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Este relatório de campo foi desenvolvido por alunos como um Trabalho de Conclusão do Curso Agentes Locais em Desastres Naturais.
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ESTE MATERIAL NÃO PODE SER DIVULGADO, COPIADO, ALTERADO, CITADO E IMPRESSO.
TRABALHO DE CAMPO
GRUPO 2 NOVA FRIBURGO
CARLOS GUILHERME SANTOS RIBEIRO
JAQUELINE ALMEIDA AZEVEDO
LUCIANA GRETTA MORAES
RODRIGO PEREIRA DA SILVA
VANESSA OUVERNEY DE MORAES
ESTE MATERIAL ESTÁ EM VALIDAÇÃO, POR ESTA RAZÃO NÃO PODE SER DIVULGADO, COPIADO, ALTERADO, CITADO E IMPRESSO.
A IMPRESSÃO ESTÁ AUTORIZADA SOMENTE AO CORPO DOCENTE E DISCENTE.
GRUPO 2 NOVA FRIBURGO
REALIZAÇÃO
FUNDAÇÃO OSWALDO CRUZ
VICE-PRESIDÊNCIA DE AMBIENTE, PROMOÇÃO E ATENÇÃO À SAÚDE
CENTRO DE ESTUDOS E PESQUISAS EM EMERGÊNCIAS E DESASTRES EM SAÚDE
ESCOLA NACIONAL DE SAÚDE PÚBLICA
ESCOLA POLITÉCNICA DE SAÚDE JOAQUIM VENÂNCIO
UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO DE JANEIRO
INSTITUTO DE ESTUDOS DE SAÚDE COLETIVA
PROGRAMA DE FORMAÇÃO DE RECURSOS HUMANOS EM VIGILÂNCIA EM SAÚDE E AMBIENTE
UNIVERSIDADE FEDERAL FLUMINENSE
FACULDADE DE FARMÁCIA
DEPARTAMENTO DE FARMÁCIA E ADMINISTRAÇÃO FARMACÊUTICA
PREFEITURA DA CIDADE DO RIO DE JANEIRO
SECRETARIA MUNICIPAL DE CONSERVAÇÃO E SERVIÇOS PÚBLICOS
SUBSECRETARIA DE DEFESA CIVIL
APOIO
MINISTÉRIO DA INTEGRAÇÃO NACIONAL
SECRETARIA NACIONAL DE DEFESA CIVIL
DEPARTAMENTO DE MINIMIZAÇÃO DE DESASTRES
VERSÃO EM AVALIAÇÃO
TRABALHO DE CAMPO
GRUPO 2 NOVA FRIBURGO
ORGANIZADORES CARLOS MACHADO DE FREITAS E VÂNIA ROCHA
REVISÃO TÉCNICA MARCELO ABELHEIRA E VÂNIA ROCHA
PROGRAMAÇÃO VISUAL PRISCILA FREIRE
PROFESSORES TUTORES MARCELO ABELHEIRA E SUELI SCOTELARO PORTO
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Defesa civil e saúde na redução de riscos
Nova Friburgo-RJ
2013
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1. Introdução e análise do território
1.1 Histórico
Localizada na Cidade de Nova Friburgo, Região Serrana, Estado do Rio
de Janeiro, Duas Pedras é uma localidade situada na região central do
município. Sua ocupação iniciou-se ao final do século IXX. Povoada,
inicialmente, por pequenos grupos de famílias, o lugarejo era ambiente de
moradia de trabalhadores no período de ascensão do processo de urbanização
e industrialização desta unidade administrativa¹.
No inicio do século passado, a pequena vila, nesta época limítrofe do
distrito sede, foi ganhando importância econômica, política e social. Não
obstante, sua composição, inicialmente formada por famílias, não impediu
acentuadas degradações ambientais, crescimento e ocupação do solo de modo
desordenado.
Osmar Castro - Acervo Digital Castro Nova Friburgo Brasil
Foto 1 - Festa de São Pedro em 1925. Na área superior à esquerda houve a
remoção das terras e pedras para a planificação. Fator que promoveu acentuação
na declividade do terreno e o tornou vulnerável.
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Ainda neste período, a extração da vegetação nativa, importantes obras
de remoção de encostas para construção de vias, lineamento do córrego,
construções de edificações em várzeas e margens e, em dois pequenos
riachos sazonais¹-² (Foto 1) foram propiciando o aumento populacional, o
desenvolvimento social e, consequentemente, a vulnerabilidade local a
desastre.
