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O AIDPI NEONATAL E O IMPACTO NA MORTALIDADE Prof. Alexandre L. Miralha Departamento de Neonatologia da SAPED Pediatra Neonatologista Medicina Tropical 2010 Atenção Integral ao Recém-nascido Coordenação Estadual da Estratégia AIDPI neonatal

O AIDPI NEONATAL E O IMPACTO NA MORTALIDADE · prematuridade extrema (

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O AIDPI NEONATAL E O IMPACTO NA

MORTALIDADE

Prof. Alexandre L. MiralhaDepartamento de Neonatologia da SAPED

Pediatra – Neonatologista

Medicina Tropical

2010

Atenção Integral ao Recém-nascido

Coordenação Estadual da Estratégia AIDPI neonatal

http://www.vazante.mg.gov.br/upload/upimagens/metas_do_milenio.jpg

OMS Save the Children, 2005

CONTEXTUALIZAÇÃO DAS POLÍTICAS PÚBLICAS NA ATENÇÃO

AO RECÉM-NASCIDO NOS CENÁRIOS MUNDIAL E NACIONAL

Brasil é signatário da Declaração do Milênio - 2000

Pacto Nacional pela Redução da

Mortalidade Materna e Neonatal - 2004

Pacto pela Vida – 2006

PAC SAÚDE – MAIS SAÚDE – 2008

Compromisso para Acelerar a Redução da Desigualdade na Região Nordeste e Amazônia Legal - 2009

0 AIDPI NEONATAL E O IMPACTO NA MORTALIDADE NEONATAL

A sobrevivência infantil caiu fora da agenda internacional

Precisamos lideranças dos organismos internacionais –

OMS, UNICEF.... e dos governos de países desenvolvidos e

subdesenvolvidos

A Revolução da Sobrevivência infantil nos anos 80 salvou

milhões de vidas

Precisamos agora de uma Segunda Revolução para

completar a agenda inacabada

0 AIDPI NEONATAL E O IMPACTO NA MORTALIDADE NEONATAL

Intervenções efetivas e de baixo

custo podem prevenir 6 milhões

(63%) das mortes infantis se

alcançarem todas as mães e

crianças

0 AIDPI NEONATAL E O IMPACTO NA MORTALIDADE NEONATAL

Tendência mundial na mortalidade infantil

1960 a 2000

0 AIDPI NEONATAL E O IMPACTO NA MORTALIDADE NEONATAL

0 AIDPI NEONATAL E O IMPACTO NA MORTALIDADE NEONATAL

47,1 44,6

42,3 40,2

38,2

35,7 33,7

31,930,4

28,426,8

25,624,3 23,6 22,6

21,2 20,2 19,317,7 18,2

16,815,6 15,7 16,0 15,8 15,6

14,3 14,3 13,5 13,1 12,4 11,8 12,010,9 10,5 10,0

0

10

20

30

40

50

60

1990 1991 1992 1993 1994 1995 1996 1997 1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007

Ób

ito

s p

or

1000 N

V

Infantil (0-365 d)

Neo-Precoce (0-6 d)

Neo-Tardia (7-27d)

Pós-Neonatal (28-365 d)

TAXA DA MORTALIDADE INFANTIL E SEUS COMPONENTES NEONATAL

PRECOCE E TARDIA, E PÓS-NEONATAL. BRASIL, 1996 - 2007

Estatísticas Mundiais em

Saúde, 2006 (OMS – 2008) –

Óbitos por 1000 NV:

Argentina 14

Chile 8

Canadá 5

Cuba 5

França 4

Fonte: CGIAE/DASIS/SVS/MS

MORTALIDADE INFANTIL - BRASIL

2005

19951990

2000

Fonte: CGIAE/DASIS/SVS/MS

21,7

27,18

12,9113,8

16,9

Norte Nordeste Sul Sudeste Centro-Oeste

Brasil, Mortalidade InfantilIniquidade Regional, 2007

Brasil: 19,3

Dinâmica populacional -Brasil Queda expressiva da natalidade e da

fecundidade

Redução na velocidade do crescimento

populacional: diferente no território e em classes

sociais

Aumento significativo na população de idosos

(≥ 65 anos): cerca de 9 %

Urbanização da população

Redução no número absoluto da população

rural

Ciclo de Debates Conversando sobre a Estratégia de Saúde da Família

ENSP, maio de 2006

Expectativa de vida -Brasil

Ministério da Saúde/ Sec. Gestão Estratégica e ParticipativaDepartamento de Monitoramento e Avaliação da Gestão SUS

1981

6 idosos para cada

12 crianças até 5 anos

2004

6 idosos para cada

5 crianças até 5 anos

Expectativa de vida –BrasilEsperança de vida aos 60 anos de idade. Brasil,

1998-2004

IBGE, Pnad

25

20

15

10

5

01998 2000 2002 2004

An

os e

sp

era

do

s17,5 17,7 18,0

21

Século XX;Transição

epidemiológica;

Brasil:

Doenças crônico – degenerativas como conseqüência do prolongamento da vida

Das doenças resultantes das transformações sócio-culturais decorrentes do estilo de vida: violência, stress, uso de drogas, depressão, iatrogenias

Doenças infecciosas: diarréia, pneumonia e malária

Evolução da mortalidade infantil no Brasil, 1940

- 2001

Simões C. 1997; 1999 a 2000, 2003

160

140

120

100

80

60

40

20

1940 1955 1955 1975 1985 19901989 1991 1992 1993 1994 1995 1996 1997 1998 1999 2000 2001

Evolução da taxa de mortalidade infantil

(menos de 1 ano), 1991 – 2006 (/1000 mil nasc.

vivos)

Caderno Brasil UNICEF 2008

Mortalidade Infantil– Brasil,

2006

Neonatal precoce: 51%

Neonatal tardia: 15%

Pós-neonatal: 33%

Componentes

UNICEF, 2008

Metas: melhoria do pré-natal, assistência ao parto e ao

recém-nascido

MORTALIDADE EM < 5 ANOS

Who estimates of the causes of death in children, Lancet 2005

l

Pacto Nacional pela Redução da

Mortalidade Materna e Neonatal

META:

Redução anual de 5% na mortalidade

materna e neonatal até o ano de 2015

Amazonas (10%)

0 AIDPI NEONATAL E O IMPACTO NA MORTALIDADE NEONATAL

l

TODA GESTANTE TEM DIREITO:

ao acesso a atendimento digno e de qualidade no decorrer da gestação, parto e puerpério;

visitação prévea e acesso à maternidade na qual será atendida e direito a acompanhante no momento do parto;

a assistência ao parto e ao puerpério e que seja realizada de forma humanizada e segura;

todo RN tem direito à assistência neonatal de forma humanizada e segura.

0 AIDPI NEONATAL E O IMPACTO NA MORTALIDADE NEONATAL

l

Avaliação da peregrinação anteparto numa

amostra de puérperas no município do Rio de

Janeiro, Brasil, 1999/2001

Menezes et al 2006

1/3 das pacientes buscou

assistência em mais de

uma maternidade.

Em quase 70% dessas o

motivo era a falta de vaga

Somente 1/5 dessas mulheres foi

transportada em ambulância

Sistema de regulação eficaz evitaria a peregrinação das pacientes, trariam maior acolhimento as pacientes

e diminuição do riscos potenciais.

