Notas de aula Redes

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  • 7/23/2019 Notas de aula Redes

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    Redes de Computadores

    Prof. Rogrio Santos Souza

    UNIESP Unidade Florianpolis

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    Ementa do curso Definies de sistemas de comunicao Tipos de rede Tecnologias de redes Modelo OSI TCP/IP

    Acesso a rede Ethernet Redes Sem Fio

    Internet: Endereamento IPv4/IPv6 e roteamento Transporte: TCP e UDP Aplicao

    2

    Sistemas de Comunicao

    3

    TX RX

    Rudo

    Sinal/Informao

    Meio

    Eltrico;tico;Sonoro;eletromagntico

    Fibra tica;Par metlico;Guia de onda;Ar

    TrmicoIntermodulaoDiafonia/CrosstalkImpulsivo

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    Meio Tipo Sinal

    Metlico Par tranadoCoaxialGuia de onda

    Eltrico

    tico Fibra tica Luz (laser, ou LED)

    Ar Ar LuzRF

    4

    Meios de transmisso

    Sinal eltrico (par metlico (paralelo,tranado), coaxial)

    Sinal tico (ar livre, fibra tica) Sinal eletromagntico (ar livre, guia de

    onda)

    Sinal eltrico gera um campo magntico

    5

    Sinal eletromagntico Formado pela onda

    eletromagntica:

    Dois planos: Eltrico e Magntico

    Componente bsica: Onda senoidal

    Frequncia

    Perodo

    Amplitude

    Fase

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    Tipos de Sinal

    Sinal analgico Variaes contnuas

    Sinal Digital Variao discreta (o ou 1)

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    Tipos de Informao

    Informao analgica Informao possui variaes

    contnuas; Exemplos: voz, temperatura,

    som, etc.

    Informao Digital Toda informao que pode ser

    construda a partir de zeros ouuns;

    Exemplos: arquivos contendovoz, informaes detemperatura, msica, etc.

    8

    Sinal vs. Informao Sinal analgico

    (contnuo) Modems TV convencional

    Sinal digital (discreto) Celular Ethernet TV digital

    Informao analgica(contnua) Leitura de um sensor; Estaes de rdio; TV; Telefone;

    Informao digital(discreta) Caracteres; Fluxo de dados entre

    computadores (bits);

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    Recuperao de Sinal Digital

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    Converso de sinal analgico-digital

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    Sinal digital: onda quadrada

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    Sinal digital: onda quadrada

    Quanto mais frequncias, mais perfeita a onda13

    Banda Passante e largura de banda

    Banda passante o conjuntode frequncias que compemo sinal

    Largura de banda a faixa defrequncias assumidas porum sinal analgico ou otamanho da banda passante

    Exemplo: a largura de banda

    de um sinal telefnico paratransmitir a voz de 4kHz Quanto maior a frequncia

    fundamental, maior potenciallargura de banda

    14

    Banda Passante vs. Velocidade deTransmisso Para transmitir mais informaes digitais, necessrio

    que cada bit seja transmitido em menos tempo, ou seja,a uma frequncia maior

    A limitao atual de taxa de dados no est no meio de transmisso, e simna capacidade dos equipamentos de TX/RX

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    Mais rpidoMais lento

    T = perodo1/T = frequncia

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    Teoremas de Nyquist e Shannon Lei de Nyquist diz que a capacidade de

    transmisso de um meio depende da largura debanda (W) e da quantidade de nveis usados natransmisso (L)

    Porm sabemos que todo meio de transmissorudo. Shanno inseriu essa variante no seu clculo.

    Onde S/N a relao (em dB) entre a potncia do Sinal (S) e o rudo(N)

    16

    C = 2 W log2 (1 + S/N) bps

    C = 2 W log2L bps

    Meios de transmisso - ESCOLHA

    Banda passante Potencial para conexo ponto a ponto ou

    ponto a multiponto Limitao geogrfica Imunidade ao rudo CUSTO Sem fio e com fio

    17

    Par tranado TX analgica ou digital Ordem de Gigabits/s Menor custo Ligao entre ns simples: baixo custo

    Desvantagens: suscetibilidade a rudo elimite de distncia

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    Cabo coaxial

    Coaxial = eixos comuns Suporta altas frequncias em distncias

    considerveis

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    Par tranado x Coaxial

    A baixas freqncias: iguais Em altas frequncias (100 kHz) : coaxial Fisicamente: par tranado mais leve,

    mais barato

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    Fibras ticas

    ndice de refrao doncleo maior que o dacasca, fazendo com que oraio tico no fuja dedentro do ncleo

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    Fibras ticas

    Caras Altas velocidades Sensveis LASER ou LED No sofre interferncia eletromagntica Banda infinita

    Dica de leitura:http://www.portalsaofrancisco.com.br/alfa/fibra-optica/fibra-optica-sintese.php

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    Transmisso sem fio

    Boa alternativa quando hindisponibilidade de cabos

    Segurana?! Infrared e laser: propagao ao ar livre Enlaces de laser, controle remoto, porta

    infravermelha de notebooks Desvantagens: necessrio ter visada, alta

    influncia de neblina e chuva

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    Transmisso sem fio Radiodifuso AM: 530 kHz a 1,71 MHz (566 m a 175

    m) FM: 87,5 MHz a 108 MHz (3,5 m a 2,8 m) VHF: 30 MHz a 300 MHz (10 m a 1 m) UHF: 300 MHz a 3 GHz (1 m a 10 cm)

    Microondas (300 MHz a 300 GHz)

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    Topologia

    Ponto-a-ponto

    Ponto-a-multiponto

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    TX/RX TX/RXMeio MeioAmp/Rep

    TX/RX

    Meio MeioAmp/Rep

    TX/RX TX/RX TX/RX

    Topologias

    Estrela Anel

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    Barramento

    Direo da Comunicao Simplex Duplex

    Half-Duplex

    Full-Duplex

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    Converso / transmissoInformao Sinal

    Analgica Telefone Analgico

    Analgica CODEC Digital

    Digital Modem Analgico

    Digital Transmissor Digital Digital

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    Transmisso

    Analgica: desconsidera o contedo dainformao Amplificadores: amplifica o sinal e o rudo =>

    distoro

    Digital: considera o contedo da

    transmisso Repetidores: recuperam a informao e o

    gera novamente

    29

    Prejuzos na transmisso Atenuao Rudo:

    Trmico

    Intermodulao

    Diafonia

    Rudo impulsivo

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    Prejuzos na transmisso

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    Abrangncia de redes

    LAN: Local Area Network Rede local; Abrange uma sala, um prdo ou um campus

    MAN: Metropolitan Area Network Alcance metropolitano; Abrange pontos em um bairro, uma cidade; Interliga LANs

    WAN: Wide Area Network Abrange pontos geograficamente distantes; Interliga LANs

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    Abrangncia de redes LAN e WAN

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    Abrangncia de redes - MAN

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    Equipamentos de rede

    Hub: concentrador fsico Bridge: interliga 2 equipamentos Switch: concentrador lgico Modem: MOdulador / DEModulador:

    converte dados digitais em sinal analgico

    para ser transmitido por linhas telefnicas Roteador: interliga redes Firewall: segurana

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    Fundamentos e Infraestruturade Redes de Computadores

    Parte 2Prof. Rogrio Santos Souza

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    Conexo

    Servios orientados a conexo: estabelecimento do canal antes da

    comunicao

    Preserva a ordem das informaes

    Sem conexo: cada mensagem trafega porsi s

    Muitos fabricantes Torre de Babel

    Aumento das aplicaes em rede Fabricantes estabelecem seus padres Interoperabilidade necessria Como fazer?

    Padronizao

    Modelo OSI/ISO Modelo de Referncia para a

    Interconexo de Sistemas Abertos OSI(Open Systems Interconnection) da ISO(International Standards Organization)

    Desenvolvido em conjunto com o CCITT(hoje ITU) para a interconexo desistemas, que eram chamados abertosuns aos outros porque todos adotavam

    7 Camadas

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    Modelo OSI/ISO

    Princpios para definio dessas camadas: Criao de uma camada somente quando se

    fizer necessrio um diferente nvel deabstrao

    Cada camada deve executar uma funo bemdefinida

    Camadas do modelo OSI

    Aplicao

    Apresentao

    Sesso

    Transporte

    Rede

    Enlace

    Fsica

    Famlia de protocolosArquitetura de redeConceito de camadas criadoanteriormenteInfluncia em outros

    padresSucesso: camadas baixasFracasso: camadas altas: altacomplexidade

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    Modelo de camadas ISO

    Funes de cada camada observandopadres internacionais Limites das camadas visam diminuir

    trfego entre elas

    Nmero razovel de camadas para evitarrepeties e obter facilidade de controle

    Mudanas em uma camada no deveafetar as demais

    Camada de Aplicao

    Identificar e executar a aplicao Exemplos: HTTP,TFTP, FTP, TELNET, SSH,

    SNMP, POP3, SMTP, IMAP, DNS, DHCP,etc., etc., etc.

    Camada de Apresentao

    Traduz os dados da aplicao para sertransmitido

    Codificao Padro de caracteres Exemplos: ASCII Criptografia Compresso de dados

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    Camada de sesso

    Permite que usurios em mquinasdiferentes estabeleam sesses entre si Controle de dilogo

    Quando cada app. deve transmitir ou ouvir

    Ponto de sincronizao em caso de perda decomunicao

    Abre portas de comunicao

    Camada de transporte

    camadas de aplicao sub-rede Identifica as aplicaes (portas) Controle de fluxo Ordenao Correo de erros

    Unidade: TPDU Classes de servio

    Orientada a conexo No orientada a conexo

    Camada de transporte

    Estabelecimento da conexo

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    Camada de transporte Transmisso orientada a conexo

    Camada de transporte Encerramento da conexo

    Camada de transporte

    Deteco de erro

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    Camada de rede

    Responsvel pelo endereamento Converte endereos fsicos (camada 2)

    para lgicos (atribuveis) Descoberta do caminho Roteamento Fim a fim Interconexo

    Camada de rede

    Controle de fluxo Controle de congestionamento Tamanho de mensagens Camada mxima da Sub-rede Unidade: pacote

    Camada de enlace Identificao fsica dos hosts Deteco de erros Controle de fluxo Controle de seqncia de quadros Responsvel pela transmisso e recepo

    da informao Unidade: quadros Protocolos: PPP, HDLC, Ethernet, Frame

    Relay, ATM

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    Camada de enlace

    Topologias Estrela

    Barramento

    Ponto a ponto

    rvore

    Token ring

    Controle de acesso Centralizado

    Distribudo

    Camada fsica Meio fsico Conectorizao Sinal

    Tenso Amplitude Potncia tica Rudo

    Tempo Direo da transmisso do sinal: simplex, half-

    duplex, full duplex Unidade: bit Exemplos: ADSL, ISDN, V.35, G.703

    Modelo TCP/IP E Deus disse: Fiat Lux! E fez o modelo TCP/IP Simplificao das camadas

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    Modelo TCP/IP

    Aplicao

    Transporte

    Inter-rede(Internet)

    Interface de rede

    Camada fsica

    Semelhante ao OSI Conhecida como Intra-rede Hardware Sinal Modems, RS-232, V.35, USB, Bluetooth,

    ADSL

    Camada de enlace Semelhante ao OSI Conhecida como Interface de Rede Acesso ao hardware de comunicao Especifica como organizar e transmitir os

    dados em frames ou quadros MTU Ethernet, Frame Relay, ATM

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    Camada Internet

    Endereamento Roteamento IP, ICMP, ARP, IGMP

    Camada de transporte

    Semelhante ao OSI Comunicao fim a fim Estabelece portas (numricas) para

    identificao das aplicaes Orientado a conexo: TCP Sem conexo: UDP

    Camada de Aplicao Interao com o usurio Acesso aos servios HTTP, FTP, TELNET, SMTP, etc.

