8
Filadélfia, EUA. Uma nova pesquisa con- duzida nos Estados Unidos pode ajudar a desvendar por que algumas pessoas têm mais dificuldades para parar de fu- mar que outras. Pesquisadores identifi- caram uma função cerebral que indica se as estratégias à base de recompensa para largar o mau hábito serão eficazes em determinados fumantes. Os cientistas realizaram testes cere- brais em fumantes que estavam privados de cigarros por pelo menos 12 horas e descobriram que a maioria entre os moti- vados por recompensa era menos pro- pensa a parar de fumar. “Nossos resultados podem ajudar a explicar por que alguns fumantes acham tão difícil parar de fumar. Ou seja, as potenciais fontes de reforço para deixar de fumar – por exemplo, a perspectiva de poupar dinheiro ou melhorar a saúde – podem ser de menos valor para algumas pessoas e, consequentemente, ter me- nos impacto em seu comportamento”, explica Stephen J. Wilson, professor de psicologia da Universidade Estadual da Pensilvânia. Na primeira parte da pesquisa, a equipe informou os voluntários de que eles seriam autorizados a fumar em duas horas. Mas, com a intenção de colocá- los à prova, disseram que aquilo havia sido um erro e que seriam autorizados a fumar em 15 minutos. Antes de permiti- rem o fumo, os pesquisadores promete- ram a quantia de US$ 1 (R$ 2,20) para cada cinco minutos em que eles ficas- sem sem o cigarro. O grupo de teste era composto por 44 fumantes, com idades entre 18 e 45 anos, que fumavam pelo menos dez ci- garros por dia. Os cientistas avaliaram as respostas em uma área do cérebro responsável pela motivação e pelo comportamento orientado por um objetivo – o corpo es- triado ventral. Os que apresentavam as respostas mais fracas do corpo estriado eram menos propensos a se abster de fumar. Wilson acredita que a pesquisa possa ajudar a desenvolver novos métodos de parar de fumar específicos para cada necessidade. “As evidências obtidas sugerem que pode ser possível identificar os indiví- duos de maneira prospectiva, medindo como seus cérebros respondem a re- compensas, uma observação que tem implicações conceituais e clínicas signifi- cativas”. Flash Mundo. O número de pessoas que fumam em todo o mundo cresceu 34% nos últimos 32 anos e se aproxima do primeiro bilhão.

O Dependente Químico - Setembro de 2015

Embed Size (px)

DESCRIPTION

 

Citation preview

Filadélfia, EUA. Uma nova pesquisa con-duzida nos Estados Unidos pode ajudar a desvendar por que algumas pessoas têm mais dificuldades para parar de fu-mar que outras. Pesquisadores identifi-caram uma função cerebral que indica se as estratégias à base de recompensa para largar o mau hábito serão eficazes em determinados fumantes. Os cientistas realizaram testes cere-brais em fumantes que estavam privados

de cigarros por pelo menos 12 horas e descobriram que a maioria entre os moti-vados por recompensa era menos pro-pensa a parar de fumar. “Nossos resultados podem ajudar a explicar por que alguns fumantes acham tão difícil parar de fumar. Ou seja, as potenciais fontes de reforço para deixar de fumar – por exemplo, a perspectiva de poupar dinheiro ou melhorar a saúde – podem ser de menos valor para algumas pessoas e, consequentemente, ter me-nos impacto em seu comportamento”, explica Stephen J. Wilson, professor de psicologia da Universidade Estadual da Pensilvânia. Na primeira parte da pesquisa, a equipe informou os voluntários de que eles seriam autorizados a fumar em duas horas. Mas, com a intenção de colocá-los à prova, disseram que aquilo havia sido um erro e que seriam autorizados a fumar em 15 minutos. Antes de permiti-rem o fumo, os pesquisadores promete-ram a quantia de US$ 1 (R$ 2,20) para cada cinco minutos em que eles ficas-sem sem o cigarro. O grupo de teste era composto por 44

