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O Business Intelligence Self-Service e o Excel 2013 Pereira, Paulo Jorge Almeida Rua das Figuras Populares
3750-828 Valongo do Vouga, Portugal 00351 917941210
RESUMO
O Business Intelligence self-service está a transformar, de forma
irreversível, os sistemas de informação de apoio estratégico à
tomada de decisão. O Excel 2013 e as novas funcionalidades de
Business Intelligence (BI) que incorpora terá um papel
determinante nessa mudança de paradigma. A integração nativa das
tecnologias PowerPivot e Power View, entre outras novas
funcionalidades, no Excel 2013 fazem com que o Excel passe a ser
a única ferramentas de BI que um gestor necessita de utilizar.
Keywords
Business Intelligence, BI self-service, Excel 2013, PowerPivot,
Power View
1. CONTEXTUALIZAÇÃO
A utilização de sistemas de informação de apoio estratégico à
tomada de decisão, através do conhecimento global e integrado do
mercado e dos clientes, ou seja, a tecnologia de Business
Intelligence (BI), tem vindo, nos últimos anos, a ganhar cada vez
mais importância para as organizações.
Especialmente no último ano, assistimos à crescente adoção do
chamado de “BI self-service”, que parece ter-se tornado na próxima
grande vaga e tendência na área do BI. Registamos uma crescente
procura no mundo empresarial por uma “arquitetura de ferramentas
de descoberta de dados” que disponibilize aos utilizadores finais
informação e relatórios e que lhes permita navegar e visualizar os
dados de forma extremamente simples e rápida, com apenas um ou
dois cliques. Esta tendência prende-se com o rápido crescimento de
volume e complexidade de dados necessários para a tomada de
decisões.
Até então, com ferramentas de BI ditas “tradicionais”, existiam
constantemente duas situações: ou os utilizadores finais inundavam
os departamentos de TI com pedidos de dados e mais dados e
diferentes visualizações; ou os utilizadores com maior
conhecimento técnico tentavam fazer as suas próprias análises com
folhas de Excel, o que geralmente resultava em dados
inconsistentes e imprecisos. Por isso, as empresas necessitavam de
um sistema de BI que colocasse nas mãos dos utilizadores finais o
maior poder de pesquisa possível, através de consultas web-based
e relatórios.
Para além de reduzir a carga sobre a equipa de TI e analistas de
negócio, este tipo de soluções tecnológicas tem aumentado a
qualidade e a consistência dos dados e, assim, potenciado e
melhorado as decisões.
Outro fator importante para a crescente adesão ao BI self-service
prende-se com a crise económica. Esta forçou as organizações a
dispensarem ou pararem de contratar técnicos de TI e analistas de
negócio, forçando todos a fazer mais, com menos meios. Como
resultado, muitas equipas de TI enfrentaram um atraso crescente de
resposta aos pedidos de informação por parte dos utilizadores
finais.
Contudo, os executivos de TI reconhecem que as ferramentas de BI
de fácil utilização podem ser perigosas devido ao poder que
colocam nas mãos dos utilizadores finais. Como tal, gestão de
dados, segurança e monitorização centralizada e controlo das
interações dos utilizadores são palavras-chave na implementação
de qualquer sistema de BI, mas particularmente para instalações
self-service, que dão aos utilizadores finais menos técnicos acesso
à infraestrutura de dados corporativa. O BI não impede de fazer
escolhas erradas, apenas ajuda a fazê-las mais rapidamente.
A grande maioria das plataformas de BI suporta já o controlo de
acesso baseado nos cargos exercidos. Por exemplo, um sistema
pode ser implementado para que um grupo de utilizadores
específico possa aceder a apenas um tema ou apenas a um tipo
específico de dados.
O novo desafio do BI self-service é a capacidade de permitir que
diferentes tipos de utilizadores colaborem, não apenas pela partilha
de relatórios e resultados de consultas, mas que também trabalhem
em conjunto para definir novas formas de ver e analisar a
informação.
As organizações estão a começar a utilizar combinações
colaborativas para permitir que as equipas de utilizadores
desenvolvam gráficos, dashboards e relatórios online.
Com a gestão e segurança adequadas, o BI self-service e
colaborativo poderá quebrar barreiras entre os diferentes
departamentos e níveis dentro da mesma empresa. Isto, por sua vez,
promove uma mais rápida, mais importante e mais eficaz tomada
de decisão em toda a empresa.
1.1. A visão de Business Intelligence da
Microsoft
A Forrester Research, no seu relatório "The Forrester Wave™:
Self-Service Business Intelligence Platforms, Q2 2012" posiciona
Microsoft como líder no que respeita a BI self-service. A Forrester
destaca a abordagem da Microsoft que permite BI self-service
através de ferramentas familiares como o Excel ou o SharePoint.
Segundo o relatório, “a Microsoft permite que os utilizadores do
negócio não tenham de "olhar para além do Excel" no que ao BI
self-service diz respeito.
A Microsoft implementou no Excel 2013, uma ampla e onipresente
funcionalidade de BI baseada inicialmente no SQL Server, que já
inclui Integration Services, Reporting Services e Analysis Services.
O Excel oferece agora um PowerPivot muito respeitável e um
Power View que permite análise de dados em memória.