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    TCP/IP vs. OSIAplicao

    Apresentao

    Sesso

    Transporte

    Rede

    Enlace

    Fsica

    Transporte

    Inter-rede (Internet)

    Aplicao

    Interface de rede

    Exerccios

    Duas diferenas e semelhanas entre osmodelos ISO e TCP/IP

    Diferena entre servios com conexo esem conexo. Citar 3 exemplos de cadaum

    Redes de Computadores eTelecomunicaes

    EthernetProf. Rogrio Santos Souza

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    Meio compartilhado de difuso

    Tecnologias LAN

    Meio compartilhado de difuso Problemas de acesso ao meio: quem pode

    falar?

    Multiplexao Esttica: TDM (Time Division Multiplexing), FDM

    (Frequency Division Multiplexing)

    Problema: desperdcio, pois o canal fica alocadoindependentemente se h transmisso

    Histrico - Aloha Abramson (1970) no Hava Comunicao via rdio, vrios

    computadores Meio compartilhado Tempo contnuo Qualquer um transmite assim que

    necessrio Haver colises (perda de dados)

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    Histrico - Aloha

    Para detectar a coliso, o TX escuta asada do canal Ao detectar coliso, aguarda um tempo

    aleatrio para retransmitir

    Problemas: baixa efetividade datransmisso

    Falta de sincronia na transmisso geramaior quantidade de colises

    Vulnerabilidade - Aloha

    Vulnervel

    Histrico Slotted Aloha Roberts (1972) Mesmo princpio do Aloha, com

    sincronismo de tempo (slots) Computador controla os tempos em que

    podem ser transmitidos dados no meio Duplica a efetividade do Aloha

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    Vulnerabilidade SlottedAloha

    Vulnervel

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    500 m

    185 m

    100 m

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    10 Gigabit Ethernet

    Funciona apenas em Full-Duplex No utiliza o CSMA/CD na camada MAC Fibra tica multimodo e monomodo Ponto-a-Ponto Interligao de Backbone

    10-Gigabit Ethernet Full-Duplex No utiliza o CSMA/CD na camada

    MAC Fibra tica apenas Ponto-a-Ponto Interligao de backbone

    10-Gigabit Ethernet 10Gbase-SR:

    Utiliza fibra multimodo com alcance de at300 m

    10Gbase-LR e ER: utiliza fiba monomodo com alcance de 10 e

    40 km, respectivamente 10Gbase-LX4:

    utiliza WDM (Wavelength DivisionMultiplexing): 300 m com fibra multimodo e10 km com monomodo

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    Redes Locais Sem FioWLAN (Wireless LocalArea Network)

    Tpicos

    Definies PadresAccess Point CSMA/CA Topologias Segurana

    Evoluo das Redes Locais Aumento de velocidade Variao de servios Necessidade de padronizao Advento de novos dispositivos

    Necessidade de mobilidade Segurana

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    Tecnologias sem fio

    LAN vs. WLAN

    Acesso ao meio RTS / CTS Carrier Sense MultipleAccess / Coilision

    Avoidance (CSMA/CA) Half Duplex Utiliza RTS (Ready to Send)/ CTS (Clear

    to Send)

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    CSMA/CA

    Origem Destino

    RTS

    CTS

    Data

    ACK

    Exemplo de ligao

    802.11a Utiliza a faixa de frequncia 5,7 Ghz. Menor ndice de interferncias por

    microondas, telefones sem fio, etc. Menor alcance Problemas de autorizao de uso da faixa

    de 5 GHz Taxas de at 54 Mbps

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    802.11b

    Faixa de 2,4 GHz Taxas de 1, 2, 5.5 e 11 Mbps; Modulao DSSS Melhor alcance que a 802.11a e menor

    ndice de obstruo Muita interferncia de microondas,

    telefones sem fio, etc.

    802.11g

    Faixa de 2,4 GHz Modulao OFDM ou DSSS Taxas de at 54 Mbps com modulao

    OFDM e de 1, 2, 5.5 e 11 Mbps para DSSS Proporciona compatibilidade com o

    802.11b Access point fora os clientes 802.11g a

    esperar mais para trasmitir quandoexistem clientes usando 802.11b

    802.11n Permite utilizar mais de um rdio (at 3)

    para aumentar a taxa de dados Utiliza tanto 2,5 GHz quanto 5,7 GHz Permite at 300 Mbps Utiliza modulao MIMO (Multiple Input

    Multiple Output) Mais de um fluxo de dados

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    Comparativo padres802.11a 802.11b 802.11g 802.11n

    Faixa 5,7 GHz 2,4 GHz 2,4 GHz Ambas

    Canais At 23 3 3 2 para cadardio

    Modulao OFDM DSSS DSSS OFDM OFSM-MIMO

    Taxa de dadosmxima

    54 Mbps 11 Mbps at 11Mbps

    54Mbps

    At 300 Mbps

    Alcance 35 m 35 m 35 m At 70 m

    Data delanamento

    1999 1999 2003 2008

    Vantagens Poucainterferncia

    Baixo custo Baixa obstruo Altas taxas

    Desvantagens Custo alto,menor alcancereal

    Propenso ainterferncia

    Propenso ainterferncia

    Alto custodevido necessidade devrios rdios

    Problema do n oculto

    Canais de transmisso

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    Topologias Ad Hoc

    Topologias Basics Services Set(BSS)

    Topologias Extended Services Set

    (ESS)

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    Associao cliente Access Point

    Beacons - Quadros usados pela rede de WLANpara anunciar sua presena.

    Investigaes - Quadros usados por clientesWLAN para localizar suas redes.

    Autenticao - Um processo que um artefatodo padro 802.11 original, mas ainda assimexigido pelo padro.

    Investigao

    Autenticao

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    Associao

    Segurana em redes sem fio

    Segurana em redes sem fio

    802.1x

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    Segurana em redes sem fio 802.1x e radius

    Criptografia WEP (Wired Equivalency Protection )

    Chave compartilhada entre cliente e Access point Baseado em desafio

    TKIP (Temporal Key Integrity Protocol ) certificado como WPA (AllianceWiFi ProtectedAccess) AES (Corrige problemas da WEP Criptografa payload L2 Verificao de Integridade da Mensagem

    AES (Advanced Encryption Standard) Certificado como WPA2 ou 802.11i Mesmas funes do TKIP Funes extras da camada MAC Nmero serial no cabealho Permite funcionamento com Radius

    Pilha TCP/IP e a InternetParte I IntroduoProf. Rogrio Santos Souza

    Fonte: apresentaes Douglas E. Comer, traduzidas pelo Dr. Klber Vieira Cardoso

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    Tpicos

    Histria Instituies Documentos e padres

    Histria

    1961: Kleinrock teoria das filas demonstra eficincia dacomutao por pacotes

    1964: Baran comutao de pacotes em redes militares

    1967: concepo da ARPAnet pela ARPA (Advanced ResearchProjects Agency)

    1969: entra em operao o primeiro n da ARPAnet

    1972: demonstrao pblica da ARPAnet (com 15 ns)

    1973: Metcalfe prope a Ethernet em sua tese dedoutorado

    Histria (cont.) 1974: Cerf e Kahn - arquitetura para a interconexo de

    redes

    1979: ARPAnet tem 200 ns

    Fim dos anos 70: arquiteturas proprietrias: DECnet, SNA

    1983: implantao do TCP/IP

    1983: definio do DNS para traduo de nome paraendereo IP

    1988: controle de congestionamento do TCP

    Ao longo da dcada de 80: novas redes nacionais - CSnet,BITnet, NSFnet, Minitel

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    Histria (cont.) incio dos anos 90: ARPAnet desativada, Berners-Lee

    cria a WWW

    1991: NSF (National Science Foundation) removerestries ao uso comercial da NSFnet (e desativadaem 1995)

    1994: Mosaic, posteriormente Netscape

    fim dos anos 90: comercializao da Web 1996: projeto Internet 2

    Final dos anos 90: mais de 50 milhes de hosts e maisde 100 milhes de usurios

    Hoje

    Os 2 ltimos blocos /8 alocados em31/01/2011

    908,5 milhes de hosts (entradas deDNS) em 06/2012

    Brasil possui 27 milhes de hosts (4

    colocado) em 06/2012

    Fonte: http://www.isc.org/solutions/survey

    Instituies de pesquisa e

    engenharia

  • 7/23/2019 Notas de aula Redes

    64/163

    Instituies Registro e autorizao

    ICANN

    IANA

    Internet Corporation

    OfAssignerd Namesand Numbers

    Internet AssignNetwork Address

    Instituies (cont.) ISOC (Internet SOCiety) www.isoc.org

    IAB (Internet Architecture Board) www.iab.org

    IETF (Internet Engineering Task Force) www.ietf.org

    IESG (Internet Engineering Steering Group)

    WG (Working Group)

    IRTF (Internet Research Task Force) www.irtf.org

    IESG (Internet Research Steering Group)

    RG (Research Group)

    Outros:

    ICANN (Internet Corporation for Assigned Names and Numbers) www.icann.org IANA (Internet Assigned Numbers Authority) www.iana.org

    W3C (World Wide Web Consortium) www.w3c.org

    Documentos e padres Informaes so documentadas em uma srie de

    relatrios, conhecidos como RFCs (Request ForComments) - www.ietf.org/rfc.html

    RFCs incluem: Protocolos da pilha TCP/IP

    A Internet

    Tecnologias relacionadas

    RFCs so editados, mas no h tanto rigor como empublicaes acadmicas A verificao e edio so feitas pelo IESG

  • 7/23/2019 Notas de aula Redes

    65/163

    Documentos e padres (cont.)

    RFCs contm: Propostas

    Levantamentos e medies

    Padres

    Piadas?! (IP sobre pombo correio:1149, Eletricidade sobre IP: 3251,Humor do pacote no Option no TCP: 5841)

    RFCs:

    So numerados cronologicamente

    Documentos revisados (modificados) ganham novos nmeros

    Nmeros que terminam em 99 (resumo) e 00 (situao) soreservados

    Documentos e padres (cont.)

    Internet Draft

    Experimental Proposed standard

    Draft standard

    Internet standard

    Historic

    I nf orma ti onal B es t C ur ren t P ract ice

    Documentos e padres (cont.) Exemplos de RFCs:

    RFC791 Internet Protocol(IP) Substitui RFC760

    RFC768 User Datagram Protocol(UDP) RFC793 Transmission Control Protocol (TCP) RFC2821 Simple Mail Transfer Protocol (SMTP)

    Substitui RFC821, o qual substituiu o RFC788

    RFC1149 (1990) - Standard for the transmission of IPdatagrams on Avian Carriers

    RFC 6921 (2013) - Design Considerations for Faster-Than-Light (FTL) Communication

  • 7/23/2019 Notas de aula Redes

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    Pilha TCP/IP e a InternetParte II A interligao em redesProf. Rogrio Santos Souza

    Fonte: notas de aula do Dr. Kleber Vieira Cardoso

    Tpicos

    Interconexo: aplicao vs. rede Propriedades da interligao em redes Arquitetura da interligao em redes

    Rede

    Roteador Host (sistema final)

    Interconexo: aplicao vs. redeFato: h tecnologias de rede diferentes (e incompatveis) e se

    deseja conectividade universal

    Abordagem aplicao: software na camada de aplicaoexecuta em cada equipamento e lida com as caractersticas decada rede, ou seja: Aumentar funcionalidade do sistema implica em criar novo

    software para cada equipamento

    Adicionar novo hardware implica em modificar ou criar novosoftware

    Em cada equipamento, cada software (de rede) precisa conhecerdetalhes da tecnologia

  • 7/23/2019 Notas de aula Redes

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    Interconexo: aplicao vs. Rede (cont.)

