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Saiba quais foram as alterações na seleção interna para Soldados e quais os critérios são levados em conside- ração na evolução da carreira. As no- vas regras valorizam o profissional de bom comportamento e que se dedi- ca aos estudos. Pág. 10 Pilotos dos três esquadrões de caça que operam o F-5EM participaram do exercício de lançamento de míssil real, na Base Aérea de Canoas, no Rio Gran- de do Sul. Pela primeira vez, foi lançado o Python 4. Os mísseis atingiram alvos que voavam sobre o mar. Pág. 7 Promoção de Oficiais-Generais Mudanças na carreira Lançamento de mísseis ISSN 1518-8558 www.fab.mil.br Ano XXXVII Nº 12 Dezembro, 2014 A conquista do topo do Brasil Saiba como é a jornada dos guerreiros que realizam a troca da Bandeira Nacional no Pico da Neblina Promoção de Oficiais-Generais Comando da Aeronáutica 25 de novembro de 2014 Págs. 4 e 5 SGT REZENDE / CECOMSAER

NOTAER - Dezembro de 2014

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A conquista do topo do Brasil

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Saiba quais foram as alterações na seleção interna para Soldados e quais os critérios são levados em conside-ração na evolução da carreira. As no-vas regras valorizam o profissional de bom comportamento e que se dedi-ca aos estudos. Pág. 10

Pilotos dos três esquadrões de caça que operam o F-5EM participaram do exercício de lançamento de míssil real, na Base Aérea de Canoas, no Rio Gran-de do Sul. Pela primeira vez, foi lançado o Python 4. Os mísseis atingiram alvos que voavam sobre o mar. Pág. 7

Promoção de Oficiais-Generais Mudanças na carreiraLançamento de mísseis

ISSN 1518-8558www.fab.mil.br Ano XXXVII Nº 12 Dezembro, 2014 ISSN 1518-8558www.fab.mil.br Ano XXXVII Nº 12 Dezembro, 2014

A conquista do topo do BrasilSaiba como é a jornada dos guerreiros que realizam a troca da Bandeira Nacional no Pico da Neblina

Promoção de Oficiais-Generais

Promoção de Comando da Aeronáutica

25 de novembro de 2014

Págs. 4 e 5

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PENSANDO EM INTELIGÊNCIA

CARTA AO LEITOR

Impressão e Acabamento:

Log & Print Gráfi ca e Logísti ca S.A

Expediente

Nos últimos três artigos sobre dispositivos suspeitos, aprendemos sobre keylog-gers, pendrives maliciosos e ETAPs (Evil Twin Access Point). Todos eles ti nham funcionali-dades que permiti am que um atacante pudesse explorar vulnerabilidades nos sistemas alvos. Porém, existe um dispo-siti vo que possui quase todos

os métodos de exploração dos equipamentos descritos anteriormente. Estes são os smartphones de exploração.

Um smartphone de ex-ploração, ou tablet de explo-ração, é um dispositi vo móvel que possui um sistema opera-cional customizado para de-senvolver testes de penetra-ção em redes, computadores ou páginas de internet. Este sistema operacional customi-zado conta com uma coletâ-nea de soft wares e aplicati vos próprios para exploração e teste de segurança.

Estes dispositivos pos-suem característi cas de har-dware que os transformam na máquina ideal de exploração: wireless, conexão 3G/4G, GPS, câmera, entrada micro-USB, memória de armazenamen-to e processadores potentes. Uma vez instalado o sistema de exploração, o smartphone

ou tablet será capaz de reali-zar diversos ti pos de ataque, como por exemplo:

- Inserção automáti ca de comandos de teclado via por-ta USB;

- Dispositi vo de rede virtu-al via porta USB;

- Ponto de acesso sem fi o malicioso;

- Análise e quebra de se-nhas de rede sem fi o;

- Análise, monitoramento e modifi cação de tráfego de rede.

Como os celulares são dispositi vos de uso coti diano, os smartphones de explora-ção são discretos e passam despercebidos. O atacante pode permanecer nas pro-ximidades das redes sem fi o que pretende invadir com o celular no bolso e não será notado. Quando o atacante ti ver intenção de realizar um ataque via USB, ele poderá

solicitar uma porta (USB) do computador alvo para que possa efetuar o carregamen-to da bateria do celular.

As medidas de proteção contra os ataques desferidos por este tipo de dispositivo são semelhantes às descritas para os pendrives maliciosos e ETAPs. É necessário que haja um monitoramento em busca de redes sem fi o irre-gulares e uma políti ca rígida no uso de portas USB.

Smartphones são com-putadores portáteis que po-dem abrigar uma miríade de aplicati vos de exploração e ataque, exigindo das equipes de proteção cibernéti ca uma atenção redobrada. Informe imediatamente ao ofi cial de inteligência da sua organi-zação se perceber o uso de smartphones de exploração.(Centro de Inteligência da Aeronáutica)

A edição do NOTAER deste mês traz uma maté-ria especial sobre a troca da Bandeira Nacional no ponto mais alto do Brasil: o Pico da Neblina. Você vai conhecer o trabalho dos militares da FAB para realizar essa missão que apresenta diversos desafi os.

Você vai saber, ainda, como foi a missão de lança-mento de mísseis reais, reali-zada durante o Exercício Ope-racional BVR3, na Base Aérea de Canoas. Pela primeira vez, um piloto brasileiro realizou o lançamento do míssil Python 4. Ao total, foram lançados três ti -pos de mísseis. É a Força Aérea

aumentando, cada vez mais, a sua capacidade operacional.

Mas a Força Aérea Bra-sileira não executa somente ações operacionais. Você vai conhecer, também, os diver-sos trabalhos realizados pela FAB junto à população civil. Seja no transporte de ór-gãos para transplantes; seja nas missões de misericórdia, transportando vítimas; ou até mesmo as diversas Aci-sos, que ocorrem em todas as regiões do país. É a FAB re-alizando seu trabalho social.

Este mês você acompanha, ainda, as mudanças na sele-ção interna para Soldados. O

processo não conta mais com provas; agora, as Praças são avaliadas de forma integral, por meio de diversos critérios, incluindo análise de currículo e do trabalho desempenhado nas Organizações Militares. A

FAB, também, criou um novo Quadro de Sargentos, que vai preencher a necessidade tem-porária de profi ssionais em al-gumas áreas de apoio.

Brig Ar Pedro Luís FarcicChefe do CECOMSAER

Ações operacionais e sociais

Dispositivos Suspeitos: Smartphone de exploração

O jornal NOTAER é uma publicação mensal do Centro de Comunicação Social da Aeronáutica (CECOMSAER) direcionado ao público interno.

