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NOTÍCIAS · AGENDA · PANORAMA · DOCUMENTAÇÃO PESQUISAR · SAVE · PRINT · SAIR NOTÍCIAS WORD CLOUD CONTACTE-NOS »» 3.MAIO.2011 N.556 PANORAMA DOCUMENTAÇÃO AGENDA A INTEGRAÇÃO DAS EMPRESAS APÓS O PROCESSO DE COMPRA Lisboa, 12 de Maio O DIGITAL É A REALIDADE: QUEM NÃO ALINHA ESTÁ “OUT!” Seminário AESE-Ogilvy CONTRA A AUTO- -COMPLACÊNCIA: SENTIDO DE URGÊNCIA Entrega de diplomas ao 36º PADE Porto, de 13 a 15 de Junho NEGOCIAR COM EFICÁCIA PARA ONDE CAMINHA O SECTOR IMOBILIÁRIO Ciclo “Cidades Sustentáveis e Competitivas” FORMAÇÃO INTEGRAL NA AESE Mensagem do Pe. Hugo de Azevedo FÁTIMA CARIOCA ORADORA NAS CONFERÊNCIAS DO ESTORIL FUKUSHIMA E SUAS REPERCUSSÕES O perigo da radioactividade LÍBIA: REVOLTA DEMOCRÁTICA OU GUERRA CIVIL TRIBAL? A complexidade da sociedade líbia A ORIGEM Sugestão cinematográfica para dirigentes e executivos NECESSIDADE DO ASSOMBRO A capacidade de nos maravilharmos A INTERNET E AS NOSSAS MENTES A influência da Internet no modo de pensarmos www.aese.pt PASSAPORTE A 5 de Maio, no CC do Estoril

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3.MAIO.2011N.556

PANORAMA DOCUMENTAÇÃOAGENDA

A INTEGRAÇÃO DAS EMPRESAS APÓS O PROCESSO DE COMPRALisboa, 12 de Maio

O DIGITAL É A REALIDADE: QUEM NÃO ALINHA ESTÁ “OUT!”Seminário AESE-Ogilvy

CONTRA A AUTO--COMPLACÊNCIA: SENTIDO DE URGÊNCIAEntrega de diplomas ao 36º PADE Porto, de 13 a 15 de Junho

NEGOCIAR COM EFICÁCIA

PARA ONDE CAMINHA O SECTOR IMOBILIÁRIOCiclo “Cidades Sustentáveis e Competitivas”

FORMAÇÃO INTEGRAL NA AESEMensagem do Pe. Hugo de Azevedo

FÁTIMA CARIOCA ORADORA NAS CONFERÊNCIAS DO ESTORIL

FUKUSHIMA E SUAS REPERCUSSÕESO perigo da radioactividade

LÍBIA: REVOLTA DEMOCRÁTICA OU GUERRA CIVIL TRIBAL?A complexidade da sociedade líbia

A ORIGEMSugestão cinematográfica para dirigentes e executivos

NECESSIDADE DO ASSOMBROA capacidade de nos maravilharmos

A INTERNET E AS NOSSAS MENTESA influência da Internet no modo de pensarmos

www.aese.pt

PASSAPORTE

A 5 de Maio, no CC do Estoril

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especializados em arrendarimóveis para habitação e escritó-rios, como forma de dinamizar omercado do arrendamento.Tratou-se, enfim, de umaconferência relevante sob todosos prismas abordados, e foiapresentada com conhecimentosprofissionais outstanding dasmatérias do imobiliário e da suainserção na Economia Real”.

CICLO CIDADES SUSTENTÁVEIS E COMPETITIVAS

Para onde caminha o Sector Imobiliário ?

A 3ª sessão do ciclo “CidadesSustentáveis e Competitivas”,alusiva ao tema do Sector Imo-biliário na Europa, realizou-se a 5de Abril, com a participação doespecialista José Luís Suárez,Professor do IESE.

“A segurança jurídica dasoperações em Portugal e Espanhaé uma vantagem” foi esta amensagem retida por JoãoPessoa e Costa (2º PDE) depoisde assistir à apresentação doProfessor. “A localização e opatrimónio histórico e cultural, e oclima são pontos diferenciadorescomparativamente a outros mer-cados residenciais”, que nãodevem ser subestimados. A AESEestá de parabéns por ter trazidomais uma vez alguém relevanteinternacionalmente neste sector.”

José Manuel Mourato, Presidenteda Comissão Paritária da Lei deProgramação das Infra-EstruturasMilitares, presente na sessão,comentou que “o Prof. Suárezapresentou uma síntese notável,pela actualidade e pelo rigor nainformação disponibilizada, relativaao sector imobiliário e às suasenvolventes, e uma visãoprospectiva da interligação dosector imobiliário com o sectorfinanceiro. As tendências domercado imobiliário, a nívelportuguês, ibérico, europeu enorte-americano, foram explicadasclara e objectivamente, e foirealçada a sua interdependênciacom o sector financeiro nocontexto da actual crise.

Teve particular interesse a ideia dacriação de operadores imobiliários2 CAESE MAIO.2011

5 DE ABRIL, EM LISBOA

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Prof. José Luís Suárez, do IESE.

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ENTREGA DE DIPLOMAS AO 36º PROGRAMA DE ALTA DIRECÇÃO DE EMPRESAS

Contra a auto-complacência: sentido de urgência

Os participantes no 36º PADEderam início a uma nova fase dasua trajectória, após a conclusãodo programa na AESE.

O último dia, vivido em ambientede festa, contou com a habitualpresença dos cônjuges para adiscussão de um caso sobreconciliação entre Empresa e Fa-mília, com a Prof.ª Fátima Carioca.