    Abordagem rede: software na camada de rede executa emcada equipamento e lida com as caractersticas de cada rede,ou seja: As atividades de comunicao de dados so separadas das

    aplicaes (que oferecem algum servio til)

    A separao de funes cria um sistema flexvel, permitindo: Mudanas no hardware sem afetar (diretamente) as aplicaes

    Evolues nas aplicaes sem se preocupar (explicitamente) com a infra-estrutura de comunicao

    Alteraes na interligao de rede, mantendo hardwares e aplicaesinalteradas

    Propriedades da interligao em redes

    Aplicaes no precisam conhecer detalhes daarquitetura de interconexo de rede

    No h uma topologia a ser seguida

    necessrio enviar dados entre redes intermedirias

    H um conjunto universal de identificadores que

    contempla todos os equipamentos As aplicaes possuem um conjunto de operaes

    nico, independente do hardware subjacente

    Arquitetura da interligao em redes

    Sistema final (host) executa as aplicaesdistribudas

    Rede infra-estrutura que conecta os hosts Roteador promove a interligao em redes

    Participa em pelo menos duas redes

    Passa pacotes de uma rede para outra

  • 7/23/2019 Notas de aula Redes

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    Arquitetura da interligao em redes (cont.)

    Roteadores Precisam conhecer a topologia da interligao

    em redes

    Usam a rede de destino, no o host de destino,para fazer o roteamento de pacotes, logo: Equipamentos mais simples

    Quantidade de informao aumenta com o nmero deredes e no hosts

    Arquitetura da interligao em redes (cont.)

    Para as aplicaes (e usurios), a interligao em redescria uma nica rede virtual entre os hosts

    Pilha TCP/IP e a InternetParte III Endereamento IP

  • 7/23/2019 Notas de aula Redes

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    Tpicos

    Formato do endereo Classes de endereos Endereos especiais Sub-rede e mscara

    VLSM (Variable Length Subnet Mask)

    CIDR (Classless Inter-Domain Routing)

    Endereo IP

    Funo semelhante ao endereo dehardware, ou seja, identificar uma interface decomunicao

    Cada interface de comunicao ligada aInternet (pblica) contm um endereo IP

    unicast (de um destino) nico usado pelas aplicaes distribudas um valor binrio de 32 bits (verso 4)

    Valores foram agrupados para tornar o roteamentoeficiente

    Formato do endereo IP

    Endereo dividido em duas partes: Prefixo de rede (network ID) identifica a rede a

    qual o host se conecta Um prefixo de rede atende uma rede fsica (proposta

    original do endereamento IP)

    Sufixo de host (host ID) identifica o host naquelarede

    Prefixo de rede Sufixo de host

  • 7/23/2019 Notas de aula Redes

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    Propriedades necessrias do endereamentoIP

    Compacto (menor representao possvel)

    Universal (endereos suficientes para todos)

    Funciona com todos os hardwares de rede Permite tomar decises eficientemente:

    Verificar se o destino pode ser alcanado diretamente

    Decidir qual roteador usar para entrega indireta

    Escolher qual o prximo roteador ao longo do caminhopara o destino

    Endereos IP com classe

    Esquema original de endereamento IP Explica muitas decises de projeto Novos esquemas mantm compatibilidade

    retroativa

    Prefixo e Sufixo: qual o tamanho?

    Prefixo grande: muitas redes, porm pequenas

    Prefixo pequeno: poucas redes, porm grandes

    Soluo: acomoda (ou pelo menos tentaacomodar) ambas as possibilidades, criandoclasses de endereos

    Prefixo de redeSufixode host

    Prefixode rede

    Sufixo de host

  • 7/23/2019 Notas de aula Redes

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    Classes de endereos IP

    Classe

    0.0.0.0 at127.255.255.255

    0 Net IDA Host ID

    128.0.0.0 at191.255.255.255

    Host ID10 Net IDB

    192.0.0.0 at223.255.255.255

    Host ID110 Net IDC

    224.0.0.0 at239.255.255.255

    Endereo Multicast1110D

    240.0.0.0 at255.255.255.255

    Reservado1111E

    1.o byte 2.o byte 3.o byte 4.o byte

    Classes de endereos IP (cont.)

    Uma classe (tamanho de prefixo e sufixo)pode ser encontrada de forma eficiente

    Classe A

    0

    Classe B

    1.obit

    2.obit

    3.obit

    4.obit

    Classe C Classe D

    Classe E

    0 0 0

    Incio

    1 1 1 1

    Propriedades importantes

    Endereos com classe so auto-identificados, logo: possvel determinar a fronteira entre prefixo e sufixo a

    partir apenas do endereo IP, portanto: No necessrio guardar informao adicional sobre o tamanho do

    prefixo (e do sufixo)

    Beneficia tanto hosts quanto roteadores

    Endereo IP identifica uma conexo rede (ou seja,uma interface de comunicao) e no um equipamento Ex.: um roteador participa em pelo menos duas redes, logo

    tem pelo menos duas interfaces de comunicao e, portanto,tem pelo menos dois endereos IP

  • 7/23/2019 Notas de aula Redes

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    Notao

    Decimal com pontos O endereo descrito byte-a-byte em notao decimal,

    separando com pontos: w.x.y.z

    Facilita a leitura (e memorizao)

    Amplamente adotada na Internet e na literatura

    associada

    Exemplo:

    Notao binria:

    10010010 10100100 01000101 00000010

    Notao decimal com pontos:

    146.164.69.2

    Endereos especiais Todos os bits com zero (0.0.0.0): este host nessa rede

    Pode aparecer como apenas comoendereo fonte usado no processo de inicializao (boot), antes do equipamento obter seu

    endereo Todos os bits com um (255.255.255.255): difuso (broadcast) local Sufixo de host com todos os bits zero (ex.: 100.0.0.0): endereo da rede Sufixo de host com todos os bits um (ex.: 200.0.0.255): endereo

    broadcast (difuso) direcionada Endereo 127.0.0.1 significa loopback, ou seja, no enviado pela rede

    A rede 127.0.0.0 inteira reservada para loopback

    Multicast

    IP permite multicast (multi-destinatrio),porm o suporte no est disponvel em todaInternet

    Endereos da classe D so reservados paramulticast IP multicast usa hardware multicast quando este

    est disponvel

    Cada endereo corresponde a um grupo deequipamentos

  • 7/23/2019 Notas de aula Redes

    73/163

    Atribuio de endereos

    Todos os hosts na mesma rede possuem omesmo prefixo (de rede) nos endereos Prefixos so atribudos por uma entidade central

    Ou obtidos de um ISP (Internet Service Provider)

    Cada host em uma rede tem um nico sufixo Sufixos so atribudos localmente

    Administrador responsvel por garantir aunicidade

    Exemplo de algumas redes

    1 10M

    10K1

    1 100

    Rede 200.0.0.0

    Rede 150.0.0.0

    Rede 100.0.0.0

    R2 R1

    R3150.0.50.0

    100.200.0.0

    200.0.0.150Sitecom 3 redes declasses diferentes

    Restante daInternet

    Pausa para a prtica! Endereos:

    Classe A Classe B Classe C Classe D

    Prtica com nmeros binrios Endereos na mesma rede Range de endereos Lista de exerccios no portal Barddal

  • 7/23/2019 Notas de aula Redes

    74/163

    Restries do endereos IP com classe

    Apenas trs classes para enquadrar as redes

    Classe C muito pequena: apenas 254 hosts Computadores pessoais resultaram em redes com muitos hosts

    Classe B permite muitos hosts, mas o nmero de prefixos insuficiente (pouco mais de 16 mil) Classe A tem nmero muito pequeno de prefixos: 126

    Problema: Como racionalizar a atribuio de prefixos de rede(sobretudo de classe B) sem abandonar o esquema deendereamento de 32 bits

    Endereamento de sub-rede No parte do esquema de

    endereamento IP original, mas aindamantm compatibilidade

    Permite que um site use um nico prefixo derede para mltiplas redes fsicas

    Subdivide o sufixo de host em um par de campos:rede fsica e host O novo esquema tratado apenas por roteadores e

    hosts do site Externamente os endereos so tratados pelo esquema

    original

    Exemplo de sub-rede

    As duas redes f sicas compartilham o mesmo prefixo de rede:150.0

    Roteador R1 usa o terceiro byte para escolher a rede fsica

    Trfego em direoa rede 150.0.0.0

    sub-rede 150.0.128.0

    sub-rede 150.0.64.0

    1 10K

    1 10K

    Restante daInternet

    R1

    Sitecom 2 redes fsicas,mas apenas uma rede IP

  • 7/23/2019 Notas de aula Redes

    75/163

    Interpretao dos endereos

    Endereos com classe tem dois nveis hierrquicos Rede fsica identificada pelo prefixo

    Host na rede identificado pelo sufixo

    Endereos com sub-rede tem trs nveis hierrquicos Site identificado pelo prefixo de rede

    Rede fsica (dentro do site) identificada por parte do sufixo

    Host na rede identificado pelo restante do sufixo

    Exemplo de interpretao de endereo

    Usando um endereo de classe B

    Prefixo do host foi dividido para obter 256 sub-redes (8bits) com 256 hosts (8 bits restantes) cada uma De fato, 254 hosts + end. sub-rede + end. difuso

    Prefixo de rede Sufixo de host

    Prefixo de rede Sufixode hostSub-rede

    Parte Internet Parte local

    Tamanho da sub-rede

    Depende da topologia do site e do nmerode hosts em cada rede fsica

    Pode ser qualquer sub-diviso de uma redeclasse A, B ou C, desde que seja uma potnciade dois

    O tamanho estabelecido por uma mscarade sub-rede

  • 7/23/2019 Notas de aula Redes

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    Mscara de sub-rede

    A cada rede fsica associado uma mscara de endereo de32 bits, tambm chamada mscara de sub-rede

    Os bits 1 na mscara cobrem todo o prefixo de redemais zero ou mais bits do sufixo de host

    Para identificar o prefixo de rede e a sub-rede feito um Elgico (bit-a-bit) entre o endereo IP fornecido e a mscara desub-rede

    Dois tipos de mscara: Mscara de sub-rede de tamanho fixo

    Mscara de sub-rede de tamanho varivel (Variable Length SubnetMaskVLSM)

    Mscara de sub-rede de tamanho fixo exemplo

    4 sub-redes de uma classe B (ex.: 150.0.0.0) atendem adequadamente,sendo todas as sub-redes do mesmo tamanho

    Trfego em direoa rede 150.0.0.0

    Restante daInternet

    Sitecom 4 redes fsicas,mas apenas uma rede IP

    1 10K

    1 10K

    1 10K

    1 10K

    R1R2

    R3

    Mscara de sub-rede de tamanho fixo exemplo (cont.)

    Rede 150.0.0.0 = 10010110 00000000 00000000 00000000

    4 sub-redes => 2 bits para a mscara

    Mscara = 11111111 11111111 11000000 00000000

    ou 255.255.192.0 (notao decimal com pontos)1.a sub-rede = 10010110 00000000 00000000 00000000 ou 150.0.0.0

    2.a sub-rede = 10010110 00000000 01000000 00000000 ou 150.0.64.0

    3.a sub-rede = 10010110 00000000 10000000 00000000 ou 150.0.128.0

    4.a sub-rede = 10010110 00000000 11000000 00000000 ou 150.0.192.0

  • 7/23/2019 Notas de aula Redes

    77/163

    Mscara de sub-rede de tamanho fixo exemplo (cont.)