2. A SOLUÇÃO DE BUSINESS
INTELLIGENCE DA MICROSOFT
A solução de BI da Microsoft é baseada nas ferramentas do pacote
Microsoft SQL Server, Microsoft SharePoint Server e Microsoft
Office. Um dos grandes benefícios da solução de BI da Microsoft
é que os utilizadores já estão acostumados a utilizarem ferramentas
como o Microsoft Office e o SharePoint, que são alguns dos
componentes da plataforma de BI.
A Plataforma de Business Intelligence da Microsoft é constituída
por vários produtos, cada um deles com objetivos específicos.
O Microsoft SQL Server é o repositório de armazenamento de
dados, onde todas as informações são centralizadas e armazenadas,
construindo o Data Warehouse e/ou Data Mart do negócio.
O Microsoft SQL Server Integration Services é o responsável por
integrar dados de inúmeras fontes, centralizando-as no Data
Warehouse. Esta é a ferramenta de ETL (Extract, Transform and
Load) mais utilizada no mercado.
O Microsoft SQL Server Analysis Services é a ferramenta que
analisa os dados do Data Warehouse e os manipula de forma a
fornecer informações relevantes para a tomada de decisão. Esta é a
responsável pela criação de Cubos e execução de consultas OLAP.
O Microsoft SQL Server Reporting Services é uma das ferramentas
de apresentação de dados do ambiente de BI. É usada para a criação
de relatórios, gráficos e pequenos dashboards de apresentação de
dados.
O Microsoft SharePoint Server é o portal de colaboração da
Microsoft, permite a criação de dashboards e painéis de controlo
de performance empresarial, incluindo gráficos dinâmicos, dados
resumidos em Balanced Scorecards, entre outros.
O Microsoft Excel é uma poderosa e familiar ferramenta de
visualização, exploração e manipulação de dados. A versão 2013
do Excel permite que os utilizadores do negócio realizem self-
service BI recorrendo somente a esta aplicação. O PowerPivot e o
Power View estão agora integrados nativamente melhorando a
experiencia. A introdução de WebApps no Excel permite incorporar
novos aplicativos enriquecendo os conteúdos.
3. BUSINESS INTELLIGENCE COM
EXCEL 2013
O Excel 2013 possui um visual totalmente renovado. É mais
organizado e também estruturado para ajudar a obter, mais
rapidamente, resultados com aspeto profissional. Possui diversas
funcionalidades novas que permitem escapar à avalanche de
números e fornecer uma nova perspetiva sobre os dados, servindo
como um guia para decisões melhores e mais informadas.
As novas funcionalidades, de seguida apresentadas, permitem
direta ou indiretamente, afirmar o poder do Excel 2013 como uma
ferramenta de BI self-service.
3.1. Análise de dados instantânea
A nova ferramenta Análise Rápida (Figura 1) permite converter
dados num gráfico ou tabela em dois passos ou menos. Com um só
clique será possível pré-visualize os dados com a formatação
condicional, gráficos sparkline ou gráficos padrão.
Figura 1 - Análise de dados instantânea
3.2. Conclusão automática
A Pré-visualização da Conclusão Automática é como um assistente
de dados que conclui o seu trabalho pelo utilizador. Assim que
deteta as suas intenções, a Pré-visualização da Conclusão
Automática introduz os restantes dados de uma só vez seguindo o
padrão que reconheceu nos seus dados (Figura 2).
Figura 2 - Pré-visualização da Conclusão Automática
3.3. Recomendação de gráficos
Com as Recomendações de gráficos, o Excel recomenda os gráficos
mais apropriados para os dados em causa. É possível ver
rapidamente o aspeto dos dados nos diferentes gráficos e, em
seguida, escolha aquele que mostra as informações detalhadas que
importa apresentar.
3.4. Segmentações de dados
Foram apresentadas pela primeira vez no Excel 2010 como uma
forma interativa de filtrar dados da Tabela Dinâmica, mas as
segmentações de dados agora também podem filtrar dados em
tabelas do Excel, tabelas de consulta e outras tabelas de dados. De
configuração e utilização mais fácil, as segmentações de dados
mostram o filtro atual para que se possa verificar com exatidão os
dados que estão a ser apresentados (Figura 4).
Figura 3 - Exemplo de caixa de dados
3.5. Novas funções
Estão disponíveis várias novas funções nas categorias de
matemática e trigonometria, estatística, engenharia, data e hora,
pesquisa e referência, lógica e função de texto. Também novas são
algumas funções de serviço Web para referenciação de serviços
Web existentes em conformidade com REST (Representational
State Transfer).
3.6. Friso de gráficos
O novo botão Gráficos Recomendados no separador Inserir permite
escolher entre uma vasta gama de gráficos adequados para aos
dados utilizados. Os tipos de gráficos relacionados, como gráficos
de dispersão ou de bolhas, estão agrupados. Existe um botão
completamente novo para gráficos de combinação.
3.7. Otimização rápida de gráficos
Ao clicar num gráfico, será apresentado um friso de Ferramentas
de Gráfico mais simples.
Os três novos botões de gráficos (Figura 5) permitem escolher e
pré-visualizar rapidamente alterações a elementos de gráficos
(como títulos ou etiquetas), a aparência e estilo do gráfico ou aos
dados que são apresentados.