À animada entrega de diplomasseguiu-se um jantar de convíviocom os Professores. AlexandrePortugal (33º PADE), Adminis-trador da COBA, aproveitou aocasião para recordar as dificul-dades dos tempos que correm eas alterações dramáticas que seforam sucedendo ao longo da 36ªedição do Programa. E mostrou asua convicção que no final doPADE os participantes estarão

mais capacitados para lidar comesses obstáculos . No exercício daliderança, Alexandre Portugaldestacou os valores da solidarie-dade e da esperança comoreferências para os altos decisoresdas empresas representadas.

Rodolfo Oliveira, Consultor deMarketing e Sustentabilidade, eJosé Serrano Gordo, que foi atérecentemente Presidente doConselho de Administração da BP,foram eleitos Presidente e Vice--Presidente do 36º PADE pelosseus pares. Com o seu teste-munho, deram a sua perspectivado valor que a experiência doprograma lhes proporcionou eanunciaram os planos para amanutenção da coesão do grupo.

Ao contrário da auto-complacênciaem que se possa cair, pela felici-

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19 DE ABRIL, EM LISBOA

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dade de se ter alcançado oobjectivo a que o percurso intensode transformação dos partici-pantes se propunha, o Director--geral da AESE, José RamalhoFontes, acabou por agradecer àcrise o “sentido de urgência queacaba com as hesitações, queempurra para a acção, trazendopara o interior do círculo deconforto, a perturbação, a desor-dem, desafiando-nos a pôr emacção todas as nossas energias erecursos.

“Julgo que o PADE contribuiu paraque cada um saiba procurar asoportunidades que se escondempor trás das crises, dos grandesproblemas, sem nos deixarmosparalisar pelo medo, pelos receios.Além disso, uma visão darealidade empresarial (e mesmopessoal) com outra abrangência eas conversas de uns com osoutros, também terão sido motivode boa agitação, de desejo detrabalhar em cada dia para cor-responder às necessidades dosoutros, de criar valor, com

urgência serena...” E a título derepto acrescentou: “com paciênciaurgente, vamos procurar actuardiariamente com sentido deurgência mas tendo em vista ofactor tempo, considerando queum dado assunto importante eambicioso pode demorar cincoanos a resolver, mas actuando emcada dia com a determinação deprocurar dar passos nessesentido.”

No que toca ao 37º PADE, cominício marcado para 9 deNovembro, o Prof. RamalhoFontes anunciou algumas dasnovidades que este desafiotambém coloca à AESE. O reforçodo vector internacional, comabordagem do mercado brasileiro,foi uma das novidades apontadaspara a próxima edição doprograma.

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SEMINÁRIO

O Marketing digital veio para ficar: quem não alinha está “out!”

5 CAESE MAIO.2011

Eurico Nobre, Professor da AESE.

19 DE ABRIL, EM LISBOA

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“21st century marketing”, assimdefine Patou Nuytemans a novasociedade em que os consumi-dores, o mass media maispoderoso, têm voz e fazem-naressoar à escala global. Saibam asmarcas aproveitar essa excelenteoportunidade de viver online. AChief Digital Officer da Ogilvy &Mather para a Europa, África eMédio Oriente, esteve na AESEpara conduzir o seminário“Marketing goes digital”, com osProfessores Ramiro Martins eEurico Nobre, no dia 19 de Abril,em Lisboa.

Aceder aos conteúdos na Internet,sem limite de tempo nem deespaço passou a ser umpressuposto para os consumi-dores, e as marcas maisresistentes à era digital serãoinevitavelmente o elo mais fraco. A

explosão da social networkposicionou esta actividade como anº 1 na Internet. Em causa estãonovas regras de conduta. Ainteractividade é um princípio--chave nas relações entre asmarcas e os clientes, ao qual seacrescenta a vontade decolaboração e de expressar a suaopinião em blogs, twitters, ounoutra plataforma em que vingue alógica do “consumers decisionmaking process” do We--commerce. Os consumidoresafinam o seu critério de selecção edecisão com base em recomen-dações de amigos e conhecidos,reconhecendo-lhes a autoridadede “vozes de confiança”. Oconsumo instantâneo e “gratuito”conduz ao imediatismo, em que adecisão de compra pode estar àdistância de um (desejável)reduzido número de “cliques”.

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ting integrado. A capacidade deouvir primeiro e falar depois, éum novo skill que temos deaprender.”

Adicione-se à fórmula valoracrescentado pela experiência einovação oferecidas e as marcasterão ao seu dispor um recursoinfindável de oportunidades. Asmarcas que facilitam o feedbackdos consumidores e conseguemcombinar estes pilares da relaçãotêm conseguido resultados muitopositivos. A Amazon, a IKEA sãoapenas dois exemplos .

Segundo Patou, o “21st centurymarketing não se trata de umatendência ou de uma moda. Trata--se de uma nova sociedade, umnovo mundo de comunicação. Asmarcas não necessitam deadoptar apenas novos canais, masnovas estratégias de marketing”.As marcas têm nas suas mãos aoportunidade de solucionar ofamoso “Funil do Marketing” deuma maneira integrada. Para isso,Patou destaca: a importância deuma oferta valiosa para oconsumidor, de forma a que gereconversa, desencadeie “ideiascontagiosas”, e se crie cada vezmais cedo uma relação com o

consumidor, que o marketingoffline só conseguia medir após opagamento na “caixa desupermercado”.

O Plano de Marketing tem de serajustado e concertado, e incluir aauscultação dos consumidores. Acombinação eficiente dos váriosmeios deve ser o mais rentávelpossível para as marcas, massobretudo para os consumidores.

As conferências de Patou Nuyte-mans foram seguidas pela discus-são de dois casos práticosabordando o comportamento dasmarcas, em face dos novosdesafios do mundo digital.