fumantes, com idades entre 18 e 45 anos, que fumavam pelo menos dez ci-garros por dia. Os cientistas avaliaram as respostas em uma área do cérebro responsável pela motivação e pelo comportamento orientado por um objetivo – o corpo es-triado ventral. Os que apresentavam as respostas mais fracas do corpo estriado eram menos propensos a se abster de fumar. Wilson acredita que a pesquisa possa ajudar a desenvolver novos métodos de parar de fumar específicos para cada necessidade. “As evidências obtidas sugerem que pode ser possível identificar os indiví-duos de maneira prospectiva, medindo como seus cérebros respondem a re-compensas, uma observação que tem implicações conceituais e clínicas signifi-cativas”.

Flash Mundo. O número de pessoas que fumam em todo o mundo cresceu 34% nos últimos 32 anos e se aproxima do primeiro bilhão.

Estão longe da idade legal para consumir bebidas alcoólicas mas devem ser alertados o quanto antes pelos pais para os perigos que o excesso de álcool provoca. A Academia Americana de Pediatria ape-lou aos pais para que falem com os filhos acerca das bebidas alcoólicas e dos perigos consequentes antes que estes completem 10 anos, uma vez que é a partir desta idade e, em média, até aos 13 anos que tendem a ver o álcool como algo aliciante e positivo. Num relatório publicado na revista Pedia-trics, o organismo norte-americano defende a necessidade de evitar o consumo álcool na pré-adolescência e, por isso, salienta a im-portância de ascrianças até aos 10 anos es-tarem a par dos perigos que o excesso des-tas bebidas porta, em especial a nível com-portamental e educacional. Para os investigadores, a exposição a publicidades e à comercialização de bebidas alcoólicas pode levar os jovens pré-adoles-centes a cair em tentação ou até mesmo a beber mais álcool, lê-se no site LiveScience. “Se já estiverem a consumir, a exposição fará com que bebam mais ainda. Portanto, é muito importante começar a falar com as crianças sobre os perigos do álcool tão pre-cocemente”, frisou Lorena Siqueira, profes-sora na Universidade Internacional da Flóri-da e coautora do artigo publicado na revista científica, que salienta ainda para o facto de 79% dos norte-americanos com 12 anos já consumirem bebidas alcoólicas.

Fonte:ABEAD(Associação Brasileira deEstudos do Álcool e outras Drogas)

Enquanto 5% se identificaram como fu-mantes pesados, pouco menos de 6% disse-ram usar maconha todos os dias. Mais universitários americanos estão tor-nando o consumo de maconha um hábito, ultrapassando o número daqueles que fu-mam cigarro, de acordo com um estudo divul-gado nesta terça-feira (1) pela Universidade de Michigan. As informações são da Fox News . De acordo com o estudo anual “Monito-rando o Futuro”, pouco menos de 6% dos estudantes contatados pelos pesquisadores disseram usar maconha todos os dias ou ter utilizado pelo menos 20 vezes nos últimos 30 dias. Em contrapartida, 5% dos estudantes se identificaram como fumantes pesados, aque-les que fumam mais de dois maços de cigarro por dia, um grande declínio da taxa de 19% de 1999. Essas descobertas sugerem que adoles-centes e jovens adultos absorveram as infor-mações sobre os riscos do cigarro, porém, cada vez mais optam pela maconha por acharem que ela traz menos riscos, apontou o investigador Lloyd Johnston. “É claro que pelos últimos sete ou oito anos houve um aumento no consumo de maconha entre os estudantes universitários”, disse Johnston. “E isso é um paralelo com o aumento do con-sumo de maconha entre os estudantes do último ano do ensino médio”. O Instituto de Pesquisa Social da Univer-sidade de Michigan tem estudado uma par-cela representativa de universitários de todo o território americano sobre seus hábitos de consumo de drogas e bebidas alcoólicas desde 1980.

