79
logo-ufpe UFPE - CIn - Matemática Discreta - if670 Notas sobre Indução (1) Anjolina Grisi de Oliveira Centro de Informática Universidade Federal de Pernambuco 2007.1 / CIn-UFPE 1 / 15

Notas sobre Indução (1)cin.ufpe.br/~if670/1-2007/apinducao.pdf · Prova por absurdo Negue P → Q; Logo, você supõe que P ∧¬Q é verdade; Deduza uma contradição; P → Q

  • Upload
    dodang

  • View
    215

  • Download
    0

Embed Size (px)

Citation preview

Page 1: Notas sobre Indução (1)cin.ufpe.br/~if670/1-2007/apinducao.pdf · Prova por absurdo Negue P → Q; Logo, você supõe que P ∧¬Q é verdade; Deduza uma contradição; P → Q

logo-ufpe

UFPE - CIn - Matemática Discreta - if670

Notas sobre Indução (1)

Anjolina Grisi de Oliveira

Centro de InformáticaUniversidade Federal de Pernambuco

2007.1 / CIn-UFPE

1 / 15

Page 2: Notas sobre Indução (1)cin.ufpe.br/~if670/1-2007/apinducao.pdf · Prova por absurdo Negue P → Q; Logo, você supõe que P ∧¬Q é verdade; Deduza uma contradição; P → Q

logo-ufpe

UFPE - CIn - Matemática Discreta - if670

Métodos de Prova

Provando teoremas

Muitos teoremas são da forma P → QVamos fazer um resumo das principais técnicas paraprovar uma sentença da forma P → Q

2 / 15

Page 3: Notas sobre Indução (1)cin.ufpe.br/~if670/1-2007/apinducao.pdf · Prova por absurdo Negue P → Q; Logo, você supõe que P ∧¬Q é verdade; Deduza uma contradição; P → Q

logo-ufpe

UFPE - CIn - Matemática Discreta - if670

Métodos de Prova

Provando teoremas

Muitos teoremas são da forma P → QVamos fazer um resumo das principais técnicas paraprovar uma sentença da forma P → Q

2 / 15

Page 4: Notas sobre Indução (1)cin.ufpe.br/~if670/1-2007/apinducao.pdf · Prova por absurdo Negue P → Q; Logo, você supõe que P ∧¬Q é verdade; Deduza uma contradição; P → Q

logo-ufpe

UFPE - CIn - Matemática Discreta - if670

Provando P → Q

Demonstração por exaustão

Demonstre P → Q para todos os casos possíveis;Útil apenas para um número finito de casos.

Exemplo Se um inteiro entre 1 e 20 é divisível por 6, então eletambém é divisível por 3.

3 / 15

Page 5: Notas sobre Indução (1)cin.ufpe.br/~if670/1-2007/apinducao.pdf · Prova por absurdo Negue P → Q; Logo, você supõe que P ∧¬Q é verdade; Deduza uma contradição; P → Q

logo-ufpe

UFPE - CIn - Matemática Discreta - if670

Provando P → Q

Demonstração por exaustão

Demonstre P → Q para todos os casos possíveis;Útil apenas para um número finito de casos.

Exemplo Se um inteiro entre 1 e 20 é divisível por 6, então eletambém é divisível por 3.

3 / 15

Page 6: Notas sobre Indução (1)cin.ufpe.br/~if670/1-2007/apinducao.pdf · Prova por absurdo Negue P → Q; Logo, você supõe que P ∧¬Q é verdade; Deduza uma contradição; P → Q

logo-ufpe

UFPE - CIn - Matemática Discreta - if670

Provando P → Q

Demonstração por exaustão

Demonstre P → Q para todos os casos possíveis;Útil apenas para um número finito de casos.

Exemplo Se um inteiro entre 1 e 20 é divisível por 6, então eletambém é divisível por 3.

3 / 15

Page 7: Notas sobre Indução (1)cin.ufpe.br/~if670/1-2007/apinducao.pdf · Prova por absurdo Negue P → Q; Logo, você supõe que P ∧¬Q é verdade; Deduza uma contradição; P → Q

logo-ufpe

UFPE - CIn - Matemática Discreta - if670

Provando P → Q

Demonstração por exaustão

Demonstre P → Q para todos os casos possíveis;Útil apenas para um número finito de casos.

Exemplo Se um inteiro entre 1 e 20 é divisível por 6, então eletambém é divisível por 3.

3 / 15

Page 8: Notas sobre Indução (1)cin.ufpe.br/~if670/1-2007/apinducao.pdf · Prova por absurdo Negue P → Q; Logo, você supõe que P ∧¬Q é verdade; Deduza uma contradição; P → Q

logo-ufpe

UFPE - CIn - Matemática Discreta - if670

Provando P → Q

Demonstração por exaustão

Demonstre P → Q para todos os casos possíveis;Útil apenas para um número finito de casos.

Exemplo Se um inteiro entre 1 e 20 é divisível por 6, então eletambém é divisível por 3.

3 / 15

Page 9: Notas sobre Indução (1)cin.ufpe.br/~if670/1-2007/apinducao.pdf · Prova por absurdo Negue P → Q; Logo, você supõe que P ∧¬Q é verdade; Deduza uma contradição; P → Q

logo-ufpe

UFPE - CIn - Matemática Discreta - if670

Provando P → Q

Prova direta

Suponha P, deduza Q;Abordagem padrão.

Exemplo Se x é um inteiro par e y é um inteiro par, então o produtoxy é um inteiro par.

4 / 15

Page 10: Notas sobre Indução (1)cin.ufpe.br/~if670/1-2007/apinducao.pdf · Prova por absurdo Negue P → Q; Logo, você supõe que P ∧¬Q é verdade; Deduza uma contradição; P → Q

logo-ufpe

UFPE - CIn - Matemática Discreta - if670

Provando P → Q

Prova direta

Suponha P, deduza Q;Abordagem padrão.

Exemplo Se x é um inteiro par e y é um inteiro par, então o produtoxy é um inteiro par.

4 / 15

Page 11: Notas sobre Indução (1)cin.ufpe.br/~if670/1-2007/apinducao.pdf · Prova por absurdo Negue P → Q; Logo, você supõe que P ∧¬Q é verdade; Deduza uma contradição; P → Q

logo-ufpe

UFPE - CIn - Matemática Discreta - if670

Provando P → Q

Prova direta

Suponha P, deduza Q;Abordagem padrão.

Exemplo Se x é um inteiro par e y é um inteiro par, então o produtoxy é um inteiro par.

4 / 15

Page 12: Notas sobre Indução (1)cin.ufpe.br/~if670/1-2007/apinducao.pdf · Prova por absurdo Negue P → Q; Logo, você supõe que P ∧¬Q é verdade; Deduza uma contradição; P → Q

logo-ufpe

UFPE - CIn - Matemática Discreta - if670

Provando P → Q

Prova direta

Suponha P, deduza Q;Abordagem padrão.

Exemplo Se x é um inteiro par e y é um inteiro par, então o produtoxy é um inteiro par.

4 / 15

Page 13: Notas sobre Indução (1)cin.ufpe.br/~if670/1-2007/apinducao.pdf · Prova por absurdo Negue P → Q; Logo, você supõe que P ∧¬Q é verdade; Deduza uma contradição; P → Q

logo-ufpe

UFPE - CIn - Matemática Discreta - if670

Provando P → Q

Prova direta

Suponha P, deduza Q;Abordagem padrão.

Exemplo Se x é um inteiro par e y é um inteiro par, então o produtoxy é um inteiro par.

