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www.fab.mil.br Ano XXXV Nº 05 Maio, 2012 ISSN 1518-8558 FAEX XII exercita treinamento conjunto no Sul Pela primeira vez, o AH-2 SABRE e o P-3AM atuaram com outras aero- naves da FAB. (Pág 5) OPERAÇÃO ETÁ Hospital de Aeronáuca de Manaus (HAMN) e 7º ETA levam atendimento médico e odontológico à comunidades indígenas do Amazonas. (Pág 6) Militares contam qual o segredo para atingir a nota máxima no teste de aptidão e condicionamento físico (TACF). (Pág 15) TESTE FÍSICO Abertas as inscrições para os cursos de logísca de Aeronáuca. Veja quais as especializações oferecidas para militares das Forças Armadas. (Pág 11) CURSOS DE LOGÍSTICA Aeronaves P-3AM realizam exer- cício operacional com lançamento de sonobóias, ulizadas para localização de submarinos. (Pág 6) ANTISSUBMARINO CADERNO ESPECIAL Fumaça 60 anos Comemoração deve reunir mais de 100 mil pessoas em Pirassununga, interior de São Paulo. Esquadrões Harpia (Manaus) e Pantera (Santa Maria) receberam os novos helicópteros H-60L Black Hawk. (Pág 11) REAPARELHAMENTO 2S REZENDE / CECOMSAER CAP AV MICHELSON / 5º/8º GAV

Notaer - Edição de maio de 2012

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FAEX XII exercita treinamento conjunto no Sul

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www.fab.mil.br Ano XXXV Nº 05 Maio, 2012 ISSN 1518-8558

FAEX XII exercita treinamento conjunto no SulPela primeira vez, o AH-2 SABRE

e o P-3AM atuaram com outras aero-naves da FAB. (Pág 5)

OPERAÇÃO ETÁ

Hospital de Aeronáuti ca de Manaus (HAMN) e 7º ETA levam atendimento médico e odontológico à comunidades indígenas do Amazonas. (Pág 6)

Militares contam qual o segredo para atingir a nota máxima no teste de aptidão e condicionamento físico (TACF). (Pág 15)

TESTE FÍSICO

Abertas as inscrições para os cursos de logísti ca de Aeronáuti ca. Veja quais as especializações oferecidas para militares das Forças Armadas. (Pág 11)

CURSOS DE LOGÍSTICA

Aeronaves P-3AM realizam exer-cício operacional com lançamento de sonobóias, uti lizadas para localização de submarinos. (Pág 6)

ANTISSUBMARINO

CADERNO ESPECIAL

Fumaça 60 anosComemoração deve reunir mais de 100 mil pessoas em Pirassununga, interior de São Paulo.

Esquadrões Harpia (Manaus) e Pantera (Santa Maria) receberam os novos helicópteros H-60L Black Hawk. (Pág 11)

REAPARELHAMENTO

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2 Maio - 2012

O jornal NOTAER é uma publicação men-sal do Centro de Comunicação Social da Aeronáutica (CECOMSAER), voltado ao público interno.

Chefe do CECOMSAER: Brigadeiro do Ar Marcelo Kanitz Damasceno

Chefe da Divisão de Comunicação Corpo-rati va: Coronel-Aviador Gustavo Alberto Krüger

Chefe da Divisão de Comunicação Inte-grada: Coronel-Aviador Antonio Pereira da Silva Filho

Chefe da Divisão de Apoio à Comunicação: Tenente-Coronel-Aviador Mário Sérgio Rodrigues da Costa

Chefe da Subdivisão de Produção e Divul-gação: Tenente-Coronel-Aviador JoãoCarlos Araújo Amaral

Chefe da Agência Força Aérea: Major-Aviador Rodrigo José Fontes de Almeida

Chefe da Seção de Divulgação: Capitão-Aviador Diogo Piassi Dalvi

Tiragem: 30.000 exemplares

Jornalista Responsável: Tenente Jussara Peccini (MTB 01975-SC)

Repórteres (JOR): Tenente Alessandro Silva, Tenente Marcia Silva, Tenente Flávio Nishimori, Tenente Humberto Leite, Tenen-te Gabriela Hollenbach, Tenente, Tenente Carla Dieppe e Tenente Jussara Peccini.

Colaboradores: CIAER e SISCOMSAE (tex-tos enviados ao CECOMSAER, via Sistema Kataná, por diversas unidades)

Diagramação, Arte e Infográfi cos: Subofi -cial Cláudio Bonfi m Ramos, Sargento Rafael da Costa Lopes e Cabo Lucas Maurício Alves Zigunow

Revisão: Tenente REP Talita Vieira Lopes e Subofi cial Cláudio Bonfi m Ramos

Estão autorizadas transcrições integrais ou parciais das matérias, desde que mencio-nada a fonte.

Comentários e sugestões de pauta sobre aviação militar devem ser enviados para: [email protected]

Esplanada dos Ministérios - Bloco “M” - 7º andar CEP - 70045-900 / Brasília - DF

ExpedienteCARTA AO LEITOR

PENSANDO EM INTELIGÊNCIA

Impressão e Acabamento: Log & Print Gráfi ca e Logísti ca S.A

Contagens

Esperamos com muita expecta-ti va por este momento. A contagem regressiva começou há quase um ano, quando o emblema de 60 anos da Esquadrilha da Fumaça foi estampado no primeiro dos sete Tucanos T-27. Naquele momento era dada a largada para os preparati vos do evento que marca seis décadas de história do esquadrão que enche de orgulho os brasileiros.

Conhecidos como os embaixado-res do Brasil nos céus, a Esquadrilha da Fumaça já cati vou multi dões aqui e no exterior. No mesmo final de semana em que celebramos o Dia das Mães, milhares desses fãs vão se reunir em Pirassununga, interior de São Paulo, para compartilhar suas

histórias, por que não dizer afeti vas, com a Fumaça.

