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Ano 2 número 9 2014 Mídia digital pode ser melhor explorada para reforçar a necessidade de se estar nas redes sociais Agências e empresários se mostram otimistas quando o assunto é expectativa para 2014 Empresas de Live Marketing enfrentam os desafios da Copa Conheça o shopper . Ele tem poder de compra, é seletivo e um grande motivador de pessoas

Número 9

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Ano 2 � número 9 � 2014

Mídia digital podeser melhor exploradapara reforçar a necessidade de se estar nas redes sociais

Agências e empresáriosse mostram otimistas quando o assunto é expectativa para 2014

Empresas deLive Marketingenfrentam osdesa� os da Copa

Conheça o shopper. Ele tem poder de compra, é seletivo e um grande motivador de pessoas

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sumário

04 Editorial

06 Shopper transforma o mercado consumidor

08 Truckvan comemora sua trajetória de sucesso

10 Mídia digital e seu potencial

12 Especial Copa do Mundo

20 Expectativa do mercado para 2014

22 Lições aprendidas com a tragédia de Santa Maria

24 Caderno Ampro

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editoRial [ ]

Caro Leitor

O ano de 2014 chegou e com ele todo o calor que en-

volve a realização da Copa do Mundo de Futebol que

começa no mês de junho. Sabemos que o Brasil não

está completamente preparado para esse evento. Basta

abrirmos as páginas dos jornais ou mesmo assistirmos

aos telejornais, para vermos que os estádios ainda não estão prontos.

Obras ao redor dos estádios não foram realizadas. Os problemas de

infraestrutura são mais do que conhecidos e, provavelmente, para

ficarmos no campo da especulação, não ficarão prontas a tempo.

Toda vez que o brasileiro enfrenta um problema qualquer com aero-

portos, trânsito, manifestações das mais variadas, a frase está pronta

na boca das pessoas: “se está ruim agora, imagine como vai ficar

durante a Copa.”

Porém, essa realidade parece não se refletir quando o assunto é o

Live Marketing. Quem ler a nossa matéria de capa vai perceber que

as agências, fornecedores e o trade estão preparados para atender

aos anseios do mercado anunciante, da Fifa e até mesmo dos con-

sumidores. Existe agência que começou a se preparar em 2006. O

otimismo tomou conta do setor. O segmento de brindes está aquecido,

são vários os lançamentos que estão sendo colocados no mercado.

São brindes para todos os gostos e bolsos.

Embora haja quem discorde, a verdade é que o Brasil está em evi-

dência, e a Copa do Mundo deixará heranças positivas em termos de

comunicação, porque é um evento que gera uma quantidade ilimitada

de oportunidades para as marcas. Pelo menos essa é a opinião dos

empresários entrevistados pela Revista Live Marketing.

Como consequência, teremos um primeiro semestre movimentado,

com ações de ativação, eventos, promoções e experiências de marca,

porque é a primeira vez, na época moderna, que o país recebe um

evento dessa magnitude.

Por outro lado, não podemos nos esquecer de que as empresas de

Live Marketing sejam agências ou fornecedores, que tenham projetos

focados na Copa do Mundo, conquistam reconhecimento internacional,

porque o nível de exigência é alto.

Assim, vamos torcer para que o Brasil conquiste o título no futebol

e os empresários consigam terminar o ano com o mesmo otimismo

de agora.

Além disso, gostaria de agradecer a Agência Tudo que desenvolveu

a capa desta edição.

Boa leitura

Sergio Sanches

A Revista Live Marketing é um veículo de comunição de propriedade da Growth Comunicações e desenvolvida em parceria com a Associação de Marketing Promocional – AMPRO.

EXPEDIENTE

Conselho Editorial: Kito Mansano, Mauro Camargo, Mônica Schiaschio, Paulo Focacccia e Sergio Sanches

Editor Executivo: Sergio Sanches (MTB 16.338)

Subeditora: Ana Maria Santos

Redação: Eduardo Rodrigues, Nathália da Silva e Robson

Castro

Revisão: Palavra Bem Escrita

Projeto Gráfico e Diagramação: Fmais Comunicação e Marketing

Impresão: Referência Gráfica

Criação da Capa: Agência TudoKdu Batista – Diretor de Arte

Arnaldo Albergaria - Redator

Rodolfo Barreto – Diretor de Criação

Sugestões de pauta podem ser enviadas para: [email protected]

Departamento comercial: Mauro Camargo

Fone: (11) 9 9978.9998 - (11) 2626.0567

Email: [email protected]

Núcleo comercial: [email protected]

As matérias e artigos assinados não representam necessariamente a opinião da Revista e da AMPRO.

Fica proibida a reprodução das matérias sem a expressa autorização dos editores e sem a citação da fonte.

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Não se iluda com a ideia já obsoleta de que o cidadão

comum compra qualquer produto que está na pratelei-

ra. Com a evolução de várias vertentes do marketing,

que hoje se integram e interagem dentro do universo

do Live Marketing - esse cidadão consumidor, ou uma parte

importante dessa sociedade que adquire bens e serviços, ganha

nova denominação - shopper. Ele tem poder de compra, é seletivo

e um grande motivador de outras pessoas, gerando opiniões

positivas (e também negativas) sobre marcas. Suas atitudes

devem ser observadas, entendidas e atendidas.

A definição é parte do contexto que está presente no estudo da

Nielsen, apresentado pelo diretor de novos negócios do insti-

tuto, Mário Ruggiero durante o 1º Congresso Brasileiro de Live

Marketing e que é abordado em suas particularidades.

O estudo da Nielsen separa em dois os tipos de pessoas que estão

no cenário econômico e social, consumindo e comprando bens e

serviços. De um lado está o consumidor, que tem suas necessidades

ligadas ao produto e ao consumo em si, que observa, por exemplo,

cor, sabor, embalagem e benefício do que adquiri. Por outro lado,

existe o shopper, com suas necessidades ligadas ao processo de

compra, onde ele pode pensar, ponderar e realizar a compra, a partir

de influências do PDV. Além disso, o shopper observa a variedade,

o valor, a conveniência, a exposição e a experiência do momento.

O gerente de Homescan da Nielsen, Jefferson Silva, diz que no

processo consumidores e shoppers são importantes. “Tanto o

trabalho Pre-Store quanto o In-Store são essenciais. Enquanto

um faz o consumidor conhecer os produtos, marcas e o direciona

para a loja em momentos de necessidades, o outro faz a decisão

da loja ser mais direcionada: este é o ponto, há empresas que

ainda não sabem como trabalhar esse segundo tipo, o shopper, que trabalha em ‘piloto-automático’ e para direcioná-lo no PDV

é essencial seu completo entendimento”.

CEO da agência Ponto de Criação, Marcelo Heidrich pondera que o

shopper tem provocado mudanças nas organizações e determinado

a nova forma de pensar e fazer o marketing moderno. “Apesar desse

movimento, a grande maioria das marcas e agências ainda traba-

lham em condições conservadoras e técnicas tradicionais dando

uma enorme vantagem ao shopper quanto às condições das esco-

lhas deles. Falta aceitar este novo aprendizado e sensibilidade aos

profissionais de marketing para competir nesses novos ambientes.”

Para lidar com esse novo cliente é necessário um pensamento es-

tratégico específico sobre o shopper. No estudo da Nielsen, cita-se

o “Shopper Marketing” como ação de entendimento do processo

de compra do ponto de vista do shopper a fim de criar valor na

experiência de consumo. E vai além, aponta que há a necessidade

de estratégias profundas para satisfazer os desejos do shopper.

[ ]ConSumo

Todas as idades

O levantamento da Nielsen aponta que um shopper equivale a

quatro consumidores e eles estão em todas as faixas de idade.

Nesse ambiente, os shoppers têm peculiaridades de acordo com

a classe social e cada um possui diferentes hábitos no ponto de

venda. O fato principal a ser levado em consideração por marcas

e agências é que o shopper tende a trocar de marca quando não

encontra o produto na prateleira. Independente da idade, esse

consumidor evoluído quando não tem as necessidades atendidas

muda radicalmente sua preferência pela marca. Em segundo

momento, caso não encontre o que deseja, há uma grande pos-

sibilidade dele trocar de loja. Em resumo, o shopper tem forte

opinião, e seus atos podem influenciar outros consumidores.

Silva aponta o detalhe que mulheres e idosos também têem

ganhado grande relevância no mercado consumidor. “Estudos

mostram a relevância que estes dois segmentos – idosos e mu-

lheres - tomam. O segmento feminino já é mais desenvolvido,

possui muitos produtos direcionados, especialmente quando se

fala em alimentos, higiene e beleza. Já no caso de idosos, que

já representam uma parcela significativa da população e que

agora tem conhecimento, acesso e poder de compra, há ainda

um mix de produtos pouco desenvolvido”

Heidrich argumenta que hoje o mercado não é dividido apenas

por grandes massas - jovens, adultos e idosos - e sim por tribos

com características personalizadas. “Temos que ter habilidade

para nos relacionarmos com cada fragmentação para ter a

mesma eficiência de antes com a massa. O que ocorre é que as

gestões de marketing estão conservadoras e pensam e atuam

com o consumidor das décadas de 80 e 90, e o consumidor se

transformou no shopper do século XXI.”

Para Heidrich, mulheres e idosos são shoppers importantes, já

que possuem grande participação nas decisões de compra de

milhões de lares, principalmente no Brasil. “A mulher está cada

vez mais com um papel importante no mercado de trabalho e

com sua participação crescente em casa, onde já assume o

papel de chefe de família. Além disso, a porcentagem de idosos

no Brasil cresce velozmente e a expectativa de vida também.

Consequentemente, este público estará sempre presente no

processo de compra, como decisor.”

Atitudes para não perder

A pesquisa apresenta sugestões importantes para que fabrican-

tes e varejistas não percam esse shopper. Dentre as propostas,

investir no shopper marketing, influenciá-lo no ponto de venda,

oferecer comunicação através de cartazes e outdoors (que cha-

Básico e cotidiano

Consumo em

O levantamento da Nielsen aponta que um shopper equivale a quatro consumidores e eles estão em todas as faixas de idade.

Gerente de Homescan da Nielsen, Jefferson Silva

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mam a sua atenção) e não esquecer da propaganda nos meios

tradicionais (TV, revistas e jornais). Na avaliação do CEO da Ponto

de Criação “o primeiro cuidado é desenvolver metodologias que

lhe podem dar vantagem de perceber o shopper com mais clareza

e simplicidade. Devemos parar de fazer perguntas e observar e

conviver mais com o shopper. A maioria dos profissionais ainda

cria e desenvolve soluções de acordo com o seu ponto de vista

e análise, e deve ser o contrário. Acreditamos que ambos os

públicos devem ser estudados pelas marcas para que estas

entendam suas particularidades.”

Na opinião de Silva, “o grande ponto é entender as necessidades

reais destes consumidores, como eles se comportam quando

estão no modo de shopper e trabalhar de maneira direcionada”.

