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O Método Experimental e o Progresso do Conhecimento do Homem e da Natureza Trabalho realizado por: - Diogo Veríssimo, nº9, 11ºJ

O método experimental e o progresso do conhecimento

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O Método Experimental e o Progresso do Conhecimento do

Homem e da Natureza

Trabalho realizado por:

- Diogo Veríssimo, nº9, 11ºJ

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Introdução

Nos séculos XVII e XVIII verificou-se na Europa um importante desenvolvimento científico sobretudo nos domínios da Matemática, da Astronomia, da Física, da Química e da Medicina no qual podemos falar de uma verdadeira Revolução Científica.

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A Construção do método experimental Interessados pela Física, pela Química, pela

Medicina ou pela Astronomia, os “filósofos experimentais”, como eram chamados na Inglaterra, tornaram-se mais sistemáticas as observações iniciadas no Renascimento.

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Libertos do excessivo respeito pelos Antigos que constrangia ainda muitos dos seus contemporâneos, partilhavam entre si três ideias fundamentais:

- primeiro, que só a observação direta conduz ao conhecimento da Natureza;

- segundo, que esse conhecimento pode aumentar constantemente;

- terceiro, que o progresso científico contribui para melhorar o destino da Humanidade.

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Impressionados com os erros grosseiros que constantemente descobriam nos tratados das “autoridades”, os “experimentalistas” procuraram desenvolver um método que os guiasse nas suas pesquisas, evitando o erro e as conclusões apressadas.

Este desempenho conduziu a teorizações, mais ou menos exaustivas, sobre as regras que deviam guiar o pensamento e a investigação científica.

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Francis Bacon Foi então que Francis

Bacon expôs as suas etapas do método indutivo (ou experimental), que considerou a única forma de atingir a verdade: observar factos precisos; formular explicativas; provocar a repetição dos factos através de experiências

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René Descartes Embora tenha sido um

matemático e físico notável, Descartes procurou conceber uma forma estruturada de pensar, aplicável ao raciocínio em geral e não só às ciências. Sobre este assunto publicou o célebre “Discurso de Método”, considerado uma das pedras basilares do pensamento racionalista.

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O RACIONALISMO DE DESCARTES

«Não é suficiente ter o espírito bom, mas o principal é aplicá-lo bem».

«Toda a filosofia é como uma árvore, cujas raízes são a metafísica, o tronco é a física e os ramos que saem do tronco são todas as outras ciências, que se reduzem a três principais, a saber, a medicina, a mecânica e a moral».

«Não devemos pensar que as verdades eternas dependem do entendimento humano (...) mas apenas da vontade de Deus que, como soberano legislador, as ordenou e estabeleceu para toda a eternidade».

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Revolução Científica

Neste grupo que acabámos de referir contam-se nomes grandes da Ciência como Galileu, Kepler, Newton, Boyle, Harvey, entre muitos outros. Em conjunto, protagonizaram uma “Revolução Científica” que não só transformou profundamente as antigas conceções sobre o Homem e a Natureza como criou uma forma nova de atingir o conhecimento.

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Galileu Galilei Galileu Galilei era considerado o

“pai da ciência moderna”. O físico desenvolveu ainda vários instrumentos como a balança hidrostática, um tipo de compasso geométrico que permitia medir ângulos e áreas, o termómetro de Galileu e o precursor do relógio de pêndulo.

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Balança Hidrostática

Compasso geométrico

Relógio de Pêndulo

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Johannes Kepler É conhecido por ter formulado

três leis fundamentais da mecânica celeste, conhecidas como Leis de Kepler, Nova, Harmonices Mundi, e Epítome da Astronomia de Copérnico. Kepler fez um trabalho no campo da óptica, inventou um telescópio refrator e ajudou as descobertas telescópicas de Galileu Galilei.

