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Revista Informativa da Sociedade Brasileira de Patologia Clínica / Medicina Laboratorial - 2016 - edição 85 - ano 7 medicina LABORATORIAL Notícias Poliovírus Laboratórios participam do plano de erradicação. página 15 Cadastro no CNES Dados precisam ser atualizados com frequência. página 16 51º Congresso Inscrições abertas e com desconto. página 12 Alterações ocorrem com altas doses e também com uso frequente Página 10 Biotina pode interferir em resultados de imunoensaios

Notícias medicina LABORATORIAL - sbpc.org.br · de ao longo dos anos e a motivação para este novo momento. Destacamos a pesquisa iniciada pelo nosso comitê de microbiologia, com

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Page 1: Notícias medicina LABORATORIAL - sbpc.org.br · de ao longo dos anos e a motivação para este novo momento. Destacamos a pesquisa iniciada pelo nosso comitê de microbiologia, com

| Revista Notícias-Medicina Laboratorial| Revista Notícias-Medicina Laboratorial| 2016 - Edição 85 - Ano 7| 2016 - Edição 85 - Ano 7| Revista Notícias-Medicina Laboratorial| 2016 - Edição 85 - Ano 7

Revista Notícias-Medicina Laboratorial |Revista Notícias-Medicina Laboratorial |2016 - Edição 85 - Ano 7 |2016 - Edição 85 - Ano 7 |

Revista Notícias-Medicina Laboratorial |2016 - Edição 85 - Ano 7 |

Revista Informativa da Sociedade Brasileira de Patologia Clínica / Medicina Laboratorial - 2016 - edição 85 - ano 7

medicinaLABORATORIAL

Notícias

PoliovírusLaboratórios participamdo plano de erradicação. página 15

Cadastro no CNESDados precisam seratualizados com frequência. página 16

51º CongressoInscrições abertase com desconto.página 12

Alterações ocorrem com altas doses e também com uso frequentePágina 10

Biotina pode interferir em resultados de imunoensaios

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Revista Notícias-Medicina Laboratorial |Revista Notícias-Medicina Laboratorial |2016 - Edição 85 - Ano 7 |2016 - Edição 85 - Ano 7 |

Revista Notícias-Medicina Laboratorial |2016 - Edição 85 - Ano 7 |

Presidente:

César Alex de Oliveira [email protected]

Vice-presidente:

Vitor Mercadante [email protected]

Diretora Administrativa e Financeira:

Claudia Maria Meira [email protected]

Diretor Científico:

Nairo Massakazu Sumita [email protected]

Diretor de Comunicação e Marketing:

Gustavo Aguiar [email protected]

Diretor de Ensino:

Carlos Eduardo dos Santos Ferreira [email protected]

Diretor de Acreditação e Qualidade:

Wilson [email protected]

Presidente do Conselho de Ex-presidentes:

Paula Fernandes Tá[email protected]

Diretoria Executiva biênio 2016/2017

Sociedade Brasileira de Patologia Clínica / Medicina LaboratorialRua Dois de Dezembro, 78 sala 909 CEP 22220-040 - Rio de Janeiro - RJTel. (21) 3077-1400 Fax (21) 2205-3386

Impressão:

Grafitto Gráfica e Editora

Editor-chefe

Gustavo Aguiar CampanaJornalista responsável

Roberto Duarte Reg. Prof. RJ23830JP

Criação e diagramação

Rodrigo PaivaColaborou nesta edição

Rede Interação de Comunicação

Publicidade:

[email protected] com a redação:

[email protected]

A SBPC/ML não se responsabiliza pelas opiniões emitidas em artigos assinados nem pelo conteúdo dos anúncios veiculados.

Sociedade de Especialidade Médica fundada em 1944

Seus associados são médicos pa-tologistas clínicos e de outras es-pecialidades, farmacêuticos-bioquímicos, biomédicos, biólo-gos, técnicos e outros profissio-nais de laboratórios clínicos, es-tudantes de nível universitário e nível médio.

Também podem se associar labo-ratórios clínicos e empresas fa-bricantes e distribuidoras de equi-pamentos, produtos e serviços pa-ra laboratórios.

18

Impresso em papel certificado

Sumário

Biotina pode interferir

em imunoensaiosAlterações ocorrem com

altas doses e também

com uso frequente.página 10

51º CongressoInscrições abertas

e com desconto. página 12

PoliovírusLaboratórios participam doplano de erradicação.página 15

Logomarca da SBPC/MLVídeo apresenta novaidentidade visual. página 14

Cadastro no CNES Dados precisam ser atualizadoscom frequência.página 16

6

8

20

6

20

Auditor internoSão Paulo abre programação2017 de cursos do PALC.

Dica do EspecialistaUso de ferramentas de TI paraanálise e liberação de resultados.

Comitê científico da SBPC/MLQuestionário ajuda a conhecerperfil do setor de microbiologia.

Norma PALC 2016 Baixe gratuitamente para seucomputador, tablet e smartphone.

Contrato com operadoras ANS vai divulgar laboratórios com reajuste pelo FQ.

AnvisaAgência prepara Agenda Regulatória 2017-2020.

Reportagem de capa

Acompanhe a SBPC/ML pela internet

flickr:

flickr.com/sbpcmlyoutube:

youtube.com/sbpcmlfacebook: facebook.com/SBPCML

twitter: twitter.com/sbpcml

website:

sbpc.org.br

Gustavo [email protected]

Carta ao leitor

A evolução das tecnologias diagnósticas tem sido cada vez mais veloz e desafiadora, com importantes ganhos de sensibilidade e especificida-de analítica e diagnóstica. Entretanto, como defendido pelo Professor Mario Plebani, em 2006 - publicado em Clin Chem Lab Med 2006; 44(6) - não devemos ser complacentes com a homogeneidade dessas tecnolo-gias e olhar cada vez mais para as fases pré e pós-analítica, sabidamen-te responsáveis por grande parte dos erros laboratoriais. Nesta edição de Notícias-Medicina Laboratorial trazemos um interessante e impor-tante artigo sobre a interferência da biotina em diferentes ensaios la-boratoriais, caso frequente no dia a dia dos laboratórios clínicos e desa-fio para a interpretação clínico-laboratorial.

Na seção PALC noticiamos a ampliação do numero de auditores inter-nos formados segundo a norma PALC, em curso realizado em São Paulo. Ressaltamos a disponibilidade da Norma PALC 2016 no portal da SBPC/ML, que pode ser baixada gratuitamente.

Na edição anterior da revista publicamos reportagem sobre a nova lo-gomarca da SBPC/ML. Nesta, divulgamos o vídeo de apresentação da nova identidade visual, que mostra também as logomarcas da Socieda-de ao longo dos anos e a motivação para este novo momento.

Destacamos a pesquisa iniciada pelo nosso comitê de microbiologia, com levantamento do perfil dos laboratórios no Brasil. Esta é uma ini-ciativa pioneira e de extrema importância para garantir discussões e definições técnico-científicas pelo comitê.

Por fim, estão abertas as inscrições do 51º CBPC/ML, que ocorrerá em São Paulo, em setembro. Já temos uma exposição de tamanho recorde e palestrantes de grande relevância confirmados. Contamos com a pre-sença de todos.

Uma boa leitura!

Cursos de Formação de Auditor Interno da Qualidade Norma PALC 2016

Consulte a programação no portal da SBPC/ML - www.sbpc.org.br

Agenda de eventos

educaçãocontinuada

http://ead.sbpc.org.brConsulte a programação de cursos à distância de 2017 no site do EAD e no portal da SBPC/ML (www.sbpc.org.br)

26 a 29 de setembro de 2017São Paulo – SP

Global Congress on Molecular

Pathology3 a 5 de abril 2017Berlim - Alemanha

ISLH Annual Meeting4 a 6 de maio 2017Honolulu - EUA

EuroMedLlab11 a 15 de junhoAtenas - Grécia

22º Congresso Brasileiro

Multidisciplinar em Diabetes27 a 30 de julhoSão Paulo - SP

AACC 201730 de julho a 3 de agostoSan Diego – EUA

ASCP 20176 a 8 de setembroChicago - EUA

44th ISOBM Annual

Congress 20177 a 10 de setembroRio de Janeiro - RJ

IFCC WorldLab 201722 a 25 de outubroDurban - África do Sul

22 22Classificados gratuitosVenda de equipamentos usados, ofertae procura de empregos e estágios.

Pergunte à SBPC/MLNossos especialistas respondemsuas dúvidas.

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Revista Notícias-Medicina Laboratorial |Revista Notícias-Medicina Laboratorial |2016 - Edição 85 - Ano 7 |2016 - Edição 85 - Ano 7 |

Revista Notícias-Medicina Laboratorial |2016 - Edição 85 - Ano 7 |

Presidente:

César Alex de Oliveira [email protected]

Vice-presidente:

Vitor Mercadante [email protected]

Diretora Administrativa e Financeira:

Claudia Maria Meira [email protected]

Diretor Científico:

Nairo Massakazu Sumita [email protected]

Diretor de Comunicação e Marketing:

Gustavo Aguiar [email protected]

Diretor de Ensino:

Carlos Eduardo dos Santos Ferreira [email protected]

Diretor de Acreditação e Qualidade:

Wilson [email protected]

Presidente do Conselho de Ex-presidentes:

Paula Fernandes Tá[email protected]

Diretoria Executiva biênio 2016/2017

Sociedade Brasileira de Patologia Clínica / Medicina LaboratorialRua Dois de Dezembro, 78 sala 909 CEP 22220-040 - Rio de Janeiro - RJTel. (21) 3077-1400 Fax (21) 2205-3386

Impressão:

Grafitto Gráfica e Editora

Editor-chefe

Gustavo Aguiar CampanaJornalista responsável

Roberto Duarte Reg. Prof. RJ23830JP

Criação e diagramação

Rodrigo PaivaColaborou nesta edição

Rede Interação de Comunicação

Publicidade:

[email protected] com a redação:

[email protected]

A SBPC/ML não se responsabiliza pelas opiniões emitidas em artigos assinados nem pelo conteúdo dos anúncios veiculados.

Sociedade de Especialidade Médica fundada em 1944

Seus associados são médicos pa-tologistas clínicos e de outras es-pecialidades, farmacêuticos-bioquímicos, biomédicos, biólo-gos, técnicos e outros profissio-nais de laboratórios clínicos, es-tudantes de nível universitário e nível médio.

Também podem se associar labo-ratórios clínicos e empresas fa-bricantes e distribuidoras de equi-pamentos, produtos e serviços pa-ra laboratórios.

18

Impresso em papel certificado

Sumário

Biotina pode interferir

em imunoensaiosAlterações ocorrem com

altas doses e também

com uso frequente.página 10

51º CongressoInscrições abertas

e com desconto. página 12

PoliovírusLaboratórios participam doplano de erradicação.página 15

Logomarca da SBPC/MLVídeo apresenta novaidentidade visual. página 14

Cadastro no CNES Dados precisam ser atualizadoscom frequência.página 16

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Auditor internoSão Paulo abre programação2017 de cursos do PALC.

Dica do EspecialistaUso de ferramentas de TI paraanálise e liberação de resultados.

Comitê científico da SBPC/MLQuestionário ajuda a conhecerperfil do setor de microbiologia.

Norma PALC 2016 Baixe gratuitamente para seucomputador, tablet e smartphone.

Contrato com operadoras ANS vai divulgar laboratórios com reajuste pelo FQ.

AnvisaAgência prepara Agenda Regulatória 2017-2020.

Reportagem de capa

Acompanhe a SBPC/ML pela internet

flickr:

flickr.com/sbpcmlyoutube:

youtube.com/sbpcmlfacebook: facebook.com/SBPCML

twitter: twitter.com/sbpcml

website:

sbpc.org.br

Gustavo [email protected]

Carta ao leitor

A evolução das tecnologias diagnósticas tem sido cada vez mais veloz e desafiadora, com importantes ganhos de sensibilidade e especificida-de analítica e diagnóstica. Entretanto, como defendido pelo Professor Mario Plebani, em 2006 - publicado em Clin Chem Lab Med 2006; 44(6) - não devemos ser complacentes com a homogeneidade dessas tecnolo-gias e olhar cada vez mais para as fases pré e pós-analítica, sabidamen-te responsáveis por grande parte dos erros laboratoriais. Nesta edição de Notícias-Medicina Laboratorial trazemos um interessante e impor-tante artigo sobre a interferência da biotina em diferentes ensaios la-boratoriais, caso frequente no dia a dia dos laboratórios clínicos e desa-fio para a interpretação clínico-laboratorial.

Na seção PALC noticiamos a ampliação do numero de auditores inter-nos formados segundo a norma PALC, em curso realizado em São Paulo. Ressaltamos a disponibilidade da Norma PALC 2016 no portal da SBPC/ML, que pode ser baixada gratuitamente.

Na edição anterior da revista publicamos reportagem sobre a nova lo-gomarca da SBPC/ML. Nesta, divulgamos o vídeo de apresentação da nova identidade visual, que mostra também as logomarcas da Socieda-de ao longo dos anos e a motivação para este novo momento.

Destacamos a pesquisa iniciada pelo nosso comitê de microbiologia, com levantamento do perfil dos laboratórios no Brasil. Esta é uma ini-ciativa pioneira e de extrema importância para garantir discussões e definições técnico-científicas pelo comitê.

Por fim, estão abertas as inscrições do 51º CBPC/ML, que ocorrerá em São Paulo, em setembro. Já temos uma exposição de tamanho recorde e palestrantes de grande relevância confirmados. Contamos com a pre-sença de todos.

Uma boa leitura!

Cursos de Formação de Auditor Interno da Qualidade Norma PALC 2016

Consulte a programação no portal da SBPC/ML - www.sbpc.org.br

Agenda de eventos

educaçãocontinuada

http://ead.sbpc.org.brConsulte a programação de cursos à distância de 2017 no site do EAD e no portal da SBPC/ML (www.sbpc.org.br)

26 a 29 de setembro de 2017São Paulo – SP

Global Congress on Molecular

Pathology3 a 5 de abril 2017Berlim - Alemanha

ISLH Annual Meeting4 a 6 de maio 2017Honolulu - EUA

EuroMedLlab11 a 15 de junhoAtenas - Grécia

22º Congresso Brasileiro

Multidisciplinar em Diabetes27 a 30 de julhoSão Paulo - SP

AACC 201730 de julho a 3 de agostoSan Diego – EUA

ASCP 20176 a 8 de setembroChicago - EUA

44th ISOBM Annual

Congress 20177 a 10 de setembroRio de Janeiro - RJ

IFCC WorldLab 201722 a 25 de outubroDurban - África do Sul

22 22Classificados gratuitosVenda de equipamentos usados, ofertae procura de empregos e estágios.

Pergunte à SBPC/MLNossos especialistas respondemsuas dúvidas.

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Os preparativos para o 51º Congresso

Brasi le iro de Patologia Cl íni-

ca/Medicina Laboratorial começaram

em meados de 2016 e agora estão em

ritmo cada vez mais intenso. Com a

abertura das inscrições e a programa-

ção científica preliminar, os congres-

sistas já podem planejar com mais de-

talhes sua participação no evento.

Pela 12ª vez São Paulo receberá um

congresso da SBPC/ML. É justificada a

tradição da cidade em sediar nossos

eventos. Ela possui excelente infraes-

trutura urbana, a maior malha aérea

e rodoviária do país, grande rede hote-

leira e gastronômica e muitas outras

atrações que permitem aos congres-

sistas relaxarem e confraternizarem.

Além disso, São Paulo abriga a maio-

ria das empresas do setor de diagnós-

tico laboratorial do Brasil. Muitas já

confirmaram presença na Exposição

Técnico-científica do 51º Congresso.

Nas próximas semanas mais informa-

ções estarão disponíveis no site do

congresso e nos veículos de comuni-

cação da SBPC/ML. Acompanhe as no-

tícias sobre o evento. Fique atento ao

que será divulgado. Cada congresso

sempre apresenta novidades do setor,

temas atuais e de grande relevância

científica e palestrantes que são refe-

rência em sua área de atuação.

Programe-se. Prepare-se. Quando che-

gar setembro, tudo estará pronto pa-

ra realizar o principal evento de Medi-

cina Laboratorial da América Latina.

Alex GaloroPresidente - Biênio 2016/[email protected]

Até o próximo mês!

Ritmo intenso

Canal Direto

Aconteceu . . .

