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Ano 1 número 4 2013
Congresso Brasileiro de Live Marketing apresenta suas primeiras definições
Marketing olfativo conquista maiores espaços no mercado
O mercado de entretenimento colhe os frutos do bom momento, mas olham com atenção os gargalos existentes
Licitação da Caixa Econômica vai privilegiar a técnica
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sumário04 Editorial
06 Artigo Planejamento
08 Lei dos Deficientes
12 Artigo Criatividade
14 Entretenimento
19 Artigo Field Marketing
22 1º Congresso Brasileiro de Live Marketing
24 Licitação Caixa Econômica Federal
26 Artigo Social Branding
29 Marketing Olfativo
30 Globes
30 Lançamento Livro
32 GEA
33 Comitê Produtos Promocionais
34 Agenda
34 Associados Ampro
4 #04 w 2013
editorial [ ]
Caro leitor
O mundo do entretenimento descobriu o Brasil ou foi o Brasil que, a
partir de uma situação econômica favorável, descobriu o mundo do
entretenimento? A resposta não faz diferença, o que é realmente
importante é que o país entrou, definitivamente, na rota dos grandes eventos
e espetáculos, que tem trazido uma quantidade enorme de turistas e tem
feito também com que os brasileiros tenham acesso a shows importantes.
Na lista podemos citar eventos como a Fórmula 1, a Fórmula Indy, Copa
das Confederações, Copa do Mundo de Futebol, Olimpíada, além de shows
como Rock in Rio, Lollapalooza Brasil, Paul McCartney, os Hansons e a
banda Yes, entre tantos outros.
Toda essa gama de eventos resulta num mercado extremamente aquecido,
que atualmente movimenta cerca de R$ 1,5 bilhão, segundo estimativa de
consultorias especializadas. E a prospecção, ainda de acordo com os levanta-
mentos, é de que essa cifra seja elevada para R$ 2 bilhões nos próximos anos.
No entanto, esse tema tem trazido à baila uma discussão importante que
trata da infraestrutura necessária para esses mega eventos e também de
questões como mobilidade urbana e sustentabilidade.
Esse é o tema de nossa matéria de capa, e mostraremos que vivemos um
dilema. Apesar de o setor estar totalmente aquecido, com uma agenda de
eventos comprometida até 2016 com a realização dos jogos olímpicos no
Rio de Janeiro, hoje, a criação de casas de shows ou a construção de arenas
em locais centrais é inviabilizada especialmente pelo custo da compra de
um terreno ou a locação dos espaços por longos períodos.
A verdade é que temos uma escassez de estrutura, influenciada pelas dificulda-
des de implantação de novos espaços, principalmente nas grandes metrópoles.
O acesso a deficientes tem de ser visto com carinho pelos organizadores de
eventos, assim como, as questões ligadas à sustentabilidade. Não é mais
possível organizar um evento sem pensar no futuro do planeta.
A boa notícia é que mesmo assim, ou apesar das dificuldades, as empre-
sas que formam esse setor têm investido em criatividade e inovação para
driblar os desafios propostos. Cada vez mais os executivos têm investido
em profissionais competentes, capazes de transformar em realidade o que
parecia apenas sonho até há alguns anos.
Por outro lado, o setor tem contado com a participação dos convention &
visitor bureau que têm desenvolvido ações de incentivo. O de São Paulo, por
exemplo, criou uma atrativa agenda cultural e diária da cidade, a fim de que
as pessoas encontrem maneiras de conhecer e desfrutar o melhor da cidade.
Por perceber as dificuldades e estar trabalhando para dar uma resposta
positiva a nossa sociedade, é que podemos acreditar no futuro do entrete-
nimento. O brasileiro, de um modo geral, é um povo receptivo, e os turistas
podem acreditar que, a lazer ou a negócios, têm no país uma possibilidade
única de participar desses eventos programados e conhecer as belezas
naturais de nosso país continental.
Boa leitura
Sergio Sanches
Editor
A Revista Live Marketing é um veículo de comunição de propriedade da Growth Comunicações e desenvolvida em parceria com a Associação de Marketing Promocional – AMPRO.
EXPEDIENTE
Conselho Editorial: Camila Barini, Débora Martinez, Kito Mansano, Mônica Schiaschio e Sergio Sanches
Editor Executivo: Sergio Sanches (MTB 16.338)
Redação: Ana Maria Santos, Eduardo Rodrigues, Nathália da Silva, Robson de Castro e Ubiratan Augusto
Revisão: Palavra Bem Escrita
Projeto gráfico e diagramação: Fmais Comunicação e Marketing
Impressão: Log&Print
Sugestões de pauta podem ser enviadas para: [email protected]
Departamento comercial: Mauro Camargo
Fone: (11) 9 9978.9998 - (11) 2626.0567
Email: [email protected]
Núcleo comercial: [email protected]
As matérias e artigos assinados não representam necessariamente a opinião da Revista e da AMPRO.
Fica proibida a reprodução das matérias sem a expressa autorização dos editores e sem a citação da fonte.
PELA OUSADIA DE LEVARUM CARRO DE FÓRMULA 1AO ATERRO DO FLAMENGO,
DE DEGUSTAÇÃO DE PRODUTOSPOR REINVENTARMOS O CONCEITO
EM SUPERMERCADO,
POR ESTIMULAR QUE OS CORRETORESCONSTRUÍSSEM SEUS SONHOSCOM AS PRÓPRIAS MÃOS
POR CONVENCER OS CLIENTESDE TODAS AS NOSSASIDEIAS INUSITADAS
agência do ano AMPRO GLOBES AWARDS 2013 - regional sudeste
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Uma vez, há alguns anos, conversando com um amigo
também planner, chegamos a um perfil muito inte-
ressante de profissional que, cada vez mais, tenta
adentrar o nosso mercado e estabelecer relações
estreitas de co-existência: o chamado “blanejamento”.
Os sintomas são claros: desde o início do papo, ele começa
cheio de regras. Fala rápido, mas com pausas programadas.
Risos inoportunos e piadinhas cheias de “sacadas” também são
da sua natureza. Começa devagar e, quando você vê, ele está
te mandando na cara um Power Point de mil slides, com muito
volume, algum conteúdo e muito, muito blá, blá, blá.
Você não nasce um “blanejamento”. Mas você pode se tornar um.
No nosso mercado então, isso é mais fácil do que parece.
A até bem pouco tempo atrás, o cargo de planejamento – nos
moldes que temos hoje - nem existia na maioria das agências
de Live Marketing.
Com a demanda do mercado – e a necessidade de agregar
valor aos produtos que entregavam - as agências começaram
a investir e construir seus departamentos, na maioria das vezes
deslocando alguém do atendimento, da criação ou da produ-
ção. Sem métodos ou processos claros, esses profissionais em
formação começaram a caminhar, cada um para o seu lado.
As ativações, antes descritas em word, passaram a ganhar a
“grandeza” de um slide. As planilhas ganharam cor, forma e, vez
ou outra, um efeitinho de Power Point que deixavam os clientes
tontos de satisfação.
De PPT em PPT, o planejamento de Live Marketing continuou a se
desenvolver e a ganhar corpo. Logo começaram a surgir aqueles
que tinham raízes oriundas do próprio planejamento, nunca tra-
balharam em outras áreas e portanto, tinham outras referências e
ideais. Fizeram cursos ligados à área de marketing, antropologia,
semiótica. Com eles começam a surgir as “activation ideas”, as
“big ideas”, os “shoppers”, o entendimento do “business”. Os
clientes aplaudiram e as agências também.
Dedicados e dispostos a consolidar um pensamento que acre-
ditavam, o que antes era encarado apenas como tático, passa-
-se ao patamar de estratégicos, mesmo sem, muitas vezes,
sermos convidados para as reuniões de apresentação de marca
ou termos contato com as milhares de pesquisas realizadas.
Ganhamos não só o cargo, mas também expectativa de entrega.
Pouco a pouco, a criação passa a entender sua importância e
a respeitar o resultado final. Sabe o quanto podemos agregar
no seu trabalho, aliás, ao nosso trabalho. Os maiores prêmios
do mercado deixam de julgar apenas a criatividade e passam a
julgar a integração. Espera-se do planejamento não só o insight
para a ideia, mas também o entendimento do quanto ela impac-
ta o consumidor, o canal, o trade, os formadores de opinião, o
mercado. Que bom!
O trabalho não é pouco. A entrega não é pequena. A luta por
espaço ainda é diária e vai sendo vencida a cada reunião. E fa-
zemos tudo isso em bem pouco tempo e com recursos limitados.
A demanda diz sim e espera cada vez mais profissionalização.
As agências se equipam, preparam-se e os clientes começam a
pagar por isso. Os profissionais se esforçam para aparecerem
nesse mercado, que, se por um lado é cada vez mais competitivo
e desafiador, por outro é desgastante e cansativo.
E é nessa hora, meus amigos, que surgem os nossos famigerados
“blanejamentos” que, ao invés de acompanharem o desenvol-
vimento como deviam, preferem ficar ali, bem poser, esperando
a luz holofote chegar para brilhar. Vêm com seu papo cheio de
curvas, driblando a linha retórica para jogar em um desfiladeiro
qualquer, toda a verdade que lutamos para ser construída.
E nós seguimos sendo vítimas do nosso próprio crime. Em um
mundo em que dizemos, a cada slide, que relevância é a palavra
chave para o desenvolvimento das marcas, sermos relevante no
nosso próprio trabalho passa a ser mais que um objetivo, mas
uma obrigação.
Julia Fregona - Diretora de Planejamento da Mix Brand Experiência e eleita Profissional do Ano de Planejamento no AMPRO Globes Awards 2012.
PlanejaMento [ ]
Julia Fregona
CARL
OS A
LKIM
A síndrome do blanejamento
Pouco a pouco, a criação passa a entender sua importância e a respeitar o resultado final. Sabe o quanto podemos agregar no seu trabalho, aliás, ao nosso trabalho.
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Problema comum no mercado de Live Marketing tem
sido o cumprimento da Lei de cotas das Pessoas Com
Deficiência (PCDs), como é chamado o artigo 93 da
Lei 8.213/ 1991, que impõe às empresas com mais de
100 empregados a obrigação de contratação de pessoas com
deficiência. Em razão da especificidade dessa atividade e por
falta de estímulo governamental, nem sempre se consegue mão
de obra qualificada e suficiente para cumprir a reserva legal.
A não contratação impõe multa administrativa (imposta pelo
auditor fiscal do trabalho) de R$ 1.717,38 por cota não preen-
chida, podendo chegar a R$171.736,10. Além do Ministério do
Trabalho e Emprego (M.T.E) o Ministério Público do Trabalho (MPT)
também vem pressionando as empresas a assinar um Termo de
Ajustamento de Conduto (TAC) obrigando-se a contratar em um
prazo curto. Do contrário, distribuem Ações Civis Públicas com
pedidos de indenizações altas a título de dano moral coletivo.
Ciente dessa realidade, o escritório Focaccia, Amaral e Salvia
Advogados, tem se dedicado a assessorar as empresas no que
tange à inclusão social. O sócio Luiz Eduardo Amaral de Men-
donça, responsável pela área trabalhista, explica que o MPT e
o M.T.E são órgãos autônomos, sendo necessário um trabalho
conjunto entre o RH e departamento jurídico. “No Brasil, as em-
presas têm que demonstrar a boa-fé, sob pena de presunção da
má-fé!” Relata uma vitória expressiva para um de seus clientes
conseguindo um prazo bastante razoável para as contratações,
ou seja, dentro desse período, a empresa não poderá ser mul-
tada. Conseguiram demonstrar que o cliente não desrespeitou
o espírito da legislação. “Conseguimos sensibilizar o Ministério
Público e mostrar que nosso cliente tem procurado cumprir a
lei e que o resultado ainda não foi atingido por circunstâncias
alheias à sua vontade.” O escritório tem feito um extenso trabalho
nesse sentido, já que Luiz Eduardo faz parte da Câmara Paulista
de Inclusão Social, organizada pela Secretaria de Relações de
Trabalho e Emprego de São Paulo. “Dentro da Câmara, tratamos
as grandes dificuldades no cumprimento da lei. É importante
que as empresas se manifestem como sujeitos da relação de
trabalho.” A preocupação do escritório faz todo o sentido, já que
o turnover decorrente dos jobs pontuais são características do
mercado de Live Marketing. Cita como exemplo os pontos de
venda, sendo que não existe exceção para as empresas de trade.
