16
FOTO: FREDERIC LERT / AIRBUS HELICOPTERS FOTO: BINFAE-RF FOTO: CB FEITOSA / CECOMSAER PÔSTER NA CONTRACAPA Colecione as imagens e conheça a importância dos projetos estratégicos da FAB Durante quatro anos, a FAB disponibilizou 250 militares de infantaria para a Missão das Nações Unidas para Estabilização no Haiti - MINUSTAH (Págs. 08 e 09) COMPORTAMENTO Atletas do Tiro com Arco já estão de olho nos Jogos Mundiais Mi- litares, que serão reali- zados em outubro des- se ano na Coreia do Sul e, também, nas Olim- píadas 2016. Conheça um pouco sobre essa modalidade. (Pág. 12) Tem dúvida sobre qual foto postar nas suas redes sociais? Mais uma vez o NOTAER orienta sobre o que está previsto para que você ajude a projetar a imagem da FAB. Aproveite para conhecer o novo quadro NO PADRÃO, que traz dicas sobre o RUMAER. (Pág. 14) www.fab.mil.br Ano XXXVIII Nº 6 Junho, 2015 ISSN 1518-8558 REABASTECIMENTO EM VOO Já imaginou um helicóptero capaz de ser reabastecido em pleno voo? A primei- ra unidade da Amé- rica Latina do H-36 Caracal com esta capacidade deve ser entregue ainda este ano. (Pág. 07) ARQUEIROS EM RITMO ACELERADO HAITI - UM LEGADO DE HISTÓRIAS

NOTAER - Junho de 2015

Embed Size (px)

DESCRIPTION

HAITI - UM LEGADO DE HISTÓRIAS

Citation preview

Page 1: NOTAER - Junho de 2015

FOTO: FREDERIC LERT / AIRBUS HELICOPTERS

FOTO: BINFAE-RF

FOTO: CB FEITOSA / CECOMSAER

PÔSTER NA CONTRACAPA Colecione as imagens e conheça a importância dos projetos estratégicos da FAB

Durante quatro anos, a FAB disponibilizou 250 militares de infantaria para a Missão das Nações Unidas para Estabilização no Haiti - MINUSTAH (Págs. 08 e 09)

COMPORTAMENTOAtletas do Tiro com

Arco já estão de olho nos Jogos Mundiais Mi-litares, que serão reali-zados em outubro des-se ano na Coreia do Sul e, também, nas Olim-píadas 2016. Conheça um pouco sobre essa modalidade. (Pág. 12)

Tem dúvida sobre qual foto postar nas suas redes sociais? Mais uma vez o NOTAER orienta sobre o que está previsto para que você ajude a projetar a imagem da FAB. Aproveite para conhecer o novo quadro NO PADRÃO, que traz dicas sobre o RUMAER. (Pág. 14)

www.fab.mil.br Ano XXXVIII Nº 6 Junho, 2015 ISSN 1518-8558

REABASTECIMENTO EM VOOJá imaginou um

helicóptero capaz de ser reabastecido em pleno voo? A primei-ra unidade da Amé-rica Latina do H-36 Caracal com esta capacidade deve ser entregue ainda este ano. (Pág. 07)

ARQUEIROS EM RITMO ACELERADO

HAITI - UM LEGADO DE HISTÓRIAS

Page 2: NOTAER - Junho de 2015

FOTO

: SGT

REZ

ENDE

/ CEC

OMSA

ER

2 Junho - 2015

CARTA AO LEITOR

PENSANDO EM INTELIGÊNCIA

Impressão e Acabamento:

Log & Print Gráfi ca e Logísti ca S.A

ExpedienteO jornal NOTAER é uma publicação mensal do Centro de Comunicação Social da Aeronáuti ca (CECOMSAER) voltado ao público interno.

Chefe do CECOMSAER: Brigadeiro do Ar Pedro Luís Farcic

Editora: Tenente Jornalista Jussara Peccini (MTB 01975SC)Editora adjunta: Tenente Jornalista Cyn-thia Fernandes (MTB 2607GO)

Repórteres: Ten JOR Cynthia Fernandes, Ten JOR Emille Cândido, Ten JOR Flávio Nishimori, Ten REP Gabriela Cerqueira, Ten JOR Gabrielli Dala Vechia, Ten JOR Humberto Leite, Ten JOR João Elias, Ten JOR Raquel Alves, Ten REP Saulo Vargas.

Colaboradores: textos enviados ao CECOMSAER via Sistema Kataná.

Revisão: Ten Cel Av Emerson Mariani Braga, Cap Av Marco Aurélio de Oliveira Celoni, Ten JOR Flávio Nishimori, Ten JOR Gabrielli Dala Vechia, Ten JOR Humberto Leite e Ten JOR Iris Vasconcellos.

Diagramação e Arte: SO Cláudio Ramos, SGT Santi ago Moraes, Subdivisão de Publicidade e Propaganda.

Tiragem: 30.000 exemplares Estão autorizadas transcrições integrais ou parciais das matérias, desde que mencio-nada a fonte. Endereço: Esplanada dos Ministérios - Bloco “M” 7º andar CEP - 70045-900 / Brasília - DF

Tem um comentário, sugestão de reportagem

ou crítica?

Fale com a gente!

Há quatro anos, milita-res da Força Aérea Brasilei-ra (FAB) realizam patrulhas nas ruas da capital haitiana, Porto Príncipe, para cumprir a Missão das Nações Unidas para Estabilização no Haiti (MINUSTAH). Durante esse período, cerca de 250 mi-litares de oito pelotões da FAB de diversas regiões do Brasil dedicaram e ainda de-dicam suas vidas a um país com graves problemas eco-nômicos e estruturais.

As experiências no Haiti deixaram um inegável legado aos Batalhões de Infantaria que se deslocaram para lá. Com a previsão de retorno

do últi mo pelotão da Aero-náuti ca, o NOTAER destaca as histórias vividas pelos nossos militares que participaram dessa grandiosa missão. São depoimentos de quem con-sidera que a MINUSTAH não foi apenas uma oportunidade profi ssional, mas um aprendi-zado pessoal.

Também vamos apresen-tar nesta edição a nova versão do helicóptero H-36 Caracal, a primeira aeronave de asas rotativas da América Latina com sonda para ser reabaste-cida em voo. Ao todo, a FAB receberá oito unidades. O pri-meiro helicóptero deverá ser entregue ainda este ano.

Vamos ainda conhecer os atletas de Tiro com Arco que estão suando a camisa para conquistar uma boa co-locação nos Jogos Mundiais Militares e nas Olimpíadas. A reportagem é uma oportuni-dade de conhecer quem são esses militares, grandes pro-messas da modalidade.

Gostaria de reforçar que a proposta do NOTAER é, cada vez mais, contar com a parti -cipação de todas as Organiza-ções Militares da Aeronáuti ca

na elaboração do nosso jornal. Por isso, a cada edição, nosso interesse é mostrar o que de mais importante a FAB está fa-zendo no Brasil e no exterior.

Sua participação é mui-to relevante nesse processo e, por isso, queremos saber sempre sua opinião. Conta-mos com a sua contribuição!

Boa leitura!

Brig Ar Pedro Luís FarcicChefe do CECOMSAER

Nosso trabalho faz a diferença

Quer ver sua unidade no NOTAER?