Não é por acaso que as quatro páginas centrais do Notaer de maio foram dedicadas ao trabalho de-senvolvido por esta brava equipe. Você vai apreciar imagens captadas durante as exibições da Fumaça em pontos disti ntos do país e do mundo que se tornaram verdadeiros cartões--postais.

Esta edição aborda também outra contagem regressiva, desta vez a dos cronômetros esporti vos. Mostramos fl ashes de uma corrida mundial por uma causa única, a paz. Revelamos a nova etapa do projeto que resgata, por meio do esporte, a autoesti ma de jovens e adolescentes. Apresentamos

Brig Ar Marcelo Kanitz DamascenoChefe do CECOMSAER

Não leve trabalho sigiloso para casa!Levar trabalho para casa é uma

práti ca polêmica, mas hoje em dia pa-rece que poucos conseguem escapar do hábito, sendo muito comum entre os componentes da nossa organiza-ção. Os moti vos para que isso ocorra são inúmeros e de diferentes nuanças, mas não se deve fazer desse hábito algo que possa colocar em risco as ati vidades do COMAER.

Todo hábito tende a transformar--se em roti na e daí em algo que passa a ser executado de forma automá-ti ca. Nesse senti do, o ser humano, com o passar do tempo termina por descuidar-se de detalhes fundamen-tais, dentre os quais dos aspectos de segurança.

Quando se trabalha com assuntos sensíveis ou sigilosos, a práti ca de levar trabalhos para casa é comple-tamente desaconselhável.

Há poucos dias, uma das maio-res empresas especializadas na proteção e gerenciamento de dados,

publicou o resultado de sua mais recente pesquisa sobre a segurança da informação. O resultado aponta que 33% das empresas já sofreram falhas de segurança que resultaram na perda ou vazamento de infor-mações sigilosas ou sensíveis. A questão também atinge as grandes corporações e os Governos e seus diversos órgãos de Estado. Em um grande número de casos onde foram registradas perdas de informações sensíveis ou sigilosas houve a par-ticipação do ser humano em não cumprir os protocolos de segurança preconizados. Em muitos casos os trabalhos foram levados para fora das organizações, sendo perdidos ou subtraídos em suas casas ou em hotéis, aeroportos, transportes públicos etc.

Há inúmeros registros, em dele-gacias policiais, de furtos a residên-cias, onde, dentre outros bens de valor foram subtraídos equipamentos

ou outros meios que conti nham in-formações, dados ou conhecimentos valiosos, por serem sigilosos ou por serem insubsti tuíveis.

Quando o integrante de uma ins-ti tuição, empresa privada ou órgão público leva um assunto sigiloso ou sensível para conti nuar trabalhando no âmbito do seu lar, ele(a) coloca em risco não somente aquela in-formação e a própria organização, mas também, e principalmente, a sua própria família que pode sofrer algum dano colateral quando são executadas ações para se alcançar àquela informação valiosa. Lembre--se, portanto, que é muito mais fácil e discreto acessar informações valiosas num ambiente não protegi-do ou pouco protegido, em função de determinadas ameaças, do que se esti vessem guardadas sob a se-gurança bem estruturada de uma organização. (Centro de Inteligência da Aeronáuti ca)

os campeões da nossa eterna corrida contra o tempo em busca de preparo fí sico e saúde.

Boa leitura!

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3Maio - 2012

PALAVRAS DO COMANDANTE

Soberania e cidadania

Imagens da Operação ETÁ realizada na Amazônia no mês de abril deste ano.

Tenente-Brigadeiro do Ar Juniti SaitoComandante da Aeronáuti ca

PR

A soberania de um país também depende de uma Força prepara-

da para as demandas que o mundo contemporâneo impõe. É isso que nos move. É por isso que trabalha-mos incansavelmente para manter nosso efetivo e frota atualizados. Mas esta óti ca não é a única que impera enquanto nossos bravos guerreiros estão treinando.

Ao mesmo tempo em que man-temos a operacionalidade e a destre-za da tropa, contribuímos diretamen-te para o bem-estar da população. Enquanto exercitam técnicas e prati cam doutrinas, os militares atu-am para amenizar carências de co-munidades isoladas e socialmente vulneráveis. Colocar lado a lado operacionalidade e assistência social é roti na em prati camente todos os exercícios realizados pelo Brasil.

Um exemplo é a Operação ETÁ, realizada há poucos dias na região

conhecida como Cabeça do Cachor-ro, em São Gabriel da Cachoeira, no Norte do país. Na manobra, quase mil pessoas, na maioria indígenas, foram atendidas por médicos e den-ti stas da FAB. Atuar desta maneira é uma opção que tem como prioridade conciliar esforços para fortalecer a confi ança que a sociedade deposita em nós. Conforme comprovam pes-quisas recentes, em que as Forças Armadas ocupam o primeiro lugar no ranking de credibilidade dos brasileiros.

O nosso trabalho apresenta re-sultados efeti vos por que o objeti vo sempre foi o mesmo: tudo o que fazemos deve ser reverti do em prol da sociedade. Há inúmeros exemplos em que a FAB age em defesa do ci-dadão, como nas oportunidades em que transportamos urnas eleitorais para que o povo de comunidades isoladas possa escolher seus go-vernantes; nas situações em que uma aeronave militar decola para missões de busca e resgate de um avião, de uma embarcação perdida em alto mar; ao encurtar distâncias para o sucesso de um transplante; ao tornar possível saúde de qualidade as famílias residentes na fl oresta; ou ainda quando contribuímos para amenizar o sofrimento de víti mas de enchentes e terremotos, seja aqui ou no exterior.

As estatí sti cas das missões reve-lam que temos alcançado esta meta. Isso nos enche de orgulho. Todos os dias, as asas que protegem o país se desdobram em diversas missões para que cada cidadão tenha a cer-teza: estamos sempre prontos e em alerta a serviço do Brasil.