O advogado conta que “o escritório é membro da Rede Empre-
sarial de Inclusão Social, uma rede de empresas privadas criada
para promover a inclusão de PCDs no mercado de trabalho a partir
da troca de conhecimentos e boas práticas entre as empresas,
da articulação de contatos, parcerias ou projetos, bem como
desenvolvimento de produtos e serviços que visem a qualificação
profissional e a retenção dos PCDs”.
Com participação ativa nas reuniões mensais realizadas em São
Paulo e no Rio de Janeiro e ministrando palestras ligadas ao
tema, Luiz Eduardo explica: “Estamos trabalhando para levar as
empresas de Live Marketing a participar dessa rede “do bem”,
totalmente gratuita e que tem como meta divulgar as boas
práticas e discutir os problemas da inclusão social no Brasil.”
Autor do livro Leis de Cotas: Pessoas com Deficiência a Visão
Empresarial, o advogado garante que é possível – no mínimo
- cumprir o espírito da lei. “Não pretendemos a revisão da Lei,
mas sim a mudança da mentalidade de quem as interpreta!”
Aprendiz
No mesmo sentido, a lei de cotas de Aprendizes - artigo 428 e
seguintes da CLT, combinado com o Decreto nº 5.598/2005 e
IN nº 97/12 do M.T.E.- obriga as empresas com pelo menos 7
empregados contratados nas funções que demandam formação
profissional, a contratar aprendizes no percentual mínimo de
5% e máximo de 15%. Luiz Eduardo revela que têm conseguido
convencer a fiscalização a aceitar a contratação de aprendizes
com deficiência em ambas as leis de cotas (de aprendizes e de
PCDs). “Para tanto, os empresários têm fechado parcerias com
ONGs especializadas que são preparadas para qualificar essa mão
de obra.” O desafio é ajudar as empresas a separar o “joio do
trigo”, contatando os órgãos sérios ligados ao tema. O mercado
de Live Marketing desconhece, por exemplo, que os trabalhadores
contratados sob o regime de trabalho temporário – Lei 6.019/73
- estão excluídos da base de cálculo do número de aprendizes.
Daí a necessidade de uma assessoria jurídica. n
LeiDeficientes [ ]
Lei de cotas de PCDs e Aprendizes são temas cada vez mais recorrentes no mercado de Live Marketing“Dentro da Câmara, tratamos as grandes dificuldades no cumprimento da lei. É importante que as empresas se manifestem como sujeitos da relação de trabalho.”
Sócio do escritório Focaccia, Amaral e Salvia Advogados, Luiz Eduardo Amaral de Mendonça
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Vamos falar de criatividade. De novo? Sim, mas com
um pouco de criatividade podemos deixar este artigo
não “chover no molhado”. Como podemos ser ainda
mais criativos? O que podemos fazer para conquistar
definitivamente os consumidores? Como evoluir criativamente
o Marketing Promocional? Ele já evoluiu, e muito! A começar pelo
nome; passando de Bellow The Line para Marketing Promocional,
e, agora, para o tão falado Live Marketing - o Marketing ao vivo.
O Live Marketing oferece ao consumidor uma experiência
inesquecível em que ele se conecta emocionalmente com a
marca. Trata-se de uma experiência mais do que criativa, é
uma experiência viva, ou melhor, “criatiVIVA”, com o perdão do
trocadilho. Por isso, as mensagens devem ser claras, objetivas e
extremamente criativas. E, quando eu falo em criatividade, não
me refiro a uma ideia somente inédita, de fato penso em uma
ideia que vibre na mente e no coração de quem é impactado.
É claro que de nada adianta um criativo ter uma ideia brilhante,
se do outro lado existe um cliente não tão brilhante assim, em
muitas vezes, despreparado, inseguro e com medo. Hoje em dia,
vemos muitas agências trabalhando com medo e muitos clientes
aprovando com mais medo ainda (ou não aprovando, o que é pior).
Ser brilhante é estar aberto a novas experiências. Significa
também conhecer seu público perfeitamente e, principalmente,
perceber as rápidas mudanças comportamentais que acontecem
com esse público. Isso passa por identificar as oportunidades e
ameaças dentro de tal cenário. Quando você consegue tudo isso,
sem dúvida nenhuma seu produto final será brilhante.
Quer um exemplo de uma ferramenta de Live Marketing recente
disso? O novo e polêmico filme da Mercedes Benz, para o
Classe A. O principal objetivo da marca era perder o tarimbado
estigma de “carro de velho” que ela carrega por anos. A mira
eram os jovens da classe alta. Li por aí que a trilha desse filme
poderia ser eletrônica. Mas seria outra grande polêmica, pois
tem quem ache que as drogas estão associadas às baladas
eletrônicas (uma equivocada associação a meu ver).
Ademais, para os menos informados, o funk é sim um estilo mu-
sical que caiu no gosto desse jovem. Segundo um DJ famoso de
uma dessas casas noturnas frequentadas por esse público, quando
toca esse som a pista bomba e ferve. Bingo pra esse corajoso viral!
E o que tudo isso tem a ver com os 5 Ps do marketing? Arrisco
dizer que agora os 4 Ps de Marketing são 5: Produto, Preço,
Praça, Promoção e uma P... experiência.
Uma P… experiência como aquela criada por uma cerveja que
distribuía uma pulseira na entrada de um festival. Essa pulseira
proporcionava uma surpresa incrível aos fãs exatamente às 20h.
Uma P… experiência como aquela criada por uma seguradora
que, no início do jogo entre Palmeiras e Santos, deixou os tor-
cedores desesperados ao verem entrar em campo os jogadores
do Corinthians e São Paulo.
Uma P… experiência como aquela criada por um banco que
disponibiliza bicicletas para facilitar o deslocamento das pessoas
nos centros urbanos.
É claro que você sabe que estou falando da Heineken, da Zurich
Seguros e do Itaú. Afinal de contas, essas marcas foram além da
criatividade e permitiram que você deixasse de ser um simples
espectador e se tornasse um grande protagonista.
Isso sim é criatividade ao vivo. Viva!
Lygia Fernandes - Diretora de Criação da The Group.
CriAtividade [ ]
Lygia Fernandes
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Os 5 Ps do marketing
De nada adianta um criativo ter uma ideia brilhante se do outro lado existe um cliente não tão brilhante assim, em muitas vezes, despreparado, inseguro e com medo.
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Não tem pra ninguém. O Brasil é a bola da vez para sediar os megae-
ventos. O país, inclusive, já se tornou destino obrigatório nas turnês de
grandes estrelas internacionais do show biz. Além da exuberância das
nossas maravilhas naturais e da afetividade do nosso povo, contribuem
para esse panorama os importantes eventos esportivos que se avizinham e que
enaltecem ainda mais a nossa relevância para o mundo: a Copa das Confedera-
ções (2013), a Copa do Mundo (2014) e os Jogos Olímpicos (2016).
Palco dos grandes prêmios da Fórmula 1 e Fórmula Indy, de festivais musicais reco-
nhecidos internacionalmente, dentre eles o Rock in Rio, e cenário para um dos filmes
da saga Crepúsculo, nos últimos tempos o Brasil tem sido cada vez mais escolhido
para receber eventos dos mais diversos gêneros, como cinema, esportes, entreteni-
mento, gastronomia, lançamento de grandes marcas e feiras internacionais. Até astros
de Hollywood têm aportado com mais frequência por aqui, como é o caso de Arnold
Schwarzenegger, que esteve ultimamente numa feira multiesportiva no Rio de Janeiro.
Recentemente, também, pessoas do Mundo inteiro curtiram o festival Lollapalooza
Brasil, no Jockey Club de São Paulo, esquentando as turbinas para o início do
Rock in Rio 2013, que acontecerá em setembro, no Rio de Janeiro. Já movimen-
taram o público este ano ainda o Fashion Rio e o São Paulo Fashion Week. E, em
breve, a juventude se tornará o centro das atenções com a Jornada Mundial da
Juventude, que ocorrerá em julho, também no Rio.
Paul McCartney, os Hansons e a banda Yes estão entre as estrelas do show biz que
incluíram o Brasil em suas novas turnês pelo Mundo. O ex-beatle realiza shows
em Belo Horizonte, Goiânia e Fortaleza neste mês de maio.Também em maio, os
fanáticos pelo rock progressivo de São Paulo, Rio e Curitiba poderão curtir de perto
os lendários britânicos da Yes. Já o trio norte-americano formado pelos irmãos
Clarke, Jordan e Zachary, que fez muito sucesso nos anos 90 e 2000, virá ao país
com seu novo álbum para duas apresentações, no Rio e em São Paulo, em julho.
Toda essa gama de eventos resulta num mercado extremamente aquecido, que
atualmente movimenta cerca de R$ 1,5 bilhão, segundo estimativa de consultorias
especializadas. E a prospecção, ainda de acordo com os levantamentos, é de que
essa cifra seja elevada para R$ 2 bilhões nos próximos anos.
Essa agenda lotada é que instiga toda uma cadeia de empresas a trabalhar com
maior vigor para fomentar cada vez mais esse mercado de eventos. E para se
consolidar como referência na recepção dessa enxurrada de eventos, o Brasil
precisa se preparar em diversos aspectos, como infraestrutura, mão de obra es-
pecializada, qualidade de serviços, logística e mobilidade urbana, pontos altos das
reclamações por parte dos responsáveis pela organização desses acontecimentos.
Estrutura
A escassez da estrutura necessária para receber essa quantidade e diversidade
de eventos que podem enriquecer a grade cultural brasileira é fortemente in-
fluenciada pelas dificuldades de implantação de novos espaços principalmente
nas grandes metrópoles. Hoje, a criação de casas de shows ou a construção de
arenas em locais centrais é inviabilizada especialmente pelo custo da compra
de um terreno ou a locação dos espaços por longos períodos.
No entanto, há uma convergência de otimismo que permite ao setor vislumbrar
dias melhores, principalmente por conta dessa remessa de competições espor-
Vai faltar espaço para tantos eventosacontecendo ao mesmo tempo no Brasil
EntreTenimento [ ]
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“Membros do Convention Bureau participam ativamente das discussões acerca de melhorias para o setor, nos mais diversos fóruns e também nos conselhos Municipal e Estadual de Turismo.” (Toni Sando)
tivas internacionais, oportunidade ímpar que o país terá para se
desenvolver ainda mais e dar largos e significativos passos em
direção ao pleno progresso, corrigindo as imperfeições, e, dessa
maneira, consolidar-se como cenário para receber qualquer
gênero de evento.
Para o diretor do curso de Administração com Foco em Marketing e
Gestão do Entretenimento da ESPM-Rio, Marcelo Guedes Carneiro,
há uma tendência nos grandes países sobre o entendimento de
que o entretenimento cada vez mais está se tornando uma parcela
importante da economia. E o Brasil precisa despertar para isso.
Ainda conforme o especialista, Inglaterra e EUA estão entre as
nações que entendem que hoje a força do entretenimento é
um fator impossível de ser deixado de lado. E esses países, diz
ele, estão trabalhando em ações para viabilizarem ainda mais a
economia criativa, que são as várias frentes de entretenimento,
envolvendo turismo, cinema, esportes, eventos, musicais, gas-
tronomia e tantos outros.
