48

O Minuano No 134

Embed Size (px)

DESCRIPTION

Revista especializada em náutica do clube Veleiros do Sul

Citation preview

  • Studios Marina Bracuhy - Loja E Porto Bracuhy - Rio Santos Km 500,5 - Angra dos Reis/RJ

    (24) 3363-2026 - (24) 7835-7939 - Nextel id 81*37330 [email protected] www.dyc.com.br

  • Prezados Associados

    A capa desta edio uma foto do trapiche de madeira do Clube em 1935, na antiga sede do bairro Navegantes. a imagem dos primeiros meses de vida do Clube, fundado em dezembro de 1934. Com isso lembramos que daqui a trs meses comemoraremos 80 anos do Veleiros do Sul. Assim, desde j convido os nossos associados e amigos a participarem conos-co dos festejos de aniversrio em 13 de dezembro. Desejamos fazer um evento que marque esta data. O Veleiros do Sul surgiu do ideal de um grupo de velejadores e na sua primeira ata mencionada a vela como ideia fundadora da associao. Passaram-se as geraes e esse legado foi transmitido at ns, e agora trabalhamos para que continue pelas geraes vindouras. Dentro dessa linha de pensamento, em junho, eu e o nosso gerente esportivo Odcio Adam estivemos no Congresso da Confederao Brasileira de Clubes (CBC) - leiam a matria na pgina 43 - e ouvimos mais de uma vez a citao do nome do Veleiros do Sul pelo velejador e grande dirigente esportivo Lars Grael. E esse ponto que desejo enfatizar. Nossa imagem consolidada como um clube de vela que goza de respeito e admirao em nvel nacional. Tanto assim que agora passamos a integrar o Conselho de Interclubes da CBC, composto por tradicionais agremiaes esportivas do pas. H uns cinco anos, o Clube tem feito parcerias com o Ministrio do Esporte por meio da Lei de Incentivo ao Esporte. Tivemos todos os projetos executados e as contas aprovadas. Neste momento, iniciamos outro grande projeto, mas desta vez pela Lei Pel, via Confederao Brasileira de Clubes. Conseguimos nos tornar aptos para encaminhar nossos projetos, diga-se de passagem, junto com um grupo restrito de 18 clubes que conseguiu se habilitar. Inclusive, em tempo recorde, adequamos o nosso Estatuto conforme a lei vigente. Fomentaremos a vela jovem e olmpica e esses recursos no ficaro s restritos ao Clube para aquisio de material, mas tambm sero repassados aos nossos atletas para suas campanhas esportivas. Enquanto isso nossa a vela vai de vento em popa. Neste ano continuamos a nossa trajetria de conquistas de ttulos, destacando-se as classes Optimist e a 470. A Escola de Vela Minuano tambm atravessa um timo tempo. As crianas voltaram a frequentar as nossas instalaes, por meio da colnia de frias e outras aes de interao com a vela, aumentamos o nmero da classe Estreante, com alunos oriundos dos cursos de Optimist e Pr-flotilha. O Clube ofe-rece uma excelente atividade esportiva e educacional para os filhos dos associados. Por isso convido a todos que participem da programao da nossa Escola.

    O Clube como um todo vai bem. Algumas obras em andamento melhoraro muito a nossa estrutura patrimonial, destacando-se a reforma geral dos vestirios e banheiros da sede - que deixar as instalaes adequadas ao nvel do nosso Clube -, o prolongamento do trapi-che 1 e a reordenao das vagas molhadas e o incio da construo de novo per na marina. A nossa subsede ilha Chico Manoel tambm passou por limpezas e manuteno e com a chegada da primavera, mais florida. Nossa viso voltada para o conjunto dos scios. E at a nossa revista passou por um upgrade com novas colunas e assuntos.

    Nessas oito dcadas, muita coisa mudou na sociedade e consequentemente no esporte. Hoje no podemos conviver com f no improviso, necessitamos nos adequar ao ritmo do tempo atual, e isso exige cada vez mais profissionalismo, planejamento e recursos. Manter a chama acesa nosso dever imperativo, e no futuro, talvez, ao sermos lembrados, ouviremos das geraes que nos sucederam: Eles tiveram a coragem de fazer.

