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NULIDADES Conceito – “è o vício que impregna determinado ato processual, praticado sem a observação da forma prevista em lei, podendo levar à inutilidade e conseguinte remoção” ( Nucci). O processo penal é regido pelo princípio das formas, segundo o qual a forma como se desenvolve a relação processual é aquela prevista em lei. Os atos processuais são limitados pelo lugar e pela forma.

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NULIDADES. Conceito – “è o v í cio que impregna determinado ato processual, praticado sem a observa ç ão da forma prevista em lei, podendo levar à inutilidade e conseguinte remo ç ão ” ( Nucci). - PowerPoint PPT Presentation

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PROCEDIMENTOS NO PROCESSO PENAL E NA LEGISLAO EXTRAVAGANTE

NULIDADESConceito o vcio que impregna determinado ato processual, praticado sem a observao da forma prevista em lei, podendo levar inutilidade e conseguinte remoo ( Nucci).O processo penal regido pelo princpio das formas, segundo o qual a forma como se desenvolve a relao processual aquela prevista em lei. Os atos processuais so limitados pelo lugar e pela forma.

Forma so todas aquelas condies de lugar, de expresso e de termos exigidos pela lei para o cumprimento de determinados atos, dentre eles destacam-se: o idioma;- a escrita;- a publicidade;- a assinatura;o limite de tempo.IRREGULARIDADE (vcio leve) Ocorre quando o desatendimento da forma incapaz de gerar prejuzo. No anula o processo e no impede o ato de produzir seus efeitos e atingir sua finalidade.ATO INEXISTENTE ( ato juridicamente inexistente, vcio gravssimo) aquele que, embora tenha existncia material totalmente desprovido de qualquer significado jurdico. Ex. Smula 423 do STF. ATO NULO o ato atpico, defeituoso, que sofreu a sano de nulidade o estado do ato aps o reconhecimento da nulidade.

NULIDADE RELATIVA (Vcio mdio) - Nesta o desatendimento capaz de gerar prejuzo. Nela o interesse muito mais da parte, do que da ordem pblica. So consideradas nulidades relativas no artigo 564 as do inciso III alneas d e e, segunda parte g e h Obs. As nulidades relativas podem ser argidas de ofcio pelo juiz.A declarao judicial, da nulidade, tem efeito ex tunc.Se no for reconhecida no momento oportuno, haver precluso (art. 572, I).

REQUISITOS DA NULIDADE RELATIVA formalidade estabelecida em ordenamento infraconstitucional; finalidade de resguardar um direito da parte; interesse predominantemente das partes; necessidade de prever a ocorrncia efetiva do prejuzo, j que este pode ocorrer ou no; necessidade de argio oportuno tempore, sob pena de precluso; necessidade de pronunciamento judicial para o reconhecimento desta espcie de eiva.Principais exemplos de nulidade relativa:

A omisso de qualquer formalidade que constitua elemento essencial do ato gera NULIDADE RELATIVA, porm, em razo do Princpio da Finalidade ou da Instrumentalidade das Formas, se o ato atingiu sua finalidade, no se deve declarar qualquer nulidade;A incompetncia territorial (ratione loci) gera NULIDADE RELATIVA (os atos decisrios devem ser anulados, mas aqueles sem contedo decisrio podem ser ratificados pelo juzo competente);NULIDADE ABSOLUTA ( vcio grave) ocorre quando h violao ao texto constitucional no que pertine aos princpios do devido processo legal, ou quando h uma norma infraconstitucional existente no interesse pblico, tais como: -ampla defesa; contraditrio; publicidade; motivao das decises judiciais; juiz natural.So nulidades insanveis que jamais precluem.

REQUISITOS DA NULIDADE ABSOLUTA: ofensa direta aos princpios constitucionais do processo; a regra violada visa garantir interesse de ordem pblica e no mero interesse das partes; o prejuzo presumido e no precisa ser demonstrado; - no ocorre precluso; depende de pronunciamento para ser reconhecida; pode ser reconhecida de ofcio pelo juizNela se houver sentena condenatria, no acobertada pela coisa julgada, pois pode ser objeto de reviso criminal ou de hbeas corpus. ATOS QUE CONFIGURAM A NULIDADE ABSOLUTA: omisso dos atos considerados essenciais e que esto previstos no art. 564, III a, b, c d e e, primeira parte e i,j,k,l,m,n, o,p;omisso de formalidade essencial dos atos acima referidos ( artigo 564 IV). incompetncia ( artigo 564, I);

- suspeio e suborno do juiz ( artigo 564, I); ilegitimidade de parte ( artigo 564, II).- a sentena penal composta de quatro partes (relatrio, fundamentao, parte dispositiva e dosimetria da pena). A falta da fundamentao gera NULIDADE ABSOLUTA;- a incompetncia em razo da matria (ratione materiae), em razo da pessoa (ratione persona) e funcional geram NULIDADE ABSOLUTA (conseqentemente todos os atos devem ser anulados);

PRICIPAIS SMULAS DO STF: (sobre nulidades relativas e absolutas)