Conclusões e reflexões

Algumas reflexões são recomendadas pela pesquisa para mar-

cas e agências. Basicamente, cita-se as mudanças no mundo

e a necessidade de decifrar a maneira como as pessoas vivem

e compram; trabalhar o shopper através da criação de valor

conquistado pela experiência de compra; entender as atitudes

do shopper, com ativações no PDV, direcionamento de investi-

mentos, mensuração e correção de problemas de rota; estudar

e criar reais experiências para o shopper, já que o Brasil será

palco de grandes espetáculos que irão impactar no consumo.

Para Heidrich o estudo mostra que não existe mais o consumidor

Básico e cotidiano

tradicional. “Devemos nos preocupar com os movimentos e fases

mutantes do shopper. Seu acesso a possibilidades quase sem

fim lhe dá um poder também quase que imensurável. Então, as

técnicas de mensuração devem ser vistas de forma inovadora

de acordo com o seu comportamento, por exemplo, Returno n

Investiment (ROI), hoje tem uma parcela menor de importância

na avaliação de resultado do que tinha há uma década”, conclui.

Silva completa o raciocínio e garante ser necessário pratica-

mente sentir na pele as necessidades e dificuldades do shopper. “um exemplo simples seriam as fraldas geriátricas, categorias

em desenvolvimento porém que está localizada em partes

inacessíveis para idosos no PDV. Comunicações não claras ou

poluição visual dentro da loja também dificultam. Seja simples

e claro, afinal o objetivo é facilitar para o shopper.” n

O shopper tem provocado mudanças nas organizações e determinado a nova forma de pensar e fazer o marketing moderno.

CEO da agência Ponto de Criação, Marcelo Heidrich

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Fundada por Alcides Braga e Flavio Santilli em 20 de janeiro de 1992, a

Truckvan comemora 22 anos de sucesso e tem orgulho de ter se tornado

uma das maiores empresas de baús e carretas customizadas do Brasil.

Tudo começou em um contêiner na Vila Guilherme, zona norte de São Paulo,

onde só era possível reformar baús - e não fabricar novos. “Éramos eu, Flavio,

um funcionário no escritório e mais três na oficina. Ao final do primeiro ano, já

tínhamos 15 funcionários na oficina e três no escritório”, conta Alcides.

Os sócios enfrentaram dificuldades no início, mas graças à coragem e ao esforço

dos dois, as vendas cresceram, até que, em 1997, com o início da estabilização

derivada do Plano Real, muitas empresas fecharam, o que abriu uma oportuni-

dade para a Truckvan finalmente produzir baús. Desde então, a empresa passou

a fabricar com tecnologia própria baús de alumínio e Unidades Móveis.

Atualmente, a empresa possui duas sedes, uma na rodovia Fernão Dias, outra no

Parque Novo Mundo, ambas em São Paulo, com mais de 300 funcionários, e já

iniciou os aportes para ter uma nova fábrica de baús ainda no primeiro semestre.

“Hoje produzimos 300 kits de baús por mês. A expectativa é aumentar em 500%

nossa produção”, afirma Braga.

[ ]

Truckvan conta com uma trajetória de sucesso e desenha os contornos do Live Marketing

Publi Editorial

“Fazemos questão de crescer, mas crescer com os pés no chão para atender-

mos melhor aos nossos clientes. Não pulamos etapas. O planejamento sempre

foi a premissa básica de nossa gestão, porém ao mesmo tempo com olhos na

inovação”, acrescenta Santilli.

Melhor ano

Em 2013, a empresa alcançou o maior resultado de sua história, produzindo

133 carretas e veículos sob encomenda, sendo 45 para a área de treinamento,

36 para defesa e segurança, 24 para saúde, 15 para serviço e 13 para eventos.

“Por serem customizadas de acordo com a necessidade e os sonhos de cada

cliente, as Unidades Móveis são usadas como clínicas médicas, escolas de ca-

pacitação profissional, backstage para artistas e eventos, bem como uma série

de possibilidades que trazem mais mobilidade e rapidez na execução do serviço

oferecido”, destaca Alcides.

As Unidades Móveis são as principais responsáveis pelo expressivo crescimento

da Truckvan nos últimos anos. Em 2013, a empresa produziu 43 Unidades a mais

do que em 2012. Já em 2011, foram entregues 75, 15 a mais do que 2010.

Para estas realizações, a empresa investiu na ampliação da unidade fabril da

rodovia Fernão Dias, quase dobrando sua capacidade instalada já em meados

do mês de maio.

Além disso, estreou no mercado de equipamentos para as áreas de defesa

e segurança, produzindo a Plataforma de Observação Elevada (POE), com o

objetivo de monitorar áreas públicas durante a Copa das Confederações e a

Copa do Mundo de 2014. Ainda, desenvolveu os veículos Shelter, modelos que

obedecem às normas militares e são usados como abrigos de telecomunicações

pelo exército brasileiro.

Para Alcides Braga, as POEs serão um dos grandes legados da Copa do Mundo,

porque ficarão aqui no Brasil e poderão ser usadas pelas polícias em eventos,

manifestações e datas comemorativas.

Básico e cotidiano

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Camarim Móvel

Em 2013, a Truckvan inaugurou o Departamento de Produção e Eventos com

o objetivo de agregar serviços na operação das unidades móveis e buscar

soluções para viabilizar ideias e projetos móveis e/ou itinerantes por meio

de um estudo de propostas inovadoras.

Um dos destaques deste departamento são os Camarins Móveis. Responsáveis

por inserir a empresa no mundo do show business, as Unidades já foram

usadas por grandes artistas em festivais de música como o Planeta Terra

Festival, Monsters Of Rock e o Lollapalooza.

As cantoras Marina Lima e Negra Li, as bandas Aerosmith e Slipknot, no

Monsters of Rock 2013, o astro John Mayer em sua primeira apresentação

no Brasil, e os sertanejos Gusttavo Lima e Michel Teló são alguns exemplos

de celebridades que usufruíram do conforto e da estrutura do veículo.

“O Camarim Móvel é um produto que a gente consegue adaptar para dife-

rentes fins. Por ser pequeno, ele é muito versátil. Além disso, é um modelo

que possui autonomia em energia e climatização, o que faz dele uma solução

completa”, comenta Alcides Braga.

As Unidades Móveis para locações rápidas contam com porta pal-

co e avanço lateral , preparadas operacionalmente e estet icamen-

te para acomodar desde artistas, celebridades, polít icos a equipes

de produção em festivais, eventos, shows,  backstages   e qualquer

ação que precise de estrutura adicional, prática e autossuficiente.

São climatizados e em maioria equipados com gerador próprio, banheiro

VIP com cabine de banho, mobiliários confortáveis, TV de led, home teather, adega, frigobar, apoio de bar e mini micro-ondas.

KulturTour

Em maio de 2013, a Truckvan entrou no universo brasileiro artístico-cultural

com um projeto inovador.

Com o objetivo de levar, durante um ano, um mix da cultura brasileira e alemã

a 17 cidades do País em comemoração à “Temporada da Alemanha no Brasil

2013-2014”, a Unidade Móvel KulturTour, desenvolvida em parceria com

o Instituto Goethe, alcançou mais de 40 mil pessoas no ano passado, com

apresentações de teatro, DJs, sessões de cinema ao ar livre, contação de

histórias, workshops e um lounge de leitura com acervo de 1.000 publicações.

A carreta de 15 metros de comprimento foi equipada com um palco retrátil

que, quando aberto, transforma-se em um espaço de 68,5 m².

A fachada do veículo foi completamente pintada à mão pelos artistas Carlos

Dias (Brasil) e Jim Avignon (Alemanha), referências mundiais da street art.

Carreta da Mulher

Entre os projetos que trazem mais satisfação para a Truckvan estão os ligados

às áreas de saúde. Atualmente, a empresa conta com Unidades Móveis de

Saúde da Mulher nos estados de Alagoas, Amazonas, Minas Gerais, São Paulo,

Tocantins e no Distrito Federal.

Construídos com equipamentos de última geração, os caminhões funcionam

como se fossem clínicas médicas e realizam exames de mamografia e ul-

trassonografia. Cada unidade é preparada para realizar 50 mamografias e 50

ultrassonografias por dia.

Só no Distrito Federal, a Carreta da Mulher realizou desde a sua criação, em

março de 2012, mais de 130 mil exames.

Básico e cotidiano

Já em Minas Gerais, dez carretas atenderam 10.285 mulheres com exames de

mamografia em 27 cidades durante o movimento internacional Outubro Rosa, que

luta contra o câncer de mama em todo mundo.

Escolas Móveis

Atenta à necessidade de qualificação de mão de obra no País, a Truckvan produziu

45 Escolas Móveis em 2013 para o Departamento Nacional do Serviço Nacional de

Aprendizagem Industrial (SENAI).

As Unidades Móveis voltadas à educação são projetadas para funcionar como uma

sala de aula ambulante, permitindo mais flexibilidade no atendimento.

Contando com infraestrutura completa para receber alunos, incluindo os equipamentos

necessários para cada tipo de curso, essas Unidades criam o ambiente adequado para

estimular a concentração e a integração social. As carretas são utilizadas em todo o

Brasil como escolas para formação, treinamento e capacitação profissional em cursos

de soldagem, panificação, confecção, usinagem, hospitalidade e metrologia, entre outros.

As carretas também são adaptadas para atender pessoas com deficiência e todas

as máquinas e equipamentos obedecem ao padrão de segurança no trabalho.

Expectativas para 2014

Para este ano, os objetivos da empresa são novos investimentos em infraestrutura,

manutenção das conquistas e a busca por aprimoramentos nos processos. “Existe

uma enorme preocupação com a economia neste ano, em função do calendário

travado com Copa do Mundo e eleições. Provavelmente será um ano de menos

negócios e oportunidades, o que exigirá mais esforço de todos para não haver

retrocessos”, conclui Braga. n

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Criar oportunidades na Internet é essencial para marcas, empresas prestadoras de serviços, profissionais liberais e tantos outros segmentos que precisam vender ou se aproximar clientes, admiradores ou possíveis consumi-

dores. Existe uma evolução natural em toda a estrutura social, alavancado pelo fenômeno da conectividade de pessoas a grande rede de computadores. Nada mais é como era há pouco mais de meia década e os números reforçam essa demanda por “estar” na rede. No entanto, é preciso deixar evidente que a mídia digital é mais do que rede social, ela precisa de inteligência criativa, estratégia e posicionamento perante o mercado.

Os números são reveladores. Segundo dados do Ibope, cerca de 105,1 milhões de brasileiros estão plugados, representando um crescimento de 3% no trimestre, se comparado com o anterior. A publicidade na Internet é a quinta com maior investimento, que em 2012 atingiu a marca de US$ 3.3 bilhões, que representa 7% da fatia do bolo de verbas publicitárias. Observando um outro fator, os consumidores hoje geram opiniões sobre produtos e serviços, que podem ser positivas ou negativas, e administrar essa via de duas mãos também compõe a estratégia necessária nesse ambiente digital.