Carneiro ressalta que hoje, se houver uma reflexão, isso é fun-
damental para o desenvolvimento e o momento pelo qual passa
o Brasil mostra claramente que há uma abertura das portas para
esses conceitos. “Quando falamos, por exemplo, da cidade do
Rio de Janeiro, que está recebendo melhorias em infraestrutura,
ela está sendo adaptada para atender às necessidades desses
grandes eventos que vamos receber”, enaltece.
E essas benfeitorias na infraestrutura, não só no Rio de Janeiro
como em todas as cidades do Brasil, defende o professor, têm
que acontecer agora, aproveitando as demandas geradas por
essas competições esportivas que se aproximam e pelos eventos
de grande porte que o país tem recebido. “Essa é a hora. São
ações extremamente importantes para o futuro do país. Deixar
de lado o entretenimento, nos dias de hoje, é algo inconcebível.
É quase uma inconsequência não se ter essa visão futurista.”
Na opinião de Carneiro, as grandes cidades brasileiras, em
especial, precisam fazer essa reflexão progressista. Brasília,
São Paulo, Rio de Janeiro, Salvador, menciona ele, “ninguém
pode se dar ao luxo de desconsiderar a economia criativa nas
atividades promovidas. Quero exemplificar o Rio, que se tornou
centro de um furacão: a cidade está abrigando grandes eventos
que provavelmente trarão benefícios, pelo menos, pelos próximos
10 anos. E essas consequências positivas, oriundas dos grandes
acontecimentos, devem se espalhar Brasil afora. As cidades só
têm que se preparar e investir na economia criativa”.
O especialista cita ainda os Jogos Olímpicos, que serão realizados
no Rio em 2016, como um dos eventos que já trazem impactos para
a cidade. “Muita coisa tem que ser mudada, melhorada, refeita,
revisada, enfim, em função desse emblemático megaevento, de re-
levância mundial. Toda uma cadeia de melhorias deve ser pensada,
considerando que a competição será televisionada, mostrada para o
mundo, ou seja, seremos vitrine para o mundo inteiro. O país será o
centro das atenções. É um grande momento para o nosso Brasil.”
Entusiasta do progresso brasileiro, especialmente do Estado
do Rio, Carneiro afirma que os reflexos dos Jogos Olímpicos
já estão sendo sentidos em vários cantos da cidade, como, por
exemplo, o vertiginoso crescimento da rede hoteleira – antes
da candidatura da cidade para receber os jogos, havia um dé-
ficit de hotéis, mencionou ele –, o aquecimento do mercado da
construção civil, as melhorias na logística, transporte, segurança,
tecnologia e comunicação.
DIVULGAÇÃO
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Presidente do São Paulo Convention&Visitors Bureau, Toni Sando
Evento Skol Sensation promovido pela Play Corp
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Criatividade
Enquanto as soluções para os diversos gargalos não vêm, as
empresas que trabalham com entretenimento têm que investir
em criatividade e inovação para driblar os desafios. A XYZ Live,
sexta maior produtora de eventos do mundo, é uma dessas e teve
uma ideia promissora, em parceria com o Jockey Clube de São
Paulo e a Claro, uma das líderes em telefonia celular do país: a
Claro Live! House, desenvolvida através de um modelo de negócio
‘temporário’, o primeiro espaço de eventos multifuncional e multi-
mídia do Brasil, previsto para ser inaugurado em julho deste ano.
A casa é facilmente adaptada para sediar shows, eventos es-
portivos e corporativos, espetáculos, musicais, peças teatrais
e desfiles ou até mesmo fóruns e seminários, sempre com um
alto padrão de qualidade. O conceito é exclusivo, informaram
os idealizadores do projeto, e foi planejado em cada detalhe
para proporcionar a melhor experiência ao público e o menor
impacto à cidade e ao meio ambiente. O espaço será modular e
comportará até 7 mil pessoas em pé no caso de shows. De um
dia para o outro, a casa poderá ser configurada para o modelo
auditório com mesas, tendo capacidade para 2.644 sentadas.
Esse formato, de acordo com os profissionais da XYZ, também
oferecerá auditório com cadeiras, o qual chega a comportar 3.220
pessoas sentadas, flexível ainda para abrigar convenções, feiras,
workshops e treinamento de vendas em formato de seis auditó-
rios. Para o caso de desfiles, a Claro Live! House poderá receber
cerca de 1,8 mil expectadores e poderá ser adaptada para todo
tipo de eventos esportivos de quadra, como uma disputa de MMA
ou uma partida de tênis.
O projeto prima também pelo ineditismo em diversas frentes, que
vão desde a oferta de um bicicletário com 350 vagas até um sistema
de reuso de água. Além da convencional coleta de lixo seletiva, a
montagem foi feita com a reutilização de materiais renováveis,
como madeiras certificadas e outros. São mais de 20 mil metros,
estacionamento para 2,5 mil carros, próximo à estação de Metrô,
trens da Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM),
shoppings e pontos de ônibus, tudo para facilitar a logística, desde
a entrada até a saída dos visitantes.
O presidente da XYZ Live e idealizador do projeto Claro Live!
House, Bazinho Ferraz destaca que a ideia é apresentar uma
proposta inovadora e moderna, com o conforto e a qualidade
dos espaços mais sofisticados do mundo e a inteligência da
acessibilidade externa e interna para todos. “São 14 entradas
e saídas para o público, além da oportunidade para as marcas
de se comunicarem por intermédio de patrocínios, tickets, mer-
chandising entre outras possibilidades que a Claro Live! House
proporciona. Foi cercando todas as pontas que montamos o
projeto para ser a opção mais completa e capaz de proporcionar
experiências realmente positivas para empresas e pessoas.”
O executivo afirma ainda que “o mercado brasileiro é carente de
infraestrutura, e montar espaços para os eventos também os torna
mais caros. Para isso, estamos anunciando este ano novos locais
em São Paulo para a realização de diversos tipos de eventos, que
vão de shows, a eventos esportivos, corporativos, desfiles de moda
etc. Além do Claro Live! House, estimamos para o início de 2015
a inauguração da Arena Morumbi”, revela Bazinho, ressaltando o
permanente investimento da empresa em inovação e criatividade
e infraestrutura, a fim de suprir as demandas do setor.
Ainda segundo ocomandante da XYZ, a empresa aposta também na
normatização do Estatuto da Juventude, atualmente em tramitação no
Congresso Nacional, que prevê delimitação da venda de meia entrada
apenas para 40% dos ingressos, algo que para Ferraz será favorável
para todo o mercado do entretenimento e para o próprio público.
Aquecimento
O diretor da Playcorp, empresa que está completando 30 anos de
história em 2013, Marcelo Flores entende que o mercado do entrete-
nimento está aquecido. “O Brasil entrou definitivamente na rota dos
grandes eventos mundiais. Por isso, é importante ter um trabalho
profissional nessa área, priorizando ações para que tudo seja reali-
zado com segurança e comodidade para o público, oferecendo ainda
experiências únicas e marcantes para que todos possam colher frutos
positivos deste momento favorável à realização de eventos”, destaca.
Entusiasta do mercado brasileiro, Flores afirma que ainda existe no
Brasil, em relação ao exterior, uma carência em matéria de locais
adequados para receber grandes eventos. E isso, diz o executivo,
vai desde estruturas físicas (o local em si) até a contratação de
mão de obra especializada nas mais diversas áreas relacionadas.
Outro fator que deve ser levado em conta, emenda Marcelo Flores,
é que tudo no Brasil é peculiar: o comportamento das pessoas, os
trâmites das autorizações, entre outros. “Temos que ter sempre um
planejamento forte e coerente com a nossa realidade, para que os
projetos ocorram com 100% de sucesso.” Para tanto, Flores salienta
que a Playcorp conta com um quadro de colaboradores competentes
e capazes, que buscam soluções viáveis para os projetos. “Afinal,
a parte econômica também é essencial para que todas as outras
‘engrenagens’ finalizem o job de forma satisfatória”, exalta.
E para garantir que o setor de entretenimento continue sendo uma
das molas propulsoras do desenvolvimento paulistano, o São Paulo
Convention & Visitors Bureau desenvolve diversas ações de incen-
tivo, dentre elas a elaboração e divulgação de uma atrativa agenda
cultural, diária da cidade, através dos portais www.visitesaopaulo.
com e www.beneficiosp.com.br, a fim de que as pessoas encon-
trem maneiras de conhecer e desfrutar do melhor de São Paulo. É
possível, inclusive, obter descontos e benefícios em hotéis, bares,
restaurantes, casas de espetáculos e outros estabelecimentos.
O presidente executivo do Convention Bureau, Toni Sando, destaca
o crescimento de São Paulo nesse contexto. “Nós temos constata-
do que há cerca de 5 anos, das dez grandes turnês internacionais,
três passavam por São Paulo. Hoje, de cada dez, sete passam por
“Precisamos apresentar uma proposta inovadora e moderna, com o conforto e a qualidade dos espaços mais sofisticados do Mundo e a inteligência da acessibilidade externa e interna para todos,” (Bazinho Ferraz)
Arena montada pela XYZ
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16 #04 w 2013
17 #04 w 2013
aqui. Ou seja, São Paulo se tornou um mercado potencial para
se realizar os grandes eventos e isso tende a se expandir, pois
estamos falando de um mercado consumidor aquecido”, ressalta.
De acordo com ele, em muito contribuem para esse crescimento
os equipamentos da cidade, que têm favorecido a recepção desses
acontecimentos. “A pessoa que vem de fora para se hospedar não
tem problemas para isso, pois há um parque hoteleiro positivo.
Aliás, às vezes, até sobram vagas. O Cirque du Soleil, por exemplo,
é um evento grandioso que atrai atenções e pessoas de vários
lugares do país. E a cidade está apta a receber bem a todos.
Enfim, nós estamos privilegiados com essa gama de eventos.”
Ainda conforme o presidente, os membros do Convention Bureau
participam ativamente das discussões acerca de melhorias para o
setor, nos mais diversos fóruns e também nos conselhos Municipal
e Estadual de Turismo, em que sempre são debatidos assuntos
referentes ao entretenimento, como questões de segurança, mo-
bilidade urbana, infraestrutura, a fim de que esses grandes eventos
sejam realizados de maneira organizada e atinjam o êxito estimado.
Para Sando, existe uma complexidade em relação aos gargalos
do setor, que envolve, dentre outros aspectos, os locais para a
realização dos eventos, as licenças permissionárias e os sistemas
de transporte. “Algo que se tem trabalhado muito nos dias de hoje,
pelos atores de um grande evento, é realmente a questão de mobi-
lidade urbana, de maneira a aprimorar e facilitar os acessos, a dis-
ponibilização de táxis, enfim, para que o visitante ou participante de
um grande evento se sinta devidamente seguro e confortável aqui.”
Sando cita os aeroportos dentre os importantes equipamentos de
apoio ao desenvolvimento estratégico do setor, que, na sua visão,
merecem atenção especial por parte dos gestores públicos. “Os
aeroportos são pauta recorrente em nossas discussões, pois se trata
de equipamentos vitais para a recepção das pessoas de forma que
elas tenham uma boa impressão da “porta de entrada” das nossas
cidades.Eles precisam de melhorias e isso, de alguma maneira, já
está acontecendo, o que também é certamente muito positivo.”
“A cidade do Rio de Janeiro está recebendo melhorias em infraestrutura. Ela está sendo adaptada para atender às necessidades desses grandes eventos que vamos receber.” (Marcelo Guedes Carneiro)
Professor Marcelo Guedes, ESPM-Rio
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Empresa que tem conquistado seu espaço dentro do mundo do entreteni-
mento, a ENTER-Entertainment Experience, empresa de eventos do Grupo
Bandeirantes de Comunicação, tem feito da SP INDY 300 Nestlé um case
de sucesso. A empresa é comandada por Caio Luiz de Carvalho Ex-ministro do
Esporte e do Turismo e ex-presidente de instituições como a Embratur e SP Turis,
empresa oficial de turismo e eventos da Capital.