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4 Maio - 2012

COMANDO

ACONTECE NA FAB

O Tenente-Brigadeiro do Ar Anto-nio Franciscangelis Neto assumiu

(20/4) a Secretaria de Economia e Finanças da Aeronáuti ca (SEFA) com o desafi o de manter o fl uxo orçamen-tário para investi mentos. “Os recursos são fundamentais para manutenção e a criação de outros projetos”, disse o novo secretário, após a cerimônia de transmissão de cargo realizada na

Base Aérea de Brasília (BABR). A so-lenidade, presidida pelo Comandante da Aeronáuti ca, Tenente-Brigadeiro do Ar Juniti Saito, contou com a pre-sença do alto do comando e de outras autoridades civis e militares.

O Tenente-Brigadeiro Francis-cangelis, ex-Chefe do Gabinete do Comandante, sucedeu o Tenente--Brigadeiro do Ar Aprígio Eduardo

SEFA e Gabinete têm novos comandantes

Acompanhe as mudanças nos comandos das unidades militares em todo o Brasil

Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (CENIPA) - O Brig Ar Carlos Alberto da Conceição passou a Chefia ao Brig Ar Luis Antonio do Carmo Lourenço.Centro Logístico da Aeronáutica (CE-LOG) - O Maj Brig Ar Paulo João Cury passou a Direção para o Brig Ar Oswaldo Machado Carlos de Souza. Parque de Material Aeronáutico de São Paulo (PAMA-SP) - O Brig Ar Jorge Luiz Alves de Barros Santos passou a Direção do PAMA-SP para o Brigadeiro do Ar Roland Leonard Avramesco.Centro de Instrução e Adaptação da Aeronáutica (CIAAR) - O Maj Brig do Ar José Magno Resende de Araujo passou o Comando ao Brig Ar Antonio Carlos Alves Coutinho.Comando-Geral de Operações Aéreas (COMGAR) - O Ten Brig Ar Gilberto An-tonio Saboya Burnier passou o Comando para o Ten Brig Ar Nivaldo Luiz Rossato.Sexto Comando Aéreo Regional (VI

COMAR) - O Maj Brig Ar Jorge Kersul Filho passou o Comando para o Maj Brig Ar Antonio Carlos Moretti Bermudez. Diretoria de Intendência da Aeronáu-tica (DIRINT) - O Maj Brig Int Pedro Norival de Araújo passou a Direção ao Maj-Brig Int Manoel José Manhães Ferreira.Instituto de Aeronáutica e Espaço (IAE) - O Maj Brig Eng Francisco Carlos Melo Pantoja passou a Direção ao Brig Eng Carlos Antônio de Magalhães Ka-semodel. Departamento de Ensino da Aeronáu-tica (DEPENS) - O Ten Brig Ar Nivaldo Luiz Rossato passou a Direção-Geral ao Ten Brig Ar Luiz Carlos Terciotti. O Vice-Diretor de Ensino, Maj Brig Ar Antonio Carlos Moretti Bermudez, pas-sou o cargo para o Maj Brig Ar Dirceu Tondolo Nôro.Diretoria de Material Aeronáutico e Bélico (DIRMAB) - O Maj Brig Ar Dirceu Tondolo Nôro passou a Direção para o

Maj Brig Ar Paulo João Cury. Assessoria Parlamentar do Comandan-te da Aeronáutica (ASPAER) - O Brig Ar Luis Roberto do Carmo Lourenço passou a Chefia ao Cel Av Rui Chagas Mesquita. Diretoria de Tecnologia da Informação da Aeronáutica (DTI) - O Brig Ar José Luiz Villaça Oliva passou a Direção ao Brig Int Pedro Arthur Linhares Lima. Departamento de Controle do Espaço Aéreo (DECEA) - O Ten Brig Ar Ramon Borges Cardoso passou a Direção-Geral ao Ten Brig Ar Marco Aurélio Gonçalves Mendes. Diretoria de Administração do Pessoal (DIRAP) - O Brig Ar Waldeísio Ferreira Campos passou a Vice-Direção da DIRAP e a Presidência da Comissão de Pro-moções de Graduados (CPG) ao Brig Ar Mauro Martins Machado.Quarto Comando Aéreo Regional (IV COMAR) - O Maj Brig Ar Paulo Roberto Pertusi passou o Comando para o Maj Brig Ar José Geraldo Ferreira Malta.

Estado-Maior Conjunto das Forças Ar-madas ( EMCFA) - O Ten Brig Ar Ricardo Machado Vieira assumiu a chefia de logística do EMCFA. O Ten Brig Ar Marco Aurélio Gonçalves Mendes passou o cargo de Chefe de Assuntos Estratégicos EMCFA ao Almirante de Esquadra Carlos Augusto de Sousa. Comando-Geral de Apoio (COMGAP) - O Ten Brig do Ar Ricardo Machado Vieira passou o Comando ao Ten Brig Ar Hélio Paes de Barros Júnior. Escola Preparatória de Cadetes do Ar (EPCAR) - O Brig Ar Carlos Eurico Peclat dos Santos passou o Comando ao Brig Ar Waldeísio Ferreira Campos.Primeiro Comando Aéreo Regional (I COMAR) - O Maj Brig Ar Odil Martu-chelli Ferreira passou o Comando do Primeiro Comando Aéreo Regional (I COMAR) e a Presidência da Comissão de Aeroportos da Região Amazônica (COMARA) para o Maj Brig Ar Carlos Eurico Peclat dos Santos.

Envie as informações sobre a sua unidade via Sistema Kataná.

de Moura Azevedo, atual Chefe do Estado-Maior da Aeronáuti ca.

Ao dar as boas vindas ao novo Secretário da SEFA, o Comandante da Aeronáuti ca, ressaltou que não poderia ter feito melhor escolha.”Seu pragmatismo, sólido respeito ao próximo e contagiante bom humor, conferiram ânimo ao efeti vo do GA-BAER”, lembrou o Tenente-Brigadeiro

Juniti Saito.Na mesma solenidade militar, o

Major-Brigadeiro do Ar José Magno Resende de Araujo tomou posse do cargo de Chefe do Gabinete do Comandante da Aeronáuti ca. “Meu papel é ser um facilitador para toda a Força Aérea no contato direto com a alta cúpula”, afi rmou o Ofi cial-Ge-neral que Comandou o CIAAR.