Mesmo com esse panorama favorável à mídia digital, ainda faltam ações consolidadas de inteligência para o uso das ferramentas disponíveis. São inúmeros os exemplos de empresas que ainda não descobriram a Internet, ou que ainda subutilizam as fer-ramentas e tendências exigidas pelos usuários/consumidores. Hoje, na velocidade de um clique do mouse ou no dedilhar de uma busca em aparelhos smartphones, milhões de pessoas encontram os mais variados meios de se aproximar de marcas.

Então, qual o futuro da mídia digital? Gerente de Comunicação e Marketing Digital da Sirius Interativa, Ruy Fortini diz que “estamos evoluindo para um ecossistema digital cada vez mais dinâmico, social e interativo onde o valor e a utilidade dos conteúdos ganham relevância. Mas, para termos efetividade, o desafio passa a ser conhecer cada vez melhor o perfil e comportamento dos usuários”.

[ ]DiGital

Sem apontar uma tendência única, a sócia-diretora de plane-jamento e criação da Mkt Virtual Ludmilla Rossi comenta que é difícil prever ou defender alguma nova vertente. “Muito se especula sobre qual será o próximo Facebook. Eu acredito que os canais de mídia digital no Brasil passarão por um período de qualificação. Usuários mais qualificados demandam estratégias novas e mais francas. A mídia digital em países como o Brasil sairá da época da ingenuidade da massa para um período que demandará de mais inteligência dos produtores de conteúdo”.

CEO da Avant Agência Digital, André Crespo pontua que muito se falou - e ainda se fala - no futuro do digital. “Eu acredito na con-vergência de plataformas tornando o que hoje conhecemos como digital em algo absolutamente corriqueiro em uma rotina normal. Smartphones com cada vez mais funções e utilidades, carros conectados aos nossos arquivos na nuvem, isso ainda sem falar na forma como consumimos conteúdo, que já mostra sinais claros de que mudou e ainda vai mudar. A TV ainda é um meio relevante, promoção é importante, mas ambas já perderam um pouco da força no mix dos anunciantes. Já não é novidade que a maioria das pessoas, atualmente, assistem TV ao mesmo tempo em que estão conectadas com tablets, celulares ou notebooks fazendo algo naquele mesmo momento. O crescimento no YouTube também é uma prova de que o consumo de vídeo já é bastante diferente.”

Já o CEO da Yeah Digital, Alexandre Siboglo aponta outros detalhes sobre o futuro, que, segundo ele, ao contrário das outras, a mídia digital é mais precisa no target, onde cada tela é controlada, sendo o meio mais mensurável de todos. “Os departamentos de marketing das grandes, médias e agora pequenas empresas estão à procura de atingir um público de forma mais segmentada. Podendo controlar o seu investimento de acordo com o sucesso de cada ação. O sucesso dessa mídia está ligado às tendências tec-nológicas e ao novo perfil da sociedade que passa cada vez menos tempo em casa e absorve melhor as mensagens fragmentadas.”

Acompanhando o flash

Já que o assunto é Internet, e tudo que envolve esse tema é acompanhado pela velocidade que ela exige, é marcante tam-bém que haja uma demanda acelerada na relação de marcas/clientes e agências de mídia digital. Se nos modelos tradicionais é comum que os trabalhos publicitários “sejam para ontem”, o cenário tratando-se do digital é de um imediatismo maior ainda. Mas, esse imediatismo é positivo? Ajuda?

Ludmilla entende que ajuda. “Quando o cliente é imediatista ele tende a contribuir e ter maior envolvimento com o trabalho da agência. O cliente que cobra de forma inteligente sempre incrementa resultados.”

Na opinião de Siboglo, a tendência é girar em torno do real-time existente nos meios digitais: “O que temos que segurar são as

Básico e cotidiano

Potencial da mídia digital ainda não é exploradoOs departamentos de marketing das grandes, médias e agora pequenas empresas estão à procura de atingir um público de forma mais segmentada.

CEO da Avant Agência Digital, André Crespo

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ansiedades por parte dos pequenos anunciantes que não podem desperdiçar nenhuma oportunidade para converter mídia em resul-tado e isso cria uma expectativa maior nesse tipo de anunciante”.

Fortini, por sua vez, assegura que a dinâmica do ambiente digital gera mais ansiedade e expectativa em todos os seus atores. Tanto na aplicação de tecnologias inovadoras quanto na cobrança por resultados. “O desafio é encontrar o equilíbrio entre oferecer um adequado planejamento para um projeto e atender às restrições de tempo do cliente. Na nossa experiência, acelerar um planeja-mento pode comprometer mais à frente o sucesso do projeto.”

Para Crespo, o imediatismo pode surpreender mas nem sempre é positivo. “Em algumas situações, podemos sim, mostrar resultados imediatos para um cliente. Em outras vezes, dependendo do produto, estratégia, ação, o resultado pode depender de outros fatores e aí não há o que fazer para satisfazer esse imediatismo. Mas podemos afirmar que no digital os resultados tendem a aparecer de forma mais rápida, com a vantagem de sabermos em real time se determinada ação está indo bem ou não, e aí podemos então ajustá-la.”

Há também outros fatores que afetam diretamente as rotinas das agências de mídia digital. Diversos problemas são encarados no cotidiano, que vão desde barreiras operacionais quanto retorno dos próprios consumidores. E outras peculiaridades também. “O grande gargalo que existe hoje no mercado são as aspirações e o mundo fantasioso que a mídia digital pode trazer. Ao mesmo tempo em que temos neo-consumidores falando bem da sua marca, temos neo-consumidores utilizando canais, como um SAC, confundindo outros usuários quanto a finalidade de cada ação. Passamos da fase de maturação para a fase de execução com planejamento estratégico. Hoje em dia encaminhamos um e-mail e queremos as respostas em minutos, como se todos os usuários estivessem a frente de uma máquina para responder 24h”, diz o CEO da Yeah Digital.

Para Crespo, o principal gargalo é “a cultura do anunciante”. “Obvia-mente muitos anunciantes estruturaram-se e aprimoraram os seus processos, mas ainda hoje boa parte do nosso tempo é destinada a ‘aculturar’ o cliente, compartilhando conhecimento com ele, explicando a evolução e os ‘porques’ que devemos levar a marca ou produto para um determinado lugar de uma determinada forma. O bom é que, atualmente, o anunciante está cada vez mais ávido por esse tipo de informação - e as agências que estão preparadas para atender essas demandas de explicar, de estar junto ao cliente de verdade, tem uma grande vantagem competitiva”.

Na opinião de Fortini, um dos grandes desafios do mercado digital é o amadurecimento dos seus agentes. “A formação dos profissionais não tem acompanhado a evolução no ritmo necessário. Logo, precisamos de iniciativas de aproximação entre Associações e centros educacionais para poder destravar este gargalo na formação de profissionais.”

A Sócia-diretora de Planejamento e Criação da Mkt Virtual com-partilha de ideia semelhante. “Mão de obra é a resposta padrão, mas não tem como fugir dela. Além disso, acredito que alguns segmentos, inclusive B2B ainda resistem à algumas plataformas.”

Forma inteligente

Ainda a mídia digital não é percebida ou não é utilizada em sua plenitude e potência total. Há muitas oportunidades nesse imen-so universo e há dúvidas se marcas/clientes estão adquirindo soluções inteligentes.

Básico e cotidiano

Crespo entende que o digital requer um nível de especialização, de conhecimento técnico que vai além do que o usuário enxerga normalmente. “Todos os dias temos novas tecnologias, platafor-mas, ferramentas e é preciso estabelecer métricas, mensurar. A inteligência e expertise dos profissionais das agências digitais contribuem para que os clientes façam as melhores escolhas e otimizem os investimentos da melhor maneira possível.”

Já Siboglo ressalta que o sucesso de uma ação depende também do envolvimento do cliente. “Entendemos o que o cliente quer e a quatro mãos chegamos na melhor solução. Assim, a performance de tudo que está vinculado cresce com resultados cada vez maiores”.

Fortini complementa o raciocínio e entende que o processo de amadurecimento e a evolução do mercado tem sido constante. “Mas temos sempre espaço para melhorar e avançar. Um bom exemplo são os processos de seleção e contratação que são determinantes para o sucesso de um projeto digital. É importante que agências e clientes tenham uma mesma compreensão sobre os requerimentos para a contratação de serviços digitais.”

Experimentar para escolher

O consumidor brasileiro é conhecido por apreciar os momentos de experimentação. Mesmo com a evolução, onde shoppers e consumidores dividem opiniões, existem entraves com o uso dos meios digitais para gerar experimentações, então, como encarar esse desafio?

Ludmilla assegura que a geração de conteúdo que utilize fran-queza gera uma boa experimentação. “Não é a toa que os blogs de maquiagem explodiram e impulsionaram milhões de vendas.”

Siboglo, por sua vez, assegura que a experimentação tem muitos caminhos e possibilidades. “Na adoção generalizada de smartphones, do acesso crescente à internet em banda larga, da expansão da classe média em mercados emergentes.”

O CEO da Avant comenta que o digital pode ativar um grande número de pessoas, de forma rápida, levando-as a uma ação para experimentação. “Pode parecer a mesma coisa, mas não é. Devemos considerar que no digital geramos um engajamento que em outros meios ficaria mais difícil de acontecer. É também, no digital, que podemos compartilhar nossas opiniões que tornam--se muito relevantes para a formação de opinião ou decisão de compra de um outro usuário.” n

São inúmeros os exemplos de empresas que ainda não descobriram a Internet, ou que ainda subutilizam as ferramentas e tendências exigidas pelos usuários/consumidores.

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CEO da Yeah Digital, Alexandre Siboglo

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[ ]CopA do Mundo

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Brasil 2014. o país do futebol terá a chance de, mais

uma vez, recepcionar o mundo para um grande evento

esportivo, em que os corações de dezenas de nações

estarão na ponta dos pés de jogadores habilidosos em

terras brasileiras. A Copa do Mundo de Futebol é aqui, envolve

centenas de milhares de pessoas, que vão se dedicar direta ou

indiretamente em fazer acontecer o espetáculo do esporte. o

que esse evento promete, nos bastidores do universo do live

Marketing? Quais os preparativos? o que pensam os executivos

sobre o evento? Quais as preocupações?

grandes eventos exigem traçar metas e estratégias, identificando

oportunidades para que o trabalho renda bons frutos. Plantar é

essencial e é isso que o pessoal do grupo M/Manga fez. inclusive

lançaram uma agência temporária para encarar a colheita em

terras brasileiras – a Ataque Pop-up.

Sócio-diretor da Ataque Pop-up e diretor de criação do grupo M,

Paulinho Moreira explica a estratégia adotada. “Para nós, a Copa

começou em julho de 2012. Sabíamos que precisaríamos nos

preparar para os megaeventos que aconteceriam aqui e nada

melhor do que sentir isso in loco. Montamos um Qg da agência

em londres para estudar e identificar oportunidades, o que deu

origem à agência temporária.”

