Ano XXVI - Nº 132 - Dezembro de 2012

Veja os valores da Anuidade 2013Congresso Internacional da FaunaAção Conjunta de Fiscalização

NESTA EDIÇÃO:

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O CRMV-GO deseja “Boas Festas” a todos!

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QuirãoAno XXVINº 132Dez/2012

Chegamos ao final de mais um ano de intensas atividades. Quero apro-veitar esse momento para desejar um Natal com muita saúde, paz, harmo-nia e boas festas a todos os Médicos Veterinários e Zootecnistas de Goiás, bem como a todos os lei-

tores do Quirão. Desejar também que 2013 seja um ano extremamente positivo para todos nós e que a atuação profissional com competência, responsabi-lidade e ética seja a energia necessária para impul-sionar o engrandecimento de nossas profissões.

Nesta edição mostramos as mudanças no setor de fiscalização e responsabilidade técnica do CR-MV-GO. Dentre as prioridades definidas pela dire-toria para 2013 destacam-se a intensificação da fis-calização e a responsabilidade técnica. No próximo ano as atividades de fiscalização serão ainda mais intensas, priorizando o aspecto orientador e quando necessário empregando as determinações da legis-lação. Em relação à responsabilidade técnica des-taca-se a nova coordenação, ocupada pela Médica Veterinária fiscal Raquel de Souza Braga, que já se encontra preparando uma extensa programação de atividades a serem desenvolvidas em 2013.

Algumas das últimas atividades da equipe de fiscalização do CRMV-GO nos mostra a necessida-de de voltarmos, mais uma vez, ao tema da Respon-sabilidade Técnica. Situações onde o RT não apa-rece na empresa há mais de um ano ou a prática de atendimento clínico realizado por ele em petshops são apenas alguns exemplos do que foi detectado nos últimos dias pelos fiscais do conselho.

Aproximadamente 60% dos Médicos Veteri-nários e Zootecnistas estão envolvidos com Res-ponsabilidade Técnica. Este número, por si só, mostra a importância desta atividade. Contudo, o mais importante é reafirmar o papel do RT. Ser RT não é simplesmente “assinar para uma determina-da empresa”. A assinatura é uma mera formalidade legal. Responsável Técnico é o cidadão habilitado, na forma da lei que regulamentou sua profissão, ao qual é conferido atribuição para exercer a respon-sabilidade técnica de um empreendimento. Entre outras responsabilidades, é o RT quem garante, perante o consumidor, a qualidade dos produtos e serviços prestados pelas indústrias de produtos de origem animal, respondendo ética, civil e pe-

nalmente pelos seus atos profissionais. Assim, fica claro que a responsabilidade do RT vai muito além de “emprestar o nome e/ou a assinatura” para uma determinada empresa. Conclamo com veemência a todos os profissionais que são RT´s que se dedi-quem e cumpram seu papel de Responsável Téc-nico, além de cobrar uma remuneração digna pelo seu trabalho. No mínimo, aqueles valores determi-nados pela Lei 4.950-A/1966 que define o piso sa-larial profissional. Valorize o seu conhecimento e a sua competência. Valorize a Medicina Veterinária e a Zootecnia. O CRMV-GO está lutando para cum-prir o seu papel fiscalizatório e orientador. Ajude--nos a valorizar as nossas profissões, fazendo a sua parte.

Quero aproveitar para convidá-los a partici-par de uma série de eventos a serem realizados no próximo ano. Destacam-se o II Congresso Interna-cional de Proteção à Fauna, realizado em conjunto com a UFG e o Ministério Público, o II Ciclo de Palestras da Zootecnia, que acontecerá em maio, o XXV Encontro dos Médicos Veterinários do Es-tado de Goiás, em setembro, em conjunto com a Anclivepa e a Sogove, além de uma série de Se-minários de Responsabilidade Técnica, no mínimo duas edições por mês, a partir de fevereiro.

Não posso deixar de falar sobre a reativação da SOGOVE (Sociedade Goiana de Medicina Veteri-nária). Graças a um grupo de Médicos Veterinários idealistas estamos trabalhando na reorganização daquela que foi a nossa mais ativa entidade de clas-se até o final da década de 90. A eleição para a sua nova diretoria acontecerá em breve. Uma Sogove ativa e forte significa a realização de atividades de educação continuada, ações socioculturais, entre outras. Participe das atividades que acontecerão em 2013.

Temos recebido muitas sugestões e também elogios pela intensificação das atividades do conse-lho. Isto nos incentiva a continuar com esse traba-lho e buscar fazer sempre mais. Procuramos ocupar todos os espaços para conscientizar a população sobre nosso papel e demonstrar o leque de atuação, principalmente do Médico Veterinário. Em 2013 teremos novas ações para mostrar o quanto somos importantes para a sociedade. Una-se a nós nesse trabalho de valorização profissional.

Um grande abraço e boas festas.

Méd. Vet. Benedito Dias de Oliveira FilhoPresidente do CRMV-GO

Av. Universitária nº 2169 - St. Leste UniversitárioCEP 74610-100 - Goiânia-GO

Fone/Fax: (62) 3269-6500E-mail: crmvgo@crmvgo.org.br

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PresidenteMéd. Vet. Benedito Dias de Oliveira Filho

CRMV-GO 0438

Vice-presidenteZoot. Elis Aparecido Bento

CRMV-GO 0254/Z

Secretária-geralMéd. Vet. Ingrid Bueno Atayde

CRMV-GO 2738

TesoureiroMéd. Vet. Rafael Costa Vieira

CRMV-GO 5255

Conselheiros EfetivosMéd.Vet. Olízio Claudino da Silva

CRMV-GO 0547 Zoot. Fernando José dos Santos Dias

CRMV-GO 0276/ZMéd. Vet.Cidervane Rabelo da Pascoa

CRMV-GO 2004Méd. Vet. Luciano Schneider da Silva

CRMV-GO 2765 Méd. Vet. Edward Robinson Lacerda

CRMV-GO 1232 Méd. Vet. Arthur Francisco Júnior

CRMV-GO 1751

Conselheiros SuplentesMéd. Vet. Suelene Maria de Sousa

CRMV-GO 2194Méd. Vet. Sibele Martins Chaves Rauh

CRMV-GO 2157Méd. Vet. Marcius Ribeiro de Freitas

CRMV-GO 0973Méd. Vet. Renato Jácomo Pacheco

CRMV-GO 5192Méd. Vet. Valdir Cardoso Martins

CRMV-GO 0949Méd. Vet. Kallinka Susan Oliveira de Paula

CRMV-GO 3375

A mitologia grega relata que a medicinados animais teria sido descoberta pelo

Centauro Quirão (Chiron), figura metadehomem, metade animal, filho de Saturno eda ninfa Fílira. Em sua mão direita conduz aserpente e o bastão, atributos de Esculápio,

seu discípulo, símbolo da arte de curar.