Fonte:ABEAD(Associação Brasileira deEstudos do Álcool e outras Drogas)

A Gerência de Estatística do Departamento de Trânsito (Detran) divulgou, nesta semana, um levantamento com dados fornecidos pelo Instituto Médico Legal (IML) que apontou que 21% das pessoas vítimas fatais no trânsito do Distrito Federal, no primeiro semestre deste ano, tinham ingerido bebida alcoólica. O exame de sangue realizado pelo IML indicou resultado positivo para álcool em 38 das 180 pessoas. De acordo com o Detran, nas vias internas das cidades, o segmento que apresentou maior índice de vítimas alcoolizadas foi o de motoci-clistas. Os dados mostraram que cinco dos 20 motociclistas mortos tinham ingerido bebida al-coólica, um índice de 25%. Já nas rodovias dis-tritais e federais que cortam o DF, a presença de álcool foi constatada no sangue de quatro dos 25 motociclistas mortos (16%). Com base nesses dados, o Detran informou que já preparou ações educativas e de fiscali-zação com foco na condução de motocicletas. O órgão esteve presente no evento Brasília Motocapital, ocorrido em julho deste ano, na Granja do Torto, para realizar uma campanha educativa com o slogan “Motociclista: se beber, não pilote”. A ocorrência de alcoolemia também esteve presente em 16 dos 56 pedestres mortos (28%) e cinco dos 20 ciclistas vitimados (25%). A aná-lise por tipo de via apontou que o número de pe-destres mortos sob efeito de álcool foi de 35% nas rodovias (11 de 31) e 25% nas vias urbanas (5 de 20); já os ciclistas alcoolizados represen-taram 30% das ocorrências nas rodovias (3 de 10) e 20% nas vias urbanas (2 de 10).

Autor: OBIDFonte: Com informações do Jornal de Brasília

Uma pessoa morre a cada seis segun-dos por doenças relacionadas ao uso do tabaco, relevou ontem um relatório da Organização Mundial da Saúde (OMS). O documento elaborado pela agência da ONU ainda mostra que são 6 milhões de mortes anuais graças ao fumo, e esse número deve chegar a 8 milhões até 2030. O relatório “A Epidemia Mundial de Tabaco 2015” explica que, para desmo-tivar os mais de 1 bilhão de fumantes em todo o mundo, é preciso fazer o hábito de fumar prejudicar o bolso – além da saú-de. Para a OMS, são poucos os governos que fazem pleno uso dos impostos sobre o tabaco, para dissuadir as pessoas de fumar ou ajudá-las a reduzir o consumo e parar.

GUARUJÁ. Mais um homem foi preso na noite de quinta-feira, 8, em Guarujá, no lito-ral de São Paulo, como o terceiro suspeito de participar do linchamento da dona de casa Fabiane Maria de Jesus, 33, morta na segunda-feira, 5, dois dias depois de ser espancada no bairro Morrinhos, onde mo-rava. Fabiane foi confundida com uma supos-ta sequestradora de crianças, que teve seu retrato falado postado em uma rede social. Carlos Alex Oliveira de Jesus, 22, o terceiro preso, foi localizado em Peruíbe, também no litoral paulista, cerca de 110 km do mu-nicípio onde o crime ocorreu. Segundo já havia informado o delegado Luís Ricardo Lara Dias Júnior, dez pessoas foram identificadas nas imagens. De acor-do com o ajudante de pedreiro Lucas Ro-gério Fabrício Lopes, 19, preso na madru-gada de quinta, dois homens procurados pela polícia foram executados pelos trafi-cantes na comunidade de Morrinhos. O ajudante de pedreiro afirmou ainda que muita gente que participou do linchamento já desapareceu do Guarujá, a fim de fugir da polícia e do tráfico. Lopes ainda reco-nheceu dois agressores. Pepê e Pote te-riam sido executado pelos marginais, de acordo com Lopes. Rechaça. O ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, nesta quinta que atos de “justiça com as próprias mãos”, repre-sentam uma “volta à barbárie”. Temos que perceber o seguinte: justiça com as pró-prias mãos nunca resolveu nem resolverá”, afirmou.