Carvalho diz ter a certeza de que o momento do setor, especialmente no eixo
Rio/São Paulo, é de uma explosão de novas pequenas e médias empresas que
surgem querendo organizar todo o tipo de evento que se somam às grandes. Além
disso, ele entende que outros estados também começam a chamar à atenção dos
empresários. “Algumas dessas empresas com visão começam a pensar outros
mercados como alguns Estados do Nordeste, onde o Ceará, com seus equipamen-
tos novos e modernos como o ExpoCeará e o Estádio Castelão, desponta. Minas
Gerais também cresce e tem um segundo semestre com agenda cheia”, observa.
Na sua visão, mais do que nunca quem quiser ganhar mercado terá que ultrapassar
os limites da criatividade e inovar. Para ele o crescimento da consciência de se
investir cada vez mais no live marketing, em modelos de ativações inteligentes e
criativas que fidelizem clientes e promovam exposição de marca é uma tendência
irreversível. “A mídia convencional, a meu ver, precisa ser repensada e as agências
não devem subestimar essa realidade nem o crescimento no interesse da compra
de conteúdos e projetos que entreguem longevidade na exposição das marcas.”
Analisando a realização da quarta edição da Itaipava SP INDY 300 Nestlé, Carvalho
diz-se orgulhoso, assim como toda a sua equipe,
pelo espetáculo proporcionado a mais de 40 mil
pessoas.Um evento que, considerou ele, fidelizou
seu público para as próximas edições e que tem
muito para crescer em vendas voltadas para o
live marketing. “Em sintonia com as diversas
plataformas multimídias do Grupo Bandeirantes,
temos também trabalhado na repaginação do
Concurso Miss Brasil em mais de 2 mil muni-
cípios brasileiros transformando-o em mais do
que um concurso de beleza num produto de
valorização e maior proximidade da mulher.Uma
ótima oportunidade para ativação e exposição de marcas de empresas do mercado
de beleza que neste ano deve ultrapassar R$ 30 bilhões em faturamento. Este
ano a final do concurso será em Minas Gerais após o sucesso de Fortaleza, em
2012”, comemora Carvalho.
Entusiasmado, ele fala também sobre algumas de suas próximas missões. “Tra-
balhamos para nos transformar em uma fábrica de conteúdos temáticos de alto
nível ‘taylormade’. Nesse sentido, temos diversos eventos programados para o
segundo semestre na área das chamadas ‘Economias Criativas’, sendo um deles
em setembro o ‘Futuro do Futuro’, com 23 talentosos conferencistas da Europa,
Ásia, Índia Chinae EUA.” n
ENTER-Entertainment Experience é um case de sucesso
Diretor da ENTER-Entertainment Experience, Caio Luiz de Carvalho
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18 #04 w 2013
Uma regulamentação da Agência Nacional de Vigilância
Sanitária (Anvisa) gerou polêmica e é alvo de discussão
jurídica nos tribunais. A Resolução 24/2010 da Anvisa
cria mecanismos de ajustes das propagandas de ali-
mentos e bebidas com ingredientes que podem afetar a saúde dos
consumidores, tais como excesso de açúcar, gordura saturada e
trans, sódio e itens com baixo teor nutricional. O foco da medida
é que os fabricantes indiquem os males que tais produtos podem
causar. Conduta parecida é aplicada e veiculada em embalagens
de cigarros.
A medida da entidade vai além: o texto da resolução também prevê
que campanhas publicitárias devam apresentar informações sobre
os produtos, mostrando ao público que o alimento ou bebida pode
afetar a qualidade de vida. A medida prevê que tal ação valha tanto
para materiais impressos ou produção audiovisual.
O ponto de discordância está no fato de que essas regras pode-
riam ser inconstitucionais, já que a Anvisa não tem sustentação
na Constituição Federal para implantar tais medidas. Isso é o que
alega a Associação Brasileira das Indústrias da Alimentação (Abia),
que ingressou com uma ação na Justiça Federal contra a Anvisa
para que as restrições à propaganda de alimentos e bebidas não-
-alcoólicas fossem derrubadas.
A polêmica rendeu ação judicial, com a vitória da Abia. A mais
recente atualização judicial sobre o assunto foi uma decisão pro-
ferida pela 6.ª turma do Tribunal Regional Federal da 1.ª Região
(sede em Brasília), que manteve inválida a resolução 24/2010. O
voto dos desembargadores foi unânime.
Polêmica
A polêmica permanece enquanto a justiça não der uma resposta final
ao tema. A Anvisa, através de sua assessoria, destaca que o tema
continua sendo discutido judicialmente e ainda não houve decisão
final sobre esse tema por parte da justiça. Dessa forma, a Anvisa
deve aguardar os desdobramentos judiciais para poder se pronunciar
sobre o tema. A autarquia reforça: “Do ponto de vista sanitário, a
norma se volta para dar ao consumidor mais informações sobre os
aspectos relacionados ao alimento em questão”. n
[ ]
Propaganda de alimentos em discussão nos tribunaisAbia ingressou com uma ação na Justiça Federal contra a Anvisa para que as restrições à propaganda de alimentos e bebidas não-alcoólicas fossem derrubadas
RegulAmentação
19 #04 w 2013
Não é de hoje que o desafio de mensurar as atividades
de marketing assombra gestores de empresas e agên-
cias. A velha máxima atribuída ao empresário norte
americano John Wanamaker, de que a metade dos
seus gastos com marketing era desperdiçada (ele só não sabia
qual era essa metade) não é mais facilmente aceita.
A presença de scanner de código de barras, os cookies no
computador, entre outras tecnologias que tomaram de assalto o
marketing nos anos 1990, mostraram que cada movimento do
consumidor pode ser acompanhado e medido. Teoricamente,
poderíamos saber exatamente quais atividades de marketing
levaram o consumidor médio a comprar mais. Será?
Atualmente, tudo no marketing digital é armazenado e registrado.
Muitas empresas ainda não sabem o que é sucesso, dentre os
números que armazena, mas segue armazenando. Qual é uma
boa taxa de resposta para e-mail marketing? Quantos seguidores
meu Facebook deve ter? A falta de maturidade do marketing
digital dificulta respostas a essas perguntas.
E quanto ao Live Marketing, como evoluiu o desafio de sua men-
suração? Pode-se dizer que ganhou grande impulso. Não só pelas
já mencionadas tecnologias de rastreamento do consumidor,
mas também pelo redirecionamento dos fluxos de dinheiro de
campanhas ATL para marketing de experiência e contato vivo
com o consumidor, trazendo uma pressão cada vez maior pela
visibilidade dos resultados.
Dentre as estratégias de Live Marketing, a mensuração do Field
Marketing é um desafio à parte, já que envolve todas as ativi-
dades que impulsionam vendas, seja no canal, seja na atuação
direta da empresa junto aos consumidores. É difícil imaginar
uma atividade do setor mais viva do que o Field Marketing. A
operação de campo envolve intensivamente o contato pessoal,
para ganhar espaços, para envolver os parceiros comerciais e
para contatar os consumidores. As estruturas de marketing das
empresas necessitam dos tais olhos, ouvidos e boca no PDV, já
que 70% das decisões de compra lá acontecem.
A primeira etapa da mensuração do Field Marketing passa
pelo planejamento. Posteriormente, o conhecimento do canal
e ferramentas de relação entre as pessoas que fazem parte de
toda a cadeia de distribuição, somados à capacidade analítica,
de conhecimento de mercado e de resultados, é a base para
que uma ação criativa tenha resultados. Como grande parte
dos serviços de Field Marketing são realizados por agências, se
as grandes ideias e soluções criativas não estiverem baseadas
nesses fundamentos, grande será a chance de um «namoro»
curto e turbulento entre esse prestador de serviço e seu cliente.
Surge ainda um obstáculo adicional. A realidade do varejo no
Brasil que dificulta a visibilidade das informações de vendas aos
fabricantes e às agências, tornando a análise de retorno sobre
os investimentos em ações de Field Marketing, um desafio para
poucos.
Uma saída comum é a utilização de grandes institutos de
pesquisa que fornecem os dados de market share e guiam o
mercado. Entretanto os dados permitem uma visibilidade muito
panorâmica para a tomada de decisão tática! A ação dinâmica
do Field Marketing exige que se saiba não somente “vendeu ou
não vendeu”, mas por que, como e quem vendeu?
Não existem fórmulas mágicas para cálculo de ROI – Retum on
Investiment das ações em geral. Mas com um trabalho contínuo, a
consciência de que é preciso planejar, medir e acompanhar cada
uma das moedas investidas e o envolvimento conjunto entre a
agência, o cliente e o canal é possível realizar grandes avanços.
Medir resultados não é opcional e sim uma consequência. É
isso que os clientes esperam!
Ana Paula de Andrade - Diretora comercial da Marco MktConsultants
Ana Paula de Andrade
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O desafio de mensurar o Field Marketing
Dentre as estratégias de Live Marketing, a mensuração do Field Marketing é um desafio à parte, já que envolve todas as atividades que impulsionam vendas, seja no canal, seja na atuação direta da empresa junto aos consumidores.
[ ]FieldMarketing
22 #04 w 2013
Acontece entre os dias 29 e 30 de julho em São Paulo,
no Word Trade Center, o 1º Congresso Brasileiro de Live
Marketing, organizado pela Associação de Marketing
Promocional (Ampro). As inscrições já estão abertas e
podem ser feitas no site www.congressolivemarketing.com.br.
Também já estão definidos os valores. Para um dia do evento,
a inscrição custará R$ 480, para os dois dias de palestras, o
valor será R$ 780. Para os dois dias de evento mais a festa de
entrega do prêmio Ampro Globes, que acontecerá no último dia
do congresso, será R$ 900 e se o profissional desejar apenas
participar do Globes pagará R$ 120.
O encontro, inédito, tem como objetivo posicionar o Live Ma-
rketing, aprimorar a relação entre cliente e agência e mostrar
a evolução do mercado, fortalecendo um conjunto de ações
que hoje são essenciais para o planejamento de marketing dos
anunciantes, mas até pouco tempo eram vistas como auxiliares.
O Congresso terá a participação de agências, clientes, fornecedo-
res, representantes do poder público, professores e estudantes.
Para o presidente da Ampro, Kito Mansano, as agências de pro-
moção começam a apostar no conceito de Live Marketing, que
significa envolver o consumidor independentemente da mídia
utilizada, com ferramentas de vivência ao vivo e resultados ime-
diatos. “O congresso será uma oportunidade para aprimorarmos
e difundirmos o conceito”, afirma Mansano.
O 1º Congresso Brasileiro de Live Marketing terá dois dias de pales-
tras e painéis. Os palestrantes estão em fase final de confirmação e
embora não possam ter seus nomes divulgados ainda, são, segundo
o presidente da Ampro, profissionais de primeira linha. “Quem par-
ticipar do congresso não vai se arrepender. Terão nos dois dias de
evento um verdadeiro banho de Live Marketing”, garante Mansano.
Para definir os temas e os palestrantes, foram formados quatro
comitês a fim de conduzir os trabalhos: Live Marketing, coorde-
nado por Marcel Sacco, da Holding Clube; Relação Sustentável
entre Cliente e Agência, coordenado por Célio Ashcar, da Mix,
Precificação e Tributação, coordenado por Ricardo Beato, da
Super e da Ampro; e Evolução do Mercado e Pesquisa, liderado
por Marcelo Reidrich da agência Ponto.