    Boas navegadas a todos ns.Ccero Hartmann

    EXPEDIENTEPALAVRA DO COMODORO

    ComodoroCcero Hartmann

    Vice-Comodoro EsportivoGuilherme Schramm Roth

    Vice-Comodoro AdministrativoPaulo A. Hennig

    Vice-Comodoro PatrimnioLuis Antonio SchneiderVice-Comodoro Social

    Carlos Alberto TreinDiretor de Porto

    Luiz Vincius M. de MagalhesDiretor de Monotipos

    Kadu BergenthalDiretor de Oceano

    Augusto MoreiraDiretor Motonutica

    Celestino GoulartDiretor de SUP

    Geraldo G. Gomes da SilveiraEscola de Vela Minuano

    Coordenador: Cssio do CantoPrefeito da Ilha Chico Manoel

    Roberto A. SchmitzDiretor Jurdico

    Lcio Pinto RibeiroConselho Deliberativo

    PresidenteNewton Roesch Aerts

    Vice-PresidenteLuiz A. MorandiConselho Fiscal

    Titulares: Newton R. Aerts, Luiz Alberto Morandi e Flvio Neumann

    Suplentes: Ricardo Englert e Homero Jobim Neto

    O Minuano uma publicao do clube Veleiros do Sul.Fones: 55 (51) 3265-1717 3265-1733 / 3265-1592

    Endereo: Av.Guaba, 2941 Vila Assuno Porto Alegre Brasil

    CEP: 91.900-420E-mail: [email protected]

    Site: www.vds.com.br

    Editor:Ricardo Pedebos - MTB 5770/RS

    Textos e Fotos:Ricardo Pedebos e Ane Meira

    Foto Capa: Memria VDS/1935Projeto Grfico e Diagramao:

    Renato NunesFotolitos e Impresso:

    Grfica CalbriaTiragem: 1.300 exemplares

    Distribuio: Scios do VDS, diretorias dos clubes nuticos e marinas do Brasil. Clubes da

    Argentina, Chile e Uruguai.

  • Uma trajetria de vitrias na Optimist

    Presena constante nos pdios, a flotilha Minuano do Velei-ros do Sul segue acumulando bons resultados desde o incio do ano. O destaque do grupo Tiago Quevedo que chegou ao seu quarto ttulo nesta temporada, entre eles o Brasileiro. Sua ltima conquista foi o 36 Campeo-nato Sul-brasileiro e a 11 Copa Mer-cosul de Optimist, disputado em julho em Foz do Iguau, no Iate Clube Lago de Itaipu (ICLI). Na competio a flo-tilha Minuano ainda obteve o quinto lugar com Gabriel Lopes, Erik Hoff-mann foi o stimo e Gabriel Rimoli o 28. Participaram do campeonato 107 velejadores (44 veteranos e 63 estre-antes) do Paran, Santa Catarina, Rio Grande do Sul e So Paulo, alm dos velejadores da Argentina.

    Em junho Tiago Quevedo e Ga-briel Lopes fizeram uma dobradinha na Bzios Sailing Week, no Armao de Bzios, e no Campeonato Brasil Centro da classe Optimist, na subse-de do Iate Clube do Rio de Janeiro, em Cabo Frio. Tiago ficou com o ttulo e Gabriel em vice. Alm deles, Erik Hoffmann terminou em 9 lugar e Ga-briel Rimoli, em 20.

    Flotilha Minuano no topo do pdio

    J Erik Hoffmann integrou a equi-pe brasileira que disputou em julho o Campeonato Norte-americano de Optimist realizado em Nayarit no Mxico. Ele terminou em 46 lugar na flotilha Azul (equivalente flotilha

    Tiago Quevedo j ganhou quatro ttulos neste ano

    prata). A melhor colocao individual da flotilha brasileira foi de Joo Tats-ch em 26 lugar na flotilha amarela (ouro). A equipe brasileira conta com 16 velejadores, o team leader Cssio Lutz do Canto, do VDS, e os tcnicos tila Pellin e Lucas Mazim.