Para Moreira, um evento desse porte, que acontece em terras

brasileiras, ajudará agências e fornecedores do mercado a evo-

luírem seus negócios. “A Copa do Mundo exigirá novas linhas

estratégicas para criar alternativas que atendam não só os vários

patrocinadores oficiais, mas todas as outras marcas que buscam

se destacar no período.”

Renovando as energias, a CiAgRouP já tem time entrosado.

Copresidente da agência, Sandro Ari fala com otimismo sobre o

estado atual dos trabalhos. “Estamos com diversas promoções

que envolvem os jogos da Copa. Sorteios, viagens, eventos,

campanhas de incentivo, promoções e premiações são alguns

desses exemplos. o início do ano já começou bem quente para

a empresa e até o início da Copa teremos diversas ações.”

Sob o olhar do mundo, o Brasil estará em evidência e deixará

heranças. “Acredito que um evento deste porte evidenciará o

Brasil como mais hospitaleiro, alegre e capaz de receber turistas.

Acredito que grandes empresas mundiais verão o país como um

destino propício e atraente. Creio que tudo sairá bem na Copa

do Mundo e que o Brasil vai fazer o seu melhor para mostrar ao

mundo do que somos capazes. vamos torcer por isso.”

o diretor geral de criação da NewStyle, Thomas Tagliaferro, des-

taca que a Copa do Mundo é sempre uma oportunidade para as

marcas. As expectativas são altas, mas o momento requer atenção.

“Apesar da previsão de desaceleramento da indústria para este

ano, as empresas que têm de alguma forma, sua marca envolvida

com o evento precisarão se movimentar, aparecer e usar essas

propriedades com sabedoria para se destacar verdadeiramente.”

Na opinião de Tagliaferro, a herança da Copa será ampla. “o

evento deixará melhorias em infraestrutura, mesmo não sendo

as ideais. isso começa nas arenas, passa pelas vias, aeroportos,

mas também chega de alguma forma aos espaços privados de

eventos, capacitação de mão de obra etc. isso aumenta as pos-

sibilidades para projetos, profissionaliza o setor e atrai empresas

de vários segmentos e países.”

“Estamos com diversas promoções que envolvem os jogos da Copa. Sorteios, viagens, eventos, campanhas de incentivo, promoções e premiações são alguns desses exemplos.“ Sandro Ari

Chegou a hora de colocar os times em campo

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Copresidente da CiaGroup, Sandro Ari

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Profissionalismo

Sócia-diretora de novos negócios da Agência 96, Kátia Bivanco

acredita que a comunicação será a grande beneficiada com a

Copa do Mundo. “Acreditamos que no nosso mercado ficará a

lição da inovação na maneira de se comunicar com o consumidor.

inovação nas maneiras de se pensar ações de promoção, no jeito

de ativar marcas, na utilização dos meios de comunicação. Em

outras palavras, o legado deve ser uma indústria da comunicação

ainda mais profissional e criativa.”

do lado dos anunciantes, o sócio-diretor da The group, José

Mauro gabriolli conta que as agências precisam se preocupar

porque as marcas querem aproveitar para se aproximar dos

consumidores. “A abordagem da comunicação tem sido emo-

cional, com foco em despertar o orgulho de ser brasileiro e

potencializar a relação.”

Se a intenção é fortalecer as relações com os consumidores, a

Copa deve manter aquecido esse panorama até 2016. o sócio-

-diretor da The group comenta que, quando se fala em legado

de negócios, acredita que dois pontos devam ser ressaltados: o

primeiro é que uma série de eventos internacionais passou a ser

realizado no país em função da Copa. “isto é um grande legado,

pois entramos em uma agenda até então restrita a países da

Europa ou Estados unidos.”

outro ponto é a melhoria técnica. “Quando o país passa a sediar

grandes eventos, espera-se que ocorra uma grande melhoria

no cenário técnico, com o aumento da quantidade instalada

de equipamentos no país ligados à projeção, iluminação, telas

de led etc. Com isso, o segmento ganha em qualidade e em

competitividade de preço.”

Presidente da Holding Clube, José victor oliva tem opiniões

distintas sobre as expectativas para a Copa. Para o empresário,

“os jogos serão um imenso sucesso” e no ponto do live Marke-

ting, ele acredita que os patrocinadores do evento realizarão um

trabalho consistente, “principalmente os que já fazem ações há

tempos e que têm experiência em outros eventos”. Porém, victor

oliva diz que fora do campo fica um ponto de interrogação, já

que as obras de infraestrutura nas cidades, onde ocorrerão os

jogos, devem ficar incompletas. “É uma grande pena”, destaca.

dentro das observações que faz sobre o que a Copa representará

para o Brasil, o presidente da Holding Clube diz que o foco é

transformar torcedores em turistas, mas que os problemas no

andamento de obras de infraestrutura nas cidades “pode gerar

decepção”. Porém, victor oliva destaca que eventos do gênero

impulsionam a qualidade do esporte.

A herança que deve ficar para o país pós-Copa, segundo victor

oliva, é que nas 12 cidades-sedes devem ter crescimento nos

negócios. outro legado é o fortalecimento da consciência de que,

nas olimpíadas, os erros que possivelmente ocorram não possam

se repetir. “Acredito que o Rio tenha essa consciência”, diz.

Estimativas do governo Federal/Embratur apontam que o turismo

interno e o de visitantes de outros países devam atingir a marca

de 3,6 milhões de pessoas por causa da Copa do Mundo, inje-

tando R$ 25,2 bilhões na economia nacional. uma das demandas

para o mundial de futebol é por recepção e hospitalidade aos

visitantes.

vice-presidente da Top Service, responsável pelo serviço de

Hospitality da Copa, gilmar Pinto Caldeira diz que o trabalho

começou cedo. “Nós nos preparamos desde 2011 para esta

Copa. visitamos e negociamos com as cidades-sedes e também

instalamos nossos núcleos de trabalho nas 12 sedes.”

Nesse segmento, Caldeira explica a necessidade de atenção total

aos participantes. “No caso especifico de hospitality, a grande

maioria de convidados são de programas de relacionamento,

clientes e parceiros viPs, campeões de campanhas de incenti-

vo, enfim, a maior concentração de vencedores e campeões de

vendas do mundo! os clientes mais desejados. um convidado

como esse requer todo um trabalho de recepção, hospedagem,

eventos, refeições e tours à altura, claro, além de contar com a

presença em um jogo prestigiado de futebol. imagine a preocu-

pação de nossos clientes com seus convidados.”

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Diretor geral de criação da Newstile, Thomas Tagliaferro

Sócio diretor da The Group, José Mauro Gabriolli

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Aproveitando essa onda de otimismo, gilmar

Caldeira reforça que “trabalhamos nos últimos

mil dias em reservas de hotéis, tickets aéreos,

restaurantes, venues para eventos etc.”

Olho nos PDVs

o consumo de produtos adquiridos no varejo

também vai envolver a dedicação de quem

trabalha com ações de live Marketing. Con-

quistar os consumidores e os shoppers através

de materiais nos Pdv faz parte do que marcas

preparam para faturar com o Mundial.

diretor de marketing do grupo HSd, Renato

Santhinon comenta que há otimismo com a

Copa. “Nossas expectativas são enormes. o

grupo HSd se preparou desde 2010, com a

criação de materiais ecologicamente corretos.”

Santhinon fala que um evento deste porte mexerá drasticamente

com o consumo. “grandes empresas irão lutar por espaço com

ações de live Marketing e os mais organizados, ousados e cria-

tivos levarão vantagem. o consumo de bebidas alcóolicas baterá

todos os recordes e durante grande período colheremos frutos

do dinheiro que o varejo irá colocar em circulação.”

dentro do universo do live Marketing se destacam as ações que

unem as marcas (seus produtos e serviços) com os consumido-

res. o diretor geral da Personal Press, Herman dicker, destaca

que a empresa está preparada para a Copa do Mundo. “Fechar

contratos em cima da hora tem um fator de risco alto. Copa

não é brincadeira e exige a atenção de todos os envolvidos no

evento, desde fornecedores, patrocinadores, agências, enfim, o

comprometimento é total”.

dentre os produtos para o grande evento esportivo, por exemplo,

a Personal Press aposta nos jornais impressos ao vivo e no álbum

de figurinhas personalizado com as fotos dos participantes da

ação. “No caso do álbum de figurinhas, incentivamos a intera-

tividade das pessoas”, diz Herman.

Já vestindo a camisa da Copa, o CEo da Aktuellmix, Rodrigo

Rivellino destaca as jogadas para marcar um golaço no evento

que se aproxima. “Continuamos bastante motivados com a Copa.

o primeiro semestre tende a ser bastante movimentado, com

ações de ativação, eventos, promoções e experiências de marca,

não somente para os patrocinadores oficiais, como também para

os nossos clientes no geral.”

No que tange aos patrocinadores da Copa, a Aktuellmix trabalha

na criação e execução de ações para Johnson&Johnson, oi e

Coca-Cola. o empresário adianta que haverá uma prorrogação

marcante nos efeitos da Copa no Brasil. “o grande legado do

ponto de vista de visibilidade, ativação e estratégia de marcas

é o aprendizado que um evento dessa magnitude deixa para

todos os envolvidos: clientes, agências, fornecedores, governos,

prefeituras, enfim, para o país.”

A concentração para a Copa acontece bem cedo também em

outra agência. Sócio-presidente da Agência Tudo, Maurício

Magalhães, explica como começou o trabalho de preparação.

“Mandamos equipes para a Copa da Alemanha, em 2006, e da

África do Sul, em 2010. Passamos todo esse tempo aprendendo

como trabalhar melhor para o Mundial.” A Tudo atenderá seu

cliente itaú, que tem o esporte como um dos seus pilares.

o empresário levanta uma bandeira quando a questão é o que

a Copa deixará de legado ao Brasil. “É a primeira vez, na época

moderna, que o País recebe eventos deste tamanho. Para o

mercado, ficam duas lições importantes: estamos aprendendo,

às duras penas, a ter que tomar decisões a médio e longo prazo.

Temos que contratar as promotoras dos estandes, por exemplo,

com 6 meses de antecedência. A outra é o respeito a contratos.

A Fifa é severa, mas temos o lado bom disso: o que está no

acordo tem que ser cumprido”, diz o sócio presidente da Tudo.

Agregando valor

o especialista em marketing gabriel Rossi comenta que a es-

tratégia que será adotada por boa parte das empresas é a de

construção de um alto valor agregado para suas marcas, para

despertar o desejo de consumo das pessoas. isso tudo associado

a um trabalho holístico.