PLANO COMERCIAL
Para que o congresso possa ser plenamente viabilizado, a Ampro
lançou no mercado um plano comercial. Para tanto, foi definido a
presença de um patrocinador master, quatro co-patrocinadores,
quatro cotas para fornecedores de serviços especializados
e seis cotas de apoio. O patrocinador master terá direito a
colocar sua logomarca no painel principal, apresentação de
vídeo institucional, logomarca em todo o material gráfico a ser
desenvolvido, além de colocar sua logomarca no site do evento.
Os copatrocinadores poderão colocar sua marca no painel
lateral e no vídeo institucional. Já os patrocinadores das cotas
de fornecedores de serviços especializados, estarão presentes
no happy hour, patrocinarão o café, chapelaria e as ações no
estacionamento. No caso das cotas de apoio, os patrocinadores
colocarão suas marcas no material institucional.
A pouco mais de dois meses da realização do evento, Mansano
diz que a julgar pelo envolvimento dos principais líderes do mer-
cado, o evento será um enorme sucesso. Ele garante que jamais
havia visto um movimento tão genuíno e natural. “A realização
deste 1º Congresso atraiu instantaneamente os grandes líderes
do mercado, mostrando o quão iminente e necessário ele era.
ConGresso [ ]
Começam as definições para o 1º Congresso Brasileiro de Live MarketingAmpro lançou no mercado um plano comercial. Para tanto, foram definidos a presença de um patrocinador master, quatro co-patrocinadores, quatro cotas para fornecedores de serviços especializados e seis cotas de apoio.
Presidente da Ampro, Kito Mansano
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23 #04 w 2013
O Live Marketing vivencia um período de crescimento das ativações, promoções e eventos, todas ferramentas que acontecem ao vivo. Tudo isso para chegar ao novo consumidor, que busca encantamento e precisa ser impactado.
04_An_Rodape_26cmx6cm.indd 1 3/22/13 1:43 PM
Vamos tratar de assuntos de extrema importância para as em-
presas do segmento visando três premissas principais: posicionar
o negócio do Live Marketing, aprimorar a relação entre clientes
e agências, e, por fim, mostrar a evolução e o futuro do nosso
mercado”, destaca.
A Ampro espera para os dois dias do evento, mais de mil profis-
sionais de todo o país, entre líderes de agências, anunciantes,
profissionais liberais, fornecedores, professores e estudantes.
Para Mansano, a expectativa é grande já que é possível dizer
que o Live Marketing está em forte crescimento, além do fato do
mercado estar mais maduro, profissional e estratégico.
Dessa maneira, é possível afirmar que o 1º Congresso Brasileiro
de Live Marketing acontece no momento em que a atividade
passa de complementar para uma aliada estratégica. O evento
promovido pela Ampro é marcado, ainda, pela união da liderança
envolvida e engajada da entidade com grandes nomes do merca-
do. Todos estão em sinergia, demonstrando o amadurecimento da
atividade por meio do debate em torno dos principais conceitos
e tendências do segmento.
Estamos vivenciando um período de crescimento das ativações,
promoções e eventos, todas ferramentas que acontecem ao
vivo. Tudo isso para chegar ao novo consumidor, que busca
encantamento e precisa ser impactado. Uma das formas mais
eficientes de aproximar a marca do consumidor é colocar sua
1º lote de vendas de 20/05 a 15/06
PÚBLICOS “ Single 1 dia”
PACK 1 DIA PACK 1 DIA PACK 2 DIAS PACK 2 DIAS PACK 2 DIAS
Valores por ingresso para a compra de 3 a 4 ingressos para um único dia.”
Valores por ingresso para a compra de 5 ou mais ingres-sos para um único dia. “
Valores por ingresso na com-pra de até 2 pacotes para os dois dias de evento”
Valores por ingresso na com-pra de 3 a 4 pacotes para os dois dias de evento “
Valores por ingresso na com-pra de 5 ou mais pacotes para os dois dias de evento.”
Não associados AMPRO R$ 550,00 R$ 480,00 R$ 440,00 R$ 900,00 R$ 780,00 R$ 720,00
Associados AMPRO R$ 420,00 R$ 370,00 R$ 330,00 R$ 680,00 R$ 590,00 R$ 550,00
Estudantes e Idosos R$ 275,00 R$ 240,00 R$ 220,00 R$ 450,00 R$ 390,00 R$ 360,00
2º lote de vendas de 16/06 a 20/07
PÚBLICOS “ Single 1 dia”
PACK 1 DIA PACK 1 DIA PACK 2 DIAS PACK 2 DIAS PACK 2 DIAS
Valores por ingresso para a compra de 3 a 4 ingressos para um único dia.”
Valores por ingresso para a compra de 5 ou mais in-gressos para um único dia. “
Valores por ingresso na com-pra de até 2 pacotes para os dois dias de evento”
Valores por ingresso na com-pra de 3 a 4 pacotes para os dois dias de evento “
Valores por ingresso na com-pra de 5 ou mais pacotes para os dois dias de evento.”
Não associados AMPRO R$ 630,00 R$ 540,00 R$ 500,00 R$ 1.080,00 R$ 920,00 R$ 870,00
Associados AMPRO R$ 500,00 R$ 440,00 R$ 400,00 R$ 820,00 R$ 720,00 R$ 680,00
Estudantes e Idosos R$ 315,00 R$ 270,00 R$ 250,00 R$ 540,00 R$ 460,00 R$ 435,00
imagem da maneira mais positiva possível, oferecendo uma
experiência inesquecível.
Desta forma, o Live Marketing se consolida como uma ferramenta
importantíssima para aproximar o cliente do consumidor em
momentos de descontração. Assim, fica para trás o tempo em
que se enaltecia apenas a propaganda. Hoje, o Live Marketing
não é mais visto como atividade secundária e está cada vez mais
integrada ao planejamento da comunicação dos anunciantes.
REALIDADE
Nessa linha, é possível afirmar, ainda, que a realização do I
Congresso Brasileiro de Live Marketing é a consolidação do mer-
cado de Live Marketing, que ganha cada vez mais importância
e recebe mais investimento por parte das marcas, e precisa ser
reconhecido como um negócio estratégico e não apenas tático
e emergencial.
O 1º Congresso será a oportunidade que o mercado terá para dis-
seminar melhores praticas que hoje são realidade para algumas
agências e anunciantes, mas não para todo o mercado. Esse será o
grande desafio – e certamente o grande mérito do encontro. “Estarão
reunidos em um único espaço, profissionais altamente qualificados,
que entendem do negócio e que estão focadas em definir as bases
para o futuro do Live Marketing”, finaliza Mansano. n
24 #04 w 2013
A Caixa Econômica Federal, empresa pública brasileira,
lançou um edital de licitação para a contratação de
empresas para a promoção de sua marca CAIXA, com
a realização de eventos e todas as demais ações es-
tratégicas de Live Marketing para o público interno e externo. A
licitação prevê que três empresas terão cerca de R$ 140 milhões
ao ano para fortalecer a presença do banco em todos os cantos
do país, inclusive consolidar o símbolo CAIXA aos estrangeiros.
O que chama a atenção no procedimento para a contratação das
empresas é a escolha da modalidade que busca melhor qualidade
dos serviços. Segundo o Tribunal de Contas da União – TCU, o
critério técnico de seleção, em que a proposta mais vantajosa
para a Administração é escolhida com base na maior média
ponderada entre as notas obtidas nas propostas de preço e de
técnica. Geralmente, segundo instrução do TCU, a opção por
melhor técnica é o modelo usado exclusivamente para serviços
de natureza predominantemente intelectual.
A Caixa cita que, conforme especificado em edital, os trabalhos a
serem contratados objetivam a elaboração de ações de marketing
promocional que apresentem consonância com o posicionamento
estratégico do banco, e possua natureza eminentemente inte-
lectual, o que justifica e faz necessária a utilização da referida
modalidade de licitação. Segundo a Caixa, é evidente o apelo da
qualidade para que sua marca ganhe mais destaque no território
brasileiro.
A polêmica aconteceu quando uma representação registrada, em
março, gerou no TCU a suspensão do andamento da Licitação.
Após análises sobre o contexto de todo o processo, foi liberado
o procedimento, recentemente. Isso é o que explica o advogado
do escritório Foccacia, Amaral e Salvia Advogados, Márcio La-
monica Bovino.
Lamonica comenta que o TCU revogou a cautelar que suspendeu
a licitação, autorizando a continuidade do procedimento licitató-
rio. Ele explica que, com isso, fica mantida a modalidade melhor
técnica para contratação de agências que atuam no segmento
de Live marketing, validando o entendimento de que a atividade
deve prezar a qualidade intelectual desde o primeiro momento da
idealização de uma campanha até os últimos atos executórios,
incluindo a eleição dos fornecedores.
Quando questionado o que essa atitude representa para o mer-
cado de Live Marketing, o advogado ressalta. “A manutenção da
contratação de agência com expertise no setor garante a qua-
lidade no atendimento do cliente”. Lamonica completa e afirma
que, em continuidade, não havendo interposição de recurso, a
Caixa marcou para meados de maio desse ano a abertura dos
envelopes que contém os projetos idealizados por cada licitante
para a eleição das melhores criações.
Fortalecimento
O presidente da Associação de Marketing Promocional (Ampro),
Kito Mansano destaca que a licitação da Caixa representa um
avanço histórico e sem volta. “Com esta decisão, fica consolidado
um formato de licitação mais coerente, inteligente e que traz
resultados expressivos ao contratante.”
Kito comenta que a qualidade técnica deve ser comprovada pelo
contratado ainda nas apresentações dos projetos, evitando a
contratação de empresas que se beneficiavam de uma condução
equivocada nos processos de licitação. Ele cita que estas empre-
sas nunca se preocuparam em ser estratégicas e nem de entregar
o melhor ao cliente, tinham como objetivo apenas a redução dos
preços sem a garantia da qualidade de entrega. “O formato ‘melhor
preço’ colocava em risco todo o mercado de Live Marketing assim
como as pessoas que participavam destas ações, sejam elas em
eventos, campanhas de incentivos, promoções ou ações de ponto
de venda”, destaca o presidente da Ampro.
Na visão de Kito, o mercado sabe que não é possível contratar
serviços sem ter em conta a questão da qualidade. “Não é possí-
vel contratar um buffet sem a certificação da vigilância sanitária
somente porque seu preço é o menor, montar uma tenda sem
acompanhamento de engenheiro, fazer uma ação de ponto de
venda sem registrar a equipe de promotoras ou qualquer outro
serviço que coloque em risco a qualidade da entrega, a segurança
dos participantes e o recolhimento dos impostos de forma clara.”
Quando perguntado sobre a complexidade da Licitação da Caixa,
o presidente pontua que fazer bem feito tem seu preço justo e
necessário, e esta decisão do TCU separa o joio do trigo, elimina
aventureiros e oportunistas, minimiza o processo predatório re-
tomando o respeito que as agências de Live Marketing merecem
por trabalharem em busca de qualidade ao melhor preço. “O
pregão é uma ferramenta lícita e eficiente, mas deve ser aplicada
para compra de produtos e não para serviços especializados.
Chega ao fim uma era de preço pelo preço”, diz Kito.
LicitAção [ ]
A polêmica aconteceu quando uma representação registrada, em março, gerou no TCU a suspensão do andamento da Licitação. Após análises sobre o contexto de todo o processo, foi liberado o procedimento, recentemente.
exige Live Marketing de qualidade
25 #04 w 2013
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Preocupação
A qualidade nos serviços de Live Marketing e o conflito no custo geram preocu-
pações. Kito enfoca que esta é uma questão importante e pontua: “os pregões
foram adotados e funcionam muito bem para compra de produtos. Quando envolve
estratégia, inteligência e planejamento, o pregão peca por ser um canal que não
avalia qualidade, e por ser tão imparcial, torna cego o contratante, que acaba
comprando preço e não qualidade técnica”.