Aguardamos seu email [email protected]

Dicas para sua segurança pessoal

Erramos: Em relação a edição de maio de 2015, a matéria sobre as datas comemorativas do COMAER, o dia 24 de junho, quando se celebra o Dia da Aviação de Reconhecimento, também está incluso no calendário oficial. Na matéria sobre licença-maternidade, permanece a necessidade da gestante militar solicitar autorização do Comando da Aeronáutica para ter direito a mais 60 dias do benefício (Lei nº 13.109, 25 de março de 2015).

Visando aprimorar a segurança dos militares do COMAER, bem como de seus familiares, a Divisão de Contrainteligência do Centro de Inteligência da Aeronáuti ca (CIAER) elaborou um conjunto de recomendações para prevenção de roubos, furtos e sequestros relâmpagos. Trata-se de uma série de orientações que, se seguidas no coti diano, podem minimizar o risco de ocorrência de crimes contra a pessoa e o patrimônio. Ressalta-se que as medidas aqui sugeridas somente terão pleno êxito se contarem com a colaboração de todos.

Nesse contexto, destaca--se que é imprescindível ter consciência da importância

do seu comportamento para evitar delitos e, efeti vamente, mudar ati tudes:

1 - Verifi que se você está sendo seguido, seja ao sair de casa, do trabalho ou do local de diversão. Caso isso aconte-ça, mantenha a calma e retor-ne para o local de onde saiu. Não sendo possível, procure um local movimentado e peça ajuda.

2 - Desconfi e de pessoas que se aproximem, princi-palmente à noite, para pedir qualquer ti po de informação. Mantenha distância e conti -nue em movimento.

3 - Ao se aproximar do seu veículo, tenha a chave à mão para agilizar a sua en-trada no carro.

4 - Observe se há pessoas estranhas ou suspeitas nas adjacências ou no interior do seu veículo. Na dúvida, deslo-que-se para um lugar seguro e com movimentação de pes-soas e somente se aproxime do carro quando ti ver convic-ção de que não há riscos.

5 - Ao entrar no veículo, tra-ve imediatamente as portas, mantenha os vidros fechados e deixe o estacionamento.

6 - Evite descer do veículo para reti rar folhetos ou outros objetos afi xados nos vidros.

7 - Culti ve o hábito de olhar ao redor antes de estacionar e de sair do carro.

8 - Procure deixar seu carro em estacionamento creden-ciado e de sua confi ança.

9 - Pare em lugar visível e iluminado.

10 - Permaneça o menor

tempo possível dentro do ve-ículo.

11 - Não permaneça no veículo ou fora dele conver-sando ou aguardando alguém em áreas de estacionamento ou na rua.

12 - Nunca deixe as chaves no contato de seu veículo.

13 - Não deixe seu veículo ligado com ocupantes em seu interior.

14 - Nunca deixe pertences de valor dentro do carro.

15 - Jamais deixe no carro papéis que indiquem seu en-dereço.

16 - Ao descer, certifique-se de que todas as portas estão trancadas e não deixe vidros entreabertos.

17 - Ao sair do carro, veri-fi que se você não está sendo seguido. (Centro de Inteligên-cia da Aeronáuti ca - CIAER)

Page 3: NOTAER - Junho de 2015

FOTO

: SGT

BAT

ISTA

/ CEC

OMSA

ER

3Junho - 2015

PALAVRAS DO COMANDANTE

Já estamos na metade do ano, um momento, por as-

sim dizer, estratégico. É hora de uma avaliação parcial das nossas metas e, sobretudo, métodos empregados para alcançá-las. Os planos traça-dos com entusiasmo podem agora parecer distantes fren-te aos óbices, mas, com for-ça, exemplo e flexibilidade, podemos mostrar para nós mesmos a capacidade de fa-zer ainda mais.

Em um momento em que todos concordam sobre a necessidade de revitalização das Forças Armadas, tanto em termos de equipamentos quanto em valorização dos militares, a realidade econô-mica exige conjugar verbos, como economizar, postergar, replanejar e cancelar.

Está em todos os jornais, revistas e sites da internet: o Brasil passa por complicações de ordem econômica e o ajus-te fi scal já é uma realidade no-tável, perceptí vel a todos em

nossa própria vida pessoal. Com o Comando da Aeronáu-ti ca não é diferente. O aumen-to de custos e a escassez de recursos são desafi os diários para a nossa gestão que não poderão ser enfrentados sem um engajamento de todos os civis e militares que fazem par-te desta insti tuição.

Uma das raízes para essa equação é repensar a gerência. Não se trata apenas de esperar decisões de cima para baixo: todos possuímos algum tipo de gerência, mesmo que ape-nas sobre o planejamento do nosso tempo para as ati vida-des desempenhadas. Sempre há como melhorarmos, não apenas para trazer produtos e serviços aprimorados para nossa insti tuição e suas mis-sões, mas também para nosso engrandecimento pessoal.

Em momentos de ajustes, nós, militares, por meio do senti mento de servir, pela dis-ciplina e perseverança, pode-mos ser exemplos para o Brasil.

Disciplina e perseverança

Tenente-Brigadeiro do Ar Nivaldo Luiz RossatoComandante da Aeronáutica

Page 4: NOTAER - Junho de 2015

PROGRAMAÇÃO

FOTO

: INTE

RNET

FOTO

: SGT

REZ

ENDE

/ CEC

OMSA

ER

4 Junho - 2015

Em junho de 2011, um Air-bus que decolou do Ae-

roporto Santos Dumont, no Rio, com desti no a Confi ns, em Minas Gerais, colidiu com um balão não tripulado, ocasionando a obstrução dos tubos de pitot do avião - dis-positi vos que medem veloci-dade. Estes, se pararem de funcionar, podem prejudicar outras funções da aeronave, como o piloto automáti co.

Ninguém ficou ferido, mas o incidente, considerado grave pelo Centro de Investi -gação e Prevenção de Aciden-tes Aeronáuticos (CENIPA), causou danos à aeronave.

O problema técnico foi semelhante ao do avião da Air France, que caiu no mar em 2009 e causou a morte de 228 pessoas devido ao congelamento das sondas.

Soltar balões é uma prá-

ti ca cultural ainda muito di-fundida no Brasil. A brinca-deira pode causar incêndios, mesmo nos casos em que são uti lizados balões que não contêm fogo, pois há o risco de entrarem em contato com redes de alta tensão.

Além de ser considerado crime ambiental, passível de multa e detenção, o ato pode trazer sérias consequências à aviação. “Se uma aeronave es-tiver realizando aproximação para pouso a 460 km/h e colidir com um balão que tenha ape-nas 1kg de cangalha (estrutura onde são colocados fogos de arti fí cio), o impacto vai gerar uma força capaz de atravessar o parabrisa do avião”, explica o Tenente-Coronel Francisco José Azevedo de Morais, responsá-vel pelo Programa de Risco Ba-loeiro do CENIPA.

Segundo dados da uni-

dade, em 2014 aconteceram mais de 300 noti fi cações de balões em áreas próximas a aeroportos. Em abril deste ano, um balão caiu na pista do Aeroporto de Congonhas (SP), o que obrigou uma aeronave a arremeter e provocou atra-sos nos pousos. Comparando com a média mensal anual, há um aumento na soltura de balões de aproximadamente 75% no mês de junho, impul-sionado pelas festas tí picas. A região sudeste é onde se con-centra a maior parte das ocor-rências. Entre as noti fi cações já registradas neste ano, 88% foram nos estados do Rio de Janeiro e São Paulo.

“O balão, apesar de belo e diverti do, pode ser a causa da morte de muitas pessoas. É justo colocar vidas em risco pela simples diversão?”, aler-ta o Tenente-Coronel Morais.