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5Maio - 2012

OPERACÃO FAEX XII

AH-2 SABRE opera pela primeira vez no sul do Brasil em conjunto com outras aeronaves

AH-2 SABRE opera pela primeira vez na FAEX XIIForam 420 horas de voo no teatro de operação e quase 300 decolagens nos cinco dias de maior atividade

O diferenciado relevo de Santa Ca-tarina foi o cenário do Exercício

Operacional FAEX XII, que aconteceu entre 9 e 20 de abril na cidade de Florianópolis e nas localidades de Laguna, Criciúma e Jaguaruna. A operação coordenada pela Segunda Força Aérea (II FAe) reuniu cerca de 800 militares da Força Aérea Brasi-leira (FAB), Marinha e Exército, 12 helicópteros e 12 aviões, além das aeronaves de apoio.

Foram 420 horas de voo no teatro de operações e quase 300 decolagens nos cinco dias de maior atividade, números que demons-tram a dimensão deste treinamen-to. A partir da simulação de conflito entre dois países hipotéticos, foi possível o treinamento conjunto das aviações de caça, reconhecimento, patrulha, asas rotativas, busca e resgate e o Esquadrão de Operações Especiais (EAS), além do Primeiro Grupo de Comunicações e Controle (1º GCC) e o Primeiro Grupo de Arti-lharia Antiaérea de Autodefesa (1º GAAAD). Os exercícios proporcio-naram o desenvolvimento de novas técnicas e táticas de emprego que melhoram a capacidade da FAB em sua missão de manter a soberania do espaço aéreo.

Esta foi a primeira operação em que o AH-2 SABRE e o P-3AM partici-param de uma manobra com outras aeronaves da FAB. “O melhor fruto desta operação foi termos consegui-do com que o P-3 AM levantasse a informação de onde estava o radar, o qual foi atacado por um helicóp-tero, controlado pela aeronave de controle e alarme em voo. Um piloto de caça ejetado em territó-rio dito hostil foi resgatado pelas equipes de Operações Especiais, que por, sua vez, foram infiltradas por helicópteros escoltados pela aviação de caça. Um cenário onde a atuação de um exerce influência sobre a atuação do outro”, afirma

o Brigadeiro do Ar José Alberto de Mattos, comandante da operação e da II FAe.

O conhecimento produzido a partir da avaliação do exercício conjunto deverá ser difundido para aprimorar a atuação dos esquadrões e fazer com que as próximas ações da FAB sejam planejadas a partir do ganho operacional adquirido.

AH-2 Sabre - De perto, a máquina

impressiona pelo porte e capacidade de combate. No contexto fi ctí cio do exercício, o SABRE é utilizado em missões de ataque, escolta e inter-ceptação. Na vida real, além dessas missões a aeronave é uti lizada, desde 2010, na região Norte do país, pelo Segundo Esquadrão do Oitavo Grupo de Aviação (2º/8º GAV), o Esquadrão Poti , sediado em Porto Velho (RO), como meio de pronta-resposta da FAB nas fronteiras amazônicas.

“Várias gerações do Esquadrão Poti sonharam em usar um helicóp-tero de ataque nas manobras da FAB. Conduzir a implantação do primeiro helicóptero de ataque da Força Aérea Brasileira é dignifi cante e um grande desafi o”, afi rma o Tenente--Coronel-Aviador Claudio Wilson Saturnino Alves, comandante do 2ª/8ªGAv, explicando o desafi o de mudar de sede, do Recife para Porto Velho, e da migração de aeronave, do H-50 Esquilo para o AH-2.

Cobertura radar - Um radar mó-vel tridimensional de longo alcance TPS-B 34, utilizado na FAEX será des-locado para o Rio de Janeiro, onde será mais um elemento a integrar o sistema de defesa aérea do Brasil durante a Conferência das Nações Unidas sobre Desenvolvimento Sustentável, a RIO + 20, no mês de junho. ”Pela característica de ser tridimensional de longo alcance, é utilizado quando em situações que precisamos aumentar a cobertura radar, especialmente a baixa al-tura nos locais de maior interesse de defesa aeroespacial”, explica o Comandante do 1º GCC, Tenente--Coronel-Aviador Carlos Henrique Afonso Silva.

Esta foi a primeira operação em que o AH-2 SABRE e o P-3AM par-ticiparam de uma ma-nobra com outras aero-naves da FAB.

Radar TPS-B 34, que será utilizado na Rio+20, foi instalado em Criciúma (SC) no desdobramento do exercício.

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6 Maio - 20126 Maio - 2012

OPERAÇÃO

Médicos militares atendem indígenas na AmazôniaAção cívico-social é realizada durante Operação ETÁ, que prevê o treinamento de novos pilotos

O exercício operacional ETÁ, que encerrou em 27/04, teve como

objeti vo a formação operacional e o aprimoramento dos novos pilotos do Séti mo Esquadrão de Transporte Aéreo (7º ETA).

Durante o exercício, foi realiza-da ação cívico-social. Um trabalho em conjunto com os médicos do Hospital de Aeronáuti ca de Manaus (HAMN) que resultou em mais de 800 atendimentos médicos e odonto-lógicos em cinco comunidades indíge-nas: Cucuí, Pari-Cachoeira, Iauaretê, Tunuí-Cachoeira e São Gabriel da Cachoeira. Para chegar nessas locais, os militares da área de saúde foram transportados nas aeronaves que parti cipam da Operação ETÁ, o C-98 Caravan e o C-95 Bandeirante.

Para Ilza Nascimento, agente de saúde da Unidade Mista de Saúde de Iauaretê, essas ações são de extrema necessidade. “É muito importante receber especialista de saúde. Aqui, não temos recursos para atender as diversas necessidades apresentadas pela população de Iauaretê”, afi rma.

A população recebeu medica-mentos após a consulta. “Nós não

temos como comprar remédios, por isso é muito importante recebermos, aqui no hospital, as medicações”, ex-plica Carmen Campos, moradora local.