Em 21 de janeiro aconteceu o pri-

meiro encontro deste ano do Con-

selho de Ex-presidentes (Conex)

da SBPC/ML do biênio 2016/2017.

A reunião foi na sede da AMB, em

São Paulo.

Reunião do Conex

Foto

: arq

uiv

o S

BPC/M

L

Ex-presidentes da SBPC/ML: Alvaro Martins, Wilson Shcolnik, Carlos Senne,Carlos Ballarati, Paulo Azevedo, Marilene Melo, Paula Távora e Armando Fonseca

Dengue foi o tema da entrevista com o patologista clínico Celso

Granato, que falou em nome da SBPC/ML, publicada no final de ja-

neiro nos jornais O Estado de Minas e Correio Braziliense e em por-

tais de notícias da Paraíba e Santa Catarina. Os jornalistas procu-

raram a Sociedade após a publicação de um artigo na revista Sci-

ence, que descreve a possibilidade de indivíduos que sofrem uma

nova infecção pela doença apresentarem agravamento dos sinto-

mas. Reportagens que citam a SBPC/ML e seus representantes es-

tão disponíveis no portal da Sociedade (sbpc.org.br), na seção

“Notícias & Comunicação, página “Sala de Imprensa”.

O Consenso Brasileiro para a Normatiza-

ção da Determinação Laboratorial do Per-

fil Lipídico foi abordado no primeiro cur-

so da programação de Ensino à Distância

(EAD) da SBPC/ML em 2017, transmitido

em 8 de março. “É um tema bem atual e

bastante controverso”, afirma o diretor

de Ensino da SBPC/ML, Carlos Eduardo

Ferreira, que apresentou o curso. O vídeo

com a aula foi gravado em fevereiro e fi-

cou disponível na data da transmissão das

9h às 23h30 (horário de Brasília). Depois,

ele foi incluído no acervo da Biblioteca Di-

gital (bibliotecasbpc.org.br) com acesso

exclusivo para associados SBPC/ML.

No dia 8 de fevereiro, o ministro da Saúde, Ricardo Bar-

ros, esteve na Associação Médica Brasileira, em São Pa-

ulo, para mais um encontro com as sociedades de espe-

cialidade médica — o anterior foi em julho de 2016. Ele

falou sobre as prioridades de sua gestão. Representan-

do a SBPC/ML, o presidente Alex Galoro destacou a im-

portância de revisar a tabela do SUS para procedimen-

tos e valores e o envolvimento das sociedades médicas

nos protocolos clínicos que estão sendo elaborados.

Na posse da diretoria do Conselho Regional

de Medicina do Estado do Rio de Janeiro (Cre-

merj), a SBPC/ML foi representada por seu

presidente Regional no Rio de Janeiro, Ismar

Barbosa. A solenidade aconteceu no dia 1º

de fevereiro. O novo presidente do Conselho

é Nelson Nahon, que ficará no cargo até se-

tembro de 2018.

Diretores da SBPC/ML reuniram-se, em 13 de janeiro,

com representantes da Associação Brasileira de Medi-

cina Diagnóstica (Abramed), em São Paulo. No encon-

tro foi abordado o projeto de levantamento de dados

do setor diagnóstico que é realizado pela Fundação

Getúlio Vargas. Esta preparou um questionário que

foi encaminhado a diretores e executivos de vários la-

boratórios brasileiros. As respostas, tratadas sob sigi-

lo, permitem conhecer melhor o setor e ajudar no pla-

nejamento de ações de defesa de desenvolvimento

da Medicina Diagnóstica no Brasil. Além da SBPC/ML,

outras instituições colaboram com o projeto.

Estudo do setor de diagnóstico

SBPC/ML na imprensa

Começa a programação de Ensino à Distância

Ministro da Saúde na AMBDiretoria do Cremerj

Carlos Eduardo Ferreira na gravação do vídeo

Foto

: Robert

o D

uart

e

| Revista Notícias-Medicina Laboratorial| Revista Notícias-Medicina Laboratorial| 2016 - Edição 85 - Ano 7| 2016 - Edição 85 - Ano 7| Revista Notícias-Medicina Laboratorial| 2016 - Edição 85 - Ano 7

Revista Notícias-Medicina Laboratorial |Revista Notícias-Medicina Laboratorial |2016 - Edição 85 - Ano 7 |2016 - Edição 85 - Ano 7 |

Revista Notícias-Medicina Laboratorial |2016 - Edição 85 - Ano 7 |4 5

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Os preparativos para o 51º Congresso

Brasi le iro de Patologia Cl íni-

ca/Medicina Laboratorial começaram

em meados de 2016 e agora estão em

ritmo cada vez mais intenso. Com a

abertura das inscrições e a programa-

ção científica preliminar, os congres-

sistas já podem planejar com mais de-

talhes sua participação no evento.

Pela 12ª vez São Paulo receberá um

congresso da SBPC/ML. É justificada a

tradição da cidade em sediar nossos

eventos. Ela possui excelente infraes-

trutura urbana, a maior malha aérea

e rodoviária do país, grande rede hote-

leira e gastronômica e muitas outras

atrações que permitem aos congres-

sistas relaxarem e confraternizarem.

Além disso, São Paulo abriga a maio-

ria das empresas do setor de diagnós-

tico laboratorial do Brasil. Muitas já

confirmaram presença na Exposição

Técnico-científica do 51º Congresso.

Nas próximas semanas mais informa-

ções estarão disponíveis no site do

congresso e nos veículos de comuni-

cação da SBPC/ML. Acompanhe as no-

tícias sobre o evento. Fique atento ao

que será divulgado. Cada congresso

sempre apresenta novidades do setor,

temas atuais e de grande relevância

científica e palestrantes que são refe-

rência em sua área de atuação.

Programe-se. Prepare-se. Quando che-

gar setembro, tudo estará pronto pa-

ra realizar o principal evento de Medi-

cina Laboratorial da América Latina.

Alex GaloroPresidente - Biênio 2016/[email protected]

Até o próximo mês!

Ritmo intenso

Canal Direto

Aconteceu . . .

Em 21 de janeiro aconteceu o pri-

meiro encontro deste ano do Con-

selho de Ex-presidentes (Conex)

da SBPC/ML do biênio 2016/2017.

A reunião foi na sede da AMB, em

São Paulo.

Reunião do Conex

Foto

: arq

uiv

o S

BPC/M

L

Ex-presidentes da SBPC/ML: Alvaro Martins, Wilson Shcolnik, Carlos Senne,Carlos Ballarati, Paulo Azevedo, Marilene Melo, Paula Távora e Armando Fonseca

Dengue foi o tema da entrevista com o patologista clínico Celso

Granato, que falou em nome da SBPC/ML, publicada no final de ja-

neiro nos jornais O Estado de Minas e Correio Braziliense e em por-

tais de notícias da Paraíba e Santa Catarina. Os jornalistas procu-

raram a Sociedade após a publicação de um artigo na revista Sci-

ence, que descreve a possibilidade de indivíduos que sofrem uma

nova infecção pela doença apresentarem agravamento dos sinto-

mas. Reportagens que citam a SBPC/ML e seus representantes es-

tão disponíveis no portal da Sociedade (sbpc.org.br), na seção

“Notícias & Comunicação, página “Sala de Imprensa”.

O Consenso Brasileiro para a Normatiza-

ção da Determinação Laboratorial do Per-

fil Lipídico foi abordado no primeiro cur-

so da programação de Ensino à Distância

(EAD) da SBPC/ML em 2017, transmitido

em 8 de março. “É um tema bem atual e

bastante controverso”, afirma o diretor

de Ensino da SBPC/ML, Carlos Eduardo

Ferreira, que apresentou o curso. O vídeo

com a aula foi gravado em fevereiro e fi-

cou disponível na data da transmissão das

9h às 23h30 (horário de Brasília). Depois,

ele foi incluído no acervo da Biblioteca Di-

gital (bibliotecasbpc.org.br) com acesso

exclusivo para associados SBPC/ML.

No dia 8 de fevereiro, o ministro da Saúde, Ricardo Bar-

ros, esteve na Associação Médica Brasileira, em São Pa-

ulo, para mais um encontro com as sociedades de espe-

cialidade médica — o anterior foi em julho de 2016. Ele

falou sobre as prioridades de sua gestão. Representan-

do a SBPC/ML, o presidente Alex Galoro destacou a im-

portância de revisar a tabela do SUS para procedimen-

tos e valores e o envolvimento das sociedades médicas

nos protocolos clínicos que estão sendo elaborados.

Na posse da diretoria do Conselho Regional

de Medicina do Estado do Rio de Janeiro (Cre-

merj), a SBPC/ML foi representada por seu

presidente Regional no Rio de Janeiro, Ismar

Barbosa. A solenidade aconteceu no dia 1º

de fevereiro. O novo presidente do Conselho

é Nelson Nahon, que ficará no cargo até se-

tembro de 2018.

Diretores da SBPC/ML reuniram-se, em 13 de janeiro,

com representantes da Associação Brasileira de Medi-

cina Diagnóstica (Abramed), em São Paulo. No encon-

tro foi abordado o projeto de levantamento de dados

do setor diagnóstico que é realizado pela Fundação

Getúlio Vargas. Esta preparou um questionário que

foi encaminhado a diretores e executivos de vários la-

boratórios brasileiros. As respostas, tratadas sob sigi-

lo, permitem conhecer melhor o setor e ajudar no pla-

nejamento de ações de defesa de desenvolvimento

da Medicina Diagnóstica no Brasil. Além da SBPC/ML,

outras instituições colaboram com o projeto.

Estudo do setor de diagnóstico

SBPC/ML na imprensa

Começa a programação de Ensino à Distância

Ministro da Saúde na AMBDiretoria do Cremerj

Carlos Eduardo Ferreira na gravação do vídeo

Foto

: Robert

o D

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| Revista Notícias-Medicina Laboratorial| Revista Notícias-Medicina Laboratorial| 2016 - Edição 85 - Ano 7| 2016 - Edição 85 - Ano 7| Revista Notícias-Medicina Laboratorial| 2016 - Edição 85 - Ano 7

Revista Notícias-Medicina Laboratorial |Revista Notícias-Medicina Laboratorial |2016 - Edição 85 - Ano 7 |2016 - Edição 85 - Ano 7 |

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Revista Notícias-Medicina Laboratorial |Revista Notícias-Medicina Laboratorial |2016 - Edição 85 - Ano 7 |2016 - Edição 85 - Ano 7 |

Revista Notícias-Medicina Laboratorial |2016 - Edição 85 - Ano 7 | 7776

A programação 2017 de cursos de for-mação de auditor interno da qualidade segundo a Norma PALC 2016 começou em São Paulo, de 25 a 27 de janeiro, com 47 participantes — 41 alunos e seis auditores do Programa em fase de trei-namento. Os alunos eram profissionais de laboratórios do Distrito Federal, Goiás, Mato Grosso, Minas Gerais, Rio de Janeiro e São Paulo.

Durante os três dias, com carga horária intensa — das 8h30 às 18h — foram apre-sentados diversos aspectos da Norma PALC 2016 importantes para a realiza-ção de auditorias internas. No final, os

alunos foram submetidos a uma avalia-ção individual dos conhecimentos adquiridos durante o curso.

“Foi um sucesso total”, comemora a ges-tora do Programa da SBPC/ML, a médi-ca patologista clínica Carla Chaves, ins-trutora do curso junto com a auditora do PALC Elaine Faria.

Os cursos do PALC são realizados em diferentes cidades e estados ao longo do ano, com o objetivo de formar audi-tores internos em diversos laboratóri-os e contribuir para sua melhoria da qualidade. Podem participar profissio-nais de laboratórios que ainda não se

inscreveram no PALC, daqueles que já estão inscritos no Programa, em fase de preparativos para a auditoria de acreditação e também de laboratórios já acreditados pelo PALC.

A programação de cursos do PALC e de outras atividades da SBPC/ML é divul-gada no portal institucional da Socie-dade (sbpc.org.br), no facebook (face-book.com/SBPCML), no twitter (twit-ter.com/sbpcml) e no Informativo SBPC/ML, boletim eletrônico enviado gratuitamente por e-mail. Para rece-ber o Informativo basta cadastrar o e-mail em sbpc.org.br/informativo.

Aproveite o conforto e a praticidade de bai-xar gratuitamente para seu computador, tablet ou smartphone o arquivo “pdf” da Norma 2016 do Programa de Acreditação de Laboratórios Clínicos (PALC) da SBPC/ML.

“A Norma PALC 2016 harmoniza-se com a ISO 15189:2015, inclui requisitos sistêmi-cos e outros relacionados a indicadores de desempenho, que são importantes para as modernas práticas de gestão laborato-rial e para adequar os laboratórios acredi-tados ao PM-Qualiss, programa da ANS que tem o objetivo de monitorar o desempe-nho de prestadores de serviços de saúde”, diz o diretor de Acreditação e Qualidade da SBPC/ML, Wilson Shcolnik.

Ele acrescenta que para a versão 2016 fez-se uma revisão crítica dos requisitos exis-tentes em versões anteriores da Norma, com a finalidade de aprimorá-los e facilitar a compreensão pelos laboratórios clínicos.

O PALC é o primeiro programa brasileiro de acreditação de laboratórios clínicos a receber a certificação ISQua (The Inter-national Society of Quality in Health, prin-cipal organização de âmbito mundial que promove a melhoria da qualidade e a segu-rança na prestação de serviços em saúde.

Aproveite e baixe também outros docu-mentos importantes para laboratórios acreditados pelo PALC, que pretendem se acreditar e que já estão nos preparativos para a auditoria: Regulamento de transi-ção da Norma PALC 2013-2016, Regula-mento do PALC 2016, Correlação entre requisitos das Normas PALC 2013 e 2016, Ficha de inscrição no PALC e Ciclo de Revi-são da Norma PALC. Estes documentos estão disponíveis gratuitamente no portal da SBPC/ML, na página do PALC (sbpc.org.br/palc).

São Paulo abre programação 2017

de cursos de auditor interno

Curso de auditor interno PALC em São Paulo reuniu mais de 40 profissionais de laboratório

Baixe a Norma PALC 2016

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A Acreditação PALC‐SBPC/MLcria uma ponte confiável entre o Laboratório

e a qualidade

Assista aovídeo do

PALC

Norma PALC acreditada pelaISQua

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Revista Notícias-Medicina Laboratorial |2016 - Edição 85 - Ano 7 | 7776

A programação 2017 de cursos de for-mação de auditor interno da qualidade segundo a Norma PALC 2016 começou em São Paulo, de 25 a 27 de janeiro, com 47 participantes — 41 alunos e seis auditores do Programa em fase de trei-namento. Os alunos eram profissionais de laboratórios do Distrito Federal, Goiás, Mato Grosso, Minas Gerais, Rio de Janeiro e São Paulo.

Durante os três dias, com carga horária intensa — das 8h30 às 18h — foram apre-sentados diversos aspectos da Norma PALC 2016 importantes para a realiza-ção de auditorias internas. No final, os

alunos foram submetidos a uma avalia-ção individual dos conhecimentos adquiridos durante o curso.

“Foi um sucesso total”, comemora a ges-tora do Programa da SBPC/ML, a médi-ca patologista clínica Carla Chaves, ins-trutora do curso junto com a auditora do PALC Elaine Faria.

Os cursos do PALC são realizados em diferentes cidades e estados ao longo do ano, com o objetivo de formar audi-tores internos em diversos laboratóri-os e contribuir para sua melhoria da qualidade. Podem participar profissio-nais de laboratórios que ainda não se

inscreveram no PALC, daqueles que já estão inscritos no Programa, em fase de preparativos para a auditoria de acreditação e também de laboratórios já acreditados pelo PALC.

A programação de cursos do PALC e de outras atividades da SBPC/ML é divul-gada no portal institucional da Socie-dade (sbpc.org.br), no facebook (face-book.com/SBPCML), no twitter (twit-ter.com/sbpcml) e no Informativo SBPC/ML, boletim eletrônico enviado gratuitamente por e-mail. Para rece-ber o Informativo basta cadastrar o e-mail em sbpc.org.br/informativo.

Aproveite o conforto e a praticidade de bai-xar gratuitamente para seu computador, tablet ou smartphone o arquivo “pdf” da Norma 2016 do Programa de Acreditação de Laboratórios Clínicos (PALC) da SBPC/ML.