Figura 4 - Friso de otimização rápida de gráficos
3.8. Etiquetas de dados elaboradas
Agora é possível incluir texto elaborado e atualizado a partir dos
pontos de dados ou qualquer outro texto das etiquetas de dados,
melhorá-los com formatação e texto de forma livre adicional, e
apresentá-los em qualquer forma (Figura 6). As etiquetas de dados
permanecem no sítio, mesmo quando se troca para um tipo de
gráfico diferente. É ainda possível ligá-las aos pontos dos dados
com linhas de guia em todos os gráficos e não apenas em gráficos
circulares.
Figura 5 - Exemplo das novas etiquetas de dados
3.9. Animações em gráficos
Agora é possível ver um gráfico tomar forma ao alterar a origem de
dados. Não é apenas divertido de ver: os movimentos no gráfico
também tornam as alterações de dados mais explícitas.
3.10. Tabelas Dinâmicas adequada aos dados
A escolha dos campos certos para resumir os dados num relatório
de Tabela Dinâmica pode ser uma tarefa assustadora. Agora,
existem uma ajuda ajuda para o fazer. Quando se cria uma Tabela
Dinâmica, o Excel recomenda diversas maneiras de resumir os
dados, fornecendo uma pré-visualização rápida dos esquemas dos
campos. Assim, pode-se escolher um com as informações que se
procura.
3.11. Lista de Campo em Tabelas Dinâmicas
É agora possível criar um esquema de uma Tabela Dinâmica que
utiliza uma ou mais tabelas, utilizando uma e a mesma Lista de
Campos. Renovada para incluir uma ou várias Tabelas Dinâmicas,
a Lista de Campos torna mais fácil encontrar os campos necessários
no esquema de Tabela Dinâmica, mudar para o novo Modelo de
Dados do Excel adicionando novas tabelas e explorar e navegar em
todas as tabelas.
3.12. Múltiplas tabelas na análise de dados
O novo Modelo de Dados do Excel permite aceder a
funcionalidades avançadas de análise anteriormente disponíveis
apenas quando se instalava o suplemento PowerPivot. Para além de
criar Tabelas Dinâmicas tradicionais, pode-se agora criar Tabelas
Dinâmicas com base em múltiplas tabelas do Excel. Ao importar
tabelas diferentes e ao criar relações entre as mesmas, será possível
analisar os dados com resultados que não obtém dos dados das
Tabelas Dinâmicas tradicionais.
3.13. Ligar a novas origens de dados
Para utilizar várias tabelas no Modelo de Dados do Excel, pode-se
agora ligar a e importar dados de origens de dados adicionais no
Excel como tabelas ou Tabelas Dinâmicas. Por exemplo, pode-se
ligar tópicos de dados como OData, Windows Azure DataMarket e
SharePoint. Pode-se também ligar a origens de dados de
fornecedores OLE DB adicionais.
3.14. Criar relações entre tabelas
Quando existem dados de diferentes origens em várias tabelas no
Modelo de Dados do Excel, criar relações entre as mesmas
simplifica a análise de dados pois não se tem de os consolidar numa
só tabela. Ao se utilizar consultas MDX, pode-se tirar um maior
partido das relações de tabelas para criar relatórios de Tabela
Dinâmica relevantes.
3.15. Linha cronológica
Uma linha cronológica torna a comparação dos dados de Tabela
Dinâmica ou PivotChart mais fácil entre períodos de tempo. Em
vez de se agrupar por datas, pode-se agora simplesmente filtrar
datas interativamente ou mover entre datas em períodos de tempo
sequenciais, como percorrer o desempenho de mês a mês com um
só clique.
3.16. Níveis de detalhe
Desagregar para obter níveis de detalhe diferentes num conjunto
complexo de dados não é tarefa fácil. Os conjuntos personalizados
são úteis, mas encontrá-los num grande número de campos na Lista
de Campos leva tempo. No novo Modelo de Dados de Excel, pode-
se navegar para níveis diferentes mais facilmente. Pode-se utilizar
o Desagregar numa hierarquia de Tabela Dinâmica ou PivotChart
para ver níveis granulares de detalhe, Agregar para um nível
superior de informações.
3.17. Medidas e membros OLAP calculados
Pode-se tirar total proveito da Business Intelligence personalizada
e adicionando cálculos próprios baseados em Multidimensional
Expression (MDX) em dados de Tabelas Dinâmicas ligados a um
cubo Online Analytical Processing (OLAP). Não é necessário
utilizar o Modelo de Objetos do Excel – agora pode-se criar e gerir
medidas e membros calculados diretamente no Excel.
3.18. Gráfico Dinâmico autónomos
Um PivotChart não necessita de estar associado a uma Tabela
Dinâmica. Um PivotChart autónomo ou desacoplado permite
experimentar novas formas de navegar para detalhes de dados
utilizando as novas funcionalidades Desagregar e Agregar. Torna-
se também mais fácil copiar, mover ou desacoplar um PivotChart.
3.19. Suplemento Inquire
O suplemento Inquire já vem instalado com o Excel. Este
suplemento ajuda a analisar e rever os livros para compreender a
sua estrutura, função e dependências de dados, e descobrir uma
variedade de problemas, incluindo erros ou inconsistências de
fórmulas, informação oculta, ligações inoperacionais, entre outros.