O presidente da Ampro ressalta que na iniciativa privada, por uma questão de gestão,
algumas empresas perceberam isso e estão qualificando a equipe de compras para
saber adquirir serviços de marketing. “Hoje, já temos interlocutores que conhecem as
necessidades sem questionamentos amadores, existe a desconfiança quando os pre-
ços estão demasiadamente baixos, colocando em dúvida a capacidades execução. Os
compradores qualificados sabem que com taxas inferiores a 15% os riscos começam a
surgir, negociam de forma inteligente sem o objetivo de destruir a saúde do parceiro”.
Kito alerta para um exemplo claro. Quando na elaboração de um evento, o seguro
de responsabilidade Civil ou acidentes pessoais é eliminado da planilha para poder
chegar ao valor imposto pelo cliente, inicia-se uma sequência de riscos que podem
acabar com uma marca, uma agência e até com vidas. “Estamos vivendo um momento
de transformação, o Live Marketing deixou de ser ocasional para ser estratégico e
com isso a qualidade da entrega é fator determinante para longa vida das empresas.
O TCU entendeu isso, alguns empresários também estão no caminho da construção de
relações responsáveis, cabe às agências também se qualificarem”, ressalta Mansano.
Marketing vivo
Com a necessidade de profissionalização e estruturação dos serviços de Live
Marketing, já que o Brasil será palco de grandes eventos nos próximos anos,
Kito Mansano foca que a questão de qualidade vai além da entrega. “Temos a
necessidade de ter empresas, fornecedores e colaboradores especializados. O
mercado esta crescendo de forma rápida e faltam profissionais qualificados. É
praticamente impossível ter um manobrista bilíngue, muito menos uma equipe.”
Ampliar a visão dos negócios envolvendo marcas e o Live Marketing é o que
comenta kito. Ele destaca que, antes de questionar o valor de remuneração da
equipe de produção, é necessário que os compradores acompanhem o desen-
volvimento de um evento, virem a noite na montagem da cenografia, entendam
a importância de negociar um dia a mais de montagem e os reflexos desta falta
de negociação. “É preciso entender a estrutura da agência, saber quem é fixo
da agência e quem é terceiro.”
Kito destaca que decisões confusas afetam o setor quando falta o planejamen-
to e qualidade. “Não é só dar um telefonema quando o problema acontece,
envolve uma cadeia de serviços, como receptivo, transfer, hotel, alimentação.
Quando numa ação de ponto de venda, a troca de loja sem planejamento
acarreta uma alteração enorme na logística da equipe e dos materiais de PDV,
e isso é custo. Tenho certeza que esta vivência mudará de forma significativa
o entendimento que ‘gastos’ são investimentos, fortalecendo as relações
entre cliente e agência”, conclui. n
26 #04 w 2013
As marcas estão, cada vez mais, buscando verdadei-
ramente comunicar-se com seus públicos-alvo, mais
que meramente tentando vender seus produtos. As
empresas já entenderam a importância do conceito
People Power. Os chamados Mapas de Tendências Sociais são
praticamente essenciais para comunicar-se com a sociedade,
como demonstram os estudos de centros de pesquisas interna-
cionais, destacando-se o STI (The Social Trends Institute), com
sede em Barcelona e Nova Iorque, bem como a Kjaer Global (Fu-
ture Trend Forecasting) de Londres e o CSIS (Center for Strategic
and International Studies) de Washington, DC.
As marcas entendem a importância de serem críveis, porque
hoje a sociedade está muito mais integrada, com muito mais
acesso à informação, e com tendência a compartilhar opiniões
e fazer recomendações aos outros baseados nas suas próprias
experiências. Portanto, as marcas procuram entender quais
são os tópicos de interesse global da sociedade, e a partir
deles, buscam se comunicar de uma maneira mais autêntica,
criando experiências que levem o consumidor a desenvolver
uma ligação natural com a marca; o que certamente deman-
da vigilância e atenção para que o vínculo estabelecido seja
mantido como uma constante e não como um evento ao acaso.
A marca não está mais na empresa; a marca está nas ruas,
sendo vivida e experimentada. Existem vários fatores que têm
papel importante no sucesso que se pode obter através do social
branding, dos quais destacamos: Para que se importem conosco,
primeiro temos que nos importar com os outros! Uma empresa
deve criar identidade e comprometimento com os interesses
da comunidade onde se insere; ter objetivos claros, monitorar
progressos e analisar como o sucesso está sendo atingido, para
manter-se a efetividade ao longo do tempo; ter parceiros especia-
lizados no desenvolvimento de projetos de social branding, que
trabalhem com as tendências globais e saibam como aplicá-las
dentro de objetivos sociais corporativos; ter credibilidade e agir
segundo uma abordagem holística, incorporando os esforços
de social branding em todos os aspectos possíveis do negócio;
medir o Retorno Social sobre o Investimento (SROI), indicador
que permite entender quão bem o público-alvo entendeu a
mensagem, ajudando a determinar o valor das ações de social
branding e provendo informações adicionais para a manutenção
do vínculo criado.
Importar-se com questões sociais não significa necessaria-
mente desenvolver projetos assistencialistas. E isso pode
ser demonstrado por uma marca ao mostrar-se conectada
aos tópicos de interesse global da sociedade, que vão de
Karma Capitalism a Meio-Ambiente, passando por “Gloca-
lização”, Cultura Alimentar, Redescoberta da Autenticidade,
Consumo Inteligente e Female Power, dentre muitos outros.
Podemos parafrasear David Granger, editor-chefe da revista Es-
quire, na apresentação que faz do livro Manual de Estilo, quando
diz: «Odiamos que nos digam o que fazer. Isso faz parte da per-
sonalidade do homem. Rejeitamos autoridade. Ressentimo-nos
das regras, ou não acreditamos que elas se apliquem a nós. Um
policial nos manda parar; um médico na tevê nos diz como deve-
mos cuidar de nós mesmos; o piloto do avião nos manda apertar
o cinto. Nosso impulso é darmos, nós, um conselhinho a eles».
Dentro do espírito simpático e descontraído com que escreve
David, no I-VBA nós buscamos fazer valer esse tipo de mensa-
gem. É por isso que esse artigo é despretensioso e quer somente
compartilhar como encontramos a nossa maneira de contribuir
para o desenvolvimento social no Brasil.
O I-VBA é um Instituto de Pesquisa e Desenvolvimento Social que
tem como objetivo divulgar conhecimento global de qualidade no
Brasil, através da criação de projetos altamente diferenciados com
um forte respaldo nacional e internacional.
Juan Manuel Valladares - Presidente/CEO Instituto I-VBA
SocialBranding [ ]
Juan Manuel Valladares
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Social-Branding para seres humanos
As marcas procuram entender quais são os tópicos de interesse global da sociedade e a partir deles, buscam se comunicar de uma maneira mais autêntica, criando experiências que levem o consumidor a desenvolver uma ligação natural com a marca.
28 #04 w 2013
Todos nós temos aquela lembrança de cheirinho da nossa
infância. Pode ser o aroma da casa da vovó ou de algum
lugar, ou até mesmo o perfume de alguma pessoa. O
que importa é que foi marcante e quando o sentimos
novamente somos capazes de reviver emoções. Pensando nisso,
que tal criar ou modificar a atmosfera olfativa de um ambiente
de acordo com os seus desejos? Que tal despertar a memória
olfativa e aguçar os desejos mais profundos? Com o marketing
olfativo isso é possível.
Esse mecanismo aromático, apesar de já existir há cerca de 10
anos, com várias aplicações, era pouco explorado até os últimos
tempos e agora chegou para virar tendência. Hoje, esse recurso
vem sendo adotado por empresas nos mais variados segmentos,
como restaurantes, bancos, hospitais, hotéis, shoppings, spas e
academias Brasil afora, que se valem dos estudos que compro-
vam que o ser humano é capaz de se lembrar de 45% dos cheiros
que vivenciou e pode armazenar na memória até 100 mil aromas.
Diferentemente da visão, do tato ou do paladar, um aroma não
passa despercebido pelos clientes, uma vez que ele não deixa
de respirar. Os recentes desempenhos do marketing olfativo
e a sua comprovada influência na decisão de compra pelo
cliente transformaram-no num grande aliado das empresas na
concretização de uma identidade olfativa institucional que, se
bem construída estrategicamente, pode render relacionamentos
duradouros com seus consumidores e aumento nas vendas.
O olfato também pode afetar o paladar. Pesquisas indicam que
80% dos sabores que gostamos estão diretamente ligados ao
aroma que sentimos. Pensando nisso, empresas adicionam fra-
grâncias em seus produtos ou aromatizantes em suas bebidas e
alimentos. O efeito de um anúncio, acompanhado de uma ação
de marketing olfativo, é imediato. Estudos internacionais revelam
que há um retorno de até 20% a mais nas vendas. No Brasil,
estima-se que esse retorno possa chegar até 40%.
Atenta a esse nicho de mercado, a MIB Group especializou-se
em proporcionar experiências sensoriais e criativas e oferece
aos seus clientes ferramentas que sensibilizem seus consu-
midores de forma interativa. A empresa é detentora exclusiva
latino-americana das marcas Marin’s, ECO System, Infoshade e
SignatureOlfactive e observa as tendências mundiais do setor
em busca de soluções modernas e parcerias com companhias
comprometidas com a ética e sustentabilidade.
O presidente da empresa, Olavo Falleiros, comemora os avanços
do marketing olfativo e revela o mais novo produto de trabalho
da MIB para este ano: o OlfactiveSpirit, sistema de difusão de
fragrâncias moleculares saudáveis – ou seja, pelo ar e sem im-
pactos negativos para o meio ambiente, essencialmente voltado
para o mercado profissional. Trata-se de um aparelho, plug&play,
com design moderno, para gerar bem-estar e deixar clientes/
pacientes relaxados e à vontade. A experiência já é sucesso na
França, fruto de um trabalho da empresa SignatureOlfactive. A
previsão é de que o produto esteja no mercado ainda no primeiro
semestre deste ano.
Os principais clientes da MIB hoje são dos segmentos de
alimentos, perfumaria, hospitalar e bancário, os quais estão
demandando pesquisas para desenvolvimento de fragrâncias
que remetam aos seus produtos.
Identidade
Ainda segundo Falleiros, no caso dos bancos e hospitais, a
identidade olfativa se torna extremamente estratégica, uma vez
que, juntamente com o nome, logotipo e marca, terá que neces-
sariamente compor de forma harmoniosa toda a apresentação
das empresas perante seus clientes. “Hoje, o cliente é cada
vez mais exigente. Ele não só compra um produto como quer
vivenciar uma experiência sensorial. O sentido auditivo, como o
visual, está saturado. Já o olfativo ainda é pouco explorado, daí
a importância de investir neste ramo.”
Para o presidente da MIB, “no Brasil, estamos vendo cada dia
mais lojas de moda que se equipam de uma fragrância como
identidade olfativa. Faz cada vez mais parte dos valores e do
MarkEting Olfativo [ ]
Pesquisas indicam que 80% dos sabores que as pessoas gostam estão diretamente ligados ao aroma que sentimos.
Marketing olfativo conquista mercado e já pode ser considerado tendência
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Presidente do Mib Group, Olavo Falleiros
29 #04 w 2013
“Hoje, o cliente é cada vez mais exigente. Ele não só compra um produto como quer vivenciar uma experiência sensorial. O sentido auditivo, como o visual, está saturado. Já o olfativo ainda é pouco explorado, daí a importância de investir neste ramo.” (Olavo Falleiros)
DNA das marcas. Hoje, é comum passear em um shopping e já
nos corredores sentir varias fragrâncias. A tendência é usar cada
vez mais esse recurso para satisfazer o cliente e marcar mais,
na mente dele, uma identificação olfativa”.