“A Norma PALC 2016 harmoniza-se com a ISO 15189:2015, inclui requisitos sistêmi-cos e outros relacionados a indicadores de desempenho, que são importantes para as modernas práticas de gestão laborato-rial e para adequar os laboratórios acredi-tados ao PM-Qualiss, programa da ANS que tem o objetivo de monitorar o desempe-nho de prestadores de serviços de saúde”, diz o diretor de Acreditação e Qualidade da SBPC/ML, Wilson Shcolnik.

Ele acrescenta que para a versão 2016 fez-se uma revisão crítica dos requisitos exis-tentes em versões anteriores da Norma, com a finalidade de aprimorá-los e facilitar a compreensão pelos laboratórios clínicos.

O PALC é o primeiro programa brasileiro de acreditação de laboratórios clínicos a receber a certificação ISQua (The Inter-national Society of Quality in Health, prin-cipal organização de âmbito mundial que promove a melhoria da qualidade e a segu-rança na prestação de serviços em saúde.

Aproveite e baixe também outros docu-mentos importantes para laboratórios acreditados pelo PALC, que pretendem se acreditar e que já estão nos preparativos para a auditoria: Regulamento de transi-ção da Norma PALC 2013-2016, Regula-mento do PALC 2016, Correlação entre requisitos das Normas PALC 2013 e 2016, Ficha de inscrição no PALC e Ciclo de Revi-são da Norma PALC. Estes documentos estão disponíveis gratuitamente no portal da SBPC/ML, na página do PALC (sbpc.org.br/palc).

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“A única maneira de garantir a consistência de nossos raciocínios é torná-los tão tangí-veis quanto os dos matemáticos” Gottfried Wilhelm Leibniz (1646-1716)

Houve uma época em que os laboratórios ana-lisavam a consistência de seus resultados de uma forma que se baseava tão somente em algoritmos mentais e capacidade do profissio-nal patologista clínico ou do analista. Existia, assim, uma real fragilidade e, em algumas situ-ações, exames inconsistentes eram liberados pela impossibilidade do profissional promover uma ampla avaliação das inúmeras variáveis de correlação diante dos resultados.

Atualmente, a evolução tecnológica e a alta competitividade no mercado aumentaram a demanda por recursos de tecnologia da infor-mação (TI) que sejam cada vez melhores e mais adequados aos custos, prazos e qualida-des desejados. Dessa forma, observa-se um aumento na quantidade de laboratórios que investem em governança de tecnologia da informação, termo aplicado às práticas de ges-tão, controle e monitoramento do ambiente de TI e seus investimentos.

Sabemos quão complexo e crítico é o processo de colher amostras biológicas, realizar exa-mes, validá-los e entregar os resultados, con-siderando as múltiplas etapas do processo e influências das possíveis falhas pré-analíticas, analíticas e pós-analíticas.

Quando o quantitativo de exames é pequeno, ainda é possível estar atento na comparação com resultados anteriores, conhecida como delta check e conferir os alertas deflagrados pelos equipamentos de automação, possibili-tando uma análise mais segura dos resultados obtidos. Entretanto, esse processo de avalia-ção torna-se bastante árduo, complexo e críti-co à medida que o volume de exames aumenta.

Alguns fatores podem interferir no resultado de um exame laboratorial nas três fases do pro-cesso — pré-analítica, analítica e pós analítica — e várias publicações têm apontado para os diferentes percentuais de falhas possíveis nes-sas etapas do laboratório.

O programa de Indicadores Laboratoriais rea-lizado pela SBPC/ML em parceria com a Con-trolLab emite mensalmente um relatório que serve de benchmarking das falhas de proces-sos dos laboratórios participantes e muito útil

na gestão por processos para acompanhar os indicadores da qualidade no laboratório.

Para permitir o crescimento, o laboratório pre-cisa contar com uma retaguarda de sistemas suficientemente robustos e capazes de prover um contexto de alertas, regras e bloqueios de segurança. Assim, se faz necessário introduzir ferramentas que possibilitem o bloqueio da liberação automática dos exames com alguma inconsistência, evitando que o mesmo seja dis-ponibilizado ao médico ou paciente.

O universo da matemática e da ciência da com-putação conta com diversos conceitos, méto-dos e tecnologias úteis à cadeia de produção laboratorial: técnicas e algoritmos de inteli-gência artificial (lógica fuzzy, redes neurais, algoritmos genéticos etc) e avaliação mate-mática e/ou estatística (delta check, normali-dade, linearidade, desvio padrão etc), que, implantadas no sistema do laboratório, tor-nam mais fácil a decisão no momento de avali-ação quanto à consistência dos resultados pelo profissional da bancada, analista ou supervisor técnico.

A autoverificação é um processo no qual são estabelecidos algoritmos que determinam um conjunto de regras para resolver um problema em um número finito de etapas, como para encontrar o maior divisor. Esses algoritmos per-mitem verificar a consistência dos resultados. Diversas ferramentas são utilizadas nesse pro-cesso, como lógica boleana e delta check. Par-te das situações de alertas e controles pode ser descrita por meio de cálculos, traduções e sistemas baseados em regras, utilizando com-parações diretas tratadas matematicamente pela teoria geral dos conjuntos.

A Lógica Boleana, desenvolvida por George Boole, em meados dos anos 1800, consiste em saídas seguras de dados a partir de entradas lógicas e consistentes de parâmetros bem defi-nidos. A lógica pode ser simples, quando intro-duz um fluxo com poucas variáveis como, por exemplo, limite de detecção do equipamento ou de linearidade do teste, limites de delta check, relação ureia-creatinina < 7 ou > 25, citando como exemplos de lógica simples.

Uma lógica Boleana complexa introduz variá-veis complexas para a tomada de decisão, tais como resultados dos controles, uso da Classifi-cação Internacional de Doenças (CID), infor-

Ismar BarbosaPresidente Regional da SBPC/MLno Rio de Janeiro - Biênio 2016/2017. Coordenador do Comitê Científico Pré e Pós-Analítico da SBPC/ML

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Uso de ferramentas de TI para análise e liberação de resultados de exames - Rotina inteligente

Dica do especialista

| Revista Notícias-Medicina Laboratorial| Revista Notícias-Medicina Laboratorial| 2016 - Edição 85 - Ano 7| 2016 - Edição 85 - Ano 7| Revista Notícias-Medicina Laboratorial| 2016 - Edição 85 - Ano 7

Revista Notícias-Medicina Laboratorial |Revista Notícias-Medicina Laboratorial |2016 - Edição 85 - Ano 7 |2016 - Edição 85 - Ano 7 |

Revista Notícias-Medicina Laboratorial |2016 - Edição 85 - Ano 7 |888 999

Nova identidade visual simboliza o desenvolvimento da Patologia Clínica/Medicina Laboratorial e da SBPC/ML

Esta é a nova logomarca da SBPC/ML

mações clínicas, correlações com a idade, correlação com a clínica solicitante, correlações com uso de drogas terapêuticas, aspectos da amostra como lipemias, icte-rícia ou hemólise etc.

No entanto, existem situações em que esse tipo de lógica não é o mais indicado. Para esses casos, aplica-se o mode-lo baseado em conjuntos nebulosos, construindo siste-mas de inferência nebulosa (SIN), também conhecidos como sistemas fuzzy. Existem resultados que devem ser avaliados através desta ferramenta. Um exemplo é o T4 livre e o TSH. Espera-se, de forma lógica, que um resulta-do de T4 elevado prediga um resultado de TSH baixo. No entanto — e aí se torna nebulosa — podemos observar resultado de TSH baixo, normal ou diminuído. Essa ques-tão não passa por uma lógica clara, mas nebulosa. Assim, diante de um resultado de T4 livre elevado o sistema irá bloquear o resultado para uma análise pelo analista para verificar a consistência do resultado correlacionando-o com os dados clínicos do paciente e informações do médi-co assistente. A mesma lógica pode ser implantada nos exames de TAP, PTT e drogas, para citar alguns exemplos.

A complexidade do algoritmo vai depender do que se deseja colocar como alternativas para finalização da análise e aceitação do resultado, tais como avaliação de aceitabilidade dos resultados do CIQ, associação do resultado com a idade do paciente, gênero, resultados extremamente baixos ou altos, limites reportáveis do

teste, limites de referência, informações médicas, uso de medicamentos, código da doença, procedência do paciente — por exemplo, emergência ou clínica —, resul-tado crítico, integridade da amostra, calibração etc. Tor-na-se claro que a inclusão de algoritmos mais complexos produz mais robustez e confiança na liberação dos resul-tados. O objetivo do algoritmo é garantir a precisão, vali-dade e qualidade dos resultados. Um algoritmo deve identificar aquelas amostras que requerem revisão manu-al e que não atendam aos critérios do laboratório para autoverificação e liberação automática dos mesmos.

A autoverificação, utilizando algoritmos simples ou complexos, delta check ou lógica fuzzy pode propor-cionar um processo eficiente para rever e liberar resultados de rotina de acordo com critérios preesta-belecidos de aceitabilidade.

Assim, debruçar-se sobre as necessidades da empresa para a busca das melhores soluções em TI continua e continuará sendo a melhor forma de trazer inovações para o dia a dia.

Referências consultadas1. Normal PALC v. 2016 Item 16 - Gestão do Sistema de Informações Labora-torial (SIL).

2. Tecnologia da Informação em Medicina Laboratorial Posicionamento da SBPC/ML 2013, Editora Manole Ltda, 2014.

3. Autoverification of Clinical Laboratory Test Results; Aproved Guideline – AUTO10-A vol. 26 N° 32 Replaces AUTO 10-P Vol. 26 N°4.

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“A única maneira de garantir a consistência de nossos raciocínios é torná-los tão tangí-veis quanto os dos matemáticos” Gottfried Wilhelm Leibniz (1646-1716)

Houve uma época em que os laboratórios ana-lisavam a consistência de seus resultados de uma forma que se baseava tão somente em algoritmos mentais e capacidade do profissio-nal patologista clínico ou do analista. Existia, assim, uma real fragilidade e, em algumas situ-ações, exames inconsistentes eram liberados pela impossibilidade do profissional promover uma ampla avaliação das inúmeras variáveis de correlação diante dos resultados.

Atualmente, a evolução tecnológica e a alta competitividade no mercado aumentaram a demanda por recursos de tecnologia da infor-mação (TI) que sejam cada vez melhores e mais adequados aos custos, prazos e qualida-des desejados. Dessa forma, observa-se um aumento na quantidade de laboratórios que investem em governança de tecnologia da informação, termo aplicado às práticas de ges-tão, controle e monitoramento do ambiente de TI e seus investimentos.

Sabemos quão complexo e crítico é o processo de colher amostras biológicas, realizar exa-mes, validá-los e entregar os resultados, con-siderando as múltiplas etapas do processo e influências das possíveis falhas pré-analíticas, analíticas e pós-analíticas.

Quando o quantitativo de exames é pequeno, ainda é possível estar atento na comparação com resultados anteriores, conhecida como delta check e conferir os alertas deflagrados pelos equipamentos de automação, possibili-tando uma análise mais segura dos resultados obtidos. Entretanto, esse processo de avalia-ção torna-se bastante árduo, complexo e críti-co à medida que o volume de exames aumenta.

Alguns fatores podem interferir no resultado de um exame laboratorial nas três fases do pro-cesso — pré-analítica, analítica e pós analítica — e várias publicações têm apontado para os diferentes percentuais de falhas possíveis nes-sas etapas do laboratório.

O programa de Indicadores Laboratoriais rea-lizado pela SBPC/ML em parceria com a Con-trolLab emite mensalmente um relatório que serve de benchmarking das falhas de proces-sos dos laboratórios participantes e muito útil

na gestão por processos para acompanhar os indicadores da qualidade no laboratório.

Para permitir o crescimento, o laboratório pre-cisa contar com uma retaguarda de sistemas suficientemente robustos e capazes de prover um contexto de alertas, regras e bloqueios de segurança. Assim, se faz necessário introduzir ferramentas que possibilitem o bloqueio da liberação automática dos exames com alguma inconsistência, evitando que o mesmo seja dis-ponibilizado ao médico ou paciente.

O universo da matemática e da ciência da com-putação conta com diversos conceitos, méto-dos e tecnologias úteis à cadeia de produção laboratorial: técnicas e algoritmos de inteli-gência artificial (lógica fuzzy, redes neurais, algoritmos genéticos etc) e avaliação mate-mática e/ou estatística (delta check, normali-dade, linearidade, desvio padrão etc), que, implantadas no sistema do laboratório, tor-nam mais fácil a decisão no momento de avali-ação quanto à consistência dos resultados pelo profissional da bancada, analista ou supervisor técnico.

A autoverificação é um processo no qual são estabelecidos algoritmos que determinam um conjunto de regras para resolver um problema em um número finito de etapas, como para encontrar o maior divisor. Esses algoritmos per-mitem verificar a consistência dos resultados. Diversas ferramentas são utilizadas nesse pro-cesso, como lógica boleana e delta check. Par-te das situações de alertas e controles pode ser descrita por meio de cálculos, traduções e sistemas baseados em regras, utilizando com-parações diretas tratadas matematicamente pela teoria geral dos conjuntos.

A Lógica Boleana, desenvolvida por George Boole, em meados dos anos 1800, consiste em saídas seguras de dados a partir de entradas lógicas e consistentes de parâmetros bem defi-nidos. A lógica pode ser simples, quando intro-duz um fluxo com poucas variáveis como, por exemplo, limite de detecção do equipamento ou de linearidade do teste, limites de delta check, relação ureia-creatinina < 7 ou > 25, citando como exemplos de lógica simples.

Uma lógica Boleana complexa introduz variá-veis complexas para a tomada de decisão, tais como resultados dos controles, uso da Classifi-cação Internacional de Doenças (CID), infor-

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Uso de ferramentas de TI para análise e liberação de resultados de exames - Rotina inteligente

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No entanto, existem situações em que esse tipo de lógica não é o mais indicado. Para esses casos, aplica-se o mode-lo baseado em conjuntos nebulosos, construindo siste-mas de inferência nebulosa (SIN), também conhecidos como sistemas fuzzy. Existem resultados que devem ser avaliados através desta ferramenta. Um exemplo é o T4 livre e o TSH. Espera-se, de forma lógica, que um resulta-do de T4 elevado prediga um resultado de TSH baixo. No entanto — e aí se torna nebulosa — podemos observar resultado de TSH baixo, normal ou diminuído. Essa ques-tão não passa por uma lógica clara, mas nebulosa. Assim, diante de um resultado de T4 livre elevado o sistema irá bloquear o resultado para uma análise pelo analista para verificar a consistência do resultado correlacionando-o com os dados clínicos do paciente e informações do médi-co assistente. A mesma lógica pode ser implantada nos exames de TAP, PTT e drogas, para citar alguns exemplos.

A complexidade do algoritmo vai depender do que se deseja colocar como alternativas para finalização da análise e aceitação do resultado, tais como avaliação de aceitabilidade dos resultados do CIQ, associação do resultado com a idade do paciente, gênero, resultados extremamente baixos ou altos, limites reportáveis do

teste, limites de referência, informações médicas, uso de medicamentos, código da doença, procedência do paciente — por exemplo, emergência ou clínica —, resul-tado crítico, integridade da amostra, calibração etc. Tor-na-se claro que a inclusão de algoritmos mais complexos produz mais robustez e confiança na liberação dos resul-tados. O objetivo do algoritmo é garantir a precisão, vali-dade e qualidade dos resultados. Um algoritmo deve identificar aquelas amostras que requerem revisão manu-al e que não atendam aos critérios do laboratório para autoverificação e liberação automática dos mesmos.

A autoverificação, utilizando algoritmos simples ou complexos, delta check ou lógica fuzzy pode propor-cionar um processo eficiente para rever e liberar resultados de rotina de acordo com critérios preesta-belecidos de aceitabilidade.

Assim, debruçar-se sobre as necessidades da empresa para a busca das melhores soluções em TI continua e continuará sendo a melhor forma de trazer inovações para o dia a dia.

Referências consultadas1. Normal PALC v. 2016 Item 16 - Gestão do Sistema de Informações Labora-torial (SIL).

2. Tecnologia da Informação em Medicina Laboratorial Posicionamento da SBPC/ML 2013, Editora Manole Ltda, 2014.

3. Autoverification of Clinical Laboratory Test Results; Aproved Guideline – AUTO10-A vol. 26 N° 32 Replaces AUTO 10-P Vol. 26 N°4.