Por este histórico de degradação, nos últimos 20 anos aconteceram os
eventos mais danosos já ocorridos no bairro. No natal de 1996 houve
inundação na parte baixa da localidade, que desalojou dezenas de famílias. Em
2007 a queda de barreira afetou o hospital São Lucas, um dos hospitais
privados mais importantes da região. E, em 2011 o considerado maior desastre
climático do Brasil (FREITAS, 2012), causou 38 mortes e dezenas de
desabrigados e desalojados, imensurável perdas materiais e econômicas.
1.2 Diagnóstico Socioambiental
Caracterizado por contraste social, o território estudado contrapõe área
residencial de infraestrutura sanitária satisfatória e de boa tecnologia
construtiva aplicada às habitações e, área caracterizada por crescimento
desordenado e com residências de autoconstrução. Porém trata-se de um
território constituído de famílias de classe média alta, em locais específicos e,
de famílias de classe média, com pequenos grupos familiares carentes diluídos
na localidade.
Entretanto, o local é de vital importância econômica para o município,
pois, por entre os aglomerados residenciais estão instaladas algumas das mais
importantes empresas e imóveis comerciais da região. Os diversificados
estabelecimentos industriais e comerciais garantem o desenvolvimento local e,
de certa forma, o investimento público em infraestrutura das vias de acesso ao
bairro e ações de reconstrução pós o desastre de 2011.
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Seu potencial econômico e especulação imobiliária são marcados,
historicamente, por uma intensa exploração e ocupação de recursos e espaços
naturais, que promoveram impactos e desequilíbrios ambientais, propiciando
assim, riscos a população, mediante a vulnerabilidade induzida pela
intervenção desmedida.
Comparativamente, a qualidade de vida antes e depois da tragédia de
2011 teve acentuada mudança. Desde então, os residentes desta comunidade
convivem com ameaças e riscos, potencializados pelo descaso do poder
publico.
Cerca de 20% das residências do território captam água de nascentes.
Mesmo sendo abastecido por água tratada e distribuída pela concessionária do
município, boa parte da população têm predileção pela água do manancial e
das bicas do bairro. Porém, em entrevista realizada, os moradores atribuíram
relativa qualidade de vida a localidade.
Foto: Carlos Guilherme
Foto 2 - Parte baixa do bairro. Área de relevância industrial, comercial e social.
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1.3 Situação Ambiental
A Região Serrana do Estado do Rio de Janeiro compõem a Serra do Mar
e possui, como Bioma, a Mata Atlântica, tendo como fatores geográficos
condicionantes do clima a continentalidade, vegetação densa, altitude elevada
e atividades humanas. Os elementos constitutivos do clima são a temperatura
amena, umidade relativa do ar em torno de 80%, altos índices de precipitação e
constância em nebulosidade (Tavares, 2011). A intensidade destes fatores está
relacionada à sazonalidade.
Assim como boa parte da cidade, o bairro de Duas Pedras teve seu
processo de ocupação desordenado e em áreas ambientalmente frágeis, neste
contexto, conforme afirma LUCENA (2008, p. 37), as formas inadequadas de
ocupação interferem na sistemática do espaço, ocasionando modificações no
ecossistema promovendo processos de riscos ambientais que ameaçam a
população local.
O território e estudo, está submetido aos efeitos de diversas ameaças,
que devido às vulnerabilidades, acarretam em riscos físicos, biológicos e
sociais. A seguir serão descritas, por análise circunstanciada, as potenciais
ameaças deste território.
“Situada em um “funil” geográfico, Nova Friburgo encontra-se
encravada em um vale num dos pontos mais altos da Serra do Mar. Seu solo é
formado por rochas que vêm sofrendo desgastes naturais desde seu
aparecimento, criando camadas de solo sobre as quais, com o tempo, cresce
uma cobertura vegetal. Por ser argiloso e a argila reter a água, com a chuva
este solo tem seu volume aumentado e fica suscetível a deslizamentos”.
( Agenda 21- nova Friburgo, 2011).
