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Durante a Jornada Mundial da Juventude, a Força Aérea Brasileira montou um esque- ma especial de controle de tráfego aéreo, transporte e segurança do Papa Francisco. As aeronaves da FAB trans- portaram o Ponfice no Rio e São Paulo e militares fizeram a coordenação dos voos du- rante todo o evento. Págs. 8 e 9 T-25 bate recorde de disponibilidade OPERACIONAL PARAQUEDISMO CAPACITAÇÃO Militar da FAB cria siste- ma que simula o abandono do helicóptero H-1H em caso de queda na água. Barato e simples, o equipamento complementa o treinamento de emergências. Pág. 7 A equipe Falcões da FAB venceu o campeonato bra- sileiro de paraquedismo na modalidade Formação em Queda Livre. Os militares vão representar o Brasil no mundial da China. Pág. 14 O Esquadrão Puma for- mou mais uma turma do curso de busca e resgate. Trinta militares se tornaram especialistas em missões de salvamento na água, selva e montanha. Pág. 12 As 40 aeronaves T-25 da Aca- demia da Força Aérea ba- teram recorde histórico de disponibilidade em julho. A equipe de manutenção expli- ca como conseguiu alcançar a marca de 93% de aviões disponíveis para instrução primária de cadetes. Pág. 10 FOTOS: TEN ENILTON / CECOMSAER ISSN 1518-8558 www.fab.mil.br Ano XXXVI Nº 8 Agosto, 2013 PAPA - FAB monta esquema de tráfego aéreo e transporte durante Jornada Mundial da Juventude Promoção de Oficiais - Generais O Notaer apresenta os Oficiais-Generais promovidos pelo Alto- Comando da Aeronáuca. Págs. 4 e 5

Jornal NOTAER - Edição de agosto de 2013

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PAPA - FAB monta esquema de tráfego aéreo e transporte durante Jornada Mundial da Juventude

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Page 1: Jornal NOTAER - Edição de agosto de 2013

Durante a Jornada Mundial da Juventude, a Força Aérea Brasileira montou um esque-ma especial de controle de tráfego aéreo, transporte e segurança do Papa Francisco. As aeronaves da FAB trans-portaram o Pontí fi ce no Rio e São Paulo e militares fi zeram a coordenação dos voos du-rante todo o evento.Págs. 8 e 9

T-25 bate recorde de disponibilidade

OPERACIONAL PARAQUEDISMOCAPACITAÇÃOMilitar da FAB cria siste-

ma que simula o abandono do helicóptero H-1H em caso de queda na água. Barato e simples, o equipamento complementa o treinamento de emergências. Pág. 7

A equipe Falcões da FAB venceu o campeonato bra-sileiro de paraquedismo na modalidade Formação em Queda Livre. Os militares vão representar o Brasil no mundial da China. Pág. 14

O Esquadrão Puma for-mou mais uma turma do curso de busca e resgate. Trinta militares se tornaram especialistas em missões de salvamento na água, selva e montanha. Pág. 12

As 40 aeronaves T-25 da Aca-demia da Força Aérea ba-teram recorde histórico de disponibilidade em julho. A equipe de manutenção expli-ca como conseguiu alcançar a marca de 93% de aviões disponíveis para instrução primária de cadetes. Pág. 10

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ISSN 1518-8558www.fab.mil.br Ano XXXVI Nº 8 Agosto, 2013

PAPA - FAB monta esquema de tráfego aéreo e transporte durante Jornada Mundial da Juventude

Promoção de Oficiais - Generais

O Notaer apresenta os Of ic ia is-Generais promovidos pelo Alto-Comando da Aeronáuti ca.

Págs. 4 e 5

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2 Agosto - 2013

ExpedienteCARTA AO LEITOR

PENSANDO EM INTELIGÊNCIA

Impressão e Acabamento: Log & Print Gráfi ca e Logísti ca S.A

O jornal NOTAER é uma publicação mensal do Centro de Comunicação Social da Aero-náuti ca (CECOMSAER), voltado ao público interno.

Chefe do CECOMSAER: Brigadeiro do Ar Marcelo Kanitz Damasceno

Chefe da Divisão de Comunicação Integrada: Coronel Aviador Henry Munhoz Wender

Chefe da Divisão de Comunicação Corpora-ti va: Tenente-Coronel Aviador Max Luiz da Silva Barreto

Chefe da Subdivisão de Produção e Divulga-ção: Major Aviador Rodrigo Alessandro Cano

Chefe da Seção de Divulgação: Capitão Avia-dor Bruno Perrut Gomes Garcez dos Reis

Chefe da Agência Força Aérea: Capitão Aviador Igor Corrêa da Rocha

Editor: Tenente Jornalista Willian Cavalcanti

Repórteres: Ten JOR Humberto Leite, Ten JOR Flávio Nishimori, Ten JOR Willian Cavalcanti , Ten REP Simone Dantas, Ten REP Talita Vieira, Ten REP Mariana Helena (CECOMSAER), Ten JOR Alexandre Fernandes (I COMAR), Ten JOR Maria da Glória Galembeck (III COMAR), Ten JOR Geraldo Bitt encourt (DCTA), Ten REP Mateus Candiani (BABV) e Ten JOR Lorena Molter (VII COMAR)

Colaboradores: SEFA, CIAER, AFA, EEAR, II COMAR, 2º/10º GAV, 2º/3º GAV, 1º/9º GAV, 3º/8º GAV e SISCOMSAE (textos enviados ao CECOMSAER via Sistema Kataná)

Diagramação e Arte: Ten FOT José Mauricio Brum de Mello, Subofi cial Claudio Bomfi m Ramos, Sargento Emerson G. Rocha Linares, e Sargento Daniele

Revisão: Cap Av Bruno Perrut Gomes Garcez dos Reis

Tiragem: 30.000 exemplares Estão autorizadas transcrições integrais ou parciais das matérias, desde que mencio-nada a fonte.

Comentários e sugestões de pauta sobre aviação militar devem ser enviados para: [email protected] dos Ministérios - Bloco “M” - 7º andar CEP - 70045-900 / Brasília - DF

O golpe conhecido como “pi-râmide financeira” vem ganhando notoriedade diariamente na mídia nacional. Mas o que vem a ser uma pirâmide fi nanceira? Trata-se, de for-ma resumida, de um esquema no qual o indivíduo faz um único pagamento, mas recebe a promessa de que, de alguma forma, irá receber benefí cios exponenciais de outras pessoas como recompensa.

Os esquemas do tipo pirâmide financeira recebem este nome em razão da forma como o sistema é representado graficamente. Os recém-ingressos formam a base da pirâmide e os que possuem mais tempo consti tuem o topo da mesma. O sucesso de tal empreendimento é fundamentado no recrutamento exponencial de novos adeptos, que obrigatoriamente realizam o paga-

mento de uma determinada quanti a de dinheiro aos “sócios” anti gos.