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Biotina pode interferir em Biotina pode interferir em resultados de imunoensaiosresultados de imunoensaiosBiotina pode interferir em resultados de imunoensaios

A biotina, ou vitamina B7, hoje prescrita para diversas con-dições médicas como esclerose múltipla e algumas raras doenças mitocondriais e metabólicas, também tem sido usada sem prescrição médica por muitas pessoas procu-rando solucionar problemas de pele ou queda capilar. Um estudo realizado no Brasil e publicado recentemente cha-ma a atenção para o uso indiscriminado de biotina e suge-re que esta prática pode interferir no resultado de exa-mes laboratoriais.

Conduzido pelos médicos Marcelo C. Batista, Carlos E. S. Ferreira, Adriana C. L. Faulhaber, Jairo T. Hidal, Simão A. Lottenberg e Cristóvão L. P. Mangueira, o artigo Biotin interference in immunoassays mimicking subclinical Gra-ves disease and hyperestrogenism: a case series — publi-cado em Clinical Chemistry and Laboratory Medicine 2017; DOI 10.1515/cclm-2016-0628 — relata que a biotina está amplamente disponível em formulações genéricas comercializadas sem receita médica, geralmente em com-primidos de até 10 mg, representando uma ingestão de 100 a 200 vezes maior que as estimativas normais de ingestão dietética.

“A biotina é um cofator enzimático para uma série de reações em nosso organismo. Nossa fonte de ingestão da biotina é a alimentação. O requeri-mento diário indicado é de 30 a 100 microgramas por dia”, explica o endo-crinologista Rui Maciel, membro da Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia (SBEM).

Ele ressalta que o uso de biotina em excesso não causa nenhuma disfunção endócrina. Seu “perigo” está em “mascarar” os resultados dos exames laboratoriais e,

consequentemente, levar médicos a diagnós-ticos errôneos.

Interações

Por ser absorvida rapidamente através da mucosa intestinal e excretada na urina — intacta ou como bisnorbiotina e outros metabólitos — com meia-vida plasmática de cerca de 110 min, sua presen-ça no sangue pode impactar nos resultados de exames laboratoriais. O estudo sugere que essa interferência é mais comum que o descrito ante-riormente e pode ocorrer não só com altas doses prescritas para o tratamento de esclerose múlti-pla e outras doenças raras, mas também com doses frequentemente utilizadas para queda de cabelo e problemas de pele.

O médico patologista clínico Marcelo Batista, coautor do estudo, destaca que a bioti-na é utilizada em vários imu-noensaios para ancorar com-plexos antígeno-anticorpo na fase sólida por meio da sua interação com a estrep-tavidina.

“O uso exógeno de biotina em altas doses pode ini-bir a fixação dos imunocomplexos na fase sólida. Assim, estes imunocomplexos permanecem livres e são eliminados no processo de lavagem do tubo de reação, resultando em perda do traçador e consequente diminuição do sinal gerado no final do ensaio”, detalha Batista.

Em ensaios imunométricos que utilizam a técnica

Alterações ocorrem com altas doses e também com uso frequente

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de sanduíche, a biotina exógena pode levar a valores falsamente baixos do hormônio dosado, por exemplo, o TSH. Já nos ensaios competitivos, altas doses de bio-tina resultam em valores falsamente altos, por exem-plo, o T4, T3 e estradiol. No entanto, é preciso ressal-tar que a interferência da biotina é passageira e só ocorre em ensaios que utilizam a interação biotina-estreptavidina. Na maioria dos pacientes que tomam até 10 mg/dia, essa interferência cessa em dois dias após a suspensão da vitamina.

Testes

No estudo, foram avaliados 26 pacientes com dosagens hormonais falsamente alteradas, induzidas por suple-mentação de biotina. Entre eles, foi incluído o caso índi-ce de uma mulher de 52 anos, na pós-menopausa, com alterações que simulavam doença de Graves subclínica e hiperestrogenismo. A paciente era assintomática, exce-to por apresentar sensibilidade moderada nas mamas. Em ultrassom de rotina, foi detectado um pequeno nódu-lo tireoidiano com características benignas.

Os níveis séricos de hormônios tireoidianos e estradiol (E2) foram inicialmente normais. Durante a evolução, o T3 e T4 permaneceram normais, mas o TSH diminuiu progressivamente e os anticorpos antirreceptor de TSH (TRAb) tornaram-se positivos, sugerindo doença de Graves subclínica. Além disso, o estradiol aumen-tou para níveis muito elevados (até 890 pg/mL), enquanto que o FSH caiu para valores pré-menopausa, levantando a suspeita de hiperestrogenismo decorren-te de um tumor de células da granulosa dos ovários. No entanto, a cintilografia e captação da tireoide e o ultrassom pélvico foram normais e a medida do estra-

diol por cromatografia líquida-espectrometria de mas-sas mostrou um valor baixo.

“Surpreendentemente, todas as anormalidades desa-pareceram dois meses depois, sem qualquer trata-mento, sugerindo uma interferência analítica em nos-sos ensaios”, relata Marcelo Batista.

Uma investigação minuciosa revelou, então, que a paci-ente estava tomando biotina (10 mg/dia) para queda de cabelo. Ela não havia relatado esta informação antes porque, em suas palavras, “não achava que a vita-mina era um medicamento”. A normalização das dosa-gens hormonais provavelmente ocorreu porque os últi-mos exames foram coletados 11 horas após a ingestão da biotina, ao passo que os anteriores tinham sido cole-tados apenas de 1 a 2 horas depois de tomar a vitamina.

Na outra ponta

O estudo chama a atenção para essa possível interfe-rência da biotina a fim de evitar diagnósticos errôneos de doenças endócrinas. Isto é particularmente impor-tante quando os resultados laboratoriais são inconsis-tentes com o quadro clínico.

“A maneira mais simples de evitar este problema é ins-truir o pessoal do laboratório a perguntar aos pacien-tes especificamente sobre a biotina e, em caso de uso, recomendar que eles parem a ingestão da vitamina dois dias antes do teste hormonal. Outras alternativas incluem repetir a dosagem em ensaio que não utilize a interação biotina-estreptavidina ou purificar a amos-tra antes da dosagem em coluna de estreptavidina-agarose ou por incubação com esferas revestidas com estreptavidina”, explica Marcelo Batista.

Referências de Biotin interference in immunoassays mimicking sub-clinical Graves disease and hyperestrogenism: a case series

1. Zempleni J, Mock DM. Biotin biochemistry and human requirements. J Nutr Biochem 1999;10:128–38.

2. European Commission, Scientific Committee on Food (ECSCF) 2001. Opinion of the Scientific Committee on Food on the Tolerable Upper Intake Level of Biotin. Euro-pean Commission, SCF/CS/NUT/ UPPLEV/55 Final Report. Brussels. Disponível em: http://ec.europa. eu/food/fs/sc/scf/out106_en.pdf. Acesso em: 20/08/2016.

3. Barbesino G. Misdiagnosis of Graves' Disease with apparent severe hyperthyroidism in a patient taking biotin megadoses. Thyroid 2016;26:860–3.

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5. Kummer S, Hermsen D, Distelmaier F. Biotin treatment mimicking Graves' disease. N Engl J Med 2016;375:704–6.

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8. Kwok JS, Chan IH, Chan MH. Biotin interference on TSH and free thyroid hormone measurement. Pathology 2012; 44:278–80.

9. Meany DL, Jan de Beur SM, Bill MJ, Sokoll LJ. A case of renal osteodystrophy with un-expected serum intact parathyroid hormone concentrations. Clin Chem 2009;55:1737–41.

10. Waghray A, Milas M, Nyalakonda K, Siperstein AE. Falsely low parathyroid hormone secondary to biotin interference: a case series. Endocr Pract 2013;19:451–5.

Biotina em curso à distância No dia 10 de maio, será trans-mitido pela SBPC/ML o curso à distância “Interferentes em imunoensaios: o problema da bi-otina”, apresentado pelo pato-logista clínico Marcelo Batista.

As inscrições são gratuitas para associados SBPC/ML. Após a transmissão, o vídeo da aula se-rá incluído no acervo da Biblio-teca Digital SBPC/ML, com aces-so gratuito para associados,que poderão assisti-lo novamente. Mais informações sobre o curso no portal da Ensino à Distância (EAD): ead.sbpc.org.br.

educação continuadaeducação continuada

| Revista Notícias-Medicina Laboratorial| Revista Notícias-Medicina Laboratorial| 2016 - Edição 85 - Ano 7| 2016 - Edição 85 - Ano 7| Revista Notícias-Medicina Laboratorial| 2016 - Edição 85 - Ano 7

Revista Notícias-Medicina Laboratorial |Revista Notícias-Medicina Laboratorial |2016 - Edição 85 - Ano 7 |2016 - Edição 85 - Ano 7 |

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Biotina pode interferir em Biotina pode interferir em resultados de imunoensaiosresultados de imunoensaiosBiotina pode interferir em resultados de imunoensaios

A biotina, ou vitamina B7, hoje prescrita para diversas con-dições médicas como esclerose múltipla e algumas raras doenças mitocondriais e metabólicas, também tem sido usada sem prescrição médica por muitas pessoas procu-rando solucionar problemas de pele ou queda capilar. Um estudo realizado no Brasil e publicado recentemente cha-ma a atenção para o uso indiscriminado de biotina e suge-re que esta prática pode interferir no resultado de exa-mes laboratoriais.

Conduzido pelos médicos Marcelo C. Batista, Carlos E. S. Ferreira, Adriana C. L. Faulhaber, Jairo T. Hidal, Simão A. Lottenberg e Cristóvão L. P. Mangueira, o artigo Biotin interference in immunoassays mimicking subclinical Gra-ves disease and hyperestrogenism: a case series — publi-cado em Clinical Chemistry and Laboratory Medicine 2017; DOI 10.1515/cclm-2016-0628 — relata que a biotina está amplamente disponível em formulações genéricas comercializadas sem receita médica, geralmente em com-primidos de até 10 mg, representando uma ingestão de 100 a 200 vezes maior que as estimativas normais de ingestão dietética.

“A biotina é um cofator enzimático para uma série de reações em nosso organismo. Nossa fonte de ingestão da biotina é a alimentação. O requeri-mento diário indicado é de 30 a 100 microgramas por dia”, explica o endo-crinologista Rui Maciel, membro da Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia (SBEM).

Ele ressalta que o uso de biotina em excesso não causa nenhuma disfunção endócrina. Seu “perigo” está em “mascarar” os resultados dos exames laboratoriais e,

consequentemente, levar médicos a diagnós-ticos errôneos.

Interações

Por ser absorvida rapidamente através da mucosa intestinal e excretada na urina — intacta ou como bisnorbiotina e outros metabólitos — com meia-vida plasmática de cerca de 110 min, sua presen-ça no sangue pode impactar nos resultados de exames laboratoriais. O estudo sugere que essa interferência é mais comum que o descrito ante-riormente e pode ocorrer não só com altas doses prescritas para o tratamento de esclerose múlti-pla e outras doenças raras, mas também com doses frequentemente utilizadas para queda de cabelo e problemas de pele.

O médico patologista clínico Marcelo Batista, coautor do estudo, destaca que a bioti-na é utilizada em vários imu-noensaios para ancorar com-plexos antígeno-anticorpo na fase sólida por meio da sua interação com a estrep-tavidina.

“O uso exógeno de biotina em altas doses pode ini-bir a fixação dos imunocomplexos na fase sólida. Assim, estes imunocomplexos permanecem livres e são eliminados no processo de lavagem do tubo de reação, resultando em perda do traçador e consequente diminuição do sinal gerado no final do ensaio”, detalha Batista.

Em ensaios imunométricos que utilizam a técnica

Alterações ocorrem com altas doses e também com uso frequente

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de sanduíche, a biotina exógena pode levar a valores falsamente baixos do hormônio dosado, por exemplo, o TSH. Já nos ensaios competitivos, altas doses de bio-tina resultam em valores falsamente altos, por exem-plo, o T4, T3 e estradiol. No entanto, é preciso ressal-tar que a interferência da biotina é passageira e só ocorre em ensaios que utilizam a interação biotina-estreptavidina. Na maioria dos pacientes que tomam até 10 mg/dia, essa interferência cessa em dois dias após a suspensão da vitamina.

Testes

No estudo, foram avaliados 26 pacientes com dosagens hormonais falsamente alteradas, induzidas por suple-mentação de biotina. Entre eles, foi incluído o caso índi-ce de uma mulher de 52 anos, na pós-menopausa, com alterações que simulavam doença de Graves subclínica e hiperestrogenismo. A paciente era assintomática, exce-to por apresentar sensibilidade moderada nas mamas. Em ultrassom de rotina, foi detectado um pequeno nódu-lo tireoidiano com características benignas.

Os níveis séricos de hormônios tireoidianos e estradiol (E2) foram inicialmente normais. Durante a evolução, o T3 e T4 permaneceram normais, mas o TSH diminuiu progressivamente e os anticorpos antirreceptor de TSH (TRAb) tornaram-se positivos, sugerindo doença de Graves subclínica. Além disso, o estradiol aumen-tou para níveis muito elevados (até 890 pg/mL), enquanto que o FSH caiu para valores pré-menopausa, levantando a suspeita de hiperestrogenismo decorren-te de um tumor de células da granulosa dos ovários. No entanto, a cintilografia e captação da tireoide e o ultrassom pélvico foram normais e a medida do estra-

diol por cromatografia líquida-espectrometria de mas-sas mostrou um valor baixo.

“Surpreendentemente, todas as anormalidades desa-pareceram dois meses depois, sem qualquer trata-mento, sugerindo uma interferência analítica em nos-sos ensaios”, relata Marcelo Batista.

Uma investigação minuciosa revelou, então, que a paci-ente estava tomando biotina (10 mg/dia) para queda de cabelo. Ela não havia relatado esta informação antes porque, em suas palavras, “não achava que a vita-mina era um medicamento”. A normalização das dosa-gens hormonais provavelmente ocorreu porque os últi-mos exames foram coletados 11 horas após a ingestão da biotina, ao passo que os anteriores tinham sido cole-tados apenas de 1 a 2 horas depois de tomar a vitamina.

Na outra ponta

O estudo chama a atenção para essa possível interfe-rência da biotina a fim de evitar diagnósticos errôneos de doenças endócrinas. Isto é particularmente impor-tante quando os resultados laboratoriais são inconsis-tentes com o quadro clínico.

“A maneira mais simples de evitar este problema é ins-truir o pessoal do laboratório a perguntar aos pacien-tes especificamente sobre a biotina e, em caso de uso, recomendar que eles parem a ingestão da vitamina dois dias antes do teste hormonal. Outras alternativas incluem repetir a dosagem em ensaio que não utilize a interação biotina-estreptavidina ou purificar a amos-tra antes da dosagem em coluna de estreptavidina-agarose ou por incubação com esferas revestidas com estreptavidina”, explica Marcelo Batista.

Referências de Biotin interference in immunoassays mimicking sub-clinical Graves disease and hyperestrogenism: a case series

1. Zempleni J, Mock DM. Biotin biochemistry and human requirements. J Nutr Biochem 1999;10:128–38.

2. European Commission, Scientific Committee on Food (ECSCF) 2001. Opinion of the Scientific Committee on Food on the Tolerable Upper Intake Level of Biotin. Euro-pean Commission, SCF/CS/NUT/ UPPLEV/55 Final Report. Brussels. Disponível em: http://ec.europa. eu/food/fs/sc/scf/out106_en.pdf. Acesso em: 20/08/2016.

3. Barbesino G. Misdiagnosis of Graves' Disease with apparent severe hyperthyroidism in a patient taking biotin megadoses. Thyroid 2016;26:860–3.

4. Elston MS, Sehgal S, Du Toit S, Yarndley T, Conaglen JV. Factitious Graves' disease due to biotin immunoassay interference – a case and review of the literature. J Clin Endocrinol Metab 2016;101:3251–5.

5. Kummer S, Hermsen D, Distelmaier F. Biotin treatment mimicking Graves' disease. N Engl J Med 2016;375:704–6.

6. Diamandis EP, Christopoulos TK. The biotin-(strept)avidin system: principles and applications in biotechnology. Clin Chem 1991;37:625–36.

7. Wijeratne NG, Doery JC, Lu ZX. Positive and negative interference in immunoassays following biotin ingestion: a pharmacokinetic study. Pathology 2012;44:674–5.

8. Kwok JS, Chan IH, Chan MH. Biotin interference on TSH and free thyroid hormone measurement. Pathology 2012; 44:278–80.

