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NOVA CONTABILIDADE APLICADA AO SETOR PÚBLICO: UM ESTUDO DOS IMPACTOS DA EVIDENCIAÇÃO DA DEPRECIAÇÃO DO ATIVO IMOBILIZADO NA PREFEITURA MUNICIPAL DE PETROLINA RESUMO O presente estudo trata dos impactos da evidenciação da depreciação do ativo imobilizado na Prefeitura Municipal de Petrolina e tem por objetivo evidenciar os impactos, dificuldades e as medidas procedentes na implantação da depreciação dos seus ativos imobilizados. Para tanto traz um estudo a cerca da nova contabilidade pública, com publicação da STN da Portaria nº 467/2009, orienta o lançamento da depreciação de forma facultativa pelos órgãos públicos a partir de 2010, obrigatórios pela União em 2011, para os estados e Distrito Federal em 2012 e para os municípios em 2013. Os resultados encontrados demonstram que já foi dado inicio a evidenciação dos ativos imobilizados na prefeitura e que já estão alimentando o sistema para que chegue ao final do ano com as demonstrações do seu ativo imobilizado ao menos próximo da realidade, embora, muitas sejam as dificuldades, principalmente na falta de mais pessoas na equipe responsável. Palavras-chave: Depreciação; Impactos; Evidenciação. ___________________________________________________________________________ _______________Faculdade de Ciências Aplicadas e Ciências Sociais De Petrolina- AEVSF - Autarquia Educacional Do Vale Do São Francisco. Professor Sócrates Vieira Donato Diego Ferreira Araújo, Isadora Arraes Silva e Maurinete Coelho de Aquino - Estudantes do V Período de Contabilidade. 1. INTRODUÇÃO 1

NOVA CONTABILIDADE APLICADA AO SETOR PÚBLICO

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O presente estudo trata dos impactos da evidenciação da depreciação do ativo imobilizado na Prefeitura Municipal de Petrolina e tem por objetivo evidenciar os impactos, dificuldades e as medidas procedentes na implantação da depreciação dos seus ativos imobilizados.

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NOVA CONTABILIDADE APLICADA AO SETOR PÚBLICO: UM ESTUDO DOS

IMPACTOS DA EVIDENCIAÇÃO DA DEPRECIAÇÃO DO ATIVO IMOBILIZADO

NA PREFEITURA MUNICIPAL DE PETROLINA

RESUMO

O presente estudo trata dos impactos da evidenciação da depreciação do ativo imobilizado na Prefeitura Municipal de Petrolina e tem por objetivo evidenciar os impactos, dificuldades e as medidas procedentes na implantação da depreciação dos seus ativos imobilizados. Para tanto traz um estudo a cerca da nova contabilidade pública, com publicação da STN da Portaria nº 467/2009, orienta o lançamento da depreciação de forma facultativa pelos órgãos públicos a partir de 2010, obrigatórios pela União em 2011, para os estados e Distrito Federal em 2012 e para os municípios em 2013. Os resultados encontrados demonstram que já foi dado inicio a evidenciação dos ativos imobilizados na prefeitura e que já estão alimentando o sistema para que chegue ao final do ano com as demonstrações do seu ativo imobilizado ao menos próximo da realidade, embora, muitas sejam as dificuldades, principalmente na falta de mais pessoas na equipe responsável.

Palavras-chave: Depreciação; Impactos; Evidenciação.

__________________________________________________________________________________________

Faculdade de Ciências Aplicadas e Ciências Sociais De Petrolina- AEVSF - Autarquia Educacional Do Vale Do

São Francisco.

Professor Sócrates Vieira Donato

Diego Ferreira Araújo, Isadora Arraes Silva e Maurinete Coelho de Aquino - Estudantes do V Período de

Contabilidade.

1. INTRODUÇÃO

A contabilidade pública está aprimorando as transformações verificadas nos últimos

anos no cenário mundial. Tais aprimoramentos visam implantar os padrões adotados

internacionalmente, a fim de que a contabilidade pública, além de cumprir os aspectos legais e

formais, possa aumentar a eficiência dos recursos aplicados ao setor público, permitindo

maior transparência das informações.

Sabe-se que a depreciação é uma prática contábil que não estava sendo utilizado pela

maioria dos órgãos da administração pública. Embora na Lei nº 4.320/1964, já houvesse

previsão para que a contabilidade pública registrasse as depreciações do seu ativo

imobilizado. Para atingir o objetivo de evidenciar a real situação patrimonial das entidades na

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administração pública, nunca houve uma efetiva cobrança dos órgãos de controle quanto a

esta obrigação, mesmo porque a contabilidade pública carregava até meados de 2000, um viés

estritamente orçamentário e financeiro.

Com publicação da STN da Portaria nº 467/2009, orienta o lançamento da

depreciação de forma facultativa pelos órgãos públicos a partir de 2010, obrigatórios pela

União em 2011, para os estados e Distrito Federal em 2012 e para os municípios em 2013.