Jornalista responsável:Denise Duarte - Reg. Prof. GO 917-JP

Estagiária: Rejane AlvesEdição on-line: César Augusto dos Santos

Fotos: Denise Duarte

Contato com a Redação:Assessoria de Comunicação do CRMV-GO

(62) 3269-6531/8102-5680ascom@crmvgo.org.br

Programação visual:Cir Gráfica

Tiragem: 9.000 exemplaresPeriodicidade: bimestral

Impressão:Cir Gráfica e Editora Ltda.

Fone: (62) 3202-1150 - Goiânia - GO

EDITORIAL

Boas Festas a todos e muito trabalho para o próximo ano

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VET GIRO

Genéricos de uso veterinárioEntrou em vigor no dia 20

de outubro, a lei que estabele-ce o medicamento genérico de uso veterinário, sancionada pela presidente Dilma Rousseff. O objetivo é conceituar novos me-dicamentos veterinários e definir critérios para seu registro e co-mercialização. A produção e uso dos medicamentos, regulados pela lei, deverão ser fiscaliza-dos pelo Ministério da Agricul-tura, Pecuária e Abastecimento (MAPA), que garantirá a quali-dade, eficácia e segurança, que precisam ser as mesmas dos medicamentos convencionais.

O MAPA deve, periodicamente, editar a relação dos produtos de uso veterinário no Brasil, indi-cando seus nomes comerciais e empresas fabricantes. Segundo o Governo Federal, a lei é uma iniciativa que visa atender aos produtores rurais, uma vez que ofertará ao mercado produtos com preço mais baixo. A presen-ça de medicamentos com custo menor desencadeia uma tendên-cia à redução de preço dos medi-camentos convencionais e gera concorrência.

(Fonte: Revista Mercado Rural).

Sede da Agrodefesa muda de endereço

A Agência Goiana de Defesa Agropecuária funciona em novo endereço desde o dia 19 de no-vembro. O prédio, que abriga a administração, inspeção e fiscali-zação da Agrodefesa, fica na Ave-nida Circular, nº 466, Quadra 87, Lote 2, Setor Pedro Ludovico, em Goiânia. De acordo com o assessor da presidência da Agrodefesa José Antônio Jorge, a transferência ofe-rece melhores condições de traba-lho e acomodação aos servidores. Mais informações: (62) 3201-8415

Piscicultura em GoiásGoiás tem potencial para a

Piscicultura mas, infelizmente, a atividade ainda não ‘decolou’ no Estado. Visando reverter esse qua-dro, a Agência Goiana de Defesa Agropecuária (Agrodefesa) está com as atenções voltadas para o setor. Nos últimos meses tem sido elaborado um Plano de Trabalho para firmar um convênio com o Ministério da Pesca. Os recursos, estimados em R$ 3 milhões, se-rão destinados ao reforço de es-trutura de aproximadamente 100 Unidades Operacionais Locais e Central (veículos, GPS, com-putadores), mas principalmente para a efetivação do cadastro de produtores nos municípios goia-nos onde há criatórios de peixes e consumo efetivo de pescado. “Por meio do cadastramento será pos-sível conhecer a estrutura aquí-cola do Estado e traçar metas de prevenção, controle e erradicação de doenças”, explica Danilo Pires de Oliveira e Castro, coordenador do Programa Estadual de Sanida-de dos Animais Aquáticos. Ele e

a fiscal Mércia de Oliveira Silva participaram, recentemente, do Treinamento sobre Aspectos Sa-nitários em Sistemas de Criações de Peixes, no Centro Nacional de Pesquisa e Conservação de Peixes Continentais do ICMBio, em Pi-rassununga (SP). Na oportunida-de foram aperfeiçoados detalhes sobre a sanidade e o diagnóstico de doenças. Atualmente, o estado de Goiás possui uma demanda em torno de 20 a 30 milhões de alevi-nos/ano, mas é preciso organizar a cadeia e incentivar mais pro-dutores a aderirem à atividade. Uma ação que será colocada em prática pela Agrodefesa trata-se da capacitação dos servidores nas áreas de sanidade, inspeção e fis-calização, como forma de garan-tir um produto saudável na mesa do consumidor final. “Estamos programando treinamentos e, de imediato, distribuindo banners e folderes com informações e orientações aos piscicultores em todas as regionais da Agrodefe-sa”, informa.

Prêmio Pedro N. Acha à Excelência na Saúde Pública

VeterináriaCriado em 1993, o Prêmio

Pedro N. Acha à Excelência em Saúde Pública Veterinária reconhece a importância da saúde pública veterinária para os povos das Américas e para a economia dos países. A saú-de dos seres humanos está li-gada de várias formas à saúde dos animais, tanto domésticos como selvagens. Certas doen-ças podem ser transmitidas, direta ou indiretamente, dos animais para os humanos. In-fecções e doenças parasitárias em gado de corte e leite po-dem resultar em morte do re-banho, exigir a sua destruição ou, em consequência, reduzir a produção e fornecimento de carne e leite necessários à ali-

mentação dos seres humanos. Essas doenças são também um obstáculo ao comércio internacional e podem tornar--se um sério dreno financeiro sobre a economia de uma co-munidade ou país, um impacto que pode ter repercussões am-plas para a saúde em uma so-ciedade. Este prêmio reconhe-ce trabalhos de destaque com base em pesquisas escritas nos últimos três anos por estudan-tes de medicina veterinária. Também visa incentivar a de-dicação aos mais altos padrões de estudo e profissionalismo. Mais informações sobre o prêmio em www.pahef.org/pt/nosso-trabalho/46-premios--de-excelencia.html.

Entrega de Carteiras ProfissionaisA última solenidade de

entrega de carteiras profis-sionais aconteceu dia 29 de novembro, às 18h30, no au-ditório do CRMV-GO. Cerca

de 40 profissionais Médicos Veterinários e Zootecnistas receberam o documento. Pa-rabéns! Fique atento ao site www.crmvgo.org.br para sa-

ber quando serão as próximas solenidades. Veja as fotos no site em Galeria de Fotos e também no www.facebook.com/crmvgo (Fotos).