SMULA 155 ; SMULA 156 ; SMULA 160 ; SMULA 162 ;SMULA 206 ; SMULA 351 ; SMULA 366 ; SMULA 431 ; SMULA 523 ; NATUREZA JURDICA DA NULIDADE de uma sano declarada pelo rgo jurisdicional, diante da imperfeio da prtica do ato

PRINCPIOS PROCESSUAIS DA NULIDADE;Do prejuzo - no h nulidade sem prejuzo, artigo 563, foi adotado o princpio da ps nulit sans grief.princpio da legalidade ocorre a nulidade, se nas intimaes dos advogados, publicados pela imprensa no se incluir o nome do acusado; artigo 370 1. do CPP Da irrelevncia do ato( art. 566) no ser declarada a nulidade de ato processual que no houver infludo da apurao da verdade substancial ou na deciso da causa. Da Contaminao ou da causalidade significa a possibilidade do defeito, na prtica do ato, se estender aos atos que lhes so subseqentes e que lhe dependam. Do interesse est submetido ao princpio geral do direito de que a ningum lcito se beneficiar da prpria torpeza

Da convalidao consagrado no caso das nulidades relativas, nas quais os atos podem ser convalidados, desde que as hipteses previstas em lei estejam presentes. MOMENTO PARA ARGUIO DA NULIDADE A dos atos acidentais, ou no essenciais dever ser argida no tempo do art. 571 do CPP; Se dos referidos no art. 564, III d e e, segunda parte g e h, o momento do art.571, Se a nulidade for absoluta poder ser argida a qualquer momento.Em razo da possibilidade do saneamento do processo o juiz tomando conhecimento de nulidade relativa, absoluta ou de simples irregularidade, deve determinar diligncias necessrias.

A argio fica subordinada a: que a parte argente no tenha dado causa nulidade; - que a parte argente no tenha concorrido para a imperfeio do ato que pretende anular; que a parte argente tenha interesse na observncia da formalidade preterida ( regras do artigo 565 do CPP). No h nulidade em Inqurito Policial, pois este uma pea meramente informativa. SENTENASentena conceito objetivo normativo art. 162 CPC o ato pelo qual o juiz pe termo ao processo, decidindo ou no o mrito da causa. uma manifestao intelectual, lgica e formal emitida pelo Estado, por meio de seus rgos jurisdicionais, com a finalidade de encerrar um conflito intersubjetivo, qualificado por uma pretenso resistida, mediante a aplicao do ordenamento legal ao caso concreto. Atos Judicirios em sentido lato so atos que o Poder Judicirio pratica e realiza. Englobam os atos jurisdicionais e os atos judicirios em sentido estrito que se dividem em:

Atos normativos; administrativos e anmalos.Atos Jurisdicionais visam dirimir os conflitos intersubjetivos, o ncleo da atividade do Poder Judicirio e consiste em aplicar a lei a uma situao contenciosa concreta. Os atos que envolvem com maior ou menor intensidade um julgamento, de modo geral so denominados de decises interlocutrias. So as que ocorrem em meio ao processo e no analisam o mrito da causa. Subdividem-se em:

Interlocutrias simples dizem respeito a marcha do processo e a sua regularidade. So questes emergentes que exigem exame sobre formalidade processual. Interlocutrias mistas (decises com fora de definitivas) so aquelas que encerram a relao processual sem o julgamento do mrito, ou ento, pem termo a uma etapa do processo da seguinte maneira:interlocutria mista terminativa ocorre quando a deciso interlocutria mista pe fim relao processual sem resolver o mrito.

interlocutria mista no terminativa ocorre quando a deciso no impede o prosseguimento da relao processual, pe fim apenas a uma fase do procedimento. decises definitivas em sentido lato ou terminativa de mrito so as que encerram a relao processual, julgam o mrito mas no se subsumem na moldura da sentena absolutria ou condenatria. As sentenas podem ser:Executveis so as que podem ser executadas, a que transitou em julgado;No executvel a sentena sujeita a recurso. Condicional a que, para sua execuo depende de condio ligada a um acontecimento futuro ou incerto. Subjetivamente simples quando promanam de rgo monocrtico ou singular;subjetivamente complexa quando couber a mais de um rgo apreciar as questes que integram a lide para proferir um julgamento final.

coletiva ou subjetivamente plrima quando provier de um rgo colegiado homogneo. Ex.: julgamento realizado pelos tribunais de segundo grau turma ou cmara.Natureza jurdica da sentena uma declarao de vontade emitida pelo juiz .Funo da sentena declarar o direito de punir do Estado Jus puniendi. A funo meramente declaratria do direito estabelecido.

Classificao da sentena:Condenatrias; Absolutrias:a) - absolutria prpria;b) - absolutria imprpria. Requisitos formais da sentena a) Relatrio (tambm chamado de exposio ou histrico), a apresentao do resumo da marcha processual e seus incidentes mais importantes. b) motivao ou fundamentao o momento em que o juiz exterioriza o desenvolvimento do seu raciocnio para chegar concluso. c) Concluso parte dispositiva o momento em que o juiz declara o direito aplicvel espcie, pondo termo a lide. dispe no processo indicando artigos de lei aplicados e o dispositivo. d) Parte autenticativa ocorre com a designao do lugar, dia, ms e ano da sua prolao e a assinatura do juiz, bem como deve, este, rubricar todas as folhas.