Perigo de acidentes com balões aumenta no mês de junhoDe acordo com dados do CENIPA, nesta época do ano há um aumento de 75% no número de ocorrências

Em 2014, mais de 300 balões foram identifi cados próximos a aeroportos

RISCO BALOEIRO

Calendário

Pipoca, cachorro-quente, pamonha, quen-tão... Todas essas comidas típicas estarão dis-poníveis nas festas juninas promovidas por al-gumas Organizações Militares em todo o País. Vamos apresentar a programação para que você e sua família venham curtir conosco.

Mês de junho combina com arraiá!

Portões Abertos

05 e 06 de junho – Base Aérea de Anápolis (GO)

12 de junho – COMAR I (Belém - PA)

13 e 14 de junho – AFA, organizada pela Fazenda de Aeronáutica de Pirassununga (SP)

26 e 27 de junho – COMAR VII (Manaus - AM) e Base Aérea de Brasília (DF)

04 de julho - CIAAR (Belo Horizonte - MG)

Uma das oportunidades de aproximar crianças, jovens e adultos da Força Aérea Brasileira é a realização de Portões Abertos. Convide amigos, parentes e venha conhecer um pouco mais das nossas unidades. Acompanhe as datas previstas:

Atenção! Envie o seu calendário de atividades para divulgarmos aqui. Esse es-paço também é seu!

04 e 05/07 BACG16/08 AFA04/10 BAMN 12/10 BACO 18/10 BAFL18/10 EPCAR

Page 5: NOTAER - Junho de 2015

HISTÓRIA

FOTO

: SGT

WAN

DERS

ON / C

ECOM

SAER

FOTO

: ARQ

UIVO

5Junho - 2015

Era dia 12 de junho de 1931 quando o Correio Aéreo Nacional (CAN) entrou em operação. A primeira viagem partiu do Rio de Janeiro com o objetivo de levar duas cartas para São

Paulo. O voo demorou cinco horas e chegou na capital paulista à noite. Começou assim a criação de rotas aéreas para enviar encomendas e, acima de tudo, integrar povoados e regiões de difícil acesso no Brasil. No aniversário de 84 anos do CAN, o NOTAER selecionou algumas imagens que mostram um pouco dessa história.

Correio Aéreo Nacional completa 84 anos

1 - O primeiro voo do Correio Aéreo Nacional foi realizado pelos tenentes Casimiro Montenegro Filho e Nélson Freire Lavanére-Wanderley; 2 - As rotas do CAN proporcionaram a integração do País;3 - Cidades foram fundadas a partir do esforço das tripulações e do emprego das aeronaves da FAB;4 - CAN transportava ribeirinhos residentes em locais de difícil acesso;5 - A aeronave Curtiss Fledgling inaugurou o Correio Aéreo Nacional;6 - A aeronave Catalina representa parte da história do CAN, em especial na Amazônia.

6

5

4

1

2

3

FOTO

: MUS

AL

FOTO

: MUS

AL

FOTO

: MUS

AL

FOTO

: ARQ

UIVO

Page 6: NOTAER - Junho de 2015

GIRO PELO BRASIL

FOTO

: SD

RAMO

S / C

LAFO

TO: S

O MA

GDA

/ BAF

Z

FOTO

: BAB

V

FOTO

: SD

QUEI

ROZ

/ BAS

P

6 Junho - 2015

Centenas de pessoas da comunidade do Peru, povoado a 14 quilômetros do município de Alcântara (MA), também parti ciparam de uma ACISO. Profi ssionais das áreas de enfermagem, farmácia, fisioterapia, fo-

noaudiologia, medicina, odontologia, psicologia e serviço social do Centro de Lançamento de Alcântara (CLA) prestaram atendimen-to aos moradores da região. A comunidade do Peru, que possui uma população total esti mada em 2.894 habitan-tes, foi construída nas ime-diações do CLA por ocasião da implantação da unidade da FAB, responsável pelo lançamento e rastreio de engenhos aeroespaciais, em meados da década de 80.

“O atendimento ofe-recido é muito bom e faci-lita a vida dos moradores do bairro Vila União que não têm tanta condição”, afirmou Fábio Luiz Chavier Nogueira. O comercian-te, de 52 anos, participou pela primeira vez da Ação Cívico-Social (ACISO), re-alizada anualmente pela Base Aérea de Fortaleza (BAFZ). A iniciativa pro-porcionou quase 1.200 atendimentos em diversas especialidades à popula-ção local.

Cerca de 100 profi ssio-nais de saúde, entre médi-cos, denti stas, enfermeiros e técnicos parti ciparam da

Apoio a comunidades indígenas de Roraima

FAB ajuda no combate à dengue em Guarulhos

ACISO em Alcântara

Ação Social em Fortalezaação social. Foram reali-zadas 231 consultas mé-dicas, 133 atendimentos odontológicos e 826 pro-cedimentos e exames, en-tre eles ultrassonografia, raio-x, aferição de pressão arterial, verifi cação de gli-cemia, eletrocardiograma, pequenas cirurgias, restau-ração dentária, exames la-boratoriais e vacinação.

De acordo com o Co-mandante da BAFZ, Coronel Francisco Claudio Gomes Sampaio, a ação visa dar assistência à comunidade. “Com essa ação, estamos colaborando para melho-rar a qualidade de vida dos nossos vizinhos”, explica.

Cerca de 30 militares da Base Aérea de São Paulo

(BASP) ajudaram no combate à dengue em apoio à prefei-tura de Guarulhos. A cidade vive um surto da doença com o registro de 2,2 mil casos este ano, contra 562 no mes-mo período de 2014. O índi-ce é de 175 casos para cada 100 mil habitantes.

O trabalho ganhou refor-ço de militares da BASP para ajudar os agentes de saúde da prefeitura, uma vez que mora-dores apresentavam resistên-cia em receber as equipes devi-do a inúmeros golpes aplicados na cidade. Acompanhado de um agente de saúde, o soldado ajuda na identi fi cação de focos e na orientação às famílias.

Como preparação, os soldados passaram por ins-truções teóricas no Centro

de Controle de Zoonoses de Guarulhos. Os militares aprenderam sobre a criação do mosquito transmissor, a identi fi cação de focos da do-ença e os principais sintomas. Eles também fi zeram treina-mento práti co nas instalações da BASP e da Vila Militar.

Segundo o Comandante da BASP, Tenente-Coronel Re-ginaldo Ponti rolli, ajudar a pre-feitura nesta campanha é uma missão importante para os mi-litares. “Guarulhos é a nossa casa e apoiar o município no combate à dengue é relevante para todos nós”, disse.

Soldados acompanharam equipes de agentes de saúde da prefeitura

O helicóptero H-60 Black Hawk do Esquadrão Har-

pia (7º/8º GAV) e a aeronave C-98A Caravan da Base Aérea de Boa Vista (BABV) transpor-taram cerca de três toneladas de manti mentos para as co-munidades indígenas de Ra-posa Serra do Sol, Caramam-batai e Xitei. As aldeias de índios Yanomami e Ingarikó

Para um dos pilotos en-volvidos na missão, Tenente Helder Calenzani Alpoim, esse ti po de trabalho é grati fi cante. “A missão demandou bastante esforço e dedicação de toda a tripulação e a recompensa foi poder ver o sorriso no rosto das pessoas, principalmente das crianças”, afi rmou.

estão localizadas no extremo oeste de Roraima, em área de fl oresta nati va, e somente re-cebem apoio por meio aéreo.