“Mandamos equipes para as Copa da Alemanha, em 2006, e da África do Sul, em 2010. Passamos todo esse tempo aprendendo como trabalhar melhor para o Mundial.” Maurício Magalhães

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Sócio-presidente da Tudo, Maurício Magalhães

Presidente da Holding Clube, José Victor Oliva

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[ ]CopA do Mundo

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Segundo Rossi, um evento dessa magnitude é uma oportunidade

para marcas se exporem para o mundo. “Conhecer as peculia-

ridades de cada torcida e localidade é uma medida de cautela

importante. uma marca local tem a oportunidade de se tornar

global. Para as marcas que não são patrocinadoras oficiais, a

maior oportunidade se concentra na comunicação de guerrilha.”

Rossi cita como exemplo, o case da Nike durante a Copa da África

do Sul. “A marca não era patrocinadora oficial, mas criou um

enorme painel de lEd, que toda noite era ligado. Ele foi instalado

em um edifício na cidade de Joanesburgo, dando vida aos céus

da cidade. Todos os dias, as frases mais legais e os jogadores

mais votados eram estrelados no tal painel.”

Quando o assunto é chamar a atenção do público, a agência

Haute garante ter a receita. o sócio-diretor da agência, Bruno

dias, assegura que para quem trabalha com eventos, essa é

uma época de movimento. “Fizemos um evento teste na Copa

das Confederações em parceria com a Ambev, que foi a Mansão

Budweiser, um espaço para poucos poderem assistir aos jogos

regados à comida, bebida e festa. E vamos repetir esse evento,

porém com grandes novidades.”

Sem ansiedade e com calma, dias ressalta que a Copa deve trans-

correr bem e os trabalhos na agência seguem sem grandes pre-

ocupações. “Como fizemos um evento teste na Copa das Confe-

derações, estamos mais tranquilos, porém sabemos também que

agora a expectativa será maior, então não pode faltar atenção para

que tudo saia conforme aprovado com cada marca.” n

“No caso especifico de hospitality, a grande maioria de convidados são de programas de relacionamento, clientes e parceiros VIPs, campeões de campanhas de incentivo, enfim, a maior concentração de vencedores e campeões de vendas do mundo!.” Gilmar Pinto Caldeira

Sócio diretor da Haute, Bruno Dias

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A Copa do Mundo de Futebol no Brasil atrai um segmento

que está ligado diretamente às memórias das pessoas:

os brindes. Um fato comum é que momentos sejam regis-

trados com objetos que contêm a história daquele acon-

tecimento, e os brindes se tornam relíquias de valores emocionais.

CEO da Forma Promocional e da Feira Brazil Promotion, Auli De

Vitto, diz que o Brasil se tornou uma grande oportunidade para

empresas do mundo todo. “A Copa do Mundo é um dos eventos mais

esperados por aqueles que trabalham no mercado promocional. O

interesse é tanto que desde 2012 temos recebido empresas vindas

da Itália, Inglaterra, Espanha e EUA que buscam entender melhor

como funciona o mercado nacional.”

De Vitto assegura que todos têm claro o enorme potencial que

representa esse evento e as oportunidades que surgem em razão

dele. “As expectativas são, portanto, otimistas, o que tem motivado

os fornecedores locais a se prepararem para o evento com estoques

de produtos verde amarelo e lançamentos especiais.”

Com tantas pessoas visitando o país, estimativas de 600 mil turis-

tas internacionais, além da movimentação dos brasileiros até as

cidades-sedes dos jogos, os brindes ganham papel importante para

que todos entrem no clima, e a memória se concretiza no objeto.

Há também fatores relevantes nesse segmento, como explica De

Vitto. “O setor de brindes demandou R$ 7,05 bilhões em 2013 e há

uma expectativa de um incremento superior a 20% na demanda do

primeiro semestre deste ano. A razão disto é que, além das multi-

nacionais que compram grandes volumes e que começaram a se

preparar com maior antecedência, existe um enorme contingente

de empresas nacionais de médio e até pequeno porte que desejarão

pegar carona no evento, fazendo suas ações individuais para for-

talecimento de suas marcas ou simplesmente para gerar goodwill. Neste caso, os brindes exercerão um papel preponderante.”

[ ]BriNdes

Básico e cotidiano

Presentes e lembranças do grande momento do esporte“As expectativas são, portanto, otimistas, o que tem motivado os fornecedores locais a se prepararem para o evento com estoques de produtos verde amarelo e lançamentos especiais.”

CEO da Forma Promocional, e da Feira Brazil Promotion, Auli De Vitto

Grande estrutura

Não são só valores monetários que endossam o mercado de brindes. O

empresário também destaca o tamanho da estrutura presente. “Como

existem cerca de 5 milhões de empresas com essas características e

temos aproximadamente 3,5 mil fornecedores para atender essa deman-

da, há evidências de forte otimismo entre produtores e importadores.”

Além de movimentar a economia, o mercado de brindes também

impulsiona a criatividade e qualidade. De Vitto explica que a Copa

representa uma oportunidade para os fornecedores organizarem mais

seus processos produtivos e criarem novos produtos. Isso gera uma

revitalização completa no setor.

A Copa também ajuda a profi ssionalizar a cadeia produtiva e quem

entendeu isso a tempo vai tirar maior proveito dela. “Quanto à linha

de produtos lançados exclusivamente para o evento, destacamos

algumas com formatos e cores especiais que estarão brilhando nas

campanhas promocionais daqui para frente: sacolas, mochilas, copos,

porta cerveja, chapéus, toalhas, relógios, chaveiros, squeeze, tapa sol,

bandanas, bandeiras, nécessaires, bate-bate, a maioria com design

inovadores e divertidos.

Entretanto, para que as empresas fabricantes de brindes não amar-

guem problemas com as regras do evento, De Vitto comenta que

há restrições a serem observadas, mas acredita na criatividade dos

brasileiros durante o Mundial. “A Federation Internationale de Football

Association (FIFA) estabeleceu uma série de restrições para eventos

paralelos à Copa e que restringe, por exemplo, a realização de Fun Fests nas proximidades dos estádios.”

Para fi nalizar, De Vitto, lembra ainda que a Rede Globo também esta-

beleceu normas de conduta para a utilização de suas imagens, o que

poderá limitar algumas ações. “Por outro lado, existe uma série de

instrumentos que serão potencializados nesse período entre os quais

as redes sociais que serão valiosas na divulgação destas novidades

e daquilo que vai virar moda em campo.”

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[ ]InfRaestrUtura

Básico e cotidiano

Empresas se preparam para a Copa do Mundo de Futebol

Vários tipos de empresas serão responsáveis

por trabalhos diversos para a realização

da Copa do Mundo de Futebol. Além das

agências de Live Marketing, há também

as empresas que irão se dedicar a ações de infra-

estrutura do Mundial.

Uma das empresas que vai se dedicar ao recru-

tamento e administração de parte do pessoal que

trabalhará em ações para a Copa é a Work Able. O

gerente de recursos humanos da empresa, Kleber

Duarte Santiago, detalha o clima de começo do

ano e o que deve ocorrer até o Mundial. “Iniciamos

o ano de 2014 com uma quantidade significativa

de vagas e pessoas que buscam recolocações.

Como a Copa será um evento que envolverá uma

quantidade imensa de turistas, também há uma demanda por

pessoal para trabalhar. Oportunidades não faltarão para quem

quiser encarar a Copa do Mundo como um trampolim para o

emprego”, assegura Santiago.

E qual é o perfil para quem vai buscar um emprego em 2014,

aproveitando a onda da Copa? “Não há um perfil ideal, para cada

ação temos uma necessidade específica. Porém, as pessoas

que querem trabalhar com trade marketing devem ter carisma,

postura, boa desenvoltura e, principalmente, serem detentoras

de conhecimentos do produto que expõem”, diz Santiago.

Há também um ar de conquista tão grande quanto marcar gol na

final e levar o troféu da Copa do Mundo na área de cenografia.

Marcelo Checon, presidente da M|Checon, não esconde a anima-

ção com o Mundial, já que a empresa fará o cenário da abertura

e encerramento do evento. “Seremos responsáveis por todos os

elementos cenográficos, cobertura de proteção do campo, lonas

impressas e os gigantes cenográficos.”

Checon já escalou sua seleção para encarar o desafio. “Come-

çamos a trabalhar no dia 20 de janeiro e estamos aprovando

materiais e detalhando o projeto. Montamos um time apenas para

este job com sete pessoas que já começaram com gás total!”

O empresário aproveita e comenta o que é fazer um trabalho que

será visto por milhões de pessoas no mundo inteiro e quais as

lições que são absorvidas. “Aprende-se muito. Principalmente

no rigor com tempo e movimentos do evento. Teremos apenas

uma hora para montar tudo”, conta Marcelo Checon.

Para conquistar e efetivar o trabalho na abertura e encerramento

da Copa, a M|Checon teve que encarar os padrões internacionais

de qualidade. Marcelo comenta que as exigências “são muitas!

Precisamos ter uma estrutura de primeira e isso a M|CHECON

tem. Já trabalhamos em grandes eventos e

entendemos deste tipo de cliente.”

Um outro segmento de vital importância para

o Mundial é a logística. Luis Fusco, sócio

e diretor comercial da Art&Log detalha os

rumos tomados para reduzir distâncias entre

marcas e público. “A Art&Log se preparou e

traçou uma série de estratégias para estar

munida de ferramentas nas ações promocio-

nais relacionadas à Copa do Mundo. “Criamos

pontos de apoio próximos a todas as sedes

onde haverá jogos da Copa. Assim, oferece-

mos os serviços de armazenagem, manuseio,

embalagens, distribuição, transporte, entre

outros. Tudo isso em pontos estratégicos,

objetivando a diminuição de custos e tempo”, afirma Fusco.

Além da mão de obra e infraestrutura, a Art&Log se preocupou

em manter seu padrão de excelência no que tange à tecnologia.

“Foram investidos mais de R$ 150 mil em sistemas integrados

que proporcionam aos clientes uma ampla visualização online

de seus produtos e a realização de movimentação de todo seu

material armazenado em tempo real, inclusive com solicitações

de qualquer porte também podem ser feitas online.”

Fusco assegura ainda que o trabalho de infraestrutura demanda

muito mais energia quanto à supervisão e gerenciamento de equi-

pes. “É preciso cautela para que o planejamento seja compatível

com o atendimento habitual de excelência”, finaliza.

“Aprende-se muito com a

Copa do Mundo. Principalmente o rigor com tempo e movimentos do evento. Teremos apenas uma hora

para montar tudo.” Marcelo Checon

Sócio e diretor comercial da Art&Log, Luis Fusco

Presidente da M|Checon, Marcelo Checon

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A paixão brasileira por esporte, especialmente por

futebol, já é explorada pelo mercado publicitário há

bastante tempo, mas desde 2007, quando o Brasil foi

escolhido pela FIFA para sediar a Copa do Mundo de

2014, o esporte passou a ser um dos principais temas discutidos

no país e jamais o ambiente brasileiro foi tão propício quanto

agora para comunicar marcas através de eventos, atletas e

equipes. Todos desejam, de alguma forma, aproveitar as opor-

tunidades deste momento.