O presente estudo é de real importância, uma vez que ao serem conhecedores das

dificuldades e procedimentos que estão sendo adotados para a realização da depreciação dos

ativos imobilizados do ente público, permitirá uma maior eficiência e transparência das

informações, sabendo-se da importância da evidenciação porque é através das demonstrações

contábeis que é possível verificarem a composição do patrimônio público que é de interesse

de todos.

Dentro desse contexto, foi escolhido um município para a realização do estudo e

questionando-se: Quais os impactos ocasionados com a evidenciação da depreciação do ativo

imobilizado na prefeitura municipal de Petrolina?

A partir de um estudo dos impactos ocasionados pela evidenciação da depreciação do

ativo imobilizado na prefeitura municipal de Petrolina, parte a necessidade de visualizar em

uma entidade pública como estão sendo aplicado o procedimento de depreciação e quais os

reflexos em sua situação patrimonial, observando o que recomenda as Normas Brasileiras de

Contabilidade aplicadas ao Setor Público (NBCASP), tendo em vista a novidade da aplicação

deste nas entidades públicas dantes preocupadas somente com a mera execução e

acompanhamento orçamentário.

O objetivo do presente artigo é demonstrar as medidas procedentes tomadas para a

implantação da depreciação dos ativos imobilizados do ente em pesquisa, evidenciar as

principais dificuldades para implantação da depreciação do ativo imobilizado e demonstrar

como estão sendo preparados os profissionais para evidenciar a depreciação do ativo

imobilizado.

Assim, inicialmente há uma revisão de literatura tratando dos conceitos de

contabilidade e suas técnicas e conceitos científicos relacionados à depreciação, à

contabilidade pública, assim como às normas específicas aplicáveis. Em seguida,

estabelecem-se os parâmetros para análise do sujeito em pesquisa dentro da atual situação de

como veem sendo trabalhado a realização da depreciação do ativo imobilizado, uma vez que,

trata-se de um município de grande extensão.

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Pelo estudo realizado na prefeitura de Petrolina, constatou-se que já foi dado início a

evidenciação dos ativos imobilizados e que já estão alimentando o sistema para que chegue ao

final do ano com as demonstrações do seu ativo imobilizado ao menos próximo da realidade,

embora, muitas sejam as dificuldades, principalmente na falta de mais pessoas na equipe

responsável, além da dificuldade encontrada na realização uma vez que se trata de um

município grande o que dificulta o controle. Foi ainda constatado que embora cobrado

investimento para a preparação dos profissionais para a nova contabilidade pública, há uma

dificuldade quanto à falta de investimento para os mesmos.

Portanto, este artigo tem o mérito de estudar os impactos ocasionados pela

implantação do ativo imobilizado na Prefeitura Municipal de Petrolina. A relevância da

pesquisa foi procurar expor as medidas tomadas e dificuldades para evidenciação observando

o que tem sido feito para o cumprimento da lei e consequentemente de uma evidenciação mais

próxima da realidade dos seus ativos imobilizados.

2. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA

2.1. CONCEITO DE CONTABILIDADE

A contabilidade é uma ciência que estuda e controla o patrimônio das entidades,

mediante o registro, a demonstração expositiva e a interpretação dos fatos ocorridos, com o

fim de oferecer informações sobre a sua composição e suas variações, bem como sobre o

resultado econômico da gestão da riqueza patrimonial.

O objetivo da Contabilidade é assegurar o controle do patrimônio administrativo e

fornecer informações sobre a composição patrimonial, as variações patrimoniais e o resultado

das atividades econômicas desenvolvidas para alcançar os fins da entidade, que podem ser

lucrativos ou sociais.

A Contabilidade tem a finalidade de analisar, interpretar e registrar os fenômenos que

ocorrem no patrimônio das pessoas físicas e jurídicas, buscando demonstrar a seus usuários,

através de relatórios próprios, as informações sobre o comportamento dos negócios para a

tomada de decisões.

O campo de aplicação da contabilidade é o das entidades econômicas- administrativas,

às quais presta colaboração imprescritível para a sua própria existência. A Contabilidade

estuda e controla o patrimônio dessas entidades, registrando todos os fatos nele ocorridos,

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para que seja sempre possível demonstrar seu estado e suas variações. A existência da

contabilidade decorre, portanto da necessidade de conhecer e controlar os componentes e as

variações do patrimônio.

O Patrimônio pode ser conceituado como uma grandeza constituída por bens, direitos

e obrigações de uma pessoa ou entidade. É um complexo de valores pertencentes a alguém,

que o explora ou o utiliza com um fim determinado. O Patrimônio de forma pela formação de

bens.

Nas entidades com finalidade de lucro, todos os bens que compõe o patrimônio tem

finalidade à produção de outros bens ou serviços.