A partir do suplemento Inquire, pode-se iniciar uma nova
ferramenta do Microsoft Office, denominada Comparação de
Folhas de Cálculo, para comparar duas versões de um livro,
indicando claramente onde ocorreram as alterações. Durante uma
auditoria, possui visibilidade total sobre as mudanças nos livros.
4. POWERPIVOT: ANÁLISE E
MODELAÇÃO DE DADOS
O Microsoft Excel 2013 proporciona uma integração mais profunda
da funcionalidade do PowerPivot. Por exemplo, agora pode-se
importar e relacionar grandes quantidades de dados a partir de
várias origens diretamente no Excel utilizando um novo modelo de
dados incorporado, sem ter de regressar à janela PowerPivot. O
PowerPivot fornece um ambiente para uma modelação de dados
mais avançada e liga-se ao mesmo modelo de dados.
4.1. Funcionalidade básica do modelo de dados
No Excel 2010, instalava-se o suplemento PowerPivot para Excel
2010 para poder importar e relacionar grandes quantidades de
dados a partir de várias origens.
No Excel 2013, muita dessa funcionalidade, incluindo a
infraestrutura que o suporta, é criada diretamente no Modelo de
Dados no Excel. Sem instalar o suplemento separado, pode-se
agora:
Importar milhares de linhas de várias origens de dados;
Criar relações entre dados de origens diferentes e entre
várias tabelas numa Tabela Dinâmica;
Criar campos calculados implícitos (denominados
anteriormente 'medidas') – cálculos criados
automaticamente quando adiciona um campo numérico à
zona de colocação dos Valores da Lista de Campos;
Gerir ligações de dados.
Deste modo, todos os utilizadores do Excel podem agora criar
modelos de dados, que podem utilizar como base para relatórios de
Tabelas Dinâmicas, Gráficos Dinâmicos e Power View. O Excel
carrega automaticamente dados no motor analítico em memória
xVelocity (anteriormente chamado VertiPaq anteriormente), que
estava disponível apenas no suplemento PowerPivot. O modelo de
dados no Excel possui outras vantagens:
Processamento de dados é rápido;
Os dados são muito comprimidos, criando um ficheiro
com um tamanho fácil de gerir;
Os dados são guardadas no livro do Excel, pelo que são
portáteis.
O suplemento PowerPivot está disponível e fornece capacidades de
modelação mais avançadas para modeladores de dados mais
experientes.
4.2. Modelação avançada de dados
O suplemento PowerPivot para Excel, que liga ao mesmo modelo
de dados, fornece um ambiente de modelação mais completo a
permite a utilizadores mais experientes melhorarem os seus
modelos.
Por exemplo, com suplemento PowerPivot para Excel pode-se:
Filtrar dados ao importar. Pode-se importar dados para o
Excel e PowerPivot, mas ao importar dados para o
PowerPivot, pode-se filtrar dados desnecessários para
importar apenas um subconjunto;
Mudar o nome de tabelas e colunas à medida que se
importa dados para o PowerPivot;
Gerir o modelo e criar relações utilizando a
funcionalidade arrastar e soltar na Vista de Diagrama;
Aplicar formatação (para ser utilizada no Power View e
em relatórios de Tabela Dinâmica);
Definir campos próprios calculados para utilizar em todo
o livro;
Definir indicadores chave de desempenho (KPIs) para
utilizar em Tabelas Dinâmicas;
Criar hierarquias definidas pelo utilizador para utilizar
em todo o livro;
Definir perspetivas;
Ser o autor dos próprios cálculos ao escrever fórmulas
avançadas que utilizam a linguagem da expressão DAX
(Data Analysis Expressions);
Utilizar outros dados mais avançados e operações de
modelação.
4.3. Nova Lista de Campos
O Excel e PowerPivot têm agora uma Lista de campos única e
uniforme. Algumas funcionalidades da Lista de Campos foram
alteradas da versão anterior do PowerPivot (v. 2, que era fornecida
com o SQL Server 2012) para esta versão. Por exemplo, pode-se
agora arrastar campos diretamente na zona de colocação de valores
(para criar medidas implícitas) e adicionar campos a segmentações
de dados diretamente a partir da Lista de Campos. Outras
funcionalidades foram movidas e estão disponíveis a partir de
outras localizações na janela PowerPivot. Outras não estão
disponíveis no Excel 2013 (Tabela 1).
Tabela 1 - Localização das funcionalidades do PowerPivot
Funcionalidade Localização
Criar ou
formatar
campos
calculados no
Lista de
Campos
Já não se criam campos calculados clicando
com o botão direito numa tabela na Lista de
campos. Estes são criados, editados e
eliminados na Tabela Dinâmica ao clicar em
Campos Calculados no friso do PowerPivot
no Excel.
Também se podem criar campos calculados
numa Área de Cálculo na janela PowerPivot
(sem alterações em relação à versão anterior).
Suporte para
campos
calculados
implícitos
Com o Excel 2010 era necessário o
suplemento PowerPivot para criar campos
calculados implícitos, um campo calculado
que criava ao arrastar e largar as colunas
numéricas na área de valores da Lista de
Campos do PowerPivot.
