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O ECOSSISTEMA EMPREENDEDOR EM LUANDA

O ECOSSISTEMA EMPREENDEDOR EM LUANDA · • O que limitapor um ladoa ofertade serviçosde apoioe, por outro, o seu impactonaeconomiaangolana 2 Verdadeiroscampeõesdo ecossistema desempenhamumafunção

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O ECOSSISTEMA EMPREENDEDOR EM LUANDA

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MetodologiaD e s e n h o d a P e s q u i s a

 m b i t o

GeográficoLuanda/ Angola

Tópico/ SectorNão específico

Fases de negócioIdeação, Validação,

Aceleração

Empreendedores e Startups:Localizados na capital, Luanda, com ambições

de crescimento

G r u p o - A l v o

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MetodologiaD e s e n h o d a P e s q u i s a

Q u e s t õ e s d e P e s q u i s a

Volume de startups existentes, sectores em que operam, fase de desenvolvimento

e como se encontram estruturadas?

Estruturas de suporte existentes? Principais constrangimentos enfrentados

pelos empreendedores?

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MetodologiaF r a m e w o r k

Políticas públicas

Finanças

Cultura

Instituições de apoio

Mercados

Recursos humanos

Empreendedores e

Startups

Aplicação de uma metodologia testada e provada que considera 6 domíniosconstituintes do Ecossistema Empreendedor.- Babson Entrepreneurship Ecosystem Project (BEEP).

Incluímos um sétimo domínio que contempla os Empreendedores e Startups, no centro do ecossistema empreendedor.

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MetodologiaR e c o l h a d e D a d o s

Fontes pr imárias

Questionário online65 empreendedores

responderam (em menos de 72 horas)

Entrevistas19 entrevistas a intervenientes

das áreas deFinanças, Recursos Humanos, Mercados, Políticas Públicas,

Instituições de Apoio e empreendedores

Focus group3 Focus Groups realizados:

15 empreendedores17 estudantes do ISPTEC

Fontes secundárias

LiteraturaDoing Business 2019 - Angola,

World Bank GroupGEM Angola 2016/2017, Global

Entrepreneurship MonitorPlano de Desenvolvimento

Nacional 2018 -2022*

* Ministério da Economia e Planeamento do Governo de Angola

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ResultadosEcossistema Empreendedor em Luanda

Número de organizações activas no ecossistema

empreendedor em Luanda

1 3 1

Ecossistema Empreendedor em Luanda - Agosto de 2019

Políticos Públicas

5%

Mercados24%

Instituições de Apoio40%

Finanças21%

Cultura5%

Recursos Humanos

5%

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ResultadosD o m í n i o F i n a n ç a s

8 Banca Comercial8 Investidores Anjo

5 Governo4 Microcrédito

3 Outros

2 8

Inclui actores que:1. Oferecem produtos / serviços financeiros

específicos para empreendedores2. E/ou contribuem com outras iniciativas de apoio

aos empreendedores.

Banca Comercial – apresenta um posicionamentodiversificado em termos do seu apoio aosempreendedores

• Serviços financeiros• Serviços de apoio• Apoio a iniciativas da vertente de ‘Suporte’ e

‘Mercado’

Governo - programas de apoio financeiro para MPMEs

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ResultadosD o m í n i o F i n a n ç a s

Bancos29%

Microcrédito14%

Governo18%

Investidores anjo29%

Outros11%

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ResultadosF i n a n ç a s

A nossa percepção…

Empreendedores não estão a aceder a estruturas formais de apoio financeiro1

Empreendedores consideram ser difícil ter acesso a capital inicial2

Startups em fases iniciais poderão não cumprir (ou ter dificuldade em cumprir) com os requisitos de estruturas formais de estruturas de apoio financeiros

3

Os serviços e produtos disponíveis não se encontram ajustados para as startups emfases iniciais e/ ou as startups não sãomaturas suficiente (em termos de processos / organização) para corresponder aos requisitos apresentados

4

Falta de literacia financeira foi também um dos aspectos apontados como sendoumas das dificuldades para que as startups acedam a apoio financeiro

5

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ResultadosF i n a n ç a s

Apenas 12% receberam apoio financeiro

12%

Consideram ser difícil obter acesso a apoio

financeiro

88%

Não conhecem produtos financeiros

específicos para empreendedores

68%

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ResultadosI n s t i t u i ç õ e s d e A p o i o

9 Espaços de Coworking14 Técnicos Especialistas /

Mentores13 Incubadoras /

Aceleradoras7 Centros de Pesquisa e

Laboratórios

5 3Inclui actores que:

1. Desempenham profissões de apoio (ex.: advogados, contabilistas, banca de investimento)

2. Instituições que assistem startups / empreendedores no seu processo de desenvolvimento

3. E infraestruturas.

Serviços de apoio contabilístico e legal sãoprocurados por 12% dos empreendedores – o acessoa estes serviços é difícil dado os seus custos.