Chefe do CECOMSAER: Brigadeiro do Ar Pedro Luís Farcic

Chefe da Divisão de Comunicação Inte-grada: Coronel Aviador Max Luiz da Silva Barreto

Chefe da Subdivisão de Produção e Divulgação: Coronel Aviador André Luís Ferreira Grandis

Chefe da Seção de Divulgação: Major Aviador Bruno Pedra

Chefe da Seção de Produção: Major Aviador Bruno Perrut Gomes Garcez dos Reis

Chefe da Agência Força Aérea: Tenente Jornalista Humberto Leite

Editor: Tenente Jornalista João Elias (Re-gistro Profi ssional nº 8933 / RS)

Repórteres: Ten JOR Humberto Leite, Ten JOR Flávio Nishimori e Ten JOR Jussara Peccini, Ten REP Jéssica Marti ns, Ten JOR Evellyn Abelha, Ten JOR Iris Vasconcelos e Asp JOR Cynthia Fernandes.

Colaboradores: textos enviados ao CECOMSAER via Sistema Kataná.

Diagramação e Arte: Ten FOT José Mau-ricio Brum de Mello, Sargento Emerson Guilherme Rocha Linares, Sargento Santiago Moraes Moreira, Sargento Marcella Cristi na Mendonça dos Santos e Cabo Pedro Henrique Sousa Bezerra.

Tiragem: 30.000 exemplares

Estão autorizadas transcrições integrais ou parciais das matérias, desde que men-cionada a fonte.

Comentários e sugestões de pauta so-bre aviação militar devem ser enviados para: [email protected] dos Ministérios - Bloco “M” 7º andar CEP - 70045-900 / Brasília - DF

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3Dezembro - 2014

PALAVRAS DO COMANDANTE

Boa parte dos brasileiros ainda aproveitava as férias de fi m de ano quando na madru-gada do dia 4 de janeiro de 2014, às 3h30 da manhã da-quele sábado, uma tripulação de sete homens do Esquadrão Pelicano salvou a vida de um civil no Pantanal Sul-Matogros-sense. A missão envolveu o uso de óculos de visão noturna e, principalmente, a presteza, efi -ciência e dedicação daqueles militares. Eles mostraram que a Força Aérea Brasileira está presente na vida dos brasilei-ros sempre, incansavelmente.

Foi isso o que vimos ao longo de todo o ano. Nossas tripulações de helicópteros re-alizaram inúmeros resgates. Já

a Aviação de Transporte este-ve sempre pronta para as mais diversas missões operacionais, do transporte de provas do ENEM às urnas eletrônicas. Da alimentação à população do Acre aos profi ssionais do programa Mais Médicos. En-quanto isso, nossos pilotos de caça garanti ram a soberania do País e nossos patrulheiros nos protegeram pelo mar.

A Copa do Mundo de 2014 também foi um marco históri-co para a Força Aérea Brasi-leira. Além do extraordinário desempenho de todas as tripu-lações envolvidas nas missões de defesa e de apoio, nosso sistema de controle de tráfego aéreo se superou. Recordes fo-

2014: um ano inspiradorram bati dos e os passageiros, fossem eles brasileiros ou es-trangeiros, se benefi ciaram de um serviço bem prestado.

Passada a metade do ano, direcionamos as ações para exercícios operacionais: Trans-portex, Sabre, BVR2, BVR3, CSAR, Salitre, Cachimbo e Fra-terno. Nossas aeronaves rmo-tamente pilotadas, também, parti ciparam dos exercícios, in-clusive o Hermes RQ-900, rece-bido este ano. Os militares da FAB mostraram estar prontos para o cumprimento do dever com a mais alta profi ciência.

E, em outubro, mês do aviador e da Força Aérea Bra-sileira, alcançamos duas me-tas históricas. No dia 21, foi

Tenente-Brigadeiro do Ar Juniti SaitoComandante da Aeronáutica

apresentado ao mundo o KC-390, nossa futura aeronave de transporte. Apenas 72 horas depois, assinamos o contrato de aquisição dos caças Gripen NG, aeronave que alçará a Aviação de Caça brasileira ao status de a mais moderna da América Lati na.

O ano de 2014, meus comandados, foi inspirador. Que as realizações e a de-dicação das senhoras e dos senhores sirvam de exem-plo para o futuro.

Um feliz Natal e um prós-pero ano novo para todos.

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Tenente-Brigadeiro do Ar Antônio Carlos Moretti Bermudez

Natural de Santo Ângelo (RS). Praça de 15/02/1975, ten-do sido declarado Aspirante em 12/12/1978.

Principais cargos: Chefe da Seção de Relações Públicas e Ins-trutor de Voo do 1°/4° GAV; Co-mandante do EC e do EP na BAAN; Chefe da Subseção de Pesquisa Operacional, Chefe da Subseção de Controle e Instrutor de Voo no 1° GDA; Chefe da Divisão de Rela-ções Públicas e Chefe da Divisão de Pesquisa e Planejamento do CECOMSAER; Chefe da Seção de Análise e Projeções da Secretaria da Comissão de Promoção de Ofi-ciais da Aeronáutica; Comandan-te do 1°/16° GAV; Comandante

da BABR; Chefe da Subdivisão de Planejamento e Chefe do Curso de Política e Estratégia Aeroespaciais na ECEMAR; Adido de Defesa e Aeronáutico junto à Embaixada do Brasil na França e na Bélgica; Che-fe do CECOMSAER; Comandante da III FAE; Vice-Diretor de Ensino da Aeronáutica; Comandante do VI COMAR; Presidente do Clube de Aeronáutica de Brasília; e Chefe do Estado-Maior do COMGAR.

Horas de Voo: Possui aproxima-damente 4000 horas de voo.

Principais condecorações: Or-dem do Mérito Aeronáuti co (Grau Comendador); Mérito Militar (Grau Comendador); Mérito Forças Arma-das; Mérito Naval (Grau Comenda-

dor); Ordem Rio Branco (Grau de Ofi cial); Medalha Militar de Ouro; Medalha Mérito Santos-Dumont; Medalha do Pacifi cador; Medalha Mérito Tamandaré; Medalha Méri-to Operacional Nero Moura; Meda-lha da Inconfi dência Mineira (Grau Grande Medalha); Medalha da Vi-tória; Ordem do Mérito de Defesa (Grau Comendador); Ordem do Mé-rito Judiciário Militar (Alta Disti n-ção); Ordem do Mérito Ministério Público Militar (Disti nção); Ordem do Mérito Alferes Joaquim José da Silva (Grã-Cruz) – GDF; Medalha Tri-buto à Batalha de Montese; e Me-dalha Mérito Cívico Militar.