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FIQUE POR DENTRO

Nova Coordenação Técnica no CRMV-GODesde o dia 1º de dezem-

bro a Médica Veterinária fis-cal Raquel de Sousa Braga é a nova coordenadora técnica do CRMV-GO. A prioridade, segundo ela e de acordo com a diretoria do conselho regional, é investir no segmento de res-ponsabilidade técnica. Também

será feita a atualização do Ma-nual de RT e a reformulação do livro de Anotação de Respon-sabilidade Técnica. “Vamos realizar ainda mais ações con-juntas com Agrodefesa e Vigi-lância Sanitária dos municípios goianos para conter as diversas irregularidades como as encon-

tradas em Senador Canedo no mês de outubro”. Ela anunciou que os Seminários de Respon-sabilidade Técnica terão início em fevereiro de 2013. Fique atento ao site www.crmvgo.org.br e saiba mais. O telefone direto da coordenação técnica é o (62) 3269-6527.

Fiscalização em Pet Shops e Casas AgropecuáriasNo mês de novembro, a

equipe de fiscalização do CR-MV-GO autuou um estabele-cimento localizado no Bairro Itatiaia, em Goiânia, e o Médico Veterinário responsável técnico pelo estabelecimento por ferir o artigo 13 da Resolução 722/02 do CFMV, que proíbe o aten-dimento veterinário dentro de estabelecimento comercial. A equipe chegou ao local através de denúncia anônima. Os fiscais colheram os depoimentos de clientes que já haviam sido aten-didos pelo Médico Veterinário, que fazia atendimento gratuito inclusive com horário marca-do. Para o Médico Veterinário o auto de multa foi no valor de R$ 6.000,00 e para o estabeleci-mento o valor de R$ 18.000,00.

A resolução 722/02 do CFMV aprova o Código de Éti-ca do Médico Veterinário. Veja o que diz algumas cláusulas do artigo 13.

Art. 13. É vedado ao médico veterinário:

I - prescrever medicamentos sem registro no órgão compe-tente, salvo quando se tratar de manipulação;

II - afastar-se de suas ativi-dades profissionais sem deixar outro colega para substituí-lo em atividades essenciais e/ou exclusivas que exijam a pre-sença do médico veterinário, as quais causem riscos diretos

ou indiretos à saúde animal ou humana;

III - receitar, ou atestar de forma ilegível ou assinar sem preenchimento prévio receituá-rio, laudos, atestados, certifica-dos, guias de trânsito e outros;

IV - deixar de comunicar aos seus auxiliares as condições de trabalho que possam colocar em risco sua saúde ou sua inte-gridade física, bem como deixar de esclarecer os procedimentos adequados para evitar tais ris-cos;

V - praticar no exercício da profissão, ou em nome dela, atos que a lei defina como crime ou contravenção;

VI - quando integrante de banca examinadora, usar de má--fé ou concordar em praticar qualquer ato que possa resultar em prejuízo dos candidatos;

VII - fornecer a leigo infor-mações, métodos ou meios, ins-trumentos ou técnicas privativas de sua competência profissional;

VIII - divulgar informações sobre assuntos profissionais de forma sensacionalista, promo-cional, de conteúdo inverídico, ou sem comprovação científica;

IX - deixar de elaborar pron-tuário e relatório médico veteri-nário para casos individuais e de rebanho, respectivamente;

X - permitir que seu nome conste no quadro de pessoal de hospital, clínica, unidade sani-

tária, ambulatório, escola, cur-so, empresa ou estabelecimento congênere sem nele exercer fun-ção profissional;

XI - deixar de fornecer ao cliente, quando solicitado, lau-do médico veterinário, relatório, prontuário, atestado, certificado, bem como deixar de dar expli-cações necessárias à sua com-preensão;

XII – praticar qualquer ato que possa influenciar desfavo-ravelmente sobre a vontade do cliente e que venha a contribuir para o desprestígio da profissão;

XIII - receber ou pagar re-muneração, comissão ou corre-tagem visando angariar clientes;

XIV - usar título que não possua ou que lhe seja conferido por instituição não reconhecida oficialmente ou anunciar espe-cialidade para a qual não esteja habilitado;

XV - receitar sem prévio

exame clínico do paciente;XVI - alterar prescrição ou

tratamento determinado por ou-tro médico veterinário, salvo em situação de indispensável con-veniência para o paciente, de-vendo comunicar imediatamen-te o fato ao médico veterinário desse paciente;

XVII - deixar de encami-nhar de volta ao médico vete-rinário o paciente que lhe for enviado para procedimento es-pecializado, e/ou não fornecer as devidas informações sobre o ocorrido no período em que se responsabilizou pelo mesmo;

XVIII - deixar de informar ao médico veterinário que o substitui nos casos de gravidade manifesta, o quadro clínico dos pacientes sob sua responsabili-dade;

XIX - atender, clínica e/ou cirurgicamente, ou receitar, em estabelecimento comercial.

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PARABÓLICA

CRMV Jovem promoveu palestra sobre Empregabilidade

O CRMV Jovem promo-veu uma palestra no dia 30 de outubro, com o tema Empre-gabilidade, e reuniu mais de 120 pessoas, entre profissio-nais e estudantes no auditório do CRMV-GO. A palestra foi ministrada por Fabiana Mi-lanez Schneider, headhunter que possui mais de 15 anos de experiência na área comercial em multinacional do segmento financeiro e empresas nacio-nais que atuam com educação corporativa. A palestra abordou várias situações cruciais, entre elas, a importância da aparência no local de trabalho, as oportu-nidades para Médicos Veteri-nários e Zootecnistas no Brasil e no mundo e as tendências do

mercado. O conteúdo foi muito elogiado pelos presentes.

O presidente do CRMV--GO, Méd. Vet. Benedito Dias de Oliveira Filho, lembrou que o projeto CRMV Jovem está sendo conduzido com eficiên-cia pela secretária-geral do con-selho, Méd. Vet. Ingrid Bueno Atayde, e este sucesso já era esperado, já que o CRMV re-aliza este tipo de projeto pela primeira vez, com foco nos recém-formados e graduandos dos últimos períodos. Veja mais fotos deste evento em www.cr-mvgo.org.br (Galeria de Fotos) e www.facebook.com/crmvgo (Fotos). No dia 26 de novembro aconteceu outro encontro, desta vez com o diretor comercial do

jornal O Hoje, Evandro Trinda-de, que falou sobre a importân-cia do networking, ou rede de relacionamentos. Fique atento ao site e redes sociais do con-selho regional para participar destas ações gratuitamente.

Conheça mais sobre o projeto

CRMV Jovem em www.crmvgo.org.br/jovem

Oferta de serviços médicos-veterinários em sites de compras coletivas constitui infração ética

O Conselho Federal de Medicina Veterinária (CFMV), entidade responsável pela fis-calização, orientação e super-visão do exercício da Medicina Veterinária no País, esclarece que o exercício da profissão mostra-se incompatível com a oferta de serviços em sites de compra coletiva ou com a veiculação de publicidade que indique valores ou formas de pagamento.