A OMS recomenda que pelo menos 75% do preço de um maço de cigarros deve ser de taxas, mas muitos países têm impostos extremamente baixos so-bre o tabaco e alguns não impõem ne-nhuma taxação sobre o produto. “Aumentar os impostos sobre os pro-dutos do tabaco é um dos meios mais eficazes – e de melhor relação custo-benefício – para reduzir o consumo de produtos que matam e, ao mesmo tem-po, gerar receitas substanciais”, disse a diretora geral da OMS, Margaret Chan, no relatório. Brasil. Apesar do alerta mundial, a OMS chamou a atenção para sete países que aplicam medidas antifumo “no mais alto nível”. Entre eles, está o Brasil. Ape-sar de o imposto do fumo no país não chegar a 75% do preço do cigarro, a agência da ONU atribui “metade da redu-ção de 46% na prevalência do fumo entre adultos de 1989 a 2010” ao aumento dos impostos e preços do tabaco. O Brasil também se destaca por proibir o fumo em locais públicos, alertar as consequências do cigarro em embala-gens e proibir propaganda direta de produtos ligados ao fumo.

Risco de fumar Dados. O tabaco é um dos quatro fato-res de risco por trás de doenças não transmissíveis. Em 2012, essas doenças mataram 16 milhões de pessoas com menos de 70 anos.

Na noite de sábado a exposição do Gloria contou com muita gente bonita, prestigiando a festa que começou as 20 horas e varou a madrugada . Com atração de Paulinho dos Teclados e fechando com chave de ouro, Os Feras . Foi assim um publico além do esperado com uma participação muito grande de toda a galera como eu disse animada e bonita. Fizemos eu e meu secretario Geraldo o sorteio do chapéu para os retireiros e foi o Guto quem ganhou o chapéu do Baianão na Pegada Sertaneja, só top de linha. Esta ideia de sorteio aos barraqueiros e também aos retireiros teve a participação direta da minha amiga e esposa do Sebastião Brocão, nossa querida Aparecida que sempre esta sorridente alegre e disposta a fazer o bem. Vários amigos estiveram presente: Rodrigo, proprietário do Biscoito Número Um , Nadim , Vavá , Elias Toledo, Chico da Emater, sempre atencioso com nossa equipe, enfim foram muitos como foi o caso do Dr. Sergio Gouveia, vice prefeito de Cataguases, Marcos Lomeu e sua esposa LÍdia, meu amigo Fia lho, Fernando Motos, Silas loterias com sua esposa Rosane e sua irmã a Marcilia e meu caro amiguinho Pedro , o Miguel do Esquina Lanches, Vilmar do bar no alto do bairro Haidêe, como eu disse foi Show de Bola do Baiano . Registro aqui minha amiga a Jane, namorada do Geraldo que nos acompanhou e segundo ela a festa foi boa de mais. Agradeço em primeiro lugar a Deus e depois a todos que compareceram na festa em especial ao Sebastião Brocão pela confiança a mim depositada, Marco Antonio Baiano.

Foi um sucesso o Rodeiro Folia com muita gente bonita e com o carinho dos rodeirenses sempre recebendo os visitantes de toda região com muito carinho . O grupo Araketu fez a galera vibrar dançando a noite toda a musica baiana . Parabéns ao grande prefeito Luiz Medeiros pela realização de mais um Rodeiro Folia que contou com apoio da Câmara Municipal de Vereadores, da nossa gloriosa Policia Militar, dando total segurança como sempre . Rodeiro é destaque no senário regional e eu sempre digo pela participação da sociedade junta e abrilhantando sempre todos os eventos realizados na cidade . Esta foi um grande evento e esperamos que continue no próximo ano.

O Rrodeiro Folia foi bom demais e mulher bonita não faltou no evento. Destaco aqui Letícia Medeiros, sempre simpática e amiga. Este ano foi melhor ainda. Parabéns ao prefeito Luiz Medeiros e toda sua equipe de governo.