Com o Excel 2013 podem-se criar campos
calculados implícitos na Lista de Campos
para Tabelas Dinâmicas criadas no
PowerPivot e Excel.
Ver
perspetivas
Tal como na v.2 do suplemento PowerPivot,
no Excel 2013 podem-se definir perspetivas a
partir do separador Avançadas.
Na v. 2 do PowerPivot, depois de se criar
uma perspetiva, via-se essa perspetiva do
modelo na Vista de Diagrama ou filtrava-se a
Lista de Campos PowerPivot por essa
perspetiva. Já não é possível filtrar a Lista de
Campos.
No PowerPivot para Microsoft Excel 2013,
escolhe-se a perspetiva a utilizar no
separador Avançadas, que permite ver uma
perspetiva específica do modelo completo na
grelha da Vista de Dados e na Vista de
Diagrama na janela PowerPivot. Isto permite
trabalhar com maior eficácia com um
subconjunto de tabelas num modelo maior.
Criar
indicadores
chave de
desempenho
(KPIs)
Na versão anterior do PowerPivot só se podia
criar um KPI selecionando um campo
calculado existente na Lista de Campos.
A criação de KPI já não está associada à Lista
de Campos. Criar, editar e eliminar KPIs são
operações agora realizadas a partir do friso
do PowerPivot no Excel.
Também se podem criar KPIs na Área de
Cálculo da grelha da Vista de Dados na janela
PowerPivot (sem alteração).
Adicionar
descrições
Como no suplemento PowerPivot. v 2, pode-
se adicionar descrições para campos
calculados, tabelas e colunas clicando com o
botão direito do rato na janela PowerPivot.
No Excel 2013, as descrições não são visíveis
quando se passa com o rato sobre os a Lista
de Campos, mas são visíveis na Lista de
Campos da folha do Power View. Depois de
se adicionarem descrições no PowerPivot, é
necessário atualizar a folha do Power View
para as ver.
Procurar
metadados na
Lista de
Campos
A pesquisa já não está disponível na Lista de
Campos. Em vez disso, foi adicionada uma
opção de pesquisa de metadados à janela
PowerPivot. Em ambas as vistas, Vista de
Dados e Vista de Diagrama, é necessário
clicar em Localizar no separador Base da
janela PowerPivot para procurar os
metadados.
Segmentações
em Tabelas
Dinâmicas
As segmentações de dados estão disponíveis
clicando com o botão direito do rato em
qualquer campo na Lista de Campos.
Esquema
automático de
segmentação
de dados
É agora possível apresentar horizontal ou
verticalmente a segmentação de dados em
grupos clicando nas opções Alinhamento da
Segmentação de Dados no friso do
PowerPivot no Excel.
Deteção
automática de
relações
Não disponível no PowerPivot para
Microsoft Excel 2013.
4.4. Categorização e sugestões de dados do
DataMarket
Quando se adicionam tabelas do PowerPivot, o PowerPivot
consegue automaticamente categorizar cada coluna. Por exemplo,
o PowerPivot pode categorizar uma coluna de nomes de localidades
como Localidade e uma lista de nomes de empresas como Empresa.
Pode-se contudo, modificar as categorizações automáticas,
categorizar os dados ou desativar as funcionalidades.
A categorização dos dados tem duas vantagens principais. Com as
colunas categorizadas:
O Windows Azure Marketplace pode sugerir dados do
DataMarket que podem estar relacionados com os dados.
Por exemplo, poderá sugerir dados de recenseamento ou
de meteorologia. Os dados podem ser sugeridos por um
fornecedor de dados gratuito, como as Nações Unidas, ou
por uma empresa que cobre pelos dados. É o utilizador
que decide se pretende aceitar estas sugestões.
O Power View pode fornecer visualizações que são
adequadas para os dados em estudo. Por exemplo, se os
dados tiverem endereços URL, o Power View pode
compor os URLs como hiperligações.
4.5. Idiomas
O PowerPivot está localizado nos 40 idiomas do Office. O
PowerPivot agora suporta os idiomas da direita para a esquerda, o
árabe e o hebreu.
4.6. Tamanho de ficheiros
As versões anteriores limitavam o tamanho de um livro até 2
gigabytes (GB) em disco e 4 GB em memória. Este limite
assegurava que os livros do Excel que contivessem dados
PowerPivot estivessem sempre abaixo do tamanho máximo para
carregamento de ficheiro definido pelo SharePoint.
Agora que o modelo de dados faz parte do Excel, o limite máximo
de tamanho de ficheiro desaparece. Caso se esteja a utilizar o Excel
de 64 bits, o tamanho do livro só está limitado pela disponibilidade
de recursos de disco e memória no computador.
Os limites definidos por outras plataformas ainda se aplicam. O
SharePoint Server 2013 ainda tem um tamanho de carregamento de
ficheiro máximo de 2 GB. De forma semelhante, se se estiver a
partilhar um livro no SharePoint Online ou no Office Web Apps,
pode ser pedido para abrir o livro no Excel se o ficheiro for
demasiado grande para ser aberto num browser.