Isso porque:I. A Medicina Veterinária é

uma das profissões responsá-veis pela promoção, proteção e recuperação da saúde (confor-me Resolução CNS nº 287, de 8/10/1998);

II. A atuação do médico ve-terinário exige a prévia avalia-ção do paciente e a realização de exames, além do esclareci-mento acerca de riscos e alter-nativas de tratamento;

III. É princípio fundamen-tal da atuação do médico vete-rinário a defesa da dignidade profissional pela remuneração condigna;

IV. Para fixação dos hono-rários profissionais, devem ser considerados, dentre outros re-quisitos: o trabalho e o tempo

necessários para realizar o pro-cedimento; a complexidade da atuação profissional; o local da prestação dos serviços; a quali-ficação e o renome do profissio-nal que o executa; a condição sócio econômica do cliente.

V. Não é permitida a pres-tação de serviços por preços abaixo dos usualmente prati-cados, exceto em caso de pes-quisa, ensino ou de utilidade pública.

VI. É dever profissional exercer a profissão evitando qualquer forma de mercanti-lismo, bem como informar a abrangência, limites e riscos de suas prescrições e ações profis-sionais;

VII. É vedado ao médico veterinário praticar qualquer

ato que possa influenciar des-favoravelmente sobre a von-tade do cliente e que venha a contribuir para o desprestígio da profissão;

VIII. É proibido ao médico veterinário praticar quaisquer atos de concorrência desleal;

Assim, a oferta de serviços médico-veterinários por sítios de compra coletiva constitui, além de violação a normas previstas no Código de Defesa do Consumidor, infração ética, sujeitando o profissional a res-ponder a processo ético-profis-sional que pode culminar com a aplicação de penalidades, desde a advertência até a cas-sação do exercício profissional.

Saiba mais em www.cfmv.gov.br.

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PARABÓLICA

Responsabilidade Técnica foi o tema da Câmara de Presidentes

A Câmara Nacional de Pre-sidentes do Sistema CFMV/CRMVs se reuniu nos dias 4 e 5 de outubro em Brasília-DF. Re-alizado anualmente, o encontro reúne presidentes dos Conselhos Regionais dos 27 Estados e a di-retoria do Conselho Federal de Medicina Veterinária (CFMV), capitaneada pelo presidente Be-

nedito Fortes de Arruda. Duran-te dois dias os representantes da Medicina Veterinária e da Zoo-tecnia discutiram importantes temas sobre a Responsabilidade Técnica e suas várias áreas de atuação.

No discurso de abertura, o presidente do Conselho Fede-ral falou sobre a importância da

Responsabilidade Técnica na Medicina Veterinária. “Esse tema foi escolhido pela importância que tem para a profissão, pois sabemos que a Responsabilidade Técnica hoje emprega 60% dos 90 mil médicos veterinários de todo o país. Esse é um fator con-siderável para o desenvolvimento das nossas profissões.

De acordo com o presidente do CRMV-GO, Benedito Dias de Oliveira Filho, a prioridade para 2013 é definir novas es-tratégias para o segmento de responsabilidade técnica. Fi-que atento ao site e saiba mais. No início do ano também deve acontecer mais um Seminário de Responsabilidade Técnica.

I Simpósio Goiano de Reprodução AnimalO I Simpósio Goiano de

Reprodução Animal, com o tema Reprodução em Bovinos Leiteiros, foi realizado nos dias 9 e 10 de novembro, no auditó-rio do CRMV-GO, com a pre-sença de palestrantes de várias regiões do país. O evento foi uma promoção do Núcleo de Estudos e Pesquisas em Biolo-gia Reprodutiva Animal NEP--BRA, com o apoio do CR-MV-GO, FAPEG e Qualittas

- Instituto de Pós-Graduação.Os temas tratados no even-

to foram: ferramentas para o controle reprodutivo da vaca leiteira, eficiência reproduti-va em vacas puras e mestiças, protocolos de sincronização - o que funciona para vacas lei-teiras, biotécnicas aplicadas à reprodução de vacas leiteiras, eficiência reprodutiva x efici-ência produtiva da vaca leitei-ra a pasto - discussão de casos

de campo, rotina do controle reprodutivo e indicadores de desempenho em vacas leitei-ras e saúde reprodutiva da vaca leiteira.

Segundo a profª. Dra. Ma-ria Lúcia Gambarini, da Escola de Veterinária e Zootecnia da UFG, responsável pela comis-são organizadora do evento, o objetivo foi trazer pesqui-sadores da área que atuam no campo. Ela ressaltou que este

segmento é carente de profis-sionais bem treinados. A ideia é realizar o evento anualmente e a próxima edição terá um dia dedicado à bovinocultura de corte também.

Cardiologia Veterinária

O I Ciclo de Atualização em Cardiologia Veterinária aconte-ceu dia 20 de novembro, no au-ditório do CRMV-GO. O evento foi organizado pela Sociedade

Brasileira de Cardiologia Veteri-nária (SBCV), com o apoio do CRMV-GO. O ciclo foi aberto com um coquetel de boas-vindas seguido da apresentação dos diretores da regional Goiás da SBVC, presidida pela Médica Veterinária goiana Rosângela de Oliveira Alves Carvalho, da Universidade Federal de Goiás. O presidente da SBVC, Gui-lherme Goldfeder, de São Pau-lo, participou da solenidade de posse.

A primeira palestra foi “Cardiopatia x Insuficiência Cardíaca: a diferença que causa impacto no tratamento”, minis-trada por Guilherme Goldfeder,

presidente da SBCV e assisten-te do Serviço de Cardiologia do HOVET-USP. A segunda pales-tra foi “Diagnóstico e Tratamen-to da Hipertensão Pulmonar”, com Marlos Gonçalves Souza, professor adjunto da UFT-TO. A última palestra da noite foi “Abordagem nutricional para pacientes cardiopatas”, minis-trada por Wandrea Mendes, do suporte técnico e científico da Royal Canin do Brasil.

Regional Centro-OesteA diretoria da regional Cen-

tro-Oeste da SBCV é composta ainda por Carlos Eduardo Vas-concelos, do Distrito Federal, diretor colaborador da entidade,

Gláucia Bueno Pereira Neto, professora da Universidade de Brasília e secretária-geral e Marlos Gonçalves de Sousa, da Universidade Federal do Tocan-tins, diretor científico.