Este é mais um campeão de nossa região, desportista e empresário no ramo de contabilidade . Sena contabilidade, gentilmente recebe nossa equipe de reportagem do Show de Bola do Baiano que esteve na cidade de Ubá para este encontro e trazer estas informações que estão agora a sua disposição para você que gosta de praticar esportes, sem sombra de duvidas é a melhor maneira de se fazer uma amizade. Nosso amigo Sena não foi diferente. Ele, sempre solicito a todos, demonstrou isto conosco. Sempre que o procuramos para uma reportagem e informação que traz em nossas paginas mais um campeão, que é sempre um exemplo para todos nós. Ele já foi praticante de futebol e hoje é pratica o ciclismo e vem se destacando por sua determinação e vontade de vencer. Grande abraço e meus parabéns mais uma vez .

Ao mesmo tempo em que a presença feminina é cada vez maior nos grupos de usuários de crack, o número de vagas de tratamento para elas em comunidades terapêuticas conveniadas com a rede pública de saúde não chega a 7% do total em Minas Gerais. Das 3.330, 2.811 são para homens, 213 para mulheres e 306 para crianças e adolescentes. O número é insuficiente para atender a demanda – hoje, 20% dos dependentes são mulheres (e 80%, homens). O resultado é que, quan-do uma usuária decide se tratar, ela não consegue vaga ou fica meses esperando, criando um cenário propício para que ela continue consumindo drogas. É o caso da cabeleireira M.L.C., 34, que há três anos usa crack e, há um mês, depois de muita pressão da família, pediu para ser internada. “Estou disposta a me tratar, mas tenho medo de a minha família tomar minha casa. Não confio neles”, diz a mulher, com a mão trêmula e as unhas roí-das. Ela mora sozinha com os dois filhos, de 14 e 2 anos – ela admite que já deixou o bebê sozinho para usar crack. “Eu já fiz isso, mas hoje não faço mais”. Em julho, a família denunciou M.L.C. ao Conselho Tutelar e pediu ajuda ao Disque 100 (Disque Direitos Humanos) para tra-tamento. O caso foi parar no Ministério Pú-blico (MP). “Ela troca leite e fralda por droga. Veio um perito aqui ver a situação, e ele confirmou tudo que falamos. Mas em setembro recebi uma carta do MP dizendo que faltavam elementos que comprovas-sem as denúncias”, relata uma irmã da cabeleireira. Ela procurou também a ONG Defesa Social, que faz encaminhamento para comunidades terapêuticas por meio do Cartão Aliança, do governo estadual, que custeia o tratamento dos usuários. Mas o presidente da ONG, Robert William, diz que não há vaga disponível. “O número de comunidades conveniadas aumentou nos últimos anos, mas ainda faltam vagas”. Enquanto a vaga não sai, M.L.C. con-tinua usando crack. “A última vez que eu usei foi nesta segunda à noite”, disse. A Secretaria Municipal de Saúde informou que não recebeu nenhum pedido de inter-nação compulsória por parte do Ministério Público e que os Centros de Referência em Saúde Mental (Cersam) são serviços de

“portas abertas”, ou seja, atendem mora-dores de outras regionais e não precisam de encaminhamento ou agendamento prévio. Já o MPMG foi procurado, mas não comentou o caso. Poder público. Os governos federal e estadual reconhecem a escassez de vagas para mulheres e dizem que faltam comuni-dades especializadas para esse público.

“Queremos contratar mais vagas, mas a questão é a especialização dessas enti-dades, a maioria é para homens. Essa é uma realidade do país”, diz o secretário Nacional de Políticas sobre Drogas do Ministério da Justiça, Vitore Maximiano. Ele ressalta, entretanto, que os Centros de Atenção Psicossocial - álcool e drogas (Caps-ad) – chamados de Cersam-ad em Belo Horizonte, mas com a mesma confi-guração – funcionam 24 horas e atendem homens e mulheres.