4 / 15

Page 14: Notas sobre Indução (1)cin.ufpe.br/~if670/1-2007/apinducao.pdf · Prova por absurdo Negue P → Q; Logo, você supõe que P ∧¬Q é verdade; Deduza uma contradição; P → Q

logo-ufpe

UFPE - CIn - Matemática Discreta - if670

Provando P → Q

Prova por contraposição

Suponha ¬Q, deduza ¬PUsada quando ¬Q parece mais fácil de provar do que P.

Exemplo Se n + 1 senhas forem distribuídas a n alunos, entãoalgum aluno recebe duas ou mais senhas.

Prova Se todo aluno recebe menos que duas senhas então nãoforam distribuídas n + 1 senhas.

5 / 15

Page 15: Notas sobre Indução (1)cin.ufpe.br/~if670/1-2007/apinducao.pdf · Prova por absurdo Negue P → Q; Logo, você supõe que P ∧¬Q é verdade; Deduza uma contradição; P → Q

logo-ufpe

UFPE - CIn - Matemática Discreta - if670

Provando P → Q

Prova por contraposição

Suponha ¬Q, deduza ¬PUsada quando ¬Q parece mais fácil de provar do que P.

Exemplo Se n + 1 senhas forem distribuídas a n alunos, entãoalgum aluno recebe duas ou mais senhas.

Prova Se todo aluno recebe menos que duas senhas então nãoforam distribuídas n + 1 senhas.

5 / 15

Page 16: Notas sobre Indução (1)cin.ufpe.br/~if670/1-2007/apinducao.pdf · Prova por absurdo Negue P → Q; Logo, você supõe que P ∧¬Q é verdade; Deduza uma contradição; P → Q

logo-ufpe

UFPE - CIn - Matemática Discreta - if670

Provando P → Q

Prova por contraposição

Suponha ¬Q, deduza ¬PUsada quando ¬Q parece mais fácil de provar do que P.

Exemplo Se n + 1 senhas forem distribuídas a n alunos, entãoalgum aluno recebe duas ou mais senhas.

Prova Se todo aluno recebe menos que duas senhas então nãoforam distribuídas n + 1 senhas.

5 / 15

Page 17: Notas sobre Indução (1)cin.ufpe.br/~if670/1-2007/apinducao.pdf · Prova por absurdo Negue P → Q; Logo, você supõe que P ∧¬Q é verdade; Deduza uma contradição; P → Q

logo-ufpe

UFPE - CIn - Matemática Discreta - if670

Provando P → Q

Prova por contraposição

Suponha ¬Q, deduza ¬PUsada quando ¬Q parece mais fácil de provar do que P.

Exemplo Se n + 1 senhas forem distribuídas a n alunos, entãoalgum aluno recebe duas ou mais senhas.

Prova Se todo aluno recebe menos que duas senhas então nãoforam distribuídas n + 1 senhas.

5 / 15

Page 18: Notas sobre Indução (1)cin.ufpe.br/~if670/1-2007/apinducao.pdf · Prova por absurdo Negue P → Q; Logo, você supõe que P ∧¬Q é verdade; Deduza uma contradição; P → Q

logo-ufpe

UFPE - CIn - Matemática Discreta - if670

Provando P → Q

Prova por contraposição

Suponha ¬Q, deduza ¬PUsada quando ¬Q parece mais fácil de provar do que P.

Exemplo Se n + 1 senhas forem distribuídas a n alunos, entãoalgum aluno recebe duas ou mais senhas.

Prova Se todo aluno recebe menos que duas senhas então nãoforam distribuídas n + 1 senhas.

5 / 15

Page 19: Notas sobre Indução (1)cin.ufpe.br/~if670/1-2007/apinducao.pdf · Prova por absurdo Negue P → Q; Logo, você supõe que P ∧¬Q é verdade; Deduza uma contradição; P → Q

logo-ufpe

UFPE - CIn - Matemática Discreta - if670

Provando P → Q

Prova por contraposição

Suponha ¬Q, deduza ¬PUsada quando ¬Q parece mais fácil de provar do que P.

Exemplo Se n + 1 senhas forem distribuídas a n alunos, entãoalgum aluno recebe duas ou mais senhas.

Prova Se todo aluno recebe menos que duas senhas então nãoforam distribuídas n + 1 senhas.

5 / 15

Page 20: Notas sobre Indução (1)cin.ufpe.br/~if670/1-2007/apinducao.pdf · Prova por absurdo Negue P → Q; Logo, você supõe que P ∧¬Q é verdade; Deduza uma contradição; P → Q

logo-ufpe

UFPE - CIn - Matemática Discreta - if670

Provando P → Q

Prova por contraposição

Suponha ¬Q, deduza ¬PUsada quando ¬Q parece mais fácil de provar do que P.

Exemplo Se n + 1 senhas forem distribuídas a n alunos, entãoalgum aluno recebe duas ou mais senhas.

Prova Se todo aluno recebe menos que duas senhas então nãoforam distribuídas n + 1 senhas.

5 / 15

Page 21: Notas sobre Indução (1)cin.ufpe.br/~if670/1-2007/apinducao.pdf · Prova por absurdo Negue P → Q; Logo, você supõe que P ∧¬Q é verdade; Deduza uma contradição; P → Q

logo-ufpe

UFPE - CIn - Matemática Discreta - if670

Provando P → Q

Prova por contraposição

Suponha ¬Q, deduza ¬PUsada quando ¬Q parece mais fácil de provar do que P.

Exemplo Se n + 1 senhas forem distribuídas a n alunos, entãoalgum aluno recebe duas ou mais senhas.

Prova Se todo aluno recebe menos que duas senhas então nãoforam distribuídas n + 1 senhas.

5 / 15

Page 22: Notas sobre Indução (1)cin.ufpe.br/~if670/1-2007/apinducao.pdf · Prova por absurdo Negue P → Q; Logo, você supõe que P ∧¬Q é verdade; Deduza uma contradição; P → Q

logo-ufpe

UFPE - CIn - Matemática Discreta - if670

Provando P → Q

Prova por contraposição

Suponha ¬Q, deduza ¬PUsada quando ¬Q parece mais fácil de provar do que P.

Exemplo Se n + 1 senhas forem distribuídas a n alunos, entãoalgum aluno recebe duas ou mais senhas.

Prova Se todo aluno recebe menos que duas senhas então nãoforam distribuídas n + 1 senhas.

5 / 15

Page 23: Notas sobre Indução (1)cin.ufpe.br/~if670/1-2007/apinducao.pdf · Prova por absurdo Negue P → Q; Logo, você supõe que P ∧¬Q é verdade; Deduza uma contradição; P → Q

logo-ufpe

UFPE - CIn - Matemática Discreta - if670

Provando P → Q

Prova por absurdo

Negue P → Q;Logo, você supõe que P ∧ ¬Q é verdade;Deduza uma contradição;P → Q é provado.

Exemplo Se um número somado a ele mesmo é igual a ele mesmo,então esse número é zero.

1 x + x = x2 x 6= 03 De 1 2x = x4 Como de 2 temos x 6= 0, então de 2 e de 3 temos 2x

x = xx

5 Logo de 4 concluimos uma contradição: 2 = 1

6 / 15

Page 24: Notas sobre Indução (1)cin.ufpe.br/~if670/1-2007/apinducao.pdf · Prova por absurdo Negue P → Q; Logo, você supõe que P ∧¬Q é verdade; Deduza uma contradição; P → Q

logo-ufpe

UFPE - CIn - Matemática Discreta - if670

Provando P → Q

Prova por absurdo

Negue P → Q;Logo, você supõe que P ∧ ¬Q é verdade;Deduza uma contradição;P → Q é provado.

Exemplo Se um número somado a ele mesmo é igual a ele mesmo,então esse número é zero.