A difi culdade de acesso à localida-de também implica o tratamento de alguns casos, como a leishmaniose. “O tratamento desse quadro clínico geralmente é de 45 dias, às vezes, até mais. Como não há recursos aqui, es-sas pessoas têm de ser removidas para São Gabriel da Cachoeira”,afi rma a 2º Tenente Monteiro, dermatologista.

P-3AM faz simulação de guerra antissubmarinoDepois de 16 anos, volta a ser realizado o lançamento de sonobóias para localização de submarinos

"Drop, now, now, now! Bóias na água." Com estas palavras do

operador de armamento informan-do à tripulação da aeronave P-3AM sobre o lançamento das sonobóias, equipamento uti lizado para a loca-lização de submarinos, foi desfeito um hiato de 16 anos em que a Força Aérea Brasileira não parti cipava deste ti po de missão. Desde 1996, com a saída de serviço das aeronaves P-16 Tracker, pertencentes ao exti nto 1º Grupo de Aviação Embarcada, a guer-ra anti ssubmarino não fazia parte da

C-98 Caravan pousa em pista no meio da fl oresta transportando médicos da ACISO

extensa gama de missões realizadas pela Aviação de Patrulha.

O bati smo das aeronaves P-3AM do Esquadrão Orungan (1º/7º GAV) em missões de guerra anti ssubmari-no foi realizado durante a Operação ADEREX da Marinha do Brasil no mês de abril, com decolagens efetuadas a parti r da Base Aérea de Santa Cruz (BASC), no Rio de Janeiro. Segundo o esquadrão, as características do exercício propiciaram um grande crescimento operacional aos tripu-lantes. “A tripulação pode uti lizar os

equipamentos em um ambiente de guerra simulada, na qual os navios e os submarinos uti lizam táti cas reais de evasão, possibilitando um exce-lente treinamento para nossos ope-radores”, afi rmou o Capitão-Aviador Fabrício Nery Fernandes, coordena-dor táti co na operação.

FAEX – Em abril, a aeronave P--3AM atuou em conjunto com outras aviações, como caça, transporte e asas rotati vas. O exercício realizado durante a FAEX proporcionou ao Orungan, um momento único para

desenvolver as suas capacidades multi disciplinares. “Em um país em que 95% do comércio exterior é trans-portado pelo mar, o entrosamento entre Marinha e Aeronáuti ca é fun-damental”, disse o Comandante da Segunda Força Aérea, Brigadeiro do Ar José Alberto de Matt os. A manobra também é uma oportunidade para treinar a interoperabilidade com a Marinha, que disponibilizou os meios navais que viabilizaram o resgate da capacidade anti ssubmarino da Avia-ção de Patrulha.

800atendimentos

médicos eodontológicos

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A comemoração dos 60 anos da Esquadrilha da Fumaça, marcada para 12 e 13 de maio, deve transformar Pi-rassununga, no interior de São Paulo, em palco de um grande encontro ae-ronáuti co. Os organizadores esperam receber mais de 100 mil pessoas em dois dias de evento, que será realiza-do na Academia da Força Aérea Bra-sileira. Além de pilotos e aviões civis e militares, a programação também inclui a parti cipação de estrangeiros. Do Chile, virá a Esquadrilha de Alta Acrobacia Halcones. A Força Aérea do Canadá trará três F-18 Hornet do Demo Team. A Marinha americana parti cipa da homenagem à Esquadri-lha com dois F/A-18 Super Hornet.

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Um mergulho no céu

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De 1952 a 1969

De 1969 a 1982

De 1982 a 1984

A partir 1984

8 Maio - 2012

ESQUADRILHA DA FUMAÇA

O nascimento

A história da Esquadrilha em números:

ofi ciais124

anjos137

4 modelos de aeronaves

T-6 Texan

T-24 Super Fouga Magister

T-25 Universal

T-27 Tucano

A Esquadrilha da Fumaça nasceu em maio de 1952, quando a equipe pioneira teve autorização para a primeira demonstração ofi cial sobre o Campo dos Afonsos, no Rio de Janeiro. Os tenentes

Mário Sobrinho Domenech (líder), Cândido Martins da Rosa, Haroldo Ribeiro Fraga e Paulo Cezar Roza formavam o quarteto que em pouco tempo ganhou a fama de “cambalhoteiro”. Os quatro instrutores já faziam sucesso nas horas de almoço da Escola de Aeronáutica. Para motivar os

cadetes, eles executavam manobras da aviação de caça a bordo dos mo-nomotores North American T-6 Texan, aviões de treinamento avançado.

A equipe adaptou, visando facilitar a observação dos espectadores, em 1953, um dispositivo para que os aviões produzissem um rastro de fumaça durante as apresentações. Em pouco tempo, os mecânicos pas-saram a chamar o grupo de Esquadrilha da Fumaça. Em seguida, todos os brasileiros já conheciam o esquadrão pelo apelido.

A Fumaça de ontem...

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...a Fumaça hoje.

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Os anjos da guarda são os mecânicos das aeronaves. O carinhoso apelido foi cunhado pelos pilotos, devido a imensa confi ança que depositam nestes profi ssionais.

Este é o número inclui aviadores e equipe de apoio, como médicos, engenheiros--mecânicos e outros profissionais, ao longo dos 60 anos.

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9Maio - 2012

demonstrações no Brasil3.290

272demonstrações no exterior

no Brasil3.290

Dentre as mais de 3 mil apresentações, a Esquadrilha da Fumaça fez uma apresen-tação em Joca Claudino/PB. De acordo com o Censo 2010, a cidade de 72 km2 possui apenas 2.615 habitantes.

No mês de outubro, a cidade mais po-pulosa do Brasil recebe um evento que já virou tradição na semana do Dia do Aviador. Os Portões Abertos do PAMA--SP que desde 2005 conta com demons-trações da Esquadrilha da Fumaça.