Com a sentena esgota o poder jurisdicional do magistrado que a prolatou. ficando impedido de oficiar no processo em sede de instncia recursal. A sentena deve ser clara, lgica, completa e preencher todos os requisitos formais.Qualquer das partes pode pedir ao juiz que declare a sentena quando houver obscuridade, ambigidade, contradio ou omisso. (opondo embargos de declarao). Princpio da correlao deve haver uma correlao entre a sentena e o fato descrito na denncia ou na queixa. vedado ao juiz julgar o ru: extra petita , ultra petita ou citra petita.Princpio do Jura novit Curia;narra mihi factum dabo libi jus o acusado se defende dos fatos e no do que est descrito na denncia ou na queixa.

Em razo deste princpio que se refere nova capitulao do fato e a desclassificao da infrao penal, dispe o Cdigo da Emendatio libilli e da mutatio libelli, Emendatio Libelli ( emenda ou correo da acusao) art. 383 do CPP.Nessa hiptese pode ocorrer:a pena no se altera;a pena modificada para melhor;a pena modificada para pior.

A emendatio libelli se aplica tanto ao pblica, quanto ao privada. Alm disso, pode igualmente ser aplicada pelos Tribunais de 2 grau. Mutatio libelli o juiz pode, ao proferir a sentena final reconhecer a possibilidade de nova definio jurdica do fato, em conseqncia de prova existente nos autos de circunstncias elementares no contida na denncia ou na queixa.O Ministrio Pblico dever aditar a denncia ou queixa, no prazo de 5 (cinco).O muttatio Libelli admitido somente quando tratar-se de crime de ao penal pblica .

No realizada o adiamento o juiz dever aplicar analogicamente a regra do art. 28 do CPP. (1.).Smula 453 do STF No se aplica segunda instncia o art. 384 e pargrafo nico do Cdigo de Processo Penal, que possibilitam dar nova definio jurdica ao fato, em virtude de circunstncia elementar no contida, explicita ou implicitamente, na denncia ou queixa.

PUBLICAO DA SENTENA- Diz-se publicado a sentena quando ela adquire publicidade. Entregue ao escrivo, para juntada aos autos ela passa ou pode passar ao domnio da opinio pblica.A sentena, ainda, pode ser publicada em audincia quando a sua prolao nela ocorrer. A mesma publicada na presena do ru correndo da o prazo para a interposio de qualquer recurso.

Efeito da publicao torna-a irretratvel, salvo excees, que ser viabilizada por embargos declaratrios e, ainda pode, o juiz proceder correes de ordem material. Intimao da sentena - o ato, pelo qual se d o conhecimento s partes da deciso que foi proferida e a partir da qual comea a fluir o prazo para interposio do recurso.Intimao do Ministrio Pblico deve ser sempre pessoal, pelo escrivo, no prazo de 3 (trs) dias aps a publicao da sentena;

A intimao do defensor constitudo, do advogado do querelante do assistente far-se- por publicao no rgo incumbido da publicidade dos atos judiciais da comarca; A intimao do defensor dativo ser intimado nos moldes do MP.Intimao de ru solto ou seu defensor ser feita pessoalmente ou por edital se no for encontrado.O prazo recursal flui da data da ltima intimao, no caso de sentena condenatria.Tratando-se de sentena absolutria, a intimao pode ser feita ao ru ou ao seu defensor. Se a sentena for absolutria imprpria deve-se intimar o ru e o seu defensor.Intimao do ru preso ser feita pessoalmente ao ru, ainda que preso por outro processo. Efeitos da sentena: a) - encerra-se o poder jurisdicional do magistrado que a prolatou;

b) - absolutria Determinar, se for o caso, a soltura do ru; aplicar medida de segurana, se cabvel; art. 386, nico depois do trnsito em julgado deve ser levantada a medida assecuratria consistente no seqestro (art. 125) e na hipoteca legal (art. 141) e a restituio da fiana;c) Condenatria far a dosimetria da pena, fixar valor mnimo para reparao dos danos causados pela infrao;Aplicao dos efeitos previstos no art. 92 do CP;Priso do ru, se for o caso;Lanamento do nome no rol dos culpados, aps o trnsito em julgado (art. 5, inciso, LVII CF/88).

Da coisa julgada Ocorre quando o pronunciamento jurisdicional se tornou inaltervel, adquiriu a qualidade da imutabilidade e da irrevogabilidade.coisa julgada formal consiste na inimpugnabilidade da deciso, no ser possvel alterar a deciso que tornou-se definitiva. Coisa julgada material torna imutvel o comando proveniente da sentena, a causa no poder ser debatida em nenhum outro juiz.TEORIA GERAL DOS RECURSOS

Recurso uma providncia legal imposta ao juiz ou concedida parte interessada, consistente de se obter nova apreciao da deciso ou situao processual com o fim de corrigi-la, modifica-la ou confirma-la. o meio de se obter o reexame de uma deciso.Vicio de procedimento (error in procedendo) Neste caso a sentena anulada e cassada. Vcio de julgamento (error in judicando), questes de direito material. Neste caso a sentena reformada ou modificada.Natureza jurdica do recurso um desdobramento da relao jurdico-processual em curso.