De acordo com a presidente da SBCV, regional Centro-Oes-te, Rosângela de Oliveira Alves Carvalho, o objetivo a partir de agora é difundir o trabalho da Sociedade e realizar cursos de atualização e reciclagem em to-dos os Estados que compõem o Centro-Oeste. Para 2013 já exis-te previsão de realização de um curso em Brasília-DF e outro em Goiânia. Mais informações pelo site www.sbcv.org.br.

(da esq.para direita) Carlos Eduardo Vasconcelos, Gláucia Bueno Pereira Neto, Rosângela de Oliveira Alves Carvalho, Guilherme Goldfeder e

Marlos Gonçalves de Sousa.

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QuirãoAno XXVINº 132Dez/2012

FIQUE POR DENTRO

Valores da Anuidade 2013O Conselho Federal de Me-

dicina Veterinária (CFMV) publi-cou, em 9 de outubro, a Resolu-ção n° 1.010/2012, que define os valores das anuidades de pessoas físicas e jurídicas, taxas e emolu-mentos, para o exercício de 2013. De acordo com o texto, os valores das anuidades para pessoa física e microempreendedores indivi-duais serão mantidos (R$ 380,00 – trezentos e oitenta reais). Os valores das taxas e emolumentos também não serão alterados. As anuidades serão reajustadas so-mente para Pessoas Jurídicas de acordo com o capital social do estabelecimento. A Resolução n° 1.010/2012 traz cada um dos va-lores correspondentes às classes sociais.

RESOLUÇÃO Nº 1010, DE 9 DE OUTUBRO DE 2012

Fixa os valores das anuidades de pessoas físicas e jurídicas, taxas e emolumentos, para o exercício de 2013, devidos aos Conselhos Federal e Regionais de Medicina Veterinária - CFMV/CRMVs, e dá outras providências.

O PRESIDENTE DO CON-SELHO FEDERAL DE MEDI-CINA VETERINÁRIA – CFMV -, considerando o disposto nos artigos 16, alínea “f”, e 31, am-bos da Lei nº 5.517, de 23 de outubro de 1968, e nos artigo 3º, XXIV, e 7º, XXIII, da Resolução CFMV nº 856, de 30 de março de 2007, e considerando o disposto na Lei nº 12.514, de 28 de outu-bro de 2011, que fixa os valores máximos para anuidades devidas aos Conselhos de Fiscalização do Exercício Profissional e defi-ne o número mínimo de parcelas para pagamento;

RESOLVE: Art. 1º Para o exercício de

2013, mantêm-se os valores das anuidades para pessoa física e microempreendedor individual fixados no artigo 1º da Resolu-ção CFMV nº 990, de 9 de no-vembro de 2012 (DOU nº 220, de 17/11/11, Seção 1, pg.200). O valor é de R$ 380,00 (trezentos e oitenta reais).

Art. 2º A anuidade de pessoa jurídica, para o exercício de 2013,

será cobrada de acordo com as se-guintes classes de capital social:

I - até R$ 50.000,00 (cin-quenta mil reais): R$ 525,00 (qui-nhentos e vinte e cinco reais);

II - acima de R$ 50.000,00 (cinquenta mil reais) e até R$ 200.000,00 (duzentos mil reais): R$ 1050,00 (mil e cinquenta re-ais);

III - acima de R$ 200.000,00 (duzentos mil reais) e até R$ 500.000,00 (quinhentos mil re-ais): R$ 1.575,00 (mil quinhentos e setenta e cinco reais);

IV - acima de R$ 500.000,00 (quinhentos mil reais) e até R$ 1.000.000,00 (um milhão de re-ais): R$ 2.100,00 (dois mil e cem reais);

V - acima de R$ 1.000.000,00 (um milhão de reais) e até R$ 2.000.000,00 (dois milhões de reais): R$ 2.625,00 (dois mil seis-centos e vinte e cinco reais);

VI - acima de R$ 2.000.000,00 (dois milhões de reais) e até R$ 10.000.000,00 (dez milhões de reais): R$ 3.150,00 (três mil cento e cinquenta reais);

VII - acima de R$ 10.000.000,00 (dez milhões de reais): R$ 4.200,00 (quatro mil e duzentos reais).

Art. 3º Para o exercício de 2013, mantêm-se os valores das taxas e emolumentos fixados no artigo 3º da Resolução CFMV nº 990, de 2012.

Art. 4º A presente Resolução entra em vigor na data de sua pu-blicação, com efeitos a partir de 1º de janeiro de 2013, revogadas as disposições em contrário.

Caso não recebam o boleto até 15 de janeiro de 2013,

procurar a seção de cobrança do CRMV-GO.

Méd.Vet. Benedito Fortes de Arruda

PresidenteCRMV-GO nº 0272

Méd.Vet. Antônio Felipe P. de F. Wouk

Secretário-GeralCRMV-PR nº 0850

Sistema CFMV/CRMVS normatiza procedimento de recuperação de créditosO Conselho Federal de

Medicina Veterinária (CFMV), por meio da Resolução CFMV nº 1005/2012, implementou o procedimento de Recuperação de Créditos. A ação é destinada à recuperação de créditos re-sultantes de anuidades, multas, taxas, emolumentos e demais créditos, de pessoas físicas e ju-rídicas que tenham dívidas em processo judicial. Os acordos para pagamento poderão ser realizados entre o interessado e

o Conselho Regional (CRMV) de seu respectivo estado, desde que os débitos sejam objetos de ações judiciais.

“Esta é uma oportunidade para que os profissionais e as instituições inadimplentes, que por algum motivo não tiveram condições de cumprir seus compromissos, possam recu-perar a sua condição de cré-dito. A isenção de multa pode chegar a até 90% de desconto. É também uma chance para a

pessoa física ou jurídica regu-larizar sua situação junto ao Cadastro Informativo de crédi-tos não quitados do setor públi-co federal - CADIN”, ressalta o Presidente do CFMV, Benedito Fortes de Arruda.

A negociação do valor do débito poderá ser realizada a qualquer momento e em qual-quer fase do processo, desde que não tenha havido trânsi-to em julgado. Para consulta de valores ou esclarecimento

de dúvidas, o interessado de-verá entrar em contato com o CRMV de seu estado.