4.7. Armazenamento dos dados
Os dados com que se trabalha no Excel e na janela PowerPivot
estão armazenados numa base de dados analítica no interior do livro
do Excel e um motor local poderoso carrega, consulta e atuaiza os
dados existentes nessa base de dados. Visto que os dados estão no
Excel, ficam imediatamente disponíveis para Tabelas Dinâmicas,
Gráficos Dinâmicos, para o Power View e para outras
funcionalidades do Excel utilizadas para agregar e interagir com os
dados. Todas as funcionalidades de apresentação de dados e
interatividade são fornecidas pelo Excel 2013 e os objetos de dados
e apresentação do Excel estão contidos no mesmo ficheiro de livro.
O PowerPivot suporta ficheiros até um tamanho máximo de 2 GB
e permite trabalhar com um máximo de 4 GB de dados em
memória.
4.8. Partilha no SharePoint
Os livros modificados no PowerPivot podem ser partilhados com
outras pessoas utilizando todas as formas normais de partilha de
ficheiros. No entanto, existirão mais vantagens caso se publique o
livro num ambiente do SharePoint que possua o Excel Services
ativado. No servidor do SharePoint, o Excel Services processa e
compõe os mesmos numa janela do browser, onde outros
utilizadores poderão analisá-los.
No SharePoint 2013, pode-se adicionar o PowerPivot para
SharePoint 2013 para se obter suporte adicional de colaboração e
gestão de documentos, incluindo a Galeria PowerPivot, o
dashboard de gestão do PowerPivot na Administração Central, a
atualização de dados agendada e a capacidade de se utilizar um
livro publicado como origem de dados externa a partir da
localização pessoal no SharePoint.
5. POWER VIEW: EXPLORAR,
VISUALIZAR E APRESENTAR DADOS
O Power View é uma exploração, visualização e apresentação de
dados interativa que incentiva a criação de relatórios ad-hoc
intuitivos (Figura 7). O Power View está agora disponível no
Microsoft Excel 2013. É também uma funcionalidade do Microsoft
SharePoint Server 2010 e 2013 fornecida no suplemento SQL
Server 2012 Service Pack 1 Reporting Services para o Microsoft
SharePoint Server Enterprise Edition.
Figura 6 - Exemplo de dashboard criado em Power View
O Power View permite interagir com dados:
No mesmo livro do Excel que o Power View;
Em modelos de dados em livros do Excel publicados
numa Galeria do PowerPivot;
Em modelos de tabela implementados em instâncias do
SQL Server 2012 Analysis Services (SSAS).
5.1. Relatórios prontos a serem usados
Um relatório de Power View está sempre pronto para ser
apresentado. Pode-se procurar os dados e apresentá-los em
qualquer altura, uma vez que se está a trabalhar com dados reais.
Não é necessário pré-visualizar o relatório para ver qual é o seu
aspeto.
O Power View no SharePoint inclui modos de apresentação de
leitura e de ecrã inteiro, em que o friso e outras ferramentas de
estruturação estão ocultos de modo a disponibilizar mais espaço
para as visualizações. O relatório é ainda totalmente interativo, com
capacidade de filtro e realce.
5.2. Modelo de dados
No Excel 2013, pode-se utilizar os dados no Excel como base para
o Power View no Excel e no SharePoint. Quando se adicionam
tabelas e se criam relações entre elas, o Excel está a criar um
Modelo de Dados em segundo plano. Um modelo de dados é uma
coleção de tabelas e suas relações refletem as relações reais entre
funções e processos empresariais, por exemplo, determinar de que
forma os Produtos estão relacionados com o Inventário e as Vendas.
Pode-se continuar a modificar e otimizar esse mesmo modelo de
dados no PowerPivot no Excel para se criar um modelo de dados
mais sofisticado para relatórios de Power View.
Também se pode criar relatórios de Power View baseados num
modelo de tabela executado num servidor do SQL Server 2012
Analysis Services (SSAS).
Os modelos de tabela e de dados atuam como uma ponte entre as
complexidades das origens de dados back-end e a sua perspetiva
dos dados. A camada semântica do modelo significa que tudo no
Power View funciona em conjunto.
5.3. Desempenho
Para melhorar o desempenho, o Power View só obtém os dados de
que necessita num dado momento para uma visualização de dados.
Por conseguinte, mesmo que uma tabela na folha ou vista seja
baseada num modelo de dados subjacente que contém milhões de
linhas, o Power View só obtém dados para as linhas visíveis na
tabela num determinado momento.
5.4. Partilha de relatórios
Podem-se guardar os livros do Excel num site SharePoint 2013 com
o Excel Services no SharePoint ou o Excel Web Apps, ambos no
local ou na nuvem. Os outros utilizadores podem ver e interagir
com as folhas de Power View nos livros aí guardados.
Podem-se ocultar folhas individuais num livro do Excel, pelo que
se podem ocultar todas as restantes folhas num livro e se deixar
apenas as folhas de Power View visíveis.
5.5. Vários modelos de dados num livro
No Excel 2013, cada livro pode conter um Modelo de dados interno
que poderá modificar no Excel, no PowerPivot e até mesmo numa
folha de Power View do Excel. Um livro só pode conter um Modelo
de Dados interno, sendo possível basear uma folha de Power View
no Modelo de Dados existente nesse livro ou numa origens de
dados externa. Um único livro do Excel pode conter várias folhas
de Power View e cada uma das folhas pode ser baseada num
modelo de dados diferente.