    Em abril a flotilha Minuano dispu-tou o Campeonato Sul-americano de Optimist 2014, em Punta del Este. Ga-briel Lopes, campeo de 2013, ficou em quarto lugar geral e terceiro sul-americano, enquanto Tiago Quevedo finalizou na sexta posio geral e quinta no sul-americano. Erik Hoffman aca-bou em 45, aps conquistar com o time BRA 1 o vice campeonato por equipes. A dupla Gabriel Lopes e Tiago Queve-do far parte da equipe do Brasil no Mundial de Optimist em outubro, na Argentina. A flotilha Minuano conta com o trabalho dos tcnicos Geison Mendes e Philipp Grochtmann.

    OPTIMIST

    O MINUANO4

    Foto

    : M

    atia

    s C

    apiz

    zan

    o/D

    ivu

    lga

    o

  • O ano tem sido promissor para a dupla Geison Mendes e Gus-tavo Thiesen. A mais recente conquista dos atletas do Veleiros do Sul foi o bicampeonato Sul-americano da classe 470 ao superarem adversrios de 13 pases, inclusive de outros continen-tes, que vieram ao Brasil para o Aquece Rio International Regatta.

    Ficamos realmente surpresos com a vitria, pois competimos com gente de todo o mundo, atletas olm-picos que estaro no Aquece Rio e aproveitaram para correr neste sul-americano. Nossa meta era ficar entre os trs primeiros. O crucial para essa conquista foi valorizar os treinos na raia do campeonato. Essa preparao com certeza nos garantiu grande van-tagem. A conquista mostra o quanto somos capazes de nos destacarmos no caso de obtermos a vaga olmpica, afirmou Geison. Os norte-americanos Stuart Mcnay e David Hughes foram os vice-campees gerais e os franceses

    Geison e Gustavo so bicampees Sul-americanos de 470Nesta temporada eles tambm venceram o Campeonato Italiano Open

    Dupla est em campanha olmpica para os Jogos Rio 2016

    Muito trabalho e confiana aps bons resultados nas competies

    Sofian Bouvet e Jeremie Mion ficaram em terceiro lugar geral.

    Alm do Sul-americano, Geison e Gustavo ganharam neste ano outro ttu-lo internacional: o Campeonato Italiano Open de 470 de 2014.

    Os gachos venceram a com-

    petio ao ultrapassarem no dia fi-nal os italianos Francesco Falcetelli e Matteo Bernard, segundo colocados. Foi um bom campeonato muito dis-putado, com 34 tripulaes de quatro continentes. A Itlia possui uma flotilha forte e isso eleva o nvel da classe 470 no pas, disse Gustavo. O campeonato foi realizado no Fraglia Vela Riva, Lago Garda, nos dias 3 e 4 de maio.

    Dias depois, a dupla participou da Semana Olmpica de Garda Trentino, primeira etapa da Eurosaf Campees Sailing Cup, e terminou em 15 lugar. Em abril participaram da etapa final da Copa do Mundo de Vela da Federao Internacional de Vela (ISAF) em Hy-res, Frana. Eles foram a melhor dupla brasileira na classe 470 masculina ao finalizar em 31 lugar entre os 81 bar-cos participantes na competio. As outras etapas da Copa do Mundo que a dupla competiu foram: Melbourne, Miami e Palma de Mallorca. Geison e Gustavo contam com o patrocnio do Banrisul e Corsan e o apoio do COB, CBVela, Veleiros do Sul, Matracafe e North Sails.