As piruetas da Esquadrilha da Fumaça já conquistaram diversos países. Ao todo, 20 nações receberam demons-trações completas da Fumaça e outras 2 receberam aeronaves da Esquadri-lha para desfi le aéreo.

272demonstrações no exteriordemonstrações no exteriordemonstrações

As piruetas da Esquadrilha da Fumaça já conquistaram diversos países. Ao todo, 20 nações receberam demons-trações completas da Fumaça e outras 2 receberam aeronaves da Esquadri-lha para desfi le aéreo.

Por 30 segundos, 12 aviões voaram em forma-ção e de cabeça para baixo, manobra conhecida como voo de dorso. O resultado alcançado em 2006 durante o Domingo Aéreo na AFA foi para o Guinnes Book, o livro dos recordes.

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Fonte dos dados: Esquadrilha da Fumaça (EDA)

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10 Maio - 201210

ESQUADRILHA DA FUMAÇA

A cada apresentação, um cartão-postalA cada apresentação, um cartão-postal

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11Maio - 2012

REAPARELHAMENTO

FAB recebe mais três helicópteros H-60L Black Hawk Novas aeronaves foram entregues aos Esquadrões Harpia e Pantera que já operam estes helicópteros

A Força Aérea Brasileira (FAB) rece-beu três novas aeronaves H-60L

Black Hawk. Os novos helicópteros chegaram ao Brasil em (21/04), após 12 dias de viagem. A entrega ofi cial ocorreu no dia 10 de abril, na fábrica da Sikorsky, em Elmira (EUA).

As tripulações dos Esquadrões Pantera (5º/8º GAV) e Harpia (7º/8º GAV) se revezaram para re-alizar as inspeções programadas e para a viagem, quando as aeronaves sobrevoaram a região do mar do Caribe e América Central até chega-rem à América do Sul. Ao longo do traslado, foram realizados 12 pousos em vários países da América Central até a chegada a Boa Vista (RR). Dois H-60L seguirão para Manaus (AM) e um para Santa Maria (RS). Novo H60L Black Hawk sobrevoa o mar do Caribe, na América Central, durante o translado dos Estados Unidos ao Brasil

Tutores de ensino a distância do Instituto de Logística da Aeronáutica, em São Paulo

Inscrições abertas para cursos de logística de aeronáuticaProgramas de especialização são oferecidos na modalidade a distância pelo ILA

Os militares da Força Aérea Brasileira (FAB) que estive-

rem interessados em cursar uma especialização na área de logística podem optar pelos cursos a dis-tância do Instituto de Logística da Aeronáutica (ILA). Todos os anos o instituto oferece diversos cursos a distância para o efetivo da FAB e de outras Forças Armadas, no Brasil e no exterior.

Atualmente, o ILA virtual conta com cerca de 340 alunos nas cinco regiões do Brasil. De acordo com o Chefe da Seção de Desenvolvimento de Ensino a Distância (EAD) do ILA, Capitão Especialista em Armamento Carlos Henrique dos Santos, esta mo-dalidade de ensino permite que os militares não abandonem os cursos por terem sido deslocados para ou-tras regiões do Brasil ou do exterior.

“Por exemplo, temos um aluno do curso de inspetor de manuten-ção aeronáutica que está em missão na Rússia e interagindo com o tutor e demais alunos do curso no Brasil por meio de fóruns de debates, realizando provas on line e outros trabalhos. Isto não seria possível se estivéssemos tratando de um curso presencial”, explica o Capitão.

Os militares interessados em se matricular em um curso virtual na área de logística são indicados pelos seus comandantes das unidades mi-litares, que encaminham a indicação para o ILA.

Saiba mais sobre os cursos e os prazos de inscrição no site do Ins-ti tuto de Logísti ca da Aeronáuti ca

www.ila.aer.mil.br

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COMUNICAÇÃO

Adote o bom senso nas redes sociais

Evite:

É sempre bom:

• Publicar assuntos ínti mos. Alguns assuntos, por mais inte-ressantes que sejam, não devem ser publicados. Soa deselegante contar em detalhes, por exemplo, como foi boa a noite com seu (sua) namorado (a).

• Falar mal do seu chefe ou do seu trabalho. Atualmente essa tem sido uma causa comum de demissões nas empresas.

• Bater boca. O ditado “roupa suja se lava em casa” é o mais correto nesse caso. Pra que pa-gar mico na rede expondo uma briga que poderia ser resolvida off-line?

• Estender conversa com quem está ocupado. Muitas

• Tome cuidado com as fotos que posta. Fotos de bi-quíni na praia com os seus amigos podem ser legais, mas imagina seus chefes e colegas de trabalho falando sobre você e detalhes do seu corpo. Incômodo, não?

• Peça autorização dos ami-gos quando for publicar fotos deles em baladas, piscina, etc. Eles podem se senti r incomoda-dos ou achar a exposição incon-veniente.

• Você, militar, que tem orgulho da farda, cuidado para não criar uma situação emba-raçosa. Cuidado com suas fotos em que está uniformizado. Se elas esti verem em desacordo com os regulamentos, você poderá ser punido administrati vamente.

Força Aérea ganha novo canal de comunicaçãoOs programas da FAB TV serão veiculados via internet, no site da FAB a partir do segundo semestre

A atuação dos militares para a de-fesa da soberania aérea brasileira

poderá ser acompanhada de perto em um novo canal de comunicação da Força Aérea Brasileira a parti r do segundo semestre. A FAB TV será disponibilizada via internet, no site da FAB, e contará com edições sema-nais. Os programas, produzidos pela Agência Força Aérea, irão apresentar matérias, entrevistas e imagens sobre assuntos que envolvem a atuação da Força Aérea de norte a sul do Brasil. Conheça um pouco dos programas que vão compor a grade de progra-mação da FAB TV:

Conexão FAB - com periodicida-de quinzenal, tem como fi nalidade apresentar um resumo dos principais fatos envolvendo a Força Aérea. Nele, serão incluídas matérias e entrevistas abordando assuntos que, recente-mente, tenham sido destaque envol-vendo a Aeronáuti ca.