1 x + x = x2 x 6= 03 De 1 2x = x4 Como de 2 temos x 6= 0, então de 2 e de 3 temos 2x

x = xx

5 Logo de 4 concluimos uma contradição: 2 = 1

6 / 15

Page 25: Notas sobre Indução (1)cin.ufpe.br/~if670/1-2007/apinducao.pdf · Prova por absurdo Negue P → Q; Logo, você supõe que P ∧¬Q é verdade; Deduza uma contradição; P → Q

logo-ufpe

UFPE - CIn - Matemática Discreta - if670

Provando P → Q

Prova por absurdo

Negue P → Q;Logo, você supõe que P ∧ ¬Q é verdade;Deduza uma contradição;P → Q é provado.

Exemplo Se um número somado a ele mesmo é igual a ele mesmo,então esse número é zero.

1 x + x = x2 x 6= 03 De 1 2x = x4 Como de 2 temos x 6= 0, então de 2 e de 3 temos 2x

x = xx

5 Logo de 4 concluimos uma contradição: 2 = 1

6 / 15

Page 26: Notas sobre Indução (1)cin.ufpe.br/~if670/1-2007/apinducao.pdf · Prova por absurdo Negue P → Q; Logo, você supõe que P ∧¬Q é verdade; Deduza uma contradição; P → Q

logo-ufpe

UFPE - CIn - Matemática Discreta - if670

Provando P → Q

Prova por absurdo

Negue P → Q;Logo, você supõe que P ∧ ¬Q é verdade;Deduza uma contradição;P → Q é provado.

Exemplo Se um número somado a ele mesmo é igual a ele mesmo,então esse número é zero.

1 x + x = x2 x 6= 03 De 1 2x = x4 Como de 2 temos x 6= 0, então de 2 e de 3 temos 2x

x = xx

5 Logo de 4 concluimos uma contradição: 2 = 1

6 / 15

Page 27: Notas sobre Indução (1)cin.ufpe.br/~if670/1-2007/apinducao.pdf · Prova por absurdo Negue P → Q; Logo, você supõe que P ∧¬Q é verdade; Deduza uma contradição; P → Q

logo-ufpe

UFPE - CIn - Matemática Discreta - if670

Provando P → Q

Prova por absurdo

Negue P → Q;Logo, você supõe que P ∧ ¬Q é verdade;Deduza uma contradição;P → Q é provado.

Exemplo Se um número somado a ele mesmo é igual a ele mesmo,então esse número é zero.

1 x + x = x2 x 6= 03 De 1 2x = x4 Como de 2 temos x 6= 0, então de 2 e de 3 temos 2x

x = xx

5 Logo de 4 concluimos uma contradição: 2 = 1

6 / 15

Page 28: Notas sobre Indução (1)cin.ufpe.br/~if670/1-2007/apinducao.pdf · Prova por absurdo Negue P → Q; Logo, você supõe que P ∧¬Q é verdade; Deduza uma contradição; P → Q

logo-ufpe

UFPE - CIn - Matemática Discreta - if670

Provando P → Q

Prova por absurdo

Negue P → Q;Logo, você supõe que P ∧ ¬Q é verdade;Deduza uma contradição;P → Q é provado.

Exemplo Se um número somado a ele mesmo é igual a ele mesmo,então esse número é zero.

1 x + x = x2 x 6= 03 De 1 2x = x4 Como de 2 temos x 6= 0, então de 2 e de 3 temos 2x

x = xx

5 Logo de 4 concluimos uma contradição: 2 = 1

6 / 15

Page 29: Notas sobre Indução (1)cin.ufpe.br/~if670/1-2007/apinducao.pdf · Prova por absurdo Negue P → Q; Logo, você supõe que P ∧¬Q é verdade; Deduza uma contradição; P → Q

logo-ufpe

UFPE - CIn - Matemática Discreta - if670

Provando P → Q

Prova por absurdo

Negue P → Q;Logo, você supõe que P ∧ ¬Q é verdade;Deduza uma contradição;P → Q é provado.

Exemplo Se um número somado a ele mesmo é igual a ele mesmo,então esse número é zero.

1 x + x = x2 x 6= 03 De 1 2x = x4 Como de 2 temos x 6= 0, então de 2 e de 3 temos 2x

x = xx

5 Logo de 4 concluimos uma contradição: 2 = 1

6 / 15

Page 30: Notas sobre Indução (1)cin.ufpe.br/~if670/1-2007/apinducao.pdf · Prova por absurdo Negue P → Q; Logo, você supõe que P ∧¬Q é verdade; Deduza uma contradição; P → Q

logo-ufpe

UFPE - CIn - Matemática Discreta - if670

Provando P → Q

Prova por absurdo

Negue P → Q;Logo, você supõe que P ∧ ¬Q é verdade;Deduza uma contradição;P → Q é provado.

Exemplo Se um número somado a ele mesmo é igual a ele mesmo,então esse número é zero.

1 x + x = x2 x 6= 03 De 1 2x = x4 Como de 2 temos x 6= 0, então de 2 e de 3 temos 2x

x = xx

5 Logo de 4 concluimos uma contradição: 2 = 1

6 / 15

Page 31: Notas sobre Indução (1)cin.ufpe.br/~if670/1-2007/apinducao.pdf · Prova por absurdo Negue P → Q; Logo, você supõe que P ∧¬Q é verdade; Deduza uma contradição; P → Q

logo-ufpe

UFPE - CIn - Matemática Discreta - if670

Provando P → Q

Prova por absurdo

Negue P → Q;Logo, você supõe que P ∧ ¬Q é verdade;Deduza uma contradição;P → Q é provado.

Exemplo Se um número somado a ele mesmo é igual a ele mesmo,então esse número é zero.

1 x + x = x2 x 6= 03 De 1 2x = x4 Como de 2 temos x 6= 0, então de 2 e de 3 temos 2x

x = xx

5 Logo de 4 concluimos uma contradição: 2 = 1

6 / 15

Page 32: Notas sobre Indução (1)cin.ufpe.br/~if670/1-2007/apinducao.pdf · Prova por absurdo Negue P → Q; Logo, você supõe que P ∧¬Q é verdade; Deduza uma contradição; P → Q

logo-ufpe

UFPE - CIn - Matemática Discreta - if670

Provando P → Q

Prova por absurdo

Negue P → Q;Logo, você supõe que P ∧ ¬Q é verdade;Deduza uma contradição;P → Q é provado.

Exemplo Se um número somado a ele mesmo é igual a ele mesmo,então esse número é zero.

1 x + x = x2 x 6= 03 De 1 2x = x4 Como de 2 temos x 6= 0, então de 2 e de 3 temos 2x

x = xx

5 Logo de 4 concluimos uma contradição: 2 = 1

6 / 15

Page 33: Notas sobre Indução (1)cin.ufpe.br/~if670/1-2007/apinducao.pdf · Prova por absurdo Negue P → Q; Logo, você supõe que P ∧¬Q é verdade; Deduza uma contradição; P → Q

logo-ufpe

UFPE - CIn - Matemática Discreta - if670

Provando P → Q

Prova por absurdo

Negue P → Q;Logo, você supõe que P ∧ ¬Q é verdade;Deduza uma contradição;P → Q é provado.

Exemplo Se um número somado a ele mesmo é igual a ele mesmo,então esse número é zero.