Outra empresa que se destaca no universo do marketing olfativo é
a Lumini Perfumes, especializada na confecção de perfumes com
fragrâncias personalizadas para cada marca, uma das pioneiras
no Brasil em difusores para aparelhos de ar condicionado de
grandes ambientes. Além disso, a Lumini presta consultoria para
projetos de branding olfativo para clientes que buscam, através
dessa ferramenta, aumentar as vendas, agregar valor à marca,
estratégias para seu estabelecimento utilizando fragrâncias
especiais ou somente tornar o ambiente, mesmo que pequeno,
perfumado e agradável.
Atualmente, com parcerias firmadas com grupos que comandam
lojas de varejo de confecção, como Brooksfield, Via Veneto, Har-
rys, Camisaria Colombo, Vila Lara, Poderoso Timão, dentre outros,
a empresa trabalha com identidade olfativa e com técnicas
avançadas para bacterizar e odorizar ambientes coorporativos
e espaços comerciais.
O diretor da Lumini, Chico Cortez, diz que sua equipe percorre
várias cidades brasileiras dando o suporte necessário às lojas
que possuem ar condicionado central e dispõem dos difusores,
que seguem normas internacionais. “Em locais onde não há apa-
relhos de ar condicionado, oferecemos os nossos aerossóis com
maquinário de temporizador, com o mesmo propósito: odorizar o
ambiente criando uma identidade olfativa dentro do consciente
humano, proporcionando prazer em respirar.”
Ainda de acordo com o executivo, “a Lumini também mantém um
departamento especializado em desenvolvimento de cosméticos
e fragrâncias para grifes, com profissionais de marketing, design
e perfumistas oferecendo um trabalho diferenciado e personali-
zado para os consumidores, incluindo a criação de embalagens,
destacando e valorizando a marca”.
Essencial
Um dos principais formadores de opinião da América Latina
sobre marketing, Gabriel Rossi, afirma que a experiência olfativa
é uma estratégia relativamente nova no setor, que visa estender
e aprofundar a relação com uma marca. Segundo ele, o setor de
varejo investe muito nessa área, especialmente em épocas co-
memorativas, como na Páscoa, utilizando o cheiro de chocolate.
“Vemos muito isso também no setor de hotéis. O cheiro muda a
percepção de tempo e espaço.”
Para ele, que é estrategista especializado na construção e ge-
renciamento de marcas e reputação, o marketing olfativo é uma
ferramenta interessante que pode crescer bastante no país, mas
ressalva que não são todas as marcas que podem utilizar-se
desse recurso, pois correm o risco de caírem no excesso. “A Star-
bucks (empresa mundial de torrefação e venda de café especial)
usa muito esse recurso em suas lojas. A Singapore Airlines (uma
das melhores companhias aéreas do mundo) e a Sony (empresa
do ramo de eletrônicos) também dispõem dessa ferramenta. É
uma experiência interessante. Se a sua marca lembra festa, que
cheiro leva a festa para o seu consumidor? Ou se sua marca
lembra viagem ou café, como transmitir essa sensação? Só que
é ter o senso exato de medida, porque o consumidor se exposto
ao cheiro por longo tempo, pode ficar irritado ou cansado. Então
pode passar uma sensação errada”, adverte ele.
O especialista observa que quando uma marca integra um
mercado consolidado, como geralmente é o caso do varejo, é
difícil se distinguir. “Nesse contexto, o recurso do cheiro pode
ser um bom diferencial. Só que as marcas ainda estão desco-
brindo esse potencial no Brasil. É preciso investimento constante
porque ainda existem poucos profissionais que sabem traduzir
essa experiência que a marca quer passar para o consumidor
através do aroma.” n
Diretor da Lumini, Chico Cortez
Consultor Gabriel Rossi
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30 #04 w 2013
AMPRO Globes Awards bate novo recorde de inscrições
Chega às livrarias o livro Marketing Promocional: um olhar descomplicado
Mais de 60 agências brasileiras inscreveram trabalhos na 13ª edição do AMPRO
Globes Awards, a maior premiação do Live Marketing Brasileiro. Foram 305 cases
inscritos nesse ano, contra 280 em 2012. São Paulo foi a cidade com o maior
número de inscrições (206), seguida da região sul, com 29, e nordeste, com 27.
A região centro-oeste acumulou 23 cases e as demais cidades do sudeste 20.
Este ano, o AMPRO Globes Awards Regional conta com quase 100 jurados de todas
as partes do Brasil. Só em São Paulo, região com o maior número de inscritos, o
júri é composto por mais de 40 pessoas, entre profissionais da área, da academia,
da mídia e clientes. “A responsabilidade na escolha dos vencedores é grande,
pois serão eles os representantes de seus estados na etapa nacional”, declara a
diretora do Júri Regional Estado de São Paulo e Presidente do Júri Nacional do
AMPRO Globes, Flavia Goldenberg.
A 13ª edição da premiação irá contemplar cases inscritos em até 16 categorias, entre
elas Melhor Campanha de Comunicação Integrada; Melhor Campanha de Patrocínio
ou TIE-IN; Melhor Uso de Marketing Direto; Melhor Ideia ou Conceito Inovador e outras.
Haverá ainda o prêmio para a Melhor Agência de Live Marketing do Ano, concedido
à agência que mais se destacar na edição de 2013 da premiação. Os vencedores
são eleitos por meio de três etapas: a primeira em disputa regional, a segunda que
reúne os cases vencedores da fase anterior para julgamento e premiação nacional,
e a terceira com os melhores trabalhos aptos a concorrer na etapa internacional.
A cerimônia de premiação do AMPRO Globes Awards 2013 acontecerá no dia 30 de
julho no WTC, em São Paulo, no encerramento do 1º Congresso Brasileiro de Live
Marketing, que também está sendo organizado pela entidade, com a contribuição
direta de mais de 20 agências associadas.
Caderno
Vocês sabem o que o presidente da Ampro, Kito Mansano, a diretora executiva da entidade Mônica Schiaschio e os
empresários Fábio Eloi, João Riva, Luciano Bonetti e Teka Santovito têm em comum? Eles são os autores do livro
Marketing Promocional: um olhar descomplicado, que acabou de ser lançado ganhou uma noite de autógrafos na
Livraria da Vila.
O livro deixa claro que em um mercado tão competitivo como o atual, estar presente de maneira correta no ponto de
venda é um grande diferencial. Produtos da mesma categoria, muitas vezes bastante parecidos, precisam encontrar
formas interessantes, vantajosas e envolventes para chamar a atenção do shopper, o comprador efetivo, que nem
sempre é o consumidor.
Com linguagem clara e objetiva, “Marketing Promocional: um olhar descomplicado” apresenta um olhar atualizado
sobre esse segmento, oferecendo ao leitor não somente o embasamento técnico a respeito de cada tema do universo
promocional, mas também sugere novos conceitos e definições,
indica tendências e coloca à disposição informações cruciais
para o sucesso de suas ações promocionais. Ainda apoia o
conhecimento acadêmico na prática de mercado por meio da
análise de casos reais, indicando os fatores de sucesso e de falta
de sucesso de cada um. Ressalta ainda, a força do Marketing
Promocional e sua importância na comunicação empresarial.
Autores do livro, Fábio Eloi, Mônica Schiaschio, Kito Mansano, Teka Santovito, João Riva e Luciano Bonetti
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Já foi divulgada a listagem dos vencedores regionais da 13ª edição do AMPRO Globes Awards nas regiões Sudeste, Centro Oeste, Sul e São Paulo. Também já foram
conhecidas as melhores agências. Na região Sudeste a vencedora foi ZeroTrês Marketing Promocional, no Centro Oeste a Flap Marketing Promocional, na
Sul a Mazah Live Marketing e em São Paulo a Agência Tudo. A lista completa dos vencedores pode ser conferida no site da Ampro – www.ampro.com.br
Vencedores regionais
Rua Dom Pedro Henrique de Orleans e Bragança, 958
Vl.Jaguara - São Paulo - SP - CEP: 05117-001
Entre Marginal Tietê e Pinheiros
Nosso endereço:
3647-3797 - http://www.artlog.com.br
Logística promocionaLQUE Vai dirEtoao ponto
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32 #04 w 2013
Ampro busca união do mercado com a academia
Já foi o tempo em que academia e mercado eram dois
polos muito distantes, que falavam línguas completa-
mente diferentes. Atualmente, os recursos que permitem
a aproximação da prática acadêmica com a prática
do dia a dia das empresas têm sido aprimorados. Por meio do
GEA - Grupo de Estudos Acadêmicos, o objetivo da Ampro é
intensificar cada vez mais essa comunicação. “O GEA surgiu
para reunir professores universitários que trabalham de alguma
forma com disciplinas ligadas ao Live Marketing em prol do setor,
seja na discussão de temas relativos ao ensino, seja na busca
de conteúdo acadêmico apropriado e, especialmente, em levar
a experiência do dia a dia das agências para a sala de aula,
para aprimorar a formação dos novos profissionais”, afirma o
coordenador do GEA e coordenador do curso de Comunicação
Mercadológica da Metodista, Luciano Bonetti.
Com a colaboração atual de docentes de grandes universidades,
como USP, ESPM e Metodista, uma das principais atuações do
GEA tem sido na busca pela definição correta para segmento
Caderno
promocional, atualmente batizado de “Live Marketing”. “Antes de
surgir esse novo conceito do Live, tivemos como desafio definir o
que era, de fato, o marketing promocional, especialmente porque
havia uma preocupação em definir terminologia e ferramentas.
A ausência de disciplinas específicas na faculdade sempre foi
um dos entraves para essa questão. Formandos ainda saem dos
cursos de Marketing ou Publicidade para trabalhar em agências
promo e se deparam com uma realidade bem diferente daquilo
que aprenderam na teoria. Assim, por meio de um estudo do
mercado, conseguimos chegar a um conceito oficial, que hoje
evoluiu para o Live Marketing. Agora, a proposta é disseminarmos
o novo conceito nas faculdades”, conta.
Um dos principais objetivos do GEA é fazer com que professores
que trabalhem com disciplinas relacionadas ao Live Marketing
tragam estudos e pesquisas a respeito do tema, que possam
ser comparadas com a prática do mercado. “Precisamos ouvir
como o mercado trata suas práticas e comprová-las por meio
de pesquisas. Ainda é extremamente necessário que haja uma
mescla da academia com o mercado e a função do GEA é con-
tinuar aproximando esses dois mundos. Queremos criar uma
interface entre o que a universidade precisa ensinar e o que o
mercado precisa praticar”, informa Bonetti.
Para isso, o coordenador do GEA afirma que é necessária a
participação de mais universidades no projeto. “A ideia é tra-
zermos professores de faculdades do Brasil todo, para ouvirem,
opinarem, trocarem informações e buscarem um campo em que
eles possam desenvolver estudos e pesquisas dentro da área.
Hoje não há pesquisa que aponte que tipo de promoção é mais
eficiente, por exemplo, e por que o brasileiro gosta deste ou
daquele tipo de promoção. O GEA, via Ampro, pode fazer essa
interface entre professores/pesquisadores e agências e trazer
resultados relevantes para o mercado. É um dos benefícios do
professor associado, por exemplo. É um papel importante do Gru-
po, que a maioria dos professores ainda não conhece”, enfatiza.
Mais detalhes sobre o GEA e sobre como fazer parte do Grupo podem
ser encontrados no site da AMPRO - www.ampro.com.br. n
Um dos principais objetivos do GEA é fazer com que professores que trabalhem com disciplinas relacionadas ao Live Marketing tragam estudos e pesquisas a respeito do tema.
Coordenador do GEA Luciano Bonetti
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33 #04 w 2013
Ampro lança Comitê de Produtos Promocionais
Caderno
Em nome dos fornecedores de produtos e serviços promocionais, o Comitê pretende fazer um levantamento das principais necessidades do mercado e buscar novas oportunidades e vantagens para o segmento.