Cargo designado: Chefe de Lo-gística do EMCFA - MD (CHELOG).

Brigadeiro de Infantaria Augusto Cesar Amaral

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Major-Brigadeiro Intendente Vilmar Gargalhone Corrêa

Natural do Rio de Janeiro (RJ). Praça de 03/03/1974, tendo sido de-clarado Aspirante em 10/12/1980.

Principais cargos: Agente de Combustíveis e Lubrificantes - BASC; Chefe da Seção de Assun-tos de Inativos da DIRINT; Chefe da Seção de Suporte de Sistemas Computacionais da DIRINT; Chefe da Seção de Sistemas de Aplicação da DIRINT; Chefe da Seção de Pes-soal Militar da DIRINT; Chefe da Seção Auxiliar da SDPP da DIRINT; Chefe da Seção de Patrimônio da

BABE; Chefe da Seção de Regis-tros da BABE; Chefe da Seção de Finanças da BABE; Chefe da Seção de Subsistência da BABE; Chefe da Seção de Comando e Controle da BABE; Chefe da Seção de Inclu-são Orçamentária da SEFA; Chefe da Divisão de Acompanhamento Orçamentário da SEFA; Chefe da Divisão de Informática da SEFA; Chefe da Seção de Descentraliza-ção de Créditos da SEFA; Chefe da Seção de Créditos da SEFA e Chefe da Quinta Subchefia do EMAER.

Principais condecorações: Me-dalha da Ordem do Mérito Aero-náutico – Grau de Comendador; Medalha da Ordem do Mérito Naval – Grau de Comendador; Medalha da Ordem do Mérito Militar – Grau de Comendador; Medalha da Vitória (MD); Medalha Militar de Ouro com Passador de Plati na (40 anos); Me-dalha Mérito Santos-Dumont; Me-dalha Mérito Tamandaré; e Medalha do Pacifi cador – Exército Brasileiro.

Cargo designado: Diretor de In-tendência.

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Brigadeiro Intendente José Jorge de Medeiros Garcia

Natural de Belém (PA). Praça de 05/03/1975, tendo sido declarado Aspirante em 10/12/1983.

Principais cargos: Todas as funções de Intendência no Par-que de Material Aeronáutico de Belém; Chefe da Seção de Licita-ções, Gestor de Finanças, Gestor de Material do Serviço Regional de Proteção ao Voo de Belém; Chefe da Seção de Licitações, Gestor de Finanças, Gestor de Subsistência, Gestor de Material, Chefe da Se-

ção de Faturamento e Chefe da Divisão Administrativa do Hospital de Força Aérea de Brasília; Agen-te de Controle Interno do Grupa-mento de Apoio de Brasília; Che-fe da Divisão de Intendência do Serviço Regional de Proteção ao Voo de São Paulo; Chefe da Divi-são Administrativa do Serviço Re-gional de Proteção ao Voo de São Paulo; Agente de Controle Interno do Hospital de Força Aérea do Ga-leão; Prefeito de Aeronáutica do

Brigadeiro de Infantaria Augusto Cesar Amaral

Natural de Petrópolis (RJ). Pra-ça de 05/03/1979, tendo sido de-clarado Aspirante em 12/12/1985.

Principais cargos: Comandante de Companhia do BINFA da UNIFA; Adjunto da Divisão de Educação Física Militar e da Divisão Admi-nistrativa da CDA; Comandante do Esquadrão de Alunos na EEAR; Subcomandante do BINFA da EEAR; Comandante da Companhia de In-fantaria da Aeronáuti ca Isolada do PAMAGL; Chefe da Subdivisão de

Recursos Humanos do PAMAGL; Chefe da Subdivisão de Pessoal da UNIFA; Adjunto da Seção de Logís-ti ca do Centro de Operações Terres-tres do COMGAR; Comandante do Batalhão de Infantaria da Aeronáu-ti ca Especial dos Afonsos (BINFAE--AF); Chefe da Seção de Inteligência da Segunda Força Aérea (II FAE) – 2ª Seção do Estado-Maior; Ofi cial Adjunto da Comissão Desportiva Militar do Brasil (CDMB); Gerente do Programa “Forças no Esporte”

no Ministério da Defesa (PROFESP--CDMB); e Chefe da Divisão de Ad-missão e de Seleção do DEPENS.

Principais condecorações: Meda-lha da Ordem do Mérito Aeronáuti co - Grau Ofi cial; Medalha do Mérito Des-porti vo Militar; Medalha da Vitória; Medalha Militar de Ouro; Medalha do Mérito Santos-Dumont; e Medalha do Mérito Almirante Tamandaré.

Cargo designado: Chefe da Subchefi a de Segurança e Defesa do COMGAR.

Galeão; Chefe do Grupamento de Apoio do Rio de Janeiro; Chefe de Gabinete do Terceiro Comando Aé-reo Regional e Subdiretor de Ad-ministração Logística da DIRMAB.

Principais condecorações: Me-dalha Mérito Santos-Dumont; Meda-lha Militar de Ouro; Medalha Mérito Militar Desporti vo; Ordem do Mérito Aeronáuti co Grau Ofi cial; e Medalha do Pacifi cador.

Cargo designado: Subdiretor de Abastecimento.

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6 Dezembro - 2014

ACONTECE

ANIVERSÁRIO

Prefeitura de Aeronáuti ca de BarbacenaPABQ17/12 - 57 anos

Diretoria de Material Aeronáuti co e BélicoDIRMAB26/12 - 12 anos

Segundo Esquadrão do Décimo Grupo de Avia-ção - 2º/10º GAv06/12 - 57 anos

Base Aérea de BrasíliaBABR

04/12 - 51 anos

Prefeitura de Aeronáuti -ca de FlorianópolisPAFL02/12 - 57 anos

Primeiro Grupo de Avia-ção de Caça1º GAV AC18/12 - 71 anos

Segundo Comando Aéreo RegionalII COMAR08/12 - 73 anos

Quinto Comando Aéreo RegionalV COMAR04/12 - 73 anos

Diretoria de Administra-ção de PessoalDIRAP02/12 - 73 anos

Séti mo Esquadrão do Oi-tavo Grupo de Aviação7º/8º GAV26/12 - 28 anos

Odontoclínica de Aero-náutica de BrasíliaOABR18/12 - 30 anos

Comissão de Aeroportos da Região AmazônicaCOMARA12/12 - 58 anos

Primeiro Esquadrão do Primeiro Grupo de Co-municação e Controle 1º GCC 19/12 - 64 anos