1 x + x = x2 x 6= 03 De 1 2x = x4 Como de 2 temos x 6= 0, então de 2 e de 3 temos 2x

x = xx

5 Logo de 4 concluimos uma contradição: 2 = 1

6 / 15

Page 34: Notas sobre Indução (1)cin.ufpe.br/~if670/1-2007/apinducao.pdf · Prova por absurdo Negue P → Q; Logo, você supõe que P ∧¬Q é verdade; Deduza uma contradição; P → Q

logo-ufpe

UFPE - CIn - Matemática Discreta - if670

Provando P → Q

Prova por absurdo

Negue P → Q;Logo, você supõe que P ∧ ¬Q é verdade;Deduza uma contradição;P → Q é provado.

Exemplo Se um número somado a ele mesmo é igual a ele mesmo,então esse número é zero.

1 x + x = x2 x 6= 03 De 1 2x = x4 Como de 2 temos x 6= 0, então de 2 e de 3 temos 2x

x = xx

5 Logo de 4 concluimos uma contradição: 2 = 1

6 / 15

Page 35: Notas sobre Indução (1)cin.ufpe.br/~if670/1-2007/apinducao.pdf · Prova por absurdo Negue P → Q; Logo, você supõe que P ∧¬Q é verdade; Deduza uma contradição; P → Q

logo-ufpe

UFPE - CIn - Matemática Discreta - if670

Provando P → Q

Prova por absurdo

Negue P → Q;Logo, você supõe que P ∧ ¬Q é verdade;Deduza uma contradição;P → Q é provado.

Exemplo Se um número somado a ele mesmo é igual a ele mesmo,então esse número é zero.

1 x + x = x2 x 6= 03 De 1 2x = x4 Como de 2 temos x 6= 0, então de 2 e de 3 temos 2x

x = xx

5 Logo de 4 concluimos uma contradição: 2 = 1

6 / 15

Page 36: Notas sobre Indução (1)cin.ufpe.br/~if670/1-2007/apinducao.pdf · Prova por absurdo Negue P → Q; Logo, você supõe que P ∧¬Q é verdade; Deduza uma contradição; P → Q

logo-ufpe

UFPE - CIn - Matemática Discreta - if670

Provando P → Q

Prova por absurdo

Negue P → Q;Logo, você supõe que P ∧ ¬Q é verdade;Deduza uma contradição;P → Q é provado.

Exemplo Se um número somado a ele mesmo é igual a ele mesmo,então esse número é zero.

1 x + x = x2 x 6= 03 De 1 2x = x4 Como de 2 temos x 6= 0, então de 2 e de 3 temos 2x

x = xx

5 Logo de 4 concluimos uma contradição: 2 = 1

6 / 15

Page 37: Notas sobre Indução (1)cin.ufpe.br/~if670/1-2007/apinducao.pdf · Prova por absurdo Negue P → Q; Logo, você supõe que P ∧¬Q é verdade; Deduza uma contradição; P → Q

logo-ufpe

UFPE - CIn - Matemática Discreta - if670

Provando P → Q

Prova por absurdo

Negue P → Q;Logo, você supõe que P ∧ ¬Q é verdade;Deduza uma contradição;P → Q é provado.

Exemplo Se um número somado a ele mesmo é igual a ele mesmo,então esse número é zero.

1 x + x = x2 x 6= 03 De 1 2x = x4 Como de 2 temos x 6= 0, então de 2 e de 3 temos 2x

x = xx

5 Logo de 4 concluimos uma contradição: 2 = 1

6 / 15

Page 38: Notas sobre Indução (1)cin.ufpe.br/~if670/1-2007/apinducao.pdf · Prova por absurdo Negue P → Q; Logo, você supõe que P ∧¬Q é verdade; Deduza uma contradição; P → Q

logo-ufpe

UFPE - CIn - Matemática Discreta - if670

Provando P → Q

Prova por absurdo

Negue P → Q;Logo, você supõe que P ∧ ¬Q é verdade;Deduza uma contradição;P → Q é provado.

Exemplo Se um número somado a ele mesmo é igual a ele mesmo,então esse número é zero.

1 x + x = x2 x 6= 03 De 1 2x = x4 Como de 2 temos x 6= 0, então de 2 e de 3 temos 2x

x = xx

5 Logo de 4 concluimos uma contradição: 2 = 1

6 / 15

Page 39: Notas sobre Indução (1)cin.ufpe.br/~if670/1-2007/apinducao.pdf · Prova por absurdo Negue P → Q; Logo, você supõe que P ∧¬Q é verdade; Deduza uma contradição; P → Q

logo-ufpe

UFPE - CIn - Matemática Discreta - if670

Provando P → Q

Prova por absurdo

Negue P → Q;Logo, você supõe que P ∧ ¬Q é verdade;Deduza uma contradição;P → Q é provado.

Exemplo Se um número somado a ele mesmo é igual a ele mesmo,então esse número é zero.

1 x + x = x2 x 6= 03 De 1 2x = x4 Como de 2 temos x 6= 0, então de 2 e de 3 temos 2x

x = xx

5 Logo de 4 concluimos uma contradição: 2 = 1

6 / 15

Page 40: Notas sobre Indução (1)cin.ufpe.br/~if670/1-2007/apinducao.pdf · Prova por absurdo Negue P → Q; Logo, você supõe que P ∧¬Q é verdade; Deduza uma contradição; P → Q

logo-ufpe

UFPE - CIn - Matemática Discreta - if670

Provando P → Q

Prova por absurdo

Negue P → Q;Logo, você supõe que P ∧ ¬Q é verdade;Deduza uma contradição;P → Q é provado.

Exemplo Se um número somado a ele mesmo é igual a ele mesmo,então esse número é zero.

1 x + x = x2 x 6= 03 De 1 2x = x4 Como de 2 temos x 6= 0, então de 2 e de 3 temos 2x

x = xx

5 Logo de 4 concluimos uma contradição: 2 = 1

6 / 15

Page 41: Notas sobre Indução (1)cin.ufpe.br/~if670/1-2007/apinducao.pdf · Prova por absurdo Negue P → Q; Logo, você supõe que P ∧¬Q é verdade; Deduza uma contradição; P → Q

logo-ufpe

UFPE - CIn - Matemática Discreta - if670

Provando P → Q

Prova por absurdo

Negue P → Q;Logo, você supõe que P ∧ ¬Q é verdade;Deduza uma contradição;P → Q é provado.

Exemplo Se um número somado a ele mesmo é igual a ele mesmo,então esse número é zero.

1 x + x = x2 x 6= 03 De 1 2x = x4 Como de 2 temos x 6= 0, então de 2 e de 3 temos 2x

x = xx

5 Logo de 4 concluimos uma contradição: 2 = 1

6 / 15

Page 42: Notas sobre Indução (1)cin.ufpe.br/~if670/1-2007/apinducao.pdf · Prova por absurdo Negue P → Q; Logo, você supõe que P ∧¬Q é verdade; Deduza uma contradição; P → Q

logo-ufpe

UFPE - CIn - Matemática Discreta - if670

Indução Matemática

Motivação

Útil para provar propriedades sobre os inteiros nãonegativos, ou um subconjunto infinito dos inteiros.Utilizada também em provas de complexidade dealgoritmos, em teoria da computação, etc.

7 / 15

Page 43: Notas sobre Indução (1)cin.ufpe.br/~if670/1-2007/apinducao.pdf · Prova por absurdo Negue P → Q; Logo, você supõe que P ∧¬Q é verdade; Deduza uma contradição; P → Q

logo-ufpe

UFPE - CIn - Matemática Discreta - if670

Indução Matemática

Motivação

Útil para provar propriedades sobre os inteiros nãonegativos, ou um subconjunto infinito dos inteiros.Utilizada também em provas de complexidade dealgoritmos, em teoria da computação, etc.