Sexo e drogas Abuso. A trajetória de mulheres com dependência química é marcada por abu-so sexual, uso raro de preservativos e troca de sexo por dinheiro e drogas.

Prejuízos. M.L.F., 20, começou a usar álcool, drogas e a se prostituir com 13 anos. Nesse meio tempo, ela teve duas fi-lhas, perdeu mais de 30 kg e contraiu doen-

ças, inclusive Aids. “Eu sou um milagre de Deus, estou em uma casa de recuperação e vou me recuperar”, disse a jovem, em tratamento na região metropolitana da capital.

A deficiência de vagas para mulheres diante da demanda por tratamento é um problema que vai na contramão da expan-são de comunidades terapêuticas conve-niadas nos últimos dois anos. Em 2012, havia cerca de 30 entidades cadastradas em Minas. Hoje, são 54 custeadas pela União e 94, pelo governo estadual. “Ainda falta muito. A qualidade é um desafio constante. Mas hoje o Estado tem o maior número de projetos com comuni-dades terapêuticas do Brasil”, afirma o subsecretário de Políticas sobre Drogas de Minas, Cloves Benevides. Nas comunidades conveniadas, quem arca com o tratamento é o poder público. O Cartão Aliança, por exemplo, dado ao usuário por meio do programa estadual Aliança pela Vida, simboliza o pagamento mensal de R$ 1.500 para cada mulher e R$ 1.000 por homem. Apesar da expansão, há regiões ainda descobertas, como os vales do Mucuri e do Jequitinhonha. Além da deficiência para mulheres, o número de vagas para crianças e adoles-centes (306) também é pequeno, segundo especialistas. Em Santa Luzia, na região metropolitana, a comunidade Missão Je-ricó está tentando conveniar uma unidade feminina. “A documentação está sendo feita, mas o processo é bem burocrático”, diz a coordenadora da casa, Janderléia Cristina dos Anjos. Sem o convênio, o tra-tamento custa R$ 724 por mês. Socorro. Quem estiver em busca de tra-tamento para dependência química pode ligar no 155 (SOS Drogas) ou procurar diretamente uma ONG parceira do gover-no ou unidade de atendimento (Cersam-ad, consultório de rua). A ONG Defesa Social tem um site para registrar pedidos de ajuda: www.defesasocial.org.

Beber água ou assaltar a geladeira após um noite de bebedeira não melhora a ressaca no dia seguinte, de acordo com uma pesquisa holandesa. O estudo concluiu que não há mágicas: a única maneira de evitar uma ressaca é beber menos álcool. Mais de 800 estudantes holandeses foram questionados sobre como tentavam aliviar os sintomas da ressaca, mas nem comida nem água tiveram um efeito positivo. Os resultados estão sendo apresentados em uma conferência em Amsterdã. Uma equipe de pesquisadores internacionais analisou hábitos de consumo de alunos da Holanda e do Canadá para descobrir se a ressaca pode ser amenizada ou se algumas pessoas estavam imu-nes a ela. Entre 826 estudantes, 54% comiam após beber, incluindo alimen-tos gordurosos e cafés da manhã pesados, na esperança de evitar a ressaca. Com o mesmo objetivo, mais de dois terços beberam água en-quanto consumiam álcool e mais da metade bebeu água antes de ir para a cama. Embora esses grupos tenham mostrado uma ligeira melhora em como se sentiam em comparação com aqueles que não tinham bebi-do água, não houve diferença real na gravidade de suas ressacas.

Pessoas que alegaram não terressaca eram as que bebiam menos

Pesquisas anteriores apontam que cerca de 25% das pessoas que bebem dizem não ter ressacas. Então os pesquisadores questionaram 789 estudantes canaden-ses sobre seu consumo de álcool no mês anterior e as ressacas que tiveram. Descobriram que aqueles que não tinham ressaca simples-mente consumiam "muito pouco álcool para desenvolver ressaca". Dos alunos que bebiam consideravelmente, com uma concen-tração de álcool no sangue estimada em mais de 0,2%, quase nin-guém era imune à ressaca. De acordo com o autor principal do estudo, Joris Verster, da Universidade de Utrecht, a relação era bastante simples. "Quanto mais você bebe, mais provável é que tenha uma res-saca", diz.