0 AIDPI NEONATAL E O IMPACTO NA MORTALIDADE NEONATAL

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Expectativas sobre a assistência ao parto de mulheres

usuárias de uma maternidade pública do Rio de Janeiro,

Brasil: os desafios de uma política pública de humanização

na assistência Dias & Deslandes 2006

“Com tudo que eu escuto falar, pelo que eu vejo com outras pessoas, eu tive um atendimento excelente, por ser um hospital público, entendeu?”(E.6)

“Ah, foi horrível!... Primeiro eu cheguei num hospital onde eu não tinha vaga porque os aparelhos estavam quebrados é… eles não me deixaram com acompanhante…Deixam as pessoas jogadas. (E.9)

l

Pacto Nacional pela Redução da

Mortalidade Materna e Neonatal

O acompanhamento ao pré-natal tem impacto na

redução da mortalidade materna e perinatal,

desde que as mulheres tenham acesso aos

serviços, os quais devem ter qualidade suficiente

para o controle dos riscos identificados.

Victora 2000; Trevisan 2002

0 AIDPI NEONATAL E O IMPACTO NA MORTALIDADE NEONATAL

l

Perfil das maternidades

N=343/457Seminários de Atenção Obstétrica e Neonatal Baseada em Evidências Científicas -MS 2004-2006

Pré-parto individualizado: 8%

Permite acompanhante no pré-parto: 6%

Salas estão adaptadas p/ acompanhante: 3%

Leito para gestante de alto risco: 6%

0 AIDPI NEONATAL E O IMPACTO NA MORTALIDADE NEONATAL

l

Perfil das maternidades

N=343/457Seminários de Atenção Obstétrica e Neonatal Baseada em Evidências Científicas -MS 2004-2006)

UTI neo: 6%

UTI Intermediária neo: 7%

Unidade mãe cangurú: 6%

Alojamento conjunto: 76%

Banco de leite humano: 4%

0 AIDPI NEONATAL E O IMPACTO NA MORTALIDADE NEONATAL

Mortalidade peri-neonatal

Malformações congênitas : 13%

Afecções do Período Perinatal : 80% complicações do parto e nascimento: asfixia intraparto

complicações da prematuridade

afecções respiratórias do recém-nascido

infecções

40% dos óbitos neonatais: RN< 1500 g

30% óbitos: RN ≥ 2500 g, gravidez baixo risco, sem malformação congênita

Países desenvolvidos:

prematuridade extrema ( <1000 g = 0,8% nascimentos e 46,3% MI)

malformações congênitas graves

Matheus TG, 2007

0 AIDPI NEONATAL E O IMPACTO NA MORTALIDADE NEONATAL

BrasilIndicador (%) 1996 2004

Mães adolescentes 16,0 23,3

Mães ≥ 35 anos 4,9 8,5

Baixo peso nascer (< 2500 g) 7,6 8,2

Muito baixo peso ao nascer (<1500 g) 1,0 1,0

Prematuridade (<37 semanas) 4,3 6,3

Cesariana 32,0 41,7

MS/Datasus-Sinasc, 2006

0 AIDPI NEONATAL E O IMPACTO NA MORTALIDADE NEONATAL

Distribuição Percentual dos nascidos vivos de baixo

peso entre as capitais brasileiras- Ano 2007

Miralha, AL. Dados adaptados pelo autor - SINASC/DATASUS 2007 (Tabwin)

Saúde Neonatal:

dando visibilidade ao problema

Mortes infantis evitáveis: enfoque da

prevenção

Conceito - Óbitos evitáveis

“São aqueles que, considerando-se a ciência e a tecnologia existentes

atualmente, poderiam ter sido poupados ou não deveriam ter ocorrido”

Associação Médica Americana

PRINCIPAIS CAUSAS DA MORTALIDADE NEONATAL

38.000 óbitos anuais de neonatos

Problemas respiratórios e circulatórios

Prematuridade / baixo peso

Infecções perinatais

Hemorragias

Asfixia

Fonte: SVS/MS

Fonte: Lista brasileira de mortes evitáveis: SVS/CGDANT

PERCENTUAL DE ÓBITOS INFANTIS POR GRUPOS DE CAUSAS EVITÁVEIS.