Cada folha de Power View tem os seus próprios gráficos, tabelas e
outras visualizações. Pode-se copiar e colar um gráfico ou outra
visualização de uma folha para outra, mas só se ambas as folhas
forem baseadas no mesmo modelo de dados.
5.6. Modelo de Dados interno
Agora que se pode criar folhas de Power View e um Modelo de
Dados interno num livro do Excel 2013, se basearmos a folha de
Power View no Modelo de Dados interno, pode-se efetuar
alterações ao Modelo de Dados enquanto se estiver na folha de
Power View. Por exemplo, na Lista de Campos do Power View do
Excel, pode-se criar relações entre várias tabelas do livro. Se o
Modelo de Dados do Excel tiver campos calculados, poder-se-
á criar indicadores chave de desempenho (KPIs) baseados nesses
campos e adicioná-los ao relatório de Power View.
5.7. Excel Services e Excel Web App
Quando se criam folhas de Power View no Excel, pode-se
visualizar e interagir com as mesmas no local no Excel Services e
no Office 365. Só é, contudo, possível editar as folhas de Power
View no Excel 2013 num computador cliente.
No Office 365, pode-se visualizar folhas de Power View com o
Centro de Dados do Excel Web App, componente do SharePoint
Online, em vez do Excel Services.
As folhas de Power View não podem ser visualizadas no SkyDrive.
Se se guardar um livro do Excel com folhas de Power View numa
Galeria do PowerPivot, as folhas de Power View existentes no livro
não serão apresentadas na Galeria, mas continuam no ficheiro. Irá
ser possível visualiza-las quando abrir o livro.
5.8. Gráficos circulares
Os gráficos circulares são simples ou sofisticados no Power View.
Pode-se criar um gráfico circular que se desagrega quando faz
duplo clique num setor ou um gráfico circular que mostra
subsetores nos setores coloridos maiores. Pode-se aplicar filtragem
cruzada num gráfico circular com outro gráfico. Se se clicar num
gráfico de barras, a parte do gráfico circular que se aplica a essa
barra é realçada e o resto do gráfico circular fica cinzento (Figura
8).
Figura 7 - Exemplos de gráficos circulares em Power View
5.9. Mapas
Os mapas no Power View utilizam mosaicos de mapa do Bing, para
que se possa ampliar e deslocar panoramicamente, tal como se faria
em qualquer outro mapa do Bing. As localizações e os campos são
pontos do mapa: quanto mais elevado o valor, mais elevado o
ponto. Quando se adiciona uma série de valores múltiplos, obtém-
se gráficos circulares no mapa (Figura 9).
Figura 8 - Exemplo de mapas no Power View
5.10. Indicadores chave de desempenho (KPIs)
Pode-se adicionar indicadores chave de desempenho (KPIs) ao
relatório de Power View para mostrar o progresso face aos
objetivos, se o modelo de dados em que o relatório de Power View
é baseado os incluir (Figura 10).
Figura 9 - Exemplo de KPIs no Power View
5.11. Hierarquias
Se o modelo de dados possuir uma hierarquia, pode-se utilizá-la no
Power View. Por exemplo, o modelo de dados poderá ter uma
hierarquia chamada Localização, composta pelos campos
Continente > País/Região > Distrito > Localidade. No Power View,
pode-se adicionar um campo de cada vez à superfície de estrutura
ou adicionar Localização e obter todos os campos na hierarquia de
uma só vez.
Se o modelo de dados não tiver uma hierarquia, também se pode
criar uma no Power View. Pode-se colocar campos por qualquer
ordem numa hierarquia. Também podem utilizar hierarquias a
partir dos modelos de tabela do SQL Server Analysis Services.
5.12. Agregar e desagregar
Pode-se, a partir de agora, adicionar agregações/desagregações a
uma tabela ou matriz no Power View para que esta mostre apenas
um nível de cada vez. Os leitores do relatório poderão desagregar
para obterem detalhes ou agregar para obterem dados resumidos.
Quando uma matriz tem vários campos nas linhas ou colunas, pode-
se defini-la para mostrar níveis; isso fecha a matriz para mostrar
apenas o nível superior ou mais exterior. Pode-se, posteriormente,
fazer duplo clique num valor nesse nível para o expandir de modo
a mostrar os valores do mesmo na hierarquia. Ao clicar na seta para
cima estes volta a agregar-se.
Os gráficos de barras, colunas e circulares funcionam da mesma
forma. Se um gráfico tiver vários campos na caixa Eixo, pode-se
defini-lo para mostrar níveis e só verá um nível de cada vez,
começando pelo nível superior. A seta para cima existente no canto
transporta-nos para o nível anterior (Figura 10).
Figura 10 - Agregação/desagregação de dados em gráficos
A desagregação num gráfico ou matriz funciona como um filtro
nesse objeto. No painel Filtro, poder-se-á ver que ele filtra os
valores no objeto à medida que desagrega, removendo o filtro à
medida que agrega novamente.
5.13. Temas de apresentação
O Power View possui novos temas de relatório. Quando se altera o
tema, o novo tema aplica-se a todas as vistas do Power View no
relatório ou nas folhas do livro.