Pressupostos processuais pressupostos objetivos:a) Cabimento o recurso deve estar previsto em lei;b) Adequao o recurso deve ser o adequado deciso que se quer impugnar;c) Tempestividade a interposio do recurso deve ser feita dentro do prazo previsto em lei;d) Regularidade - o recurso deve preencher as formalidades legais para ser recebido e) Fatos impeditivos so os que impedem a interposio do recurso ou o seu recebimento;f) Fatos extintivos - so os fatos que impedem o conhecimento do recurso. So eles: a desistncia e a desero;Pressupostos Subjetivos:a) interesse jurdico;b) legitimidade Juzo de admissibilidade ou Juzo de Prelibao o exame dos pressupostos processuais. Ocorre quando o juiz analisa se esto presentes os pressupostos objetivos (extrnsecos) e subjetivos (intrnsecos) para ento receber ou no o recurso.

Juzo de mrito ou de delibao Ocorre quando o recorrente preenche todos os requisitos do juzo de admissibilidade. Da extino do recurso:a) normal ocorre quando conhecido o recurso; b) anormal: ocorre quando observa-se a falta de preparo, nos casos previstos em lei e a desistncia.Classificao dos recursos a) EXTRAORDINRIO: , apenas, o previsto no art. 102 inciso III alneas a,b e c da CF, b) ESPECIAL: o recurso previsto no art. 105 inciso III alneas a,b e c da CF c) ordinrio Todo e qualquer outro recurso, no importando a sua natureza, se apelao, agravo, embargos e etc. Em geral ocorrem na 1. e 2. instncia.Quanto s fontes normativas podem ser: a ) constitucionais- os previstos na Constituio Federal;b ) - legais os previstos na Legislao Processual e na Legislao extravagante;c ) - regimentais Os previstos nos regimentos internos dos Tribunais ou nas Leis de Organizao Judiciria de cada Estado.os recursos podem ser:a ) voluntrios so aqueles cujo nus de interp-lo cabe exclusivamente a parte sucumbente;b ) de exame necessrios, ou de remessa obrigatria so os denominados de ex-officio, c) Total: visa ao reexame de toda a deciso; d) Parcial: visa ao reexame apenas de uma parte da deciso.e) Iterativo: aquele que ser apreciado pelo mesmo rgo que proferiu a deciso recorrida. f) Reiterativo: ser apreciado por um outro rgo, distinto daquele que proferiu a deciso recorrida. g) Misto: aquele que ser apreciado tanto pelo prprio prolator da deciso recorrida quanto por um rgo distintoEFEITOS DOS RECURSOS Devolutivo - comum a todos os recursos;Suspensivo Ocorre quando o recurso suspende a execuo da deciso que se combate;Extensivo Ocorre no caso de concurso de pessoas;Regressivo ( iterativo ou diferido) - Ocorre quando, antes de subir ao rgo ad quem, passa pelo crivo do juiz para o juzo de retratao,

PRINCPIOS GERAIS DOS RECURSOS Da unirrecorribilidade;Da taxatividade;Da singularidade;Da fungibilidade;Da voluntariedade;Da converso;Da proibio da reformatio in pejus;Reformatio in pejus indireta;Reformatio in mellius.

RECURSO EM SENTIDO ESTRITO (RESE) Cabimento: cabvel contra algumas decises interlocutrias e, excepcionalmente, contra algumas decises de mrito previstas taxativamente no art. 581 do CPP. I - que no receber a denncia ou a queixa II - que concluir pela incompetncia do juzo;III - que julgar procedentes as excees, salvo a de suspeio;IV - que pronunciar o ru;

V - que conceder, negar, arbitrar, cassar ou julgar inidnea a fiana, indeferir requerimento de priso preventiva ou revog-la, conceder liberdade provisria ou relaxar a priso em flagrante (deve-se incluir tambm a priso temporria que s surgiu com a Lei n 7.960/89);VI - revogado pela Lei n 11.689/2008;VII - que julgar quebrada a fiana ou perdido o seu valor;VIII - que decretar a prescrio ou julgar, por outro modo, extinta a punibilidade;IX - que indeferir o pedido de reconhecimento da prescrio ou de outra causa extintiva da punibilidade;X - que conceder ou negar a ordem de habeas corpus (no caso especfico da concesso tambm cabe o reexame necessrio ou remessa obrigatria);XI - que conceder, negar ou revogar a suspenso condicional da pena;XII - que conceder, negar ou revogar livramento condicional;Xlll - que anular o processo da instruo criminal, no todo ou em parte;XIV - que incluir jurado na lista geral ou desta o excluir;XV - que denegar a apelao ou a julg-la deserta;XVI - que ordenar a suspenso do processo, em virtude de questo prejudicial (admite-se tambm contra a deciso que ordenar a suspenso do processo do ru citado por edital que no comparecer nem nomear advogado);XVII - que decidir sobre a unificao de penas;XVIII - que decidir o incidente de falsidade;XIX - que decretar medida de segurana, depois de transitar a sentena em julgado;XX - que impuser medida de segurana por transgresso de outra;XXI - que mantiver ou substituir a medida de segurana, nos casos do art. 774; XXII - que revogar a medida de segurana;XXIII - que deixar de revogar a medida de segurana, nos casos em que a lei admita a revogao;XXIV - que converter a multa em deteno ou em priso simples. revogado em razo da nova redao do art. 51 do CP, dada pela Lei n 9.268/96.