Bens: é tudo que a empresa possui, seja para uso, troca, ou consumo; direito: são os

valores que empresa tem a receber e obrigações: são os valores que a empresa tem a pagar.

Apesar da composição do patrimônio variar de acordo com o objetivo da entidade,

certos componentes são comuns a todos os tipos de entidade.

2.2. TÉCNICAS CONTÁBEIS

Todas as movimentações existentes no patrimônio de uma entidade são registradas

pela contabilidade, que resume os fatos em forma de relatórios e entrega-os aos interessados

em saber como está indo a situação da empresa, A fim de atingir sua finalidade, a

contabilidade utiliza as técnicas de Escrituração, demonstrações contábeis, Análise das

Demonstrações e Auditoria.

A Escrituração consiste em efetuar, de forma sistematizada, os registros das

ocorrências que influenciam a evolução patrimonial. A escrituração, portanto, é realizada

levando em consideração a ordem cronológica de todos os acontecimentos. A técnica contábil

da escrituração é baseada em documentos comprobatórios, ou seja, todos os acontecimentos a

serem escriturados devem corresponder a um documento legalizado que comprove a sua

veracidade. Segundo Ferrari:

Escrituração visa aos registros de todos os fatos contábeis, ou seja, fatos que afetam o patrimônio da entidade, sendo seus registros realizados em livros próprios. (FERRARI, 2012, p.3)

Outra técnica são Demonstrações contábeis que consiste em apresentar todos os

registros efetuados em uma forma condensada, que apresente os resultados atingidos pela

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empresa em um determinado período, os quais permitem, por meio de suas análises, avaliar a

situação econômica e financeira das entidades. Para Ferrari (2012), as Demonstrações

contábeis constituem quadros técnicos que evidenciam a situação patrimonial, financeira ou

econômica da entidade.

Na Análise das Demonstrações, levando em consideração que as demonstrações

contábeis representam dados sistematizados, que apresentam de forma sintética os resultados

da empresa, nem sempre os usuários têm condições de interpretá-los. Assim, cabe à própria

contabilidade decompor, comparar e interpretar os demonstrativos contábeis, com a finalidade

de fornecer informações mais ágeis para os usuários. Ferrari Argumenta:

Visa ao estudo de situação econômica e financeira da entidade, bem como do seu desempenho operacional, através da decomposição e comparação das demonstrações contábeis, objetivando a interpretação individual e conjunta de índices e quocientes calculados a partir de itens extraídos dessas demonstrações. (FERRARI, 2012, p.4)

Por fim temos a técnica de Auditoria que busca ratificar a exatidão dos registros já

efetuados e apresentados nas demonstrações contábeis. Ferrari define:

Visa à verificação da fidelidade das informações contábeis, detectando erros ou fraudes e, por fim, emitindo um parecer ou relatório sobre as informações fornecidas pelo sistema contábil e controles internos da entidade auditada. (FERRARI, 2012, p.4)

Consiste em um exame pormenorizado de todos os dados escriturados pela

contabilidade, verificando se todos foram efetuados seguindo os princípios fundamentais da

contabilidade. Essa técnica pode ser aplicada de duas formas distintas: auditoria interna e

auditoria externa.

2.3. CONTABILIDADE PÚBLICA: CONCEITO E APLICAÇÃO

A Contabilidade Pública é o ramo da contabilidade que se dedica ao estudo do

patrimônio dos entes públicos, entendidos como aqueles que são regidos pelo direito público

interno.

O orçamento público é, portanto, um planejamento da aplicação dos recursos públicos

que são esperados e transformados em receitas e despesas, relacionadas às atividades e

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projetos, que atendam substancialmente as necessidades públicas da sociedade em geral

durante um determinado período de tempo pré-estabelecido,

Normalmente corresponde a um período civil. Para Andrade (2002, p. 54): 

Orçamento público ou orçamento-programa é a materialização do planejamento do Estado,

quer na sua atividade (ações de rotina), quer na execução de seus projetos (ações com início,

meio e fim). Configura o instrumento do Poder Público para expressar seus programas de

atuação, discriminando a origem e o montante dos recursos (receitas) a serem obtidos, bem

como a natureza e o montante dos dispêndios (despesas) a serem efetuados. O orçamento

público é, pois, o elo entre o planejamento e as funções executivas da organização, em que a

alocação de recursos visa à consecução de objetivos e metas. Segundo Bezerra Filho:

O objetivo de qualquer contabilidade é o Patrimônio. O da contabilidade pública é o patrimônio público, exceto os bens de domínio público, como praças, estradas, ruas, etc.. (BEZERRA FILHO, 2008, p. 82)

O campo de aplicação da contabilidade pública é essencialmente o das pessoas

jurídicas de direito público – União, Estados, Distrito Federal e Municípios. Portanto, todos

os entes federados devem seguir as normas gerais de direito financeiro estabelecidas na lei

4320-64.