O problema é que, para que nin-guém perca dinheiro, o ciclo teria que ser interminável, o que é impossível, uma vez que o número de pessoas será sempre limitado. Via de conse-quência, o esquema dura pouco e não há benefí cio fi nal. Quando ocorre a quebra do esquema, a maioria das pessoas perde tudo o que aplicou, com exceção do idealizador do golpe e de algumas poucas pessoas.

O modus operandi normalmente uti lizado no recrutamento de novos membros consiste no convencimento e na criação, por meio de referências, testemunhos e informações falsas, da ilusão de que ele irá ganhar muito dinheiro.

Hodiernamente, são observadas algumas variações que vinculam a

parti cipação no sistema ao consumo de algum ti po de serviço ou material, ou ainda, sob a forma de uma fi deliza-ção, semelhante àquelas empregadas em programas ou clubes.

A pirâmide fi nanceira consti tui crime contra a economia popular, ti pifi cada no inciso IX, art. 2º, da Lei 1.521/51. Sendo assim, estão em cur-so investi gações judiciais de algumas empresas suspeitas de realizarem tal práti ca.

A recomendação é de não par-ticipar de empreendimentos dessa natureza e sempre realizar uma pes-quisa sobre a empresa que oferece o serviço nos órgãos de defesa do con-sumidor. Acima de tudo, fi que atento às ofertas de lucro fácil e em curto prazo de tempo. Precaução nunca é demais! (Centro de Inteligência da Aeronáuti ca).

Dinheiro fácil? Fique atento!

Conheça o equipamento criado por um militar de Belém (PA) que auxilia no treinamento em caso de queda de helicóptero na água. Barato e simples, o aparelho é um comple-mento na preparação para situações de emergência.

Veja entrevista com um sargento

Este mês, o NOTAER traz uma cobertura completa da operação de apoio ao Papa Francisco. O chefe de Estado esteve no Brasil para a Jorna-da Mundial da Juventude. A Força Aérea atuou em várias frentes, com a coordenação do tráfego aéreo e o transporte do Pontí fi ce pelo Rio de Janeiro e interior de São Paulo.

Na nossa série sobre mídias so-ciais, este mês falamos sobre o uso de hashtags no Facebook. Entenda como funciona e as facilidades que essa ferramenta traz.

A nossa equipe acompanhou o Campeonato Militar Brasileiro de Paraquedismo realizado em Resen-de (RJ). A Equipe Falcões da FAB venceu a modalidade de Formação em Queda Livre e garanti u presença no mundial da categoria que será realizado na China.

FAB atuante

que tem um hobby bem incomum. Ele é cantor de ópera. Em julho ele atuou em uma peça em Brasília e conta como foi.

Boa leitura!

Brig Ar Marcelo Kanitz DamascenoChefe do CECOMSAER

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FOTOS: SGT REZENDE, SGT JOHNSON / CECOMSAER

FOTO: DIRINT

3Agosto - 2013

PALAVRAS DO COMANDANTE

O cumprimento da missão pre-cípua da Força Aérea Brasi-

leira de defender a soberania do espaço aéreo brasileiro não seria possível sem o árduo trabalho da Intendência da Aeronáutica. A his-tória mostra que, desde os tempos remotos, a Intendência sempre esteve presente apoiando todas as fases de campanhas vitoriosas.

O Serviço de Intendência, pra-ticamente tão antigo quanto as próprias Forças Armadas, é a vanguarda histórica de todas as logísticas. Muito antes de surgi-rem as máquinas, ela já apoiava e assistia aos homens em combate. A logística de hoje nada mais é que a ampliação para a realidade tecnológica dos nossos dias desta filosofia de apoio permanente ao homem.

A Intendência da Aeronáutica é responsável pelo planejamento, co-ordenação e controle de atividades logísticas, alimentação, fardamen-to, pagamentos, licitações e contra-tos. Ela antecipa as necessidades

da nossa Força Aérea, apoiando o cumprimento da missão e manten-do a visão no que há por vir.

A Intendência é versátil e atu-ante, acompanhando as exigências de uma moderna Força Aérea, sem-pre superando os desafios, ruman-do ao futuro, atingindo enormes avanços na formação de pessoal e no emprego de modernas técnicas de gerenciamento.

São diversos os exemplos da boa atuação dos nossos guerreiros intendentes, como os Hospitais de Campanha montados no Haiti ou nas enchentes na região serrana do Rio de Janeiro. Mas a atuação não se restringe a catástrofes. A Inten-dência também está presente nas nossas operações militares, como a Ágata ou Cruzex.

Comemoramos neste mês de agosto mais um aniversário da nossa querida Intendência agra-decendo aos nobres profissionais que cumprem os desafios diários de apoio à operacionalidade da Força Aérea. Aos nossos atuais Soldados do Acanto, representados por oficiais, graduados e civis, que lutam pelo mesmo ideal, roguemos para que se mantenham fiéis aos princípios defendidos por seus antecessores.

Esses dignos mensageiros da Intendência merecem receber es-pecial reverência, pois agem com profissionalismo e abnegação em momentos difíceis, mostrando a capacidade do Sistema de Inten-dência Operacional, cujo preparo e emprego são compromissos de todos nós.

Que o lema “Prever para Pro-ver” seja o motor a impulsionar a Intendência da Aeronáutica rumo ao seu objetivo maior: construir uma Força Aérea Brasileira cada vez mais forte.

Intendência operacional

Tenente-Brigadeiro do Ar Juniti Saito Comandante da Aeronáuti ca

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4 Agosto - 2013

Tenente-Brigadeiro do Ar Gerson Nogueira Machado de Oliveira

Major-Brigadeiro Intendente Eurico Jorge de Lima

Prom

oção de Oficiais-G

enerais | Julho 20

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Natural de Araraquara (SP). Praça de 04/03/1974, tendo sido declarado Aspirante em 12/12/1977.

Principais cargos: Instrutor de Aviação de Caça e Ofi cial de Opera-ções do 1˚/4˚ GAv; Chefe da Seção de Instrução, Chefe da Seção de Doutri-na e Chefe da Seção de Planejamento e Controle de Operações do 1º/14º GAv; Ajudante de Ordens do Coman-dante e Chefe da Seção de Preven-ção de Acidentes Aeronáuti cos do COMDA/VI Força Aérea; Instrutor e Chefe da Divisão de Ensino da EAO-AR; Assessor Aerotáti co da Missão Técnica Aeronáutica Brasileira no Paraguai; Chefe da Seção Força Aé-rea e Chefe do Centro de Operações de Defesa Aeroespacial do COMDA-

BRA; Comandante da Base Aérea de Fortaleza; Chefe do Estado-Maior da III Força Aérea; Chefe de Gabinete e Chefe do Centro de Comando e Controle de Operações Aéreas do COMGAR; Comandante da III Força Aérea; Comandante do COMDABRA; Subchefe de Operações da Chefi a de Preparo e Emprego e Vice-Chefe de Operações Conjuntas do Estado--Maior Conjunto das Forças Armadas do Ministério da Defesa; Vice-Chefe do Estado-Maior da Aeronáuti ca.