9. Meany DL, Jan de Beur SM, Bill MJ, Sokoll LJ. A case of renal osteodystrophy with un-expected serum intact parathyroid hormone concentrations. Clin Chem 2009;55:1737–41.

10. Waghray A, Milas M, Nyalakonda K, Siperstein AE. Falsely low parathyroid hormone secondary to biotin interference: a case series. Endocr Pract 2013;19:451–5.

Biotina em curso à distância No dia 10 de maio, será trans-mitido pela SBPC/ML o curso à distância “Interferentes em imunoensaios: o problema da bi-otina”, apresentado pelo pato-logista clínico Marcelo Batista.

As inscrições são gratuitas para associados SBPC/ML. Após a transmissão, o vídeo da aula se-rá incluído no acervo da Biblio-teca Digital SBPC/ML, com aces-so gratuito para associados,que poderão assisti-lo novamente. Mais informações sobre o curso no portal da Ensino à Distância (EAD): ead.sbpc.org.br.

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| Revista Notícias-Medicina Laboratorial| Revista Notícias-Medicina Laboratorial| 2016 - Edição 85 - Ano 7| 2016 - Edição 85 - Ano 7| Revista Notícias-Medicina Laboratorial| 2016 - Edição 85 - Ano 7

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51º Congresso da SBPC/ML abre inscrições

Está no ar o site do 51º Congresso Brasileiro de Patolo-gia Clínica/Medicina Laboratorial — 51º CBPC/ML (cbpcml.org.br), com inscrições, programação cientí-fica preliminar, notícias, detalhes sobre o Palácio das Convenções do Anhembi Parque, sustentabilidade e no-tícias sobre o evento.

O site é atualizado constantemente para apresentar a programação científica detalhada, hotéis credencia-dos, planta da Exposição Técnico-científica, relação de expositores, além de outras informações.

Com o tema central "A Medicina Laboratorial na assis-tência à saúde", o 51º CBPC/ML marca o retorno pela 12ª vez do congresso da SBPC/ML à cidade de São Paulo.

Desconto para inscrição antecipada

Existem seis categorias de inscrição prévia no 51º CBPC/ML: Associado SBPC/ML Pessoa Física e Pessoa Ju-rídica, Não associado, Estudante da área da Saúde, Re-sidente em Patologia Clínica/Medicina Laboratorial e Estrangeiro. Em todas é oferecido desconto a quem fi-zer inscrição antecipada (pela internet) dentro dos pra-zos informados: 15 de junho e 18 de agosto. Depois des-ta última data o congressista deverá esperar para fazer inscrição local — a partir de 25 de setembro, no Palácio das Convenções do Anhembi Parque — pelo valor total.

A inscrição no 51º CBPC/ML inclui assistir as atividades da programação científica deste evento e do 3º Con-gresso Brasileiro de Informática Laboratorial — 3º CBIL (quando não houver informações sobre inscrição sepa-rada), visitar a Exposição Técnico-científica — estará aberta de 26 a 28 de setembro —, consultar os temas li-vres apresentados durante o congresso, participar das solenidades de abertura e encerramento oficial (dias 26 e 29, respectivamente), das atividades de confra-ternização, receber pasta de congressista e certifica-do de participação.

É preciso fazer inscrição separada nos Cursos pré-congresso e nos Encontros com Especialistas porque são atividades com vagas limitadas. Além disso, quem quiser participar somente dos cursos não precisa ins-crever-se no congresso.

Inscrição exclusiva

Quem deseja assistir somente ao 3º Congresso Brasilei-ro de Informática Laboratorial (3º CBIL) pode inscre-ver-se exclusivamente neste evento, mas não terá acesso às atividades do 51º CBPC/ML.

Há cinco categorias para participar exclusivamente do 3º CBIL: Associado SBPC/ML Pessoa Física e Pessoa Jurí-dica, Não associado, Estudante da área de Saúde ou de Tecnologia da Informação e Estrangeiro.

Inscrição gratuita para Associado PF e Residente

Tem direito a inscrição gratuita no 51º CBPC/ML o Asso-ciado SBPC/ML Pessoa Física que estiver em dia com as contribuições semestrais dos anos anteriores e quitar, até 30 de abril, os dois semestres de 2017. Mesmo as-sim, o associado precisa preencher a ficha de inscrição no site do congresso (cbpcml.org.br) para confirmar sua participação.

Residente em Patologia Clínica/Medicina Laboratorial também pode se beneficiar de inscrição gratuita no 51º CBPC/ML, desde que se associe à SBPC/ML até o dia 20 de abril.

Após esta data o residente perde o direito à gratuidade e será preciso inscrever-se na categoria Não associa-do, pelo valor correspondente.

Desconto para Associado Pessoa Jurídica

Empresa Associada SBPC/ML Pessoa Jurídica tem direi-

As informações sobre o 51º CBPC/ML são divulgadas nos veículos de comunicação da SBPC/ML: portais sbpc.org.bre cbpcml.org.br, revista Notícias-Medicina Laboratorial, Informativo SBPC/ML, Facebook e Twitter.

to a desconto na inscrição de cada um de seus colabo-radores como congressista, mas é preciso informar an-tes quem irá participar.

Os colaboradores que forem inscritos poderão assistir às palestras da programação científica, participar da abertura, do encerramento e das atividades sociais, consultar temas livres e visitar a Exposição, além de re-ceber pasta e certificado em seu nome.

Estudante tem desconto

Estudante de nível médio e universitário — inclusive pós-graduação, mestrado e doutorado — pode receber desconto na inscrição no 51º CBPC/ML. Basta compro-var que está matriculado regularmente, em 2017, em curso da área da Saúde.

Estudante de curso de Tecnologia da Informação tam-bém pode receber desconto se fizer inscrição exclusi-

vamente no 3º Congresso Brasileiro de Informática La-boratorial (3º CBIL), mas também precisa comprovar que está matriculado, em 2017, em curso de TI de ní-vel médio ou universitário.

Visitante da Exposição

Nesta categoria não há inscrição antecipada (pela in-ternet), somente local — no centro de convenções, du-rante os dias de realização do 51º CBPC/ML. Ela é ex-clusiva para quem deseja somente visitar os estandes da Exposição Técnico-científica.

Com esse tipo de inscrição não se tem acesso às salas da programação científica, às atividades sociais, não recebe de certificado de participação nem pasta de congressista.

As informações sobre o 51º CBPC/ML e o 3º CBIL estão em cbpcml.org.br.

O 51º Congresso Brasileiro de Patologia Clínica/Medicina Laboratorial (51º CBPC/ML) só começa no dia 26 de setembro, mas a procura por estandes na Exposição Técnico-científica tem sido tão grande que ela está praticamente lotada. A reserva de espaços começou na segunda semana de dezembro. Em menos de 1 mês foram ocupados 95% dos estandes disponíveis. No final de janeiro esse percentual alcançou 98% do total.A Exposição do 51º CBPC/ML será montada em uma área com mais de 7,8 mil m² do Palácio das Convenções do Anhembi, localizada no mesmo pavimento dos auditórios e salas de aula, o que facilita a visita dos congressistas aos estandes. Ela estará aberta de 26 a 28 de setembro — não funcionará no último dia.A exposição dos congressos da SBPC/ML reúne empresas do Brasi l e de outros países fornecedoras de equipamentos, produtos e serviços para laboratórios clínicos e se constitui na principal vitrine do setor na América Latina.As empresas que participarão do congresso recebem o Manual para Expositores e Montadoras, com informações importantes para participar da Exposição Técnico-científica e deve ser entregue também à montadora contratada que vai projetar e construir o estande. O manual informa os dias e horários de montagem, funcionamento e desmontagem da Exposição; normais gerais de montagem e participação; tipos de estandes; credenciamento

da equipe que irá trabalhar no estande; serviços que o expositor deve contratar ( s e g u r a n ç a , l i m p e z a , transporte, entre outros); fornecimento de energia elétrica, água, telefonia, internet; regras para uso do depósito; sustentabilidade do estande e do congresso; regras para reposição de m a t e r i a i s ; s e g u r o ; exigências fiscais, além de outras informações.As empresas expositoras que ainda não receberam o manual devem entrar em contato com a SBPC/ML: [email protected], tel. (21) 3077-1400, com Maria Fernandes.

Exposição está lotada

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51º Congresso da SBPC/ML abre inscrições

Está no ar o site do 51º Congresso Brasileiro de Patolo-gia Clínica/Medicina Laboratorial — 51º CBPC/ML (cbpcml.org.br), com inscrições, programação cientí-fica preliminar, notícias, detalhes sobre o Palácio das Convenções do Anhembi Parque, sustentabilidade e no-tícias sobre o evento.

O site é atualizado constantemente para apresentar a programação científica detalhada, hotéis credencia-dos, planta da Exposição Técnico-científica, relação de expositores, além de outras informações.

Com o tema central "A Medicina Laboratorial na assis-tência à saúde", o 51º CBPC/ML marca o retorno pela 12ª vez do congresso da SBPC/ML à cidade de São Paulo.

Desconto para inscrição antecipada

Existem seis categorias de inscrição prévia no 51º CBPC/ML: Associado SBPC/ML Pessoa Física e Pessoa Ju-rídica, Não associado, Estudante da área da Saúde, Re-sidente em Patologia Clínica/Medicina Laboratorial e Estrangeiro. Em todas é oferecido desconto a quem fi-zer inscrição antecipada (pela internet) dentro dos pra-zos informados: 15 de junho e 18 de agosto. Depois des-ta última data o congressista deverá esperar para fazer inscrição local — a partir de 25 de setembro, no Palácio das Convenções do Anhembi Parque — pelo valor total.

A inscrição no 51º CBPC/ML inclui assistir as atividades da programação científica deste evento e do 3º Con-gresso Brasileiro de Informática Laboratorial — 3º CBIL (quando não houver informações sobre inscrição sepa-rada), visitar a Exposição Técnico-científica — estará aberta de 26 a 28 de setembro —, consultar os temas li-vres apresentados durante o congresso, participar das solenidades de abertura e encerramento oficial (dias 26 e 29, respectivamente), das atividades de confra-ternização, receber pasta de congressista e certifica-do de participação.

É preciso fazer inscrição separada nos Cursos pré-congresso e nos Encontros com Especialistas porque são atividades com vagas limitadas. Além disso, quem quiser participar somente dos cursos não precisa ins-crever-se no congresso.

Inscrição exclusiva

Quem deseja assistir somente ao 3º Congresso Brasilei-ro de Informática Laboratorial (3º CBIL) pode inscre-ver-se exclusivamente neste evento, mas não terá acesso às atividades do 51º CBPC/ML.

Há cinco categorias para participar exclusivamente do 3º CBIL: Associado SBPC/ML Pessoa Física e Pessoa Jurí-dica, Não associado, Estudante da área de Saúde ou de Tecnologia da Informação e Estrangeiro.

Inscrição gratuita para Associado PF e Residente

Tem direito a inscrição gratuita no 51º CBPC/ML o Asso-ciado SBPC/ML Pessoa Física que estiver em dia com as contribuições semestrais dos anos anteriores e quitar, até 30 de abril, os dois semestres de 2017. Mesmo as-sim, o associado precisa preencher a ficha de inscrição no site do congresso (cbpcml.org.br) para confirmar sua participação.

Residente em Patologia Clínica/Medicina Laboratorial também pode se beneficiar de inscrição gratuita no 51º CBPC/ML, desde que se associe à SBPC/ML até o dia 20 de abril.

Após esta data o residente perde o direito à gratuidade e será preciso inscrever-se na categoria Não associa-do, pelo valor correspondente.

Desconto para Associado Pessoa Jurídica

Empresa Associada SBPC/ML Pessoa Jurídica tem direi-

As informações sobre o 51º CBPC/ML são divulgadas nos veículos de comunicação da SBPC/ML: portais sbpc.org.bre cbpcml.org.br, revista Notícias-Medicina Laboratorial, Informativo SBPC/ML, Facebook e Twitter.

to a desconto na inscrição de cada um de seus colabo-radores como congressista, mas é preciso informar an-tes quem irá participar.

Os colaboradores que forem inscritos poderão assistir às palestras da programação científica, participar da abertura, do encerramento e das atividades sociais, consultar temas livres e visitar a Exposição, além de re-ceber pasta e certificado em seu nome.

Estudante tem desconto

Estudante de nível médio e universitário — inclusive pós-graduação, mestrado e doutorado — pode receber desconto na inscrição no 51º CBPC/ML. Basta compro-var que está matriculado regularmente, em 2017, em curso da área da Saúde.

Estudante de curso de Tecnologia da Informação tam-bém pode receber desconto se fizer inscrição exclusi-

vamente no 3º Congresso Brasileiro de Informática La-boratorial (3º CBIL), mas também precisa comprovar que está matriculado, em 2017, em curso de TI de ní-vel médio ou universitário.

Visitante da Exposição

Nesta categoria não há inscrição antecipada (pela in-ternet), somente local — no centro de convenções, du-rante os dias de realização do 51º CBPC/ML. Ela é ex-clusiva para quem deseja somente visitar os estandes da Exposição Técnico-científica.

Com esse tipo de inscrição não se tem acesso às salas da programação científica, às atividades sociais, não recebe de certificado de participação nem pasta de congressista.

As informações sobre o 51º CBPC/ML e o 3º CBIL estão em cbpcml.org.br.

O 51º Congresso Brasileiro de Patologia Clínica/Medicina Laboratorial (51º CBPC/ML) só começa no dia 26 de setembro, mas a procura por estandes na Exposição Técnico-científica tem sido tão grande que ela está praticamente lotada. A reserva de espaços começou na segunda semana de dezembro. Em menos de 1 mês foram ocupados 95% dos estandes disponíveis. No final de janeiro esse percentual alcançou 98% do total.A Exposição do 51º CBPC/ML será montada em uma área com mais de 7,8 mil m² do Palácio das Convenções do Anhembi, localizada no mesmo pavimento dos auditórios e salas de aula, o que facilita a visita dos congressistas aos estandes. Ela estará aberta de 26 a 28 de setembro — não funcionará no último dia.A exposição dos congressos da SBPC/ML reúne empresas do Brasi l e de outros países fornecedoras de equipamentos, produtos e serviços para laboratórios clínicos e se constitui na principal vitrine do setor na América Latina.As empresas que participarão do congresso recebem o Manual para Expositores e Montadoras, com informações importantes para participar da Exposição Técnico-científica e deve ser entregue também à montadora contratada que vai projetar e construir o estande. O manual informa os dias e horários de montagem, funcionamento e desmontagem da Exposição; normais gerais de montagem e participação; tipos de estandes; credenciamento

da equipe que irá trabalhar no estande; serviços que o expositor deve contratar ( s e g u r a n ç a , l i m p e z a , transporte, entre outros); fornecimento de energia elétrica, água, telefonia, internet; regras para uso do depósito; sustentabilidade do estande e do congresso; regras para reposição de m a t e r i a i s ; s e g u r o ; exigências fiscais, além de outras informações.As empresas expositoras que ainda não receberam o manual devem entrar em contato com a SBPC/ML: [email protected], tel. (21) 3077-1400, com Maria Fernandes.

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“A patologia clínica tem se atualizado ao longo dos anos, em um processo que ocorre de forma cada vez mais rápida, através da difusão de novos conhecimen-tos e da utilização de novos métodos e tecnologias.”

Assim começa a locução do vídeo de divulgação da no-va logomarca da SBPC/ML, disponível no canal no You-tube (youtube.com/sbpcml).

Com cerca de 2min30 de duração, ele apresenta a evolução das logomarcas ao longo do tempo, em para-lelo com o desenvolvimento da patologia clínica, de seus equipamentos e técnicas, e com a moderniza-ção da SBPC/ML.

“A ideia da mudança da logomarca surgiu do contato inicial com várias pessoas que atuam na nossa área”, conta o presidente da SBPC/ML, Alex Galoro.

Em seu depoimento, o diretor de Comunicação e Mar-keting, Gustavo Campana, explica que já havia uma ex-pectativa de criar uma nova logomarca em gestões an-teriores e a atual diretoria decidiu torná-la realidade e a incluiu no plano de trabalho do biênio 2016/2017.

Evolução e abrangência

O vídeo explica o conceito da nova logomarca. Ela foi desenvolvida com o objetivo de transmitir a evolução

e a abrangência da especialidade médica Patologia Clí-nica/Medicina Laboratorial e da SBPC/ML, além de re-forçar o aspecto de modernidade no dia a dia do espe-cialista e do laboratório clínico.