(Fonte: Assessoria de Comunicação do CFMV)

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FIQUE POR DENTRO

Congresso Fauna com Inscrições Abertas

Acesse o site www.con-gressofauna.com.br para sa-ber mais sobre o II Congresso Internacional Transdiscipli-nar de Proteção à Fauna, que acontecerá em Goiânia, dias 24 e 25 de abril de 2013. A tro-ca de informações entre pro-fissionais das mais diversas áreas sobre temas controver-sos relacionados à proteção da fauna caracteriza este Con-gresso como Transdisciplinar. A intenção, de acordo com o presidente do CRMV-GO, Be-nedito Dias de Oliveira Filho, é a de suscitar discussões de temas que envolvam animais e suas relações com o homem contribuindo, assim, para a harmonização de procedimen-

tos que surgem no dia-a-dia de nossas vidas profissionais, bem como acompanhar a evo-lução de questões científicas, legais e culturais. A missão do II Congresso Internacional Transdisciplinar de Proteção à Fauna é a obtenção de maiores conhecimentos e de aprimora-mento dos participantes.

ObjetivosO objetivo é promover um

fórum onde diferenças e con-trovérsias sejam abordadas e discutidas, a fim de harmo-nizar procedimentos com os quais nos deparamos no dia a dia dos profissionais. Os par-ticipantes do congresso de-vem ser pessoas diretamente envolvidas com a proteção de animais não humanos, e que possuam sensibilidade para que, ao final deste fórum, se conscientizem da necessidade de intercâmbio entre profis-sionais das diversas áreas para assim atingir juntos o bem co-mum almejado.

O público-alvo é a comu-nidade científica que atua nas áreas que serão abordadas,

membros do ministério pú-blico estadual e federal, ma-gistratura estadual e federal, membros do legislativo, ad-vogados e delegados de polí-cia que atuem na área do meio ambiente, técnicos e gestores dos órgãos públicos ambien-tais, mídia, psicólogos, além de médicos veterinários e zoo-tecnistas.

ProgramaçãoA programação será dis-

ponibilizada em breve no site. Acompanhe e participe. Este evento é uma realização do CRMV-GO e Universidade Federal de Goiás (UFG) e tem como parceiros o Ministério Público Estadual e Federal, Escola Superior do Ministério Público, CFMV, Organização Mundial de Saúde Animal (OIE), Sociedade Mundial de Proteção Animal (WSPA) e Federação das Universida-des para o Bem-Estar Animal (UFAW). Alguns temas que serão abordados são:

1 – Relacionamento ho-mem-animal-ambiente

2 – Produção animal, sus-

tentabilidade ambiental e in-clusão social

3 – Animais silvestres4 – Legislação de proteção

à fauna e sua aplicabilidade

Acesse www.crmvgo.org.br ou www.congressofauna.com.br e saiba mais

Estudo apresenta estratégias para o agronegócio até 2020

Durante um ano e meio, as cadeias produtivas do agronegócio goiano foram estudadas e monitoradas, o

que permitiu analisar a situ-ação atual e traçar estratégias para a definição de políticas e ações até 2020. O resulta-do desse amplo levantamento técnico foi apresentado no último dia 23 de novembro, na Fieg, em Goiânia, duran-te o lançamento das cinco publicações que compõem o material Cadeias Produ-tivas, com a participação do governador Marconi Pe-rillo. As publicações Milho e

Soja; Aves e Suínos; Carnes e Couro Bovino; Lácteos; e Sucroenergética identificam as vantagens e os desafios de cada atividade, além de pro-porem soluções para os gar-galos que emperram o cresci-mento do setor.

Realizado em conjunto pelo Governo de Goiás, Fieg e demais entidades do Fórum Empresarial, Embrapa, Uni-versidade Federal de Goiás (UFG), Pontifícia Universi-

dade Católica do Estado, Fa-culdade Alfa e por um grupo de empresas âncoras, com patrocínio do Sebrae e apoio da Confederação Nacional da Indústria (CNI), o estudo, de acordo com o presidente do Conselho Temático de Agro-negócios da Fieg, Igor Mon-tenegro, mostra que “chegou a vez de Goiás se posicionar na liderança regional”. Mais informações pelo www.noti-cias.go.gov.br.

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PARABÓLICA

Diretrizes da Prática da EutanásiaEm parceria com o Con-

selho Nacional de Experi-mentação Animal (Concea), o CFMV trabalha na elabora-ção de um documento inicial para as Diretrizes da Prática da Eutanásia. A primeira reu-

nião foi realizada no início de novembro e contou, também, com a participação do Conse-lho Federal de Biologia. “Essa é uma aproximação que já ar-ticulávamos há muito tempo para garantir que as questões

de interesse da Medicina Ve-terinária sejam consideradas na norma que será publicada. A cooperação entre os órgãos é essencial para o sucesso dos trabalhos”, avalia o presiden-te do CFMV, Benedito Fortes

de Arruda. O texto final será analisado na 18ª Reunião Or-dinária do Concea, agendada para o final de novembro. O documento deverá ser enviado para consulta pública no início de 2013.

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Ação Conjunta de FiscalizaçãoNo último dia 16 de outubro

aconteceu uma ação de fiscaliza-ção conjunta (CRMV-GO, Vigi-lância Sanitária do município de Senador Canedo e Agrodefesa) em várias empresas de produtos agropecuários e pet shops da ci-dade da região metropolitana de Goiânia. A maior da parte dos es-tabelecimentos não tinha Médi-co Veterinário como responsável técnico e, por causa disto, várias irregularidades foram consta-tadas como venda de produtos fora do prazo de validade, medi-camentos importados que carac-terizam contrabando, já que não possuem autorização para venda no Brasil, reutilização de restos de vacina e má fé por parte do empresário, que em alguns casos etiquetava o produto sobre a data de validade vencida.

Foram encontrados também psicotrópicos de uso humano sendo comercializados nestas lojas e medicamentos de uso controlado expostos nas prate-leiras, quando deveriam ficar em local reservado. Outras ações vão acontecer até o final do ano em vários municípios goianos, de acordo com o presidente do CRMV-GO, Benedito Dias de

Oliveira Filho. “As irregularida-des acontecem por falta de um Médico Veterinário para orientar o empresário e cuidar da segu-rança do consumidor”, alertou o presidente da autarquia federal. As empresas foram autuadas e multadas. Veja mais fotos des-ta ação em www.crmvgo.org.br. (Galeria de Fotos). Material de uma página sobre o assunto foi publicado no Suplemento do Campo do jornal O Popular no dia 23 de novembro.

Responsabilidades do Mé-dico Veterinário em Pet Shops e Agropecuárias:

- Assegurar que sejam adotados os procedimentos de segurança no estabelecimento quanto a produtos que represen-tam riscos ao meio ambiente, aos animais e aos homens.

- Garantir que os medica-mentos e produtos de uso ve-terinário sejam acondicionados de forma correta, para que se mantenham eficazes, e sejam vendidos dentro do prazo de validade.

- Impedir a modificação da receita sem autorização do Médico Veterinário que a pres-creveu.