7 / 15

Page 44: Notas sobre Indução (1)cin.ufpe.br/~if670/1-2007/apinducao.pdf · Prova por absurdo Negue P → Q; Logo, você supõe que P ∧¬Q é verdade; Deduza uma contradição; P → Q

logo-ufpe

UFPE - CIn - Matemática Discreta - if670

Indução Matemática

Motivação

Útil para provar propriedades sobre os inteiros nãonegativos, ou um subconjunto infinito dos inteiros.Utilizada também em provas de complexidade dealgoritmos, em teoria da computação, etc.

7 / 15

Page 45: Notas sobre Indução (1)cin.ufpe.br/~if670/1-2007/apinducao.pdf · Prova por absurdo Negue P → Q; Logo, você supõe que P ∧¬Q é verdade; Deduza uma contradição; P → Q

logo-ufpe

UFPE - CIn - Matemática Discreta - if670

Indução Matemática

Intuição

Considere uma escada com uma quantidade infinita dedegraus a as seguintes premissas:

1 Você pode subir o primeiro degrau;2 Se você chega em um degrau, então você pode passar

para o degrau seguinte.

Será que você conseguiria subir um degrauarbitrariamente alto?

8 / 15

Page 46: Notas sobre Indução (1)cin.ufpe.br/~if670/1-2007/apinducao.pdf · Prova por absurdo Negue P → Q; Logo, você supõe que P ∧¬Q é verdade; Deduza uma contradição; P → Q

logo-ufpe

UFPE - CIn - Matemática Discreta - if670

Indução Matemática

Intuição

Considere uma escada com uma quantidade infinita dedegraus a as seguintes premissas:

1 Você pode subir o primeiro degrau;2 Se você chega em um degrau, então você pode passar

para o degrau seguinte.

Será que você conseguiria subir um degrauarbitrariamente alto?

8 / 15

Page 47: Notas sobre Indução (1)cin.ufpe.br/~if670/1-2007/apinducao.pdf · Prova por absurdo Negue P → Q; Logo, você supõe que P ∧¬Q é verdade; Deduza uma contradição; P → Q

logo-ufpe

UFPE - CIn - Matemática Discreta - if670

Indução Matemática

Intuição

Considere uma escada com uma quantidade infinita dedegraus a as seguintes premissas:

1 Você pode subir o primeiro degrau;2 Se você chega em um degrau, então você pode passar

para o degrau seguinte.

Será que você conseguiria subir um degrauarbitrariamente alto?

8 / 15

Page 48: Notas sobre Indução (1)cin.ufpe.br/~if670/1-2007/apinducao.pdf · Prova por absurdo Negue P → Q; Logo, você supõe que P ∧¬Q é verdade; Deduza uma contradição; P → Q

logo-ufpe

UFPE - CIn - Matemática Discreta - if670

Indução Matemática

Intuição

Considere uma escada com uma quantidade infinita dedegraus a as seguintes premissas:

1 Você pode subir o primeiro degrau;2 Se você chega em um degrau, então você pode passar

para o degrau seguinte.

Será que você conseguiria subir um degrauarbitrariamente alto?

8 / 15

Page 49: Notas sobre Indução (1)cin.ufpe.br/~if670/1-2007/apinducao.pdf · Prova por absurdo Negue P → Q; Logo, você supõe que P ∧¬Q é verdade; Deduza uma contradição; P → Q

logo-ufpe

UFPE - CIn - Matemática Discreta - if670

Indução Matemática

Intuição

Considere uma escada com uma quantidade infinita dedegraus a as seguintes premissas:

1 Você pode subir o primeiro degrau;2 Se você chega em um degrau, então você pode passar

para o degrau seguinte.

Será que você conseguiria subir um degrauarbitrariamente alto?

8 / 15

Page 50: Notas sobre Indução (1)cin.ufpe.br/~if670/1-2007/apinducao.pdf · Prova por absurdo Negue P → Q; Logo, você supõe que P ∧¬Q é verdade; Deduza uma contradição; P → Q

logo-ufpe

UFPE - CIn - Matemática Discreta - if670

Indução Matemática

Formalizando o nosso exemplo

Vamos numerar os degraus: 1,2,3...Vamos considerar uma propriedade P específica que umnúmero inteiro pode ter. Usamos a notação: P(n) paradenotar que n sendo inteiro tem a propriedade P.No nosso caso, P(n) significa posso subir o degrau n.Assim formalizamos as duas premissas:

1 P(1) (posso subir o primeiro degrau);2 P(k) → P(k + 1) (se subo o k-ésimo degrau então subo o

próximo)

9 / 15

Page 51: Notas sobre Indução (1)cin.ufpe.br/~if670/1-2007/apinducao.pdf · Prova por absurdo Negue P → Q; Logo, você supõe que P ∧¬Q é verdade; Deduza uma contradição; P → Q

logo-ufpe

UFPE - CIn - Matemática Discreta - if670

Indução Matemática

Formalizando o nosso exemplo

Vamos numerar os degraus: 1,2,3...Vamos considerar uma propriedade P específica que umnúmero inteiro pode ter. Usamos a notação: P(n) paradenotar que n sendo inteiro tem a propriedade P.No nosso caso, P(n) significa posso subir o degrau n.Assim formalizamos as duas premissas:

1 P(1) (posso subir o primeiro degrau);2 P(k) → P(k + 1) (se subo o k-ésimo degrau então subo o

próximo)

9 / 15

Page 52: Notas sobre Indução (1)cin.ufpe.br/~if670/1-2007/apinducao.pdf · Prova por absurdo Negue P → Q; Logo, você supõe que P ∧¬Q é verdade; Deduza uma contradição; P → Q

logo-ufpe

UFPE - CIn - Matemática Discreta - if670

Indução Matemática

Formalizando o nosso exemplo

Vamos numerar os degraus: 1,2,3...Vamos considerar uma propriedade P específica que umnúmero inteiro pode ter. Usamos a notação: P(n) paradenotar que n sendo inteiro tem a propriedade P.No nosso caso, P(n) significa posso subir o degrau n.Assim formalizamos as duas premissas:

1 P(1) (posso subir o primeiro degrau);2 P(k) → P(k + 1) (se subo o k-ésimo degrau então subo o

próximo)

9 / 15

Page 53: Notas sobre Indução (1)cin.ufpe.br/~if670/1-2007/apinducao.pdf · Prova por absurdo Negue P → Q; Logo, você supõe que P ∧¬Q é verdade; Deduza uma contradição; P → Q

logo-ufpe

UFPE - CIn - Matemática Discreta - if670

Indução Matemática

Formalizando o nosso exemplo

Vamos numerar os degraus: 1,2,3...Vamos considerar uma propriedade P específica que umnúmero inteiro pode ter. Usamos a notação: P(n) paradenotar que n sendo inteiro tem a propriedade P.No nosso caso, P(n) significa posso subir o degrau n.Assim formalizamos as duas premissas:

1 P(1) (posso subir o primeiro degrau);2 P(k) → P(k + 1) (se subo o k-ésimo degrau então subo o

próximo)

9 / 15

Page 54: Notas sobre Indução (1)cin.ufpe.br/~if670/1-2007/apinducao.pdf · Prova por absurdo Negue P → Q; Logo, você supõe que P ∧¬Q é verdade; Deduza uma contradição; P → Q

logo-ufpe

UFPE - CIn - Matemática Discreta - if670

Indução Matemática

Formalizando o nosso exemplo

Vamos numerar os degraus: 1,2,3...Vamos considerar uma propriedade P específica que umnúmero inteiro pode ter. Usamos a notação: P(n) paradenotar que n sendo inteiro tem a propriedade P.No nosso caso, P(n) significa posso subir o degrau n.Assim formalizamos as duas premissas:

1 P(1) (posso subir o primeiro degrau);2 P(k) → P(k + 1) (se subo o k-ésimo degrau então subo o

próximo)

9 / 15

Page 55: Notas sobre Indução (1)cin.ufpe.br/~if670/1-2007/apinducao.pdf · Prova por absurdo Negue P → Q; Logo, você supõe que P ∧¬Q é verdade; Deduza uma contradição; P → Q

logo-ufpe

UFPE - CIn - Matemática Discreta - if670

Indução Matemática

Formalizando o nosso exemplo

Vamos numerar os degraus: 1,2,3...Vamos considerar uma propriedade P específica que umnúmero inteiro pode ter. Usamos a notação: P(n) paradenotar que n sendo inteiro tem a propriedade P.No nosso caso, P(n) significa posso subir o degrau n.Assim formalizamos as duas premissas:

1 P(1) (posso subir o primeiro degrau);2 P(k) → P(k + 1) (se subo o k-ésimo degrau então subo o

próximo)

9 / 15

Page 56: Notas sobre Indução (1)cin.ufpe.br/~if670/1-2007/apinducao.pdf · Prova por absurdo Negue P → Q; Logo, você supõe que P ∧¬Q é verdade; Deduza uma contradição; P → Q

logo-ufpe

UFPE - CIn - Matemática Discreta - if670

Indução Matemática

Formalizando o nosso exemplo

Vamos numerar os degraus: 1,2,3...Vamos considerar uma propriedade P específica que umnúmero inteiro pode ter. Usamos a notação: P(n) paradenotar que n sendo inteiro tem a propriedade P.No nosso caso, P(n) significa posso subir o degrau n.Assim formalizamos as duas premissas:

1 P(1) (posso subir o primeiro degrau);2 P(k) → P(k + 1) (se subo o k-ésimo degrau então subo o

próximo)

9 / 15

Page 57: Notas sobre Indução (1)cin.ufpe.br/~if670/1-2007/apinducao.pdf · Prova por absurdo Negue P → Q; Logo, você supõe que P ∧¬Q é verdade; Deduza uma contradição; P → Q

logo-ufpe

UFPE - CIn - Matemática Discreta - if670

Indução Matemática

Formalizando o nosso exemplo

Vamos numerar os degraus: 1,2,3...Vamos considerar uma propriedade P específica que umnúmero inteiro pode ter. Usamos a notação: P(n) paradenotar que n sendo inteiro tem a propriedade P.No nosso caso, P(n) significa posso subir o degrau n.Assim formalizamos as duas premissas:

1 P(1) (posso subir o primeiro degrau);2 P(k) → P(k + 1) (se subo o k-ésimo degrau então subo o

próximo)

9 / 15

Page 58: Notas sobre Indução (1)cin.ufpe.br/~if670/1-2007/apinducao.pdf · Prova por absurdo Negue P → Q; Logo, você supõe que P ∧¬Q é verdade; Deduza uma contradição; P → Q

logo-ufpe

UFPE - CIn - Matemática Discreta - if670

Indução Matemática

Formalizando o nosso exemplo

Vamos numerar os degraus: 1,2,3...Vamos considerar uma propriedade P específica que umnúmero inteiro pode ter. Usamos a notação: P(n) paradenotar que n sendo inteiro tem a propriedade P.No nosso caso, P(n) significa posso subir o degrau n.Assim formalizamos as duas premissas:

1 P(1) (posso subir o primeiro degrau);2 P(k) → P(k + 1) (se subo o k-ésimo degrau então subo o

próximo)

9 / 15

Page 59: Notas sobre Indução (1)cin.ufpe.br/~if670/1-2007/apinducao.pdf · Prova por absurdo Negue P → Q; Logo, você supõe que P ∧¬Q é verdade; Deduza uma contradição; P → Q

logo-ufpe

UFPE - CIn - Matemática Discreta - if670

Indução Matemática

Formalizando o nosso exemplo

Vamos numerar os degraus: 1,2,3...Vamos considerar uma propriedade P específica que umnúmero inteiro pode ter. Usamos a notação: P(n) paradenotar que n sendo inteiro tem a propriedade P.No nosso caso, P(n) significa posso subir o degrau n.Assim formalizamos as duas premissas:

1 P(1) (posso subir o primeiro degrau);2 P(k) → P(k + 1) (se subo o k-ésimo degrau então subo o

próximo)

9 / 15

Page 60: Notas sobre Indução (1)cin.ufpe.br/~if670/1-2007/apinducao.pdf · Prova por absurdo Negue P → Q; Logo, você supõe que P ∧¬Q é verdade; Deduza uma contradição; P → Q

logo-ufpe

UFPE - CIn - Matemática Discreta - if670

Indução Matemática

O princípio da indução matemática

Como podemos provar que para todos os inteiros positivosn nós temos P(n)?

1 Passo básico ou base da indução: Provamos P(1). Ouseja, demonstramos que a propriedade é válida para onúmero 1.

2 Passo indutivo: Provamos P(k) → P(k + 1). Como?1 Assumimos que P(k) é verdade. P(k) é chamada de

hipótese de indução ou suposição indutiva.2 Provamos que P(k + 1) é verdade usando a hipótese de

indução na prova.

Assim provamos ∀nP(n), n inteiro positivo. Da mesmaforma que provamos que podemos subir um degrauarbitrariamente alto.

10 / 15

Page 61: Notas sobre Indução (1)cin.ufpe.br/~if670/1-2007/apinducao.pdf · Prova por absurdo Negue P → Q; Logo, você supõe que P ∧¬Q é verdade; Deduza uma contradição; P → Q

logo-ufpe

UFPE - CIn - Matemática Discreta - if670

Indução Matemática

O princípio da indução matemática

Como podemos provar que para todos os inteiros positivosn nós temos P(n)?

1 Passo básico ou base da indução: Provamos P(1). Ouseja, demonstramos que a propriedade é válida para onúmero 1.

2 Passo indutivo: Provamos P(k) → P(k + 1). Como?1 Assumimos que P(k) é verdade. P(k) é chamada de

hipótese de indução ou suposição indutiva.2 Provamos que P(k + 1) é verdade usando a hipótese de

indução na prova.

Assim provamos ∀nP(n), n inteiro positivo. Da mesmaforma que provamos que podemos subir um degrauarbitrariamente alto.

10 / 15

Page 62: Notas sobre Indução (1)cin.ufpe.br/~if670/1-2007/apinducao.pdf · Prova por absurdo Negue P → Q; Logo, você supõe que P ∧¬Q é verdade; Deduza uma contradição; P → Q

logo-ufpe

UFPE - CIn - Matemática Discreta - if670

Indução Matemática

O princípio da indução matemática

Como podemos provar que para todos os inteiros positivosn nós temos P(n)?

1 Passo básico ou base da indução: Provamos P(1). Ouseja, demonstramos que a propriedade é válida para onúmero 1.

2 Passo indutivo: Provamos P(k) → P(k + 1). Como?1 Assumimos que P(k) é verdade. P(k) é chamada de

hipótese de indução ou suposição indutiva.2 Provamos que P(k + 1) é verdade usando a hipótese de

indução na prova.

Assim provamos ∀nP(n), n inteiro positivo. Da mesmaforma que provamos que podemos subir um degrauarbitrariamente alto.

10 / 15

Page 63: Notas sobre Indução (1)cin.ufpe.br/~if670/1-2007/apinducao.pdf · Prova por absurdo Negue P → Q; Logo, você supõe que P ∧¬Q é verdade; Deduza uma contradição; P → Q

logo-ufpe

UFPE - CIn - Matemática Discreta - if670

Indução Matemática

O princípio da indução matemática

Como podemos provar que para todos os inteiros positivosn nós temos P(n)?