Grupamento de Apoio Logísti co GAL05/12 - 2 anos

Base Aérea dos AfonsosBAAF

04/12 - 57 anos

Segundo Esquadrão do Primeiro Grupo de Comu-nicação e Controle 2º/1º GCC01/12 - 58 anos

Grupo de Apoio e Con-trole na EmbraerGAC-Embraer11/12 - 29 anos

Sexto Comando Aéreo RegionalVI COMAR04/12 - 38 anos

Diretoria de Saúde da Aeronáuti caDIRSA02/12 - 73 anos

Centro de Computação de Aeronáutica de Bra-sília - CCA BR01/12 - 31 anos

Sensoriamento Remoto em debate Inscrições para o Concurso EAOF 2015Campanha Institucional 2015

Foi realizado de 9 a 12 de dezembro, em São José dos Campos (SP), o 6º Encontro de Usuários de Sensoriamento Remoto das Forças Armadas – SERFA 2014, com o tema “A Uti lização de No-vas Tecnologias de Sensoriamento Remoto para a Defesa”. Um dos destaques da programação foi um painel sobre Aeronaves Remotamente Pilota-das (ARPs), também conhecidas por Vants.

Até às 15 horas do dia 9 de dezembro po-dem ser realizadas as inscrições para o exame de seleção ao Estágio de Adaptação ao Ofi cialato (EAOF 2015). São oferecidas, ao total, 140 vagas, em 16 especialidades. As Instruções Específi cas do exame e o Formulário de Solicitação de Inscri-ção estão disponíveis nos endereços eletrônicos: www.portal.intraer ou www.ciaar.intraer.

A Força Aérea Brasileira está sempre pensan-do no amanhã. Para 2015, será lançada a Campa-nha Insti tucional “Construindo o Futuro”, com inú-meras iniciati vas que vão fazer a diferença na vida dos brasileiros e do Brasil. Os projetos estratégicos da FAB, fundamentais para “manter a soberania do espaço aéreo nacional com vistas à defesa da pátria”, vão estar expostos em calendários, agen-das, cadernos e outros itens.

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FAB realiza lançamento real de mísseis

OPERACIONAL

A Força Aérea Brasileira re-alizou, durante o Exercício

Operacional BVR 3, o lança-mento de 17 mísseis reais. A missão ocorreu na Base Aé-rea de Canoas (BACO), no Rio Grande do Sul. O objeti vo foi treinar o combate aéreo e pre-parar os militares para o lança-mento de armamento real.

Para que ocorra uma operação como essa, é ne-cessária a participação de várias unidades da Força Aérea. Além das oito aero-naves F-5EM e do trabalho dos profi ssionais especialis-tas em mecânica de aero-naves e em armamentos, foram necessárias, também, outras aeronaves e profi s-

Os mísseis utilizados foram: Python 4, Python 3 e MAA-1 Piranha. Em uma operação de guerra, os mísseis são utilizados para atingir aeronaves, mas, no treinamento, eles foram usados para ati ngir um alvo incandescente que voava sobre o mar. Todos eles têm

sionais de outros esquadrões para que não ocorressem pro-blemas durante a missão.

Um helicóptero H-60 Bla-ck Hawk, do Esquadrão Pan-tera (5°/8° GAV), estava a postos para fazer o resgate, caso fosse necessário. Uma aeronave P-95 Bandeirante fez a patrulha da área onde ocorreram os lançamentos

o mesmo guiamento por in-fravermelho, mas possuem tecnologias disti ntas. Eles se diferenciam na forma como podem ser lançados, na dis-tância do alvo e nos ângulos formados durante a trajetó-ria para ati ngir o alvo.

Esta foi a primeira vez que foi realizado, no Brasil, o lança-

mento do míssil Python 4. De acordo com os especialistas, em relação aos outros mísseis lançados, ele apresenta alta manobrabilidade e confi abili-dade, além de sistemas mais desenvolvidos, que têm maior efi cácia para ati ngir o alvo.

O primeiro míssil Python 4 foi lançado, da aerona-

ve F-5EM, pelo piloto de caça do Esquadrão Pampa (1°/14°GAV), Major Leonardo dos Passos Araújo. “A oportu-nidade de lançar um míssil real é resultado do trabalho que se faz durante toda uma vida operacional, consolidando os treinamentos em que são em-pregados os equipamentos si-mulados”, ressalta o piloto.

Trabalho em soloPara que o míssil seja lan-

çado, o trabalho começa bem antes da decolagem. Inicial-mente, é feita a preparação da aeronave com a análise de diversos itens. “Nós veri-fi camos o relatório de voo e fazemos uma inspeção com-pleta em todos os sistemas da aeronave, tais como o sistema hidráulico, a estrutura e, tam-bém, os pneus”, afi rma o Me-cânico de Aeronaves, Sargento Adriano Ferraz da Silva.

Logo depois, a aeronave é levada para a cabeceira da pis-ta de decolagem, onde é feita a instalação do míssil. O Es-pecialista em Armamento é o últi mo profi ssional a mexer no avião antes que ela seja entre-gue ao piloto. “Nesse momen-to, é testado todo o sistema de armamento para que o piloto tenha total sucesso quando for empregar o míssil”, diz o Espe-cialista em Armamento, Capi-tão Augusto Cesar Salvino.

para verifi car a existência de embarcações no local. Já a aeronave E-99 apoiava a mis-são, verifi cando o posiciona-mento do F-5EM e o posi-cionamento de onde estava o alvo para que ocorresse o lançamento do míssil.

De acordo com o Coman-dante da III FAE, Brigadeiro do Ar Mário Luís da Silva

Jordão, operações como essa tornam a FAB cada vez com maior capacida-de operacional. “A cada dia que isso acontece, nós estamos em uma condição melhor de combate. Esse é o nosso trabalho e faz par-te da história da evolução da Força Aérea”, conclui o Ofi cial-General.

Operação demanda o trabalho de diversos esquadrões

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Missão demonstra preparo, profissionalismo e coragem dos militares do Batalhão de Infantaria da Aeronáutica Especial de Manaus

PICO DA NEBLINA

8 Dezembro - 2014

A troca da bandeira no ponto mais alto do Brasil

Foram quatro dias de cami-nhada em terreno difícil,

que varia de lama a pedras soltas, subidas íngremes, ca-lor, frio e uma mochila de pelo menos 20kg nas costas. Mas os 13 militares do Batalhão de Infantaria da Aeronáuti ca Especial de Manaus (BINFAE--MN), Batalhão Uiruuete, cumpriram a missão de trocar a bandeira do Brasil no Pico da Neblina, o ponto mais alto do País, no Amazonas.