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mercado de produtos promocionais é um dos que mais
cresce no mundo e, com ele, o número de empresas
fornecedoras de produtos e serviços promocionais.
Para se ter uma ideia, uma das maiores feiras de
produtos promocionais do mundo, a PPAI Expo, já em sua 110ª
edição, reuniu no ano passado mais de 1.340 empresas, com
exposição de mais de 100 mil produtos e um impacto econômico
calculado em mais de US$ 19,5 milhões. No Brasil, estima-se que
existam cerca de 4,5 mil empresas do segmento, entre represen-
tantes, fabricantes, distribuidores e importadores. O segmento
de produtos promocionais é um dos mais representativos dentro
do Live Marketing, que movimentou R$ 40,3 bilhões no mercado
nacional no ano passado.
Com espaço ainda para crescer, o segmento demanda ações que
estimulem a organização desse mercado e este foi o objetivo da
Ampro para a criação do primeiro Comitê de Produtos Promo-
cionais. “Depois de anos de discussões e da necessidade dos
fornecedores por um suporte sólido para o setor, entendemos
que era chegada a hora de termos um Comitê específico. Nós,
fornecedores, precisamos nos organizar para que possamos
buscar vantagens tributárias, para aprendermos a aproveitar
as demandas internacionais, entendermos cada vez mais o
ritual do mercado, praticarmos mais e mais qualidade e com a
remuneração certa por isso”, afirma o diretor do Comitê e da
Personal Press, Herman Dicker.
Em nome dos fornecedores de produtos e serviços promocionais,
o Comitê pretende fazer um levantamento das principais neces-
sidades do mercado e buscar novas oportunidades e vantagens
para o segmento. “As discussões internas já estão avançadas e
muita coisa está se definindo, como taxas reduzidas e a própria
ótica especial para o grupo, que tem demandas específicas”,
informa Dicker.
De acordo com o diretor, as atividades do Comitê devem ser
oficializadas em breve, bem como a formalização dos convites
para os membros que devem iniciar o grupo. As ações preveem
ainda a busca de oportunidades de negócios para as empresas
participantes, a organização de eventos, a efetivação de canais
diretos com os associados e outras iniciativas que serão anun-
ciadas oportunamente.
Somente a indústria de produtos promocionais movimenta US$
16,5 bilhões em todo o mundo, segundo estimativas da Asso-
ciação Internacional de Produtos Promocionais (PPAI). No Brasil,
as empresas empenhadas com as boas práticas e o aumento
da qualidade dos produtos e serviços oferecidos reúnem-se sob
o guarda-chuva da Associação de Marketing Promocional. “O
selo Ampro tem grande força para o segmento e apresenta as
empresas que verdadeiramente estão interessadas em manter-se
atualizadas. Por isso, um dos objetivos do Comitê será também de
mostrar as vantagens de fazer parte da Ampro e ampliar o leque
de produtos e serviços de qualidade que podem ser oferecidos
ao mercado”, finaliza Dicker. n
Diretor do Comitê e da Personal Press, Herman Dicker
34 #04 w 2013
2D Eventos
3 Active Promoções , Eventos e Licenciamento
3Promo Marketing Promocional
4Insight
Ability Trade Marketing
Accentiv' Mimetica
ACP Arquitetura de Eventos
Agência Black Box
Agência Cacau
Agência Gude
Agência Mood
Agência n+
Agência Super
Agência Um Eventos
Agogô Promoções
Aktuell
Allis
ALMAP BBDO
Amazônia Eventos
Ambiental Expedições
Ampla Ponto
Animarte Soluções
Antares
Antidoto Design
Aparecida de Fátima Nogarolli
Arandas Marketing Boutique
Arcos Comunicação
Art&Log Logística Promocional
AS Promo
A-SIM Marketing e Comunicação
ASPN Soluções Legais
Atenas Comunicação
Ativação MKT Promo
Atomo Comunicação
Auê Promoções
Auguri Promoções e Eventos
Avantgarde Brasil
B2 Agência
Babel
Baladeira Inovações
Banco de Eventos
Bastidores Marketing e Eventos
Batuque Promo
Bem+ Comunicação Integrada
Bendita Agencia!
Beyondcomm
Bferraz
BoaNova
Boldness
Borghierh/Lowe
BR Mobile
Brainbox Design
BrandWorks Comunicação
Brindz Mkt Promocional
Bullet Eventos
Bullet Promoções
Bumerangue Comunicação
Camarote Marketing
Canal de Marketing
CanalGrafix
Caras e Bocas
Caroline Fazolim
CasaNova Comunicação- SP
CC&M
CDN
Central de Eventos MKT Promocional
Charme Comunicação
Chias Marketing
Claudio Mello
Cobram
ComMkt
Conceito
Concept Promocional
Contato Promoções
Creata Brasil
Cria Solução
Criacittá
Criativa Promoções e Eventos
D/Mattos Promotion
Dabster Comunicação
Dealer
Dia Comunicação
Digaí Comunicação
Digimaker
Dio Marketing
Divina Comédia
DM Promoter
DPTO Promoções
Dr. Eventos
Dream Factory
Duetto
Duo Viagens
Ecco Eventos
Edmundo Monteiro Santos Almeida
Elza Tsumori
Estalo Promoções
Etc & Tal
Etna
Eventual Promoções e Eventos
Expertise Marketing
Fábrica2
Fagga Eventos
Figer 360º
Flap Mkt Promocional
Free Shop
Freead Comunicação
Frog Comunicação
Future Group
G2 Brasil
GDA.2
Genéricka
Gerencial Brasil
Ginga, Brasilis
Global Marketing Promocional
Grupo ADMA Eventos
Grupo Celere
Grupo Digi
Grupo Transmar
Grupo TV1
Grupo Yes Promoções
Gruponove Comunicação
Guaxe Promoções
Guia MKT
H. Melillo Eventos
Hands
Holding Club
Hot Shop Group
Hub-Lub
Hype Comunicação
Icons4u
Icontent
Ideal Transportes
Idealizar & Comunicação
Ideia Marketing e Eventos
iMax Eventos
Immaginare
In Loco Marketing Promocional
Infiniti Incentive
Innova - All Around the Brand
Insula Comunicação
Invent Produções
Ioio Promo
IT Mice Travel Solutions
iTrade Marketing Intelligence
Iuhuu Soluções Promocionais
J. Chebly Comunicação e Mídia
Jchebly Promo
José Gaspar Brandão
JPL Trade Marketing
Kelly Services Brasil
Khristy Negrão Pereira
Kmais Marketing Promocional
Know - How MKT e Eventos
Latin Promo
Latin Sports
Le Donne Comunicação
Licia Fabio Produções e Eventos
Life Unidade de Trade Marketing
Locus Promoção Estratégica
Luciano Bonetti
Luli Hunt Cidadania Corporativa
Mandala Promoção e MarketingManga Comunicação e Marketing LtdaMarcativa
Mariana Carolina Rodrigues
Mark UP
Marketing House
Marksom
Marprom
Master Turismo
Mazah Live Marketing
MC 4
MCI Brazil S/A
Mega Comunicação
Mega Share
Mister Promo
Mix Brand Experience
Mix Marketing e Eventos
Momentum Promoções
Monumenta Comunicação
MR Promoções e Eventos
MuleBule
N&N Marketing
Nascimento Turismo
NBSete
Netza Promoções e Eventos
New Promotion
New Style Promoções
Newbusinesscom
NPN Promo
Núcleo3
Oba Promoções e Eventos
Omelete Inteligência Integrada
One Stop
One Stop - RJ
Onze Marketing Comunicação
Opção X MKT
Orbee Viagens Estratégicas
Outlook Capi
P7Promo Marketing Promocional
Pepper
PHD Comunicação
Plan It Marketing e Comunicação
Plano 1
Platinum Turismo
Plural Mkt Promocional
PNEL
Ponto de Criação
Ponto Zero Produções
Preview Eventos
PrimeComm
Produção de Idéias
Progiro
Promo Brazil
Promoaction
PromoEventos
Promolink
PromoOffice
Promova Eventos e MKT Promocional
Promova I.D.E.I.A.S
PromoviewQueensberry Agência deViagens e TurismoQuest ComunicaçãoTotal
Rafael Vinicius Duarte Bisco
RG7 Comunicação
RHPromo
Ria Inovação
Rio 360
Rock Comunicação S.A
Rock It BTL
Router Group
S&AA
S&L Marketing Promocional
S7Eventos
Sallero
Samba.Pro
Sandra Maria Ribeiro de Souza
Santa Promo Marketing Promocional
Scalinatta
SD Com
Segmento Turismo
Segmento Turismo
Sheila Cristina Dineli Ferreira
Sim Incentive
Simple
Sinpróweb - O Software das agências
Caderno
Smartbox
Smollan Group
SR Produções
Stage 01
Start
Studio G Promoções e Eventos
Superpromo
Tangran
Target Promo
TCA Eventos
Terra Mundi Incentivos
The Front Comunicação e Marketing
The Group Comunicação
The Line Comunicação e Ativação
Thinky
Three Mkt
TMS Trade Marketing
TMSW
Toledo Comunicação
Top Service
Top.Co.Comunicação
Total On Demand
Tour House
Trade Mais
Travel Idea
Traveland G&I
Trendix
Três Mídias Inteligentes
Três por Quatro Marketing e Eventos
Tudo Eventos e Conteúdos
Turn UP
Umbigo do Mundo
UP Line Produções
UP Time
V20 Comunicação e Eventos
Vibe Marketing Integrado
Vírgula Promo
Visual Farm
VRP Promoções e Eventos
VUFT
W&G Serviços
WCR Trade Marketing
Web Prêmios
Wedo Marketing Promocional
Welcome Marketing Service
Work Able
WTC Business Club
Wunderman
ZeroTrês Marketing
Brazil Promotion Road Show – Rio de Janeiro
Realizador: Forma Promocional Data: de 28/05/2013 à 28/05/2013 Hora: de 10:00 à 20:00 Local: Centro de Convenções Sulamérica Endereço: Avenida Paulo de Frontin, 01 Cidade Nova - Rio de Janeiro - RJ Telefone: (11) 30263-3600 E-mail: [email protected] Valores: Entrada Gratuita para profissionais do setor. Site: http://www.brazilpromotion.com.br
SIEP Consumo
Realizador: PUC/ CPS/ ABEPEM/ IMB Data: de 10/06/2013 à 14/06/2013 Hora: de 08:00 à 22:00 Local: Pontifícia Universidade Católica de São Paulo - PUC - Auditório TUCA Endereço: Rua Monte Alegre, 1024 , Perdizes - São Paulo - SP E-mail: [email protected] Valores: Valores especiais para associados AMPRO Site: http://www.siepconsumo.com.br
BR Week - Brazilian Retail Week
Realizador: Padrão Eventos Data: de 30/07/2013 à 31/07/2013 Hora: de 08:30 à 18:30 Local: Transamérica - SP Endereço: Avenida Doutor Mário Vilas Boas Rodrigues, 387 , Jardim Dom Bosco - São Paulo - SP Telefone: 11 3125-2297 E-mail: [email protected] Valores: 15% de desconto para associados AMPRO Site: http://www.brazilianretailweek.com.br
Associados AMPRO fazem a diferençaO grande desafio das empresas anunciantes é contar com a parceria de agências altamente especializadas e capazes de desenvolver projetos cada vez mais ousados e criativos. Os associados da AMPRO aqui listados fazem parte desse seleto grupo.
Agenda de eventos
Referência em terceirização de mão de obra, a Opção X é a preferência das maiores agências
promocionais do Brasil, oferecendo pontualidade, agilidade e flexibilidade, com o melhor custo-benefício
do mercado. Mais tranquilidade para quem contrata, maior segurança para o contratado.
www.opcaox.com.br
A Opção X comemora seus 13 anos com a alegriade quem trabalha para fazer sempre o melhor.
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