    Novos endereos de (sub)rede e difuso:1.a sub-rede = 10010110 00000000 00000000 00000000 ou 150.0.0.0

    end. de difuso = 10010110 00000000 00111111 11111111 ou 150.0.63.255

    2.a sub-rede = 10010110 00000000 01000000 00000000 ou 150.0.64.0

    end. de difuso = 10010110 00000000 01111111 11111111 ou 150.0.127.255

    3.a sub-rede = 10010110 00000000 10000000 00000000 ou 150.0.128.0

    end. de difuso = 10010110 00000000 10111111 11111111 ou 150.0.191.255

    4.a sub-rede = 10010110 00000000 11000000 00000000 ou 150.0.192.0

    end. de difuso = 10010110 00000000 11111111 11111111 ou 150.0.255.255

    Mscara de sub-rede de tamanho fixo exemplo

    Resultado da distribuiode endereos IP da rede 150.0.0.0 usando 4sub-redes de mesmo tamanho

    Trfego em direoa rede 150.0.0.0

    Restante daInternet

    Sitecom 4 redes fsicas,mas apenas uma rede IP

    1 10K

    1 10K

    1 10K

    1 10K

    sub-rede 150.0.192.0/255.255.192.0

    sub-rede 150.0.64.0/255.255.192.0sub-rede 150.0.128.0/255.255.192.0

    sub-rede 150.0.0.0/255.255.192.0

    R1R2

    R3

    Mscara de sub-rede de tamanho fixo

    Site usa a mesma mscara em todas as redes fsicas

    Vantagens:

    Uniformidade

    Facilidade de projeto, manuteno e depurao Desvantagens:

    Nmero fixo de redes para todo o site

    Nmero fixo de hosts por rede

  • 7/23/2019 Notas de aula Redes

    78/163

    Mscara de sub-rede de tamanho varivel(VLSM) exemplo

    4 sub-redes de uma classe B (ex.: 150.0.0.0) atendem adequadamente,no entanto, cada sub-rede possui um tamanho diferente

    Trfego em direo a rede 150.0.0.0

    Restante daInternet

    Sitecom 4 redes fsicas,mas apenas uma rede IP

    1 10K

    1 20K

    1 5K

    1 5K

    R1R2

    R3

    Mscara de sub-rede de tamanho varivel(VLSM) exemplo (cont.)

    Rede 150.0.0.0 = 10010110 00000000 00000000 00000000

    4 redes fsicas, sendo que a maior necessita de dos endereosIP => 1 bit (resta dos endereos)

    A segunda maior rede fsica necessita de dos endereos => 2bits (resta dos endereos)

    As duas redes fsicas menores so atendidas com 1/8 dos

    endereos (cada uma) => 3 bits

    Ou seja, as respectivas mscaras atendem:

    Mscara = 11111111 11111111 10000000 0000000 (255.255.128.0)

    Mscara = 11111111 11111111 11000000 0000000 (255.255.192.0)

    Mscara = 11111111 11111111 11100000 0000000 (255.255.224.0)

    Mscara de sub-rede de tamanho varivel(VLSM) exemplo

    Resultado da distribuiode endereos IP da rede 150.0.0.0 usando 4sub-redes de tamanhos diferentes

    Trfego em direo a rede 150.0.0.0

    Restante daInternet

    Sitecom 4 redes fsicas,mas apenas uma rede IP

    1 10K

    1 20K

    1 5K

    1 5K

    sub-rede 150.0.224.0/255.255.224.0

    sub-rede 150.0.0.0/255.255.128.0

    sub-rede 150.0.192.0/255.255.224.0

    sub-rede 150.0.128.0/255.255.192.0

    R1R2

    R3

  • 7/23/2019 Notas de aula Redes

    79/163

    Mscara de sub-rede de tamanho varivel(VLSM Variable Length Subnet Mask)

    Administrador pode escolher tamanhos diferentes paracada rede fsica

    Mscara associada com base na rede fsica, ou seja, cadarede pode ter a sua mscara

    Vantagens: Flexibilidade para misturar redes fsicas de diferentes tamanhos

    Uso mais racional do espao de endereamento

    Desvantagens: Maior complexidade para atribuire administrarendereos

    Potenciais ambigidades e inconsistncias no endereamento

    Mscara de sub-rede de tamanho varivel(VLSM) exemplo de inconsistncia

    Mesma configurao anterior, porm usando uma distribuiodiferente que leva a uma sub-rede que no endereada conforme oesperado

    Trfego em direo a rede 150.0.0.0

    Restante daInternet

    Sitecom 4 redes fsicas,mas apenas uma rede IP

    1 10K

    1 20K

    1 5K

    1 5K

    R1R2

    R3

    Mscara de sub-rede de tamanho varivel (VLSM) exemplo de inconsistncia (cont.)

    Rede 150.0.0.0 = 10010110 00000000 00000000 00000000

    4 redes fsicas, sendo que a primeira (de cima para baixona figura anterior) necessita de dos endereos IP => 2bits (resta dos endereos)

    A segunda (e maior) rede fsica necessita de dosendereos => 1 bit (resta dos endereos)

    As duas redes fsicas menores so atendidas com 1/8 dosendereos (cada uma) => 3 bits

    Ou seja, as respectivas mscaras atendem:

    Mscara = 11111111 11111111 11000000 0000000 (255.255.192.0)

    Mscara = 11111111 11111111 10000000 0000000 (255.255.128.0)

    Mscara = 11111111 11111111 11100000 0000000 (255.255.224.0)

  • 7/23/2019 Notas de aula Redes

    80/163

    Mscara de sub-rede de tamanho varivel (VLSM) exemplo de inconsistncia (cont.)

    O resultado semelhante ao obtido anteriormente, porm h umainconsistncia

    Trfego em direo a rede 150.0.0.0

    Restante daInternet

    Sitecom 4 redes fsicas,mas apenas uma rede IP

    1 10K

    1 20K

    1 5K

    1 5K

    sub-rede 150.0.224.0/255.255.224.0

    sub-rede 150.0.64.0/255.255.128.0

    sub-rede 150.0.192.0/255.255.224.0

    sub-rede 150.0.0.0/255.255.192.0

    R1R2

    R3

    Mscara de sub-rede de tamanho varivel (VLSM) exemplo de inconsistncia (cont.)

    Supondo que a d istribuio fosse vlida, as tabelas de roteamentodentro do site conteriam as seguintes entradas:

    150.0.0.0/255.255.192.0

    150.0.64.0/255.255.128.0

    150.0.192.0/255.255.224.0

    150.0.224.0/255.255.224.0

    Se um pacote endereado ao IP 150.0.128.1 aparecesse, em qual

    entrada da tabela se enquadraria?Pela distribuio seria na 2.a entrada (150.0.64.0/255.255.128.0),mas veja o resultado do E bit-a-bit entre o endereo e a mscara:

    150.0.128.1 = 10010110 00000000 10000000 00000001 (E)

    255.255.128.0 = 11111111 11111111 10000000 00000000

    10010110 00000000 10000000 00000000 = 150.0.128.0 (???)

    Roteamento com VLSM Cada entrada na tabela de roteamento tem uma

    mscara associada Uma mscara com todos os bits 1 usada para uma rota

    especfica para um host

    Uma mscara de rede (A, B ou C) usada para rota especficade rede

    Uma mscara de sub-rede usada para rota especfica de sub-rede

    Uma mscara com todos os bits 0 usada para especificar arota padro

    As rotas so ordenadas por ordem decrescente de bits1 nas mscaras

  • 7/23/2019 Notas de aula Redes

    81/163

    Classless Inter-Domain Routing(CIDR)

    Problemas: Crescimento exponencial da Internet O uso de sub-redes no suficiente Endereos IP limitados (sobretudo classe B)

    Previso feita em 1993: Endereos IP (verso 4) esgotados em poucos

    anos

    Devido a vrias medidas at hoje endereosno se esgotaram Algumas previses indicam 2012 a 2020

    Motivao para CIDR: classe C

    Quando CIDR foi proposto: Pouco mais de 17 mil prefixos de classe B livres Mais de 2 milhes de prefixos de classe C sem uso Classe C muito pequena para um grande nmero de

    redes

    Com CIDR tornou-se possvel, porexemplo: Agrupar 256 prefixos de classe C em um nico prefixo

    equivalente a uma classe B Dividir uma classe B em prefixos menores, desde que

    potncias de 2

    Notao CIDR

    Endereos so escritos no formato: nmero/M Nmero: prefixo de rede

    M: quantidade de bits 1 na mscara, ou seja, seu tamanho

    Exemplo:

    214.5.48.0/20 Prefixo ocupa 20 bits

    Sufixoocupa 12 bits

    Essa faixa equivale a 16 prefixos de classe C ou 1/16 de classeB

  • 7/23/2019 Notas de aula Redes

    82/163

    Exemplo em detalhe

    214.5.48.0 = 11010110 00000101 00110000 00000000

    20 bits = 11111111 11111111 11110000 00000000

    prefixo da rede= 11010110 00000101 00110000 00000000

    ou 214.5.48.0

    end. de difuso = 11010110 00000101 00111111 11111111

    ou 214.5.63.255

    equivalente, por exemplo, s seguintes redes classe C agrupadas:214.5.48.0 214.5.52.0 214.5.56.0 214.5.60.0

    214.5.49.0 214.5.53.0 214.5.57.0 214.5.61.0

    214.5.50.0 214.5.54.0 214.5.58.0 214.5.62.0

    214.5.51.0 214.5.55.0 214.5.59.0 214.5.63.0

    Proliferao de rotas

    Se o roteamento usasse o esquema originalde classes, os endereos CIDR implicariamem muitas rotas Por exemplo, um site com uma faixa equivalente a

    16 redes classe C (como a anterior) precisaria de

    16 entradas em uma tabela de rotas CIDR propem o conceito de super-rede

    Uma faixa de endereos pode ser sub-dividida (sub-rede) e um conjunto de faixas pode ser agrupado(super-rede)

    Agregao de rotas

    Muda o roteamento, assim como foimudado o endereamento

    Cada rota tem uma mscara associada Sempre que informaes de roteamento

    so trocadas, o par (endereo,mscara) enviado

    Tambm conhecida como bloco CIDR

  • 7/23/2019 Notas de aula Redes

    83/163

    Roteamento com CIDR

    Cada entrada na tabela tem uma mscaraassociada

    Busca organizada do mais especfico parao menos especfico (ou seja, entrada commaior mscara testada antes) Conhecida como consulta (ou busca) do prefixo

    mais longo

    Enfim, semelhante a VLSM, porm no estrestrito a um site

    Usando CIDR - exemplo 1

    O site pode ser atendido (como exemplo) pela seguinte rede200.150.64.0/18, evitando:

    o desperdcio de uma rede classe B

    a manipulao de 64 entradas de redes classe C apenas para o site

    Restante daInternet

    1 4K

    1 8K

    1 2K

    1 2K

    R1R2

    R3

    Usando CIDR - exemplo 1 (cont.)