Horas de voo: Possui mais de 4.500 horas de voo.

Principais condecorações : Ordem do Mérito da Defesa - Grau Grande Oficial; Ordem do Mérito Aeronáutico – Grau Grande Oficial;

Ordem do Mérito Naval - Grau Grande Oficial; Ordem do Mérito Militar - Grau Oficial; Ordem de Rio Branco; Ordem do Mérito Judiciário Militar; Ordem do Mérito Ministério Público Militar – Grau Disti nção; Medalha da Vitória; Mérito Marechal Cordeiro de Farias; Medalha Militar de Ouro; Mérito Santos-Dumont; Medalha do Pacificador; Mérito Tamandaré; Medalha José Marti niano de Alencar; Medalha Marechal Mascarenhas de Moraes; Ordem do Mérito Aeronáuti co da Força Aérea Paraguaia - Grau Ofi cial; Menção Destaque Operacional Ouro - COMGAR.

Cargo designado: Diretor do De-partamento de Ciência e Tecnologia Aeroespacial (DCTA).

Natural de Curitiba (PR). Praça de 04/03/1974, tendo sido declara-do Aspirante em 10/12/1980.

Principais cargos: Chefe da Se-ção de Provisões, Chefe da Seção de Subsistência e Chefe da Seção de Alienações e Contratos do Parque de Material Aeronáuti co de Recife; Chefe da Seção de Subsistência e Chefe da Seção de Provisões do Gabinete do Comandante da Aeronáuti ca; Adjunto da Seção de Licitações e Contratos, Adjunto da Subdivisão de Intendên-cia, Chefe da Seção de Licitações e Contratos, Chefe da Seção Subsistên-

cia, Chefe da Seção de Intendência e Instrutor do Curso de Formação de Ofi ciais Intendentes da Academia da Força Aérea; Chefe da Divisão de Finanças, Chefe da Subdivisão de Informáti ca e Agente de Controle Interno da Comissão Aeronáuti ca Brasileira em Washington; Chefe da Subdivisão de Contratos e Chefe da Divisão de Obtenção do Centro Logísti co da Aeronáuti ca; Chefe do Grupamento de Infraestrutura e Apoio de São Jose dos Campos; Sub-diretor de Abastecimento da Direto-ria de Intendência da Aeronáuti ca.

Principais condecorações : Ordem do Mérito Aeronáutico – Grau Comendador; Ordem do Mérito Militar – Grau Comendador; Medalha Mérito Desportivo Militar; Medalha Militar de Ouro; Mérito Santos -Dumont ; Meda lha do Pacificador; Mérito Tamandaré; Medalha de Honra da Inconfidência; Medalha Santos-Dumont – Prata.

Cargo designado: Chefe do Centro de Controle Interno da Ae-ronáutica (CENCIAR).

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5Agosto - 2013

Brigadeiro do Ar Adalberto Zavaroni

Brigadeiro Intendente Gilberto Barros Santos

Brigadeiro Médico Roberto de Almeida Teixeira

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Natural de Salvador (BA). Praça de 08/03/1976, tendo sido declara-do Aspirante em 09/12/1982.

Principais cargos: Gestor de Serviços Especiais, Chefe do Posto Regional de Vendas de Fardamento e Gestor de Material de Intendência da Base Aérea de Recife; Gestor de Licitações e Contratos do Primeiro Centro Integrado de Defesa Aérea e Controle de Tráfego Aéreo; Gestor de Licitações e Contratos, Gestor de

Finanças e Chefe da Subdivisão de Intendência do Gabinete do Minis-tro da Aeronáutica; Membro da Co-missão de Normas, Chefe da Seção de Auditoria e Chefe da Divisão Fi-nanceira da Secretaria de Economia e Finanças da Aeronáutica; Chefe da Subdivisão de Contratos do Centro Logístico da Aeronáutica; Chefe da Divisão de Finanças e Agente de Controle Interno da Comissão Ae-ronáutica Brasileira em Washington;

Chefe do Grupamento de Apoio de Brasília; Assessor do Chefe da Quinta Subchefia do EMAER.

Principais condecorações: Or-dem do Mérito Aeronáutico – Grau Oficial; Medalha Militar de Ouro; Mérito Santos-Dumont.

Cargo designado: Subsecretá-rio de Contabilidade da Secretaria de Economia e Finanças da Aero-náutica (SEFA).

Natural de São Paulo (SP). Praça de 06/03/1978, tendo sido declarado Aspirante em 12/12/1984.

Pr inc ipa is cargos : Of i c ia l de Material do 5º/1º Grupo de Comunicações e Controle; Instrutor Acadêmico do Grupo de Instrução Táti ca e Especializada; Instrutor de Voo do 5º Grupo de Aviação; Chefe de Instrução do 1º/14º Grupo de Aviação; Comandante do 2º/3º

Grupo de Aviação; Gerente-adjunto do Projeto CL-X (COPAC); Assessor do Projeto VC-X (COPAC); Gerente-adjunto do Projeto F-5BR e do Projeto AM-X (COPAC); Gerente do Projeto KC-X (COPAC); Assessor Técnico da RECABI na Itália; Coordenador do Departamento de Catalogação do Ministério da Defesa.

Horas de voo: Possui mais de 2.700 horas.

Principais condecorações: Or-dem do Mérito Aeronáutico – Grau Oficial; Medalha Militar de Ouro; Mérito Santos-Dumont; Medalha Mérito Operacional Brigadeiro Nero Moura; Medalha Marechal Mascarenhas de Moraes.

Cargo designado: Chefe da 4ª Subchefi a do Estado-Maior da Ae-ronáuti ca (EMAER).

Natural do Rio de Janeiro (RJ). Praça de 01/03/1983, tendo sido de-clarado 10 Tenente em 07/10/1983.

Principais cargos: Chefe da Seção de Oft almologia e Chefe da Seção de Nutrição e Dietéti ca da Escola Pre-paratória de Cadetes do Ar; Adjunto da Seção de Oft almologia do CEMAL; Adjunto da Seção de Oft almologia, Chefe da Seção de Oft almologia, Che-fe da Seção de Emergência, Membro da Comissão de Éti ca Médica, Chefe da Subdivisão das Clínicas Cirúrgicas,

Adjunto da Divisão Médica, Supervi-sor Técnico do Fundo de Assistência Médico-Hospitalar, Presidente da Banca Examinadora do Concurso de Residência Médica, Chefe da Divisão Médica, Presidente da Junta Especial e Regular de Saúde e Vice-Diretor do Hospital Central da Aeronáuti ca; Presidente da Banca Examinadora de Oft almologia da Aeronáuti ca; Dire-tor do Hospital de Aeronáuti ca dos Afonsos; Diretor Interino do Centro de Medicina Aeroespacial.