João Gonçalves da PepsicoPortugal foi o convidado especialdeste seminário com a assinaturada AESE – Ogilvy. Encontrar “oinsight certo da marca, dar o palcoàs pessoas e montar a estratégia”tem sido o objectivo da compa-nhia. No seu entender, “a consis-tência das marcas é fundamental.E isso é resultado de um marke-

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João Gonçalves, da Pepsico Portugal.

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Fátima Carioca oradora nas Conferências do Estoril

A Prof.ª Fátima Carioca iráparticipar, no próximo dia 5 deMaio, num debate sobre a crisefinanceira, integrado no âmbitodas Conferências do Estoril. Esteevento de carácter internacional épromovido pela Câmara Municipalde Cascais e pelo Instituto deEstudos Estratégicos Internacio-nais (IEEI), no Centro deCongressos do Estoril.

A Globalização e a Localizaçãotêm sido o tema central destesencontros que tiveram início em2009. Tony Blair, Joseph Stiglitz,Fernando Henrique Cardosoe José Maria Aznar, foramalgumas de entre muitas outrasindividualidades que participaramneste debate de ideias. Este ano,de 4 e 6 de Maio, as conferênciasdo Estoril reúnem Larry King,Howard Dean, Nouriel Roubini,

Francis Fukuyama, PrincesaLaurentien, Dominique de Villepine ElBaradei, entre outros.

7 CAESE MAIO.2011

5 DE MAiO, NO CENTRO DE CONGRESSOS DO ESTORIL

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RETIRO MASCULINO

Formação Integral na AESE

Como nos vem habituando, há jávários anos, o capelão da AESE,Pe. Hugo de Azevedo, editoumais um interessante texto noBoletim da Capelania, referente aomês de Maio, com o provocantetítulo “A estupidez humana”, querecorda: “se humildemente reco-nhecêssemos que a humanidade é«fraca da ideia», como diz o povo,em vez de discutirmos comazedume e guerrear-nos, em vezde atribuirmos à maldade o que éapenas dificuldade de encontrarsoluções práticas (teóricas nãofaltam…) para os nossosproblemas, haveria mais paz eavançaríamos mais depressa”.E termina de uma forma muitoadequada, sobretudo em tempo decrise: «Não discutais. – Dadiscussão não costuma sair a luz,porque é apagada pela paixão» (S.Josemaria, «Caminho», 25).

Entre os dias 28 de Abril e odomingo, 1º de Maio, decorreu noCentro de Convívios do Almançor,o retiro anual para homens que oCapelão da AESE tem pregadotodos os anos.

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DE 28 DE ABRIL A 1 DE MAIO, EM ALMANÇOR

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PassaporteGonçalo Salema Garção(8º Executive MBA AESE/IESE) é Gerente RegionalEuropa da SIN IMPLANTE,(a partir de Madrid). Aempresa é hoje uma dasmaiores fabricantes mun-diais de implantes dentários,com presença em mais de15 países.

Gonçalo Morgado (3ºExecutive MBA AESE/IESE)é Director da área deconsultadoria, negócios eprocessos não-banca da E-xictos (ex-Promosoft). Aempresa tem presença emPortugual, Angola, Moçam-bique, Cabo Verde, SãoTomé e Príncipe, Malta eTimor Leste.

9 CAESE MAIO.2011 Nesta secção pretendemos dar notícias sobre algumas trajectórias profissionais e iniciativas empresariais dos nossos Alumni.Dê-nos a conhecer ([email protected]) o seu último carimbo no passaporte.

Mário Lavado (8º ExecutiveMBA AESE/IESE) é CEO daInoCrowd, uma start-up queactua na área da inovaçãoaberta, através da realiza-ção de parcerias comempresas que necessitamde inovar e investigadoresde todo o mundo.

Pedro Penalva (9º PDE) éDirector-geral da AONPortugal, empresa deserviços de gestão deseguros e resseguros, econsultadoria em RecursosHumanos.

PASSAPORTE

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Este Seminário, baseadoem exercícios sistemáticosde negociação, oferece aosparticipantes a oportuni-dade de se conheceremenquanto negociadores eidentificarem os princípiosbasilares de qualquer nego-ciação, sendo congruentecom a orientação daempresa ou organização eos interesses reais anegociar.

“Negociar com eficácia” éconduzido pelos Profes-sores Agustín Avilés e JoãoMartins da Cunha, especia-listas na arte de bemnegociar.

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Negociar com eficácia, de 13 a 15 de Junho, no Porto

Na sequência da aquisiçãopela Galp das empresasAgip e Exxon, foi necessárioestabelecer uma estratégiade integração das mesmasque assegurasse uma conti-nuidade das operações e acriação de uma equipa coe-sa composta por quadrosprovenientes de diferentesempresas. O caso Galp emEspanha será analisadopelo Prof. Adrian Caldart,juntamente com os interve-nientes mais activos noprocesso de integração,João Pedro Brito, membrodo Conselho de Adminis-tração da Galp e Director--geral da Galp España, ePedro Galhardas, respon-sável pelas equipas deintegração da Galp, Exxon eAgip e actualmente Partnerda Roland Berger (Ibéria).

Integração de empresas após o processo de compra, a 12 de Maio, em Lisboa

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PANORAMA

Fukushima e suas repercussões

11 CAESE MAIO 2011

Para a atenção mediática mundial,o terramoto do Japão converteu--se no caso ocorrido com a centralnuclear de Fukushima. O que nãodeixa de ser curioso. A terrívelcombinação do forte terramoto edo tsunami provocou mais de 12mil mortos e mais de 15 mil desa-parecidos (até esta altura em queescrevemos), com povoações in-teiras arrasadas. Pelo contrário,na central nuclear, não houve atéao momento nenhuma morte, e aprobabilidade de graves prejuízospara a população pelo escape daradioactividade, não se confirmouaté agora.Deve adiantar-se que para osmortos já não há remédio, peloque o importante é como resolver