    Uso da rede 200.150.64.0/18, com VLSM para atender as redes fsicas dediferentes tamanhos e CIDR para descrever (sub)redes (e portanto, rotas)sem classe

    Trfego em direo a rede 200.150.64.0/18

    Restante daInternet

    1 4K

    1 8K

    1 2K

    1 2K

    sub-rede 200.150.120.0/21

    sub-rede 200.150.64.0/19

    sub-rede 200.150.112.0/21

    sub-rede 200.150.96.0/20

    R1R2

    R3

  • 7/23/2019 Notas de aula Redes

    84/163

    Usando CIDR - exemplo 2

    Alguns ISPs tem clientes com demanda por pequeno nmero de endereosIP, a qual pode ser atendida por uma frao de classe C. Por exemplo, arede 200.100.50.128/26, atende o site acima

    1 12

    281

    1 13

    R2 R1

    R3

    Restante daInternet

    Usando CIDR - exemplo 2 (cont.)

    Uso da rede 200.100.50.128/26, com VLSM para atender as redes fsicasde diferentes tamanhos e CIDR para economizar endereos

    1 12

    281

    1

    R2 R1

    R3

    Restante daInternet

    Trfego em direo a rede 200.150.50.128/26

    13

    sub-rede 200.150.50.160/28

    sub-rede 200.150.50.128/27

    sub-rede 200.150.50.176.0/28

    Resumo CIDR

    Atende temporariamente, espera-se que ata verso 6 do IP se estabelecer Foi previsto para ter sucesso durante alguns

    anos, mas superou muito as expectativas

    Mantm compatibilidade retroativa comendereos com classe Basicamente, estende o conceito de mscara de

    sub-rede de tamanho varivel (VLSM) para oprefixo

  • 7/23/2019 Notas de aula Redes

    85/163

    Mais endereos especiais

    Endereos IP privados Alguns blocos CIDR reservados para uso dentro de um site

    No devem aparecer na Internet pblica Podem se repetir em diferentes sites

    So tambm chamadosno roteveis, pois alguns roteadores (naInternet) os descartam

    So eles:

    Prefixo Incio Fim

    10/8 10.0.0.0 10.255.255.255

    172.16/12 172.16.0.0 172.31.255.255

    192.168/16 192.168.0.0 192.168.255.255

    169.254/16 169.254.0.0 169.254.255.255

    PilhaTCP/IP e a InternetMapeamento de endereos IP em endereos fsicos (ARP)

    Exemplo genrico Computadores A e B na mesma rede (fsica) Aplicao em A gera um pacote para

    aplicao em B Software do protocolo em A deve usar o

    endereo de hardware de B ao envi-lo umpacote, logo: Software do protocolo precisa de um mecanismo

    que mapeie um endereo IP para endereo dehardware equivalente

    Tambm conhecido como problema de resoluode endereo

  • 7/23/2019 Notas de aula Redes

    86/163

    Associao dinmica

    Necessria quando endereo de hardware maior que o endereo IP (ex.: Ethernet)

    Permite ao equipamento A encontrar oendereo de hardware do equipamento BA sabe endereo IP de BA sabe que B est na mesma rede fsica

    Soluo: difunde (broadcast) a consulta eobtm a respostaAssociao dinmica usada ao longo de apenas

    uma rede fsica por vez

    Address Resolution Protocol (ARP)

    Padro para resoluo dinmica deendereos na Internet

    Exige suporte a difuso (broadcast) emhardware

    Projetado para redes locaisARP usado para mapear endereos dentro de

    uma nica rede fsica, no entre mltiplas redes

    Funcionamento do ARP

    A X B Y

    A difunde uma requisio (consulta) em busca de B

    A X B Y

    B, e somente B, responde requisio

  • 7/23/2019 Notas de aula Redes

    87/163

    Funcionamento ARP (cont.)

    Equipamento A difunde uma requisio com oendereo IP de B

    Todos equipamentos na rede fsica recebem a difuso

    Apenas o equipamento B responde com seu endereofsico

    Equipamento A adiciona endereo fsico de B suatabela (ARP)

    Equipamento A entrega diretamente o pacote para B

    Reteno de associaes

    Por questes de desempenho o ARPprecisa evitar o envio de uma requisiopara cada pacote a ser enviado

    Soluo:

    Manter uma tabela de associaes O endereo resolvido uma vez e usado vrias

    Encapsulamento ARP

    A mensagem ARP transportada dentro daparte reservada ao pacote de rede em umquadro, ou seja, sua rea de dados

  • 7/23/2019 Notas de aula Redes

    88/163

    Pilha TCP/IP e a InternetInicializao e auto-configurao (RARP, BOOTP e DHCP)

    Atribuio de endereo IP

    Esttica Endereo IP armazenado em algum dispositivo

    de armazenamento persistente (ex.: disco) Em geral, exigido para alguns equipamentos

    (ex.: servidores, roteadores)

    Dinmica Endereo IP obtido de um servidor til para equipamentos simples (ex.: estaes

    sem disco) ou o que permanecem ligadosintermitentemente

    Reverse Address Resolution Protocol (RARP)

    Protocolo antigo Exceto em uns poucos casos especiais, RARP foi

    amplamente substitudo pelo DHCP

    Projeto para atender computadores semdisco

    Adaptado do protocolo ARP Difunde (broadcast) requisio para servidor

    Espera por resposta

  • 7/23/2019 Notas de aula Redes

    89/163

    BOOTstrap Protocol (BOOTP)

    Uma alternativa ao RARP Fornece mais que apenas um endereo IP

    Obtm parmetros de configurao de umservidor

    Usa UDP

    Uso da pilha antes da inicializao

    BOOTP usado para obter parmetros deconfigurao do IP, porm

    BOOTP usa IP e UDP para obter osparmetros Pilha precisa ser inicializada antes de ser inicializada?

    De fato, BOOTP executa como uma aplicaoe precisa apenas de algumas facilidades bsicasfornecidas por endereos especiais

    Dynamic Host Configuration Protocol (DHCP)

    Pode atribuir endereos de trs formas: Manual (semelhante ao BOOTP)

    Automtica (endereo atribudo pelo servidor e o equipamentoretm o mesmo endereo)

    Dinmica (endereo atribudo pelo servidor e o equipamento podeobter endereos diferentes em requisies posteriores)

    Administrador pode escolher o tipo atribuio para cadaendereo

    Alm do endereo IP permite que um host obtenha todos osparmetros necessrios para se comunicar sem intervenomanual DHCP oferece auto-configurao

  • 7/23/2019 Notas de aula Redes

    90/163

    Atribuio dinmica de endereos

    Cliente recebe um arrendamento de endereo

    Servidor especifica o tempo de arrendamento

    No fim do arrendamento, cliente deve renov-lo ou parar de usar o endereo

    Aes so controladas por uma mquina deestados finitos Basicamente, um cliente DHCP difunde (broadcast)

    uma mensagem para todos os servidores em umarede local, coleta as ofertas, seleciona uma enegocia com o servidor

    Pilha TCP/IP e a InternetEntrega de pacotes sem conexo (IP)

    IP Internet Protocol

    Principal protocolo da pilha TCP/IP Principais objetivos

    Esconder a heterogeneidade da rede subjacente

    Fornecer a iluso de uma nica grande rede

  • 7/23/2019 Notas de aula Redes

    91/163

    Caractersticas do IP

    IP oferece o melhor esforo (best-effort) Faz o possvel para entregar

    No garante a entrega

    Na Internet, roteadores podem ficar sobrecarregados oumudar rotas, o que significa que: Pacotes podem ser perdidos

    Pacotes podem ser duplicados

    Pacotes podem chegar fora de ordem ou serem embaralhados

    Com essas caractersticas, o IP consegue operar sobre a mais

    ampla variedade de redes fsicas

    Caractersticas do IP

    Fornece um servio de entrega de pacotessem conexo

    Define trs itens importantes: Esquema de endereamento

    Formato do pacote Encaminhamento do pacote

    Pacote IP

    Semelhante ao quadro da camada de enlace Tambm conhecido como datagrama IP Layout:

    Cabealho contm (entre outros): Endereo IP de origem

    Endereo IP de destino

    Tipo do pacote (ou contedo da rea de dados)

    Cabealho rea de dados

  • 7/23/2019 Notas de aula Redes

    92/163

    Encapsulamento do pacote IP Pacote encapsulado dentro de um quadro de enlace Hardware de rede trata o pacote como dados Um campo do cabealho do quadro deve identificar os

    dados como um pacote IP Exemplo: Ethernet descreve o IP pelo valor 0x0800

    Cabealhodo quadro

    rea de dados do quadro

    rea de dados do IPCabealho IP

    Formato do cabealho IP

    Campos do cabealho IP

    VERSION (4 bits)Decimal Palavra -chave Verso

    0 Reservado1-3 No atribudo4 IP Internet Protocol(RFC791)5 ST ST Datagram Mode (RFC1190)6 IPv6 Internet Protocol version6 (RFC1752)7 TP/IX TP/IX: The Next Internet (RFC1475)8 PIP The P Internet Protocol(RFC1621)9 TUBA TUBA (RFC1347)

    10-14 No atribudo15 Reservado

    *** De acordocom:http://www.iana.org/assignments/version-numbers(ltima atualizao 2 julho de 2004)

  • 7/23/2019 Notas de aula Redes

    93/163

    Campos do cabealho IP (cont.)

    HLEN (4 bits) indica o comprimento do cabealho em palavrasde 32 bits (DWORD ou 4 bytes). O valor tpico 5 (ausncia deopes) e o mximo 15 (cabealho fica limitado em 60 bytes,sendo 40 bytes para opes)

    TYPE OF SERVICE -TOS (8 bits) informa ao roteador como odatagrama deve(ria) ser tratado e identifica algumas funes deQoS como prioridade, atraso, vazo e confiabilidade Bits 0 a 2: Precedence

    Bit 3 (D): 0 = Normal Delay, 1 = Low Delay

    Bit 4 (T): 0 = Normal Throughput,1 = High Throughput

    Bit 5 (R): 0 = Normal Reliability, 1 = High Reliability

    Bits 6 e 7: Reservados

    Campos do cabealho IP (cont.)

    TOTAL LENGTH (16 bits) fornece o comprimento do pacoteIP, medido em bytes, incluindo o cabealho

    IDENTIFICATION (16 bits) identifica o pacote IP entre osoutros transmitidos pelo equipamento. Identifica tambm todosos fragmentos de um pacote original

    FLAGS (3 bits)

    Bit 0 (R ou Reserved) reservado Bit 1 (DF ou Do not Fragment) determina se o pacote pode ser

    fragmentado (=0), ou no (=1)

    Bit 2 (MF ou More Fragments) indica se o fragmento o ltimo (=0) deum pacote ou se existem mais (=1)

    Campos do cabealho IP (cont.) FRAGMENT OFFSET (13 bits) informa o posicionamento do

    fragmento em relao aos demais fragmentos. Indica a distnciados dados, desde o incio, no pacote original, em unidades de 8bytes

    TIME TO LIVE ou TTL (8 bits) indica o tempo de vida do pacote narede. Atualmente, significa o nmero saltos (hops ou roteadores)que o pacote pode realizar antes de ser descartado

    PROTOCOL (8 bits) identifica o protocolo que est ocupando a reade dados. Exemplos: ICMP=1, TCP=6, UDP=17

  • 7/23/2019 Notas de aula Redes

    94/163

    Campos do cabealho IP (cont.)