Principais condecorações: Or-dem do Mérito Aeronáuti co – Grau Ofi cial; Medalha Militar de Ouro; Mérito Santos-Dumont; Medalha do Jubileu de Ouro da Vitória na II Guerra Mundial; Medalha Missão de Paz – Batalhão Suez; Ordem dos Tamoios – Marinha do Brasil.

Cargo designado: Diretor da Subdiretoria de Aplicações dos Recursos para a Assistência Médico-Hospitalar (SARAM).

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6 Agosto - 2013

ACONTECE NA FAB

MÍDIAS SOCIAIS

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O Esquadrão Pelicano (20/100 GAV) uti lizou pela primeira vez os óculos de visão noturna (NVG) para o resgate de uma mulher de 59 anos, que sofreu fratura na bacia e precisa-va ser removida com urgência de uma fazenda a 450 km de Campo Grande (MS). O helicóptero do esquadrão foi acionado com médico e enfermeiro. Quando chegaram ao local estava escuro e o uso do equipamento foi crucial no resgate. A bordo do heli-cóptero, a paciente foi monitorada e levada para Corumbá. A viagem que levaria seis horas de balsa durou apenas quarenta minutos.

O Esquadrão Arara (1º/9º GAV) transportou uma menina de quatro anos de Eirunepé (AM) que estava há uma semana sentindo fortes dores abdominais e precisava fazer uma tomografi a. O transporte fl u-vial até Manaus levaria dias, mas o Séti mo Serviço Regional de Saúde acionou um avião C-105 Amazonas do Esquadrão, que estava em mis-são na área, para fazer o resgate da criança. Ao chegar à capital, a menina foi levada para um hospital. O Esquadrão foi informado que ela passa bem.

Grifo realiza Operação Conti nuada por 60 horas

O Esquadrão Grifo (2º/3º GAV), sediado na Base Aérea de Porto Ve-lho, realizou em junho uma opera-ção conti nuada durante a Manobra Mapinguari, com o objeti vo de voar um grande número de missões inin-terruptamente. Equipe de manu-tenção e pilotos foram exigidos ao máximo por 60 horas. Os caças A-29 Super Tucano voaram 153 horas em missões de ataque, reconhecimento armado, reconhecimento visual, apoio aéreo aproximado e controle aéreo avançado.

Arara socorre criança do interior da Amazonas

Pelicano usa NVG em resgate no Pantanal

O Facebook é a rede social mais influente da atualidade. Mas

para não cair em desuso, é preciso se adaptar às inovações tecnológias. E agora a nova tendência na rede são as hashtags. Elas servem para fi ltrar assuntos, agregando em um único lugar todo conteúdo de palavras-chave por meio do caractere #, a tal hashtag.

Usada pelo Twitt er desde o início, a hashtag foi muito bem aceita e ab-sorvida por usuários mesmo quando não direcionavam para lugar nenhum, ou seja, quando não eram “clicáveis”. Hoje as hashtags são usadas em men-sagens de celular, revistas e até em publicidades no ponto de ônibus. Tudo isso porque elas facilitam o acesso e centralizam conteúdos e assuntos.

Na página ofi cial da FAB no Face-book, as hashtags têm sido usadas para divulgar campanhas e canalizar assuntos, facilitando o acesso aos

usuários da rede e fãs. Um exemplo é a #FABpresente, que reforça a cam-panha insti tucional “presente na vida dos brasileiros”.

“Queremos usar cada vez mais hashtags para unifi car assuntos como esporte, saúde, segurança e temas que estejam relacionados às missões da FAB”, explica a Tenente Relações Públicas Mariana Helena Viza. “Por mais mutável que seja o ambiente de redes sociais, ainda assim algumas coisas vieram para fi car. Em meio a tanto conteúdo, depois do arroba [@], nunca um caractere teve tama-nha uti lidade e aplicação”, completa.

Acompanhe as hashtags no Facebook da FAB

Acesse: facebook.com/portalfab

O Segundo Comando Aéreo Regional (II COMAR), sediado em Recife (PE), recebeu um “voto de aplauso” da Assembleia Legisla-tiva do Estado de Pernambuco. A homenagem foi proposta pelo deputado estadual Antônio Moraes em agradecimento pelas diversas ações do II COMAR em favor de Pernambuco, como ações cívico--sociais, com serviço médico e odontológico, ou eventos como os portões abertos na Base Aérea de Recife, com apresentação da Esquadrilha da Fumaça.

II COMAR recebe homenagem da Assembleia de Pernambuco

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7Agosto - 2013

OPERACIONAL

BABV leva alimentos a índios isolados em Roraima

Militar cria sistema de treinamento para emergências

A Base Aérea de Boa Vista (BABV) transportou 1,5 toneladas de ali-

mentos para a tribo indígena Ingarikó, localizada na reserva indígena Raposa e Serra do Sol, região totalmente iso-lada no norte de Roraima. A chegada ao local só é possível com aeronaves pequenas, já que a pista não é pavi-mentada e tem dimensões reduzidas.

Em função do isolamento, os índios mantêm em Boa Vista (RR) o Conselho do Povo Indígena Ingarikó (COPING), responsável por todos os trâmites na região. O Tuxaua Josiel, responsável pela comunidade, e Mi-guel Jones, presidente da COPING, so-licitaram a ajuda da BABV no transpor-te dos alimentos por causa da grande

difi culdade de acesso e necessidade de suprimentos.

“Esse apoio é de suma importância para a sobrevivência dessas famílias que vivem numa região precária,

A aviação de busca e salvamento exi-ge das tripulações um extremo pre-

paro para atuar em situações de emer-gência. Na região amazônica, onde a ati vidade se desenvolve em áreas de fl orestas alagadas com numerosos rios, o risco de pouso na água (amerrissa-gem) é iminente. As equipes têm que estar treinadas sobre os procedimentos adotados em casos de abandono de ae-ronaves submersas, situação críti ca em que qualquer erro pode ser fatal. Em toda a América Lati na, só existe uma Unidade de Treinamento de Escape de Aeronaves Submersas (UTEPAS), que pertence à Marinha do Brasil e está localizada em São Pedro da Aldeia (RJ).

Para manter a operacionalidade dos mecânicos e pilotos do 1º/8º GAV, Esquadrão Falcão, sediado na Base Aérea de Belém (BABE), uma ideia ori-ginal, simples e barata foi desenvolvida a parti r de materiais reaproveitados. O Cabo Marcus Aurélio Gonçalves Fer-reira recriou um módulo de aeronave portáti l que se submerge, permiti ndo o treinamento das equipes locais a qualquer tempo.

O Cabo Aurélio trabalha desde 1997 no projeto, que contou com a colaboração de militares do Esquadrão de Suprimento em Manutenção da

BABE e da Comissão de Aeroportos da Região Amazônica e de um engenheiro naval. A maior difi culdade foi criar uma estrutura que manti vesse as propor-ções de uma cabine de helicóptero e que virasse de cabeça para baixo em contato com a água – o que acontece devido ao peso do rotor.