FAB Entrevista - este programa terá periodicidade mensal e trará um convidado a cada edição. O pro-grama televisivo vai proporcionar um maior aprofundamento sobre algum assunto atual e de interesse referente à Força Aérea ou às áreas de Defesa e de Aviação.

FAB em Ação - mostrará a roti na operacional dos militares que servem nas diversas das frentes de atuação da Aeronáuti ca, incluindo as aviações, controle de tráfego aéreo, saúde, ensino, manobras, exercícios e opera-ções. Cada edição abordará um tema por meio de reportagens especiais.

• Educação. Parece repeti ti vo falar sobre isso, mas trate as pes-soas com educação. Não se refi ra a pessoas e insti tuições de forma ofensiva, isso pode voltar em forma de processo judicial contra você.

• Seja agradável ao fazer comentários sobre uma foto ou um post que seu amigo publi-ca. Se não ti ver nada de bom para dizer, abstenha-se.

• Evite os erros de portu-guês. Por mais informais que sejam as conversas, escrever corretamente nunca cai de moda. Não precisa ser formal e aban-donar as abreviaturas usuais na internet, mas um texto com erros é desesti mulante para quem lê e pode depor contra a sua imagem.

vezes, uma pessoa está on-line, mas não está disponível para bate-papo. Respeite se ela dis-ser que não pode conversar no momento.

• “Curti r” algo de negati vo que seus amigos postam. Por exemplo, se seu amigo foi assalta-do e relata isso no Facebook, não curta. É indelicado e soa como se você esti vesse rindo dos proble-mas dele.

• Fazer comentários pre-conceituosos nas redes so-ciais. O mínimo que pode con-seguir com isso é colecionar inimigos. Em alguns casos mais graves, você poderá sofrer um processo judicial.

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13Maio - 2012

FORÇAS NO ESPORTE

HISTÓRIA DA AVIAÇÃO

Programa será levado a regiões de fronteiraAnúncio é feito no lançamento do documentário que registra como o programa está mudando a realidade dos jovens

São Gabriel da Cachoeira, localizada a 850Km em linha reta ao norte de

Manaus (AM) será a primeira cidade em região de fronteira a receber um núcleo do Forças no Esporte. Segundo, o presidente da Comissão Desporti va Militar do Brasil (CDMB), General de Divisão Fernando Azevedo e Silva, o Ministério da Defesa pretende esten-der as ações do programa para áreas de fronteira. Ele também destacou que o número de crianças e jovens benefi ciados passará de 12 para 100 mil parti cipantes nos próximos anos.

O anúncio foi feito durante o lançamento do documentário sobre o projeto, no Ministério da Defe-sa, em Brasília (DF). O vídeo de 23 minutos, produzido pelo Centro de Comunicação Social da Aeronáuti ca (CECOMSAER), mostrou como o For-ças no Esporte tem mudado a vida de crianças e adolescentes de norte a sul do Brasil. “São depoimentos es-pontâneos, daqueles que parti cipam da roti na do programa e das crianças e familiares”, destacou ele.

O documentário foi produzido du-rante um ano de trabalho, entre capta-ção de imagens, entrevistas e edição. No total, foram 200 horas de gravação em unidades do Exército Brasileiro, Marinha e Aeronáuti ca em Brasília,

Rio de Janeiro, Paraná, Pernambuco, Goiás, Fernando de Noronha, Alagoas, Mato Grosso, Tocanti ns, Pará, Santa Catarina e Rio Grande do Norte.

Programa Segundo Tempo/For-ças no Esporte – O projeto é uma par-ceria entre os Ministérios da Defesa, Esporte e Desenvolvimento Social e Combate à Fome. desenvolvido em 84 organizações militares das Forças Armadas (Marinha, Exército e Aero-náuti ca) distribuídas por todo o Brasil. O objeti vo é fornecer condições para esses estudantes superarem a exclu-são social, uti lizando como uma das ferramentas o esporte. O programa atende 12 mil jovens. Na Força Aérea Brasileira (FAB), dez unidades parti ci-pam do Forças no Esporte e atendem 2 mil crianças.

As ati vidades do Programa são de-senvolvidas sempre no contra-turno escolar. Oferece uma infraestrutura na qual disponibiliza aos jovens aulas de reforço escolar, duas refeições diá-rias balanceadas e práti cas esporti vas das mais variadas como tênis, tênis de mesa, badminton, basquete, futebol, vôlei e remo. Além disso, várias uni-dades militares, preocupadas com a inserção desses jovens no mercado de trabalho, oferecem ofi cinas pro-fi ssionalizantes.

Crianças que participam do Forças no Esporte participaram do evento de lançamento

Produção do documentário percorreu todo o Brasil para mostrar a rotina do projeto

Há 70 anos, no dia 22 de maio de 1942, uma aeronave ‘B-25 Mitchel’ parti a do aeródromo do Recife para realizar a cobertura de navios mercantes brasileiros. Na missão, os então capitães aviadores Afonso Celso Parreiras Horta e Oswaldo Pamplona detectaram, localizaram e atacaram o subma-rino inimigo "Barbarigo". A data tornou-se o ícone da virada na batalha no Atlânti co Sul na Segunda Guerra Mundial e passaria a ser comemorada como o Dia da Aviação de Patrulha.

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14 Maio - 2012

ESPORTE

Corrida da paz mobiliza militares e civis no BrasilHá seis anos, evento promove integração entre Forças Armadas e sociedade por meio do esporte

A Corrida da Paz (CISM Day Run), realizada em 15/4, tem como

principal objeti vo promover a inte-gração das Forças Armadas com a so-ciedade por meio do esporte, sendo

uma homenagem ao aniversário do Conselho Internacional de Esporte Militar (CISM), enti dade fundada em 1948, após o término da Segunda Guerra Mundial. Todos os países fi lia-

dos ao conselho promovem o evento.O dia da Corrida da Paz foi re-

conhecido oficialmente pela ONU em 2006, como evento promotor da paz. Na última edição, 592 mil mili-

tares de 35 países foram envolvidos. Neste ano a meta é ultrapassar os 750 mil militares. O Brasil ocupa o primeiro lugar no ranking das na-ções participantes.