Satisfatório Pouco satisfatório Insatisfatório Muito insatisfatório
50% 0% 20% 30%
10% 10% 10% 70%
30% 20% 30% 20%
Ambiente do bairro
Atuação do poder público
Defesa civil
Quadro 2 – Serviços públicos no bairro
Boa 70% Regular 30% Ruim 0%
Diária 90% Alternados 0% Irregular 10%
Rede 0% Valão 50% Canalizada 50%
Cães 45% Gatos 15% Sem animais 40%
Ratos 50% Barata 20% Mosquitos 30%
Esntrevistas - Recursos Domi-sanitários do Território
Esgoto
Qualidade da água
Coleta de lixo
Animais domésticos
Animais que transmitem doenças
Quadro 1 – recursos domi-sanitários do território
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2. Ameaças
2.1 O Perigo Hidro meteorológico
Nova Friburgo, além dos fatores climáticos descritos anteriormente,
encontra-se numa área sujeita as influências de diversificados fenômenos
atmosféricos, tendo como principal a Zona de Convergência do Atlântico Sul.
Definida por TAVARES (2011, p.118) como faixa de nebulosidade orientada no
sentido noroeste-sudeste, a mesma está atribuída ao importante papel de
transferência de calor e umidade dos trópicos para latitudes mais altas.
Neste contexto, os processos naturais de ordem atmosférica e
hidrológica, que constituem os perigos hidro meteorológicos, são os principais
causadores de eventos e desastres nesta região e, na localidade de Duas
Pedras, combinado a susceptibilidade da mesma, foi e pode ser o elemento
causador de processos adversos promovendo a perturbação do funcionamento
do sistema e das condições de vida da comunidade (Tominaga, 2011).
Em Duas Pedras, que anualmente possui índices de precipitação em
torno de 1400 a 1500 mm anuais (Agenda 21- Nova Friburgo, 2011), os
fenômenos, já destacados, provocam temporais e estes promovem riscos de
acidentes com descargas elétricas dos raios, vendavais, enchente, inundação e
enxurrada.
2.2 O Perigo Geológico
A localidade, em relação a perigo geológico, está sob a ameaça de
processos exógenos. Estes processos são caracterizados como os
movimentos gravitacionais de massa e processos erosivos (Coutinho, 2008).
Em toda a área estudada este perigo é aparente (conforme o
mapeamento de risco da área). Devido aos processos naturais e as
intervenções humanas no ambiente, observa-se o perigo de escorregamentos,
quedas e corridas de materiais.
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2.3 O Perigo Tecnológico
Este tipo de ameaça está associada a desastres antropogênicos,
causados por acidentes industriais ou tecnológicos, rompimento na
infraestrutura e falhas humanas (Tominaga, 2011).
Assim, pelo fato do território de Duas Pedras ser uma área com muitas e
diversificadas indústrias e comércios e, possuir alta densidade populacional,
está potencialmente vulnerável a acidentes ou desastres de origem
antropogênica.
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3. Mapa de Risco – Ameaças e Vulnerabilidades
Na área de risco 1 (mapa 01), parte alta, a degradação ambiental pelo
desmatamento, substituição da vegetação nativa por exótica (Eucalipto e
Araucária), queimadas constantes, cortes de taludes e construção de moradias
nas bases das encostas, são fatores preponderantes para a ocorrência de
processos erosivos e a eventualidade de escorregamentos, corridas de lama e
quedas de barreiras e blocos rochosos.
Ainda neste local, foram constatadas as formações erosivas de origem
hídricas, como pequenas rupturas de superfície e dois canais de escoamento
pluvial de grande porte que, com a queda de suas margens, são capazes de
represar grande quantidade água, elevando seu poder de destruição. Um
grande quantitativo de pedras também é evidente.
Na faixa média deste morro, base da montanha de Duas Pedras, estão
situados um loteamento residencial composta de imóveis com boa tecnologia
construtiva empregada, porém, frágil sistema de escoamento pluvial e taludes
com declives acentuados. Um hospital privado, um dos mais importantes do
município e região, referência em tratamento de doenças cardiovasculares. E,
algumas empresas de importância econômica e social, como por exemplo a
concessionária de água e esgoto da cidade.
Além destas vulnerabilidades, nesta área, denominada Mapa de Risco 1,
na ocorrência de movimento de massa, ou até mesmo uma simples chuva
capaz de erodir o solo, a parte baixa do bairro é afetada pela transposição de
lamas e rochas. Este fato, dependendo da intensidade, poderá causar danos e
perdas em ambas a áreas.