o perigo da radioactividade sobreos vivos. Mas dá a impressão quemuito menos houve qualquer inte-resse mediático sobre os afecta-dos no Nordeste do Japão, quenos primeiros dias correram maio-res riscos devido à fome e ao frio,do que por causa da radioactivi-dade. É verdade que nas zonaspróximas de Fukushima a radio-actividade aumentou, mas em do-ses que não implicam uma amea-ça grave para a saúde.É lógico que a segurança das cen-trais nucleares seja motivo depreocupação. Mas esta seguran-ça não sai combalida dos aconte-cimentos de Fukushima. Nessa lo-calidade, uma velha central nu-clear sofreu as consequências de

um terramoto fortíssimo, de ma-gnitude 9 na escala de Richter. Osistema eléctrico falhou e deixoufora de combate a refrigeração.Consequentemente, os reactoresaqueceram, houve explosões dehidrogénio que destruíram os te-lhados dos edifícios que os alber-gam, mas sem que isto seja umaexplosão nuclear. Apesar de tudoo que aconteceu, ninguém rece-beu uma dose letal de radiação.Se a segurança de uma centralnuclear se medir pelo seu compor-tamento nas piores condições, édifícil que uma central tenha depassar uma prova tão dura comoa de Fukushima.Aquando de um acidente numacentral nuclear, evoca-se o de- »»

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12 CAESE MAIO 2011 »»

sastre de Tchernobil, o pior aci-dente nuclear da história aconte-cido em 1986. Mas o caso ocorri-do em Fukushima só se asseme-lha ao de Tchernobil por ambas assituações envolverem centrais nu-cleares. Em Tchernobil, por erradaacção humana, houve uma explo-são afectando o núcleo do reactor,e que lançou na atmosfera tone-ladas de material radioactivo, queo ar expandiu ao longo deUcrânia, Rússia e Bielorrússia,com ramificações noutros paísesda Europa. Nada disto sucedeuem Fukushima, onde dois dos seisreactores estão apagados e a frio,mantendo-se a situação dos ou-tros quatro num plano de gravi-dade, mas não incontrolável. To-davia, houve a tendência para seapresentar o caso, como se esti-véssemos com outro Tchernobil.

É verdade que a radioactividadecausa especial receio, devido àsdificuldades para se proteger deuma contaminação que pode che-gar através dos alimentos e daágua, ou pelo ar. E, quando en-tram em jogo emoções intensas, aopinião pública tende a centrar asua atenção no pior dos casospossíveis, e fixa-se pouco na pro-babilidade que aconteça.Mas perante qualquer tipo derisco, tem de se avaliar sempre ocusto que exigiria evitá-lo. Paraexcluir a qualquer preço as mortespor terramoto, teria de haver umarenúncia a habitar em zonassísmicas e nas costas com riscode tsunami. Mas como isso éinviável, conformamo-nos em im-plantar normas anti-sísmicas maisexigentes para a construção nes-sas zonas.

Também pode ser prudente excluira construção de centrais nu-cleares em zonas de maior riscosísmico. Mas algo diferente érenunciar à energia nuclear porprincípio, enquanto não existiremoutras fontes de energia quepossam substituí-la. Actualmente,as centrais nucleares fornecem30% da energia eléctrica do Ja-pão. E, dada a escassez de recur-sos naturais desse país, o qualtem de importar o carvão e opetróleo de que necessita, nãoparece que haja outras alterna-tivas para manter uma certa auto-suficiência energética.É possível renunciar às centraisnucleares em qualquer lugar, maso que as substituiria neste mo-mento não seriam as energiasrenováveis (eólica, fotovoltaica,hidráulica), mas os combustíveis

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fósseis. E o impacto do carvãosobre o ambiente (mudança climá-tica, poluição local, actividade mi-neira) é muito mais prejudicial doque o da energia nuclear.A realidade é que não existe umafonte de energia limpa e barata.Cada uma tem o seu custo eco-nómico e ambiental. O que acon-tece é que tendemos a nos fixarmais nestes ou naqueles custosconsoante as preocupações exis-tentes a cada momento.O acidente de Tchernobil pôs emquarentena as centrais nuclearesdurante vinte e cinco anos, mas anecessidade de reduzir as emis-sões de CO2 e a crescente procu-ra de energia tinha relançado ointeresse pela energia nuclear nosúltimos tempos. A explosão daplataforma petrolífera no Golfo doMéxico fez realçar também o risco

ambiental das prospecções petro-líferas no mar alto. A subida dopreço do petróleo e do gás revelaaté que ponto as energias fósseissão sensíveis aos sismos políticosnos países produtores. E os cus-tos suplementares das energiasrenováveis assustam os consu-midores na factura da electrici-dade.Pode-se defender um mix ener-gético com diferentes ingredien-tes, entre os quais não se inclua aenergia nuclear. Mas tem de seestar disposto também a pagar afactura, em termos de umaredução significativa do consumoou de um maior preço.Por exemplo, o apoio da opiniãopública dos EUA à energia nucleardiminuiu depois da situaçãoprovocada pela emergência queocorreu na fábrica de Fukushima,

segundo dados do Pew ResearchCenter (21 de Março de 2011).Actualmente, uns 52% dos norte--americanos são contra um maiorrecurso à energia nuclear, contra39% que são favoráveis. Pelocontrário, noutro inquérito de Ou-tubro passado, 47% eram favo-ráveis e outros 47% opunham-se.Segundo os dados do PewResearch Center, a opinião sobrea energia nuclear tem flutuado nosúltimos anos, em geral com predo-mínio da opinião desfavorável,com um máximo de 53% contra39% em 2005.A influência dos acidentes revela--se também nas mudanças deopinião a respeito das prospec-ções petrolíferas no mar alto. EmJunho passado, com o crudevertido no Golfo do México, haviamais oposição (52%) do que apoio

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14 CAESE MAIO 2011

(44%). Mas com o recente au-mento do preço da gasolina, oapoio a estas prospecções voltoua crescer, com 57% favoráveis,contra 37% desfavoráveis.O relatório do Pew Researchrevela também crescente apoio aofinanciamento federal para a in-vestigação em energias renová-veis (74%), em gastos mais signi-ficativos nos transportes públicos(metropolitano, caminho de ferro,autocarro) e em dar incentivosfiscais para a compra de veículoshíbridos (58%).