Belém - 1,2 mil corredores percorreram as principais ruas históricas da capital paraense

Recife - A orla da praia da Boa Viagem foi ocenário para a Corrida da Paz

Porto Alegre - Um momento de alon-gamento na Usina do Gasômetro

Rio de Janeiro - Foram 3 Km no Cam-po dos Afonsos

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SUA SAÚDE

Mexa-se: é hora de melhorar seu condicionamento

O Notaer traz o depoimento de alguns dos melhores colocados

no primeiro Teste de Avaliação do Condicionamento Físico (TACF) re-alizado em março e abril em todas as unidades da Força Aérea Brasi-leira. O ranking dos militares que ati ngiram nota máxima foi realizado pela Comissão de Desportos da Aeronáuti ca (CDA). Para você que quer melhorar os índices na próxima avaliação marcada para setembro, fi que atento para as orientações do preparador fí sico de atletas de alta performance da CDA o 1º Tenente QCOA Efi Kin Shung Hwang e para as dicas de quem associa ati vidade esporti va com saúde.

S2 Wallison de Oliveira Morais, da Base Aérea Anápolis, 22 anos, BINFAE

“Sempre gostei de esportes. Antes de entrar na FAB, já prati cava corrida rústi ca. Na seção de Educação Física do BINFAE tenho a oportunidade de fazer ati vidade fí sica todos os dias. Acredito que por isso estou sempre de bom-humor, sou conhecido pelo meu alto astral. O segredo para quem vai retomar um treino é encarar a ati vidade como sinônimo de saúde, não como uma obrigação.”

3S Cíntia Lima da Silva, IFI 25 anos, Auxiliar de RH do Instituto de Fomento e Coordenação Industrial (IFI), São José dos Campos.

“Minha paixão pelo esporte vem da infância. Época em que minha fa-mília fundou um ti me de futebol em Pedralva, interior de Minas Gerais – o Anhumas Esporte Clube. Também fi z parte do ti me de vôlei e da equipe de corrida do colégio. Na Escola de Espe-cialistas, parti cipei de Olimpíadas do Corpo de Alunos. No IFI, jogo vôlei e corro com o efeti vo nos dias previstos para Educação Física. Também fre-qüento academia e não descuido da alimentação, apesar de amar doces.”

Capitão Intendente Silvia Maria Martins Mattoso, 35 anos, SEFA, Brasília.

“Prati co musculação e ciclismo todos os dias antes do trabalho. Primeiro, porque acredito que como militar tenho obrigação de estar bem preparada fi sicamente, afi nal posso ser chamada a atuar a qualquer momento em uma operação real. Segundo, por uma questão de saúde.”

Aeronáuti ca (CDA). Para você que quer melhorar os índices na próxima avaliação marcada para setembro, fi que atento para as orientações do preparador fí sico de atletas de alta

Notaer: Quais os erros mais co-muns de quem treina para o TACF?

Ten Kin: Os principais erros são a falta ou o excesso de treinamento nos dias que antecedem ao TACF. A me-lhora no condicionamento precisa de um prazo para ocorrer e os exageros cometi dos antes do TACF podem até gerar o efeito contrário, atrapalhando a performance. Acreditar que a “pelada” de fi nal de semana vai compensar uma semana inteira de sedentarismo é outro erro comum. O certo é fazer ati vidade fí sica várias vezes durante a semana.

Notaer: Qual a dedicação mínima para melhorar o desempenho?

Ten Kin: É muito difí cil estabele-cer linhas gerais para todos. A forma como cada um de nós responde aos exercícios varia de acordo com idade, sexo, nível de condicionamento e até de fatores psicológicos. Segundo recomendações do American College of Sports Medicine1, referência cien-tí fi ca no assunto, adultos teriam que realizar exercícios cardiovasculares de média intensidade por pelo menos 30 minutos por dia, cinco vezes por semana. Se a ati vidade for intensa, o mínimo passa a ser de 20 minutos diários, três vezes na semana. Sugere-

-se também a realização de exercícios neuromusculares (musculação e gi-násti ca, por exemplo) de duas a três vezes por semana.

Notaer: Fora o treino, quais os cuidados complementares?

Ten Kin: O desempenho depende de uma tríade principal: alimentação, treinamento e descanso. Uma alimen-tação equilibrada prescrita por um nu-tricionista, somada a um programa de treinamento realizado com disciplina e boas noites de sono são a garanti a do resultado. Importante: alimentação equilibrada signifi ca escolher correta-mente aqueles itens que comporão o seu prato.. Ficar sem comer ou pular refeições é uma estratégia pobre que não vai ajudar a emagrecer.

Notaer: Como interpretar o laudo do TACF ?

Ten Kin: As principais informa-ções referem-se a composição cor-poral, resistência muscular e potência aeróbia. A composição corporal nos diz sobre o percentual de gordura. Muitos acham que diminuindo o peso estarão mais magros e saudáveis, o que não é verdade. Você pode estar perdendo massa muscular e água e ganhando gordura. O contrário tam-bém pode ocorrer, isto é, o sujeito fi ca mais pesado, aumentando a massa muscular e diminuindo a gordura.

A resistência muscular e a po-tência aeróbica tendem a diminuir com o envelhecimento e com o sedentarismo, e, por isso, temos que nos esforçar para mantê-la em níveis mínimos. Além do mais, estas variáveis são importantí ssimas em operações militares reais. O conceito Global e o Grau Final nos indicam como estamos, de forma resumida e geral. As informações são impres-cindíveis para sua qualidade de vida e para auxiliar nossos Orientadores de Treinamento Físico na prescrição de programas de exercícios.

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Técnico da CDA e militar que atingiram nota máxima orientam sobre como melhorar os padrões

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Dia da AviaÁ„ ode Patrulha

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Maio - 2012