    CLASSE 470

    O MINUANO 5

    Foto

    : Fr

    ed H

    off

    man

    n

  • O MINUANO6

    ESCOLA DE VELA

    Formatura das primeiras turmas deste ano de Optimist e Pr-flotilha

    Alunos que concluram os cursos em agosto

    A classe Estreantes ganhou 11 velejadores que concluram o curso de Pr-Flotilha da Es-cola de Vela Minuano neste ano. Eles comearam a participar das regatas da FEVERS e representaro o Veleiros do Sul na Copa Brasil de Optimist (Estre-ante), em janeiro de 2015 no Rio de Janeiro, que antecede o Campeonato Brasileiro de veteranos. Todos os alunos passaram primeiramente pelo curso de Optimist (iniciao), para se habili-tarem na Pr-flotilha. Os cursos tive-ram a durao de trs meses cada um e no final foram realizadas formaturas na sede da escola com a presena da comodoria, professores, pais e alunos. A EVM conseguiu montar a maior flotilha de Estreantes nos ltimos anos graas s mudanas feitas em 2013, aps uma reciclagem na es-cola que incluiu at uma nova sede. Esse trabalho contribuiu para a for-mao de velejadores como ressal-tou o comodoro Ccero Hartmann na formatura realizada em maio. com prazer que vemos essas crian-as concluindo os seus cursos de vela. Elas so o futuro e no nos importa se seguiro o caminho da competio. O que vale que sintam o gosto de na-vegar, de aprender com a vela muitas lies que lhes serviro para sua vida,

    Vela e lies de vidaA formao de novos velejadores proporcionou nmero recorde na flotilha de Optimist

    disse Ccero. Na formatura de agosto o vice-

    comodoro esportivo Guilherme Roth falou aos pais sobre o nvel da EVM. Hoje possumos uma das melhores flotilhas de Optimist do pas e temos campees brasileiro e sul-americano da classe. Lembro que hoje o Clube destaca-se no s na vela de base mas comea despontar na vela olmpica, finalizou Guili.

    O reconhecimento da dedicao da EVM veio tambm da parte dos pais do alunos. Na formatura Jairo Martins agradeceu o Veleiros do Sul em nome de todos por proporcionar essa opor-

    FORMANDOS

    Pr-Flotilha: Felipe Gouvea, Gabriel Meneghetti, Fernando Englert, Lucas Mendes e Francisco Ruschel, Pedro

    Henrique Amine, Leonardo Caminha, Guilherme Becker de Arajo Santos,

    Germano Becker Santos, Erik de Mattos Carpes, Alexandre Becker Santos

    e Luan Dullius Martins.

    Optimist: Daniela Becker, Lucas Flores, Vicenzo Vecchietti, Pedro Henrique

    Blanco, Eduardo Blanco, Gabriel Ramalho

    tunidade aos seus filhos. Estamos con-tentes de vermos nossas crianas vele-jarem, apreenderem lies para suas vidas e desfrutarem esse entrosamen-to social que o ambiente proporciona. Como militar gostaria ainda de des-tacar a liderana do Cssio, que sabe comandar com habilidade a escola. Numa homenagem surpresa, Jairo Martins entregou trs placas com di-zeres de reconhecimento dos pais e alunos pela dedicao dispensada e conhecimentos transmitidos ao pro-fessor Mauro Ferreira, ao coordenador da EVM Cssio Lutz do Canto e ao co-modoro Ccero Hartmann.

  • O MINUANO 7

    Mostrar a vela como uma atividade de potencial es-portivo e de vivncia social levou o Veleiros do Sul a uma poltica de interao com as entidades de ensi-no. O contato inicial foi entre a Escola de Vela Minuano e o Colgio Joo XXIII, num evento realizado no dia 24 de agosto que tambm marcou o encerra-mento das festividades dos 50 anos de fundao do colgio.

    A programao reuniu alunos sem experincia na vela e velejadores infan-tis da EVM, alm de uma regata da clas-se Optimist do calendrio da Federao de Vela do Estado do RS (Fevers). Na atividade dentro do Clube as crianas velejaram em grupos com os instrutores em quatro barcos Elliott 6M, classe que integrou as regatas na Olimpada de Londres em 2012.

    Descobrir o prazer de navegarEvento que homenageou os 50 anos do Colgio Joo XXIII proporcionou uma experincia de velejar no Guaba

    A experincia de navegar impul-sionado pelo vento no Guaba foi mar-cante para os alunos. Da orla do Clube os pais acompanharam a movimenta-o dos veleiros pela baa do Cristal. O comodoro Ccero Hartmann foi um dos timoneiros dos barcos e ficou en-tusiasmado pelo encontro que tambm contou com a presena das diretoras do Joo XXIII, Anelori Lange e Maria Tereza Coelho.

    A vela proporciona vida social desde cedo que poder se estender por toda vida; estimula a autoconfiana, a fora fsica, raciocnio rpido e amor pela natureza. isso que desejamos passar para elas, diz Ccero.