O grande desafio é saber aproveitar o clima dos eventos, ativando

as marcas junto aos consumidores, respeitando as regras do

jogo. É proibido valer-se de nomes, marcas, signos distintivos

e iniciativas oficiais, realizando marketing de emboscada, mas

é possível aproveitar a energia e o patriotismo que já tomam

conta do país.

A Lei nº 12.663/2012 (a “Lei Geral da Copa” ou “LGC”) veda

expressamente o marketing de emboscada, de forma a evitar que

terceiros tirem proveito do prestígio da Fifa e de seus eventos,

aproveitando-se de toda a mídia disponível para associar, de

forma oportunista, determinada marca (não patrocinadora oficial)

ao evento. Proíbe-se tanto o marketing de emboscada por asso-

ciação (associação indevida de marcas aos eventos), quanto o

por intrusão (exibição não autorizada de marcas nas imediações

dos eventos visando vantagem econômica ou publicitária).

Há duas grandes restrições para o marketing promocional rela-

tivas ao evento, em razão das quais devem ser tomados certos

cuidados no desenvolvimento de ações a ele relacionadas.

Primeiramente, não se deve utilizar as marcas Fifa. Tais marcas

são protegidas nos termos da Lei nº 9.279/1996 (a “Lei de

Propriedade Industrial”), sendo vedado seu uso por terceiros

não autorizados pela Fifa, titular dos direitos sobre elas. Tais

marcas gozam, ainda, de proteção especial, estabelecida pela

LGC, que amplia a proteção das marcas Fifa, conferindo-lhes

alto renome e tornando-as notoriamente reconhecidas até 31

LegislAção [ ]

de dezembro de 2014. Por serem consideradas marcas de alto

renome, a proteção a tais marcas se estende a todos os ramos

de atividade, independendo, ainda, de haver efetivo registro no

INPI, por serem consideradas marcas notoriamente conhecidas.

São muitos os termos e símbolos de uso restrito. Podemos des-

tacar as marcas Fifa – “Copa do Mundo”, “World Cup”, “Copa

2014”, “Fifa”, “Brasil 2014” e as expressões formadas pelos

nomes das cidades-sedes + 2014, entre outras – bem como

o slogan “juntos num só ritmo”. Quanto aos símbolos, temos o

emblema, o mascote, o troféu, o logotipo das fanfests e o pôster

oficial. Além disso, são de uso restrito as marcas e símbolos da

CBF, como “Seleção Brasileira” e “Seleção Canarinho”, bem como

a camisa da seleção brasileira de futebol.

Segundo a advogada Karine Oliveira do Focaccia, Amaral e Salvia

Advogados, “além da proteção às marcas FIFA em si, a LGC pro-

tege os interesses dos parceiros da instituição, ao criar áreas de

restrição comercial, as chamadas “zonas limpas”: nas principais

vias de acesso e dentro de um raio de 2km (que pode ser ampliado,

conforme o caso, em cada cidade-sede) dos locais oficialmente

relacionados às competições será proibido o uso de qualquer

marca ou propaganda que não a dos patrocinadores oficiais.”

Complementa o Dr. Paulo Focaccia que “para aproveitar o mo-

mento de enorme visibilidade que o país vivencia e produzir ações

efetivas e seguras para as empresas, é necessário criar marcas

e campanhas que abordem esporte em geral, futebol, torcida e

competições, observando-se a proibição de vinculação indevida

de marcas às marcas da FIFA, da CBF, às dos patrocinadores

oficiais e a suas campanhas publicitárias”. A própria FIFA disponi-

biliza em seu site documento com diretrizes para uso de marcas,

no qual exemplifica campanhas que poderiam ser realizadas

por não-patrocinadores, sem violação das restrições existentes.

Paulo Focaccia e Karine Oliveira, advogada do Focaccia, Amaral e Salvia – FAS Advogados

O grande desafio é saber aproveitar o clima dos eventos, ativando as marcas junto aos consumidores, respeitando as regras do jogo.

Desafios jurídicos da Copa do Mundo de 2014

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O Brasil estará sob os olhares do mundo e dos próprios brasileiros ao longo dos 365 dias de 2014. Se por um lado tem a expectativa de que tudo dê certo com a realização da Copa do Mundo de futebol e eleições, existem também opi-

niões mais conservadoras sobre o que o futuro próximo nos reserva, principalmente no campo onde jogam agências de Live Marketing.

Se em 2013 os negócios rastejaram como uma serpente, há es-peranças de que 2014 as relações econômicas cavalguem, numa breve alusão ao horóscopo chinês que ilustra o cenário entre os 2 anos. Então, o que pensam os executivos das agências de Live Marketing sobre o próximo ano? A Copa, eleições, Carnaval e tantos outros eventos vão ser positivos? Quais as previsões? O que foi aprendido com o ano que se vai?

Sócio da Núcleo Três, Fábio Immamura tem opinião positiva sobre 2014. “Um ano com um grande evento, como Copa do Mundo, sempre gera boas expectativas. O mercado de Live Marketing vem numa crescente, e nós acreditamos que em 2014 esse mercado irá crescer ainda mais. Nossa previsão é um aumento de 30% em relação a 2013.”

Opinião parecida tem o presidente da The Front, Walter Cavalheiro Filho, mas pondera sobre algumas situações. “Acredito que, de maneira geral, o mercado deverá investir cerca de 10% a mais do que em 2013. Prefiro manter uma expectativa conservadora como essa por dois motivos: como teremos a Copa do Mundo, várias companhias irão intensificar investimentos na exposição e na experimentação de seus produtos e serviços”.

Porém, Cavalheiro alerta para um detalhe. “A maior parte dessas ações de Live Marketing serão gerenciadas pelas matrizes dessas multinacionais, que ficam, naturalmente, fora do Brasil. Por con-sequência, os heads desses projetos serão de fora. As agências brasileiras comporão o apoio na terceirização dos eventos.”

Para o executivo há um outro fator que irá se configurar em razão da Copa. “Outras companhias que não participam do evento como patrocinadores e expositores ficarão, seguramente, receosos de criar qualquer ação a partir do segundo trimestre, exatamente pelo temor de que apenas o que estiver relacionado à Copa terá visibilidade no mercado. Ou seja: de abril a agosto, só teremos ações de empresas diretamente vinculadas ao evento. Como teremos as eleições no final do ano, a economia acabará se reaquecendo a partir de setembro.”

Quem também tem uma opinião mais ponderada, mas otimista, é o presidente da The Group, Fernando Guntovitch. Ele destaca que as previsões são boas, mas conservadoras. “2014 será um ano atípico, pois teremos Copa do Mundo e também eleições presi-denciais, eventos que criarão uma grande precaução por parte dos anunciantes com relação às possíveis manifestações que poderão ocorrer. Isso pode diminuir as ações previstas em ativação por conta do medo de depredações e falta de segurança que situações como manifestações, por exemplo, podem trazer.”

A sócia-diretora da Netza, Fabiana Schaeffer, resume a opinião sobre o que está por vir. “Temos boas expectativas. As marcas contarão

[ ]PersPectiva

ainda mais com as ações de Live Marketing como um componente importante de seus planos de marketing em 2014.”

Se há uma onda de otimismo, existe espaço para análises mais profundas. O presidente da Momentum, Marcos Lacerda, diz que expectativas de 2013 eram extremamente favoráveis para o mercado do Live Marketing. “Elas não se confirmaram. Boa parte em função da combinação da economia que não cresceu com os índices previstos e dos protestos que pegaram anunciantes e agências de surpresa. Eu tenho certeza de que todos os profissionais do nosso negócio planejaram um ano positivo para 2014, mas não excepcional. Claro que a Copa do Mundo anima. Em compensação as eleições criam dúvidas. As agências que têem negócios diretamente ligados à Copa ou ao marketing político terão trabalho, mas devem ficar atentas a rentabilidade dos projetos. Eu projeto um ano bom, mas há 4 anos, no meu five year plan, eu projetava um 2014 espetacular e não será.”

Para o vice-presidente de negócios da The Marketing Store, Britto Jr, há uma confirmação de boas expectativas. “Sim, será um ano movimentado por grandes ativações e um trabalho ainda mais intenso no PDV, diante do aumento da competitividade em todas as categorias. Acreditamos num crescimento entre 10% e 20%, em relação aos budgets voltados para o Live Marketing.”

Demanda para a Copa e eleições

Além de ser palco para o evento esportivo, o Brasil vai encarar mais um amplo processo eleitoral, onde deputados (distritais, estaduais e federais), governadores e presidente da República também utili-zarão de ações publicitárias para a promoção de suas campanhas.

Neste assunto, há várias visões sobre o que poderá acontecer. Britto Jr comenta que a Copa “irá contextualizar o 1º semestre de 2014, com ações promocionais que objetivam o valor aspiracional do evento e a experiência de fazer parte deste momento histórico do país”.

Lacerda cita que “as agências que têem clientes com ações dire-tamente ligadas aos dois eventos, terão excelentes oportunidades, mas devem ficar atentas ao resultado final. Percebi que as margens de quem trabalhou na Copa das Confederações ficaram abaixo da média dos trabalhos no ano”.

Cavalheiro Filho aborda dois pontos cruciais dos eventos em 2014 e ressalta a importância das eleições no contexto publicitário. “Aten-deremos dois patrocinadores da Copa do Mundo e devemos realizar eventos e ativações para nossos clientes nas cidades sedes, mas ainda abaixo das previsões iniciais de investimento dos anunciantes. A experiência dos últimos 10 anos da The Front ensina que sempre, em ano de eleições, há grandes oportunidades de crescimento. Em especial no próximo ano, à medida que o debate político está bem apimentado pelos protestos que aconteceram este ano. Pensando nas eleições majoritárias, inclusive, vejo a previsão de altos inves-timentos em três candidaturas, que apostarão no Live Marketing, também, para se consolidarem no segundo turno”.

Agências aquecem os times para entrar no campo em 2014“O mercado de Live Marketing vem numa crescente, e nós acreditamos que em 2014 esse mercado irá crescer ainda mais.” (Fábio Immamura)

Sócia-diretora da Netza, Fabiana Schaeffer

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A Núcleo Três já está com o time aquecido para a Copa. “Já temos algumas ações referentes à Copa do Mundo, mas acreditamos que no começo de 2014 essas ações aumentem consideravelmente”, diz Immamura.

Crescimento e impactos

Que o Brasil será uma grande vitrine para o mundo, esse fato já é visível. Mas há outros assuntos que os empresários do setor estão atentos. Há expectativas positivas, porém há outras questões abor-dadas, que merecem a atenção do mercado.

Guntovitch acredita que o sucesso das agências em 2014 está atrelado ao crescimento da economia do País. “Se o Produto Interno Bruto (PIB) continuar em torno de 2,5% e 3% acho que será uma repetição de 2013. No geral, 2013 foi um ano abaixo da expectativa. O crescimento real foi de apenas 7%. Apesar de tudo, conquistamos novos clientes e contratamos novos gestores, os quais irão reforçar nosso desempenho em 2014.”