(I. A. e Pew Research Center)

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PANORAMA

Líbia: revolta democrática ou guerra civil tribal?

15 CAESE MAIO 2011

À medida que o conflito da Líbiase prolonga, começa a surgir umapergunta, como a que formulaDavid Kirpatrick no “InternationalHerald Tribune” (23 de Março de2011): “A batalha da Líbia é umchoque entre um ditador brutal euma oposição democrática, ou éfundamentalmente uma guerra ci-vil entre tribos?”Até ao golpe de estado de Kadhafiem 1969, a Líbia mal podia serconsiderada um país, pois estavadividida pelo rei em três provínciasseparadas, cada uma delas com-posta por inúmeras tribos semi--nómadas. A região oriental emtorno de Bengasi foi sempre focode oposição ao coronel, em parte

porque tinha gozado dos favoresdo antigo rei Idris I, derrubado porKadhafi, para depois beneficiar astribos do Centro e da costa Oeste.Quando estalaram as revoltas,muitos dos que abandonaramKadhafi – entre eles o generalAbdul Fattah Younes, ex-ministrodo Interior – eram membros dastribos orientais.Kirpatrick adverte que a oposiçãotradicional entre as tribos podeter-se diluído, graças à moderni-zação que o próprio Kadhafiintroduziu. Gradualmente, a Líbiaconverteu-se num país urbano,com 85% da população a viver emTrípoli e Bengasi, e com intercâm-bios populacionais entre o Leste e

o Oeste. Por outro lado, umajovem geração que estudou fora efala inglês, como os filhos dopróprio Kadhafi, estão muito maisabertos à influência estrangeira.Também é de notar que, embora oConselho Nacional Líbio rebeldeseja formado por profissionaiseducados que falam de demo-cracia, direitos humanos e doimpério da lei, está para ver qual oseu apego aos procedimentoslegais.Segundo Massimo Introvigne afir-ma em “La Bussola” (22 de Marçode 2011), o cenário líbio é maiscomplexo do que parece. As maisde 140 tribos estão dividas emtrês regiões: Tripolitânia no Oeste,

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16 CAESE MAIO 2011

Cirenaica no Leste e a LíbiaCentral, desértica na sua maiorparte. Kadhafi tem origem numadas tribos da zona central, aQaddhafa.A adesão ao Islão nos dois últimosséculos foi mais fervorosa naCirenaica, onde se arraigou omovimento Senussi, uma correntede despertar islâmico fundada em1835. Inimigo de Kadhafi, omovimento Senussi continua aaglutinar a maioria dos habitantesda Cirenaica.O Conselho Nacional Líbio deBengasi, que encabeçou a revoltacontra Kadhafi, é principalmenteexpressão das tribos orientais daCirenaica, embora também tenhaintegrado membros de outrastribos do Oeste.Nem todos os membros das tribosorientais – nem muito menos

todos os Senussi – podem serconsiderados fundamentalistas,reconhece Introvigne. “Mas, pelasua história, trata-se de realidadesmais próximas do fundamen-talismo islâmico, pelo que quemreceia uma deriva neste sentidoda revolta contra Kadhafi podenão estar enganado. O enredotribal líbio é muito complexo.Reduzi-lo a um choque entredemocracia e ditadura, ou entrebons e maus, é ridículo”.

( “International Herald Tribune”, “La Bussola”)

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PANORAMA

A origem

17 CAESE MAIO 2011

A origem

Inception

Realizador: Christopher NolanActores: Leonard di Caprio; EllenPageMúsica: Hans ZimmerDuração: 148 min.Ano: 2010

Este filme foi um dos vencedoresda noite dos Óscares 2010 emereceu essa distinção! Uminvestigador desenvolveu umatécnica de “roubar” ideias àspessoas entrando na sua mente,colocando depois os pensamentosque pretende sejam adquiridospela pessoa. Ao aplicar na sua

própria família essas experiências,os resultados não foram os espe-rados e acabaram mal. Agoraprocurava a toda o custo remediaressa situação. No entanto, acei-tara também usar os seus conhe-cimentos em esquemas e negó-cios menos claros e transpa-rentes, que lhe causavam pro-blemas. Numa tentativa de resol-ver tudo de uma vez por todas,aceita um último desafio.Elabora uma estratégia. Cria umaequipa e vai ao encontro de cadaum dos membros que seleccio-nara. Nem todos se apercebem dareal dimensão da questão. Sóuma rapariga ao investigar mais afundo o problema é que se dáconta dos riscos. Aceita esses

riscos e acaba por merecer aconfiança do investigador.Com tudo preparado, põe emprática o plano. Tudo corre con-forme o programado mas de re-pente, surgem interferências. Asemoções e recordações aparecemquando menos se espera eafectam o desempenho pessoal.Ele sente e sabe que tem deencarar frontalmente os assuntosque o perturbam. Fala com arapariga. Explica-lhe o que sepassa. Pede ajuda e o apoio dosoutros virá a ser decisivo para oêxito do projecto. Todos conhe-ciam o objectivo e lutam por ele.A acção desenrola-se a um ritmodigno das narrativas empolgantes,mas no final, o que conta é a sen- »»

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18 CAESE MAIO 2011

sação do dever cumprido, graçasà dedicação de todos e à coragemem se enfrentar a si próprio.