Durante a missão, a BABV enviou militares para atu-arem na manutenção dos espaços públicos da aldeia, como a escola e a sede da Secretaria Especial de Saúde Indígena de Roraima.

Page 7: NOTAER - Junho de 2015

OPERACIONAL

FOTO

: SGT

BAT

ISTA

/ CEC

OMSA

ER

FOTO

: FRE

DERI

C LE

RT / A

IRBU

S HE

LICOP

TERS

7Junho - 2015

Não estranhe se nos pró-ximos meses você en-

contrar tripulantes de asas rotati vas voando em aerona-ves de caça. Os pilotos de he-licóptero do Esquadrão Fal-cão (1°/8° GAV), sediado em Belém (PA), voarão em caças A-1B e F-5FM com um pro-pósito marcante para a Força Aérea Brasileira: aprender o procedimento de reabasteci-mento em voo (REVO).

Está programado para este ano o recebimento do primeiro helicóptero H-36 Caracal da chamada versão operacional. Será a primeira aeronave de asas rotativas da América Latina com son-da para ser reabastecida no ar. No Brasil, atualmente, só os F-5 e A-1 são “clientes” dos aviões-tanque KC-130.

O ganho operacional será grande para missões como o resgate de pesso-as em alto-mar. Os quatro H-36 da versão básica, hoje utilizados pelo Esquadrão Falcão, têm autonomia de três horas e cinquenta mi-nutos. O tempo é suficiente para cumprir uma missão a aproximadamente 250 km de distância da base, com previsão de 60 minutos para realizar a busca e mais 15 minutos para o salvamen-to. A nova versão poderá multiplicar esses números. “Não há restrições. Em ter-mos de sistema, não existe limitação”, explica o chefe do Centro de Engenharia da Helibras, Walter Filho.

Se reabastecer aerona-ves de caça em pleno voo não é tarefa fácil, imagine helicópteros. A sonda de REVO do H-36 é retrátil e aumenta seu comprimento,

como uma lança, durante a operação. Mesmo assim, o rotor gira a apenas um me-tro de distância da manguei-ra de reabastecimento do avião-tanque.

Uma das etapas do trei-namento do 1°/8° GAV será o voo na ala dos KC-130 do Esquadrão Gordo (1°/1° GT). Em seguida, serão realizadas missões a bordo dos A-1B e F-5FM, para familiarização. “Será feito treinamento com a aeronave reabastecedora até a posição de pré-conta-to, a fim de adestrar os pi-lotos do Esquadrão Falcão neste tipo de voo, mas sem conexão com a mangueira e/ou transferência de com-bustível”, explica o Tenente--Coronel Marcelo Filgueiras, Comandante da Unidade.

Resgate em combateOs H-36 da versão ope-

racional terão outras no-vidades, que aumentarão a capacidade para realizar missões de Busca e Salva-mento em Combate (CSAR). A FAB vai receber oito uni-dades deste modelo.

Montados no Brasil pelo consórcio Airbus Helicopters e a empresa Helibras, em Itajubá (MG), os H-36 ope-racionais são semelhantes aos utilizados pelas Forças Armadas da França em mis-sões especiais e em resga-tes realizados em combate. Os novos helicópteros vão contar com sensores, como o Radar Warning Receiver (RWR) e o Missile Approach Warning System (MAWS), capazes de detectar a pre-sença de radares e de mís-seis inimigos. “Esses siste-mas são mais modernos na versão brasileira”, ressalta

o chefe do Centro de Enge-nharia da Helibras.

A versão do helicópte-ro conta com câmera infra-vermelha e detector a laser para rastrear alvos, além de um equipamento de grava-ção de vídeo e voz. O H-36 permite operação com ócu-los de visão noturna e pos-sui blindagem reforçada, guincho duplo, gancho para

carga externa e possibili-dade de instalação de duas metralhadoras laterais de 7.62mm.

De acordo com o Coman-dante-Geral de Operações Aéreas (COMGAR), Tenente--Brigadeiro do Ar Gérson Nogueira Machado, é ne-cessário treinamento para aproveitar todas as poten-cialidades da aeronave. “É

Helicópteros da FAB vão receber combustível em vooEm versão operacional, H-36 Caracal será a principal aeronave para missões de busca e salvamento em combate

Modelo do H-36 Caracal que vai ser recebido pela FAB já é utilizado pelas Forças Armadas da França. As aeronaves fazem missões especiais e resgates em combate

uma outra geração de heli-cópteros. Modifi ca totalmente a nossa doutrina e as nossas possibilidades”, comentou.

No espaço interno, su-perior ao de modelos como H-60 Black Hawk e H-1H, po-dem ser levadas até onze ma-cas e uma equipe de quatro profissionais de saúde. Em missões convencionais, ca-bem até 31 pessoas a bordo.

Page 8: NOTAER - Junho de 2015

1º Pelotão - Militares do Batalhão de Infantaria da Aeronáutica Especial de Recife (BINFAE-RF)

2º Pelotão - Militares do Batalhão de Infantaria da Aeronáutica Especial de Manaus (BINFAE-MN)

3º Pelotão - Militares do Batalhão de Infantaria da Aeronáutica Especial de Brasília (BINFAE-BR)

4º Pelotão - Militares da Base Aérea de Natal (BANT)

ram de uma boa recepção junto ao povo haitiano. E isso se deve principalmente às características dos mili-tares brasileiros de sempre estarem dispostos a ajudar. Movidos por esse espírito de solidariedade, os soldados da FAB Demorvã Diego Canton e Kauê Correa dos Santos Frois realizaram, em 2012, um par-

ram de uma boa recepção junto ao povo haitiano. E isso se deve principalmente às características dos mili-tares brasileiros de sempre estarem dispostos a ajudar. Movidos por esse espírito de solidariedade, os soldados da FAB Demorvã Diego Canton e Kauê Correa dos Santos Frois realizaram, em 2012, um par-

ram de uma boa recepção junto ao povo haitiano. E isso se deve principalmente às características dos mili-tares brasileiros de sempre estarem dispostos a ajudar. Movidos por esse espírito de solidariedade, os soldados da FAB Demorvã Diego Canton e Kauê Correa dos Santos Frois realizaram, em 2012, um par-

88

Fevereiro de 2011 Agosto de 2011 Março de 2012 Novembro de 2012

O legado da missão de paz no Haiti

FOTO

: SGT

JOHN

SON

/ CEC

OMSA

ER

FOTO

: BIN

FAE-

MN

FOTO

: SGT

REZ

ENDE

/ CEC

OMSA

ER

FOTO

: BAN

T

8 Junho - 2015

INTERNACIONAL

na, deixou um grande legado de aprendizado operacional e pessoal aos militares da FAB. Eles realizaram patru-lhas a pé e motorizadas, fi -zeram checkpoint (ponto de inspeção) e escoltaram auto-ridades e comboios. “No co-meço era muito tenso, pois achávamos que todos eram inimigos. O país ainda esta-va muito instável. Para mim, essa missão foi importante, pois aprendi novas doutri-nas, táti cas e o manuseio de outros armamentos”, explica o Cabo Waldomiro. “Como primeiro pelotão, a respon-sabilidade era muito grande, pois o nome da FAB estava em jogo”, afi rma o militar.