Essa evolução é representada pela comparação entre as duas logomarcas. A anterior tem como destaque o desenho de uma centrífuga, equipamento que simboli-za a atuação do patologista clínico na época. Hoje, há uma nova realidade porque esse profissional atua mais no relacionamento com outros médicos e na geração de informação para a cadeia da saúde.

O vídeo mostra que as curvas da nova identidade visu-al representam a fluidez dos líquidos corporais e transmitem a sensação de movimento, que repre-senta a evolução constante da SBPC/ML, instituição que se dedica à Saúde, à Ciência e à transmissão do Conhecimento.

A nova apresentação da sigla “SBPCML”, ligeiramente inclinada, representa esse avanço e a busca pela me-lhoria contínua.

Ao final, Galoro diz que a necessidade de atualizar a lo-gomarca está presente em diferentes empresas de di-ferentes setores. “Não poderia ser diferente na área da saúde, nas sociedades médicas.”

Vídeo apresenta nova logomarca da SBPC/ML

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O Ministério da Saúde (MS), em parceria com a Organização Mundial da Saúde (OMS), orienta um estudo nacional para alertar os laboratórios sobre os trabalhos de erradicação da poliomielite no mundo e fazer um levantamento nacional dos que possuam materiais infectantes e potencialmente in-fectantes para poliovírus selvagem e vacinal.

Em 13 de fevereiro, o MS publicou a Portaria nº 451 que dis-põe sobre o preenchimento do Inquérito Nacional do Polio-vírus pelos laboratórios públicos e privados para o cumpri-mento do processo de contenção definitiva do poliovírus sel-vagem e vacinal.

O objetivo desse inquérito é ajudar os laboratórios a identi-ficar materiais armazenados que possam ser infectantes pa-ra o poliovírus e para estimular o descarte de materiais des-necessários. A respostas são confidenciais. Somente os res-ponsáveis pelo inquérito podem consultá-las. Segundo o MS, nos relatórios publicados não haverá nenhuma identificação da instituição que respondeu ao inquérito.

Os laboratórios que participarem serão informados sobre o progresso da erradicação e notificados quando for preci-so implementar medidas adicionais de biossegurança, ade-quadas aos tipos de materiais estocados e de procedimen-tos empregados.

O Inquérito Nacional do Poliovírus deve ser respondido até 3 1 d e m a r ç o p e l o f o r m u l á r i o o n l i n e e m : http://formsus.datasus.gov.br/site/formulario.php?id_aplicacao=23898.

Para mais informações: Coordenação Geral de Laboratórios de Saúde Pública (CGLAB), Departamento de Vigilância Epi-demiológica (DEVEP), Secretaria de Vigilância em Saúde (SVS) do Ministério da Saúde, tel. (61) 3213-8273, fax: (61) 3213-8253 e / 3213-8253-8249, e-mail: [email protected].

Esforço mundial

A poliomielite é uma doença em processo de erradicação mundial. Para alcançar este resultado vem sendo realizado um trabalho em âmbito mundial, semelhante ao que ocor-reu com a varíola na década de 1980. Segundo o Ministério da Saúde, o último caso de poliomielite ocorrido no Brasil foi identificado em 1989.

Durante a 68ª Assembléia Mundial de Saúde, realizada em Genebra (Suíça), em maio de 2015, o Brasil e os países mem-bros da OMS endossaram o compromisso internacional de contribuir para a erradicação global da doença e evitar a re-introdução do poliovírus selvagem, além de se manterem alertas para os eventos adversos pósvacinação associados ao uso da vacina oral até 2018.

São considerados materiais infectantes (contêm o polio-vírus selvagem e/ou vacinal): materiais clínicos de casos confirmados de infecção por poliovírus selvagem e PVDV (Poliovirus Derivado da Vacina), amostras ambientais com água de esgoto ou in natura em que esses vírus estejam presentes, e produtos de replicação desses vírus, incluin-do poliovírus isolados em cultivos celulares, cepas de refe-rência, cepas para vacinas inativadas; animais infectados com poliovírus ou materiais clínicos oriundos desses ani-mais; produtos de pesquisa em laboratório que possam conter as sequências do capsídeo do poliovírus selvagem; estrutura total do RNA ou DNA que contêm sequências de capsídeos derivadas de poliovírus selvagem; e células con-tinuamente infectadas com cepas de poliovírus, cujas se-quências do capsídeo derivam de poliovírus selvagem.

São considerados materiais potencialmente infectantes para o poliovírus selvagem e/ou vacinal:

- Fezes, secreções de orofaringe de humanos e amostras

ambientais com águas de esgoto ou in natura de origem desconhecida ou coletadas para qualquer fim no Brasil antes de 1991 ou em um dado momento em uma área geo-gráfica onde se suspeitava da presença do PVDV.

- Células adequadas para cultivo de poliovírus e/ou ani-mais nos quais foram inoculados materiais potencial-mente infectantes, ou seja, amostras não testadas para poliovírus e enterovírus, cepas de enterovírus não-caracterizados e cepas de poliovírus indiferenciado.

Não se consideram infectantes ou potencialmente infec-tantes para o poliovírus selvagem as amostras de soro e de líquido cefalorraquidiano oriundas de áreas endêmi-cas para pólio, assim como os materiais clínicos ou ambi-entais que foram estocados sem refrigeração por um pe-ríodo igual ou superior a três meses, refrigerados duran-te um ano ou mais, inativados pelo calor, tratados com desinfetantes antivirais ou previamente testados e apre-sentando resultado negativo para o enterovírus.

Materiais infectantes e potencialmente infectantes

A Portaria 451 do Ministério da Saúde está disponível em arquivo “pdf” no portal da SBPC/ML (sbpc.org.br), seção “Profissional”, item “Legislação & Consultas Públicas”, página “Ministério da Saúde”; e também na Biblioteca Digital SBPC/ML (bibliotecasbpc.org.br), seção “Legislação & Normas”, página “Ministério da Saúde”.

Laboratórios participam do Laboratórios participam do plano de erradicação do poliovírusplano de erradicação do poliovírusLaboratórios participam do plano de erradicação do poliovírus

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“A patologia clínica tem se atualizado ao longo dos anos, em um processo que ocorre de forma cada vez mais rápida, através da difusão de novos conhecimen-tos e da utilização de novos métodos e tecnologias.”

Assim começa a locução do vídeo de divulgação da no-va logomarca da SBPC/ML, disponível no canal no You-tube (youtube.com/sbpcml).

Com cerca de 2min30 de duração, ele apresenta a evolução das logomarcas ao longo do tempo, em para-lelo com o desenvolvimento da patologia clínica, de seus equipamentos e técnicas, e com a moderniza-ção da SBPC/ML.

“A ideia da mudança da logomarca surgiu do contato inicial com várias pessoas que atuam na nossa área”, conta o presidente da SBPC/ML, Alex Galoro.

Em seu depoimento, o diretor de Comunicação e Mar-keting, Gustavo Campana, explica que já havia uma ex-pectativa de criar uma nova logomarca em gestões an-teriores e a atual diretoria decidiu torná-la realidade e a incluiu no plano de trabalho do biênio 2016/2017.

Evolução e abrangência

O vídeo explica o conceito da nova logomarca. Ela foi desenvolvida com o objetivo de transmitir a evolução

e a abrangência da especialidade médica Patologia Clí-nica/Medicina Laboratorial e da SBPC/ML, além de re-forçar o aspecto de modernidade no dia a dia do espe-cialista e do laboratório clínico.

Essa evolução é representada pela comparação entre as duas logomarcas. A anterior tem como destaque o desenho de uma centrífuga, equipamento que simboli-za a atuação do patologista clínico na época. Hoje, há uma nova realidade porque esse profissional atua mais no relacionamento com outros médicos e na geração de informação para a cadeia da saúde.

O vídeo mostra que as curvas da nova identidade visu-al representam a fluidez dos líquidos corporais e transmitem a sensação de movimento, que repre-senta a evolução constante da SBPC/ML, instituição que se dedica à Saúde, à Ciência e à transmissão do Conhecimento.

A nova apresentação da sigla “SBPCML”, ligeiramente inclinada, representa esse avanço e a busca pela me-lhoria contínua.

Ao final, Galoro diz que a necessidade de atualizar a lo-gomarca está presente em diferentes empresas de di-ferentes setores. “Não poderia ser diferente na área da saúde, nas sociedades médicas.”

Vídeo apresenta nova logomarca da SBPC/ML

141414 151515| Revista Notícias-Medicina Laboratorial| Revista Notícias-Medicina Laboratorial| 2016 - Edição 85 - Ano 7| 2016 - Edição 85 - Ano 7| Revista Notícias-Medicina Laboratorial| 2016 - Edição 85 - Ano 7

Revista Notícias-Medicina Laboratorial |Revista Notícias-Medicina Laboratorial |2016 - Edição 85 - Ano 7 |2016 - Edição 85 - Ano 7 |

Revista Notícias-Medicina Laboratorial |2016 - Edição 85 - Ano 7 |

O Ministério da Saúde (MS), em parceria com a Organização Mundial da Saúde (OMS), orienta um estudo nacional para alertar os laboratórios sobre os trabalhos de erradicação da poliomielite no mundo e fazer um levantamento nacional dos que possuam materiais infectantes e potencialmente in-fectantes para poliovírus selvagem e vacinal.

Em 13 de fevereiro, o MS publicou a Portaria nº 451 que dis-põe sobre o preenchimento do Inquérito Nacional do Polio-vírus pelos laboratórios públicos e privados para o cumpri-mento do processo de contenção definitiva do poliovírus sel-vagem e vacinal.

O objetivo desse inquérito é ajudar os laboratórios a identi-ficar materiais armazenados que possam ser infectantes pa-ra o poliovírus e para estimular o descarte de materiais des-necessários. A respostas são confidenciais. Somente os res-ponsáveis pelo inquérito podem consultá-las. Segundo o MS, nos relatórios publicados não haverá nenhuma identificação da instituição que respondeu ao inquérito.

Os laboratórios que participarem serão informados sobre o progresso da erradicação e notificados quando for preci-so implementar medidas adicionais de biossegurança, ade-quadas aos tipos de materiais estocados e de procedimen-tos empregados.

O Inquérito Nacional do Poliovírus deve ser respondido até 3 1 d e m a r ç o p e l o f o r m u l á r i o o n l i n e e m : http://formsus.datasus.gov.br/site/formulario.php?id_aplicacao=23898.

Para mais informações: Coordenação Geral de Laboratórios de Saúde Pública (CGLAB), Departamento de Vigilância Epi-demiológica (DEVEP), Secretaria de Vigilância em Saúde (SVS) do Ministério da Saúde, tel. (61) 3213-8273, fax: (61) 3213-8253 e / 3213-8253-8249, e-mail: [email protected].

Esforço mundial

A poliomielite é uma doença em processo de erradicação mundial. Para alcançar este resultado vem sendo realizado um trabalho em âmbito mundial, semelhante ao que ocor-reu com a varíola na década de 1980. Segundo o Ministério da Saúde, o último caso de poliomielite ocorrido no Brasil foi identificado em 1989.

Durante a 68ª Assembléia Mundial de Saúde, realizada em Genebra (Suíça), em maio de 2015, o Brasil e os países mem-bros da OMS endossaram o compromisso internacional de contribuir para a erradicação global da doença e evitar a re-introdução do poliovírus selvagem, além de se manterem alertas para os eventos adversos pósvacinação associados ao uso da vacina oral até 2018.

São considerados materiais infectantes (contêm o polio-vírus selvagem e/ou vacinal): materiais clínicos de casos confirmados de infecção por poliovírus selvagem e PVDV (Poliovirus Derivado da Vacina), amostras ambientais com água de esgoto ou in natura em que esses vírus estejam presentes, e produtos de replicação desses vírus, incluin-do poliovírus isolados em cultivos celulares, cepas de refe-rência, cepas para vacinas inativadas; animais infectados com poliovírus ou materiais clínicos oriundos desses ani-mais; produtos de pesquisa em laboratório que possam conter as sequências do capsídeo do poliovírus selvagem; estrutura total do RNA ou DNA que contêm sequências de capsídeos derivadas de poliovírus selvagem; e células con-tinuamente infectadas com cepas de poliovírus, cujas se-quências do capsídeo derivam de poliovírus selvagem.

São considerados materiais potencialmente infectantes para o poliovírus selvagem e/ou vacinal:

- Fezes, secreções de orofaringe de humanos e amostras

ambientais com águas de esgoto ou in natura de origem desconhecida ou coletadas para qualquer fim no Brasil antes de 1991 ou em um dado momento em uma área geo-gráfica onde se suspeitava da presença do PVDV.

- Células adequadas para cultivo de poliovírus e/ou ani-mais nos quais foram inoculados materiais potencial-mente infectantes, ou seja, amostras não testadas para poliovírus e enterovírus, cepas de enterovírus não-caracterizados e cepas de poliovírus indiferenciado.

Não se consideram infectantes ou potencialmente infec-tantes para o poliovírus selvagem as amostras de soro e de líquido cefalorraquidiano oriundas de áreas endêmi-cas para pólio, assim como os materiais clínicos ou ambi-entais que foram estocados sem refrigeração por um pe-ríodo igual ou superior a três meses, refrigerados duran-te um ano ou mais, inativados pelo calor, tratados com desinfetantes antivirais ou previamente testados e apre-sentando resultado negativo para o enterovírus.

Materiais infectantes e potencialmente infectantes

A Portaria 451 do Ministério da Saúde está disponível em arquivo “pdf” no portal da SBPC/ML (sbpc.org.br), seção “Profissional”, item “Legislação & Consultas Públicas”, página “Ministério da Saúde”; e também na Biblioteca Digital SBPC/ML (bibliotecasbpc.org.br), seção “Legislação & Normas”, página “Ministério da Saúde”.

Laboratórios participam do Laboratórios participam do plano de erradicação do poliovírusplano de erradicação do poliovírusLaboratórios participam do plano de erradicação do poliovírus

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| Revista Notícias-Medicina Laboratorial| Revista Notícias-Medicina Laboratorial| 2016 - Edição 85 - Ano 7| 2016 - Edição 85 - Ano 7| Revista Notícias-Medicina Laboratorial| 2016 - Edição 85 - Ano 7

Revista Notícias-Medicina Laboratorial |Revista Notícias-Medicina Laboratorial |2016 - Edição 85 - Ano 7 |2016 - Edição 85 - Ano 7 |

Revista Notícias-Medicina Laboratorial |2016 - Edição 85 - Ano 7 |161616 171717

Os laboratórios clínicos precisam atu-

alizar no máximo a cada seis meses

seus dados no Cadastro Nacional de

Estabelecimentos de Saúde - CNES

(cnes.datasus.gov.br). Os que não

cumprem esse prazo têm seu cadas-

tro desativado e não participam de

programas de órgãos do governo e

agências reguladoras — como o Pro-

grama Qualiss, da Agência Nacional

de Saúde Suplementar —, não podem

apresentar registros de atendimento

pelo SUS e de ações de vigilância sani-

tária, entre outros impedimentos.

Para os laboratórios acreditados é

ainda mais importante manter em

dia os dados no CNES. Os que estive-

rem desatualizados ou desativados

não terão seu nome divulgado no si-

te da ANS para fins de aplicação do

Fator de Qualidade no reajuste con-

tratual com as operadoras de planos

de saúde. A Agência não aceita infor-

mações sobre a acreditação de labo-

ratórios e estabelecimentos de saú-

de que não forem encontrados no sis-

tema do CNES.

Para funcionar legalmente, todo es-

tabelecimento de saúde do país é

obrigado a se cadastrar e atualizar

suas informações no CNES no mínimo

uma vez por mês ou sempre que mo-

dificar qualquer dado existente no

cadastro (Portaria nº 1.646 do Minis-

tério da Saúde, de 2/10/23015). Os

que não fazem isso em até seis me-

ses têm o cadastro automaticamen-

te desativado (Portaria nº 118 do Mi-

nistério da Saúde, de 18/2/2014).

O cadastro, manutenção e atuali-

zação dos dados no CNES é feito to-

talmente por meio eletrônico e é

responsabilidade do estabeleci-

mento de saúde.

Laboratórios devem atualizar dados no CNES no máximo a cada seis meses

As Portarias 1.646 e 118 do Ministério da Saúde estão disponíveis em “pdf”, com acesso livre, no portal da SBPC/ML (sbpc.org.br), seção “Profissional”, item “Legislação & Consultas Públicas”, página “Ministério da Saúde”; e na Bi-blioteca Digital SBPC/ML (bibliotecasbpc.org.br), seção “Legislação & Nor-mas”, página “Ministério da Saúde”.