Cavalheiro Filho aposta que os negócios envolvendo marcas e consumidores se consolidem no próximo ano. “O próximo ano será um enorme balcão de negócios, haja vista o grande número de anúncios e anunciantes atrás de mostrar ao mundo e aos brasileiros suas campanhas. No Live Marketing, acredito que o digital media e as ações de fidelização via experimentação de produtos e serviços concentrarão o maior crescimento”.

Apontando números, Britto Jr cita o que pode representar em investimentos no setor. “Acreditamos num crescimento entre 10% e 20%, em relação aos budgets voltados para o Live Marketing.”

Fabiana também se baseia em números positivos para justificar o otimismo para 2014. “Os estudos mostram que o mercado de Live Marketing em 2013 teve destinação de verba das empresas neste ano para promoção em torno de 33% e a tendência é de aumentar esse número para o próximo ano.”

Ambiente propício

Se o ambiente é propício para bons negócios, os empresários co-mentam o que planejam de novidades para entrar em campo com força total ao longo de 2014.

Immamura cita o investimento nos colaboradores para garantir o sucesso da agência no ano que vem. “Temos já para o início do ano, alguns bons projetos, que demandaram um aumento em nossa estrutura. A maior novidade serão as pessoas. Iremos incrementar nossa equipe e aproveitar o gancho da Copa do Mundo para deixar nosso time ainda mais forte.”

Cavalheiro Filho ressalta o planejamento antecipado e a conso-lidação de parcerias para manter a expectativa positiva. “Nos planejamos de forma objetiva a partir de 2012 para não ficarmos dependentes de concorrências, que é o caminho natural desse segmento. A nossa agência se dedica a contratos de longo e médio prazo, como a assinatura com empresas do porte de GM, Continental, Iveco e ZF. Em 2014, a The Front terá a responsabilidade de realizar os eventos comemorativos dos 50 anos de Brasil da VOITH em uma operação de grande porte, que contarão com sete produções.

Guntovitch confirma o uso da informação para o enriquecimento das ações ao longo do próximo ano. “Estamos focados em soluções que possam aumentar o retorno ao investimento do cliente. Para isto, investimos em experiências de sucesso com as mais de 85

agências da rede Worldwide Partners em todo o mundo, por meio de intercâmbio de informações. O desafio é combinar a tecnolo-gia, processos e aprendizados externos com a nossa realidade de remuneração, prazos e planejamento.”

Fabiana comemora um ano de bons negócios e quer mais em 2014. “Temos uma expectativa de crescimento de 25% para 2014. Tivemos um 2013 incrível, onde o reconhecimento dos clientes foi a nossa grande vitória. E por isso, para o próximo ano, nosso foco será em aumento de pesquisas para que nossos projetos sejam cada vez mais inteligentes, criativos e com resultados para o cliente”.

Lacerda aponta os caminhos da agência ao longo do próximo ano. “Para uma boa colheita a plantação tem que acontecer antes, com todos os devidos cuidados. Definimos, mais do que nunca, que a agência terá foco absoluto com e para quem trabalhamos. Aten-deremos as demandas e concorrências dos clientes da agência. Não vamos participar de concorrências em que objetivos, prazos, investimentos e processos sejam diferentes da nossa cultura. A Momentum é uma agência que pode agregar valor nas relações com as marcas e anunciantes pelo conhecimento que tem do con-sumidor e pela capacidade de conectar consumidores e marcas.”

Britto Jr acredita em novidades para o mercado, que renderão impacto nos consumidores. “A The Marketing Store apresentará para o mercado a Track-Retail, uma unidade de negócios com fer-ramentas focadas em Shopper Marketing e gestão da comunicação no ponto de venda”.

Visão otimista

As previsões são otimistas também para a diretora geral da Hub Brasil, Rita Nunes. Ela diz ter “grandes expectativas” para 2014, mas pondera que “apesar da economia não ter empolgado em 2013, nosso mercado se manteve em alta e deve melhorar o ano que vem.”

Para a executiva, tudo vai depender da forma como será entregue os resultados aos clientes. “Teremos que otimizar a verba e exe-cutar ativações criativas e impactantes. Nossa missão é engajar as pessoas, proporcionar experiências relevantes e levar conteúdo em multicanais.”

Quando o assunto é Copa, a diretora da Hub Brasil avalia que “o primeiro semestre do próximo ano será extremamente positivo, principalmente, para os clientes varejista. “A Copa vai monopolizar as atenções, principalmente nas ativações e ações para o trade. É lá onde o desempenho vai ser fundamental.”

Rita Nunes também fala que as eleições terão maior impacto após os turnos de votação. “Acredito que afetem pouco o dia a dia do ne-gócio, mas pós–eleição, a escolha dos novos governantes pode in-fluenciar o humor do mercado.” n

“2014 será um ano movimentado por grandes ativações e um trabalho ainda mais intenso no PDV, diante do aumento da competitividade em todas as categorias.” (Britto Jr)

Sócio da Núcleo Três, Fábio Immamura

Presidente da The Group, Fernando Guntovitch

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Em 27 de janeiro de 2014, completou um ano da

tragédia, em Santa Maria, no Rio Grande do Sul.

Por conta de sinalizadores acendidos no interior da

Boate Kiss, um incêndio provocou a morte de 242

pessoas. O fato alcançou a mídia internacional. Não saímos

“bem na fita”. Suspeita-se que mais de 800 pessoas estariam

presentes, embora o local comportasse 690.

Para a advogada da Schiavon Advogados Associados, Eneida

Schiavon Lourenço, para evitar novos acidentes há elementos

que devem ser fortemente considerados: profissionais expe-

rientes, análise do local e suas características de segurança,

acessibilidade, escoamento e a comunicação com o público.

A legislação e sua fiscalização também são fundamentais.

Mas o comprometimento e a responsabilidade de todos os

que participam de um evento são imprescindíveis. “Dois

decretos em São Paulo contemplam essa questão: o Decreto

Municipal 49.969/2002 regulamenta a expedição de Auto de

Licença de Funcionamento e Alvarás para eventos públicos e

temporários e o Decreto Estadual nº. 56.819/2011, que institui

o Regulamento de Segurança contra Incêndio das edificações

e áreas de risco no Estado de São Paulo”, destaca.

A consultora, entretanto, ressalva que não há lei, nem fiscali-

zação que impeça outra tragédia enquanto todos os envolvidos

não estiverem suficientemente cientes de suas responsabili-

dades. “Se naquela boate houvesse plena ciência da relação

causa-efeito entre o material do teto e o sinalizador, talvez

fosse possível evitar a tragédia”, destaca a consultora, que

defende a conscientização dos atores envolvidos nos eventos

por meio de palestras e workshops, como facilitadores, permi-

tindo que o evento transcorra da forma mais segura possível,

porque os que estão no palco também têm responsabilidades.

“Os que vão assistir a um espetáculo pretendem que aquilo

seja pura diversão, apenas”, finaliza. n

Aniversário trágico. Lições aprendidas?“Se naquela boate houvesse plena ciência da relação causa-efeito entre o material do teto e o sinalizador, talvez fosse possível evitar a tragédia”

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Caderno

DROPS

Presidente da Ampro Nordeste, Milton Santana

A Associação de Marketing Promocional (Ampro) elegeu nova

presidência para o Capítulo Nordeste. Quem assume a

coordenação dos trabalhos para a região durante o biênio

2014-2015 é o sócio-diretor da A-SIM Comunicação, de Recife,

Milton Santana. “O Nordeste vive um momento de expansão eco-

nômica que  vislumbra  um otimista cenário para o setor de Live

Marketing, e estamos atentos ao papel estruturador que o Capítulo

Nordeste da Ampro tem a oferecer neste sentido”, afirma Santana.

O executivo assume o lugar de Djanira Dias, da 2D Promo, que

permaneceu sob o comando da região por 4 anos consecutivos.

“A chapa proposta foi eleita por unanimidade. O Milton já fazia

parte da minha diretoria, com importante atuação durante a

última gestão, além de já ser bem relacionado com outras enti-

dades, especialmente na área de comunicação. E isso é positivo

para que possa dar continuidade ao trabalho”, comenta Djanira.

A nova diretoria é também composta por Maria Paula, da Arcos Online,

de Recife, que assume como diretora administrativa e financeira; e

por Marcio Viana, da Plural, de Salvador, que passa a responder como

diretor geral da Ampro Nordeste. “Pretendemos, colegiadamente

com a nova diretoria, avançar nas conquistas das diretorias que nos

precederam, procurando fortalecer a profissionalização do mercado

regional, integrá-lo o mais possível – já que somos nove diferentes

estados, bem como firmar parcerias com o meio acadêmico, tão

necessárias ao nosso setor”, complementa Santana.

Ampro Nordeste elege presidente em RecifeA eleição de uma diretoria com base em Recife faz parte do plano

diretor definido em comum acordo entre os estados de Pernam-

buco, representado por Agnaldo Viriato, e Bahia, representado

por Djanira Dias. “Desde que a Ampro Nordeste foi fundada pelo

Viritato, há quase 10 anos, a ideia sempre foi revezar de forma

saudável entre Bahia e Pernambuco, os estados com a maioria

(mais de 60%) dos associados da região. E sempre houve esse re-

vezamento, inclusive com os eventos tocados pela regional. Uma

vez que os outros estados aumentarem suas participações em

cada local, a ideia é revezar com eles também”, explica Djanira.

O Nordeste é a região que apresenta maior número de associados

Ampro - cerca de 60 agências - depois do Sudeste, com grande

potencial de crescimento. “Estamos numa região forte, onde o

mercado é promissor, e a tendência é crescer mais. O Nordeste

carece das questões associação e capacitação. Com o trabalho

da Ampro, o associado amplia o seu leque de informações sobre

o mercado e pode participar da ética do segmento, além de trocar

experiências”, diz Djanira Dias, que afirmou que deve continuar

trabalhando pela entidade no suporte ao novo presidente re-

gional. “Nossa missão, agora, será principalmente encaminhar

o que é considerado bacana para o segmento na região e que

ainda não foi feito ou não deu tempo de ser finalizado, como a

pesquisa de mercado regional, ou seja, não deixar os projetos

bons desaparecerem”, finaliza Djanira Dias. n

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O Nordeste vive um momento de expansão econômica que  vislumbra  um otimista cenário para o setor de Live Marketing.

Live Marketing Open de Tênis – A Ampro prepara, para o mês de março, o Live Marketing Open de Tênis, um evento de um dia inteiro para promover

relacionamento entre as empresas associadas e os parceiros, por meio da prática esportiva. Fique de olho no portal da AMPRO para informações sobre

local, horários e como participar.

Fornecedores cadastrados – A Ampro está motivando as agências a somente contratarem fornecedores associados à entidade, como uma forma de

fortalecer o mercado e as relações entre agência/fornecedor. A Rock Comunicação foi uma das primeiras agências a adotarem a conduta. “Está na hora

de começarmos a envolver mais interessados em um mercado mais ético e valorizarmos fornecedores que sabem, conhecem e fazem crescer nosso

mercado”, afirma o presidente da Ampro e sócio-diretor da Rock, Kito Mansano.