Observao: Atualmente, aps o advento da Lei n 7.210/84 (Lei de Execues Penais LEP), nos casos previstos nos incisos XI; XII; XVII; XIX; XX; XXI; XXII e XXIII ser cabvel o Agravo em Execuo a) Prazo de interposio: 5 dias (no caso previsto no inciso XIV do art. 581, o prazo para interposio do RESE ser de 20 dias).(que incluir jurado na lista geral ou desta o excluir);b) Prazo para oferecimento das razes: 2 dias.Efeitos:Devolutivo;Regressivo, diferido ou iterativo;Suspensivo;(art. 584 do CPP). Processamento: O recurso em sentido estrito deve ser interposto perante o prprio juiz que proferiu a deciso recorrida. Caso o juiz reforme sua deciso, caber novo recurso pela parte prejudicada). No se admite a interposies de razes em segundo grau), seguindo-se as contra-razes do recorrido, em igual prazo). Normalmente forma-se um instrumento, ou seja, autuao em apartado, que ser enviado instncia superior). Excepcionalmente, o recurso poder subir nos prprios autos (art. 583, CPP). APELAOConceito o pedido dirigido ao juzo ad quem para que uma deciso emanada do juzo a quo seja objeto de reexame pelo respectivo rgo superior, devolvendo-lhe a apreciao da causa na medida da matria impugnada, com o objetivo da reforma total ou parcial da deciso, ou, ainda, a anulao desta. o meio de impugnao das decises proferidas em primeira instncia, desde que a deciso se enquadre em uma das hipteses do art. 593 do CPP, bem como nos casos em que haja previso em lei especial. Assim tambm na Lei 9.099/95 JECRIM..

51A apelao possui carter residual e somente poder ser interposta nos casos em que no for cabvel o recurso em sentido estrito. Ademais, trata-se de recurso amplo, pois na apelao pode ser veiculada toda e qualquer matria ( de fato e de direito) atinente ao feito, postulando-se a reforma parcial ou total ou a cassao (anulao) da deciso.

A apelao, segundo o art. 599, pode ser interposta quer em relao a todo julgado, quer em relao a parte dele. Portanto, cabe apelao para delimitar a medida da impugnao.

TIPOS DE APELAOa Plena ( ampla ou integral) quando o apelante impugnar toda a matria objeto de deciso, passando o tribunal a ter cognio ampla da matria impugnada.

b Limitada (parcial ou restritiva) quando a impugnao abrange apenas parte da deciso provocada pela parte sucumbente, delimitando a matria a ser examinada pelo juzo ad quem.

OBS. - O recorrente deve restringir de forma clara e especfica, no momento da interposio do recurso, a parte da deciso da qual recorre, caracterizando, assim, o recurso parcial.

53CABIMENTOART.593 CPPI - das sentenas definitivas de condenao ou absolvio proferidas por juiz singular ( o caso tradicional de cabimento da apelao: contra sentena condenatria ou absolutria);A sentena condenatria acolhe a pretenso punitiva, de forma total ou parcial.a sentena absolutria julga improcedente a pretenso punitiva.H, tambm, a sentena absolutria imprpria que a despeito de absolver impe medida de segurana. O art. 386 do CPP estabelece as hipteses de absolvio.

Geralmente a apelao ataca a deciso e no a fundamentao desta. H porm, a hiptese de apelar para modificar a sua fundamentao.II - das decises definitivas, ou com fora de definitivas, proferidas por juiz singular nos casos no previstos no Captulo anterior (carter residual). As decises definitivas so aquelas que julgam o mrito, pondo fim ao processo, ou a um incidente processual, sem, contudo, condenar ou absolver o ru.

As duas possibilidades de interposio, acima mencionadas, so de fundamentao livre, pois os motivos de impugnao no se encontram previstos na lei, podendo o apelante atacar qualquer parte da deciso.Obs. Das decises condenatrias ou absolutrias proferidas nos processos de competncia originria dos Tribunais Superiores no cabe apelao, dependendo do caso o recurso cabvel ser o Recurso Ordinrio.III - das decises do Tribunal do Jri, quando:Obs - Deve ser, ainda, observado o princpio do tantum devolutum quanto appellatum Se o recorrente, no ato da interposio invocar mais de um fundamento para o apelo, defeso ao tribunal deixar de apreciar os pontos indicados, dado o carter restritivo do recurso.Smula 713 do STF O efeito devolutivo da apelao contra decises do jri adstrito aos fundamentos da sua interposio.

a - ocorrer nulidade posterior pronncia;As nulidades relativas que ocorrerem aps a pronncia devem ser argidas logo depois de anunciado o julgamento e apregoadas as partes (art. 571, V, CPP). Se decorrentes do julgamento em plenrio, logo depois de ocorrerem (art. 571,VIII, do CPP). Em ambos os casos se o juiz no as acatar caber apelao com fulcro na alnea em pauta;b - for a sentena do juiz-presidente contrria lei expressa ou deciso dos jurados;Nesse caso a apelao, dirige-se contra ato jurisdicional do juiz, (error in procedendo), portanto reforma-se a sentena e no os veredictos.