Figura 2: Campo de Aplicação do Orçamento Público

Fonte: Bezerra Filho, 2012. p.21

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2.4. NORMAS DE CONTABILIDADE APLICADA AO SETOR PÚBLICO – NBCASP

Diante da convergência das Normas Brasileiras de Contabilidade a Normas

Internacionais de Contabilidade do Setor Público (IPSAS – International Public Sector

Accounting Standartds) vem para harmonizar as normas contábeis na qual já teve início no

setor privado e a partir de 2013 passa a estar em vigor na área pública, onde deixa de ser um

enfoque orçamentário para ter um enfoque patrimonial. (AZEREDO, 2011)

Com o processo de mudanças a Contabilidade Aplicada ao Setor Público, traz uma

padronização com as regras utilizadas pelo Setor Privado, em que as Entidades Públicas

passam a ter o enfoque ao patrimônio, mantendo ainda algumas particularidades do orçamento

que dita a Lei 4.320/64 que Estatui Normas Gerais de Direito Financeiro para elaboração e

controle dos orçamentos e balanços da União, dos Estados, dos Municípios e do Distrito

Federal e a LRF (Lei de Responsabilidade Fiscal) com seu foco financeiro.

2.5. RESOLUÇÃO CFC Nº 1.136- NBC T 16.9

As normas brasileiras de contabilidade aplicadas ao setor público (NBCASP)

introduziram o registro da depreciação nos órgãos públicos do Brasil. A Resolução nº

1.136/2008 editada pelo Conselho Federal de Contabilidade (CFC) instituiu a Norma

Brasileira de Contabilidade Técnica 16.9 (NBC T 16.9) com o objetivo de estabelecer os

aspectos conceituais para a adoção da prática da depreciação dos bens públicos, garantindo a

correta evidenciação do patrimônio público.

Caminhando para o processo evolutivo, em 21 de novembro de 2008 foram publicadas

pelo Conselho Federal de Contabilidade as 10 primeiras Normas Brasileiras de Contabilidade

Aplicada ao Setor Público. Dentre elas a Resolução CFC nº 1.136 que aprova a NBC T 16.9, a

qual trata da Depreciação, Amortização e Exaustão.

A NBC T 16.9 vem para obrigar a utilização das técnicas acerca da depreciação pela

contabilidade no âmbito da administração direta pública, a qual, perante o art. 106 da Lei n°

4.320/64, é facultativa. Deve ser lembrado que é esta lei, que atualmente, rege a contabilidade

pública brasileira.

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A Resolução CFC nº 1.136, também, estabelece os procedimentos e critérios para o

registro contábil da depreciação, amortização ou exaustão. Para isso define alguns termos, tais

como:

Depreciação é a redução do valor dos bens pelo desgaste ou perda de utilidade por uso, ação da natureza ou obsolescência.Valor depreciável, amortizável e exaurível é o valor original de um ativo deduzido do seu valor residual, quando possível ou necessária a sua determinação. Valor residual é o montante líquido que a entidade espera, com razoável segurança, obter por um ativo no fim de sua vida útil econômica, deduzidos os gastos esperados para sua alienação. Vida útil econômica é o período de tempo definido ou estimado tecnicamente, durante o qual se espera obter fluxos de benefícios futuros de um ativo. Valor líquido contábil é o valor do bem registrado na contabilidade, em uma determinada data, deduzido da correspondente depreciação, amortização ou exaustão acumulada.

Dos termos citados verifica-se que são termos de fácil confusão, sendo muitas vezes,

tratados como iguais. Diante disso, cabe ressaltar que valor depreciável, amortizável e

exaurível é o valor dos próprios cálculos redutores do ativo, ou seja, o valor da depreciação,

amortização e exaustão. Quanto ao valor residual este é o resultado da diminuição da conta

redutora acumulada do valor registrado no momento da aquisição.

2.6. DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS APLICADAS AO SETOR PÚBLICO

A partir da publicação da NBC TSP 16.6 do decreto federal nº 6.976/2009 e do manual

de contabilidade aplicada ao setor público (MCASP- parte V), nasceu à nova estrutura das

demonstrações contábeis aplicada ao setor público brasileiro, com obrigatoriedade de

aplicação a parti do ano de 2014. Para Bezerra Filho (2014):

As demonstrações contábeis são fundamentais para a gestão pública, pois, além de evidenciarem a situação e variações do patrimônio público, assumem papel de relevância para o país, possibilitando a tomada de decisão por parte dos gestores públicos, promovendo accountability, transparência e instrumentalização do controle social. (BEZERRA FILHO, 2014, p.221)

Buscando aperfeiçoar as demonstrações contábeis do setor público brasileiro as

necessidades informacionais de seus de seus usuários (internos e externos), consoante

alinhamento com as normas internacionais e legislação vigente no país (Lei Federal nº

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4.320/1964), o Conselho Federal de Contabilidade, através da Resolução CFC n° 1.133/2008,

aprovou a NBCT 16.6, que trata das demonstrações contábeis.