Tópicos de análise:

1 - O impacto emocional no pró-prio e nos outros deve ser ava-liado perante um projecto.2 - A experiência do passado é útilao planear o futuro.3 - O auto-conhecimento ajuda amelhorar o domínio pessoal e umbom desempenho.4 - Trabalhar em equipa é decisivopara confirmar as opções cor-rectas.

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DOCUMENTAÇÃO

Necessidade do assombro

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A surpresa parece ter sidodevorada pelo costume. Esseassombro no olhar de uma crian-ça, o assombro perante a criação,perante o brilho humedecido deuma folha, o assombro perante oorvalho, perante os movimentosde um animal, perante o contrastedas cores, parece que estariacondenado a desaparecer sub-merso no ruído contínuo dos diasiguais, na passagem mecânicadas estações do ano, sempreiguais, no ciclo das circunferên-cias idênticas, nos fins-de-semanamonótonos, no ruído encadeadode chávenas entre bocejos eescadas, passadas e autocarrosem procissão rumo a escritórios,

olhos resvalando por telas, cafés,informações, idas e vindas deescolas rotineiras, idas e vindasde veraneios semelhantes, entra-das por auto-estradas na grandecapital, entradas por corredorespara os novos percursos, regres-sos à escola, regresso ao Natal,regresso com o mês de Janeiro,regresso à Primavera, regressos emudanças do Verão, luzes doVerão, sombras aparentes deOutonos idênticos.“Os gregos queriam ser um povode filósofos e não de tecnocratas,isto é, eternas crianças, que viamno assombro a condição maiselevada da existência humana. Sóassim se pode explicar o facto

significativo de os gregos nãodarem uma utilização prática ainúmeras descobertas” (St.Harkianakis, citado por Ratzingerem “O Caminho Pascal”).Por que se perde o assombro,como se perde? Os inventos queas televisões nos oferecem embandeja já não nos causampasmo, antes avidez de pegarneles rapidamente e consumi-los.Existe um costume, um hábitoruminante de consumir mastigan-do o novo, às vezes triturando aúltima novidade, por vezes semsequer nos engasgarmos, tão vo-razes somos. Consome-se econsome-se, circula-se e circula-- s e , p e r c o r r e - s e o m u n d o »»

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instantaneamente carregando nu-ma única tecla, movendo apenaso volante. E o silêncio, a surpresa,a paz de espírito? Parecem terdesaparecido. E, no entanto, “asurpresa é uma categoria impor-tante na vida. Mas, pelo menospara mim, ainda há outra coisaimportante na criação... A curio-sidade. Ninguém a inclui entre ossentimentos, mas acho que a cu-riosidade é um sentimento.Quando olho para si, tenho curio-sidade”. (Wislawa Szymborska).Essa atitude dos olhos arrega-lados pela curiosidade que aPrémio Nobel de Literatura mostraao olhar para a jornalista que aentrevista, essa tensão da aten-ção estendida para o alheio, parao outro, para outro – aquilo queme vai revelar o outro, o que jáme está a revelar, o que me reve-

lou -, essa posição anímica expe-ctante para aquilo que a vida mevai revelar hoje, neste dia, estapessoa que entra agora noescritório e que se senta diante demim com as suas interrogações eos seus problemas, inclusiva-mente com o seu leque de solu-ções ainda por decidir, tudo istoestá no centro da curiosidade e apoucos passos do limiar doassombro.Todos os anos fico assombradona primeira hora da primeira aulado curso universitário. Estãoperante mim todos os alunos detodos os pontos do país eapresentam-se num emaranhadode ideias e de perguntas sentadosem semi-círculo, absortos diantedas questões e das ideias quelhes possam ocorrer. Ainda nãoforam tocados pela sombra do

cepticismo, nem foram aindaafectados por qualquer pingo deaborrecimento. Estão ali sentados,com o seu caderno virginal deignorâncias várias à espera doalimento que venham a receber. Epraticamente todos eles – mesmosem a formular de modo explícito– guardam uma pergunta escon-dida que não sei que pai, nem quemãe, ou que escola poderãoeventualmente ter abordado emuito menos imagino em quemomento.O que é a verdade? E a bondade?E a ética? Onde se situa o bemneste mundo tão injusto? E abeleza? Recordo as frases deKafka passeando por Praga com oseu amigo Janouch. Dizia Kafka:“A juventude é feliz porque possuia capacidade de ver a beleza. Éao perder esta capacidade que se

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inicia o penoso envelhecimento, adecadência, a infelicidade”.Janouch perguntou-lhe: “Então avelhice exclui qualquer possibili-dade de felicidade?”. E Kafka res-pondeu: “Não. A felicidade exclui avelhice. Quem conserva a capaci-dade de ver a beleza não enve-lhece”.Naturalmente que essa briosainvestida que é sempre a juven-tude – geração atrás de geração –na sua perpétua ânsia de ir embusca da felicidade, do bem, daverdade e da beleza, assume umimpulso ascendente que se man-terá até ser tentado pelos anzóisda utilidade ou deixar-se fatigarpelo cansaço. Aí os caminhos dover bifurcam-se – ou por vezesentrelaçam-se – e alguns vêemsomente a utilidade das coisas eoutros somente a beleza. De

qualquer forma, essa forçacontínua da juventude por reverteràs fontes sempre me deixouassombrado e procuramos assim,mesmo que numa escalareduzida, responder encorajandoe mantendo cada vez mais vivoesse entusiasmo pelo assombro.