Consulte osdocumentos

Artigo 2º — Finalidades do CNES:

— Cadastrar e atualizar as informações sobre es-tabelecimentos de saúde e suas dimensões, co-mo recursos físicos, trabalhadores e serviços;

— Disponibilizar informações dos estabeleci-mentos de saúde para outros sistemas de infor-mação;

— Ofertar para a sociedade informações sobre a disponibilidade de serviços nos territórios, for-mas de acesso e funcionamento;

— Fornecer informações que apoiem a tomada de decisão, o planejamento, a programação e o conhecimento pelos gestores, pesquisadores, trabalhadores e sociedade em geral acerca da or-

ganização, existência e disponibilidade de servi-ços, força de trabalho e capacidade instalada dos estabelecimentos de saúde e territórios.

Artigo 4º — O cadastro e a manutenção dos dados cadastrais no CNES são obrigatórios para que o es-tabelecimento de saúde possa funcionar legal-mente e deve preceder aos licenciamentos de sua atividade e renovações.

Artigo 7º — O cadastramento e a manutenção dos dados cadastrais no CNES são de responsabilida-de de cada estabelecimento de saúde, através de seus responsáveis técnicos ou responsáveis ad-ministrativos.

Destaques da Portaria 1.646/2015 do MS

7 a 10 de setembro de 2017Rio de Janeiro, Brasil

International Society of Oncology and BiomarkersSociedade Internacional de Oncologia e Biomarcadores

Congresso 44ºAnual da ISOBM

Rio Othon Palace Hotel - Copacabana

44o Congresso da International Society of Oncology and Biomarkers

Comitê Organizador:

Adagmar Andriolo (Brasil)

Armando Fonseca (Brasil)

Carlos Alberto F. Ballarati (Brasil)

Carlos Eduardo S. Ferreira (Brasil)

Cesar Alex de O. Galoro (Brasil)

Claudia Maria Meira Dias (Brasil)

Gustavo Aguiar Campana (Brasil)

James A. Radosevich (EUA)

Juel Chowdhury (EAU)

Maria Elizabete Mendes (Brasil)

Michael Duffy (Ireland)

Nairo Massakazu Sumita (Brasil)

Paula Fernandes Távora (Brasil)

Rafael Molina (Espanha)

Vivian Barak (Israel)

Vitor Mercadante Pariz (Brasil)

Wilson Shcolnik (Brasil)

Comitê Científico:

Adagmar Andriolo (Brasil)

Carlos Alberto F. Ballarati (Brasil)

Carlos Eduardo S. Ferreira (Brasil)

Cesar Alex de O. Galoro (Brasil)

Gustavo Aguiar Campana (Brasil)

James A. Radosevich (EUA)

Magdalena Chechilinska (Polônia)

Maria Elizabete Mendes (Brasil)

Michael Duffy (Irlanda)

Nairo Massakazu Sumita (Brasil)

Petra Streber (Alemanha)

Rafael Molina (Espanha)

Stefan Haldenmeder (Alemanha)

Vivian Barak (Israel)

Realização:

ISOBMInternational Society of Oncology and Biomarkers

SBPC/MLSociedade Brasileira de Patologia Clínica/Medicina Laboratorial

Organização:

Presidente do Congresso:

Adagmar Andriolo (Brasil)

Vice Presidente do Congresso:

Nairo Massakazu Sumita (Brasil)

Diretora do Congresso:

Maria Elizabete Mendes (Brasil)

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| Revista Notícias-Medicina Laboratorial| Revista Notícias-Medicina Laboratorial| 2016 - Edição 85 - Ano 7| 2016 - Edição 85 - Ano 7| Revista Notícias-Medicina Laboratorial| 2016 - Edição 85 - Ano 7

Revista Notícias-Medicina Laboratorial |Revista Notícias-Medicina Laboratorial |2016 - Edição 85 - Ano 7 |2016 - Edição 85 - Ano 7 |

Revista Notícias-Medicina Laboratorial |2016 - Edição 85 - Ano 7 |161616 171717

Os laboratórios clínicos precisam atu-

alizar no máximo a cada seis meses

seus dados no Cadastro Nacional de

Estabelecimentos de Saúde - CNES

(cnes.datasus.gov.br). Os que não

cumprem esse prazo têm seu cadas-

tro desativado e não participam de

programas de órgãos do governo e

agências reguladoras — como o Pro-

grama Qualiss, da Agência Nacional

de Saúde Suplementar —, não podem

apresentar registros de atendimento

pelo SUS e de ações de vigilância sani-

tária, entre outros impedimentos.

Para os laboratórios acreditados é

ainda mais importante manter em

dia os dados no CNES. Os que estive-

rem desatualizados ou desativados

não terão seu nome divulgado no si-

te da ANS para fins de aplicação do

Fator de Qualidade no reajuste con-

tratual com as operadoras de planos

de saúde. A Agência não aceita infor-

mações sobre a acreditação de labo-

ratórios e estabelecimentos de saú-

de que não forem encontrados no sis-

tema do CNES.

Para funcionar legalmente, todo es-

tabelecimento de saúde do país é

obrigado a se cadastrar e atualizar

suas informações no CNES no mínimo

uma vez por mês ou sempre que mo-

dificar qualquer dado existente no

cadastro (Portaria nº 1.646 do Minis-

tério da Saúde, de 2/10/23015). Os

que não fazem isso em até seis me-

ses têm o cadastro automaticamen-

te desativado (Portaria nº 118 do Mi-

nistério da Saúde, de 18/2/2014).

O cadastro, manutenção e atuali-

zação dos dados no CNES é feito to-

talmente por meio eletrônico e é

responsabilidade do estabeleci-

mento de saúde.

Laboratórios devem atualizar dados no CNES no máximo a cada seis meses

As Portarias 1.646 e 118 do Ministério da Saúde estão disponíveis em “pdf”, com acesso livre, no portal da SBPC/ML (sbpc.org.br), seção “Profissional”, item “Legislação & Consultas Públicas”, página “Ministério da Saúde”; e na Bi-blioteca Digital SBPC/ML (bibliotecasbpc.org.br), seção “Legislação & Nor-mas”, página “Ministério da Saúde”.

Consulte osdocumentos

Artigo 2º — Finalidades do CNES:

— Cadastrar e atualizar as informações sobre es-tabelecimentos de saúde e suas dimensões, co-mo recursos físicos, trabalhadores e serviços;

— Disponibilizar informações dos estabeleci-mentos de saúde para outros sistemas de infor-mação;

— Ofertar para a sociedade informações sobre a disponibilidade de serviços nos territórios, for-mas de acesso e funcionamento;

— Fornecer informações que apoiem a tomada de decisão, o planejamento, a programação e o conhecimento pelos gestores, pesquisadores, trabalhadores e sociedade em geral acerca da or-

ganização, existência e disponibilidade de servi-ços, força de trabalho e capacidade instalada dos estabelecimentos de saúde e territórios.

Artigo 4º — O cadastro e a manutenção dos dados cadastrais no CNES são obrigatórios para que o es-tabelecimento de saúde possa funcionar legal-mente e deve preceder aos licenciamentos de sua atividade e renovações.

Artigo 7º — O cadastramento e a manutenção dos dados cadastrais no CNES são de responsabilida-de de cada estabelecimento de saúde, através de seus responsáveis técnicos ou responsáveis ad-ministrativos.

Destaques da Portaria 1.646/2015 do MS

7 a 10 de setembro de 2017Rio de Janeiro, Brasil

International Society of Oncology and BiomarkersSociedade Internacional de Oncologia e Biomarcadores

Congresso 44ºAnual da ISOBM

Rio Othon Palace Hotel - Copacabana

44o Congresso da International Society of Oncology and Biomarkers

Comitê Organizador:

Adagmar Andriolo (Brasil)

Armando Fonseca (Brasil)

Carlos Alberto F. Ballarati (Brasil)

Carlos Eduardo S. Ferreira (Brasil)

Cesar Alex de O. Galoro (Brasil)

Claudia Maria Meira Dias (Brasil)

Gustavo Aguiar Campana (Brasil)

James A. Radosevich (EUA)

Juel Chowdhury (EAU)

Maria Elizabete Mendes (Brasil)

Michael Duffy (Ireland)

Nairo Massakazu Sumita (Brasil)

Paula Fernandes Távora (Brasil)

Rafael Molina (Espanha)

Vivian Barak (Israel)

Vitor Mercadante Pariz (Brasil)

Wilson Shcolnik (Brasil)

Comitê Científico:

Adagmar Andriolo (Brasil)

Carlos Alberto F. Ballarati (Brasil)

Carlos Eduardo S. Ferreira (Brasil)

Cesar Alex de O. Galoro (Brasil)

Gustavo Aguiar Campana (Brasil)

James A. Radosevich (EUA)

Magdalena Chechilinska (Polônia)

Maria Elizabete Mendes (Brasil)

Michael Duffy (Irlanda)

Nairo Massakazu Sumita (Brasil)

Petra Streber (Alemanha)

Rafael Molina (Espanha)

Stefan Haldenmeder (Alemanha)

Vivian Barak (Israel)

Realização:

ISOBMInternational Society of Oncology and Biomarkers

SBPC/MLSociedade Brasileira de Patologia Clínica/Medicina Laboratorial

Organização:

Presidente do Congresso:

Adagmar Andriolo (Brasil)

Vice Presidente do Congresso:

Nairo Massakazu Sumita (Brasil)

Diretora do Congresso:

Maria Elizabete Mendes (Brasil)

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A Agência Nacional de Saúde Suplemen-tar (ANS) pretende divulgar em seu por-tal (ans.gov.br), no final de março, a relação de laboratórios e prestadores de serviços que têm direito aos percentuais de reajuste com aplicação do Fator de Qualidade aos contratos com as opera-doras de planos de saúde. A SBPC/ML também divulgará essas informações.

Para a Agência receber as informa-ções, ela criou questionários online específicos para cada tipo de presta-dor de serviço da saúde suplementar — SADT, clínicas e profissionais de saúde —, com acesso através de um link espe-cífico. Através de seus meios de comu-nicação, a SBPC/ML divulgou o questi-onário aos laboratórios e a importân-cia de seu preenchimento. A ANS esta-beleceu 2 de março como data limite mas depois prorrogou o prazo para o dia 8 do mesmo mês.

Reajuste maior para acreditação

Fator de Qualidade (FQ) é o percentual aplicado ao índice de reajuste anual estabelecido quando o contrato com a operadora de plano de saúde prevê livre negociação entre as partes, mas não se chega a um acordo nos primeiros 90 dias do ano. A ANS determinou que o

índice anual utilizado é o IPCA (Índice de Preços ao Consumidor Amplo).

A Nota Técnica 45/2016 da ANS estabe-lece três níveis de percentual de aplica-ção do FQ para os laboratórios clínicos:

• Nível A: 105% do IPCA quando o labo-ratório possui selo de acreditação emitido por entidade acreditadora reconhecida pelo Inmetro ou pela The International Society of Qua-lity in Health (ISQua) — o Programa de Acreditação de Laboratórios Clí-nicos (PALC), da SBPC/ML, é reco-nhecido pela ISQua.

• Nível B: 100% do IPCA para labora-tórios que responderem ao questio-nário através do link específico para SADT.

• Nível C: 85% do IPCA para os labora-tórios que não atendem aos requisi-tos dos níveis A ou B.

Segundo a ANS, os critérios de qualida-de descritos na Nota Técnica 45/2016 serão revisados anualmente. Pode haver exclusão, alteração ou inclusão de parâmetros, dependendo das políti-cas regulatórias do setor e análise de possíveis impactos ou dificuldades para implementação.

“Para os laboratórios que não possu-íam certificado de acreditação válido em 2016, somente com as informações fornecidas enviadas pelos prestadores é que a ANS poderá informar qual será o percentual de reajuste”, explica o diretor de Acreditação e Qualidade da SBPC/ML, Wilson Shcolnik.

Por ser uma entidade acreditadora reconhecida pela ANS, o PALC foi encarregado de fornecer à Agência as informações sobre os laboratórios que têm o seu selo.

Perfil do setor

O preenchimento do questionário onli-ne também é importante para os pres-tadores que não se enquadram nos cri-térios de aplicação do FQ ou que não têm contrato com planos de saúde.

As informações serão usadas para esta-belecer um perfil do setor de saúde suplementar e como subsídios para o Programa Qualiss (Qualificação dos Prestadores de Serviços na Saúde Suplementar) da ANS.

A Nota Técnica 45/2016, da Agência Nacional de Saúde Suplementar, trata dos critérios de qualidade para apli-cação do Fator de Qualidade (ano base 2016) em 2017, relativo ao reajuste definido pela ANS nos casos previs-tos no artigo 4º da RN 364/2014 nos contratos de pres-tadores hospitalares e não hospitalares com operado-ras de planos de saúde.

A aplicação do Fator de Qualidade está previsto na Lei 13.003/2014 e refere-se ao reajuste definido pela ANS, que tem como referência o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA). Será aplicado quando no contrato entre prestador e operadora houver previsão

de livre negociação como única forma de reajuste e não se chegar a um acordo após terminar o período de nego-ciação estabelecido pela Resolução Normativa 363/2014, que é de 90 dias, a partir de 1º de janeiro de cada ano.

A Nota Técnica 45/2016, a RN 364/2014 e a RN 363/2014 estão disponíveis em arquivo “pdf” no portal da SBPC/ML (sbpc.org.br), seção “Profissional”, item “Legislação & Consultas Públicas”, página “ANS”; e também no acervo da Biblioteca Digital SBPC/ML (bibli-otecasbpc.org.br), seção “Legislação & Normas”, pági-na “ANS”.

Em janeiro, laboratórios acreditados pelo Programa de Acreditação de labo-ratórios Clínicos (PALC) receberam um comunicado da SBPC/ML solici-tando que informassem o CNPJ e o número de registro no Sistema de Cadastro Nacional de Estabelecimen-tos de Saúde (SCNES) da matriz e dos postos de coleta.

Esses dados foram encaminhados à Agência Nacional de Saúde Suplemen-tar (ANS) para que esta pudesse cadas-trá-los e divulgar em seu portal (ans-.gov.br) os laboratórios que têm direi-to à aplicação do Fator de Qualidade (FQ) no reajuste do contrato com as operadores de planos de saúde.

ANS vai divulgar laboratórios com reajuste pelo Fator de Qualidade

Contrato deve prever livre negociação

Comunicado alaboratórios com acreditação PALC

181818 191919| Revista Notícias-Medicina Laboratorial| Revista Notícias-Medicina Laboratorial| 2016 - Edição 85 - Ano 7| 2016 - Edição 85 - Ano 7| Revista Notícias-Medicina Laboratorial| 2016 - Edição 85 - Ano 7

Revista Notícias-Medicina Laboratorial |Revista Notícias-Medicina Laboratorial |2016 - Edição 85 - Ano 7 |2016 - Edição 85 - Ano 7 |

Revista Notícias-Medicina Laboratorial |2016 - Edição 85 - Ano 7 |

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A Agência Nacional de Saúde Suplemen-tar (ANS) pretende divulgar em seu por-tal (ans.gov.br), no final de março, a relação de laboratórios e prestadores de serviços que têm direito aos percentuais de reajuste com aplicação do Fator de Qualidade aos contratos com as opera-doras de planos de saúde. A SBPC/ML também divulgará essas informações.

Para a Agência receber as informa-ções, ela criou questionários online específicos para cada tipo de presta-dor de serviço da saúde suplementar — SADT, clínicas e profissionais de saúde —, com acesso através de um link espe-cífico. Através de seus meios de comu-nicação, a SBPC/ML divulgou o questi-onário aos laboratórios e a importân-cia de seu preenchimento. A ANS esta-beleceu 2 de março como data limite mas depois prorrogou o prazo para o dia 8 do mesmo mês.

Reajuste maior para acreditação

Fator de Qualidade (FQ) é o percentual aplicado ao índice de reajuste anual estabelecido quando o contrato com a operadora de plano de saúde prevê livre negociação entre as partes, mas não se chega a um acordo nos primeiros 90 dias do ano. A ANS determinou que o

índice anual utilizado é o IPCA (Índice de Preços ao Consumidor Amplo).