- Informar o estabelecimen-to sobre a importância da co-mercialização de produtos que atendam à demanda sanitária da região.

- Controlar a venda de me-dicamentos com necessidade de retenção da receita, enviando relatórios sobre comercializa-ção dessas substâncias ao Mi-nistério da Agricultura, Pecuá-ria e Abastecimento.

- Realizar o controle de pragas e vetores urbanos – como ratos, baratas e moscas – no estabelecimento.

- Orientar o cliente quanto à conservação, manuseio e uso correto dos produtos veteriná-rios.

Em estabelecimentos que

vendem animais vivos, cabe ao Médico Veterinário, como responsável técnico:

- Garantir que os animais sejam expostos e manejados segundo normas de bem-estar animal.

- Verificar periodicamente o estado de saúde dos animais expostos à venda.

Importante:A presença do Médico Ve-

terinário em pet shops e casas agropecuárias é tão importante como a do farmacêutico na far-mácia. O controle sobre a venda de medicamentos é questão de saúde pública.

(Fonte: Material do CRMV RS)

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FIQUE POR DENTRO

Nova diretoria da Anclivepa-GO toma posse para o triênio 2012/2015

A posse festiva da Associa-ção Nacional dos Clínicos Ve-terinários de Pequenos Animais – seção Goiás (Anclivepa-GO) reuniu centenas de pessoas no Espaço Maison Irock, em Goi-ânia no dia 22 de novembro. O Méd. Vet. Ronaldo Medeiros de Azevedo assumiu a presidên-cia da entidade para o triênio 2012/2015 no lugar do Méd. Vet. Sérgio Luiz Pereira, que assumiu a presidência da Asso-ciação das Clínicas Veterinárias (Rede Vet). A mesa diretiva foi composta ainda pelo presidente do CRMV-GO, Méd. Vet. Bene-dito Dias de Oliveira Filho, pelo diretor de Departamento de Vi-gilância em Saúde Ambiental de Goiânia, Méd. Vet. Luiz Elias Bouhid de Camargo, que repre-sentou o prefeito Paulo Garcia na solenidade, e ainda pelo di-retor técnico do Sebrae Goiás, Méd. Vet. Wanderson Portugal Lemos, ex-presidente do CR-MV-GO, parceiro da Anclivepa em vários projetos.

AçõesSérgio Luiz Pereira lembrou

das inúmeras ações desenvolvi-das nos últimos seis anos de sua gestão como por exemplo, as várias edições da “Cãominha-da”, que esclarece a população sobre posse responsável de ani-mais, projeto Pista Limpa e Se-gura, executado nos parques de Goiânia, Rally Vet, momento de grande integração entre médi-cos veterinários, campanhas de vacinação, um momento de mo-bilização dos profissionais em apoio as ações de saúde pública, Congresso Brasileiro da Ancli-vepa, realizado em Goiânia e o Congresso do Centro-Oeste de Clínicos Veterinários de Peque-nos Animais, todos com intensa participação dos profissionais e empresas do segmento. Ronaldo Medeiros de Azevedo lembrou que a Anclivepa Goiás é refe-rência no Brasil por causa da organização e execução de bons projetos. “Vamos continuar este trabalho tão importante de va-

lorosa contribuição para a Edu-cação Continuada na Medicina Veterinária”, frisou.

Encontro dos Médicos Veterinários

Durante a posse festiva da Anclivepa-GO, o presidente do CRMV-GO, Benedito Dias de Oliveira Filho, anunciou a data para a 25º edição do Encontro dos Médicos Veterinários do Estado de Goiás, que será de 5 a 7 de setembro de 2013 no Cen-tro de Convenções de Goiânia. Ele falou do sucesso da edição

de 2012, que reuniu mais de 500 profissionais e estudantes no Centro de Eventos da UFG e ressaltou que a partir de ago-ra, este será o grande momen-to da Medicina Veterinária em Goiás, em comemoração ao Dia do Médico Veterinário – 9 de setembro. Na edição de 2013 o encontro acontecerá simultane-amente com a II Feira Petgree, evento que já é um sucesso re-alizado pela Anclivepa-GO. A primeira edição aconteceu em julho deste ano.

CRMV na MídiaNo último dia 21 de no-

vembro pela TV Capital, foi exibido o programa É o Bicho, cujo tema central foi a atuação do CRMV-GO. A entrevista foi com o professor Benedi-to Dia de Oliveira Filho, que

falou também sobre as várias áreas de atuação do Médico Veterinário, as atribuições do CRMV-GO e dicas de posse responsável de animais. Veja a entrevista em www.tvcapital-goiania.com.

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PARABÓLICA

Baixa de RT e Baixa de Registro são coisas diferentesDe acordo com a Resolução

680/2000 do CFMV, o profi ssional poderá proceder o cancelamen-to de sua inscrição requerendo ao Presidente do Conselho e especifi -cando no pedido.

I - os motivos do pedido de cancelamento;

II - declaração de que não exerce e não exercerá as atividades profi ssionais durante o período de cancelamento, sob penas da lei;

III - juntar a cédula de identi-dade profi ssional.

A baixa de registro exige for-mulário próprio que pode ser aces-sado através do site do CRMV-GO, www.crmvgo.org.br, menu Cance-lamento de PF (pessoa física). No momento do pedido, o profi ssional deverá entregar a carteira profi s-sional no CRMV-GO, que fi cará arquivada. As baixas efetivadas até 31 de dezembro não geram anuida-

de para o ano posterior, entretanto, os pedidos feitos de janeiro a maio geram anuidade com valores pro-porcionais, dependendo da data do protocolo da baixa. Após o mês de maio, será cobrado o valor integral da anuidade do ano seguinte.

A baixa da Anotação de Res-ponsabilidade Técnica signifi ca que o profi ssional deixa de res-ponder por determinada empresa, mas não signifi ca que ele não vai

exercer mais a profi ssão. O formu-lário para este procedimento tam-bém está disponível no site www.crmvgo.org.br, menu Baixa de RT. Para informar que o profi ssional não exercerá mais a profi ssão, as informações contidas na Resolu-ção 680 devem ser seguidas com atenção para evitar que sejam ge-rados débitos de anuidade. Fique atento ao site do conselho regional e saiba mais.