Sem aburguesamentoAprender a ver. Surpreender-sedentro do mapa do conhecido.Não se aburguesar nos costumesdo quotidiano. A romancista norte-americana Flannery O’Connor co-mentava: “Tenho uma amiga queestá a ter aulas de representaçãoem Nova Iorque com uma senhorarussa de grande reputação no seucampo. A minha amiga escreve--me que, durante o primeiro mês,os alunos não dizem rigorosa-mente nada, limitam-se a ver. E a

verdade é que aprender a ver é abase de todas as artes, comexcepção da música. Conheçomuitos escritores de ficção quepintam igualmente, não porquepossuam algum talento para apintura, mas porque fazê-lo lhesserve de grande ajuda na suaescrita. Obriga-os a olhar para ascoisas”. Isto conduz-nos a Picassoque um dia disse a Sabartéssobre Cézanne: “Se Cézanne éCézanne, é porque quando está àfrente de uma árvore, olha aten-tamente aquilo que tem diante dosseus olhos; observa-a fixamentecomo um caçador que aponta pa-ra o animal que pretende abater.Muitas vezes um quadro não émais do que isto... Temos de lhedar toda a nossa atenção” .O olho de Picasso a olhar o olhode Cézanne e o olho de Cézanne

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a olhar por seu turno o olho deMonet: “Monet – dirá Cézanne – ésó um olho, mas que olho!”. Eraaquele Monet que gostaria de terdesejado nascer cego e recuperarrepentinamente a vista para nãosaber nada dos objectos edescobrir-se em estado virgemperante as aparências.Aprender a ver. Exercitar o olhopara se abrir ao assombro. Anossa pupila vê os telejornais enão os olha, olha-os e não oscompreende. À pupila falta muitasvezes a compreensão, o colocar--se no lugar do outro, não sóreceber como apreender imagense sons que nos revelam o queesse outro leva dentro. A esseoutro, em directo e enquantojantamos, estão a atormentá-locom os olhos vendados diante deum pelotão de fuzilamento. Há

alguns anos escrevi num livro:“Esse homem, como todos oshomens, vai morrer; vai morrerpela primeira e última vez”. Nãome acostumo a isso. Repito-ocontinuamente. Embora fosse emdiferido, os disparos são sempredefinitivos, porque essa vida éúnica e irrepetível e o corpo davenda cai dobrado sem poder sersubstituído. O assombro, todavia,tenta-nos no ecrã com o anúncioseguinte de linhas aerodinâmicasde um automóvel. Têm que nostentar necessariamente com asurpresa, porque a publicidadesabe que estávamos a ficaradormecidos com tanta morte.Sacodem-nos então com osobjectos deslumbrantes, pois aoque parece, os assuntos repe-titivos e sangrentos – talvezapenas por serem repetitivos –

provocam-nos sonolência. Entãopassa e volta a passar o objectoiluminado e musical a partir detodos os ângulos insólitos e deixa--se ver, olhar e admirar quantasvezes as necessárias até que oconsumamos em vida antes que amorte chegue. Quando a mortechega novamente na sequênciaseguinte do noticiário – essetanque, por exemplo, que está aesmagar a criança inocente – nãosabemos se isso é realidade ouficção, tão maquilhada aparece arealidade com o seu disfarce deadereços. Exclamamos então, quehorror! Mas estamos no segundoprato e continuamos a mastigar onosso jantar de horrores. A vidacontinua.

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Um caminho para aprender aver: ver

“Aprendo a ver”, confessava Rilkecaminhando pelas ruas de Paris.“Não sei porquê”, dizia, “tudopenetra em mim mais profun-damente e não permanece onde,até agora, tudo acabava sempre.Tenho um interior que ignorava. Éassim a partir de agora. Não sei oque se passa (...) Disse-o já?Aprendo a ver”, repetia. “Sim,começo” (“Os Cadernos de MalteLaurids Brigge”).Onde aprendeu isto Rilke?Aprendeu-o com Cézanne, masantes aprendeu-o com Rodin,vendo-o trabalhar. “Trata-sesomente de ver”, dirá tambémRodin.Naturalmente, não se pode vercontinuamente, no sentido de dar

atenção, de compreender semfazer uma pausa.Para isso, existem a vigília e osonho, o repouso e a acção. Oolho não só necessita de pesta-nejar, mas de relaxar, para ganharnovo impulso, para se projectaroutra vez. O olhar oscila no seumovimento, como oscila a respi-ração, como o faz a atenção. “Aatenção, por si mesma, não toleraa fadiga”, dirá Guitton citandoSimone Weil. “Quando esta se fazsentir, a atenção já quase não épossível, a menos que se estejabem exercitado. Vale mais, nessaaltura, descontrair, fazer umapausa; depois, mais tarde,recomeçar, interromper e voltar acomeçar, tal como se inspira e seexpira”.Mas na altura de se projectar denovo, a pupila que cai sobre o

espaço – sobre os nossos vizi-nhos, os nossos contemporâ-neos, os que nos estão próximosno espaço que nos rodeia – nãopode, com sonolência, seguir orastro do tempo em que vivemos,isto é, não pode adormecerrelativamente às pessoas vivas –não sonhadas nem traçados osseus perfis – no tempo.Aquela frase que ouvi directa-mente no boulevard Raspail deParis no tão comentado Maio de68 –“que parem o mundo, poisquero descer” - era um sopro defastio e de abandono numa bocade velhice juvenil. O mundo temde continuar (e queiramos ou não,continua), e o que é corajoso éprosseguir no mundo – fazer-semundo – e melhorá-lo sucessi-vamente. O mundo dá as suasvoltas e eu dou-as com ele, ou tal-

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vez seja o contrário, quantomelhor dê eu a volta melhorandoa minha actuação pessoal eaparentemente tão insignificante,mais se enriquecerá a volta domundo no girar da história.Para que isso aconteça, existe aatenção, a compreensão, a com-paixão, o aprender a ver o outrolado e o interior dos outros, oaprender a ver dentro de sipróprio. Para isso, existe o assom-bro. O assombro é pôr de joelhosa inteligência diante da natureza.A poetisa polaca Szymborska,prémio Nobel em 1996, excla-mava: “As nuvens são uma coisatão maravilhosa, um fenómeno tãomagnífico, que se deveria escre-ver sobre elas. É um eterno hap-pening sobre o céu, um espectá-culo absoluto: algo que é inesgo-tável em formas, ideias; uma des-

coberta comovente da natureza.Tentemos imaginar o mundo semnuvens”.Em Espanha, Claudio Rodríguezcantou de forma excepcional oolhar absoluto em “Alianza yCondena”:Porque não possuímos,vemos. A combustão do olhonestahora do dia, quando a luz, cruelde tão verdadeira, danificao olhar, já não me traz aquelasimplicidade. Já não sei o que éaquilo que morre,o que é aquilo que ressuscita.Mas olho,balbuceio fervor, e o olhar torna-se beijo, já não sei se de amor oude traição.