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Mapa de Risco 1 – Montante de córregos sazonais, barreiras com acentuada declividade, hospital e
diversos imóveis em risco.
Foto 3 – Erosão em área de córrego sazonal. Hospital São Luca, instalado em área de risco, no
desastre de 2011 a enxurrada atingiu o setor pediátrico e matou uma enfermeira.
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O espaço delimitado e denominado Área de Risco 2 (Mapa 02)
concentra habitações, industrias e comércios mesclados em um mesmo
território. Este está vulnerável a escorregamentos, enxurradas, acúmulo de
materiais provenientes de movimentos de massas da parte superior do bairro
(citado a cima), enchente, causada pelo extravasamento do córrego que corta
o território analisado e, inundação, ocasionada pelo transbordamento do
principal rio urbano da cidade, que afeta também o bairro, o Rio Bengalas.
Embora tenham sido efetivadas obras de contenção para a reconstrução
desta área, ela dispõe de infraestrutura inadequada as condições de vida. O
esgotamento sanitário corre no córrego que se intercala em parte formado por
galeria e parte por valão. A autoconstrução é comum nesta parte do bairro,
fator que susceptibilizada ainda mais a comunidade.
Mapa de Risco 2 – Área vulnerável a enxurradas, acúmulos de materiais provenientes de
corrida de solo, deslizamentos e diversos imóveis em risco.
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Algumas indústrias e comércios podem potencializar e/ou provocar
acidentes ou desastres de ordem antropogênica neste território. Há dois Postos
de Gasolina/etanol/diesel, um próximo a uma barreira de inclinação superior a
45º e outro passível a ser afetado por enxurrada e/ou deposição de materiais
decorrente de corrida de massa e, um Posto de Gás Natural, este construído
de forma preventiva. Um comércio com venda de produtos agrícolas, um
depósito de bebidas, entre outros empreendimentos menos impactantes
ambientalmente.
Estes imóveis constituem importantes elementos de interferência na
qualidade do solo, ar e água, pela concentração de contaminantes ambientais,
geração de resíduos sólidos e líquidos e, resíduos tóxicos. Estes Fatores não
Biológicos de Riscos necessitam de intensa vigilância e controle a fim de se ter
o conhecimento do perfil toxológico e avaliação dos riscos à saúde humana
(FUNASA, 2002).
Em quase todo o bairro, em áreas pontuais, há a disposição de imóveis
e escombros danificados e produzidos pelo desastre de 2011 e,
posteriormente, abandonados e negligenciados pelo poder público. Estes,
atualmente, propiciam a proliferação de animais vetores ou hospedeiros de
doenças como mosquitos, morcegos e ratos. Ocorre também a instalação de
animais peçonhentos nestas ruinas, inclusive em um momento de pesquisa
houve o relato de um morador sobre um acidente recente com escorpião, numa
tentativa de limpeza de mato alto da casa vizinha. Além destes riscos, há a
ameaça de desabamento destas.
Bem próximo do território analisado há um área, as margem de um
córrego e a pouca distância do Rio Bengalas que, no desastre de janeiro de
2011, foi utilizada para a deposição dos resíduos gerados, em parte da cidade,
neste trágico evento. Este terreno baldio, ainda hoje, não possui condições
sanitárias para a instalação de qualquer edificação, mas nela, está sendo
construída uma estação de tratamento de esgoto.
3.1 Situação de Saúde da População
A localidade, ainda que haja um hospital privado em seu território e, não
tão distante, um hospital municipal de referência regional, encontra-se
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desassistida nos serviços de promoção e proteção a saúde. Não tem Unidade
Básica de Saúde, Estratégia de Saúde da Família e os serviços de Vigilância
em saúde são ineficazes.
Pelo fato de não ter-se conseguido dados epidemiológicos no momento
de pesquisa deste diagnóstico, sabe-se apenas que esta localidade é
vulnerável a índices elevados de doenças, pelo alto fluxo de pessoas, que
trabalham nas empresas, utilizam serviços púbicos, embarcam e desembarcam
na rodoviária intermunicipal presente no local e transitam na RJ 130 (Friburgo-
Teresópolis), rodovia que corta o bairro.