Mais que trocar a ban-deira, a missão é considera-da um treinamento de alto nível. “É uma oportunidade de treinar tudo. Aqui tem montanha, selva, frio, ca-lor”, explica o Comandante

do BINFAE-MN, Coronel de Infantaria Alexandre Okada.

A missão é realizada des-de 2001, no dia 19 de novem-bro, quando é celebrado o Dia da Bandeira. O pico tem 2.994 metros de altura e está localizado no Parque Nacio-nal do Pico Neblina, área que incide em terra Yanomami.

A jornada inicia em Matu-racá, onde está um dos cerca de 40 Pelotões de Fronteira do Exército na região ama-zônica. O local fi ca a 800 km (em linha reta) de Manaus, na fronteira com a Venezuela.

O primeiro trecho da mis-são é feito em voadeiras, ti po de barco com motor de popa muito comum na região. São

quatro horas navegando por igarapés e afl uentes que de-sembocam no Rio Negro. Quem indica o caminho é o soldado do Exército Brasileiro Florêncio Cruz Figueiredo, ín-dio da etnia Yanomami da co-munidade Hiariabu, uma das mais anti gas do Brasil onde vivem 800 índios.

A caminhada começa no lugar chamado de Foz do Tu-cano. Até o local de pernoite, na Cachoeira do Tucano fo-ram 4 horas de trilhas. A tem-peratura na selva ultrapassa os 40 graus, a umidade é alta, no chão há lama, galhos caí-dos e raízes lisas. Além disso, há os mosquitos, cobras ve-nenosas e o risco de encon-

trar com onças. “O primeiro dia é a fase de adaptação na mata. A gente sente um pouco mais”, avalia o soldado Geovane Cavalcante.

A cada 50 minutos de mar-cha, pelo menos 10 minutos de descanso. Mas nem sempre esse tempo é seguido à risca. “Dependendo do terreno, tem que parar antes”, explica o Te-nente de InfantariaThiago Sou-za, líder do grupo pelo segundo ano consecuti vo.

A regra é: parou, senta e bebe água. “A gente desidra-ta e nem percebe. Tem que estar sempre reidratando, mesmo se não esti ver com sede”, comenta o Sargento Douglas de Moraes.

No segundo e terceiro dia foram pelo menos sete horas de caminhada cada. Quando o dia clareia já é o momento de começar a marcha, isso porque o horário ideal de chegada no ponto de pernoite é entre 14h e 15h. É o melhor horário para levantar acampamento, fazer fogo, lavar uniforme e cuidar do corpo, uma das leis da selva mais importantes.

O terceiro pernoite é na base do Pico da Neblina, no local chamado de Garimpo da Pepita. É desse local que o grupo parte para o últi mo e mais árduo dia da jornada. Serão 15 horas, total de cami-nhada para subir e descer a montanha mais alta do Brasil.

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9Dezembro - 2014

A alvorada começa às 4h da manhã. Uma hora e 20 minu-tos depois, o grupo enumera (técnica uti lizada para saber se todos estão prontos) e a marcha começa no escuro.

Pelo GPS, que calcula a distância em linha reta, são apenas 3,6 km de subida. Na práti ca essa distância é quin-tuplicada pelas inúmeras des-cidas, subidas e contornos dos morros. A vegetação muda de acordo com a altitude. Aos poucos, a densa vegetação amazônica sucumbe às pedras e a algumas bromélias.

A subida reserva dez le-pars, técnica que usa corda como apoio, sendo que um de-les com cinco metros de altura. A vista é encoberta pelo forte nevoeiro causado pela inver-são térmica, chamado de aru na região amazônica. Só por volta das 10 da manhã uma rajada de vento permite ver por poucos minutos o imenso vale no alto da Serra do Imeri e a imensidão de pedras que ainda faltam ser escaladas para ati ngir o Pico da Neblina.

Parti ciparam apenas mili-tares com excelente preparo fí sico e cursos como sobrevi-vência na selva, operações ri-beirinhas, busca e salvamento, guerra na selva e operações es-peciais. “Eu fui escolhido entre

400 soldados. É um privilégio estar aqui”, diz o Soldado Már-cio de Souza Fernandes

Com as condições cli-máticas adversas do local, o grupo passou apenas 30 minutos no topo do Pico da Neblina. Lá, incineraram a bandeira antiga e hastearam uma nova. “Senti-me muito honrado. Essa missão é dife-rente de todos os cursos que eu já fiz”, afirma o Suboficial Armando Leão Teixeira.

A descida é acompanha-da de chuva o tempo todo e não demora as cachoeiras se formarem na encosta. A chegada ao acampamento só ocorre às 20h, depois de 1h30 andando novamente no escuro, apenas com a ilu-minação das lanternas.

A missão só é fi nalizada no dia seguinte, depois de o grupo ser resgatado pelo H-60 Black Hawk.

Apoio - A tarefa contou com o apoio do Esquadrão Harpia (7°/8° GAV), que opera o helicóptero H-60 Black Hawk; Esquadrão Ara-ra (1º/9º GAV), que opera o C-105 Amazonas, da Unidade Celular de Intendência (UCI) de Manaus, além do Pelotão Especial de Fronteira de Ma-turacá (Exército), localizado na fronteira com a Venezuela.

1 - “Wa Hui Totihioma”, seja bem-vindo no idioma Yanomami. A placa na entrada do 5º Pelotão Especial de Fronteira de Maturacá, onde fi ca a pista de pouso mais próxima do Pico da Neblina.2 - Antes de partir, os líderes da comunidade Hiariabu alertam o grupo sobre os perigos do percurso para chegar aos 2,994m de altitude. O local fi ca na Serra do Imeri, dentro da área que incide em terra Yanomami. 3 - Primeira parte do percurso é realizada em voadeiras, barcos com motor de popa muito comuns na região. Foram cerca de 4 horas até a chegada à Foz do Tucano, onde o grupo iniciou a caminhada. 4 - Lama, água, pedras, raízes e galhos fazem parte de todo o percurso. 5 - Militares que integram o grupo são formados em cursos de guerra na selva, operações ribeirinhas, busca e salvamento, além de contar com a experiência de atuar na região amazônica e missão de paz. 6 - O nevoeiro encobre a vista da região na maior parte do dia. O grupo segue. 7 - A chegada ao topo da montanha mais alta do Brasil também simboliza uma vitória pessoal. 8 - Antiga bandeira é incinerada. 9 - Uma jornada árdua de quatro dias de caminhada para cumprir a missão de hastear a bandeira no local mais alto do território.