Embora o módulo de São Pedro da Aldeia seja uma estrutura muito mais robusta e cara, avaliada em milhões de reais, o equipamento criado por Aurélio permite o mesmo treinamento que o da Marinha, mas com grande ganho

operacional e economia de recursos. Feito à base de galões, tambores e te-las, o equipamento tem custo esti mado de apenas R$ 45.

Aurélio explica que o exercício, fora da UTEPAS, era feito com o tripulante amarrado a uma cadeira de H-1H que era arremessado da borda da piscina. O treinamento não permiti a a saída pela janela da aeronave, que é o que deve ocorrer em casos de acidentes. Com o módulo, mantêm-se as proporções das janelas para que o militar possa treinar os procedimentos de saída em

afastada de estradas e cidades. Além disso, é a presença do Estado em uma reserva localizada estrategicamente no extremo norte do país”, afi rma o Tenente-Coronel Aviador Mauro Bellin-

tani, comandante da BABV.O suprimento foi transportado

numa aeronave C-98 Caravan da BABV durante um dia inteiro. Pela quanti da-de de alimentos, foram necessários três voos. “Ficamos muito felizes com a entrega dos alimentos, pois graças à ajuda da Base Aérea de Boa Vista o povo Ingarikó pode receber esse importante suprimento”, disse Miguel Jones, presidente da COPING, da Ingarikó.

“Foi emocionante chegar na re-gião no meio de morros e ver o brilho nos olhos das crianças ao observar a aeronave pousar e descarregar os alimentos”, comenta o Capitão Solano Magalhães Vila Nova, do 1°/3° GAV.

condições bem próximas à realidade, complementando os treinamentos realizados na Base Naval carioca.

“Nos exercícios com o módulo, os parti cipantes são capacitados a reagir de forma coordenada e estratégica num acidente em ambiente aquáti co”, explica Cabo Aurélio. Apesar da rusti -cidade do equipamento, “ele é capaz de massifi car a doutrina de abandono de aeronave submersa, enfatizando os meios de escape e as noções de sobrevivência e primeiros socorros”, complementa.

Cabo Aurélio e equipe de apoio durante treinamento com o módulo na piscina

Pilotos da BABV entregam alimentos aos índios da tribo Ingarikó, em Roraima

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8 Agosto - 2013

JORNADA MUNDIAL DA JUVENTUDE

Mais de cem pessoas foram atendidas pelo Hospital de

Campanha (HCAMP) instalado pela FAB em frente à Basílica de Aparecida (SP). Milhares de fi éis foram à cidade para assistir à missa celebrada pelo Papa Fran-cisco no maior templo católico brasileiro.

Em três casos foi necessária a remoção para o Hospital Santa Casa da própria cidade. Duas suspeitas de acidente vascular encefálico e um caso de lesão no olho causado pela ponta de guarda-chuva. Também foram registrados casos de hipotermia, hipoglicemia, resfriado.

A equipe de saúde era forma-da por 37 profi ssionais dos Hos-pitais do Galeão (HFAG), Afonsos (HAAF), São Paulo (HASP), Central da Aeronáuti ca (HCA) e das uni-dades Odontoclínica do Rio de Janeiro (OARJ), Escola de Espe-cialistas de Aeronáuti ca (EEAR) e Grupamento de Apoio de São José dos Campos (GIA-SJ).

Durante a estada no Rio de Janeiro, o transporte aéreo do Papa Fran-

cisco foi realizado pelo helicóptero CH-34 Super Puma do Esquadrão Puma (3º/8º GAV). O Super Puma é uma aeronave versáti l, empregada em missões de busca e resgate, trans-porte logísti co, evacuação aeromédi-ca e transporte VIP.

“Como o helicóptero é fl exível, a cabine foi adaptada com a coloca-ção de cadeiras mais confortáveis e seguras para o transporte do Papa”, explicou o Tenente-Coronel Luiz Ot-tero, comandante da unidade aérea.

No deslocamento até Aparecida do Norte (SP) para celebrar missa no maior templo católico brasileiro, o Papa Francisco embarcou em uma aeronave VC-2 do Grupo de Transpor-te Especial (GTE), que o levou até São José dos Campos. De lá, ele seguiu no Super Puma para Aparecida. Sempre muito simpático, o Pontífice fazia questão de cumprimentar todos os militares envolvidos nas missões.

A Base Aérea do Galeão (BAGL), no Rio de Janeiro, foi o ponto de

apoio para o transporte aéreo do Papa Francisco durante a Jornada Mundial da Juventude. A aeronave que trouxe o Pontí fi ce ao Brasil pousou na BAGL, onde foi recebido pela Presidente da República Dilma Rousseff .

Aeronaves da FAB transportam o Papa

Em um dos voos, o chefe da igreja católica recebeu uma homenagem es-pecial da FAB. Uma maquete do VC-2 foi entregue pelo comandante do GTE, Tenente-Coronel Marcello Lobão Schiavo. “Transportar o Papa é uma

Dias antes da chegada do Papa, uma aeronave C-130 Hércules do 1º Grupo de Transporte de Tropa trouxe da Itália o papamóvel, que fi cou guar-dado no complexo Santos Dumont.

Um forte esquema foi planeja-do para fazer a segurança do Papa na Base. Cerca de 200 homens do

Base Aérea do Galeão atua como ponto de apoio

Em Aparecida, fi éis são atendidos pelo HCAMP

Papa Francisco em um dos deslocamentos no helicóptero Super Puma do 3o/8o GAV

honra e ao mesmo tempo um grande aprendizado. Foi uma experiência única na minha vida e dos tripulantes da aeronave. Ele é um exemplo de simplicidade e humildade”, ressaltou o Tenente-Coronel Schiavo.

Batalhão de Infantaria Especial de Aeronáuti ca do Galeão reforçaram os controles de acesso ao local.

“A Base do Galeão é extrema-mente operacional, mas entre as suas missões, está a de receber as autori-dades. Muitas já passaram por aqui, porém esta, sem dúvida, é revesti da de um teor muito especial não só para os católicos, mas para todos os brasileiros”, ressaltou o Coronel Flávio Luiz de Oliveira Pinto, comandante da BAGL, que recepcionou o Papa.

Militares da FAB também fi zeram a segurança e prestaram apoio à comiti va nos embarques e desembar-ques do Papa na Base.

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FOTO: SGT MARLLON / BAGL

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Veja no canal da FAB no You-Tube vídeos das ações da Força Aérea no apoio à visita do Papa Francisco ao Brasil:

youtube.com/portalfab

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9Agosto - 2013

O Serviço Regional de Proteção ao Voo de São Paulo (SRPV-SP) mon-

tou um sistema especial de comunica-ção via rádio para prestar informações aos pilotos sobre outros aviões, obstá-culos e meteorologia durante a Jornada Mundial da Juventude. O órgão coor-denou também pousos e decolagens de aeronaves de defesa, segurança pública, transporte aeromédico e de autoridades.