BRASIL, 1997 A 2006

Óbitos concentram–se

em causas devidos à:

. atenção do RN (31,5%)

. gestação (13,2%)

. atenção ao parto (10,8%)

PESO (g) IMIP RBPN

(RJ/SP/RS)

E.U.A FSCMP

500 – 750 18 27 77

750 - 1000 40 64 90 46

1000-1250 70 82 92

1250-1500 80 91 95 79

1500-1750 90 96 97

1750-2000 93 97 98

2000-2500 95 98 99 94

>2500 98 99 99

SOBREVIDA POR PESO DE NASCIMENTO(%)

2004-2005 E FSCMP 2006-2007

Elevados índices de mortalidadeneonatal evitável, precária assistêncianeonatal no momento de nascimento nointerior do Amazonas.

Péssimas condições de transporte para ohospital de referência.

Acesso a atendimento especializadoneonatal muito aquém do necessário eelevada mortalidade neonatal no serviçode referência.

Mortalidade materna ainda empatamares elevados em nosso estado

Os dados nos alarmam e nos inquietam:

0 AIDPI NEONATAL E O IMPACTO NA MORTALIDADE NEONATAL

Elena Marta Amaral dos Santos (SEMSA)

Katherine Benevides (SUSAM)

Alexandre Lopes Miralha (Coordenador AIDPI NEO)

Rossiclei de Souza Pinheiro ( Rede Norte Nordeste de

Pesquisa Perinatal)

Sônia Rego (Coordenadora Reanimação Neonatal)

Jefferson Pereira Guilherme ( Promoção do

Aleitamento Materno)

Corina Maria Nina Viana ( Sociedade Amazonense de

Pediatria-SAPED)

Comitê Municipal e Estadual de Óbito Materno-Infantil

COMISSÃO INTERINSTITUCIONAL PARA CAPACITAÇÃO NAS

AÇÕES DE ATENÇÃO PERINATAL NO ESTADO

População

em 2008

3.341.096

Fonte: IBGE (2009)

Brasil é signatário da Declaração do Milênio

2000

Oeste Sul Centro-Oeste Centro-Sul Norte Leste

População de Manaus: 1.738.641 hab

Mulheres idade fertil 669.570.

38.000 nascimento ano

Adolescente Feminino (10-19 anos) – 174.328

Fonte: SEMSA (Dados gentilmente cedidos pela Dra. Elena Marta Amaral dos Santos Coordenadora

Técnica da Área da Criança e do Adolescente do município de Manaus)

Proporção (%) de Partos

Cesareanos , Ano 2001

Recomendação OMS - 15%

EPIDEMIA DE CESARIANA

0 AIDPI NEONATAL E O IMPACTO NA MORTALIDADE NEONATAL

Indicadores

Nascidos Vivos por partos normais e Cesáreas segundo ano do nascimento. Manaus - 2005 a 2008

Fonte: Sim /SINASC

PN 57,8% PN 55,6%PN 52,8% PN 51,5%

CAUSAS DE MORTE MATERNA NA AMÉRICA

LATINA 2000

2

2

22%

20%

15%11%*

17%

15%

Fonte: Análise de Mortes Maternas notificadas em 20 países LAC entre 1995 e 2000 – OPAS/2000

Base de Dados Oficiais: Estatísticas Vitais, Vigilância Epidemiológica e Estudos Especiais dos países

* “As Mortes por complicações do Aborto Inseguro tem um alto

subregistro,

se estima muito mais que 11% que figura nas Estatísitcas

Oficiais” (OPAS/2000)

“O trabalho de parto e o parto vaginal preparam os pulmõespara que o bebê respire. Mesmo para bebês a termo, nascerpor cesariana depriva o bebê de importantes mudançashormonais que ocorrem antes e durante o parto e aumenta orisco de dificuldades respiratórias e de morte neonatal.”