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Parque Nacional do Pico da Neblina

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Com o objeti vo de valori-zar os militares que têm

bom desempenho na carrei-ra e apostam nos estudos, o Comando da Aeronáutica (COMAER) alterou o proces-so de seleção interna para os Soldados. As mudanças já foram implementadas para as turmas do Curso de Especialização de Soldados (CESD) e Curso de Formação de Cabos (CFC), que se for-mam no dia 15 de dezem-bro deste ano.

A nova sistemática foi defi nida pelo Alto-Comando da Aeronáuti ca, que desig-nou ao Comando-Geral do

Pessoal (COMGEP) a respon-sabilidade do planejamen-to das instruções e normas do processo, que inclui uma nova legislação. Entre as principais mudanças, o órgão agora defi ne as turmas que podem participar do certa-me, assim como exti nguiu as provas antes realizadas.

A seleção agora é defi-nida, principalmente, pelos seguintes critérios: Acompa-nhamento do Desempenho Profissional (ADP), Nível de Escolaridade (NE), Inspeção de Saúde (INSPSAU) e Teste de Avaliação do Condicio-namento Físico (TACF). Tais

10 Dezembro - 2014

CARREIRA

fatores são compilados por intermédio de uma Ficha de Seleção de Soldados (FSSD), que gera uma pontuação fi nal para cada militar, determinan-do a classifi cação do mesmo. O trabalho desempenhado, o comportamento e a iniciati va do Soldado são decisivos no processo de seleção. Já as pu-nições disciplinares têm peso negati vo no resultado fi nal.

O processo seleti vo é coor-denado pelos Comandos Aére-os Regionais (COMAR) e deve ocorrer em todo o País, uma vez ao ano, com início no mês de agosto e matrícula no mês de novembro. O número de va-

FAB altera processo seletivo interno para Soldados

Novo quadro de Sargentos temporários é inauguradoA mudança do Rio de Janei-

ro para Brasília tem um bom motivo para Rayanne de Freitas Porto, de 20 anos. A jovem é uma das seleciona-das para ingressar no Quadro de Sargentos da Reserva de 2ª Classe Convocados (QSCon), realizado pelo Sexto Comando Aéreo Regional (VI COMAR). “A minha experiência profi s-sional na área administrati va fez a diferença para eu conse-guir minha vaga”, garante.

Pela primeira vez, o CO-MAER realizou uma seleção para contratar Sargentos tem-porários. Com base em análise curricular, o processo é regido por um Aviso de Convocação, cuja execução é de responsa-bilidade dos Comandos Aére-os Regionais (COMAR) e OM jurisdicionadas.

Os cursos técnicos dispo-nibilizados foram nas áreas de Administração, Arruma-dor, Eletricidade, Eletrônica,

Enfermagem, Informática, Laboratório, Manutenção de Aeronaves, Motorista, Obras, Pavimentação, Radiologia e Topografi a. Trata-se de uma necessidade operacional para o Quadro de Sargentos, com possibilidade de atuar na FAB por até oito anos e, por isso, não haverá promoções para os integrantes selecionados.

Os selecionados passam por um Estágio de Adaptação para Praças (EAP) com o ob-

gas para cada localidade é fi xa-do de acordo com a Tabela de Lotação de Pessoal (TLP) das Organizações Militares (OM).

Até o ano de 2013, o Sol-dado precisava, inicialmente, ser bem-sucedido nas provas de português e de matemá-ti ca. Os classifi cados, dentro do número de vagas, eram matriculados no CESD ou no CFC, sendo promovidos a Soldado de 1ª Classe ou a Cabo, ao término dos refe-ridos cursos. “Um processo que perdurou por, aproxima-damente, 20 anos precisava de reformulações”, declara o chefe da Divisão de Legisla-ção (DLE) do COMGEP, Coro-nel Júlio Cezar Pontes.

Para o Comandante do COMGEP, Tenente-Brigadeiro do Ar Luiz Carlos Terciotti , o presente processo seletivo tem como objetivo melhor aproveitar os Soldados do COMAER. “É um ganho para a Aeronáuti ca como também para o nosso soldado. Precisa-mos aproveitar o militar que está dando certo e cumprindo o seu papel. Agora, o Soldado tem mais moti vação e incen-ti vo para progredir”, declara.

jeti vo de preparar os incorpo-rados às condições peculiares do Serviço Militar Temporário

e ao exercício das demais ati -vidades militares específi cas das áreas disponibilizadas.

Mudança aprovada

As mudanças agrada-ram ao Soldado Murilo de Oliveira Ferreira, de 21 anos, que concluiu a faculdade de Análise de Sistemas. O bom aprovei-tamento profissional e o curso superior foram de-terminantes para que o militar se classifi casse em 9º lugar, entre 332 concor-rentes em Brasília. “Antes, a prova forçava apenas a parte intelectual. Com a mudança, vários critérios são avaliados e tudo isso me moti va a ser um militar melhor”, ressalta.

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“Agradeço à Força Aérea Brasileira e à Tenente Médica Thaís Rodrigues. Eles chega-ram muito rápido, o que aju-dou bastante”. Esse é o depoi-mento de um paciente que foi resgatado pela FAB após sofrer um acidente na comunidade Palmeiras do Javari (AM), loca-lizada na fronteira com o Peru. Ações como essa são executa-das todos os dias por diversos esquadrões da FAB.

Os Núcleos de Serviço So-cial (NUSESO) são os principais responsáveis pela aproximação da FAB com os civis. Projetos como Forças no Esporte, Solda-

do Cidadão, Ação Cívico-Social (ACISO), entre outros, são exe-cutados pelos núcleos, que se localizam nos Comandos Aé-reos Regionais (COMAR) em todas as regiões do País.

A Base Aérea de Fortaleza (BAFZ) foi uma das unidades que levou todos os ti pos de serviços para a comunidade durante a Ação Cívico-Social promovida pela Organização Militar. A costureira Maria Eliete de Oliveira aproveitou para resolver várias pendên-cias. “Em um único lugar, consegui atendimento médi-co, odontológico e aproveitei

para tirar a identidade dos meus dois fi lhos”, disse.

O Programa Forças no Es-porte é realizado por mais de 20 unidades da FAB, oferecen-do prática esportiva, reforço escolar, atendimento médico--odontológico, transporte e alimentação a crianças de 7 a 14 anos das escolas públicas de ensino. Já o Projeto Soldado Cidadão qualifi cou mais de 13 mil militares no País, nos dez anos de existência.

Desta forma, a Força Aé-rea Brasileira está cada vez mais presente no dia a dia dos brasileiros.