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4. Plano de Ação - Sugestões de Ações Propositivas em Defesa Civil e
Saúde como Ações Preventivas e Mitigatórias
Antes mesmo de sugerir qualquer ação, é indispensável salientar as
potencialidades do território. Localidade altamente resiliente, não apenas pelas
ações de reconstrução e mitigatórias do poder público, mas pelo protagonismo
da população local, devido ao contexto socioambiental atual, na transformação.
Destacamos a seguir alguns exemplos/relatos de ações já existentes
e/ou sugestões de ações a serem realizadas:
O NUDEC do bairro é o principal exemplo disso. Formado por
moradores do bairro, ele é independente, constituído por um voluntariado
ativo, não depende do poder público para se articular, mas as relações Inter-
setoriais com o mesmo aumentaria seu poder de atuação.
As escolas do bairro (quatro), duas públicas e duas privadas
podem ser utilizadas como instrumento de educação socioambiental e para
a formação da cultura de prevenção.
Por mais que seja em área insegura, a Estação de Tratamento de
Esgoto, em fase de construção, será fundamental para a garantia à saúde. A
canalização do córrego que corta a localidade e a efetivação de um sistema
de coleta promoverá mitigação.
A demolição dos imóveis danificados no desastre de 2011 e a
total remoção dos entulhos se faz necessária para a prevenção de riscos
físicos e biológicos.
Construção de contenção de encostas nos taludes vulneráveis a
deslizamentos que restaram e, causam riscos e danos.
O fortalecimento do SUS municipal, com ênfase nas ações de
prevenção, promoção e assistência.
Articulação intra e inter setoriais entre a Defesa Civil e saúde do
Município e, maior atuação das demais instituições do 1º setor, iniciativas
privadas e a participação social.
Visibilidade no Plano de Contingência, este que seja, participativo,
mitigatório e possível na prática.
Implantação de um Programa de Saúde da Família na localidade;
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Melhorias na infraestrutura do Ponto de Apoio, este de está
situado na Rodoviária Intermunicipal, na parte baixa do bairro, localizado as
margens do Rio Bengalas, área de inundação, Nele encontra-se o Sistema
de Sirene da localidade.
Por conseguinte, diversas outras sugestões propositivas poderiam ser
inseridas neste relatório, mas, devido ao dinamismo das situações
diagnosticadas neste, verifica-se que este tipo de instrumento fica aberto,
pronto a adições e alterações relevantes a analise deste território.
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REFERÊNCIAS:
1 - Relatos de residentes da localidade (Protagonistas Sociais ).
2 – Duas Pedras - Acervo Digital Castro – Blog do fotógrafo Osmar Castro, Nova Friburgo.
http://acervonovafriburgo.blogspot.com.br/search/label/Duas%20pedras [Acesso em 19 de
Julho de 2013].
3 – Agenda 21 de Nova Friburgo. COPERJ 2011. Disponível em http//www.agenda
21novafriburgo.com.br.
4 – Amaral, rosangela do; Gutjahr, mirian ramos. Desastres Naturais – Caderno de Educação
Ambiental – Instituto geológico – São Paulo, 2011.
5 – Tominaga, Lidia Keiko; Santoro, Jair (Org.). Desastres Naturais, Conhecer para prevenir –
Instituto geológico – São Paulo, 2011.
6 – Gestão e mapeamento de riscos Socioambientais – Ministério das Cidades - Brasília, 2008.
7 – Freitas, Carlos machado de. Vulnerabilidade socioambiental, redução de riscos de desastres e construção da resiliência – lições do terremoto no Haiti e das chuvas fortes na RegiãoSerrana, Brasil.(Acessado em 21 de junho de 2011) http://www.scielo.br/pdf/csc/v17n6/v17n6a21.pdf
Este relatório de campo foi desenvolvido pelo corpo discente como um Trabalho de Conclusão do Curso Agente Locais em Desastres Naturais, um projeto-piloto que visa a formação de multiplicadores em ações de Saúde, Proteção e Defesa Civil.
Este material está em validação, por esta razão não pode ser divulgado, copiado, alterado, citado e impresso. A impressão está autorizada somente ao corpo docente e discente.
Esta publicação foi desenvolvida em 2013 no Estado Rio de Janeiro, RJ, Brasil.
O curso ocorreu entre os meses junho e julho de 2013 na cidade de Petrópolis, RJ, Brasil.