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ResultadosI n s t i t u i ç õ e s d e A p o i o

Espaços de Coworking36%

Incubadoras / Aceleradoras

25%

Técnicos Especialistas / Mentores

26%

Centros de Pesquisa e Laboratórios

13%

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ResultadosI n s t i t u i ç õ e s d e A p o i o

Empreendedores procuram mentores e/

ou especialistas

37%

Empreendedores procuram espaços de

coworking

16%

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ResultadosI n s t i t u i ç õ e s d e A p o i o

A nossa percepção…

As iniciativas actuais não são consistentes ao longo do tempo1

Acções estão a ser desenvolvidas por um pequeno número de actores

• O que limita por um lado a oferta de serviços de apoio e, por outro, o seuimpacto na economia angolana

2

Verdadeiros campeões do ecossistemadesempenham uma funçãofundamental para impulsionar e activaro empreendedorismo• Empreendedores inovadores com

soluções relevantes para o mercado

• Agentes activos em trazer novasiniciativas para o ecossistema

3

Empreendedores estão activos napromoção de um melhor ambiente de trabalho para os empreendedores

• O sector privado tem uma funçãorelevante nesta promoção

4

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ResultadosM e r c a d o

13 Eventos5 Associações

7 Networks6 Competições/ Desafios

3 1Inclui neste domínio:

1. Competições / desafios para empreendedores

2. Networks

3. Associações, ou

4. Eventos,

direccionados para empreendedores e/ oupara a vertente de negócio.

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ResultadosM e r c a d o

Eventos42%

Associações16%

Networks23%

Competições/Desafios19%

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ResultadosM e r c a d o

Não fazem parte de networks e/ou associações de

empreendedorismo/ negócio

68%

Empreendedores mencionam que não são claros os benefícios e a relevância de integrarem as networks e/ou associações existentes.

Sentem que existem oportunidades para networking

e colaboração entre os agentes do ecossistema

57%

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ResultadosM e r c a d o

Nunca participaram em competições / desafios

75%

De 16 empreendedores ganharam essas competições/

desafios

11

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ResultadosM e r c a d o

A nossa percepção…

É de notar o apoio do sector privado eminiciativas de desenvolvimento de mercado, nomeadamente em competiçõese desafios

• Estas iniciativas promovem aproximaçãoentre empresas e startups, contribuindopara o seu desenvolvimento e habilidade futura de se tornarempotenciais fornecedores/ provedores de serviços

1

Ainda se encontra em falta instituições/ organismos que sejam responsáveis por ligar o sector privado e sector público, e que seja capaz de dar voz e escalar as startup/ empreendedores, bem como, possa apresentar soluções para alguns dos desafios apresentados

2

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ResultadosP o l í t i c a s P ú b l i c a s

7 instituições governamentais activaspara a promoção e apoio

do empreendedorismo e da inovação.

7Inclui instituições governamentais e directrizes/ regulamentações que promovem e apoiam o empreendedorismo e os empreendedores.

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ResultadosP o l í t i c a s P ú b l i c a s

O Plano Nacional de Desenvolvimento (PDN) para o período entre 2018 e 2022 define objectivos e metas específicas, relacionados com o empreendedorismo e inovação.

• Contributo para o desenvolvimento regional - empreendedorismo é integrado enquanto acção estratégica para Cabinda, Luanda, Huambo e Bié.

• Abrangência sectorial alargada - actualmente verificamos uma descentralização dos sectores de actividades prioritários para a economia, o que representram novas oportunidades para o contributo dos empreendedores

Nova Lei para a promoção de negócios nacionais em Angola - governo e instituições públicas devem reservar 25% do seu orçamento para adquirir produtos e serviços de MPMEs.

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ResultadosP o l í t i c a s P ú b l i c a s

A nossa percepção…

Estratégia nacional (PDN) e objectivosclaros.Desafio actual de como transformar osdiversos programas em planos de acção e em impacto económico e social

1

Principais lacunas:• Capacidade institucional para

implementação dos diversos programas públicos de promoção ao empreendedorismo

• Cooperação institucional, nomeadamente, entre o sector público e sector privado

• Cooperação entre instituições governamentais

2

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ResultadosR e c u r s o s H u m a n o s

6 instituições de ensino superior activas

no desenvolvimento de competências de

empreendedorismo, em Luanda, num total de mais de 30

instituições.