Os pelotões da Aeronáu-ti ca eram compostos por 29 militares. A primeira condição para se candidatar à missão era o voluntariado. Depois, passavam por uma bateria de testes, incluindo avaliação fí sica, exame psicotécnico e inspeção de saúde. A partir da definição da equipe, ini-ciava-se um processo de ni-velamento de conhecimento

Era uma manhã ensolara-da do dia 10 de fevereiro

de 2011 quando o Cabo Wal-domiro Manoel de Farias, na época com 40 anos, colocou os pés pela primeira vez no Haiti . “Para nós tudo era no-vidade. O conhecimento que tínhamos do país era base-ado apenas em fotos. Mas a realidade era bem diferente”, relembra o militar. Ele e mais 26 militares do Batalhão de Infantaria da Aeronáuti ca Es-pecial de Recife (BINFAE-RF) iniciavam nesta data um ciclo inédito para a Infantaria da Força Aérea Brasileira em par-ti cipações na Missão das Na-ções Unidas para Estabilização do Haiti (MINUSTAH). Durante quatro anos, oito pelotões e cerca de 250 militares se reve-zaram na tarefa de manuten-ção de paz naquele país. Até o início de junho deste ano, está previsto que a últi ma tropa do contingente formado pelas guarnições do Sul retorne ao Brasil, encerrando a parti cipa-ção da FAB na MINUSTAH.

A experiência nas ruas de Porto Príncipe, capital haiti a-

junto ao Exército Brasileiro. O treinamento conjunto vi-sava à troca de informações na parte operacional, com instruções sobre regras de engajamento, garanti a da lei e da ordem, ti ro e patrulhas. Os ofi ciais também frequen-taram cursos no Centro Con-junto de Operações de Paz do Brasil (CCOPAB), localizado no Rio de Janeiro (RJ).

“A avaliação da presen-ça da FAB no Haiti ao longo desses anos é muito positi va. Tivemos um ganho operacio-nal e pessoal muito grande. A experiência adquirida por es-ses militares foi repassada ao demais integrantes dos bata-lhões onde eles servem, dis-seminando, assim, os conhe-cimentos absorvidos naquele país. Em eventos futuros, se for necessário nosso enga-jamento, estaremos mais preparados”, ressalta o Briga-deiro de Infantaria Augusto Cesar Amaral, Chefe da Sub-chefi a de Segurança e Defesa do Comando-Geral de Opera-ções Aéreas (COMGAR).

O Capitão de Infantaria

Samuel Frank Gonçalves em-barcou para o Haiti em mar-ço de 2012 na função de Co-mandante do 3º Pelotão da FAB. Para ele, o grande dife-rencial foi a oportunidade de desempenhar ati vidades não rotineiras para a Infantaria da Aeronáuti ca.

“Realizamos patrulhas, efetuamos prisões e, principal-mente, ti vemos contato mais estreito com a população. Isso foi muito importante, pois não estávamos acostumados com essas ati vidades”, avalia o Ca-pitão Samuel. “O emprego era real e estávamos sujeitos a tomar um ti ro ou sofrer uma emboscada. Por isso, precisá-vamos estar atentos para as vá-rias situações do dia a dia. A ex-periência no Haiti nos deu uma boa bagagem para engajarmos em outras missões de grande porte aqui no Brasil, como foi no caso da Copa do Mundo em 2014”, complementa o ofi cial.

Parto durante patrulhaDesde que assumiu a lide-

rança do comando militar da missão, em 2004, as tropas brasileiras sempre desfruta-

to durante um patrulhamento noturno. Uma jovem haiti ana, já com contrações, e seu ma-rido procuravam por auxílio em uma das avenidas escuras de Porto Príncipe. Os primei-ros atendimentos ocorreram no local e o pequeno Junas nasceu às 5 horas daquela quarta-feira (18/07/2012), na viatura da patrulha.

O soldado Demorvã deu baixa da FAB em 2013, após o retorno ao Brasil no fi nal do

Experiências conquistadas nas ruas de Porto Príncipe ampliaram a capacidade operacional dos Batalhões de Infantaria da Aeronáutica

Page 9: NOTAER - Junho de 2015

5º Pelotão - Militares das Guarnições de In-fantaria de São Paulo

6º Pelotão - Militares das Guarnições de Infan-taria do Rio de Janeiro

7º Pelotão - Militares do Batalhão de Infantaria da Aeronáutica Especial de Belém (BINFAE-BE)

8º Pelotão - Militares das Guarnições de In-fantaria do Sul

fruto de várias ações sociais proporcionadas pelo efeti vo brasileiro. Uma delas, promo-vida antes da volta do Pelotão da FAB em maio deste ano, foi a capacitação profissio-nal de moradores locais. Um curso ensinou os haiti anos a operar empilhadeiras.

ano de 2012. Mesmo passa-dos quase três anos, ele não se esquece da missão mais emocionante de sua vida. “Lembro-me como se fos-se hoje. Nunca imaginei que passaria por uma situação como essa. O importante é que estávamos preparados para prestar esse auxílio. Foi inesquecível”, diz o ex-militar, que atualmente faz o terceiro semestre do curso superior de aviação civil em Brasília (DF).

O bom relacionamento com os haiti anos também é

“Auxiliar na qualifi cação profissional do povo hai-ti ano fez com que tenha va-lido a pena o cumprimento da missão no Haiti . Foi uma oportunidade ímpar repas-sar conhecimento para os habitantes do país”, ressaltou o instrutor, Sargento Luis Fe-lipe Marti ns Dias, do Centro de Transporte Logístico da Aeronáuti ca (CTLA).

Além de todo o legado operacional, a experiência no Haiti também deixou outras marcas em quem parti cipou

da missão. Viver, ainda que por um curto período de cerca de seis meses, em um país com graves problemas de infraestrutura, distante da família e com uma cultura totalmente diferente trouxe novos sentidos de vida a muitos militares.

É o caso do Sargento Thia-go Torres de Moura, que es-teve no Haiti em 2011 como integrante do Batalhão de In-fantaria da Aeronáuti ca Espe-cial de Manaus (BINFAE-MN). A esposa estava grávida na época

e a fi lha nasceu quando ele es-tava engajado na missão.

“Somente quando passa-mos por algumas situações é que realmente aprendemos o senti do da vida. Quando per-cebemos que podemos fazer a diferença, mesmo deixando o conforto de nosso lar para ajudar pessoas que passam por necessidade ou precisam de segurança ou alimentos para minimizar o sofrimen-to, isso marca para sempre a vida de um ser humano”, declara o graduado.

a diferença, mesmo deixando fruto de várias ações sociais fruto de várias ações sociais proporcionadas pelo efeti vo proporcionadas pelo efeti vo

como essa. O importante é habitantes do país”, ressaltou novos sentidos de vida a novos sentidos de vida a a diferença, mesmo deixando o conforto de nosso lar para

fruto de várias ações sociais fruto de várias ações sociais como essa. O importante é habitantes do país”, ressaltou novos sentidos de vida a novos sentidos de vida a a diferença, mesmo deixando

e a fi lha nasceu quando ele es-

“Somente quando passa-mos por algumas situações é que realmente aprendemos o senti do da vida. Quando per-cebemos que podemos fazer a diferença, mesmo deixando

e a fi lha nasceu quando ele es-tava engajado na missão.

“Somente quando passa-mos por algumas situações é que realmente aprendemos o senti do da vida. Quando per-cebemos que podemos fazer a diferença, mesmo deixando fruto de várias ações sociais fruto de várias ações sociais

ano de 2012. Mesmo passa-dos quase três anos, ele não se esquece da missão mais emocionante de sua vida. “Lembro-me como se fos-se hoje. Nunca imaginei que passaria por uma situação como essa. O importante é

“Auxiliar na qualifi cação profissional do povo hai-ti ano fez com que tenha va-lido a pena o cumprimento da missão no Haiti . Foi uma oportunidade ímpar repas-sar conhecimento para os habitantes do país”, ressaltou

da missão. Viver, ainda que da missão. Viver, ainda que por um curto período de por um curto período de cerca de seis meses, em um cerca de seis meses, em um país com graves problemas país com graves problemas de infraestrutura, distante de infraestrutura, distante da família e com uma cultura da família e com uma cultura totalmente diferente trouxe totalmente diferente trouxe novos sentidos de vida a novos sentidos de vida a

e a fi lha nasceu quando ele es-tava engajado na missão.