"Beber água pode ajudar contra a sede e boca seca, mas não vai acabar com o mal-estar, a dor de cabeça e as náuseas."

´Sem cura`

Verster disse que parte do problema era que os cientistas ainda não sabem o que causa a ressaca. "A pesquisa concluiu que não é simplesmente a desidratação. Nós sabemos que o sistema imunológico está envolvido, mas antes de descobrirmos o que ele faz será muito pouco provável encontrarmos uma cura eficaz." Ele disse que o próximo passo é fazer testes mais controlados sobre ressacas. Michael Bloomfield, da University College, em Londres, disse que os custos econômicos do abuso de álcool chegam a bilhões de euros por ano. "Por isso é muito importante responder perguntas simples como ´Como evitar uma ressaca?` São necessários mais estudos, mas esta nova pesquisa nos diz que a resposta é simples: beber menos."

O documento foi apresentado na conferência da Faculdade Europeia de Neuropsicofarmacologia.Fonte:UNIAD - Unidade de Pesquisa em Álcool e Drogas

Uma operação conjunta entre a Polícia Rodoviária Federal (PRF) e a Polícia Militar terminou com a apreensão de 240 quilos de maconha na BR-381. A droga foi encontrada em um veículo abandonado na madrugada deste sábado (4) em um posto de gasolina de João Molevade, na região Central de Minas Gerais. O motorista do veículo não foi encontrado e ninguém foi preso até o fechamento desta matéria. A polícia chegou as drogas depois de receber denúncias do crime. A maconha estava dividida em tabletes e escondidas no porta-malas de um Sandero. Segundo apuração da PRF, a droga seria levada de Belo Horizonte para o Espírito Santo. O veículo, com placa de Vespasiano, na região metropolitana da capital, e o entorpecente foram encaminhados para a delegacia antidrogas de Belo Horizonte. Essa é a terceira grande apreensão de maconha feita nas rodovias do Estado nos últimos 10 dias. No último dia 25 de junho dois homens foram presos com 150 quilos de maconha em Betim na BR-381 e no dia 24 de junho a polícia apreendeu 1 tonelada também da droga na BR-262, em Campos Altos, no Alto Paranaíba.

A Operação Sentinela, lançada para combater o crime nas fron-teiras brasileiras, resultou em um aumento na apreensão de drogas e produtos contrabandeados em apenas um mês. Balanço divulgado, ontem, pelo ministro da Justiça, José Eduar-do Cardozo, mostra que, em junho passado, foram apreendidas 11 toneladas (t) de maconha e cocaína, 283,7 mil aparelhos eletrôni-cos e 358 mil pacotes de cigarros. Na comparação entre junho de 2010 e junho de 2011, houve um aumento de 233 vezes na quantidade de cocaína apreendida, com 527,38 quilos (kg) recolhidos no mês passado. Já a maconha apreendida no mês passado (10,5 t) supera em 64,2% a droga apreendida entre janeiro e maio deste ano (6,38 t). Segundo o Ministério da Justiça, operações de inteligência exe-cutadas em parceria com as polícias do Peru e do Paraguai resultaram na destruição de 1,5 mil hectares de plantação de coca e de maconha nesses países, o que equivale a cerca de 1.500 cam-pos de futebol. "A nova estratégia tem foco na inteligência e no trabalho integrado dos agentes de segurança pública do Brasil e dos países vizinhos. Isso é fundamental para enfrentar o tráfico e os demais ilícitos internacionais", disse, por meio de nota o ministro José Eduardo Cardozo.

O Tempo / Natália Oliveira

O Tempo