Assim, para atualização das demonstrações contábeis previstas e inclusão das novas

demonstrações nos anexos da Lei nº 4.320/64, foi atribuída à Secretaria do Tesouro Nacional

a supracitada competência, fundamentado na Lei Complementar nº 101/2000, na Lei n°

10.180/2001 e no Decreto nº 6.976/2009, como é apresentado no dispositivo a seguir:

“Art.7º Compete ao órgão central do Sistema de Contabilidade Federal:XXIV- exercer as atribuições definidas pelo art. 113 da Lei nº 4.320, de 17 de março de 1964, a saber: atender a consultas, coligir elementos, promover o intercâmbio de dados informativos, expedir recomendações técnicas, quando solicitadas, e atualizar, sempre que julgar conveniente, os anexos que integram aquela Lei; (BRASIL, 2009)”.

A partir desse dispositivo, a Secretaria do Tesouro Nacional, por meio da Portaria

437/2012 (Parte V do MCASP/STN), trouxe alterações na estrutura do Balanço Patrimonial,

Balanço Financeiro, e Demonstração das Variações Patrimoniais, bem como introduziu os

novos demonstrativos estabelecidos na NBCT 16.6: Demonstrativo dos fluxos de caixa e

demonstração das mutações do Patrimônio Líquido, com obrigatoriedade de divulgação, pelo

ente da Federação, a partir de 2014.

2.7. DEPRECIAÇÃO

O objeto de estudo da contabilidade, o patrimônio das entidades, é o conjunto de bens,

direitos e obrigações. Os bens adquiridos passam por um processo de perda de valor, que se

dá através do uso ou da ação do tempo. A essa perda a contabilidade dá o nome de

depreciação.

A depreciação representa o desgaste ou a perda da capacidade de utilização (vida útil) de bens tangíveis ou físicos pelo uso, por causas naturais ou por obsolescência tecnológica. (NEVES e VICECONTI, 2000, p. 67).

Conforme o item IV do art. 179 da Lei nº 6.404/76, as contas classificadas no ativo

imobilizado representa “os direitos que tenham por objeto bens corpóreos destinados à

manutenção das atividades da companhia ou da empresa ou exercidos com essa finalidade,

inclusive os decorrentes de operações que transfiram à companhia os benefícios, riscos e

controle desses bens”. Incluem-se nesta categoria os bens corpóreos como terrenos, obras,

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máquinas e equipamentos, móveis e utensílios, veículos em geral, benfeitorias executadas em

propriedades de terceiros, entre outros.

A NPC 7, § 41 afirma que apesar de existir uma variedade de métodos de depreciação

e que podemos usar estes métodos conforme sua vida útil devemos usá-los sempre

uniformemente, pois cada método deverá ser escolhido com base no padrão esperado de

benefícios econômicos que este ativo trará, podendo mudar o método apenas se houver uma

mudança neste padrão esperado.

O método linear ou de quotas constantes, para Osni Moura (2013, p. 244) é o mais

utilizado no Brasil pela sua praticidade, ele afirma que esse método consiste na aplicação de

taxas constantes durante o tempo de vida útil estimado para o bem. O valor do bem é

considerado igual a 100% e estimando a vida útil em anos, encontra-se a quota anual

dividindo 100% pela vida útil em anos.

Segundo Bezerra Filho (2014, p. 61) o método das somas dos dígitos dos anos resulta

em uma taxa decrescente durante a vida útil, proporciona quotas de depreciações maiores no

início e menores no fim da vida útil, possibilitando maior uniformidade nos custos, já que os

bens, quando novos, demandam menos manutenção e reparos. Com o passar do tempo, os

citados encargos tendem a aumentar. O referido crescimento das despesas de manutenção e

reparos é compensado pelas quotas decrescentes de depreciação, resultando em despesas

totais (depreciação e manutenção) distribuídos mais proporcionalizados nos resultados da

entidade.

De acordo com Osni Moura (2013, p. 246), no método de horas de trabalho, a taxa de

depreciação é estipulada com base no número de horas trabalhadas em cada período. O

cálculo é feito da seguinte maneira: inicialmente estima-se em horas o tempo de vida útil do

bem; a taxa de depreciação de cada período será calculada proporcionalmente em decorrência

do número de horas trabalhadas no respectivo período. Ao utilizar este procedimento, a

empresa necessita estimar o número de horas de trabalho que o bem suporta até perder a sua

utilidade por motivo de desgaste.

2.8. DEPRECIAÇÃO NO SETOR PÚBLICO

Com a publicação da STN da portaria nº 467/2009, na qual orienta o lançamento da

depreciação de forma facultativa pelos órgãos públicos a partir de 2010, obrigatórios pela

União em 2011, para os estados e Distrito Federal em 2012 e para os municípios em 2013.