11Dezembro - 2014

SOCIAL

Ações sociais aproximam a FAB do dia a dia da população brasileira

A Força Aérea Brasileira realiza, durante todo o ano, missões de ajuda humanitá-ria, inclusive fora do País, em que atende aos chamados em casos de necessidade, como enchentes, catástrofes

Missões de ajuda humanitária e de misericórdia Transportando órgãos, salvando vidase incêndios. No Chile, a ae-

ronave Hércules do Primei-ro Grupo de Transporte de Tropa (1º GTT) realizou lan-çamentos de água para com-bater os incêndios fl orestais na província de Biobío.

Este ano, a FAB empre-gou, também, meios aéreos para remoção de pacientes e víti mas em todas as regiões, como o caso do indígena pi-cado por cobra no extremo norte do Pará. “Conversei com um dos índios e ele me disse que o paciente não ti -nha tomado medicação algu-ma. Eles não ti nham o que fa-zer; a aldeia é muito isolada”, explica o médico da tripu-lação da FAB, Tenente Hugo Henrique Couti nho Lima.

Já no Centro-Oeste, o Es-quadrão Pelicano resgatou Bruno Sorrilha, de 60 anos, com traumatismo craniano após uma queda de cavalo. A víti ma estava em uma fazenda no interior de Mato Grosso do Sul, na região do Pantanal, e foi socorrida a tempo, graças à uti lização dos óculos de visão noturna (NVG). “Se não hou-vesse o NVG, teríamos que esperar o sol nascer e talvez a víti ma não resisti sse”, conta o Tenente Marcel Felippe Gar-cia, comandante da missão.

“Ações humanitárias como essas fazem com que todo nosso trabalho valha a pena”. É essa a sensação do Tenente Bruno Ferreira Hos-sel, do Esquadrão Carajá (4° ETA), depois de realizar uma missão, no feriado de 7 de se-tembro, em que transportou dois rins e um fí gado.

Até novembro, somen-te o Esquadrão Carajá, lo-calizado em Guarulhos (SP), realizou 17 missões de transporte de órgãos. O Esquadrão mantém tripula-ções de sobreaviso 24 horas por dia. Além do Carajá, ou-tros esquadrões, também, executam esse ti po de ação humanitária na FAB.

O Esquadrão Pioneiro (3° ETA), localizado na Base Aé-rea do Galeão (BAGL), realizou oito missões de transporte de órgãos este ano. No Brasil, mais de 38 mil pessoas estão na fi la à espera por um órgão para ser transplantado, segun-do dados do Ministério da Saú-de. E a agilidade no transporte é fundamental para o sucesso do transplante. De acordo com os especialistas, um coração tem que sair do peito do do-ador e bater dentro do trans-plantado em quatro horas. O transporte de órgãos fez a FAB receber, em setembro de 2013, o Prêmio Destaque na Promoção da Doação de Ór-gãos e Tecidos do ano.

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Curso SAR 2014 forma 26 novos resgateiros

Militares participam de curso de combate a incêndio

Pilotos da FAB treinam no Gripen pela primeira vez

O Curso Sar 2014, minis-trado pelo Esquadrão Aero-terrestre de Salvamento (EAS), também conhecido como PARA-SAR, formou no fi nal de outubro 26 militares especiali-zados na ati vidade de busca e salvamento. Eles passaram por três meses de treinamentos em ambientes de montanha, mar e selva.

Para o Sargento Francis-co Wilter da Silva Ramos, do efeti vo da Academia da For-ça Aérea (AFA), a conclusão do curso foi a realização de

O Primeiro Grupo de Defesa Anti aérea (1° GDAAE), realizou, na Base Aérea de Santa Ma-ria (RS), o Exercício An-tiaérea I. O objetivo foi aperfeiçoar as técnicas e táticas empregadas em conjunto com as unida-des de caça, de helicópte-ro e de reconhecimento.

Parti ciparam da ope-ração as aeronaves A-1, do Esquadrão Poker (1°/10° GAV) e do Esqua-drão Centauro (3°/10° GAV); H-60 Black Hawk, do Esquadrão Pantera (5°/8° GAV); RQ-450, do Esquadrão Hórus (1°/12° GAV); e A-29 Super Tuca-

O Curso de Combate a Incêndio Florestal foi realiza-do pelo Parque de Material

Os Capitães Gustavo de Oliveira Pascott o e Ramon Santos Fórneas voaram durante 50 minutos em aviões Gripen D, em uma área de instrução sobre a Suécia e o Mar Bálti co, acompanhados por pilotos da Força Aérea da Suécia. Os dois aviadores treinam para dominar todos os sis-temas dos caças. Eles vão passar seis meses em trei-namento no país e se tor-

2019, e o contrato inclui transferências de tecno-logia à indústria brasileira nos próximos 10 anos.

no, do Esquadrão Flecha (3°/3° GAV).

Os militares treinaram os subsistemas de comu-nicações, de alerta anteci-pado, de armas e logísti co. Eles também receberam instruções sobre novas tá-ti cas e técnicas de ataque ar-solo, infi ltração e reco-nhecimento.

“É por meio desse ti po de exercício que o efeti-vo ati nge o nível desejado para realizar a defesa de pontos de importância para a manutenção da soberania do espaço aéreo nacional”, ressaltou o Comandante do 1° GDAAE, Major de Infan-taria Luis Marcelo Sotoriva.

um sonho que já persistia por 10 anos. “Sempre quis fazer parte de uma equipe de resgate, mas por moti vos pessoais ti ve que adiar essa meta várias vezes. Finalmente este ano consegui. O trabalho como homem de resgate traz uma sati sfação pessoal muito grande”, avalia o militar.

Os alunos participaram de diversas ati vidades, como escalada do Pico das Agulhas Negras, testes de sobrevivên-cia, no qual permaneceram três dias em um bote no mar

e, também, cinco dias na sel-va.

De acordo com o Coman-dante do Esquadrão, Major de Infantaria Eduardo Gomes No-gueira, desde a década de 90 o curso vem sendo aperfeiçoa-do. “Possuímos uma equipe de instrução de alto nível e, além disso, contamos com um bom suporte logísti co. Com esses di-ferenciais, proporcionamos aos alunos a bagagem necessária para que eles possam cumprir as missões de busca e salva-mento”, ressalta.

Antiaérea da FAB realiza exercício com diversas aeronaves

narão os primeiros brasileiros instrutores de Gripen. O Bra-sil comprou 36 caças Gripen NG, que chegarão a parti r de

Aeronáuti co de Lagoa Santa (PAMA-LS), localizado em Mi-nas Gerais. No total, recebe-

ram treinamento 60 militares do PAMA-LS e do Centro de Instrução e Adaptação da Ae-ronáuti ca (CIAAR). Eles foram capacitados na prevenção e combate a incêndios, visando proteger a vida, o patrimônio e o meio ambiente. Na parte práti ca do curso, os militares aprenderam desde a constru-ção de aceiros até as técnicas de abafamento e resfriamen-to, utilizando abafador e mochila, equipamento ideal para realizar o resfriamento na linha de ataque.