Se a sentena do juiz-presidente for contrria lei expressa ou divergir das respostas dos jurados aos quesitos, o tribunal ad quem far a devida retificao.c - houver erro ou injustia no tocante aplicao da pena ou da medida de segurana;

Interposta a apelao com fundamento no n III, c, deste artigo, o tribunal ad quem, se lhe der provimento, retificar a aplicao da pena ou da medida de segurana.

d - for a deciso dos jurados manifestamente contrria prova dos autos. Obs - quando h duas verses e os jurados optam por uma, no cabe apelao.Cuida-se de verdadeiro error in judicando, golpeando o mrito da causa, diferentemente das hipteses anteriormente abordadas.Uma deciso manifestamente contrria a prova dos autos arbitrria, destituda de qualquer apoio nos elementos probatrios.

Reconhecida pelo tribunal superior a manifesta desconformidade entre a deciso dos jurados e os elementos probatrios, no poder, assim, reformar a deciso no que toca ao meritum causae, cabendo-lhe somente anular o julgamento. Protegendo-se com isso a soberania dos veredictos.A lei processual no admite uma segunda apelao pelo mesmo motivo.

Quando cabvel a apelao, no poder ser usado o recurso em sentido estrito, ainda que somente de parte da deciso se recorra.

Prazo e Procedimento da ApelaoPrazo: o prazo da apelao bipartido, estando assim dividido:Prazo de Interposio: 5 dias (art. 593);Prazo para oferecimento das razes: 8 dias (no caso de crimes) art. 600, CPP.O prazo para a interposio do recurso de apelao contado a partir do efetivo cumprimento do mandado de intimao.A apelao poder ser interposta por petio ou por termos nos autos, ou ainda podero ser oferecidas as razes de apelao no juzo ad quem, desde que declare na petio de interposio em no termo.

H posio doutrinria que se a intimao da sentena ou da deciso ocorrer por precatria o prazo comea a contar a partir da juntada do mandado cumprido aos autos.Quando a sentena for prolatada vem audincia ou em plenrio, no Tribunal do Jri, o prazo comea a ser contado a partir desta.Pode, ainda, a interposio ocorrer por fax ou por outro meio eletrnico.

Quando a ao penal for privada, a ausncia das razes recursais promove a perempo. permitida a juntada de documentos na fase de apresentao das razes, garantindo, portanto, o contraditrio. A intimao da sentena deve ser feita ao ru e ao seu defensor, iniciando-se o prazo recursal somente aps a segunda intimao. permitida a juntada de documentos na fase de apresentao das razes, garantindo, portanto, o contraditrio.

O prazo para a vtima ( no caso de apelao supletiva ou subsidiria) de 15 dias e comea a fluir a partir da data em que terminar o prazo do MP.Tal tipo de apelao ocorre somente quando tratar-se de ao penal pblica.A simples apresentao das razes dentro do qinqdio legal, independentemente da petio ou termo de interposio do recurso basta para conhecer o apelo Mirabete

Contra-Razes de Recursoprazo de 8 (oito) dias nos processos em geral;

Prazo de 10 (dez) dia nas contravenes e qualquer outra infrao penal de menor potencial ofensivo;

3 (trs) dias para o assistente de acusao a contar depois do prazo do MP e 3 (trs) dias para o MP no caso de ao penal privada subsidiria da pblica.Smula 708 do STF nulo o julgamento de apelao se, aps a manifestao nos autos da renncia do nico defensor o ru no foi previamente intimado para constituir outro.

Obs. As contra-razes no so obrigatrias, salvo no caso do MP e do defensor dativo.Efeitos: a apelao possui efeito devolutivo e, em alguns casos, suspensivo:O efeito suspensivo ocorrer nos casos previstos no art. 597 do CPP. Assim, a apelao de sentena condenatria ter efeito suspensivo.Note que a apelao se sentena absolutria no tem efeito suspensivo, j podendo o acusado ser posto em liberdade.

Em regra, a apelao sobre nos prprios autos. Excepcionalmente, entretanto, poder subir em autos copiados (art. 600, 1, do CPP). A defesa pode se manifestar na apelao em segunda instncia por meio de memoriais ou sustentao oral. Nos termos da Smula n 431 do STF, indispensvel que haja a intimao da data do julgamento, salvo quando se tratar de habeas corpus.

Apelao negada cabe RESE, se este for negado cabe carta testemunhvel.

Apelao recebida e depois negada seguimento e a sua expedio, cabe carta testemunhvel (art. 639, II do CPP).