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Estão obrigados a realizar o lançamento da depreciação observando o princípio da

competência com o respectivo reconhecimento do desgaste ou perda da vida útil do seu ativo

imobilizado. Na resolução CFC nº 750/93, na seção VI, no art. 9º, dispõe:

 O Princípio da Competência determina que os efeitos das transações e outros eventos sejam reconhecidos nos períodos a que se referem, independentemente do recebimento ou pagamento. Parágrafo único. O Princípio da Competência pressupõe a simultaneidade da confrontação de receitas e de despesas correlatas. (REDAÇÃO DADA PELA RESOLUÇÃO CFC Nº. 1282/10).

.

Com o passar do tempo, os bens públicos sofrem perda de valor que deve ser

reconhecida na contabilidade através da depreciação até que o ativo atinja o seu valor

residual. Por isso a necessidade da adoção do regime de competência, facilitando a

transparência do ativo imobilizado dos entes públicos.

Conforme Silva et al. (2011), o reconhecimento da depreciação no setor público visa

dar suporte a outra importante mudança nesse setor, à transição do regime misto para o

regime de competência. Com isso, os gestores públicos podem gerenciar seus fluxos

orçamentários de forma mais precisa, uma vez que as perdas e alterações sofridas pelo

patrimônio das entidades públicas são reconhecidas obedecendo ao princípio da competência.

2.9. DEPRECIAÇÃO NO SETOR PÚBLICO - MÉTODO ADOTADO PELA

SECRETARIA DO TESOURO NACIONAL

Através da Norma Brasileira de Contabilidade NBC 16.9, aprovada pela resolução

CFC nº 1.136/2008, o Conselho Federal de Contabilidade estabeleceu critérios e

procedimentos para o registro contábil da depreciação no setor público a parti de 1º de janeiro

de 2010. Nesse sentido, a Secretaria do Tesouro Nacional (STN), na condição de órgão

central do sistema de contabilidade Federal, editou a macrofunção 02.03.30 do Manual SIAFI

web que trata sobre reavaliação, redução a valor recuperável, depreciação, amortização e

exaustão na administração direta da União, suas autarquias e fundações.

A STN estabeleceu diretrizes no âmbito do Poder Executivo Federal no intuito de

orientar os procedimentos para o registro da depreciação, exaustão, reavaliação e redução a

valor recuperável, determinando que no exercício financeiro de 2010 já devessem ocorrer os

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lançamentos contábeis referentes à depreciação de bens adquiridos naquele ano. Bezerra Filho

argumenta:

As instruções da STN determinam que o cálculo da depreciação seja realizado pelo sistema de controle patrimonial de cada órgão, e estabelecem que o administrador deva seguir uma tabela de vida útil estabelecida para cada conta contábil, tendo como justificativa necessidade de padronização de critérios de órgãos da administração pública direta, autarquias e fundações públicas pertencentes ao orçamento fiscal e da seguridade social para geração de dados consistentes e comparáveis. (BEZERRA FILHO, 2014, p. 66)

Caso ocorram diferenças relativas às características de cada item, classificado na

mesma conta contábil deverá ser aplicado os critérios de avaliação padrão de vida útil. Pela

mesma justificativa também foi estabelecido uma padronização no valor residual dos bens,

que deverá seguir o modelo estabelecido pela STN na macrofunção que trata da depreciação.

3. METODOLOGIA

 A metodologia como parte deste artigo contribui fundamentalmente para a coerência e

realização da pesquisa. Uma vez que sendo levantadas perguntas ela apresenta o caminho que

deve ser percorrido para a obtenção das respostas. Sendo assim, o presente artigo foi

desenvolvido a partir de uma pesquisa de natureza básica, visando identificar os impactos

ocasionados com a evidenciação da depreciação do ativo imobilizado do sujeito prefeitura

municipal de Petrolina, especificamente demonstrar medidas procedentes tomadas para a

implantação da depreciação dos ativos imobilizados do ente em pesquisa as principais

dificuldades para a implantação e como estão sendo preparados os profissionais.

Trata-se de uma pesquisa qualitativa, uma vez que se desenvolveu no sentido

exploratório e interpretativo dos dados levantados, pois exigiram dos pesquisadores um

aprofundamento a respeito dos artigos científicos, e obras escritas por autores relacionados ao

assunto. E uma segunda etapa descritiva, visando à detecção dos impactos causados com a

evidenciação da depreciação do ativo imobilizado e a relevância de tal para uma melhor

demonstração do seu patrimônio. Os métodos utilizados na etapa descritiva foram à pesquisa

de campo, através de entrevista aberta. Onde depois traçamos um paralelo entre os resultados

dos dados primários obtidos e as teorias já existentes.

Quanto ao método de abordagem, utilizamos o hipotético- dedutivo esta opção se

justifica porque formulamos hipóteses para o problema dos impactos ocasionados com a

implantação da evidenciação da depreciação do imobilizado na prefeitura em pesquisa, e

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depois verificamos a validade das hipóteses através da contraposição entre os resultados

primários e a revisão teórica.