6Inclui instituições educacionais activas no desenvolvimento de competências de empreendedorismo e examina o nível de competências dos empreendedores.

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ResultadosR e c u r s o s H u m a n o s

Completaram o nível de Licenciatura

45%

Frequentam o nível de Licenciatura

38%

Frequentaram programas de formação em empreendedorismo

58%

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ResultadosR e c u r s o s H u m a n o s

Os principais desafios mencionados pelos empreendedores na vertente de RH são:

• Escassez de Recursos Humanos comprometidos e envolvidos no crescimento da empresa

• Escassez de Recursos Humanos capazes e qualificados, que sejam financeiramente acessíveis para as MPMEs

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ResultadosR e c u r s o s H u m a n o s

A nossa percepção…

Jovens demonstram pouco interesse emtrabalhar para startups, priorizandoempregos em empresas de grandedimensão.

• Tempo médio de retenção de quadros é de 12 – 18 meses

• Procura por estabilidade e pressãosocial

• Crença de que as startups não geramreceitas suficientes para se tornaremnuma opção de carreira válida

1

Instituições académicas ainda não interiorizaram o potencial que existe em mudar de uma abordagem teórica/técnica para uma abordagem mais prática, nomeadamente, no que diz respeito à vertente de negócios

2

Universidades/ TVETs revelam um imenso potencial de se transformarem em líderes na introdução de inovação na sociedade

3

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ResultadosC u l t u r a

5 canais e iniciativas de comunicação

que actualmente partilham informação sobre negócios e

empreendedorismo em Angola

5Examina as normas sociais existentes e a presença de casos de sucesso de inspiração à próxima geração de empreendedores.

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ResultadosC u l t u r a

Empreendedores reconhecem a importância dos media na partilha e divulgaçãode histórias de sucesso – e, dessa forma, tornarem-se agentes activos napromoção do empreendedorismo.

Empreendedores confirmam a existência de um estigma cultural/ social relativamente ao empreendedorismo.

• Crença de que as startups não geram receitas suficientes para se tornaremnuma opção de carreira válida,

• Baixo apoio por parte da família e amigos.

Consideram que o empreendedorismo é uma opção de carreira válida para muitas/ todas as pessoas (grupos minoritários)

6 0 %

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ResultadosC u l t u r a

A nossa percepção…

Longo caminho a percorrer para que se desbloqueiem / quebrem mitos relacionados com o empreendedorismo

1

Falta de divulgação/ partilha casos de sucesso que inspirem os jovens e que construam uma maior confiança de que o empreendedorismo é uma opção de carreira válida

• Media e liderança podem e devemdesempenhar um papel crucial para a promoção e divulgação do empreendedorismo

• Realçamos o posição do actual presidente de Angola – João Lourenço – que temincentivado os media para descobrir e promover jovens empreendedores

2

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ResultadosO E m p r e e n d e d o r e m L u a n d a

P e r f i l d o e m p r e e n d e d o r e m L u a n d a • Em media 30 anos de idade (entre 19 e 54)

• 57% são homens e 35% mulheres

• Nível médio de educação de licenciatura (83%)

• A grande maioria tem experiência de trabalho para doutrém (94%)

• Negócios na vertente tecnológica (53%) e não-tecnológica (47%)

• Presente nos sectores de Serviços e Consultoria (14%), Educação e Formação(12%) e Comunicação e Marketing (10%)

• Startups têm em media uma idade inferior a 1 ano (60%)

• A maioria dos empreendedores tem em media 2 negócios

• 46% dos empreendedores são capazes de pagar o seu salário e os da suaequipa (até cerca de 4 trabalhadores)

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* De acordo com o feedback dos empreendedores que responderam ao inquérito do estudo.

ResultadosO E m p r e e n d e d o r e m L u a n d a

Desaf ios para ser empreendedor em Luanda*

65%

57%

25%

22%

17%

15%

15%

0% 10% 20% 30% 40% 50% 60% 70%

Acesso a crédito e a apoio financeiro

Burocracia dos processos

Organizações que apoiem os empreendedores

Instituições / formações em desenvolvimento de negócios

Produtos financeiros específicos para empreendedores

Recursos humanos qualificados

Visibilidade dos empreendedores nos media

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Conclusões

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Conclusões

U m E c o s s i s t e m a e m e r g e n t e e v i b r a n t eUm ecossistema recente e, por esse motivo, em progresso e dinâmico.Agentes desenvolvem iniciativas irregulares e com capacidade limitada.Bons indicadores de que o empreendedorismo está a tornar-se numa opção viávelpara os jovens (e.g. o número de participantes no QQSE, +700).Ecossistema estimulado, com diversas pessoas interessadas em desenvolver os seuspróprios negócios.Validação da pertinência de desenvolver acções como o QQSE.