Canal Fala Mais – A Ampro acaba de inaugurar o canal Fala Mais, espaço virtual para relatos de experiências sobre relacionamentos comerciais que

dá voz aos players do Live Marketing. Por meio dele agências, clientes e fornecedores podem relatar práticas predatórias ou sustentáveis de suas rela-

ções de negócios, com absoluto sigilo. Dessa forma, você contribui para o amadurecimento e melhoria do nosso mercado nos ajudando a coibir práticas

inadequadas e a valorizar boas práticas.

Novos benefícios – A Ampro anuncia novos benefícios para associados: 20% de desconto para registro de marcas e patentes e descontos progressivos

para diversos cursos na FECAP - Fundação Escola de Comércio Álvares Penteado e na FAAP – Fundação Armando Álvares Penteado para um curso inédito

de Live Marketing, dentre outros. Em breve anunciará também uma parceria com a ESPM.

Congresso Brasileiro de Live Marketing – O conteúdo da primeira edição do evento está disponível no site www.congressolivemarketing.com.br e

pode ser acessado por todo o mercado. Quem não foi tem a oportunidade de saber o que “rolou”.

Ampro Globes Awards – as inscrições de cases para a maior premiação de Live Marketing do Brasil estarão abertas a partir de 24 de fevereiro e até o

dia 7 de abril, sem prorrogação. Prepare os seus cases e acesse o hotsite da premiação para saber sobre datas, valores e regulamento: www.amproglo-

besawards.com.br .

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Caderno

Operadoras de Viagens de Incentivo buscam orientar empresas contratantes

O Comitê das Operadoras de Viagens de Incentivo (COVIA),

da Associação de Marketing Promocional (Ampro), pu-

blicou, durante o mês de janeiro, um comunicado para

esclarecer as diferenças que envolvem o uso de viagens em grupo

como instrumento de premiação em campanhas de incentivo e

relacionamento e salientar aspectos relacionados à dinâmica

desse trabalho, em especial no que se refere à cobrança de

serviços e execução de contratos.

O diretor do COVIA e sócio-diretor da Travel Idea, Wanderley Sal-

danha, acredita que um dos principais desafios desse mercado

é conseguir aumentar a compreensão do que é de fato uma

viagem de incentivo, suas particularidades e características.

“Percebemos que ainda existe muita confusão dentro do mercado

de turismo e viagens, que é bastante pulverizado.”

De acordo com Saldanha, nem todas as empresas têm conheci-

mento e experiência para realizar viagens de incentivos. “Ela é

peculiar, pensada e desenvolvida de forma 100% personalizada

e requer atenção em todos os detalhes operacionais, de marca,

de experiência e de surpresas e magias singulares.”

Além de esclarecer o conceito de viagens de incentivo, o comunicado

traz, ainda, informações úteis sobre os contratos de prestação de ser-

viços de turismo, prazo de pagamento das operadoras de viagens de

incentivo, modelo fiscal, responsabilidade civil da contratada, câmbio,

cláusulas sobre “Força Maior ou Natureza”, e orientação para a reali-

“Devido ao minucioso planejamento, riqueza nos detalhes e foco no mercado internacional, existe a necessidade real, e não negociável, do pagamento antecipado  de toda a parte aérea, hotéis, passeios entre outros serviços.”

zação de concorrências. “Esse documento surgiu da necessidade de

adequar as práticas de pagamento, transparência e ética dos nossos

potenciais clientes, promovendo ainda um foco maior na questão

qualitativa e não quantitativa nas concorrências”, explica Saldanha.

Recentemente, algumas grandes empresas anunciaram que os

pagamentos de fornecedores ocorreriam em um prazo entre 30

a 70 dias da entrega do serviço. “Tomamos o cuidado de explicar

que, devido ao minucioso planejamento, riqueza nos detalhes e

foco no mercado internacional, existe a necessidade real, e não ne-

gociável, do pagamento antecipado  de toda a parte aérea, hotéis,

passeios entre outros serviços. Caso essas particularidades não

estejam resolvidas corre-se o risco de a viagem não acontecer.”

Outro desafio do segmento são as concorrências com um número

grande de prestadores de serviços. “Tratamos, adicionalmente,

da importância de abrir concorrências saudáveis com players do

mesmo nível de qualidade nos serviços, sempre em quantidade e

prazo adequados. Além desses pontos também orientamos sobre

questões contratuais, tributária e o nosso enquadramento fiscal,

buscando, com isso, evitar o equívoco por parte das empresas

sobre a bitributação de serviço de terceiros”, complementa.

As questões abordadas no Comunicado do COVIA estarão pre-

sentes na edição atualizada do Manual de Boas Práticas de

Contratação de Viagens de Incentivo, que deve ser publicado

ainda no primeiro trimestre de 2014. n

Diretor do COVIA, Wanderley Saldanha

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Caderno

Agências elaboram documento para avaliação de produtores“Por meio deste documento, conseguiremos um ponto de partida para reconhecermos a importância dos profissionais de produção no Live Marketing, facilitando o entendimento do mercado e, consequentemente, do cliente.”

Quais são as principais características e atribuições do

profissional de produção de eventos? Sob quais nomen-

claturas eles são conhecidos e como atestar a experiência

informada no currículo? Essas serão algumas das questões que

o Comitê de Produção da Associação de Marketing Promocional

(Ampro) procurará dirimir nos próximos meses. Sob a coordenação

de André Fetchir, diretor de produção da Rock Comunicação, já

está em andamento a elaboração de um documento com o objetivo

de avaliar os profissionais da área, que conta com a colaboração

de mais de dez agências de Live Marketing.

Fetchir argumenta que estão criando um padrão de análise e

avaliação do profissional de produção. “Por meio deste documento,

conseguiremos um ponto de partida para reconhecermos a impor-

tância dos profissionais de produção no Live Marketing, facilitando

o entendimento do mercado e, consequentemente, do cliente.”

Trata-se de um material de simples compreensão, que deverá

conter descrições de funções, características do profissional,

principais atribuições dos cargos  e como esse profissional pode

atingir níveis de excelência. “Mensalmente, durante as reuniões

do Comitê, discutimos a evolução dos trabalhos individuais de

cada membro do grupo, consolidando todas essas informações.

Embora muitas agências já apresentem documentos similares,

as nomenclaturas, funções e níveis técnicos diferem muito.

Queremos criar um balizador, para então as agências adaptarem

ao seu modelo de negócio”, avalia Fetchir.

A apresentação do documento será o primeiro passo concreto

do Comitê de Produção, que foi formado no final de 2013. Na

sequência, o grupo pretende discutir sobre métodos e processos

da produção. “Nosso objetivo é sempre termos em mente a qua-

lificação e valorização do profissional de produção. Nosso grupo

conta com profissionais das mais diversas agências, com pontos

de vista e cotidianos bem diferentes, o que nos ajuda a entender

a amplitude e complexidade dessa função”, explica. n

Coordenador do Comitê, André Fetchir

“O MERCADO PREFERE QUEM SE DESTACA O MERCADO ESCOLHE QUEM ESTÁ AQUI”

CHEGOU A HORA DA SUA AGÊNCIA GANHAR O RECONHECIMENTO QUE TANTO MERECE.

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Caderno

AGÊNCIAS LIVE MARKETING

2D Eventos

2ELLES

2HO Comunicação e Eventos

22 MKT

3 Active

3Promo Marketing Promocional

Ability Trade Marketing

Accentiv' Mimetica

ARCOS COMUNICAÇÃO

ACP Arquitetura de Eventos

ACTION BR

Agência 96

Agência A VERA!

Agência Black Box

Agência Gude

Agência Mood

Agência n+

Agência Pimenta

Agência Super

Agência Terruá

Agência Um Eventos

Agogô Promoções

Aktuell

Allis

ALMAP BBDO

Ambiental Expedições

Ampla Ponto

Antares

Arandas Marketing Boutique

AS Promo

ARNOVA

A-SIM Marketing e Comunicação

ASPN Soluções Legais

Ativação MKT Promo

Atomo Comunicação

Auê Promoções

Auguri Promoções e Eventos

Avantgarde Brasil

B2 Agência

Babel

Baladeira Inovações

Banco de Eventos

Batuque Promo

Bem+ Comunicação Integrada

Bendita Agencia!

Bferraz

BoaNova

Borghierh/Lowe

Brainbox Design

BrandWorks Comunicação

Bullet

Bullet Eventos

Bumerangue Comunicação

Café Comunicação Integrada

Camarote Marketing

CAMISA 10

Canal de Marketing

CanalGra� x

Caras e Bocas

CasaNova Comunicação- SP

CASE IMAGINE

CC&M

CDN

Central de Eventos MKT Promocional

Charme Comunicação

CIAGROUP

CLUBE AG

Cobram

ComMkt

Conceito Live Marketing

Concept Promocional

CONNECT2B

Contato Promoções

Creata Brasil

CIAGROUP

Cria Solução

Criacittá

Criativa Promoções e Eventos

CRIOULAS COMUNICAÇÃO

D/Mattos Promotion

Dabster Comunicação

Dealer

Digaí Comunicação

DIGIPRONTO

Divina Comédia

DM Promoter

DPTO Promoções

Dr. Eventos

DOT - ASSESSORIA E PROMOÇÂO

Dream Factory

Duetto

Duo Viagens

E.5 Agência de Comunicação

Ecco Eventos

Espalhe

Estalo Promoções

Etc & Tal

Etna

Extra! Multiserviços

Eventual Promoções e Eventos

Expertise Marketing

Expomidia Marketing Promocional

EFICAZ COMUNICAÇÂO

Fábrica2

FAZPROMO

Figer 360º

Fino Trato Eventos

Flap Mkt Promocional

FLUXXO COMUNICAÇÃO

FOXPROMO

Freead Comunicação

FUTEBOL EXPERIENCE

Future Group

G2 Brasil

GDA.2

Genéricka

GL Veredas

Global Marketing Promocional

Grupo Celere

Grupo Transmar

Grupo TV1

Grupo Yes Promoções

Gruponove Comunicação

Guia MKT

H. Melillo Eventos

Hagua Estratégia e Comunicação

Hands

Hot Shop Group

HUB-LUB

Hub Brasil

Hype Comunicação

Ideia Marketing e Eventos

Icontent

IDEAL LIVE MARKETING

Idealizar & Comunicação

iMax Eventos

ISSU COMUNICAÇÃO

Immaginare

In Loco Marketing Promocional

In� niti Incentive

Innova - All Around the Brand

Integra Group

Invent Produções

Ioio Promo

IT Mice Travel Solutions

iTrade Marketing Intelligence

Iuhuu Soluções Promocionais

Jchebly Promo

JPL Trade Marketing

KGB Marketing Promocional

Kelly Services Brasil

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