O método de procedimentos que utilizamos, foi por meio do estudo do caso, porque

tratamos de uma prefeitura específica, na qual observamos todos os fatores que essas

mudanças vêm trazendo. Assim, levantamos uma demonstração ordenada e crítica em todos

os aspectos.

Conforme Gil (2010, p. 37) o estudo de caso consiste no estudo profundo e exaustivo

de um ou poucos objetos, da maneira que permita seu amplo e detalhado conhecimento.

Trata-se de uma pesquisa de procedimentos técnico não experimental, uma vez que

não há uma intervenção direta dos pesquisadores na obtenção de dados e resultados.

Utilizamos como técnicas e instrumentos de pesquisa, os fichamentos dos artigos

estudados da pesquisa, e tivemos como apoio para a coleta de dados primários, uma entrevista

com o responsável e que está diretamente trabalhando essas mudanças da evidenciação da

depreciação no imobilizado, contendo perguntas a cerca da temática para análise das

implicações. No ato da entrevista, contamos com a utilização de um gravador para que a

mesma fosse gravada e transcrita, buscando dessa forma maior fidelidade as respostas.

4. ANÁLISE DOS DADOS

Para a apuração dos dados foi realizado uma entrevista aberta na prefeitura municipal

de Petrolina, com a pessoa responsável a respeito dos impactos da evidenciação da

depreciação do ativo imobilizado, que aqui daremos o tratamento ao sujeito entrevistado

dando o nome de Setor Patrimonial, como nome fictício para fins de análise da entrevista,

preservando assim a identidade do mesmo.

Diante do estudo foi constatada que a prefeitura deu início a implantação apenas no

início desse ano, essa se justifica devido a grande extensão do município e por ter um quadro

de funcionários na área muito pequeno para a demanda.

Essa questão do imobilizado estamos trabalhando desde o início do ano, para que possa ser implantado ainda esse ano, porque não é fácil, porque se trata de um município muito grande, a equipe que temos ainda não é suficiente, estamos trabalhando para que aumente esse grupo, para que possamos fazer o inventário. Já demos início à implantação aqui no prédio para que a gente possa depreciar. Como vocês veem aqui no prédio tem muito móvel antigo, que para o ativo imobilizado, ele ta aqui por tá, mas não possui valor venal

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nenhum, não entra mais na carga da contabilidade. (SETOR PATRIMONIAL)

Quanto às medidas procedentes que estão sendo tomadas, destacaram que foi assinado

e publicado no diário oficial o decreto municipal nº 43, de 26 de março de 2015 que disciplina

os procedimentos para a reavaliação redução ao valor recuperável, depreciação e amortização

dos bens imóveis sob a responsabilidade do município de Petrolina, em que, todos os bens até

2014 vão ser depreciados 10% e a partir de 2014 serão depreciados dentro da tabela.

A depreciação vem sendo realizada da seguinte forma: no momento em que o bem

chega à nota fiscal é enviada para o setor de contabilidade, mas esse bem só começa a ser

depreciado no momento em que entra em atividade, vale ressaltar que quando ele ainda está

no depósito, mesmo feito o tombamento ele continua sem ser depreciado. A partir do

momento que esse bem é entregue a um determinado setor ele passa a ser depreciado.

“... Cadeira, mesa esse tipo de coisa a gente deprecia a cada cinco anos, em determinado momento vai chegar ao fim dele. Tipo entrou esse ano 2015, quando for em 2020 ele vai ta zerada na contabilidade.” (SETOR PATRIMONIAL).

Quanto ao prazo, o setor patrimonial ressalta que o mesmo já está vencido para todos

os municípios embora até o presente momento a prefeitura não tenha sofrido nenhum tipo de

penalidade.

No ano passado quando o tribunal de contas esteve aqui, eles disseram que estávamos na frente, porque já temos sistema, já tem o arquivo, e tem prefeituras que não tem nada disso. (SETOR PATRIMONIAL)

Quando questionado como os profissionais estão sendo preparados foi constatado que

apenas os responsáveis pelo setor participaram de cursos realizados pelo Tribunal de Contas

do Estado. Há uma deficiência por parte do município em compreender a necessidade de

preparar todos os profissionais, uma vez que a legislação vem sofrendo bastantes alterações, o

que mostra que a cada dia o profissional, precisa se atualizar.

A grande maioria não foi preparada, só três profissionais participaram do curso. Como estou dizendo, a grande maioria ficou fora das capacitações, aí a gente é que tem que passar o que aprendemos para os demais, e isso não é interessante, porque quem está ministrando esses cursos são profissionais bem mais preparados do que nós, ta mostrando passo a passo. No entanto o município não entende dessa forma, mas acredito que vai mudar porque a cada dia a lei está apertando o circo e aí acredito que melhore em breve. (SETOR PATRIMONIAL)

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Page 15: NOVA CONTABILIDADE APLICADA AO SETOR PÚBLICO

Em relação os principais problemas encontrados, foram apontados à dificuldade de

existirem diversas secretarias e por essas abrangerem distritos que estão a uma distancia que

dificulta a execução do trabalho da depreciação dos seus ativos imobilizados em tempo ágil e

de controle dos bens existentes e da perda dos mesmos.