    HEADER CHECKSUM (16 bits) assegura a integridade docabealho IP (apenas). gerado na origem e conferido a cadaroteador. Aps decrementar o valor do TTL o roteador gera umnovo valor e reenvia o pacote

    SOURCE ADDRESS (32 bits) endereo IP do equipamento deorigem do pacote IP

    DESTINATION ADDRESS (32 bits) endereo IP doequipamento de destino (final) do pacote IP

    OPTIONS (varivel de 0 a 320 bits) se existir contminformaes adicionais relacionadas a roteamento, rotas, horrioou segurana

    Pilha TCP/IP e a InternetMensagens de controle e erro (ICMP)

    Tpicos

    Erros em redes de pacotes ICMP (Internet Control Message Protocol)

    Caractersticas

    Encapsulao

    Formato da mensagem

    Tipos de mensagens Exemplos

  • 7/23/2019 Notas de aula Redes

    95/163

    Erros em redes de pacotes

    Algumas causas: Desconexo temporria ou permanente Falhas de hardware Sobrecarga do roteador Laos (loops) no roteamento

    Necessidade de mecanismos para detectarerros Tambm so necessrios mecanismos para corrigir,

    mas no so tratados aqui

    ICMP (Internet Control MessageProtocol) parte da camada de rede da pi lha TCP/IP

    Usado inicialmente por roteadores para reportar origem problemas de entrega ou roteamento

    Tambm usado para transmitir informaes decontrole, e no apenas relatos de erros

    Usa o IP para transportar as mensagens

    Mensagens que transportam relatos de erro no geramnovas mensagens desse tipo

    Fornece a comunicao entre o software IP em umequipamento (host ou roteador) e o software IP em outroequipamento (host ou roteador)

    Relato de erro vs. Correo de erro

    ICMP no Fornece interao entre o equipamento que

    envia a mensagem e a origem. H apenas umrelato do erro

    Mantm informao de estado (cada pacote manipulado independentemente)

    Principal conseqncia Ao receber a mensagem de erro, a origem pode

    apenas informar uma aplicao ou tomar algumaoutra ao para corrigir o problema

  • 7/23/2019 Notas de aula Redes

    96/163

    Encapsulao ICMP

    ICMP transportado dentro de um pacote

    IP Toda a mensagem ICMP tratada como

    dados pelo IP Mensagem ICMP possui seu prprio cabealho

    e rea de dados Em caso de mensagem erro, a rea de dados

    transporta um fragmento do pacote que causou oerro

    Tipos mensagens ICMPCampo TYPE Mensagem ICMP

    0 Echo Reply3 Destination Unreachable4 Source Quench5 Redirect (change a route)8 Echo Request9 Router Advertisement10 Router Solicitation11 Time Exceeded for a Datagram

    12 Parameter Problem on a Datagram13 Timestamp Request14 Timestamp Reply15 Information Request (obsoleto)16 I nform at ion Rep ly (obsol eto )17 Address Mask Request18 Address Mask Reply

    Detalhe sobre ICMP Ao reportar erro, a mensagem ICMP inclui o pacote que

    causou o problema Eficiente (dado o erro e o pacote devolvido, a origem deve ser

    capaz de determinar como corrigir o erro)

    Elimina a necessidade de construir mensagens detalhadas

    Problema: pacote que causou o problema pode ser muitogrande

    Soluo: enviar apenas o cabealho IP mais 64 bits da reade dados do IP, sendo suficiente na maioria dos casos Exemplo: 64 bits da rea de dados do IP suficiente para informar as

    portas de or igem e destino dos protocolos UDP e TCP e, portanto, aaplicao que causou o problema

  • 7/23/2019 Notas de aula Redes

    97/163

    Aplicaes com ICMP

    PING - envia um pacote, geralmente, de 32 bytes para odestino e aguarda resposta enviado com um alto TTL (Time to Live)

    TRACEROUTE Visualiza todos os saltos at o destino.Envia uma sequncia de PINGs com TTL iniciando em 1 eincrementando at receber a resposta do destino

    Traceroute

    Pilha TCP/IP e a InternetInterconexo de redes privadas (NAT,VPN)

  • 7/23/2019 Notas de aula Redes

    98/163

    Definies

    Uma inter-rede (internet) privada para umgrupo se seus recursos (sobretudo, roteadorese enlaces) e trfego no acessvel a outrosgrupos Implementao tpica envolve enlaces prprios (ou

    arrendados) para interligar os roteadores tambm conhecida como Intranet, embora esse

    termo tambm seja usado para redes menores

    A Internet global pblica porque seusrecursos so compartilhados entre todos

    Arquitetura hbrida

    Parte do trfego est restrito infra-estrutura privada

    Parte do trfego flui atravs da Internetglobal

    Redes privada e pblica

    Inter-rede privada cara Internet pblica barata Objetivo: combinar a segurana de uma

    rede privada com o baixo custo da Internetglobal Pergunta: como uma organizao que usa a

    Internet global para conectar seus sites mantmseus dados privados?

    Resposta: Virtual Pr ivate Network (VPN)

  • 7/23/2019 Notas de aula Redes

    99/163

    Virtual Private Network (VPN)

    Conecta todos os sites (de uma organizao)atravs da Internet global

    Protege os dados enquanto eles passam de umsite para outro, usando Criptografia

    Encapsulamento IP-em-IP

    Exemplos de VPN

    VPN com endereos IP privados

    Endereos privados na Internetpblica Problema: vrios equipamentos com

    endereos IP privados, porm o site temapenas um (ou poucos) endereos IP pblicos(ex.: pequeno ISP)

    Duas abordagens: Gateway de aplicao (em geral, um para cada

    servio) Exemplo: proxy web

    Network Address Translation (NAT)

  • 7/23/2019 Notas de aula Redes

    100/163

    Network Address Translation (NAT)

    Economia de endereos IP pblicos Soluo no nvel IP Transparente para ambas extremidades Implementao

    Geralmente em software

    Normalmente instalado em um roteador

    Hardware especializado usado para obter maiorvelocidade

    Operao

    Substitui o endereo IP de origem nopacote que sai (do site)

    Substitui o endereo IP de destino nopacote que entra (no site)

    Tambm manipula protocolos de camadassuperiores, por exemplo Transporte: pseudo cabealho para TCP e UDP

    Aplicao: conexo de dados do FTP

    Tabela de traduo

    Cada entrada na tabela especfica uma extremidadelocal (privada) e outra global

    Modelo tpico Cada entrada criada dinamicamente por um pacote ao sair

    do site

    Cada entrada serve para fazer o mapeamento reverso deendereo para pacotes entrando no site

    Variante mais comum de NAT usa portas de protocolo (detransporte) na composio do ndice da tabela NAPT (Network Address Port Translation)

  • 7/23/2019 Notas de aula Redes

    101/163

    Tabela de traduo exemplo

    IP privado Porta IP pblico Porta Porta NAT Protocolo

    10.0.0.10 1030 200.0.50.25 80 1501 TCP

    10.0.0.11 1030 100.0.10.15 25 1520 TCP

    10.0.0.11 1031 50.10.15.20 23 1510 TCP

    10.0.1.12 1050 30.15.5.10 80 1515 TCP

    10.0.1.12 1051 30.15.5.10 80 1517 TCP

    Exemplo de um pacote saindo por NAT com o IP pblico 100.0.0.1:

    200.0.50.2510.0.0.10801030 ...Dados 200.0.50.25100.0.0.11501 80 ...DadosNAT

    NAT e protocolos de camadassuperiores NAT necessita

    Mudar cabealhos IP

    Mudar cabealhoTCP e UDP

    Recalcular checksum

    Mudar cabealho ICMP (ex.: ICMP Echo Request/Redirect)

    Identificar as mensagens ICMP (ex.: ICMP Redirect no deve serrepassada, mas ICMP Host unreachable deve)

    Traduzir nmeros de porta em uma sesso FTP Ou seja, NAT afetaTCP, UDP, ICMP e outros protocolos de

    nvel superior Com exceo de umas poucas aplicaes (como o FTP), se houver

    o envio de endereo IP ou porta de transporte como dados daaplicao, a mesma no funcionar adequadamente atravs doNAT

    PilhaTCP/IP e a InternetIP verso 6 (IPv6)

    Fonte: apostila do curso bsico de IPv6 do registro.br. Original disponvel em

    http://www.ipv6.br

  • 7/23/2019 Notas de aula Redes

    102/163

    Por que utilizar IPv6 hoje?

    A Internet continua crescendo

    Quantidade de hostsna Internet

    Solues paliativas: Queda de apenas 14%

    Solues

  • 7/23/2019 Notas de aula Redes

    103/163

    Por que utilizar IPv6 hoje?

    A Internet continua crescendo

    Mundo

    1,8 bilho de usurios de Internet;

    25,6% da populao;

    Crescimento de 380,3% nos ltimos 9 anos.

    Em 2014, soma de celulares, smartphones, netbooks e modens 3Gdeve chegar a 2,25 bilhes de aparelhos.

    Brasil

    21% de domiclios com acesso Internet;

    2,6 milhes de conexes em banda larga mvel;

    11 milhes de conexes em banda larga fixa.

    Evoluo do IPv6

    Evoluo do trfego IPv6

  • 7/23/2019 Notas de aula Redes

    104/163

    Quais os riscos da noimplantao do IPv6?

    Embora ainda seja pequena, a utilizao do IPv6 tem aumentadogradativamente;

    Porm precisa avanar ainda mais;

    A no implementao do IPv6 ir:

    Impedir o surgimento de novas redes;

    Diminuir o processo de incluso digital o reduzindo o nmero de novos usurios;

    Dificultar o surgimento de novas aplicaes;

    Aumentar a utilizao de tcnicas como a NAT.

    O custo de no implementar o IPv6 poder ser maior que o custo deimplement-lo;

    Provedores Internet precisam inovar e oferecer novos servios a seusclientes.

    1992 - IETF cria o grupo IPng (IP Next Generation)

    Principais questes:

    Escalabilidade;

    Segurana;

    Configurao e administrao de rede;

    Suporte a QoS;Mobilidade;

    Polticas de roteamento;

    Transio.

    Solues

    1998 - Definido pela RFC 2460

    128 bits para endereamento.

    Cabealho base simplificado.

    Cabealhos de extenso.

    Identificao de fluxo de dados (QoS).

    Mecanismos de IPSec incorporados ao protocolo.

    Realiza a fragmentao e remontagem dos pacotes apenas naorigem e no destino.

    No requer o uso de NAT, permitindo conexes fim-a-fim.

    Mecanismos que facilitam a configurao de redes.

    ....

    IPv6

  • 7/23/2019 Notas de aula Redes

    105/163

    Endereamento

    Um endereoIPv4 formadopor 32 bits.

    232 = 4.294.967.296

    Um endereo IPv6 formado por 128 bits.

    2128 = 340.282.366.920.938.463.463.374.607.431.768.211.456

    ~ 56 octilhes (5,6x1028) de endereos IP por ser humano.~ 79 octilhes (7,9x1028) de endereos a mais do que no IPv4.

    Endereamento

    A representao dos endereos IPv6, divide o endereo em oito gruposde 16 bits, separando-os por :, escritos com dgitos hexadecimais.

    2001:0DB8:AD1F:25E2:CADE:CAFE:F0DA:84C1

    Na representao de um endereo IPv6 permitido:

    Utilizar caracteres maisculos ou minsculos;

    Omitir os zeros esquerda; e

    Representar os zeros contnuos por ::.

    Exemplo:2001:0DB8:0000:0000:130F:0000:0000:140B

    2001:db8:0:0:130f::140b

    Formato invlido: 2001:db8::130f::140b (gera ambiguidade)

    2 Bytes

    Endereamento

    Representao dos Prefixos

    Como o CIDR (IPv4)endereo-IPv6/tamanho do prefixo

    Exemplo:

    Prefixo 2001:db8:3003:2::/64Prefixo global 2001:db8::/32ID da sub-rede 3003:2

    URLhttp://[2001:12ff:0:4::22]/index.htmlhttp://[2001:12ff:0:4::22]:8080

  • 7/23/2019 Notas de aula Redes

    106/163

    Endereamento

    Existem no IPv6 trs tipos de endereos definidos:

    Unicast Identificao Individual

    Anycast Identificao Seletiva

    Multicast Identificao em Grupo

    No existe mais Broadcast.