“Somente quando passa-mos por algumas situações é que realmente aprendemos o senti do da vida. Quando per-cebemos que podemos fazer a diferença, mesmo deixando

Maio de 2013 Novembro de 2013 Maio de 2014 Dezembro de 2014

HAITI

- 250 militares de infantaria

- 8 pelotões foram enviados para o Haiti

- 4 anos de missão

FOTO

: SGT

JOHN

SON

/ CEC

OMSA

ER

FOTO

: TEN

ENI

LTON

/ CEC

OMSA

ER

FOTO

: BIN

FAE-

BE

FOTO

: BIN

FAE-

CO

- 250 militares de infantaria

- 8 pelotões foram enviados para o Haiti

- 4 anos de missão- 4 anos de missão

9Junho - 2015

Page 10: NOTAER - Junho de 2015

FOTO

: TEN

ELIA

INE

/ HFA

B

FOTO

: INTE

RNET

10 Junho - 2015

SAÚDE

PENSANDO EM SEGURANÇA DE VOO

O Hospital da Força Aérea de Brasília (HFAB) implantou

um novo formato do Programa Assistencial Integrado (PASIN) para triagem ambulatorial em consultas de roti na. Com exce-ção de quem busca clínicas de pediatria, oft almologia e gine-cologia que podem ser agen-dadas diretamente pelo usuá-rio, todos os demais pacientes serão atendidos por clínicos gerais. E, se necessário, enca-minhados à área especializada.

A medida, implementada em maio na capital federal, integra o modelo de gestão desenvolvido pela Direto-ria de Saúde da Aeronáuti ca (DIRSA) para aumentar a efi -ciência do sistema de saúde, eliminando fi las desnecessá-rias para agendar consultas.

A coordenadora do PASIN

no HFAB, Tenente Médica Ana Maria Peres Botelho, ressalta que o mecanismo já funciona em outras unidades, como no Hospital de Aeronáutica

de Canoas (HACO). O objeti -vo, segundo ela, é melhorar a relação médico/paciente e facilitar o atendimento de rotina. “Disponibilizamos

uma equipe médica com profissionais experientes que fazem o atendimento de forma ampla e integral. To-dos que vierem ao PASIN sai-

rão daqui com atendimento médico realizado”, declara.

Vale lembrar que idosos (acima de 60 anos) são aten-didos na Unidade de Geriatria e Gerontologia (UGG).

Como ficou: o paciente será atendido por ordem de chegada ao PASIN no HFAB. São quatro consultórios dispo-níveis. Não é mais necessário marcar consulta (telefone, on line ou presencial). Em casos mais complicados, o usuá-rio será encaminhado para o especialista que terá dispo-nibilidade em atendê-lo. Nas primeiras semanas do novo modelo, mais de cem pessoas foram atendidas diariamente.

Serviço: o horário de fun-cionamento do PASIN é de segunda-feira a sexta-feira de 7h30 às 17h30.

Hospital muda sistema de atendimento para consultas de rotina

Selfi es podem comprometer a segurança operacional

Em casos mais complicados, o usuário poderá ser encaminhado para o especialista no mesmo dia

Maio de 2014. Um Cessna 150 se acidentou perto de Den-ver (EUA) e deixou dois mortos. Uma câmera GoPro encontra-da a 25 milhas dos destroços conti nha arquivos de diversos voos em que o piloto e os passageiros faziam selfies com o celular na cabine. Em uma das gravações o piloto usava o flash durante a de-colagem noturna.

Destroços mostraram que o impacto no solo foi em alta velocidade e se deveu à deso-rientação espacial e à perda de controle da aeronave. O voo do acidente não foi gra-vado pela câmera. No entan-to, como a investi gação para a prevenção de acidentes se baseia também em hipóte-

ses, esse comportamento frequente do piloto de fazer selfies foi considerado no processo investi gati vo como possível fator contribuinte.

“É provável que o celular usado durante o voo tenha distraído o piloto e contribuído para a desorientação espacial”, supõem os especialistas do Nati onal Transportati on Safety

Board (NTSB), órgão investi ga-dor de acidentes dos Estados Unidos. A desorientação espa-cial ocorre quando o piloto em comando entra em processo de confusão ao interpretar a reação da aeronave.

Será que após essa ocor-rência outros tripulantes pen-sarão duas vezes antes de ti rar o foco da cabine e transferi-lo

para fotografi as pessoais?As tecnologias trazem

novas formas de interação e comportamento, mas não podem conflitar com as regras mínimas de segurança. Smartphones, tablets e laptops podem “roubar” a atenção que deveria ser direcionada a atividades necessárias para operações seguras na aviação tanto no ar quanto no solo. Esses aparelhos tiveram papel importante em acidentes ocorridos nos Estados Unidos envolvendo administração imprópria de combustíveis, colisão com obstáculos e perda de controle.

Uma regra básica para uma boa operação de aero-

naves é o foco nas tarefas críticas. Dentro da propos-ta da melhoria contí nua nas unidades aéreas, o Centro de Investi gação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (CENIPA) alerta a pilotos mili-tares e civis que reconheçam o potencial de distração que esses aparelhos apresentam.

O uso não operacional de aparelhos eletrônicos antes e durante o voo deve ser evitado. Outra dica é res-peitar o conceito de “cabine estéril” (momento em que nenhum assunto diferente do voo é tratado entre a tri-pulação) com o objeti vo de reduzir distrações. (Centro de Investi gação e Prevenção de Acidentes Aeronáuti cos)

Page 11: NOTAER - Junho de 2015

FOTO

CB

FEIT

OSA

/ CEC

OMSA

ER

11Junho - 2015

SEGURANÇA DA INFORMAÇÃO

No portal da FAB na in-traer (www.portal.intraer) es-tão sendo publicados, sema-nalmente, os vídeos da FAB TV produzidos pela Agência Força Aérea para que pos-sam ser baixados através de um diretório de transferência de arquivo (FTP). A novidade visa facilitar o acesso do con-teúdo pelos elos de comuni-cação do Sistema de Comuni-cação Social da Aeronáuti ca (SISCOMSAE).

A ideia é ampliar a di-vulgação dos vídeos para todo o público interno, independente do aces-so à internet. O material também está disponível na página da intraer do Centro de Comunicação Social da Aeronáuti ca (CECOMSAER), no espaço destinado ao SISCOMSAE.

É possível ainda fazer o download dos demais con-teúdos produzidos, como as edições do Notaer, da revis-ta Aerovisão e do Boleti m Periódico do Comandante da Aeronáuti ca (BOLIMPE), que também estão disponí-veis na mesma página.

Vídeos em destaque

A dúvida é muito comum: o conteúdo do e-mail

corporativo é de responsa-bilidade do usuário ou da empresa em que o funcio-nário trabalha? Para sanar o questi onamento, foi criada a Norma de Sistema do Coman-do da Aeronáuti ca (NSCA) nº 7-13/2013, que determina que todos os computadores e informações contidas nos mesmos não estão sujeitos a qualquer regime de privacida-de. Ou seja, os equipamentos da Força Aérea Brasileira e os e-mails com domínio fab.mil.br ou aer.mil.br poderão ser monitorados e inspecionados pelos Centros de Computação da Aeronáuti ca (CCA).