Responsável pelo controle de tráfe-

SRPV-SP monta sistema de comunicação via rádio

Ainda a bordo do avião que deco-lou da Itália em direção ao Rio

de Janeiro, o Papa Francisco já rece-beu as boas-vindas da Força Aérea Brasileira. Às 11h56, quando o avião estava a 516 km da costa brasileira, o Tenente Ricardo Antônio, controlador de tráfego aéreo, passou uma mensa-gem para a aeronave.

“Sua Santidade acaba de entrar na área sob a responsabilidade do sistema de controle do espaço aéreo brasileiro, que cobre 22 mi-lhões de km². O Departamento de Controle do Espaço Aéreo deseja boas-vindas para a aeronave que transporta o Papa Francisco e sua delegação. Seja bem-vindo ao Brasil e para Jornada Mundial da Juven-tude de 2013. Deus abençoe a sua

go aéreo nas terminais São Paulo e Rio de Janeiro, o SRPV-SP deslocou equipes de coordenação de tráfego aéreo para o Forte de Copacabana (RJ), Residência de Sumaré (RJ) e montou três Estações de Telecomunicações Aeronáuticas (rádio) em Aparecida (SP), no Riocentro (RJ) e no Forte Duque de Caxias (RJ) durante a visita do Papa.

“A estrutura de rádio é importante para garanti r a segurança das opera-ções através de uma melhor coordena-

Controlador de tráfego aéreo do Cindacta IIIdá boas-vindas ao Papa Francisco

jornada”, dizia a mensagem.O texto foi lido em inglês, via rádio,

e também pelo CPDLC, um sistema de transmissão que funciona como men-

sagem de texto de aparelhos celulares. “Os pilotos garanti ram que ela chegou ao Papa”, disse o militar.

Apesar de diariamente se comu-

O Tenente Ricardo transmitiu mensagem à aeronave que trouxe o Papa ao Brasil

O sistema de rádio foi usado para facilitar as comunicações dos pilotos durante a JMJ

ção com as aeronaves e da transmissão de informações precisas de vento e de-mais condições meteorológicas numa área em que há movimentos aéreos e a previsão de maior circulação de ae-ronaves”, afi rma o gerente do projeto, Major Aviador Chrysti an Ciccacio. Com a mudança das missas de Guarati ba para Copacabana, uma equipe foi mo-bilizada para o Forte Duque Caxias, no Leme, e outra coordenou todos pousos do Pontí fi ce no Forte de Copacabana.

O SRPV-SP mobilizou militares dos Destacamentos de São Paulo, Galeão, São José dos Campos, Guarati nguetá, Santa Cruz e Afonsos. Além do tráfego aéreo, eles reforçaram as salas AIS da região do Rio de Janeiro durante o evento.

“Trabalhamos para assegurar o fl uxo do tráfego aéreo e a segurança das operações neste evento e na Copa das Confederações e estamos nos planejando para a Copa do Mundo e Olimpíadas”, ressalta o Coronel Avia-dor Fernando César da Costa e Silva Braga, chefe do SRPV-SP.

nicar com aeronaves que cruzam o Atlântico, o Tenente Ricardo Antô-nio disse ter ficado emocionado. “Eu fui voluntário para controlar esse voo. Eu me emociono porque é o Papa”, disse.

A 516 km da costa o avião ainda não estava em espaço aéreo brasileiro, mas naquela área já estava sob a jurisdição do Terceiro Centro Integrado de Defesa Aérea e Controle de Tráfego Aéreo (CINDACTA III), do Recife (PE). Por força de tratados internacionais, o Brasil é responsável pelo controle de tráfego aéreo sobre o Atlânti co até o meridiano 10° Oeste.

Na práti ca, a área de responsabilida-de total do Brasil é de 22 milhões de km², quase três vezes a extensão conti nental do País (de 8,5 milhões de km²).

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10 Agosto - 2013

MANUTENÇÃO

TCU elogia prêmio “Destaque Execução Contábil”

FINANÇAS

Em correspondência endereçada ao Secretário de Economia e

Finanças da Aeronáutica (SEFA), o chefe da Assessoria de Relações Institucionais do Tribunal de Contas da União (TCU), Carlos Wellington, parabenizou a SEFA pela instituição do prêmio “Destaque Execução Con-tábil do Comando da Aeronáutica”, que tem por objetivo distinguir a unidade gestora da Aeronáutica com melhor performance na execu-ção contábil no Sistema Integrado

de Administração Financeira (SIAFI).Nas palavras do representante

do TCU, a distinção da boa gestão incentiva o trabalho administrativo por meio dos exemplos positivos e contribui para que os gestores participem, ainda mais, no esforço pela conquista da melhor avaliação institucional. “A Aeronáutica, a De-fesa e o Brasil apenas têm a ganhar”, afirma o Tribunal.

De acordo com o Secretário de Economia e Finanças da Aero-

náutica, Tenente-Brigadeiro do Ar Antonio Franciscangelis Neto, “o reconhecimento por parte do TCU incentiva ainda mais os gestores e administradores do Comando da Aeronáutica a buscar outros aper-feiçoamentos e ainda melhores prá-ticas de gestão, contribuindo assim para tornar máximas a transparên-cia e a lisura no serviço público”.

Os resultados da primeira ava-liação a ser computada para o prê-mio, com o ranking das unidades,

serão divulgados no início do mês de agosto na página da SEFA: www.sefa.intraer.

Para o Tenente Aristóteles e o Subofi cial Legui, a capacitação do pessoal e o apoio logístico foram essenciais para alcançar a marca

T-25 bate recorde de disponibilidade na AFAO Suboficial Ronaldo Legui está

feliz. Depois de 27 anos de tra-balho na manutenção dos T-25 Neiva da Academia da Força Aérea (AFA), neste mês de julho ele viu o índice de disponibilidade bater recorde. Nos 23 primeiros dias do mês, a média foi de pelo menos 36 T-25 prontos para decolagem diariamente, de uma frota de 42 aviões. No dia 12, a linha de voo contava com 40 T-25. A disponibilida-de daquele dia foi de 93%.

“A logísti ca melhorou. A infor-máti ca ajudou. Foram implantados sistemas que fazem com que os suprimentos cheguem quando são necessários”, conta o Suboficial Legui. Para ele, a capacitação do pessoal e o uso intenso de soft wares de apoio logísti co fi zeram com que toda a manutenção fosse facilitada. “A gente consegue fazer um bom trabalho e liberar a aeronave em menos tempo”, completa.

Com um número cada vez menor de aeronaves nas mãos do pessoal de manutenção, o Tenente Aristó-teles Alves brinca: “Acho que coisa parecida só foi possível quando os aviões chegaram da fábrica”. O ofi cial especialista explica que além do tra-

balho da equipe de 70 militares dire-tamente envolvidos na manutenção dos T-25, há ainda a parti cipação do Parque de Material Aeronáuti co de Lagoa Santa e de outras unidades que parti cipam da cadeia logísti ca. “É fácil de manter qualquer avião desde que você tenha um suporte adequado. E é

isso o que a gente está tendo”, afi rma.O Tenente Rafael Viana, instru-

tor de voo da AFA, explica que a maior disponibilidade de aeronaves signifi ca uma maior quanti dade de decolagens durante o dia. “A gente consegue oti mizar a instrução dos cadetes”, resume.