A Nota Técnica 45/2016 da ANS estabe-lece três níveis de percentual de aplica-ção do FQ para os laboratórios clínicos:

• Nível A: 105% do IPCA quando o labo-ratório possui selo de acreditação emitido por entidade acreditadora reconhecida pelo Inmetro ou pela The International Society of Qua-lity in Health (ISQua) — o Programa de Acreditação de Laboratórios Clí-nicos (PALC), da SBPC/ML, é reco-nhecido pela ISQua.

• Nível B: 100% do IPCA para labora-tórios que responderem ao questio-nário através do link específico para SADT.

• Nível C: 85% do IPCA para os labora-tórios que não atendem aos requisi-tos dos níveis A ou B.

Segundo a ANS, os critérios de qualida-de descritos na Nota Técnica 45/2016 serão revisados anualmente. Pode haver exclusão, alteração ou inclusão de parâmetros, dependendo das políti-cas regulatórias do setor e análise de possíveis impactos ou dificuldades para implementação.

“Para os laboratórios que não possu-íam certificado de acreditação válido em 2016, somente com as informações fornecidas enviadas pelos prestadores é que a ANS poderá informar qual será o percentual de reajuste”, explica o diretor de Acreditação e Qualidade da SBPC/ML, Wilson Shcolnik.

Por ser uma entidade acreditadora reconhecida pela ANS, o PALC foi encarregado de fornecer à Agência as informações sobre os laboratórios que têm o seu selo.

Perfil do setor

O preenchimento do questionário onli-ne também é importante para os pres-tadores que não se enquadram nos cri-térios de aplicação do FQ ou que não têm contrato com planos de saúde.

As informações serão usadas para esta-belecer um perfil do setor de saúde suplementar e como subsídios para o Programa Qualiss (Qualificação dos Prestadores de Serviços na Saúde Suplementar) da ANS.

A Nota Técnica 45/2016, da Agência Nacional de Saúde Suplementar, trata dos critérios de qualidade para apli-cação do Fator de Qualidade (ano base 2016) em 2017, relativo ao reajuste definido pela ANS nos casos previs-tos no artigo 4º da RN 364/2014 nos contratos de pres-tadores hospitalares e não hospitalares com operado-ras de planos de saúde.

A aplicação do Fator de Qualidade está previsto na Lei 13.003/2014 e refere-se ao reajuste definido pela ANS, que tem como referência o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA). Será aplicado quando no contrato entre prestador e operadora houver previsão

de livre negociação como única forma de reajuste e não se chegar a um acordo após terminar o período de nego-ciação estabelecido pela Resolução Normativa 363/2014, que é de 90 dias, a partir de 1º de janeiro de cada ano.

A Nota Técnica 45/2016, a RN 364/2014 e a RN 363/2014 estão disponíveis em arquivo “pdf” no portal da SBPC/ML (sbpc.org.br), seção “Profissional”, item “Legislação & Consultas Públicas”, página “ANS”; e também no acervo da Biblioteca Digital SBPC/ML (bibli-otecasbpc.org.br), seção “Legislação & Normas”, pági-na “ANS”.

Em janeiro, laboratórios acreditados pelo Programa de Acreditação de labo-ratórios Clínicos (PALC) receberam um comunicado da SBPC/ML solici-tando que informassem o CNPJ e o número de registro no Sistema de Cadastro Nacional de Estabelecimen-tos de Saúde (SCNES) da matriz e dos postos de coleta.

Esses dados foram encaminhados à Agência Nacional de Saúde Suplemen-tar (ANS) para que esta pudesse cadas-trá-los e divulgar em seu portal (ans-.gov.br) os laboratórios que têm direi-to à aplicação do Fator de Qualidade (FQ) no reajuste do contrato com as operadores de planos de saúde.

ANS vai divulgar laboratórios com reajuste pelo Fator de Qualidade

Contrato deve prever livre negociação

Comunicado alaboratórios com acreditação PALC

181818 191919| Revista Notícias-Medicina Laboratorial| Revista Notícias-Medicina Laboratorial| 2016 - Edição 85 - Ano 7| 2016 - Edição 85 - Ano 7| Revista Notícias-Medicina Laboratorial| 2016 - Edição 85 - Ano 7

Revista Notícias-Medicina Laboratorial |Revista Notícias-Medicina Laboratorial |2016 - Edição 85 - Ano 7 |2016 - Edição 85 - Ano 7 |

Revista Notícias-Medicina Laboratorial |2016 - Edição 85 - Ano 7 |

Page 20: Notícias medicina LABORATORIAL - sbpc.org.br · de ao longo dos anos e a motivação para este novo momento. Destacamos a pesquisa iniciada pelo nosso comitê de microbiologia, com

No começo do ano, o Comitê Científico de Microbiolo-gia da SBPC/ML elaborou e divulgou nos veículos de co-municação da Sociedade um questionário online com o objetivo de reunir informações para traçar um perfil do setor de microbiologia dos laboratórios brasileiros.

Segundo a coordenadora do grupo de Microbiologia, a patologista clínica Marinês Martino, as respostas são importantes porque ajudarão a estabelecer as ativida-des prioritárias do comitê.

Dentre as 13 perguntas, o questionário procura saber se o laboratório atende pacientes ambulatoriais ou hospi-

talares (ou ambos), o volume de exames de microbiolo-gia realizados por ano, se realiza hemocultura por mé-todo automatizado ou manual, quais são as áreas de mi-crobiologia existentes no laboratório, tipos de exames realizados, quais as metodologias empregadas para tes-tes de sensibilidade (antibiograma) e quais normas uti-liza nesse processo, qual programa de controle externo da qualidade possui, se o laboratório é acreditado e qual a principal melhoria necessária para o laboratório.

Para responder não era preciso identificar-se nem in-formar o nome do laboratório.

A Diretoria Colegiada da Agência Na-

cional de Vigilância Sanitária (Anvi-

sa) recebeu até 10 de março suges-

tões para sua Agenda Regulatória

(AR) 2017-2020. Este documento

apresenta uma seleção dos assuntos

prioritários que exigem alguma in-

tervenção regulatória pela Anvisa.

Segundo a Agência, a participação

da sociedade civil é importante pa-

ra identificar problemas nos diver-

sos campos de atuação da Anvisa.

Os temas da AR estão organizados

por “bibliotecas” — Alimentos, Cos-

méticos, Farmacopeia, Medica-

mentos e Insumos Farmacêuticos,

Laboratórios Analíticos, Portos, Ae-

roportos e Fronteiras, Produtos pa-

ra a saúde, Saneantes, Sangue, Teci-

dos, Células e Órgãos, Serviços de

interesse para a saúde, Serviços de

saúde, Agrotóxicos e Tabaco.

A Anvisa havia estabelecido um pra-

zo anterior, mas decidiu prorrogá-lo

até o inicio de março a pedido, se-

gundo ela, de alguns representan-

tes da sociedade civil organizada,

que necessitavam de mais tempo pa-

ra avaliar e identificar, de maneira

qualificada, os problemas relacio-

nados ao marco regulatório da Agên-

cia, conforme previsto no Edital de

Chamamento nº 2 de 30 de novem-

bro de 2016.

Para saber mais detalhes e acompa-

nhar o andamento do processo de

construção, acesse a página da Agen-

da Regulatória 2017-2020: portal-

.anvisa.gov.br/saiba-mais2.

Fonte: Anvisa

Áreas de conhecimentoCriado em 2016, o Comitê Cien-tífico é formado por associados da SBPC/ML e compreende 15 áreas de conhecimento. Seu ob-jetivo é o aprimoramento e de-senvolvimento científico, técni-co e educacional da Patologia Clínica/Medicina Laboratorial.

As reuniões podem ser presenci-ais — como aconteceu no 50º Con-gresso da SBPC/ML, em setem-bro de 2016, no Rio de Janeiro — ou pela internet (por Skype, e-mail e whatsapp , por exemplo).

Grupos/Áreas de conhecimento Coordenadores

Bioquímica Salim Kanaam

Educação em Patologia Clínica Leonardo Vasconcellos

Endocrinologia Milena Teles Bezerra

Fases Pré e Pós-analítica Ismar Barbosa

Gestão Gustavo Campana

Hematologia Nydia Bacal

Imunologia Eduardo Emery

Informática Laboratorial Adriano Basques Fernandes

Líquidos Biológicos Paula Bottini

Medicina Molecular Paulo Campregher

Microbiologia Marinês Martino

Parasitologia Sergio Rochelle

Qualidade Wilson Shcolnik

Testes Laboratoriais Remotos Fabio Sodré

Toxicologia Álvaro Pulchinelli Jr

Comitê Científico da SBPC/ML pesquisa perfil de setor de microbiologia

Anvisa prepara Agenda Regulatória 2017-2020

| Revista Notícias-Medicina Laboratorial| Revista Notícias-Medicina Laboratorial| 2016 - Edição 85 - Ano 7| 2016 - Edição 85 - Ano 7| Revista Notícias-Medicina Laboratorial| 2016 - Edição 85 - Ano 7

Revista Notícias-Medicina Laboratorial |Revista Notícias-Medicina Laboratorial |2016 - Edição 85 - Ano 7 |2016 - Edição 85 - Ano 7 |

Revista Notícias-Medicina Laboratorial |2016 - Edição 85 - Ano 7 |202020 212121

O JBPML é uma publicação oficial da So-ciedade Brasileira de Patologia Clíni-ca/Medicina Laboratorial, da Socieda-de Brasileira de Patologia e da Socie-dade Brasileira de Citopatologia, sen-do veículo de publicação de manuscri-tos relacionados com a medicina labo-ratorial. Possui indexação no LILACS, Periódica e no Chemical Abstracts e é integrante da base de dados SciELO.

Promovendo e divulgando trabalhos ci-entíficos da área de Medicina Labora-torial (Patologia Clínica, Patologia e Ci-topatologia) com qualidade técnica aprovada por pares competentes.

Mais informações: [email protected] ou (21) 3077-1400 com Lidia Côrtes

Agora é eletrônico e com site exclusivo

www.jbpml.org.br

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No começo do ano, o Comitê Científico de Microbiolo-gia da SBPC/ML elaborou e divulgou nos veículos de co-municação da Sociedade um questionário online com o objetivo de reunir informações para traçar um perfil do setor de microbiologia dos laboratórios brasileiros.

Segundo a coordenadora do grupo de Microbiologia, a patologista clínica Marinês Martino, as respostas são importantes porque ajudarão a estabelecer as ativida-des prioritárias do comitê.

Dentre as 13 perguntas, o questionário procura saber se o laboratório atende pacientes ambulatoriais ou hospi-

talares (ou ambos), o volume de exames de microbiolo-gia realizados por ano, se realiza hemocultura por mé-todo automatizado ou manual, quais são as áreas de mi-crobiologia existentes no laboratório, tipos de exames realizados, quais as metodologias empregadas para tes-tes de sensibilidade (antibiograma) e quais normas uti-liza nesse processo, qual programa de controle externo da qualidade possui, se o laboratório é acreditado e qual a principal melhoria necessária para o laboratório.

Para responder não era preciso identificar-se nem in-formar o nome do laboratório.

A Diretoria Colegiada da Agência Na-

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sa) recebeu até 10 de março suges-

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(AR) 2017-2020. Este documento

apresenta uma seleção dos assuntos

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Segundo a Agência, a participação

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roportos e Fronteiras, Produtos pa-

ra a saúde, Saneantes, Sangue, Teci-

dos, Células e Órgãos, Serviços de

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A Anvisa havia estabelecido um pra-

zo anterior, mas decidiu prorrogá-lo

até o inicio de março a pedido, se-

gundo ela, de alguns representan-

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que necessitavam de mais tempo pa-

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qualificada, os problemas relacio-

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bro de 2016.

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nhar o andamento do processo de

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Fonte: Anvisa

Áreas de conhecimentoCriado em 2016, o Comitê Cien-tífico é formado por associados da SBPC/ML e compreende 15 áreas de conhecimento. Seu ob-jetivo é o aprimoramento e de-senvolvimento científico, técni-co e educacional da Patologia Clínica/Medicina Laboratorial.

As reuniões podem ser presenci-ais — como aconteceu no 50º Con-gresso da SBPC/ML, em setem-bro de 2016, no Rio de Janeiro — ou pela internet (por Skype, e-mail e whatsapp , por exemplo).

Grupos/Áreas de conhecimento Coordenadores

Bioquímica Salim Kanaam

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Endocrinologia Milena Teles Bezerra

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Imunologia Eduardo Emery

Informática Laboratorial Adriano Basques Fernandes

Líquidos Biológicos Paula Bottini

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Comitê Científico da SBPC/ML pesquisa perfil de setor de microbiologia

Anvisa prepara Agenda Regulatória 2017-2020

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VAGA PARA ANALISTA DE QUALIDADE JRLABORATÓRIO DLE, NO RJ, PROCURA ANALISTA DE QUALIDADE JR PARA: REALIZAR CATALOGAÇÃO, INDEXAÇÃO E ARQUIVAMENTO DE DOCUMENTOS; CONTROLAR ARQUIVO PARA ORGANIZAR E FACILITAR ACESSO ÀS INFORMAÇÕES; RESPONDER PELA ATUALIZAÇÃO, CLASSIFICAÇÃO E ORGANIZAÇÃO DOS DOCUMENTOS DA EMPRESA (TANTO DE QUALIDADE QUANTO OS DOCUMENTOS NECESSÁRIOS PARA PARTICIPAÇÃO EM LICITAÇÕES E CERTIFICADOS); ACOMPANHAR A ATUALIZAÇÃO E ALIMENTAÇÃO DO SISTEMA DA QUALIDADE. ACOMPANHAR E CONTROLAR LEITURAS / TREINAMENTOS DE QUALIDADE, TREINAMENTO DE NOVOS COLABORADORES NO SISTEMA DE QUALIDADE; RESPONSÁVEL PELA IMPLANTAÇÃO E MANUTENÇÃO DO PROGRAMA DE SUBSTITUIÇÃO DE DOCUMENTOS ARQUIVADOS FISICAMENTE PELO ARMAZENAMENTO ELETRÔNICO VIA SISTEMA QUALISS. COMPROVAR CONHECIMENTO DE SISTEMAS DE QUALIDADE, NA ÁREA DE SAÚDE (PALC, ISO E DICQ); DESCREVER SEU CONHECIMENTO NOS SISTEMAS DE QUALIDADE PALC, ISO E DICQ; DESCREVER ATRIBUTOS PARA ESTA VAGA. OS INTERESSADOS DEVEM ENVIAR O CURRÍCULO, FORMATO PDF, PARA O SEGUINTE E-MAIL: [email protected] AOS CUIDADOS DO RH (JULIANA).

LAVADORA MICROPLACAS DE EL ISA SEMI -AUTOMÁTICA CARACTERISTICAS TÉCNICAS: PONTEIRAS DE ASPIRAÇÃO EM POLIPROPILENO, POSICIONAMENTOS MAGNÉTICOS, PENTE EM ACRÍLICO OPCIONAIS PARA 8 OU 12 CAVIDADES E UM SISTEMA A VÁCUO COM COMPRESSOR EMBUTIDO PARA UMA CORRETA ASPIRAÇÃO DO LÍQUIDO, PARTES METÁLICAS

Pergunte à SBPC/MLGostaria de saber se a SBPC/ML realiza curso in company de Formação de Auditor Interno da Qualidade - Norma PALC 2016.R.R.

Temos um laboratório do interior, fundado no ano passado, com menos de 10 funcionários e realizamos 4.000 exames/mês. Gostaria de saber o que é necessário para ter certificado PALC?T.C.

A SBPC/ML oferece cursos in company (dentro de um laboratório) do Programa de Acredita-ção de Laboratórios Clínicos (PALC). Como os cursos são muito procurados, é preciso confir-mar com antecedência para reservar a data. Entre em contato com o PALC ([email protected]) para obter mais informações.

O primeiro passo é implantar a Norma PALC 2016 em seu laboratório. No portal da SBPC/ML (sbpc.org.br/palc) você encontra diversos documentos importantes para esse processo. Para mais informações entre em contato com o PALC ([email protected]).

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Aguardamos você em setembro de 2017, em São Paulo - SP

A importância da Medicina Laboratorial na segurança do paciente

Arboviroses – O que evoluímos no diagnóstico

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Protocolos assistenciais na segurança do paciente – Síndromes hemorrágicas, dor torácica e acidente vascular cerebral

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O estado atual dos testes de sensibilidade no Brasil

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A explosão da genética laboratorial na prática clínica. Testes, aplicações e precificação

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Programação preliminar

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