    Endereamento

    Unicast

    Global Unicast

    2000::/3

    Globalmente rotevel (similar aos endereos pblicos IPv4);

    13% do total de endereos possveis;

    2(45) = 35.184.372.088.832 redes /48 distintas.

    Prefixo de roteamento globalID da

    sub-rede

    n 64 - n 64

    Identificador da interface

    Endereamento

    Unicast

    Link local

    FE80::/64

    Deve ser utilizado apenas localmente;

    Atribudo automaticamente (autoconfigurao stateless);

    Identificador da interfaceFE80 0

  • 7/23/2019 Notas de aula Redes

    107/163

    Endereamento

    Unicast

    Unique local

    FC00::/7

    Prefixo globalmente nico (com alta probabilidade de ser nico);

    Utilizado apenas na comunicao dentro de um enlace ou entre umconjunto limitado de enlaces;

    No esperado que seja roteado na Internet.

    Identificador globalID da

    sub-redeIdentificador da interfacePref. L

    7

    Endereamento

    Unicast

    Endereos especiaisLocalhost -::1/128 (0:0:0:0:0:0:0:1)No especificado -::/128 (0:0:0:0:0:0:0:0)

    IPv4-mapeado -::FFFF:wxyz

    Faixas Especiais

    6to4 -2002::/16Documentao -2001:db8::/32Teredo -2001:0000::/32

    ObsoletosSite local -FEC0::/10IPv4-compatvel -::wxyz6Bone 3FFE::/16 (rede de testes desativada em 06/06/06)

    Endereamento

    Do mesmo modo que no IPv4, os endereos IPv6 so atribudos ainterfaces fsicas e no aos ns.

    Com o IPv6 possvel atribuir a uma nica interface mltiplosendereos, independentemente do seu tipo.

    Com isso, um n pode ser identificado atravs de qualquer endereode sua interfaces.Loopback ::1Link Local FE80:....Unique local FD07:...Global 2001:....

    A RFC 3484 determina o algoritmo para seleo dos endereos deorigem e destino.

  • 7/23/2019 Notas de aula Redes

    108/163

    Cabealho IPv4

    O cabealho IPv4 composto por 12 campos fixos, podendo conter ou noopes, fazendo com que seu tamanho possa variar entre 20 e 60 Bytes.

    Cabealho IPv6

    Mais simples

    40 Bytes (tamanho fixo).

    Apenas duas vezes maior que o da verso anterior.

    Mais flexvel

    Extenso por meio de cabealhos adicionais.

    Mais eficiente

    Minimiza o overhead nos cabealhos.Reduz o custo do processamento dos pacotes.

    Cabealho IPv6

    Seis campos do cabealho IPv4 foram removidos.

  • 7/23/2019 Notas de aula Redes

    109/163

    Cabealho IPv6

    Seis campos do cabealho IPv4 foram removidos.

    Quatro campos tiveram seus nomes alterados e seus posicionamentosmodificados.

    1 122

    3

    3 4

    4

    Cabealho IPv6

    Seis campos do cabealho IPv4 foram removidos.

    Quatro campos tiveram seus nomes alterados e seus posicionamentosmodificados.

    O campo Identificador de Fluxo foi acrescentado.

    Cabealho IPv6

    Seis campos do cabealho IPv4 foram removidos.

    Quatro campos tiveram seus nomes alterados e seus posicionamentosmodificados.

    O campo Identificador de Fluxo foi acrescentado.

    Trs campos foram mantidos.

  • 7/23/2019 Notas de aula Redes

    110/163

    Cabealho IPv6

    Cabealhos de Extenso

    No IPv6, opes adicionais so tratadas por meio de cabealhos deextenso.

    Localizam-se entre o cabealho base e o cabealho da camada detransporte.

    No h nem quantidade, nem tamanho fixo para estes cabealhos.

    Cabealho IPv6

    PrximoCabealho =6

    Cabealho TCP Dados

    Cabealho Routing

    PrximoCabealho =6

    Cabealho TCP Dados

    Cabealho TCP DadosCabealho Routing

    PrximoCabealho =44

    CabealhoFragmentation

    PrximoCabealho =6

    Cabealho IPv6

    PrximoCabealho =43

    Cabealho IPv6

    PrximoCabealho =43

    Cabealhos de ExtensoExemplos

    Hop-by-hop: indica informaes que devem ser processadas portodos os ns

    Routing: indica um host que deve ser visitado pelo pacote

    Fragmentation: informaes de fragmentao

    Authentication e Encapsulating Security Payload: segurana

  • 7/23/2019 Notas de aula Redes

    111/163

    Pilha TCP/IP e a InternetParteVIII Camada deTransporte UDP e TCP

    Identificao das aplicaes

    Endereo IP identifica apenas uma interfacede comunicao

    necessrio uma forma de especificar umaaplicao (processo) em um equipamento

    No entanto: Cada sistema operacional possui uma forma de

    identificar suas aplicaes Aplicaes podem ser criadas e destrudas

    rapidamente

    Identificao das aplicaes (cont.)

    TCP/IP introduz sua prpria especificao definido um ponto de destino abstrato

    conhecido como nmero de porta deprotocolo

    Cada sistema operacional determina

    como associa um nmero de porta de

    protocolo a uma aplicao especfica

  • 7/23/2019 Notas de aula Redes

    112/163

    User Datagram Protocol (UDP) Protocolo da camada de transporte (camada 4) Servio sem conexo: fornece s aplicaes a

    capacidade de enviar e receber mensagens

    Permite mltiplas aplicaes em nico equipamento secomunicarem concorrentemente

    Servio de melhor-esforo semelhante ao oferecidopelo IP Mensagens podem ser atrasadas, perdidas ou duplicadas

    Mensagens podem chegar fora de ordem

    Aplicaes devem aceitar total responsabilidade pelo tratamentodos erros

    Formato do datagrama UDP

    CHECKSUM verifica a rea de dados Se o campo CHECKSUM possuir apenas zeros, receptor no faz a soma

    de verificao (ou seja, uso de CHECKSUM opcional) SOURCE PORT identifica a aplicao no equipamento de origem

    DESTINATION PORT identifica a aplicao no equipamento dedestino final

    MESSAGE LENGTH descreve o tamanho em bytes do datagramaUDP, incluindo o cabealho

    Encapsulamento

  • 7/23/2019 Notas de aula Redes

    113/163

    Diviso de tarefas entre IP e UDP

    IP responsvel por transferir dados entreum par hosts

    UDP responsvel por diferenciar entremltiplas origens ou destinos em um host

    Cabealho IP identifica apenas uma interfacede comunicao

    Cabealho UDP identifica aplicaes

    Demultiplexao

    Se baseia no nmero da porta do protocoloUDP

    Atribuio de nmeros de porta UDP

    Pequena quantidade reservada paraservios especficos Tambm chamadas de portas bem-conhecidas

    (well-known ports) Mesma interpretao em toda Internet Usado pelo software servidor

    Grande quantidade no reservada Disponvel para quaisquer aplicaes Usado pelo software cliente

  • 7/23/2019 Notas de aula Redes

    114/163

    Exemplos de portas UDP reservadas

    Caractersticas do TCP

    Orientao a fluxo Fluxo sem estrutura (seqncia de bytes)

    Transferncia bufferizada Conexo full-duplex

    Confiabilidade Controle de fluxo e de congestionamento

    Como o TCP fornece confiabilidade

    Reconhecimento positivo comretransmisso Transmissor inicia um temporizador ao

    transmitir um segmento

    Receptor envia um reconhecimento quando osegmento chega

    Transmissor reenvia segmento se temporizadorexpira antes da chegada do reconhecimento

  • 7/23/2019 Notas de aula Redes

    115/163

    Estabelecimento de conexo TCP

    Aperto de mo de via tripla (3-Wayhandshake)

    Encerramento de conexo TCP

    Reconhecimentos

  • 7/23/2019 Notas de aula Redes

    116/163

    Recuperao aps uma perda

    Janela deslizante

    Um protocolo simples de reconhecimentopositivo e retransmisso pacote-a-pacote ineficiente, sobretudo medida queaumenta a latncia

    Soluo: Transmitir mltiplos pacotes antes de receber

    um reconhecimento Continuar controlando reconhecimentos e

    temporizadores para cada pacote Ou seja, usar janela deslizante

    Janela deslizante (cont.)

    Um janela deslizante de tamanho adequadoconsegue manter a rede saturada depacotes Qual o tamanho adequado da janela?!

  • 7/23/2019 Notas de aula Redes

    117/163

    Janela deslizante (cont.)

    Transferncia bufferizada

    Trs mecanismos determinam o envio de um segmento Limiar (threshold) do buffer (MSS Maximum Segment Size)

    Forado pela aplicao (push)

    Temporizador

    Aplicao Aplicao

    TCPbufferde

    transmisso

    TCPbufferderecepo

    segmento segmento segmento

    escrevebytes

    lbytes

    Formato do segmento TCP

  • 7/23/2019 Notas de aula Redes

    118/163

    Cabealho TCP

    SOURCE PORT e DESTINATION PORTidentificam as aplicaes nas extremidadesda conexo TCP

    SEQUENCE NUMBER a posio no fluxode bytes do transmissor que est sendotransportada no segmento

    ACKNOWLEDGEMENT NUMBER o nmerodo byte que a origem espera receber

    HLEN especifica o tamanho do cabealho dosegmento TCP, medido em DWORD (32 bits)

    Cabealho TCP (cont.)

    Alguns segmentos transportam apenas umreconhecimento, enquanto outros carregam dados. Hsegmentos que levam requisies para estabelecer ouencerrar conexes. TCP usa o campo CODE BITS paradeterminar o propsito e contedo de um segmento

    Cabealho TCP (cont.)

    Principal funo do campo WINDOW permitir o controle de fluxo: Receptor controla o fluxo descrevendo ao

    transmissor o tamanho atual do buffer em bytes Tambm chamado anncio de janela (window

    advertisement)

    Cada segmento, incluindo os segmentos de dados,especificam o tamanho da janela alm do bytereconhecido (ou seja, atualizam o tamanho dobuffer) Tamanho da janela pode ser zero (buffer cheio)

  • 7/23/2019 Notas de aula Redes

    119/163

    Cabealho TCP (cont.)

    CHECKSUM inclui todo o segmento(cabealho e dados) e obrigatrio(diferente do UDP) Como o UDP, TCP tambm inclui pseudo-

    cabealho no CHECKSUM

    Cabealho TCP (cont.)

    URGENT POINTER marca o fim de dadosurgentes (depende do bit URG estar ativado) Dados urgentes fazem parte do fluxo TCP normal

    O receptor (TCP) deveria entregar os dadosurgentes aplicao assim que eles so recebidos,

    independente de haver outros dados h mais tempono buffer

    Para receber os dados urgentes, a aplicao colocadaem modo urgente e somente deve deixar esse modoaps ler todos os dados (urgentes)

    Controle de fluxo

    Evita que o transmissor esgote os buffers doreceptor por transmitir muito, ou muitorapidamente

    Receptor avisa explicitamente ao transmissorda quantidade de espao livre disponvel, a qualmuda dinamicamente campo WINDOW do cabealho TCP

    Transmissor mantm a quantidade de dadostransmitidos, porm ainda no reconhecidos

  • 7/23/2019 Notas de aula Redes

    120/163

    Controle de congestionamento

    Congestionamento Rede tem dificuldade (ou se torna incapaz) de

    transmitir todo o trfego que recebe Os roteadores tem suas filas (buffers)

    sobrecarregadas

    Sintomas de congestionamento: Aumento significativo do atraso dos pacotes

    (por entrarem em filas mais longas) Perda de pacotes (por transbordo dos buffers) Principal mtrica usada atualmente na deteco e controle

    de congestionamento

    Controle de congestionamento (cont.)