1 Passo básico ou base da indução: Provamos P(1). Ouseja, demonstramos que a propriedade é válida para onúmero 1.

2 Passo indutivo: Provamos P(k) → P(k + 1). Como?1 Assumimos que P(k) é verdade. P(k) é chamada de

hipótese de indução ou suposição indutiva.2 Provamos que P(k + 1) é verdade usando a hipótese de

indução na prova.

Assim provamos ∀nP(n), n inteiro positivo. Da mesmaforma que provamos que podemos subir um degrauarbitrariamente alto.

10 / 15

Page 64: Notas sobre Indução (1)cin.ufpe.br/~if670/1-2007/apinducao.pdf · Prova por absurdo Negue P → Q; Logo, você supõe que P ∧¬Q é verdade; Deduza uma contradição; P → Q

logo-ufpe

UFPE - CIn - Matemática Discreta - if670

Indução Matemática

Exemplos

ExemploMostre que a soma dos n primeiros números ímpares é igual an2.

Exemplo

Prove que para n ≥ 1, 1 + 21 + 22 + . . . + 2n = 2n+1 − 1.

Exemplo

Prove que para n ≥ 1, 2n > n.

11 / 15

Page 65: Notas sobre Indução (1)cin.ufpe.br/~if670/1-2007/apinducao.pdf · Prova por absurdo Negue P → Q; Logo, você supõe que P ∧¬Q é verdade; Deduza uma contradição; P → Q

logo-ufpe

UFPE - CIn - Matemática Discreta - if670

Indução Matemática

Exemplos

Nem sempre a base é igual a 1.

Exemplo

Prove que para n ≥ 4, n2 > 3n

Exemplo

Prove que para n > 1, 2n+1 < 3n.

12 / 15

Page 66: Notas sobre Indução (1)cin.ufpe.br/~if670/1-2007/apinducao.pdf · Prova por absurdo Negue P → Q; Logo, você supõe que P ∧¬Q é verdade; Deduza uma contradição; P → Q

logo-ufpe

UFPE - CIn - Matemática Discreta - if670

Indução Matemática

Exemplos

Exemplo

Prove que para qualquer inteiro positivo n, o número 22n − 1 édivisível por 3.

ExemploProve por indução que a soma dos n primeiros inteirospositivos é n(n + 1)/2. (Carl Friedrich Gauss (1777-1855))

13 / 15

Page 67: Notas sobre Indução (1)cin.ufpe.br/~if670/1-2007/apinducao.pdf · Prova por absurdo Negue P → Q; Logo, você supõe que P ∧¬Q é verdade; Deduza uma contradição; P → Q

logo-ufpe

UFPE - CIn - Matemática Discreta - if670

Indução Matemática

Exemplos

ExemploProve que o conjunto das partes de um conjunto com nelementos possui 2n elementos.

Base Se | A |= 0, então P(A) = {∅}, logo P(A) possui apenasum elemento, 1 = 20.

H.I. Se A tem n elementos, então P(A) tem 2n elementos.n+1 Precisamos provar que: Se B é um conjunto com n + 1

elementos então P(B) tem 2n+1 elementos.1 Se | B |= n + 1 então ele pode ser escrito da forma

B = A ∪ {b}, já que pela H.I., | A |= n.2 Para cada subconjunto S de A existem 2 subconjuntos de

B: S e S ∪ {b}.3 Logo, | P(B) |= 2. | P(A) |= 2.2n = 2n+1 .

14 / 15

Page 68: Notas sobre Indução (1)cin.ufpe.br/~if670/1-2007/apinducao.pdf · Prova por absurdo Negue P → Q; Logo, você supõe que P ∧¬Q é verdade; Deduza uma contradição; P → Q

logo-ufpe

UFPE - CIn - Matemática Discreta - if670

Indução Matemática

Exemplos

ExemploProve que o conjunto das partes de um conjunto com nelementos possui 2n elementos.

Base Se | A |= 0, então P(A) = {∅}, logo P(A) possui apenasum elemento, 1 = 20.

H.I. Se A tem n elementos, então P(A) tem 2n elementos.n+1 Precisamos provar que: Se B é um conjunto com n + 1

elementos então P(B) tem 2n+1 elementos.1 Se | B |= n + 1 então ele pode ser escrito da forma

B = A ∪ {b}, já que pela H.I., | A |= n.2 Para cada subconjunto S de A existem 2 subconjuntos de

B: S e S ∪ {b}.3 Logo, | P(B) |= 2. | P(A) |= 2.2n = 2n+1 .

14 / 15

Page 69: Notas sobre Indução (1)cin.ufpe.br/~if670/1-2007/apinducao.pdf · Prova por absurdo Negue P → Q; Logo, você supõe que P ∧¬Q é verdade; Deduza uma contradição; P → Q

logo-ufpe

UFPE - CIn - Matemática Discreta - if670

Indução Matemática

Exemplos

ExemploProve que o conjunto das partes de um conjunto com nelementos possui 2n elementos.

Base Se | A |= 0, então P(A) = {∅}, logo P(A) possui apenasum elemento, 1 = 20.

H.I. Se A tem n elementos, então P(A) tem 2n elementos.n+1 Precisamos provar que: Se B é um conjunto com n + 1

elementos então P(B) tem 2n+1 elementos.1 Se | B |= n + 1 então ele pode ser escrito da forma

B = A ∪ {b}, já que pela H.I., | A |= n.2 Para cada subconjunto S de A existem 2 subconjuntos de

B: S e S ∪ {b}.3 Logo, | P(B) |= 2. | P(A) |= 2.2n = 2n+1 .

14 / 15

Page 70: Notas sobre Indução (1)cin.ufpe.br/~if670/1-2007/apinducao.pdf · Prova por absurdo Negue P → Q; Logo, você supõe que P ∧¬Q é verdade; Deduza uma contradição; P → Q

logo-ufpe

UFPE - CIn - Matemática Discreta - if670

Indução Matemática

Exemplos

ExemploProve que o conjunto das partes de um conjunto com nelementos possui 2n elementos.

Base Se | A |= 0, então P(A) = {∅}, logo P(A) possui apenasum elemento, 1 = 20.

H.I. Se A tem n elementos, então P(A) tem 2n elementos.n+1 Precisamos provar que: Se B é um conjunto com n + 1

elementos então P(B) tem 2n+1 elementos.1 Se | B |= n + 1 então ele pode ser escrito da forma

B = A ∪ {b}, já que pela H.I., | A |= n.2 Para cada subconjunto S de A existem 2 subconjuntos de

B: S e S ∪ {b}.3 Logo, | P(B) |= 2. | P(A) |= 2.2n = 2n+1 .

14 / 15

Page 71: Notas sobre Indução (1)cin.ufpe.br/~if670/1-2007/apinducao.pdf · Prova por absurdo Negue P → Q; Logo, você supõe que P ∧¬Q é verdade; Deduza uma contradição; P → Q

logo-ufpe

UFPE - CIn - Matemática Discreta - if670

Indução Matemática

Exemplos

ExemploProve que o conjunto das partes de um conjunto com nelementos possui 2n elementos.

Base Se | A |= 0, então P(A) = {∅}, logo P(A) possui apenasum elemento, 1 = 20.

H.I. Se A tem n elementos, então P(A) tem 2n elementos.n+1 Precisamos provar que: Se B é um conjunto com n + 1

elementos então P(B) tem 2n+1 elementos.1 Se | B |= n + 1 então ele pode ser escrito da forma

B = A ∪ {b}, já que pela H.I., | A |= n.2 Para cada subconjunto S de A existem 2 subconjuntos de

B: S e S ∪ {b}.3 Logo, | P(B) |= 2. | P(A) |= 2.2n = 2n+1 .