Isso também significa que todo o conteúdo aces-sado ou enviado, através de e-mails institucionais e ou-tros sistemas estão sujeitos a leis federais, tais como as normas do Comitê Gestor da Internet no Brasil (CGI.BR) e as regras de transparência da Lei de Acesso a Informação (LAI - Lei nº 12.527/2011).

Para evitar qualquer transtorno ou constrangi-mento futuro, o COMAER re-toma algumas orientações:

1 - Toda a informação ar-mazenada ou repassada, seja pela internet ou via intraer, será tratada e considerada pertencente à respecti va OM;

2 - É vedado utilizar os computadores do COMAER para fi ns parti culares;

3 - É proibido uti lizar, ar-

mazenar ou distribuir nas re-des de comunicação informa-ções indesejadas, tais como correntes, cartas, materiais obscenos, ofensivos, ilegais, não éti cos, comercial privado, propagandas, ameaças, difa-mação, injúria, racismo, spam ou outro conteúdo que venha causar molestamento, tor-mento ou danos a terceiros;

4 - Nunca repasse infor-mação ou documento clas-

E-mails funcionais podem ser inspecionados pelo Comando da Aeronáutica

sificado como sigiloso, sem a prévia autorização do res-ponsável pelo setor funcional, sem a devida proteção;

5 - Fique atento. O usuá-rio é responsável pelos arqui-vos e informações de cunho pessoal conti das nos compu-tadores do COMAER;

6 - O uso da informação a que ti ver acesso, bem como a sua distribuição, é de respon-sabilidade do usuário.

Page 12: NOTAER - Junho de 2015

ESPORTES

FOTO

S: C

B FE

ITOS

A / C

ECOM

SAER

12 Junho - 2015

De olho nos Jogos Mun-diais Militares, na Co-

reia do Sul, em outubro deste ano, e principalmente nas Olimpíadas do Rio de Janeiro, em 2016, os atletas de Tiro com Arco da Força Aérea Brasileira treinam em ritmo acelerado. São pelo menos seis horas por dia em um estande montado no Campo dos Afonsos (RJ), tudo visando um bom resul-tado nessas competi ções.

“Venho treinando bas-tante e o nível dos meus resultados está subindo”, comemora a Sargento Sarah Nikitin, atleta de alto ren-dimento incorporada à FAB em 2014. Medalha de prata na categoria dupla mista na Copa do Mundo em Mede-lin, na Colômbia, a atleta da seleção brasileira aponta as coreanas como principais adversárias a serem enfren-tadas. “Na Coreia, o esporte é muito difundido e se pra-tica desde muito cedo nas escolas”, explica a sargento.

Com participação nas Olimpíadas de Londres (2012), o Sargento Daniel Rezende Xavier, pentacam-peão brasileiro e campeão sulamericano em 2002, aposta na força do elenco brasileiro para subir ao pó-dio. “A expectativa é alta, pois contamos com o melhor ti me da história da modali-dade, considerando os resul-tados alcançados. A prepara-ção para as Olimpíadas está sendo feita da melhor forma possível”, avalia o Sargento. Para o militar, os Jogos Pan--Americanos e o Mundial Mi-litar servirão como parâmetro para o desempenho dos atle-

tas. “Elas serão competi ções--chave para desempenharmos um bom papel nos Jogos Olím-picos”, completa.

O auxiliar-técnico da se-leção brasileira de Tiro com Arco, Evandro de Azevedo França, explica que nos últi -mos anos a modalidade deu um salto qualitati vo. Ele afi r-ma estar confi ante no talento dos arqueiros brasileiros. “De 2011 para cá houve uma me-lhora no nível técnico. Temos uma safra muito boa de atle-tas e a expectati va é brigar por medalhas nas Olimpía-das”, aposta França.

História da modalidadeAti vidade de caça e guer-

ra nos primórdios da civiliza-ção, o Tiro com Arco passou a ter popularidade como esporte a parti r dos séculos XVI e XVII, com a práti ca de torneios na Inglaterra. Sua es-treia nos Jogos Olímpicos foi no ano de 1900, em Paris.

As mulheres começaram a participar da disputa já na edição de 1904, em Saint Louis, nos Estados Unidos, o que torna o Tiro com Arco um dos primeiros esportes a incluir provas femininas nos Jogos Olímpicos.

A modalidade se mante-ve em 1908 (Londres) e 1920 (Antuérpia, na Bélgica), mas depois acabou sendo reti ra-

da. O retorno ao programa olímpico aconteceu apenas nos Jogos de 1972, em Mu-nique, na Alemanha. Bem antes disso, em 1931, surgia a Federação Internacional de Tiro com Arco (World Ar-chery Federati on, em inglês).

Existem dois tipos de arco: o recurvo, único permi-ti do nas disputas olímpicas, formado por lâminas, punho e corda; e o mais utilizado para a caça, que é compos-to por um sistema capaz de alcançar maiores potências com menos esforço.

O Tiro com Arco tem disputas individuais e por equipes (com três arqueiros cada). O objetivo é simples: acertar as flechas o mais perto possível do centro do alvo, que está colocado a uma distância de 70 metros e tem 1,22 metro de diâme-tro. Quem tiver o melhor desempenho vence.

Ao serem disparadas, as flechas podem ultrapassar a velocidade de 240 quilôme-tros por hora – o que exige dos arqueiros precisão nas mãos, força nos ombros, fl exibilidade muscular, boa mira e, acima de tudo, tranquilidade.

Arqueiros da FAB miram medalhas nas Olimpíadas

Jovem aposta

Equipe de Tiro com Arco da FAB se prepara para as competições mundiais com treinos diários.

O sargento Andersson dos Santos é um dos integrantes da equipe

Uma das promessas é o Sargento Edson Kim, de apenas 19 anos, que foi in-corporado como atleta de alto rendimento em 2014. Depois de uma contusão que o afastou do esporte por um ano, o atleta retor-nou às ati vidades. “O Brasil está bem forte. E não tem nada melhor do que con-seguir uma medalha em casa”, diz o Sargento Kim, referindo-se às Olimpíadas do Rio de Janeiro.

Descendente de orien-tais, ele explica que o mi-litarismo agregou muito à sua carreira esporti va e dá as dicas sobre as prin-cipais características de um bom arqueiro. “Pri-meiro, o arqueiro preci-sa ter o domínio sobre o corpo para realizar toda a parte técnica. Segundo, domínio sobre a mente para que, no momento de pressão, possa realizar o que treinou todos os dias. E terceiro, domínio sobre as emoções para não dei-xar nada interferir no ti ro. Quem ti ver o domínio so-bre esses três pontos é o arqueiro ideal”, ensina.

Page 13: NOTAER - Junho de 2015

13Junho - 2015

ENSINO

A oportunidade de trocar experiências com unida-

des de ensino ligadas a For-ças Armadas estrangeiras é uma realidade vivida por militares e civis da Aeronáu-tica. Atualmente, sete estão no exterior pelo Programa Ciência sem Fronteiras. Es-tão previstos mais oito mi-litares para estudar fora até o fim do ano.

