8/19/2019 O Maior Dos Sacramentos

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O Maior Dos Sacramentos

  Por Prof. Felipe Aquino 10 de março de 2016 Catequese 

Quando dizemos que a Sagrada Euaristia ! o maior dos saramentos" afirmamos algoe#idente. $ %atismo !" sem d&#ida" o saramento mais necessário; sem ele" n'o

 podemos ir para o !u. (o entanto" apesar das mara#il)as que o %atismo e os outrosino saramentos produzem na alma" n'o s'o sen'o instrumentos de que *eus se ser#e

 para nos dar a sua graça+ mas na Sagrada Euaristia n'o temos apenas um instrumentoque nos omunia as graças di#inas, !-nos dado o prprio Dador da graça, /esus Cristo

 (osso Sen)or" real e #erdadeiramente presente.

“A Eucaristia é <<fonte e centro de toda a vida cristã>> (LG 11! <<"s restantes sacra#entos, $oré#, assi# co#o todos os #istérios ec%esiásticos e o&ras de

a$osto%ado, estão vincu%ados co# a sagrada Eucaristia e a e%a se ordena#! 'o# efeito,na santssi#a Eucaristia está contido todo o tesouro es$iritua% da )gre*a, isto é, o

 $r+$rio 'risto, nossa áscoa >> (" -. (n! 1/0!

$ saramento do Corpo e do Sangue de Cristo tem tido muitos nomes ao longo da)istria rist', P'o dos Anos" Ceia do Sen)or" Saramento do altar e outros que nos s'o

 em on)eidos. as o nome que permaneeu desde o prin3pio o nome que a 4grea d5ofiialmente a este saramento ! Sagrada Euaristia. Pro#!m do (o#o estamento. $squatro esritores sagrados 7 ateus" aros" 8uas e Paulo 7 que nos narram a 9ltimaCeia dizem-nos que /esus tomou o p'o e o #in)o em suas m'os e :deu graças;. E assim"da pala#ra grega eucaristia, que signifia :aç'o de graças;" resultou o nome do nossosaramento, 2agrada Eucaristia!

$ Cateismo ensina-nos que a Euaristia ! ao mesmo tempo sacrifcio e sacra#ento!Como sacrifcio, a Euaristia ! a issa a aç'o di#ina em que /esus" por meio de umsaerdote )umano" transforma o p'o e o #in)o no seu prprio orpo e sangue e ontinuano tempo e ofereimento que fez a *eus no Cal#5rio" o ofereimento de Si prprio emfa#or dos )omens.

“A sagrada Eucaristia co#$%eta a iniciação cristã! A3ue%es 3ue fora# e%evados 4dignidade do sacerd+cio rea% $e%o 5atis#o e configurados #ais $erfeita#ente a 'risto

 $e%a 'onfir#ação, esses, $or #eio da Eucaristia, $artici$a#, co# toda a co#unidade,no $r+$rio sacrifcio do 2en6or! 789 A Eucaristia é o #e#oria% da áscoa de 'risto, aatua%i:ação e ofereci#ento sacra#enta% do seu nico sacrifcio, na Liturgia da )gre*a3ue é o seu 'or$o. <ns .1=22 e 1=62>.

$ sacra#ento da Sagrada Euaristia adquire o seu ser <ou ! :onfeionada;" omodizem os telogos> na Consagraç'o da issa+ nesse momento" /esus torna-se presenteso as apar?nias do p'o e do #in)o. E enquanto essas apar?nias permaneerem" /esusontinua a estar presente e o saramento da Sagrada Euaristia ontinua a e@istir nelas.$ ato pelo qual se rece&e a Sagrada Euaristia )ama-se 2agrada 'o#un6ão! Podemosdizer que a issa ! a :onfeç'o; da Sagrada Euaristia e que a omun)'o ! a sua

reepç'o. Entre uma e outra" o saramento ontinua a e@istir <omo no sar5rio>" quer oreeamos" quer n'o.

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Ao tratarmos de aprofundar no on)eimento deste saramento" n'o temos mel)ormaneira de faz?-lo do que omeçando por onde /esus omeçou, por aquele dia na idadede Cafarnaum em que fez a mais inr3#el das promessas" a e dar a sua arne e o seusangue omo alimento da nossa alma.

“"s #i%agres da #u%ti$%icação dos $ães 3uando o 2en6or disse a &=nção, $artiu edistri&uiu os $ães $e%os seus disc$u%os $ara a%i#entar a #u%tidão , $refigura# a su$era&und?ncia deste $ão nico da 2ua Eucaristia. <n. 1==>.