Colonização intestinal benéfica

Influência no desenvolvimento neurológico e psico-afetivo

Risco cesariana eletiva

5 x maior de admissão em UTI/BCI e assistência respiratória

4,5 X maior de hipertensão pulmonar persistente

7 x maior de desconforto respiratório em bebês a termo

ICAN, 2003; Jain, et al., Seminars in Perinatology 2006

Paradoxo perinatal brasileiroFisiologia durante o parto e nascimento

Penders et al. Pediatrics,2006

TRANSPORTE

NEONATAL

(1923)

0 AIDPI NEONATAL E O IMPACTO NA MORTALIDADE NEONATAL

TRANSPORTE

NEONATAL

0 AIDPI NEONATAL E O IMPACTO NA MORTALIDADE NEONATAL

COMISSÃO INTERINSTITUCIONAL PARA ASSESSORAR AÇÕES DE ATENÇÃO PERINATAL NO ESTADO

PROPOSTAS PARA O ESTADO

1. Novas UCIs e UTIS no Estado – Regionalização da assistência

2. Recursos específicos para a atenção Perinatal

3. Reorganizar com Urgência a regulação de leitos do estado

4. Reorganização da assistência à gestante e do RN com integração

entre pré-natal, parto e puerpério (iniciar pela capital-Manaus)

5. Estimular a contratação de profissionais pelos municípios onde haja

unidades neonatais implantadas ou a serem implantadas

6. Promover a capacitação permanente nos municípios (SAPED e

SOAGO) profissionais de saúde

0 AIDPI NEONATAL E O IMPACTO NA MORTALIDADE NEONATAL

COMISSÃO INTERINSTITUCIONAL PARA ASSESSORAR AÇÕES DE ATENÇÃO PERINATAL NO ESTADO

PROPOSTAS PARA O ESTADO

7. Estruturar o atendimento as gestantes de alto risco

8. Adequação do transporte dos RN na capital e no interior

9. Estímular titulação dos profissionais ( cursos de pós-graduação –

SAPED, UFAM, UEA, UNL,... e de atualização)

10. Aumentar vagas de residência médica em Pediatria e Toco

ginecologia

11. Promover Especialização em Perinatologia, Enfermagem neonatal

e Obstétrica.

12. Qualificar profissionais da capital e interior em AIDPI Neonatal.

13. Implementar políticas de prevenção de gravidez na adolescência

14. Investigação de óbitos de mulheres em idade fértil e de neonatos

0 AIDPI NEONATAL E O IMPACTO NA MORTALIDADE NEONATAL

TECNOLOGIAS DE ASSISTÊNCIA PERINATAL

Avanços indiscutíveis na sobrevivência infantil

Acentuam as desigualdades nas sociedades com acesso

e a qualidade assistência desigual

Limites viabilidade sem a necessária avaliação resultados

RN: impacto morbi-mortalidade

Equilíbrio: intervenções necessárias / boas práticas

baseadas em evidência e preservação valores humanos

e sociais do nascimento – não causar danos

Paradoxo perinatal assistencial

COMISSÃO INTERINSTITUCIONAL PARA ASSESSORAR AÇÕES DE ATENÇÃO PERINATAL NO ESTADO

PROPOSTAS PARA AS MATERNIDADES DO ESTADO

1. Ampliação dos leitos de UTI e UCI

2. Equipar neonatologia e toco ginecologia

3. Evitar a sobrecarga de trabalho

4. Rever protocolos de neonatologia e obstetrícia

5. Adesão à Rede Norte Nordeste de Perinatologia

6. Manter capacitação permanente (médicos, enfermeiros, técnicos)

7. Melhor remuneração dos profissionais

8. Intensificar controle e prevenção de infecção, evitar a superlotação.

9. Estruturar equipe de especialidades

10.Investigação do óbito

11.Integrar ensino e a assistência, unificação de protocolos

0 AIDPI NEONATAL E O IMPACTO NA MORTALIDADE NEONATAL

PARA REFLETIR!!!!