O que se vê quando se olha ohomem?

O olhar torna-se beijo, escreve ogrande poeta espanhol. Estamos,portanto, no outro extremo doespaço do olho. O “olho por olho”do Antigo Testamento procura sersubstituído pelo “o amor é olho”,na expressão de Ricardo de SanVíctor. Mas devemos interrogar--nos se nas enormes cidadeshostis, com as suas ruas de preci-pitação e as suas grandes super-fícies de consumismo, diante dasfilas de imigrantes e nos portaisdo desemprego, debaixo de jane-las de violência e gritaria e tam-bém nos locais ociosos dos bo-cejos, o amor chega a ser olho, oamor é olho, tão carregada está apupila de compressão. Ou esta-mos ainda no olho por olho, não

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teremos saído ainda do olho porolho no cruzamento enviesadodos rancores?A luz da pupila do homem nãopode ser dirigida somente para osobjectos e as acções, mas olharprofundamente para o própriohomem. “O olho que vês nãoé/olho porque tu o vês/é olhoporque te vê”, dirá Machado. Quese vê então quando se olha ohomem? Observa-se realmentealguma coisa? No homem “os co-nhecimentos fundamentais deri-vam do assombro suscitado nelepela contemplação da criação: oser humano surpreende-se aodescobrir-se imerso no mundo,numa relação com os seus seme-lhantes, partilhando com eles odestino. Daqui arranca o caminhoque o levará à descoberta dehorizontes sempre novos. Sem o

assombro, o homem cairia narepetição e, pouco a pouco, seriaincapaz de viver uma existênciaverdadeiramente pessoal” (“Fe yrazón”).O mais curioso é que somoschamados a perpetuar-nos noassombro.Para nós, que vivemos no déjà vu,no costume de acreditar ter vistotudo, a frase de São Paulo “nem oolho viu, nem o ouvido ouviu, nempassou pelo coração do homem,tudo aquilo que Deus preparoupara aqueles que o amam” (I Cor2,9) projecta-nos para uma sur-presa sem cansaço, conduz-nospara um assombro infinito cujosegredo reside em que nuncadeixaremos de nos assombrar.

J. J. P.

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DOCUMENTAÇÃO

A Internet e as nossas mentes

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Livro: “The Shallows: What theInternet Is Doing to Our Brains”,W. W. Norton & Co., 2010:

Entender a cultura actual semprestar atenção ao influxo dasnovas tecnologias é, desde háalguns anos, uma pretensãoimpossível. A Internet muda tudo:economia, política, educação… eaté o modo de conhecer. Esta é atese que Nicholas Carr tem vindoa apresentar desde há algum tem-po, quando publicou (em 2008)um sugestivo e provocador artigoque intitulou “Estará o Google atornar-nos tontos?” Este livro nãoé senão uma documentada re-afirmação dessa tese.

O autor parte de uma inquietanteexperiência própria: a que sentiuno dia em que ele – licenciado emLetras e acostumado a mergulharna profundidade de textos escritos– começou a notar dificuldade emse concentrar num livro. De re-pente, após uma página ou duas,a sua mente dissipava-se, perdiao sossego, o fio à meada. Algo sepassava no seu cérebro.Baseando-se em autorizadas vo-zes de áreas que vão desde aneurologia à educação, Carr de-fende que a entrega diária àsmultitarefas digitais tem vindo aincidir notoriamente no modo deconhecer de toda uma geração. Opensamento linear entra em crise.

Abre-se passagem a um mundodistraído, confuso, compulsivo eansioso, que enquanto premeia,eficiente e útil, torna-se incapazde se concentrar numa única coi-sa; um mundo cultural ferido nes-sas capacidades de reflexão econtemplação que levam ao pen-samento crítico e conceptual, pre-judicado na memória a longo pra-zo e na agilidade criativa.Um precedente interessante destaobra é o pequeno volume doensaísta italiano Giovanni Sartori,“Homo Videns. A sociedade tele-dirigida” (1998) onde se consta-tavam mudanças que agora Carralarga a uma nova tecnologiaintelectual, a do cenário digital. »»

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Tanto Sartori como Carr sãoherdeiros das ideias de McLuhan,para quem os meios de comu-nicação não são somente canaisde informação. Proporcionam cer-tamente a matéria do pensa-mento, mas também e sobretudomodelam o processo de pensa-mento.“E agora chega a Internet”intitulava Sartori um dos capítulosfinais do seu ensaio, sem mal seexpandir no desenvolvimento donovo suporte. Ora a Internet jáestá cá, instalada no quotidianoda cultura. E, de analisar as com-sequências que derivam destenovo modo de aproximação aoconhecimento se encarrega Carrnum livro que, como ele própriodiz, é descritivo e não de auto-ajuda. Abundam acertadas apre-sentações de cenários problemá-

ticos para a aquisição de conhe-cimentos. À partida, o livro é umbom diagnóstico. Mas escasseiamos tratamentos para aproveitar deforma acertada esta tecnologiaintelectual. Talvez baste um emconcreto: a sua chamada pararestringir ao imprescindível a mul-titarefa e dar primazia à concen-tração particular numa tarefaexclusiva do momento.

M. A. S. N.

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