 (a #!spera" /esus tin)a lançado os alieres da sua promessa. Saendo que ia fazer umatremenda e@ig?nia B f! do seus ou#intes" preparou-os para ela. Sentado numa ladeira"do outro lado do mar de ier3ades" tin)a pregado a uma grande multid'o que o )a#iaseguido at! ali" e agora" 5 ao air da tarde" prepara-se para despedi-los. as" mo#ido deompai@'o e omo preparaç'o para a sua promessa do dia seguinte" faz o milagre dos

 p'es e dos pei@es. Alimenta a multid'o 7 ss os )omens eram ino mil 7 om ino p'es e dois pei@es+ e" depois de todos se terem saiado" os seus dis3pulos reol)em

doze estos de sora. Esse milagre )a#eria de estar presente no dia seguinte <ou de#eriaestar> na mente dos que o esutaram.

Leia também: Euaristia" alimento e rem!dio

Por que Cristo quis permaneer presente na Euaristia

$ de#ido respeito para om a Sagrada Euaristia

Dm grande testemun)o sore a Euaristia

A Presença eal de Cristo na Euaristia

Somos santifiados pela Euaristia

endo despedido os que o tin)am seguido" suiu monte aima" a fim de orar em solid'oomo era seu ostume. as n'o era muito f5il separar-se daquela multid'o" que queria#er mais milagres e ou#ir mais pala#ras de saedoria de /esus de (azar!, aamparam

 por ali para passar a noite e #iram os dis3pulos emarar <sem /esus> rumo aCafarnaum" na &nia ara que )a#ia. (essa noite" depois de terminar a oraç'o" /esusatra#essou andando as 5guas tormentosas do lago e untou-se aos seus dis3pulos na

 ara" e assim )egou om eles a Cafarnaum.

 (a man)' seguinte" a tura n'o onseguia enontrar /esus. Quando )egaram outras aras de ier3ades" desistiram de proura-lo e emararam para Cafarnaum. Qual n'ofoi o seu assomro ao enontrarem de no#o /esus" que )a#ia )egado antes" sem tersuido B ara que partira na noite anterior Foi outro portento" outro milagre que /esusfez para fortaleer a f! daquela gente <e dos seus dis3pulos>" pois ia pG-la B pro#a pouodepois.

$s dis3pulos e os que onseguiram entrar aglomeram-se em seu redor na sinagoga deCafarnaum. Foi ali e ent'o que /esus fez a promessa que )oe nos en)e de fortaleza e

#ida, prometeu a sua Carne e seu Sangue omo alimento+ prometeu a SagradaEuaristia.

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Se tin)a poder para multipliar ino p'es e om eles alimentar ino mil )omens" omon'o )a#ia d e t?-lo para alimentar toda a )umanidade om um p'o elestial feito porEle Se tin)a poder para andar sore as 5guas omo se fosse terra firme" omo n'o)a#ia de t?-lo para ordenar aos elementos do p'o e do #in)o que l)e emprestassem a suaapar?nia e para utiliz5-la omo apa para a sua P5soa /esus tin)a preparado em os

seus ou#intes e" omo #eremos" eles tin)am neessidade disso.

Assista também: Como de#emos #enerar orretamente o Sen)or presente naEuaristia

Se #o? tem um e@emplar do (o#o estamento B m'o" ser5 muito om que leia inteiro oap3tulo se@to do E#angel)o de S'o /o'o. S assim poder5 aptar todo o amiente" asirunstHnias e o desenrolar dos aonteimentos na sinagoga de Cafarnaum. Iou itarsomente as lin)as mais pertinentes" que omeçam no #ers3ulo 1 e aaam no 6J.

*isse /esus, Eu sou o $ão vivo 3ue desceu do céu 789 @ue# co#er deste $ão viverá

eterna#ente; e o $ão 3ue eu darei é a #in6a carne $ara a sa%vação do #undo! Dis$utava#, $ois, entre si os *udeus, di:endo 'o#o $ode este darnos a co#er a suacarneB Cesus disse%6es E# verdade, e# verdade vos digo 2e não co#erdes a carne do

 i%6o do 6o#e# e não &e&erdes o seu sangue, não tereis a vida e# v+s! " 3ue co#e a#in6a carne e &e&e o #eu sangue te# a vida eterna, e eu ressuscitarei no %ti#o dia!

 or3ue a #in6a carne é verdadeira#ente co#ida e o #eu sangue e verdadeira#ente&e&ida! 789 Este é o $ão 3ue desceu do céu! ão é co#o o $ão 3ue co#era# os vossos

 $ais e #orrera#! " seus disc$u%os #ur#urava# $or isso, disse%6es 789 As $a%avras3ue eu vos disse são es$rito e vida! Fas 6á a%guns de v+s 3ue não cree# 789! Desdeentão, #uitos dos seus disc$u%os tornara# atrás e *á não andava# co# e%e!