O Tenente-Coronel Mar-celo Monteiro, atual Subdi-retor de Administração do Instituto de Estudos Avança-dos (IEAV), conheceu o Insti-tuto Geográfico do Exército, em Portugal. Durante qua-tro meses, especializou-se em Engenharia Cartográfica e Sensoriamento Remoto pelo programa do governo

Ciência sem Fronteiras disponibiliza vagas para militares e civis da FAB

RETOME OS ESTUDOSRETOME OS ESTUDOSPós-Graduação na UNIFA

Estão abertas até o dia 30 de junho as inscrições para o Curso de Pós-Graduação em Planejamento, Implementação e Gestão de Educação a Distân-cia. O curso é uma parceria da Universidade da Força Aérea (UNIFA) com a Universidade Fe-deral Fluminense (UFF) e será

ministrado a distância, com início previsto para setembro deste ano. São oferecidas 30 vagas a militares e civis da FAB. As indicações de candidatos deverão ser realizadas, exclusi-vamente, por meio eletrônico, junto ao portal da capacitação do Departamento de Ensino da Aeronáuti ca (DEPENS), no

Sistema de Gerenciamento da Capacitação (SGC).

Curso de EspanholQuem pretende aprender

espanhol deve ficar atento. Terminam no dia 12 de junho as inscrições para o Curso de Língua Espanhola Intermedi-ário a Distância, previsto para

ser realizado pelo Centro de Instrução Especializada da Aeronáuti ca (CIEAR), no pe-ríodo de 3 de agosto a 18 de dezembro de 2015. As indica-ções dos candidatos devem ser realizadas, exclusivamen-te, por meio eletrônico, junto ao portal da capacitação do DEPENS. Boa sorte!

Alessandro Firmiano, professor da AFA, passou um ano na Alemanha

federal. “Estamos fechando parcerias entre o IEAV e o Exército Português e apli-cando os conhecimentos obtidos”, ressaltou.

Segundo o Adjunto da 1a Subchefia do Estado-Maior da Aeronáutica (EMAER), Tenente-Coronel Onildo Ivan de Freitas, o Ciência sem Fronteiras visa aperfei-çoar a carreira de militares e civis das Forças Armadas. “O objetivo é capacitar e qualificar profissionais em universidades e centros de pesquisa de excelência em áreas estratégicas, em es-pecial, na ciência e tecnolo-gia”, ressalta.

O programa possibilita que pessoas estudem em outros países, como Esta-

dos Unidos, França e Reino Unido. Tanto civis quanto militares podem participar, basta o candidato seguir as regras do programa e do Plano de Ensino no Exterior do Comando da Aeronáutica (PLAMENS Exterior).

Outros dois professores da Academia da Força Aérea (AFA) já concluíram a capa-citação. Ambos fizeram o pós-doutorado fora do país: Paulo Eduardo Marques de Mendonça passou um ano na Austrália e Alessandro Firmia-no de Jesus, na Alemanha.

Alessandro, que é pro-fessor da AFA há 17 anos, retornou no final de feve-reiro após realizar o curso de pós-doutorado na área de hidráulica. Na cidade de

Colônia, ele estudou na Co-logne University of Applied Sciences (FH Köln). “Com os estudos foi possível apre-sentar certas aplicações da matemática de uma forma muito mais prática, que ofe-rece maior motivação para os alunos aprenderem”, co-mentou o professor.

Serviço:Os interessados têm até

julho para encaminhar os pedidos às organizações mi-litares às quais pertecem. As orientações podem ser obti -das junto à seção de ensino da Primeira Subchefi a do EMAER pelo telefone (61) 3961-8501 ou no site www.emaer.intraer

FOTO

: ARQ

UIVO

PES

SOAL

Page 14: NOTAER - Junho de 2015

Postar foto ti po “terrorista”? Não está previsto!

Postar foto de Praça Padrão? Está previsto!

Postar foto fardado elogiando o instrutor?

Óti ma iniciati va!

Militar fardado com bebida al-coólica em ambiente de traba-lho? Não está previsto!

Postar foto com armamento em ambiente de trabalho? Não está previsto!

Postar foto fardado com os pais du-rante a formatura? Bom exemplo!

ARTES: CB MACLAUDIO / CECOMSAER

14 Junho - 2015

NO PADRÃOJá imaginou você, militar,

andando por aí e ser cha-mado atenção porque não está fardado corretamen-te? Nada disso! Homens e mulheres, oficiais e praças devem, sempre, estar no padrão. Por isso, a partir de agora, o NOTAER traz o qua-dro NO PADRÃO.

A cada mês, o jornal vai apresentar dicas sobre situ-ações que causam dúvidas e, até mesmo, desconforto para alguns militares. Tudo baseado no Regulamento de Uniformes para os Militares da Aeronáutica (RUMAER) e na Instrução Complementar para Apresentação Pessoal e o Uso de Adornos e Aces-sórios por Parte dos Milita-res do Comando da Aero-náutica (ICA 35-10/2010).

Por isso, fi que de olho!

O uso da camiseta branca é obrigatório nos uniformes 7º A, B, C e D, conforme artigo 27 do RUMAER.

As unhas devem ser tratadas e pintadas com esmalte de cor transparente ou clara, sem desenhos ou enfeites, sendo seu comprimento máximo limitado pelo alinhamento com a ponta dos dedos. (ICA 35-10/2010 – Item 2.2.1)

O NOTAER dá conti nuidade às orientações de postagem nas mídias sociais, conforme o BOLIMPE nº 01/2015. É preciso fi car de olho porque fotos ou vídeos de militar fardado, dependendo da situação, podem colocar em risco a própria imagem e, em consequência, da Força Aérea Brasileira. As dicas valem para todos: de soldados a ofi ciais. Seja prudente!

Mídias sociais: o que o militar deve ou não deve postar?

COMPORTAMENTO

Page 15: NOTAER - Junho de 2015

15Junho - 2015

ENTRETENIMENTO

Jogo dos seis erros

Caça palavrasResposta da edição de maio de 2015

No mês de junho, a FAB celebra o dia de três aviações: Busca e Salvamento, Transporte e Reconhecimento. Que tal a gente procurar o nome de esquadrões que pertencem a elas?

1. PELICANO/ 2. ONÇA/ 3. ARARA/ 4. CONDOR/ 5. CASCAVEL/ 6. CORAL/ 7. GORDO/ 8. GUARDIÃO/ 9. HÓRUS/ 10. CARCARÁ/ 11. TRACAJÁ/ 12. PASTOR/ 13. PIONEIRO/ 14. CARAJÁ/ 15. PÉGASO/ 16. GUARÁ/ 17. COBRA/ 18. POKER

Page 16: NOTAER - Junho de 2015

FOTO: SGT BATISTA / CECOMSAER

O KC-390 se prepara para ser a principal aeronave de transporte

e reabastecimento em

voo da Força Aérea Brasileira. Depois do voo

inaugural realizado em fevereiro deste ano, as fases de teste nos

dois protótipos estão previstas para durar até o ano que vem, quan-

do começam

as entregas. Em m

aio de 2014, a FAB assinou o pedido

de aquisição de 28 aeronaves. Com 35,05 m

etros de envergadura e capacidade para transportar até 23 toneladas de carga, o KC-390 é o m

aior avião já desenvolvido no Brasil. O com

partimento de carga

terá 18,54 metros de com

primento, 3,45 m

etros de largura e 2,95 de altura. O

espaço é su� ciente para acomodar equipam

entos de grandes dim

ensões, além de blindados, peças de artilharia, arm

a-m

entos e até aeronaves semi-desm

ontadas.

CO

NS

TR

UIN

DO

O F

UTU

RO

Projetos E

stratégic

os d

a F

AB

FOR

ÇA

AÉR

EA B

RA

SILEIRA