1

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Conclusões

U m E m p r e e n d e d o r q u a l i f i c a d o e e x p e r i e n t eO empreendedor em Luanda apresenta uma média de idade de 30 anos, nívelacadémico de licenciatura e experiência de trabalho para terceiros.

Tornam-se empreendedores em fases mais avançadas pelo que, aparentemente, osjovens sentem-se menos atraídos para optar pelo empreendedorismo e/outrabalharem em startups – pressão social, críticas, estabilidade.

Importância de desenvolver actividades de promoção e desmistificação doempreendedorismo, bem como, para divulgação de oportunidades em universidadese outras instituições de ensino para potenciar o interesse dos jovens noempreendedorismo.

2

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ConclusõesD e s a l i n h a m e n t o e n t r e o s s t a k e h o l d e r s d o e c o s s i s t e m aPolíticas e estratégias públicas estão cada vez mais direccionadas para o desenvolvimento do sector privado.

• Dificuldades: resistência por parte das equipas e falta de capacidade institucionalpara implementação e obtenção de resultados.

Fraco conhecimento sobre os agentes no ecossistema empreendedor em Luanda e suacontribuição na jornada empreendedora.Acreditamos que é crucial: 1. Desenvolver estratégias que incluam as startups e empreendedores como agentes de

inovação e que sejam chamados a intervir e colaborar com organismos públicospara desenvolver soluções para desafios actuais,

2. Assegurar que as instituições apresentam capacidade institucional para transformarestratégias e objectivos em implementação e, consequentemente, em resultados e impacto.

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Conclusões

D i f í c i l a c e s s o a f i n a n c i a m e n t o e f a l t a d ep r o d u t o s f i n a n c e i r o s e s p e c í f i c o sEmpreendedores não estão a aceder a estruturas formais de financiamento.

Empreendedores em estágios iniciais têm dificuldade em aceder a capital inicial.Dois potenciais motivos: (1) falta de produtos ajustados às necessidades ecapacidades dos empreendedores, (2) falta de startups capazes de dar resposta aosrequisitos das instituições financeiras.• O desalinhamento de expectativa resulta num afastamento entre instituições

financeiras e empreendedores.• Evidência de esforços de aproximação entre instituições financeiras (bancárias) e

empreendedores/ startups.

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Conclusões

S e n s i b i l i d a d e p a r a a i n c l u s ã o d e m i n o r i a sEmpreendedores demonstram sensibilidade acerca da importância da inclusão deminorias.

• Consciência sobre o impacto da falta de inclusão na capacidade deste grupoem desenvolver-se semelhantemente – menores oportunidades.

Confirmação da relevância deste tema no contexto local e, em específico, noâmbito do programa QQSE.

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Recomendações

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Recomendações

U m E c o s s i s t e m a e m e r g e n t e e v i b r a n t eDado a existência de um ecossistema empreendedor estimulado, verifica-se serpertinente potenciar o acesso dos empreendedores a financiamento, conectando-oscom oportunidades diversificadas, e.g. investidores anjo, programas governamentais.

• Desse modo, potenciar a criação de emprego, dinamizar o sector privado emergente,diversificar a economia

1

U m E m p r e e n d e d o r q u a l i f i c a d o e e x p e r i e n t eDesenvolver acções de promoção e desmistificação do empreendedorismo e dainovação em escolas secundárias, TVETs, Institutos Superiores de Educação/Universidades, de modo a potenciar o interesse dos jovens pelo empreendedorismo.

2

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Recomendações

D i f í c i l a c e s s o a f i n a n c i a m e n t o e f a l t a d ep r o d u t o s f i n a n c e i r o s e s p e c í f i c o sMaior sensibilização das instituições financeiras para as necessidades e intenções dasstartups – desenvolvimento de produtos ajustáveis.Promover a actividade dos investidores anjos e apoiar o desenvolvimento deinstituições relacionadas.Apoiar o desenvolvimento de formatos alternativos de financiamento paraempreendedores em estágios iniciais (crowdfunding, grants, créditos bonificados).Complementar com alternativas de capital de risco e equity para o estágio deaceleração.Melhorar a capacidade institucional das startups e de literacia financeira e negócio.

4

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Recomendações

D e s a l i n h a m e n t o e n t r e o s s t a k e h o l d e r s d oe c o s s i s t e m aFortalecimento institucional dos agentes do ecossistema.Desenvolvimento de uma organização que conecte o sector público e privado.Implementar um observatório do empreendedorismo.Elaborar e divulgar relatórios de impacto das iniciativas públicas e privadas.

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OBRIGADO!