Apelao no Juizado EspecialNos Juizados Especiais Criminais a apelao dever ser interposta no prazo nico de 10 dias (esse prazo j tanto para interpor a apelao quanto para oferecer razes recursais) e ser julgada pela Turma Recursal (rgo revisional do Juizado Especial Criminal composto por trs juzes de primeira instncia). Ser cabvel: contra as sentenas condenatrias ou absolutrias proferidas em sede de juizado;

contra a deciso que homologa a transao penal (art. 76, 5, da Lei n 9.099/95) ;a deciso que rejeitar a denncia ou queixa (art. 82 da Lei n 9.099/95). Note que, no juzo comum, caso o juiz no receba a denncia ou queixa caber o RESE. J no Juizado Especial Criminal tal hiptese desafia a apelao.

EMBARGOS DE DECLARAOCabimento: so cabveis contra sentenas, acrdos ou decises interlocutrias que possuam um dos seguintes vcios:Omisso; Contradio; Obscuridade; Ambigidade;Prazo: Nos processo penal, os embargos de declarao devero ser interpostos no prazo de 2 (dois) dias. So endereados ao prprio prolator da deciso embargada.Os embargos de declarao interrompem o prazo para interposio dos outros recursos. Excepcionalmente, nos casos de omisso ou contradio relevantes, os embargos de declarao podero ter fora para alterar a deciso embargada (fala-se, nesse caso, em embargos de declarao com efeito modificativo ou infringente. Obs. - Os embargos de declarao que no forem conhecidos pelo julgador ou que forem considerados meramente protelatrios no interrompem nem suspendem o prazo para interposio de outros recursos.Embargos de Declarao no Juizado Especial Prazo para sua interposio de 5 (cinco) dias;Sero admitidos nos casos de omisso, contradio, obscuridade ou dvida;Podem ser interpostos por escrito ou verbalmente;Em regra, os embargos suspendem o prazo para interposio de outros recursos. Obs. - Segundo o STF, entretanto, quando os embargos de declarao forem interpostos contra os acrdos da turma recursal, eles interrompero o prazo para interposio de outros recursos. CARTA TESTEMUNHVELCabimento: A carta testemunhvel encontra-se prevista nos arts. 639 a 646 do CPP. Ser cabvel quando o juiz no admite ou nega seguimento ao recurso em sentido estrito ou agravo em execuo. Prazo: A carta testemunhvel dever ser interposta no prazo de 48 (quarenta e oito) horas, na prtica, o prazo acaba sendo de dois dias. Procedimento: Esse recurso dirigido ao escrivo ou secretrio do tribunal (normalmente o diretor de secretaria). A parte indicar as peas que sero trasladadas. Aps isso, o escrivo dar recibo de entrega do recurso e elaborar o instrumento. Seguem-se as razes e contra-razes e, depois, os autos iro ao juiz que poder se retratar e receber o recuso inadmitido. Caso no haja retratao, o recurso ser remetido ao Tribunal. O Tribunal, ao dar provimento carta testemunhvel, determinar a subida do recurso inadmitido ou, se entender que a carta j est bem instruda, j poder julg-la, bem como o recurso que estava paralisado. EMBARGOS INFRINGENTES OU NULIDADES Os Infringentes referem-se ao mrito da causa (atacam o jus puniendi do Estado), enquanto os embargos de nulidade referem-se a vcios processuais ou de procedimento (que podem ensejar a anulao do julgamento).Cabimento: So cabveis contra as decises proferidas em apelao, recurso em sentido estrito ou agravo em execuo, quando forem no unnimes e desfavorveis ao acusado. Requisitos dos embargos infringentes/nulidadesque a deciso seja proferida por Tribunal de 2 instncia ou que funcione como rgo de segunda instncia;que a deciso seja proferida em apelao, recurso em sentido estrito ou agravo em execuo;deciso no unnime e desfavorvel ao acusado;que haja, pelo menos, um voto vencido em favor do ru.Prazo: 10 (dez) dias a contar da publicao do acrdo.Procedimento: os embargos infringentes ou de nulidades sero interpostos (acompanhados das razes recursais), diretamente ao Tribunal de 2 instncia (so dirigidos ao relator do acrdo embargado). Aps isso, colhe-se a manifestao do querelante ou do assistente de acusao, se houver, seguindo-se o parecer da Procuradoria de Justia. Haver relator e revisor no julgamento desses embargos. Havendo empate na votao deve prevalecer a tese mais favorvel ao acusado. Os julgadores que participaram do julgamento originrio no esto impedidos de participar do julgamento dos embargos. Esse recurso privativo da defesa No cabem embargos infringentes ou de nulidade contra as decises proferidas em reviso criminal,do pedido de desaforamento do Jri, de habeas corpus ou de recurso ordinrio em habeas corpus. de deciso da turma recursal dos juizados especiais criminais;O julgamento dos embargos infringentes fica a cargo do mesmo tribunal que proferiu a deciso embargada. Normalmente, a competncia da Cmara Criminal;Os embargos infringentes no possuem efeito suspensivo;Os embargos infringentes no possuem efeito suspensivo;Se a deciso proferida tiver uma parte unnime e outra no unnime, os embargos infringentes ficaro restritos parte no unnime. Contra a parte unnime caber, se for o caso, recurso extraordinrio (RE) ou recurso especial (RESP). Estes ltimos ficaro sobrestados aguardando a deciso nos embargos. Da deciso dos embargos pode ser que seja interposto novo RESP ou RE. CORREIO PARCIAL OU RECLAMAO Predomina o entendimento de que se trata de um recurso, pois visa ao reexame da deciso que causa tumulto processual. Em alguns estados a correio parcial conhecida como reclamao. Terminologia: chama-se de corrigente aquela que entra com a correio parcial. J o corrigido o juiz contra o qual se entra com a correio.