Suspensão do Exercício Profi ssionalO CONSELHO REGIONAL

DE MEDICINA VETERINÁRIA DO ESTADO DE GOIÁS, no uso das atribuições legais conferidas pela Lei nº 5.517, de 23 de outu-bro de 1968, regulamentada pelo Decreto nº 64.704, de 17 de junho de 1969, considerando a decisão na Septuagésima (LXX) Sessão Es-pecial de Julgamento do Conselho Federal de Medicina Veterinária, realizada nos dias 19 e 20 de julho de 2012, em Brasília-DF, que co-nhece o recurso e, no mérito, nega provimento, mantendo a penalidade imposta pelo CRMV-GO, comuni-ca que foi aplicada à Médica Vete-rinária FABRÍCIA DIAS CARVA-LHO – CRMV-GO nº 2184, a pena de SUSPENSÃO DO EXERCÍCIO PROFISSIONAL POR 60 (SES-SENTA) DIAS, prevista na alínea “d” do artigo 33, da Lei nº 5.517/68, por infração ao art. 1º; art. 6º inciso II; art. 13, incisos V e XII; art. 14, incisos III e V; art. 24, inciso II; art. 39, inciso I, III e VIII, § 1º, § 2º, da Resolução CFMV nº 722/2002; e

multa no valor de R$ 6.000,00 (seis mil reais) prevista no art. 5º, § 4º da Resolução CFMV nº 682/2011.

Resolução CFMV nº 722/2002

Art. 1º Exercer a profi ssão com o máximo de zelo e o melhor de sua capacidade.

Art. 6º São deveres do médico veterinário: ... II - exercer a pro-fi ssão evitando qualquer forma de mercantilismo;

Art. 13. É vedado ao médico veterinário: ... V - praticar no exer-cício da profi ssão, ou em nome dela, atos que a lei defi na como crime ou contravenção; ... XII – praticar qualquer ato que possa infl uenciar desfavoravelmente sobre a vontade do cliente e que venha a contribuir para o desprestígio da profi ssão;

Artigo 14 - “O médico veteri-nário será responsabilizado pelos atos que, no exercício da profi ssão, praticar com dolo ou culpa, respon-dendo civil e penalmente pelas in-frações éticas e ações que venham a causar dano ao paciente ou ao clien-

te e, principalmente: ... III - atribuir seus erros a terceiros e a circunstân-cias ocasionais que possam ser evi-tadas; ... V - deixar de cumprir, sem justifi cativa, as normas emanadas dos Conselhos Federal e Regionais de Medicina Veterinária e de aten-der às suas requisições administra-tivas e intimações dentro do prazo determinado;

Art. 24. O médico veteriná-rio deve: ... II - cumprir contratos acordados, questionando-se e revi-sando-os quando estes se tornarem lesivos a um dos interessados;

Art. 39. Na aplicação de san-ções disciplinares, serão considera-das agravantes as seguintes circuns-tâncias:... I - a reincidência; ... III - o não comparecimento às solicitações ou intimações do CRMV/CFMV para esclarecimento ou instrução de processo ético-profi ssional; ... VIII - imputar a terceiros de boa fé a cul-pa pelo ocorrido; ... § 1° Será consi-derado reincidente todo profi ssional que após o trânsito em julgado da penalidade imposta administrati-

vamente cometer nova infração ética no período de 5 anos. § 2º A reincidência, em quaisquer das gra-duações previstas no art. 41, inde-pendentemente do artigo infringido determinará o enquadramento na graduação imediatamente superior.

Resolução CFMV nº 682/2011

Art. 5º O médico veterinário ou zootecnista que infringir o Código de Ética de suas respectivas pro-fi ssões fi ca sujeito ao pagamento de multa, em caso de reincidência ou transgressões gravíssimas, sem prejuízo das sanções disciplinares. ... § 4º Será aplicada multa no valor de R$ 6.000,00 (seis mil reais) ao profi ssional que for penalizado com as penas previstas nas alíneas “d” e “e” do art. 33 da Lei nº 5.517, de 1968.

Goiânia, 12 de dezembro de 2012.

Benedito Dias de Oliveira FilhoMéd.Vet. CRMV-GO 0438

Presidente

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EVENTOS

Dezembro

4 a 639º Congresso Brasileiro de Medicina Veterinária (Conbravet) 2012.Local: Santos-SP.Informações: www.conbravet2012.com.br

Março de 2013

7 a 10Pet Show 2013 – Feira Internacional de Animais e Produtos PetLocal: São Paulo-SP

Informações: www.feirapetshow.com.br

Abril de 2013

24 e 25II Congresso Internacional Transdisciplinar de Proteção à FaunaLocal: Goiânia-GOInformações: www.crmvgo.org.br

Maio de 2013

8 a 1134º Congresso Brasileiro da Anclivepa

Local: Natal-RNInformações: www.anclivepa2013.com.br

Junho de 2013

25 a 27Congresso Internacional da CarneLocal: Goiânia-GOInformações: www.faeg.com.br

Setembro

5 a 725º Encontro dos Médicos Veterinários do Estado de Goiás

Local: Goiânia-GOInformações: www.crmvgo.org.br

17 a 2031º Congresso Mundial de VeterináriaLocal: Praga – República TchecaInformações: www.wvc2013.com

Acesse a Agenda de Eventos em

www.crmvgo.org.br e confira mais

oportunidades cadastradas no site.

Projeto de Lei que inclui o médico veterinário como um dos profissionais responsáveis pela equoterapia

Foi aprovado no último dia 07 de novembro, em cará-ter terminativo, pela Comissão de Assuntos Sociais do Senado Federal (CAS), o Projeto de Lei (PLS) 264/2010, que inclui o Médico Veterinário como um dos profissionais responsáveis pela Equoterapia. O texto atual do PLS também regulamenta a Equoterapia como prática que utiliza cavalos em métodos te-rapêuticos e educacionais para

pessoas com deficiência.O texto aprovado é resulta-

do da articulação da Comissão Nacional de Assuntos Políticos (CONAP) do Conselho Fe-deral de Medicina Veterinária (CFMV) que atuou, junto aos parlamentares, no Congres-so Nacional, para inclusão do Médico Veterinário como pro-fissional apto para a prática de equoterapia. O substitutivo aprovado na CAS, foi apre-

sentado pela senadora Lúcia Vânia (PSDB/GO), relatora do documento, e estabelece a Me-dicina Veterinária como uma das profissões responsáveis pela prática.

O texto inicial do proje-to previa a Equoterapia como método terapêutico, empre-gada para o tratamento de le-sões neuromotoras de origem encefálica ou medular; pato-logias ortopédicas congênitas

ou adquiridas; disfunções sen-sório-motoras; distúrbios evo-lutivos, comportamentais, de aprendizagem e emocionais. O novo texto não fixa as patolo-gias para as quais a Equotera-pia deva ser utilizada, amplian-do a aplicação para diversos outros métodos terapêuticos e educacionais.

Confira todas as alterações no texto do PLS 264/2010.