    O projeto da EVM manter uma relao com os colgios, com a pos-sibilidade da vela se tornar uma mo-dalidade extracurricular para crianas

    Uma tarde de vela no Guaba para os alunos do Joo XXIII As crianas experimentaram o trabalho de bordo

    Divididos em grupos, os alunos velejaram nos quatro veleiros da classe Elliott 6M

    Entrega de medalhas da Escola de Vela Minuano aos participantes do evento

    porque alia esporte, diverso e conhe-cimento. O Clube tambm est em tratativas com o Colgio Leonardo da Vinci da zona sul para que a vela ve-nha a ser um turno estendido aos alu-nos que desejam participar da ativida-de. Para isso a EVM ter aulas em dias da semana, que sero estabelecidas conforme as demandas, alm dos fins de semana.

    No existe um tipo fsico especfi-co para praticar o esporte, para qual-quer um - menino ou menina - e no precisa necessariamente se tornar um competidor. Queremos que a Escola de Vela Minuano seja mais uma porta de entrada para novos associados e tam-bm darmos a oportunidade para que as pessoas vejam a vela como uma ati-vidade bem mais ampla em suas vidas, comenta Ccero.

  • Vela Olmpica Veleiros do Sul

    Processo: 58701.001898/2011-87N SLIE: 1102522-09Proponente: Veleiros do Sul Associao Nutica DesportivaTtulo: Vela Olmpica Veleiros do SulRegistro: 02RS013772007Manifestao Desportiva: Desporto de RendimentoCNPJ: 92.948.785/0001-47Cidade: Porto Alegre - RSDados Bancrios: Banco do Brasil Agncia n 2822 DV: 3Conta Corrente (Bloqueada) Vinculada n 28011-9Perodo de Captao: 31/12/2014

    Tripulaes do VDS contam com projetos aprovados pela LIEA Lei de Incentivo ao Esporte permite voc ajudar nossos velejadores pelo abatimento de sua contribuio sobre a quantia do imposto devido

    O Veleiros do Sul participa do ci-clo Olmpico para os Jogos do Rio de 2016 com as tripulaes nas classes Nacra17, Samuel Albrecht e Gergia Silva, e 470, Geison Mendes e Gustavo Thiesen. As duplas fazem parte da Equipe Olmpica da CBVela e contam com projetos incentivados pelo Minist-rio do Esporte abertos a captao para darem suporte as suas campanhas.

    O projeto Vela Olmpica Veleiros do Sul destinado classe 470 j rece-beu o aporte de R$ 272.000,00 e ain-

    da est em execuo, o seu perodo de captao vai at 31/12/2014. Partici-pam do projeto as empresas: Borrachas Vipal, Corsan, Metalrgica Fallgatter e Banrisul Cartes.

    O da Nacra17 foi aprovado recen-temente pelo ME com valor para cap-tao de: R$ 676.942,16. Empresrios e pessoas fsicas j podem investir no Projeto Olmpico Nacra17 pela lei de incentivo fiscal. Os projetos olmpicos tm como objetivo adquirir equipa-mentos, barcos e promover o programa

    Veja como fcil financiar o esporte pela Lei de Incentivo Pessoa Fsica

    Projeto Olmpico Nacra 17

    Processo: 58701.009968/2013-15N SLIE: 1307060-60Proponente: Veleiros do Sul Associao Nutica DesportivaTtulo: Projeto Olmpico Nacra 17Registro: 02RS013772007Manifestao Desportiva: Desporto de RendimentoCNPJ: 92.948.785/0001- 47Cidade: Porto Alegre UF: RSValor aprovado para captao: R$ 676.942,16Dados Bancrios: Banco do Brasil Agncia n 2822 DV: 3 ContaCorrente (Bloqueada) Vinculada n 31079-4Perodo de Captao at: 31/12/2015

    Entre no site do Ministrio do Esporte: www.esporte.gov.br e dirija-se a parte esquerda > Programas e Aes, entre no link > Lei de Incentivo ao Esporte, depois > Pessoa Fsica. Nesta pgina voc encontrar um simulador de Imposto de Renda no qual ser feito o clculo para o abatimento de sua contribuio sobre a quantia do imposto devido. Depois de calculado procure acima na mesma pgina o link: Consulta Projetos Aprovados Aptos Captao e localize os projetos do VDS. Os dados esto em PDF e podem ser impressos. Na pgina da Pessoa Fsica tambm h um vdeo tutorial que ensina o passo a passo, simples e rpido.