    Para (tentar) evitarcongestionamento, TCP: Realiza uma sondagem da

    capacidade efetiva da rede,comeando com um segmento

    Aumenta gradativamente sua

    taxa de transmisso medidaque chegam novosreconhecimentos (self-clocking)

    Estabelece como limite superiora janela de transmissoanunciada (WINDOW)

    Controle de congestionamento (cont.)

    Quando ocongestionamentoocorre, TCP: Diminui abruptamente

    a taxa de transmisso

    E volta a aument-lagradativamente

  • 7/23/2019 Notas de aula Redes

    121/163

    PilhaTCP/IP e a InternetParte IV Mapeamento de endereos IP em endereosfsicos (ARP)

    Tpicos

    Problema de resoluo de endereo Mapeamento direto Associao dinmica ARP (Address Resolution Protocol)

    Formato do pacote Algoritmo

    Cache

    Justificativa

    necessrio usar endereos (fsicos) dehardware para comunicar em uma rede

    Aplicaes usam apenas endereos Internet

  • 7/23/2019 Notas de aula Redes

    122/163

    Exemplo genrico Computadores A e B na mesma rede (fsica) Aplicao em A gera um pacote para

    aplicao em B Software do protocolo em A deve usar o

    endereo de hardware de B ao envi-lo umpacote, logo: Software do protocolo precisa de um mecanismo

    que mapeie um endereo IP para endereo dehardware equivalente

    Tambm conhecido como problema de resoluode endereo

    Resoluo de endereo

    realizada em cada rede (fsica) ao longodo caminho percorrido por um pacote naInternet

    Duas abordagens

    Mapeamento direto Associao dinmica

    Escolha depende do tipo de hardware

    Mapeamento direto

    Fcil de entender Eficiente Apenas funciona quando o endereo de

    hardware menor que o endereo IP Consiste em atribuir um endereo IP que

    codifica o endereo de hardware

  • 7/23/2019 Notas de aula Redes

    123/163

    Exemplo de mapeamento direto

    Hardware: rede em anel proNet Endereo de hardware: 8 bits Supondo que a rede 200.150.50.0/24 seja

    usada Se uma interface tem um endereo de

    hardware N, o endereo IP 200.150.50.N podeser associada mesma

    Resolver um endereo IP significar extrair oendereo de hardware do ltimo byte

    Associao dinmica

    Necessria quando endereo de hardware maior que o endereo IP (ex.: Ethernet)

    Permite ao equipamento A encontrar oendereo de hardware do equipamento BA sabe endereo IP de B

    A sabe que B est na mesma rede fsica Soluo: difunde (broadcast) a consulta e

    obtm a respostaAssociao dinmica usada ao longo de apenas

    uma rede fsica por vez

    Address Resolution Protocol (ARP)

    Padro para resoluo dinmica deendereos na Internet

    Exige suporte a difuso (broadcast) emhardware

    Projetado para redes locaisARP usado para mapear endereos dentro de

    uma nica rede fsica, no entre mltiplas redes

  • 7/23/2019 Notas de aula Redes

    124/163

    Funcionamento do ARP

    A X B Y

    A difunde uma requisio (consulta) em busca de B

    A X B Y

    B, e somente B, responde requisio

    Funcionamento ARP (cont.)

    Equipamento A difunde uma requisio com oendereo IP de B

    Todos equipamentos na rede fsica recebem a difuso

    Apenas o equipamento B responde com seu endereofsico

    Equipamento A adiciona endereo fsico de B suatabela (ARP)

    Equipamento A entrega diretamente o pacote para B

    Formato do pacote ARP

    Exemplo: IP (verso 4) em uma rede EthernetHARDWARE TYPE: 1 (Ethernet)PROTOCOL TYPE: 080016 (IP verso 4)HLEN: 6 (bytes Ethernet)PLEN: 4 (bytes IPv4)OPERATION: 1 (requisio ARP) ou 2 (resposta ARP)

    HardwareIP

  • 7/23/2019 Notas de aula Redes

    125/163

    Observaes sobre o formato do pacoteARP

    Campos de comprimento varivel, os quaisdependem dos tipos dos endereos, logo

    O ARP pode ser usado com: Endereo de hardware arbitrrio

    Endereo de protocolo arbitrrio (qualquer versodo IP e at outros que no o IP)

    Reteno de associaes

    Por questes de desempenho o ARPprecisa evitar o envio de uma requisiopara cada pacote a ser enviado

    Soluo:

    Manter uma tabela de associaes O endereo resolvido uma vez e usado vrias

    Cache ARP

    Tabela ARP implementada como umamemria cache Entradas so adicionadas dinamicamente

    Entradas envelhecem e so removidas Minimiza entradas desatualizadas

    Entradas mudam e so atualizadas dinamicamente

  • 7/23/2019 Notas de aula Redes

    126/163

    Algoritmo para processamento derequisies ARP

    1. Qualquer que seja o destino, extrai o par deinformaes da origem (IPA,HwA) e atualiza a entradana tabela ARP se esta existir

    2. Se o destino o prprio equipamento ento:2.1. Adiciona o par (IPA,HwA) tabela ARP se esta no estiver

    presente

    2.2. Preenche o destino com endereo de hardware

    2.3. Troca as entradas de origem e destino

    2.4. Muda o campo OPERATION para resposta (2)

    2.5. Envia a resposta ARP de volta a origem

    Caractersticas do algoritmo

    Se A envia uma requisio ARP para B, Badiciona informao sobre A (item 2.1.) B provavelmente enviar um pacote para A

    Se A envia uma requisio ARP para B,outros equipamentos tambm recebem

    informao sobre A e podem atualiz-la,mas no a adicionam (item 1.) Evita que o cache fique entupido sem

    necessidade

    Encapsulamento ARP

    A mensagem ARP transportada dentro daparte reservada ao pacote de rede em umquadro, ou seja, sua rea de dados

  • 7/23/2019 Notas de aula Redes

    127/163

    Pilha TCP/IP e a InternetParte V Inicializao e auto-configurao (RARP,BOOTP e DHCP)

    Tpicos

    Atribuio de endereo IP RARP (Reverse ARP) BOOTP (BOOTstrap Protocol) DHCP (Dynamic Host Configuration Protocol)

    Atribuio de endereo IP

    Esttica Endereo IP armazenado em algum dispositivo

    de armazenamento persistente (ex.: disco) Em geral, exigido para alguns equipamentos

    (ex.: servidores, roteadores)

    Dinmica Endereo IP obtido de um servidor til para equipamentos simples (ex.: estaes

    sem disco) ou o que permanecem ligadosintermitentemente

  • 7/23/2019 Notas de aula Redes

    128/163

    Reverse Address Resolution Protocol (RARP)

    Protocolo antigo Exceto em uns poucos casos especiais, RARP foi

    amplamente substitudo pelo DHCP

    Projeto para atender computadores semdisco

    Adaptado do protocolo ARP Difunde (broadcast) requisio para servidor

    Espera por resposta

    Funcionamento do RARP

    A S1 B S2

    A difunde uma requisio em busca de um servidor

    A B

    Um ou mais servidores na rede respondem

    S1 S2

    Identificao do cliente

    Equipamento cliente precisa se identificar RARP usa o endereo de hardware com um

    identificador nico Funciona adequadamente apenas em redes que

    possuem endereo de hardware permanentes

  • 7/23/2019 Notas de aula Redes

    129/163

    BOOTstrap Protocol (BOOTP)

    Uma alternativa ao RARP Fornece mais que apenas um endereo IP

    Obtm parmetros de configurao de umservidor

    Usa UDP

    Uso da pilha antes da inicializao

    BOOTP usado para obter parmetros deconfigurao do IP, porm

    BOOTP usa IP e UDP para obter osparmetros Pilha precisa ser inicializada antes de ser inicializada?

    De fato, BOOTP executa como uma aplicaoe precisa apenas de algumas facilidades bsicasfornecidas por endereos especiais

    Uso da pilha antes da inicializao (cont.)

    Cliente BOOTP envia pacote com: Endereo IP de destino com o valor de difuso limitada

    (255.255.255.255) Endereo de hardware de destino tambm com valor de difuso

    Endereo IP de origem com o valor deste host nesta rede (0.0.0.0) Endereo de hardware de origem com o endereo fsico da interface, o qual

    conhecido

    Servidor BOOTP responde com: Endereo IP de destino com o valor de difuso limitada (255.255.255.255),

    pois o cliente ainda no sabe seu endereo IP Endereo de hardware de destino com o valor fornecido pelo cliente

    Endereos IP e de hardware de origem preenchidos da forma convencional

  • 7/23/2019 Notas de aula Redes

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    Retransmisso BOOTP

    Uma vez que o UDP usado, o clienteBOOTP foi preparado manipularretransmisses sorteado um valor aleatrio para a

    temporizao (timeout) Caso no obtenha sucesso, so realizadas novas

    tentativas, sendo que a cada nova o intervalo desorteio dobra O intervalo dobra at atingir um determinado valor,

    passando a ficar fixo, porm ainda com sorteio aleatriodentro do mesmo

    Formato da mensagem BOOTP

    Campos da mensagem BOOTP OP especifica se uma requisio (1) ou resposta (2)

    HTYPE tipo de hardware (ex.: Ethernet = 1)

    HLEN comprimento em bytes do endereo de hardware(ex.: Ethernet = 6)

    HOPS nmero de roteadores que a mensagem atravessa. configura com 0 (zero) pelo cliente e incrementado casoalgum servidor a repasse para outro

    TRANSACTION ID usado para casar requisies comrespostas

    SECONDS quantidade de segundos desde que o clientecomeou a inicializar

  • 7/23/2019 Notas de aula Redes

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    Campos da mensagem BOOTP (cont.)

    CLIENT IP ADDRESS endereo IP enviado pelo cliente(ex.: 0.0.0.0)

    YOUR IP ADDRESS endereo IP fornecido pelo servidorao cliente

    BOOT FILE NAME descreve uma imagem de memria aser fornecida a um cliente sem disco

    VENDOR-SPECIFIC AREA contm informaesopcionais a serem passadas do servidor para o cliente

    Campos da mensagem BOOTP (cont.)

    Itens de tamanho fixo do campo VENDOR-SPECIFIC AREA

    Itens de tamanho fixo do campo VENDOR-SPECIFIC AREA

    Atribuio dinmica de endereos

    BOOTP assume um mapeamento um-para-um entre oequipamento (endereo de hardware) e o endereo IP Inviabiliza reaproveitamento ou reatribuio automtica de um

    endereo IP para equipamentos diferentes

    Mapeamento dinmico de endereos necessrio(sobretudo, por ISPs) Cliente obtm um endereo IP e usa temporariamente

    Quando o cliente no precisa mais do endereo, o mesmodeve estar disponvel para outro Otimiza o uso de um conjunto de endereos IP

  • 7/23/2019 Notas de aula Redes

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    Extenso do BOOTP

    BOOTP estendido para permitiratribuio dinmica de endereos

    Novo protocolo chamado DHCP(Dynamic Host Configuration Protocol) Mantm compatibilidade retroativa com BOOTP

    Dynamic Host Configuration Protocol (DHCP)

    Pode atribuir endereos de trs formas: Manual (semelhante ao BOOT