O T-25 é o primeiro passo na for-mação dos aviadores da FAB. Todo ano, aproximadamente 100 cadetes do segundo ano da Academia reali-zam na aeronave a etapa primária do treinamento aéreo, com 50 horas de voo. No quarto ano, as etapas avan-çadas são realizadas nos T-27 Tucano.

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11Agosto - 2013

TECNOLOGIA

Centro de Computação de São José dos Campos cria cenário para os simuladores de voo do F-5M

A parti r de agora os pilotos do caça F-5M Tiger têm mais opções para

treinar os voos em ambientes virtuais. O Centro de Computação de Aeronáu-ti ca de São José dos Campos (CCA-SJ), sediado no Departamento de Ciência e Tecnologia Aeroespacial (DCTA), con-cluiu o desenvolvimento e a integração de um protóti po de cenário radar no simulador de voo da aeronave F-5M, em Santa Cruz (RJ). “O CCA-SJ criou várias funcionalidades do radar para os novos cenários. A parti r do nosso projeto, será possível visualizar carac-terísti cas como o relevo, morros, pré-dios, montanhas e picos elevados nos simuladores”, explica o Major Aviador Piterson Marques Lisboa, chefe da Subdivisão de Simuladores.

O desenvolvimento de novos am-bientes virtuais para integração nos simuladores de voo busca ampliar a capacidade de treinamento dos pilo-tos. A confecção de um cenário com várias funcionalidades representa uma possibilidade ainda maior: além de simular voos em ambientes com boa condição de visibilidade, permite que seja ensaiado o percurso aéreo em situações anormais, como chuva ou noite. “Em casos de condições des-favoráveis, usa-se o radar para obter

informações adicionais de interesse do piloto”, explica o Major Piterson. Durante uma operação estratégica, o uso de radares possibilitaria também a detecção de alvos inimigos em solo – como carros e bases escondidas.

O treinamento virtual com ce-nários que simulam a atuação de radares do F-5M vai abranger os es-paços aéreos de Porto Velho e Natal, com representação idênti ca da aérea real. “São exibidas as representações geográficas, pontos de referência, instrumentos de auxílio de voo e pista. Para o piloto, é como se esti vesse vo-ando numa aeronave real na região”, explica o Sargento Mauro Evangelista

da Silva, um dos desenvolvedores do cenário radar.

A confecção do protótipo e a integração no simulador do F-5M durou cerca de um ano e representa a economia de aproximadamente 80 mil dólares aos cofres da FAB. E o trabalho não é simples: primeiro, é o levanta-mento aerofotográfi co, no qual são colhidas as imagens dos cenários. Após isso, o espaço aéreo é redesenhado em ambientes 3D. Nesse momento, são inseridas várias possibilidades de voo: decolagem e pouso em diversos cenários, posição geográfi ca e localiza-ção. A frequência e as nomenclaturas também são idênti cas às que seriam

encontradas no painel do F-5M duran-te um voo de verdade.

Antes de pilotar uma aeronave real, o piloto tem que passar pelo trei-namento em ambientes virtuais. Esse requisito aumenta a importância da fi delidade dos cenários encontrados nos simuladores. “Seria inconcebível que um piloto fosse submetido a esses voos se não representassem o que é enfrentado na práti ca”, conta o Sargento Mauro. Além disso, o uso de simuladores torna mais acessível o treinamento inicial nos aviões. Há a economia de recursos, horas de voo mais baratas e ilimitadas. Evitam, ainda, a perda de vidas e materiais no caso de um procedimento errado.

A equipe composta por enge-nheiros de computação, aviadores, analistas de sistemas e especialistas criou também os cenários visuais para simuladores de voo do caça A-29 Super Tucano. Os dez militares do projeto desenvolveram mais de um milhão de m2 de áreas de voo e quase 20 pistas de pouso e decolagem, com cenários das cidades de Boa Vista, Porto Velho, Natal e Campo Grande. O know-how adquirido com o A-29 credenciou o CCA-SJ a desenvolver os ambientes simulados para o caça F-5M.

Os cenários virtuais ajudam na formação e treinamento dos pilotos de caça

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CAPACITAÇÃO

Esquadrão Puma forma especialistas em resgateO Esquadrão Puma (3º/8º GAV)

formou mais uma turma de especialistas em busca e resgate no curso SAR 2013. O seleto grupo agora integra um time de peritos na localização e resgate de vítimas de acidentes aéreos. Os 30 militares da turma estão preparados para missões em qualquer região do Brasil, seja no mar, na floresta ou nas montanhas.

O treinamento não é fácil. Os cenários de acidentes aeronáuticos são sempre estressantes, exigindo muito preparo físico e emocional. Os mil itares passaram 82 dias treinando técnicas que levam as condições físicas e psicológicas ao extremo.

“Os novos combatentes SAR es-tão agora, prontos, para participar dos mais diversos tipos de opera-ções e empregar seus conhecimen-tos, se necessário for, tanto para o resgate, como para o combate”, disse o Tenente-Coronel Aviador Luiz Claudio Cunha Ottero, coman-dante do 3º/8º GAV.

O Sargento Thiago Torres de Moura recebeu o Destaque Opera-cional do turno, em reconhecimen-to ao desempenho acima da média alcançado durante o curso.

Durante o curso, os militares participaram de oficinas de acesso a aeronaves, combate a incêndio, comunicações, máquinas e mo-tores, mergulho livre, operações helitransportadas, sobrevivências no mar e na selva, táticas de com-bate SAR, operações em ambiente de montanha, navegação terrestre, socorro pré-hospitalar militar, está-gio teórico de busca e salvamento e treinamento físico militar.

Principais fases do curso:Água (1, 5) – O profi ssional de res-

gate precisa estar preparado para en-carar o mar agitado e a correnteza dos rios. Por isso, parti cipa de instruções como a natação uti litária e adaptação ao mergulho livre, que o habilita não somente para o sucesso da missão, mas a preservação da própria vida.

Montanha (2) – Os militares foram para Itati aia, na região serrana do Rio de Janeiro, exercitar diferentes técni-cas de rapel. Com ar rarefeito e muito frio, eles treinam a remoção de feridos e até restos mortais.

Sobrevivência no mar e na sel-va (3, 4) – Pela extensão territorial brasileira, o militar tem que estar preparado para encarar todo ti po de ambiente, seja na terra ou na água. O treinamento de sobrevivência inclui a capacidade de obter alimentos, água e construir abrigos improvisados.