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Os principais desafi os das operações de busca e

salvamento nas bacias pe-trolíferas do Brasil. Esse foi o tema central do Primeiro Simpósio de Busca e Salva-mento - Incidentes Off shore, realizado no Segundo Centro Integrado de Defesa Aérea e Controle de Tráfego Aéreo (CINDACTA II), em Curitiba (PR). Com o crescente movi-mento aéreo nas plataformas maríti mas do litoral brasilei-ro, o objeti vo é garanti r a se-gurança dessas operações.

“A FAB já presta o serviço SAR nessa região há muito tempo, mas com o Pré-Sal, sabemos que a logísti ca para a exploração do petróleo irá crescer bastante. Nós, en-quanto nação, precisamos crescer juntos, buscando

sempre a excelência nesse serviço em respeito à salva-guarda da vida humana”, afi r-mou o coordenador do sim-pósio, Capitão Bruno Olimpio de Morais Strafacci.

O evento promovido pelo Departamento de Contro-

Simpósio debate operações em plataformas de petróleo

A maior parte das colisões entre aeronaves e animais acontece no aeródromo ou dentro da Área de Segurança Aeroportuária (ASA). Por conta disso, operadores de aeródro-mos exclusivamente militares devem executar ações preven-ti vas dentro da área sob sua responsabilidade para reduzir a probabilidade e a severidade de colisões com fauna.

Aeródromos militares de-vem elaborar seu Programa de Gerenciamento de Risco de Fauna (PGRF)

Todo aeródromo deve pos-suir um programa que descre-va as ações de gerenciamento necessárias à redução do risco de fauna. O PGRF é o resulta-

do do trabalho desenvolvido por profi ssional qualifi cado e treinado para o controle de fauna nesse ambiente.

Aeródromos militares de-vem designar pessoal para re-ceber treinamento para a exe-cução das ati vidades do PGRF

O gerenciamento de fau-na nos aeródromos é uma tarefa complexa, que envolve aspectos legais, técnicos e so-ciais. A maioria dos grandes aeroportos precisa de biólogo em tempo integral, enquanto em aeródromos militares a supervisão da equipe de mili-tares por biólogo é sufi ciente.

Tolerância zero para ani-mais terrestres de grande porte e aves aquáti cas den-

tro da área patrimonial do aeródromo militar

Colisões entre aeronaves e animais terrestres de grande porte representam risco muito elevado. Assim, o cercamento do aeródromo deve ser ade-quado. Espécies que ainda ocupem a área interna devem ser capturadas e transloca-das com a devida autorização ambiental. Aves aquáti cas de grande porte com tendência a formar bandos, como patos e marrecas, também oferecem risco concreto.

Tolerância zero para fon-tes de alimento para animais dentro do aeródromo

Banir fontes de alimento, como lixo e entulho, dentro

dos limites do aeródromo é atribuição fundamental de todo operador de aeródromo civil ou militar.

O processo de zonea-mento de áreas no entorno de aeródromo militar deve ser acompanhado pelo ope-rador local

As áreas próximas devem ser coerentes com os esfor-ços dispendidos para reduzir a presença de animais no ae-ródromo militar. O operador deve se opor quando da ten-tati va de instalação de ati vi-dades atrati vas em sua vizi-nhança imediata, bem como coletar dados dos focos atrati -vos dentro de sua Área de Se-gurança Aeroportuária (ASA).

Reporte continuamente as colisões, quase colisões e avistamentos de fauna

Tais reportes fornecem dados valiosos aos responsá-veis pelo PGRF. Tripulações, equipes de solo, de manuten-ção e de segurança de voo nos aeródromos militares de-vem reportar esses eventos em www.cenipa.aer.mil.br.

A Assessoria de Gerencia-mento de Risco de Fauna do Cenipa está à disposição para auxiliar no estabelecimento de processos para implantação do PGRF em aeródromo mili-tar, pelo e-mail [email protected]. (Centro de Investi gação e Prevenção de Acidentes Aeronáuti cos)

PENSANDO EM SEGURANÇA DE VOO

BUSCA E SALVAMENTO

le do Espaço Aéreo (DECEA) levantou questões relativas à logísti ca da exploração do petróleo em águas profun-das, às operações de resgate em massa e de busca e sal-vamento fora da costa, além dos incidentes sobre o mar e

o futuro da ati vidade SAR.Profissionais do Brasil e

do mundo que atuam na área parti ciparam do debate. “É um momento importante para a troca de ideias, essencial para o espírito de decisão colabora-ti va. Nós nos senti mos honra-

Em 2013, mais de um milhão e trezentos mil passa-geiros usaram o transporte aéreo para acessar as plata-formas maríti mas de exploração de petróleo e gás no litoral brasileiro. Localizadas a cerca de 300 km da costa, a quanti dade de plataformas deverá aumentar nos pró-ximos anos com a exploração da camada Pré-Sal, que abrange uma área de 144 mil km². Cabe ao sistema de busca e salvamento aeronáuti co garanti r a salvaguarda das tripulações que operam na região maríti ma envolvi-das na logísti ca da exploração do petróleo.

dos por sediar este evento e gratos pelo apoio do Subde-partamento de Operações do órgão central, que é o setor responsável pela gestão da ati vidade no País”, ressaltou o Comandante do CINDACTA II, Coronel José Vagner Vital.

Aumento das operações aéreas nas plataformas marítimas

Como gerenciar o risco de fauna em aeródromo militar

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SAÚDE

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MÍDIAS DA FAB

Acompanhe os canais oficiais de informação da Força Aérea Brasileira e saiba tudo em primeira mão.

Veja aqui:

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Veja os destaques publicados em nossas mídias sociais:

Esta foto da Campanha #janeladomeuescritório, usada como #imagemdodia no nosso Facebook, foi uma das 84 postadas na rede social.

No canal da FAB no Youtube, foram postados 14 vídeos durante o mês. A homenagem à Amazô-nia, realizada pelo 1º/9º Grupo de Aviação (Esqua-drão Arara), foi um dos destaques.

Foram publicadas 83 imagens no nosso Instagram. Um dos destaques foi a chamada para o programa Conexão FAB.

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ENTRETENIMENTO

Jogo dos sete erros

Confira o resultado da edição anterior:Encontre abaixo a sigla de algumas unidades da FAB:

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