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Telescópio refrator de Kepler

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Isaac Newton

Foi um cientista inglês, mais reconhecido como físico e matemático, embora tenha sido astrônomo, alquimista, filósofo natural e teólogo. Sua obra , "Philosophiae Naturalis Principia Mathematica", é considerada uma das mais influentes na história da ciência. Esta obra descreve a lei da gravitação universal e as três leis de Newton, que fundamentaram a mecânica clássica.

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Telescópio newtoniano

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Robert Boyle

Boyle é atraído pela química, notadamente no seu tratado "Of the Atomicall Philosophy" onde aparecem ideias atomísticas. Emite também críticas ao "Químico Vulgar", aquele que não tem um método filosófico para estudar a natureza. 

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William Harvey

Seus estudos inspiraram as ideias de René Descartes, que em sua "Descrição do Corpo Humano" disse que as artérias e as veias eram canos que carregavam nutrientes pelo corpo. Muitos acreditam que ele descobriu e expandiu as técnicas de medicina muçulmana, particularmente o trabalho de Ibn Nafis, que lançou os primeiros estudos sobre a maioria das veias e artérias no século XIII.

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O conhecimento do Homem O inglês William Harvey (1578-1657) descreveu

com precisão a circulação do sangue no corpo, confirmando os achados de estudiosos anteriores (como Ibn Nafis e europeus mais recentes). Ele acrescentou o achado experimental crítico de que o sangue é “bombeado” para todo o corpo pelo coração.

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Richard Lower (1631-91) e o filósofo britânico Robert Hooke (1635-1703) descobriram que o sangue faz alguma coisa durante a sua passagem pelos pulmões, mudando a sua cor para vermelho vivo.

No século XVIII o químico francês Antoine Lavoisier (1743-1794) descobriu o oxigênio.

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Os segredos do Universo Galileu a partir da

informação da construção do primeiro telescópio, na Holanda, construiu a primeira luneta astronómica e, com ela, pôde observar a composição estelar da Via Látea, os satélites de Júpiter, as manchas do Sol e as fases de Vênus.  

Luneta Astronómica

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Foi através da observação das fases de Vênus, que Galileu passou a enxergar embasamento na visão de Copérnico (Heliocêntrico – O Sol como centro do Universo) e não na de Galileu, onde a Terra era vista como o centro do Universo. 

Heliocentrismo

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O Mundo da Ciência Nas primeiras décadas do século XVIII , as

academias de carácter científico tinham aumentado exponencialmente e existiam já nas principais capitais da Europa.

A publicação de boletins periódicos , iniciada pelo “Philosophical Transactions da Royal Society”, tornara-se corrente, permitindo a divulgação rápida e barata dos estudos desenvolvidos.

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A partir destas academias organizaram-se laboratórios modernos bem equipados com instrumentos de observação, e medida desenvolvidos na centúria anterior no qual :

o telescópio foi aperfeiçoado por Galileu; o barómetro resultante das experiências de

Torricelli; O termómetro foi melhorado por Fahrenheit; O relógio pêndulo de Huygens que tornou mais

exata a medição do tempo.

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No fim do século XVIII, o público tinha-se apaixonado pela ciência, assistindo, entusiasmado, a sessões experimentais e aos seus resultados espetaculares.

Deste modo, o mundo natural separou-se, com nitidez, do sobrenatural e as razões de fé deixaram de ser aceites como explicações credíveis dos factos da Natureza.

Subida do aeróstato construído pelos irmãos Montgolfier, no verão de 1783

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Conclusão O desenvolvimento científico nos

séculos XVII e XVIII foi grande devido, principalmente, ao método científico e ao abandono da explicações ligadas a Deus.

Alguns exemplos desse grande desenvolvimento são a descoberta da gravidade e da confirmação da teoria heliocêntrica.

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Bibliografia “O Tempo da História”-1ªParte -11ºAno

Webgrafia• slideshare.net• wikipedia.org• infopedia.pt• planetseed.com• http://mundo-afora.com• entre outros…

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Fim