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13Agosto - 2013

TALENTOS

As luzes se apagam, abrem-se as corti nas, o espetáculo vai come-

çar. Estreia no palco do Teatro Nacio-nal de Brasília a ópera Olga. A obra de Jorge Antunes narra em três atos a vida de Olga Benario. Nos basti dores, os arti stas se revezam e trocam os fi gurinos para as cenas que fazem as conexões Rio de Janeiro – Alemanha – sertão brasileiro. Repenti stas narram em versos a vida dos sertanejos. Um deles é o 3º Sargento especialista em desenho Ednaldo da Silva.

O Sargento Ednaldo se encantou pela música ainda na escola. Nas aulas do Centro Educacional 02 de Taguati nga (DF), o maestro Alisson, também militar, despertou no jovem a paixão pela música clássica, espe-cialmente o canto. Praça de 1985, Ednaldo concilia o canto com a vida militar. Desde o seu primeiro con-tato com a música, já foram muitas apresentações em corais e óperas, no Brasil e no exterior.

Confi ra entrevista com o Sargento Ednaldo:

Como foi o seu primeiro contato com a música?

Foi nas aulas de iniciação musical, no “Centrão” [apelido dado ao Centro Educacional 02 de Taguati nga]. Tinha uns 13 ou 14 anos e me maravilhei com a música polifônica [coral]. Es-tudamos música clássica e a primeira foi Ave Maria, do compositor Johann Sebasti an Bach.

Já pensou em atuar profissio-nalmente?

Nunca pensei em atuar profi ssio-nalmente, pois já tenho uma profi s-

são. Subi num palco pela primeira vez em 1983, quando fui convidado para participar de apresentações com corais.

Você fez algum curso de música além da iniciação musical na escola?

Estudo canto na Escola de Música de Brasília há quatro anos. Senti a ne-cessidade de me aperfeiçoar, apren-der as técnicas vocais, interpretação, dicção, entre outros.

Você tem alguma roti na diferen-te por causa do canto?

Além do preparo fí sico, é necessá-rio cuidar da alimentação, pois alguns alimentos afetam as cordas vocais.

Quais foram os seus outros tra-balhos como cantor?

Fiz parte do Coral da Universidade de Brasília (UnB) entre 1983 e 1987 e me apresentei em óperas de Mozart, Carmen (Georges Bizet) e Aída (Giu-seppe Verdi).

Você já se apresentou no exterior?Sim, cantei em Nova York no Car-

negie Hall, em um festi val de música no Uruguai e na embaixada do Brasil, em Buenos Aires.

Como foi a preparação para a estreia da ópera Olga?

Ensaiamos exausti vamente por três meses seguidos, todos os dias. Não ti nha sábado, domingo nem fe-riado. Eram quatro horas de ensaio. Saía do trabalho e já ia direto pro teatro. Era um segundo expediente.

Quais são as suas expectati vas para o futuro em relação à música?

Ainda não está nada certo, só algumas possibilidades em vista. Em 2014 vou para a reserva e poderei me dedicar mais à arte, viajar mais. Quero me aperfeiçoar como solista e para isso é necessário muito estudo e muita dedicação.

Final do espetáculo, missão cum-prida. O repentista Ednaldo tem outra missão a cumprir. Na manhã do dia seguinte, o fi gurino é a farda, e ele se prepara para mais um dia de expediente na Força Aérea Brasileira.

Sargento canta ópera em Brasília

Ednaldo é especialista em desenho

Ednaldo durante apresentação da ópera Olga no Teatro Nacional em Brasília

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14 Agosto - 2013

PARAQUEDISMO

Falcões vão representar o Brasil no mundial da China

Depois de longos vinte anos, uma equipe da Força Aérea Brasileira

(FAB) volta a representar o Brasil no Mundial Militar de Paraquedismo, previsto para o mês de outubro na China. A equipe de salto livre Falcões carimbou o passaporte após vencer a modalidade de Formação em Queda Livre (FQL) no Campeonato Brasileiro das Forças Armadas, disputado entre os dias 7 e 14 de julho em Resende, no Rio de Janeiro. Os Cometas, ti me formado por militares da Comissão de Desportos do Exército (CDE), fi caram com a primeira colocação geral no torneio.

“Esse resultado nos faz ter a consciência de que o trabalho está norteado. Temos muito ainda a con-quistar, mas tenho a plena convicção de que é só o começo. Nossa ideia é, no próximo ano, conseguir resultados expressivos não só no FQL, mas tam-bém em outras categorias”, explica o chefe da equipe Falcões, Capitão Mario Augusto Belizário de Andrade.

O campeonato reuniu 150 pa-raquedistas da Marinha, Exército e Aeronáuti ca. Os atletas disputaram as modalidades de Formação em Queda Livre (FQL), Precisão de Aterragem e Esti lo. Uma equipe do exército chileno parti cipou como convidada do torneio.

“Conseguimos avaliar bem a qua-lidade dos atletas e montamos uma seleção para representar o Brasil no mundial. As mulheres também foram analisadas tecnicamente. O mais importante é que o campeonato transcorreu sem nenhum acidente, pois prezamos a segurança acima de qualquer coisa”, avaliou o Tenente-Co-ronel Leonardo Perdigão de Oliveira, coordenador do evento.

O mundial na China deve reunir paraquedistas de 35 países. A parti r de agora, os atletas da equipe Falcões ini-ciam uma roti na de treinos intensivos. “Temos pouco tempo até o torneio, por isso vamos focar nos treinamen-tos. Devemos enfrentar equipes for-tes na modalidade de Formação em Queda Livre, como Bélgica e Estados Unidos. O nosso grande diferencial é o

entrosamento e a expectati va é fi car-mos entre os oito melhores”, avalia o Capitão Diego Gabriel da Silva, capitão do ti me.

MulheresUm dos projetos que também

começa a se consolidar é a equipe fe-minina dos Falcões. Elas emprestaram um pouco de charme ao campeonato brasileiro e foram avaliadas por uma comissão técnica visando à formação de um ti me para representar o país em competi ções. Composto pela Tenente Danielle do Carmo Santos Lopes e pelas Sargentos Mayumi Carolina Ha-suo, Vanessa Marti ns Felix e Elisângela Secco, o grupo ainda está dando os primeiros passos, mas em breve deve disputar as modalidades de Formação em Queda Livre (FQL) e Precisão de Aterragem.

“Nós ainda estamos começando, mas essa chance de treinarmos juntas pela primeira vez foi muito importan-te. As expectati vas são boas e nosso grande diferencial é a força de vonta-de. Estamos empenhadas para quem sabe parti ciparmos do Campeonato Brasileiro de Formação em Queda Livre no fi nal deste ano”, prevê a Sar-gento Mayumi.

A dedicação é uma das marcas registradas do grupo feminino. Para os treinamentos conjuntos elas pre-cisam se deslocar das mais variadas regiões do país. Mas os obstáculos não desanimam as atletas. “Saltar é uma realização pessoal e profi ssional. Hoje pertenço a uma equipe militar de paraquedismo. Temos muito a crescer e estou bastante animada”, afi rma a Sargento Elisângela Secco.

FOTOS: TEN ENILTON / CECOMSAER

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