14 / 15

Page 72: Notas sobre Indução (1)cin.ufpe.br/~if670/1-2007/apinducao.pdf · Prova por absurdo Negue P → Q; Logo, você supõe que P ∧¬Q é verdade; Deduza uma contradição; P → Q

logo-ufpe

UFPE - CIn - Matemática Discreta - if670

Indução Matemática

Exemplos

ExemploProve que o conjunto das partes de um conjunto com nelementos possui 2n elementos.

Base Se | A |= 0, então P(A) = {∅}, logo P(A) possui apenasum elemento, 1 = 20.

H.I. Se A tem n elementos, então P(A) tem 2n elementos.n+1 Precisamos provar que: Se B é um conjunto com n + 1

elementos então P(B) tem 2n+1 elementos.1 Se | B |= n + 1 então ele pode ser escrito da forma

B = A ∪ {b}, já que pela H.I., | A |= n.2 Para cada subconjunto S de A existem 2 subconjuntos de

B: S e S ∪ {b}.3 Logo, | P(B) |= 2. | P(A) |= 2.2n = 2n+1 .

14 / 15

Page 73: Notas sobre Indução (1)cin.ufpe.br/~if670/1-2007/apinducao.pdf · Prova por absurdo Negue P → Q; Logo, você supõe que P ∧¬Q é verdade; Deduza uma contradição; P → Q

logo-ufpe

UFPE - CIn - Matemática Discreta - if670

Indução Matemática

Exemplos

ExemploProve que o conjunto das partes de um conjunto com nelementos possui 2n elementos.

Base Se | A |= 0, então P(A) = {∅}, logo P(A) possui apenasum elemento, 1 = 20.

H.I. Se A tem n elementos, então P(A) tem 2n elementos.n+1 Precisamos provar que: Se B é um conjunto com n + 1

elementos então P(B) tem 2n+1 elementos.1 Se | B |= n + 1 então ele pode ser escrito da forma

B = A ∪ {b}, já que pela H.I., | A |= n.2 Para cada subconjunto S de A existem 2 subconjuntos de

B: S e S ∪ {b}.3 Logo, | P(B) |= 2. | P(A) |= 2.2n = 2n+1 .

14 / 15

Page 74: Notas sobre Indução (1)cin.ufpe.br/~if670/1-2007/apinducao.pdf · Prova por absurdo Negue P → Q; Logo, você supõe que P ∧¬Q é verdade; Deduza uma contradição; P → Q

logo-ufpe

UFPE - CIn - Matemática Discreta - if670

Indução Matemática

Exemplos

ExemploProve que o conjunto das partes de um conjunto com nelementos possui 2n elementos.

Base Se | A |= 0, então P(A) = {∅}, logo P(A) possui apenasum elemento, 1 = 20.

H.I. Se A tem n elementos, então P(A) tem 2n elementos.n+1 Precisamos provar que: Se B é um conjunto com n + 1

elementos então P(B) tem 2n+1 elementos.1 Se | B |= n + 1 então ele pode ser escrito da forma

B = A ∪ {b}, já que pela H.I., | A |= n.2 Para cada subconjunto S de A existem 2 subconjuntos de

B: S e S ∪ {b}.3 Logo, | P(B) |= 2. | P(A) |= 2.2n = 2n+1 .

14 / 15

Page 75: Notas sobre Indução (1)cin.ufpe.br/~if670/1-2007/apinducao.pdf · Prova por absurdo Negue P → Q; Logo, você supõe que P ∧¬Q é verdade; Deduza uma contradição; P → Q

logo-ufpe

UFPE - CIn - Matemática Discreta - if670

Indução Matemática

Exemplos

ExemploProve que o conjunto das partes de um conjunto com nelementos possui 2n elementos.

Base Se | A |= 0, então P(A) = {∅}, logo P(A) possui apenasum elemento, 1 = 20.

H.I. Se A tem n elementos, então P(A) tem 2n elementos.n+1 Precisamos provar que: Se B é um conjunto com n + 1

elementos então P(B) tem 2n+1 elementos.1 Se | B |= n + 1 então ele pode ser escrito da forma

B = A ∪ {b}, já que pela H.I., | A |= n.2 Para cada subconjunto S de A existem 2 subconjuntos de

B: S e S ∪ {b}.3 Logo, | P(B) |= 2. | P(A) |= 2.2n = 2n+1 .

14 / 15

Page 76: Notas sobre Indução (1)cin.ufpe.br/~if670/1-2007/apinducao.pdf · Prova por absurdo Negue P → Q; Logo, você supõe que P ∧¬Q é verdade; Deduza uma contradição; P → Q

logo-ufpe

UFPE - CIn - Matemática Discreta - if670

Indução Matemática

Exemplos

ExemploProve que o conjunto das partes de um conjunto com nelementos possui 2n elementos.

Base Se | A |= 0, então P(A) = {∅}, logo P(A) possui apenasum elemento, 1 = 20.

H.I. Se A tem n elementos, então P(A) tem 2n elementos.n+1 Precisamos provar que: Se B é um conjunto com n + 1

elementos então P(B) tem 2n+1 elementos.1 Se | B |= n + 1 então ele pode ser escrito da forma

B = A ∪ {b}, já que pela H.I., | A |= n.2 Para cada subconjunto S de A existem 2 subconjuntos de

B: S e S ∪ {b}.3 Logo, | P(B) |= 2. | P(A) |= 2.2n = 2n+1 .

14 / 15

Page 77: Notas sobre Indução (1)cin.ufpe.br/~if670/1-2007/apinducao.pdf · Prova por absurdo Negue P → Q; Logo, você supõe que P ∧¬Q é verdade; Deduza uma contradição; P → Q

logo-ufpe

UFPE - CIn - Matemática Discreta - if670

Indução Matemática

Fazendo conjecturas

Muitas vezes examinamos os valores de uma expressãopara pequenos valores de n e fazemos conjecuras paraencontrar uma fórmula.Podemos usar o princípio da indução matemática paraprovar que a nossa conjectura é verdadeira para todos osinteiros positivos.Exemplo: encontre uma fórmula para

12 + 1

4 + 18 + . . . + 1

2n

15 / 15

Page 78: Notas sobre Indução (1)cin.ufpe.br/~if670/1-2007/apinducao.pdf · Prova por absurdo Negue P → Q; Logo, você supõe que P ∧¬Q é verdade; Deduza uma contradição; P → Q

logo-ufpe

UFPE - CIn - Matemática Discreta - if670

Indução Matemática

Fazendo conjecturas

Muitas vezes examinamos os valores de uma expressãopara pequenos valores de n e fazemos conjecuras paraencontrar uma fórmula.Podemos usar o princípio da indução matemática paraprovar que a nossa conjectura é verdadeira para todos osinteiros positivos.Exemplo: encontre uma fórmula para

12 + 1

4 + 18 + . . . + 1

2n

15 / 15

Page 79: Notas sobre Indução (1)cin.ufpe.br/~if670/1-2007/apinducao.pdf · Prova por absurdo Negue P → Q; Logo, você supõe que P ∧¬Q é verdade; Deduza uma contradição; P → Q

logo-ufpe

UFPE - CIn - Matemática Discreta - if670

Indução Matemática

Fazendo conjecturas

Muitas vezes examinamos os valores de uma expressãopara pequenos valores de n e fazemos conjecuras paraencontrar uma fórmula.Podemos usar o princípio da indução matemática paraprovar que a nossa conjectura é verdadeira para todos osinteiros positivos.Exemplo: encontre uma fórmula para

12 + 1

4 + 18 + . . . + 1

2n

15 / 15