O Power View do SharePoint Server 2010 incluía oito temas de
destaque básicos que controlavam as cores dos gráficos. O Power
View do Excel 2013 e do SharePoint Server apresenta 39 temas
adicionais com paletas de gráfico, tipos de letra e cores de fundo
mais variados.
Também se pode alterar o tamanho do texto de todos os elementos
de relatório.
5.14. Impressão
É possível imprimir folhas de Power View no Excel e vistas no
SharePoint. Em ambos os casos, o que se imprime é o que vê na
folha ou vista quando a envia para a impressora. Se a folha ou vista
contiver uma região com uma barra de deslocamento, a página
impressa contém a parte da região visível no ecrã. Se uma folha ou
vista contiver uma região com mosaicos, o mosaico selecionado é
aquele que é impresso.
5.15. Processamento de números inteiros
No Power View, para se converter uma tabela num gráfico, é
necessário agregar pelo menos uma coluna de dados.
Por predefinição, o Power View do SharePoint 2010 agregava
números decimais, mas processava números inteiros como
categorias, em vez de os agregar. Um estruturador de modelo de
dados no PowerPivot ou no SQL Server Data Tools poderia definir
a predefinição para números inteiros, sendo este o comportamento
predefinido.
No Power View do Excel 2013 e do SharePoint Server, o Power
View agrega números decimais e números inteiros por
predefinição. Um estruturador de modelo de dados pode ainda
especificar outro comportamento predefinido, mas esta é a
predefinição.
5.16. O Power View, o Report Builder e o
Report Designer
O Power View não substitui os serviços de relatório do Reporting
Services existentes.
O Report Designer é um ambiente de estruturação sofisticado que
os programadores e os especialistas em TI podem utilizar para criar
relatórios incorporados nas suas aplicações. No Report Designer,
estes utilizadores podem criar relatórios operacionais, origens de
dados partilhadas e conjuntos de dados partilhados, bem como
controlos do visualizador de relatórios.
No Report Builder, os especialistas em TI e os utilizadores
avançados podem criar relatórios operacionais avançados, partes de
relatório reutilizáveis e conjuntos de dados partilhados.
O Report Builder e o Report Designer criam relatórios RDL; o
Power View cria relatórios RDLX. O Power View não consegue
abrir relatórios RDL e vice versa.
Os relatórios RDL podem ser executados em servidores de
relatórios no modo nativo do Reporting Services ou no modo do
SharePoint. Os relatórios RDLX do Power View apenas podem ser
executados em servidores de relatórios no modo do SharePoint.
O Report Designer e o Report Builder são fornecidos no SQL
Server 2012 Service Pack 1 Reporting Services, juntamente com o
Power View.
6. CONCLUSÕES
As novas funcionalidades do Microsoft Excel 2013 permitem uma
maior autonomia dos utilizadores na execução de análises de
Business Intelligence, contribuído para uma menor dependência
dos gestores face ao departamento de TI.
Tendo em conta que o Microsoft Excel é a folha de cálculo mais
utilizada no mundo, a disponibilização nesta ferramenta de
poderosas funcionalidades de BI, contribuirá determinantemente
para a consolidação da mudança de paradigma, tornando o BI self-
service a nova tendência na área de BI.
Esta maior autonomia significará igualmente um menor consumo
de recursos, assim como decisões mais rápidas.
Contudo, existe um maior risco na interpretação de dados ou na
utilização de dados de forma inadequada pelo que o uso destas
novas soluções de self-service BI deverão ser acompanhadas de
formação e sensibilização para este problema.
Associado a uma maior disponibilidade da informação estará
também inerente uma maior complexidade no controlo de acessos
e na segurança dos dados, pelo que novas medidas de segurança
deverão ser equacionadas aquando da adoção de um modelo de BI
self-service.
7. BIBLIOGRAFIA
DAVENPORT & HARRIS (2007), Competing on Analytics: The
New Science of Winning, Harvard Business School Publishing
Corporation.
EVELSON, Boris, The Forrester Wave™: Self-Service Business
Intelligence Platforms, Q2 2012, Forrester Inc., Cambridge, 2012.
Gama, João; Carvalho, André P L; Faceli, Katti; Lorena, Ana
Carolina; Oliveira, Márcia, Extração de conhecimento de dados –
Data Mining, Edições Sílabo, Lisboa, 2012.
KIMBALL, REEVES, ROSS & THORNTHWAITE (1998), The
Data Warehouse Lifecycle Toolkit: Expert Methods for Designing,
Developing, and Deploying Data Warehouses John Wiley & Sons,
New York.
Santos, Manuel F. & Azevedo, Carla, Data Mining: descoberta de
conhecimento em Bases de Dados, FCA Editores, 2005.
http://www.kimballuniversity.com
Sítio da Kimball University com o intuito de fornecer cursos de
Modelação Dimensional aplicada aos sistemas de Data
Warehousing.
http://www.microsoft.com/en-us/bi/
Sítio da Microsoft dedicado às tecnologias de Business
Intelligence.
http://office.microsoft.com/en-us/excel-help/what-s-new-in-excel-
2013-HA102809308.aspx
Sítio da Microsoft que apresenta as novidades da versão 2013 do
Excel.