Este re#e e@trato do ap3tulo se@to de S'o /o'o ont!m os dois pontos que mais nosinteressam agora, os dois pontos que nos dizem" meses antes da 9ltima Ceia" que naSagrada Euaristia estar'o presentes o #erdadeiro Corpo e o #erdadeiro Sangue de/esus. 8utero reeitou a doutrina da presença #erdadeira e sustanial de /esus naEuaristia" doutrina que )a#ia sido seguida firmemente por todos os rist'os durante mile quin)entos anos. 8utero aeita#a erta esp!ie de presença de Cristo" ao menos nomomento em que se reeesse a omun)'o. as no terreno aduado por 8utero

 rotaram outras onfissKes protestantes que foram reusando mais e mais a rença na presença real. (a maioria das onfissKes protestantes de )oe" o :ser#iço da omun)'o;n'o passa de um simples rito omemorati#o da morte do Sen)or+ o p'o ontinua a ser

 p'o e o #in)o ontinua a ser #in)o.

 (os seus esforços por eludir a doutrina da presença real" telogos protestantes prouraram mitigar as pala#ras de /esus" afirmando que Ele n'o pretendia que astomassem no seu sentido literal" mas apenas espiritual ou simoliamente. as !e#idente que n'o se podem diluir as pala#ras de Cristo sem #iolentar o seu sentido laroe rotundo. /esus n'o poderia ter sido mais enf5tio, A min)a arne ! #erdadeiramenteomida e o meu sangue ! #erdadeiramente eida. ('o )5 forma de diz?-lo om maislareza. (o original grego" que ! a l3ngua em que S'o /o'o esre#eu o seu E#angel)o" a

 pala#ra do #ers3ulo que traduzimos por :omer; estaria mais pr@ima do seusentido original se a traduz3ssemos por :mastigar; ou :omer mastigando;.

Ouça também: $ Saramento da Euaristia

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entar e@pliar as pala#ras de /esus omo simples modo de e@pressar-se le#ar-nos-ia aoutro eo sem sa3da. Entre os udeus" que eram aqueles a quem /esus se dirigia" a &niaoasi'o em que a frase :omer a arne de algu!m; se utiliza#a figurati#amente era parasignifiar dio a determinada pessoa ou perseguir algu!m om furor. *e modo pareido":eer o sangue de algu!m; queria indiar que esse algu!m seria astigado om penas

se#eras. (en)um desses signifiados 7 os &nios que os udeus on)eiam 7 se re#elaoerente se os apliarmos Bs pala#ras de /esus.

$utra pro#a de peso" que onfirma que /esus quis #erdadeiramente dizer o que disse 7que o seu orpo e o seu sangue estariam realmente presentes na Euaristia 7 est5 em quealguns dos seus dis3pulos o aandonaram por terem a)ado a ideia de om?-lodemasiado repulsi#a. ('o ti#eram f! sufiiente para ompreender que" se /esus l)es iadar a sua Carne e o seu Sangue em alimento" o faria de forma a n'o ausar repugnHniaB natureza )umana. Por isso o aandonaram" :e 5 n'o anda#am om ele;.

“" $ri#eiro anncio da Eucaristia dividiu os disc$u%os, ta% co#o o anncio da aião

os escanda%i:ou Estas $a%avras são insu$ortáveisH @ue# as $ode escutarB (Co I,IJ! A Eucaristia e a 'ru: são $edras de tro$eço! K o #es#o #istério e continua a ser #otivode divisão! a#&é# v+s 3uereis irvos e#&oraB (Co I,IM! Esta $ergunta do 2en6orecoa através dos te#$os, co#o convite do seu a#or a 3ue descu&ra#os 3ue s+ E%e te#

 $a%avras de vida eterna (Co I,IN e 3ue aco%6er na fé o do# da sua Eucaristia é aco%6= Lo a E%e #es#o. (n! 1//I!

/esus nuna os teria dei@ado ir-se emora se essa deserç'o fosse simples resultado deum mal-entendido. uitas #ezes antes tin)a-se dado ao traal)o de eslareer as suas

 pala#ras quando demos que era preiso naser de no#o" e este l)e perguntou omo ! queum adulto podia entrar de no#o no #entre de sua m'e <f. /o ="= e segs.>+ paientemente"/esus eslareeu-l)e as suas pala#ras sore o %atismo. as agora" em Cafarnaum" /esusn'o esoça o menor gesto para impedir que os seus dis3pulos o aandonem nem paral)es dizer que o )a#iam entendido mal. ('o pode faz?-lo pela simples raz'o de que otin)am entendido perfeitamente e por isso o dei@a#am. $ que l)es faltou foi f!" e /esus"tristemente" te#e que resignar-se a #?-los partir.

udo isto faz om que a afirmaç'o da doutrina da presença real estea ineludi#elmenteontida na promessa de Cristo" por que" se n'o fosse assim" as suas pala#ras n'o teriamsentido" e /esus n'o fala#a por enigmas indeifr5#eis.

Fonte: A Fé Explicada, Léo J. rese