Se você analisar Petrolina, por exemplo, na educação tem escolas localizadas a 100 km da sede, você tem que tá controlando isso de longe, como? É muito complicado, sem contar o dinheiro que vem da FUNDEB que é o que você compra com o dinheiro lá na sua unidade, o que é um grande problema, e que também tenho que prestar contas junto à contabilidade, sendo separadamente, porque esse dinheiro não vem direto da prefeitura. (SETOR PATRIMONIAL)

Por fim, o setor Patrimonial afirmou que não será possível chegar ao final do ano com

a evidenciação da depreciação com 100% de veracidade em seus demonstrativos, mas que

estão trabalhando para que até 2016 isso seja evidenciado com total fidedignidade.

5. CONSIDERAÇÕES FINAIS

O estudo realizado na Prefeitura Municipal de Petrolina buscou identificar os

principais impactos com a evidenciação da depreciação de seu ativo imobilizado. Nesse

sentido, constatou-se que, as medidas já estão sendo tomadas mesmo que já ultrapassado o

prazo e que diversos fatores são influenciadores diretamente no problema, principalmente da

dificuldade de controle, uma vez que é um município de grande extensão, além da falta de

mais profissionais na equipe e de preparação dos mesmos para as mudanças na contabilidade

pública, trazendo especificamente para a evidenciação da depreciação do ativo imobilizado

que antes não era realizada.

No que diz respeito às dificuldades encontradas e as medidas procedentes, ressalta-se

em primeiro lugar a necessidade da preparação de todos os profissionais, aprimorando o

conhecimento diante do novo cenário da contabilidade pública que deixou de ter só um viés

estritamente orçamentário e financeiro e passa a ter um enfoque também patrimonial.

Por outro lado, demonstrou que mesmo o município tendo começado a evidenciação

apenas no início desse ano e considerando todas as dificuldades apresentadas foi possível ver

que há um avanço significativo e que já está sendo trabalhado para que o balanço do exercício

de 2015 traga em suas demonstrações a evidenciação mesmo que não total, e que é esperado

que até 2016 seja evidenciado de forma com total veracidade.

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Page 16: NOVA CONTABILIDADE APLICADA AO SETOR PÚBLICO

O objetivo do presente artigo foi alcançado já que o intuito era demonstrar os impactos

tanto no aspecto de dificuldades como de procedimentos para a realização da evidenciação do

ativo imobilizado na Prefeitura de Petrolina. Como sugestões para trabalhos futuros propõem:

a) analisar o andamento de um município nas suas demonstrações da depreciação do ativo

imobilizado: antes e depois da evidenciação; b) Um estudo sobre o papel da gestão e toda

equipe de uma entidade pública para a realização da evidenciação da depreciação do ativo

imobilizado.

REFERÊNCIAS

BEZERRA FILHO. Contabilidade Aplicada ao Setor Público. Ed. Atlas S.A, 2014.

ED LUIZ FERRARI. Contabilidade Geral. Ed. Impetus, 2012, 12º edição. 

RIBEIRO, OSNI MOURA. Contabilidade Geral Fácil. Ed. Saraiva 2013, 9º edição.

Manual de Contabilidade Aplicada ao Setor Público- MCASP, 2014, 6º edição.

Resolução CFC Nº 750/93 De 29 De Dezembro De 1993. Disponível em: http://www.portaldecontabilidade.com.br/legislacao/resolucaocfc774.htm

Lei Nº 4.320, de 17 de Março de 1964. Disponível em:http://www.planalto.gov.br/CCivil_03/leis/L4320.htm

Resolução CFC Nº 1.136/08. Disponível em:http://www.normaslegais.com.br/legislacao/resolucaocfc1136_2008.htm

Parada, Américo contador, coordenador do site COSIFE, São Paulo, dezembro de 2004, (revisto em 15/04/2011). Disponível em: http://www.socontabilidade.com.br/conteudo/conceito.php

Portal de Contabilidade. Disponível em: http://www.portaldecontabilidade.com.br/tematicas/historia.htm

Jonas Borghetti, Júlio César Borghetti, Felipe André Stein, Miriam Frosi, Elisângela Batista Maciel Rodrigues. Impactos do Reconhecimento da Depreciação no Setor Público. Encontro de Administração Pública e Governo, Salvador, 2012. ANPAD, p.1-13. Disponível em:http://www.anpad.org.br/diversos/trabalhos/EnAPG/enapg_2012/2012_EnAPG397.pdf

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