Cabimento: ser cabvel:Para aquelas decises das quais no se admite nenhum outro recurso;Para decises que, apesar de recorrveis, o recurso no tem efeito suspensivo e h o risco de um dano irreparvel ou de difcil reparao.Em qualquer caso, s se admite correio parcial nos casos de error in procedendo (vcios de procedimento). Procedimento: de acordo com a maioria da jurisprudncia, a correio parcial segue o mesmo procedimento do recurso em sentido estrito. Conseqentemente, admite retratao pelo juiz e o prazo de interposio ser de 5 (cinco) dias. Trata-se de recurso residual. S ser admitido quando no existir recurso especfico para impugnar a deciso;Admite-se a correio parcial durante a fase do inqurito policial, porm, no contra ato da autoridade policial, mas sim do juiz. Exemplo: indeferimento pelo juiz do retorno dos autos delegacia para novas diligncias;

AGRAVOS NO PROCESSO PENAL Agravo em execuo: conforme j foi comentado anteriormente, foi criado pela Lei n 7.210/84 (art. 197 da Lei de Execues Penais) e cabvel contra as decises do juiz de execues. Est sujeito ao mesmo procedimento do recurso em sentido estrito e o prazo para sua interposio de 5 (cinco) dias. Em regra no tem efeito suspensivo, salvo quando interposto contra a deciso que desinterna ou libera quem est sujeito medida de segurana;Agravo de Instrumento: cabvel contra as decises do Presidente ou Vice-Presidente do Tribunal que no admite o Recurso Extraordinrio ou o Recurso Especial (art. 544 do CPC). No processo penal, o prazo de interposio desse recurso de 5 (cinco) dias e ser julgado pelo Ministro relator do caso;Agravo inominado: est previsto no 3 do art. 625 do CPP e ser cabvel contra a deciso que inadmitir a reviso criminal;Agravo interno ou legal (ou agravos regimentais): providncia cabvel no mbito dos tribunais contra as decises do relator que decide monocraticamente uma questo. Seu intuito fazer com que a questo seja apreciada pelo rgo colegiado;RECURSO EXTRAORDINRIO REConceito aquele mediante o qual se propicia ao STF- Supremo Tribunal Federal manter o primado ( guardio) da Constituio Federal, tutelando os mandamentos constitucionais. Nele no se procura ver se o acrdo foi injusto, mas to-somente se a Constituio foi desautorizada CABIMENTO DO RE S tem cabimento quando tratar-se de decises judiciais em nica ou ltima instncia atinentes questes constitucionais. So questes elencadas no inciso III do artigo 102 da CF. Smula 279 do STF Para simples reexame de prova no cabe Recurso Extraordinrio.Smula 281 inadmissvel o recurso extraordinrio quando couber, na justia de origem, recurso ordinrio da deciso impugnada.Hiptese de cabimento: Contrariar dispositivo desta Constituio; Declarar a inconstitucionalidade de tratado ou lei federal;Julgar vlida lei ou ato de governo ,local contestado em face desta Constituio: Julgar vlida lei local contestada em face de lei federal Pressupostos do REO cabimento do recurso extraordinrio, alm dos pressupostos gerias necessrios a qualquer recurso, depende da existncia de pressupostos especiais, tais como:o recorrente dever demonstrar a repercusso geral das questes constitucionais discutidas no caso A repercusso geral no caso de recurso extraordinrio est regulamentada pela Lei 11. 418/06 e exige que a repercusso seja indicada em preliminar, sob pena de no conhecimento do recurso. Smula 208 O assistente do MP no pode recorrer extraordinariamente de deciso concessiva de hbeas corpus.Smula 210 O assistente do MP pode recorrer, inclusive extraordinariamente, na ao penal nos casos dos artigos 584 1. e 598 do CPP PROCEDIMENTO lei 8038/90 ( no juzo a quo)Com petio dirigida ao seu presidente( do Tribunal que proferiu a deciso recorrida), demonstrando o cabimento do recurso e as razes do pedido de reforma da deciso. ( art. 26 incisos e pargrafo nico da lei 8038/90; bem como em preliminar demonstrar a repercusso geral; PRAZO 15 dias a partir da publicao do acrdo, salvo o relativo ao MP que comea a contar da cincia pessoal da deciso. O prazo para o recorrido apresentar contra-razes de 15 dias que correr depois do recebimento e protocolizao na secretaria do Tribunal recorrido. H entendimento doutrinrio que as contra-razes do recorrido, especialmente se for do acusado, so indispensveis. No apresentadas, deve o Presidente do Tribunal recorrido nomear defensor para faz-lo, sob pena de nulidade absoluta