Existe um excesso de risco de morte

perinatal para RN da mesma IG e PN

quando comparamos as regiões Norte e Nordeste com as regiões mais desenvolvidas do Brasil, Sul e Sudeste.

Para MBP, o excesso de risco está estimado em 40%.

Os coeficientes de mortalidade peri e neonatal por todas as faixas de peso são mais elevados (Mortes Evitáveis)

TMI e TM < 5 anos

6 vezes maior Japão, Canadá (4 e 6/1000)

3 vezes maior Cuba, Chile e Costa Rica (8 e 10/1000)

ATENÇÃO INTEGRADA ÀS DOENÇAS PREVALENTES NA INFÂNCIA

Diminuir a mortalidade neonatal é crítico para alcançar

ODM4

Não devemos esperar para continuar as ações:

O sucesso é possível inclusive nos países com

poucos recursos.

Intervenções eficazes e de baixo custo existem.

Esforços específicos para melhorar o pré-natal e a

assistência ao neonato.

Governantes devem assumir o compromisso e

articular as ações.

DESAFIOS E AÇÕES FUTURAS

ATENÇÃO INTEGRADA ÀS DOENÇAS PREVALENTES NA INFÂNCIA

INTERVENÇÕES CUSTO-EFETIVAS BASEADAS EM

EVIDÊNCIA CIENTÍFICA COMO?

O primeiro passo é avaliar a situação e criar um ambiente de

política condizente com a saúde do RN

O passo seguinte é otimizar atenção ao RN dentro das limitações:

Se não podemos contar com serviços adequados devemos

começar com atenção a família e a comunidade

Integrar a atenção ao RN aos programas existentes (PSF,

PROAME etc)

Fortalecer o sistema de referências com transporte adequado e

adequar o número de leitos de UTI e UCI as demandas regionais

Avaliação do impacto do PSF na mortalidade infantil

Brasil, 1990 - 2002

Pesquisa realizada pelo Ministério da Saúde, em parceria com pesquisadores da Universidade de Nova York: para cada 10% de aumento de cobertura do PSF → queda de 4,6% na mortalidade

infantil, independentemente de outros fatores.Brasília, MS/SVS 2006

Cada 10% de aumento Altera a mortalidade infantil

em:

Na cobertura do PSF -4,6%

No acesso a água

potável

-2,9%

De leitos hospitalares -1,4%

No número de médicos -0,2%

No analfalbetismo

feminino

+6,8%

Fonte: OPS 2003

32 %

29 %24%

10% 5%

62.547

56.683

Total: 195.458

46.910

19.546

CAUSAS DIRETAS DE MORTALIDADE

NEONATAL NA AMÉRICA LATINA

Promover a

melhoria das

Unidades Neonatais

de Médio e Alto

Risco e reduzir a

morbi-mortalidade

evitável na região

Norte-Nordeste

ATENÇÃO AO RECÉM-NASCIDO

www.google imagens.com

• Atendimento Humanizado ao Recém-Nascido de

Baixo Peso

329 hospitais capacitados

Mais de 7.000 profissionais

Avaliação

ATENÇÃO AO RECÉM-NASCIDO

66

GO-22

PI-12 PE-11

RN-28

SE-2

MA- 21

ES-4

CE-36

AL-7

BA-8

SP-37

MG-19

RJ-17PR-16

RS-16

SC-19

DF-11

MS-4

MT-0

AC-1

AM-5

AP-1

PA-10

TO-4

RR-O

RO-0

PB-22

335 Hospitais Credenciados

25% de cobertura

Distribuição de HAC por Estado

março 2008

®

®

® ®®®®®®®®

®

®®®

® ®®®

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®

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® ®

®

®Centro de

Referência Nacional

Instituto Fernandes

Figueira

Rio de Janeiro

192 Unidades

REDE BRASILEIRA DE BANCOS DE LEITE

HUMANO NO BRASIL