    Ao ajudar o esporte da vela voc ter a garantia que seu investimento estar sendo bem utilizado.

    Projetos do VDS aprovados no Ministrio do Esporte em fase de captao:

    O MINUANO8

    OLIMPADA 2016

    de treinamento para as tripulaes. Regulamentada em 2007, a Lei de

    Incentivo ao Esporte permite que em-presas e pessoas fsicas invistam parte do que pagariam de Imposto de Renda em projetos esportivos nas reas de ren-dimento, participao e esporte educa-cional. Pela Lei de Incentivo, as empre-sas podem destinar at 1% do valor do Imposto de Renda e ainda acumular com investimentos proporcionados por outros dispositivos legais. O teto para pessoas fsicas de 6% do IR.

  • Av. Wenceslau Escobar, 862 Cristal Porto Alegre / RS Brasil Fones: (51) 3269-2332 / 3268-1122 E-mail: [email protected]

    Inflveis Nautiflex e Zefir Motores de popa Mercury Motores e peas Yanmar Barcos de alumnio Metalglass Caiaques Brudden e Caiaker Wakeboard e esquis Navis e O`brien Salva-vidas homologados e esportivos Equipamentos de salvatagem Instrumentos para navegao

    RETIRE SEU ADESIVO BAH HOJE VOU NAVEGAR NA LOJA!

    O MINUANO 9

    A beleza paisagstica do Veleiros do Sul figura em um dos mais importantes registros fotogr-ficos da Capital gacha da atualidade, o livro Porto Alegre, dos fotgrafos Le-onid Streliaev e Adriana Franciosi. O lanamento da edio foi em junho no Clube, nas vsperas do incio da Copa do Mundo, com a presena de autori-dades, convidados, comodoria e asso-ciados.

    O fotgrafo Leonid Streliaev, as-sociado do Veleiros do Sul, comentou que o Clube est bem retratado no li-vro, sendo sua fonte de inspirao ao seu trabalho, esse em especial j que a temtica do Guaba e a retomada do contato com o rio pelos porto-alegren-ses foi mais explorada. O comodoro C-cero Hartmann ainda colabora no livro com um texto sobre o Veleiros do Sul, introduzindo o captulo que apresenta Porto Alegre e as guas.

    Veleiros inspirao para Leonid

    O VDS participou desta mag-nfica edio e sente-se honrado por isso. Quero agradecer ao Leonid e Adriana (e tambm Rita) por terem escolhido o Clube, por essa parceria. O livro ficou sensacional. Para ns, estar-

    mos vinculados a esse projeto, e com o reconhecimento que ele est tendo brbaro, comentou o comodoro C-cero que adianta: no fim do ano os nossos associados tero uma grande surpresa.

  • O Raio de Luar, Delta 36, atracado no Veleiros do Sul espera da cerimnia de batismo

    O MINUANO10

    ntrei para o Veleiros do Sul no incio de 1985, a partir de um conjunto de circunstncias que iniciaram em minha adolescncia (sonho de me tornar velejador a partir de livros e filmes) e me levaram do interior para o desejo do Mar.

    Ento cheguei no Clube pela mo do Edgar Kuhl, com um RD 16 que achava um iate, mas nunca tinha velejado quando comprei o barco, s tinha a grande expectativa e uma vontade ili-mitada, contando com a pacincia do Edgar a me ensinar.

    Nestes anos todos, pois estou quase me ju-bilando aqui no VDS, fiz no Veleiros maravilho-sos e eternos amigos, mas, principalmente, estes amigos e esta vivncia no clube me levaram a de fato tentar materializar o sonho de velejar para muito longe, se e quando possvel.

    O desejo deste possvel se consolidou como Projeto no feriado de 1 de maio de 2012, quan-do em um alegre grupo de famlia e amigos, alu-gamos dois barcos mais uma vez da Delta Yacht Charter em Angra, onde sempre fomos atendi-dos de forma VIP, e eu e o Luizinho Ungaretti resolvemos no somente voltar l navegando, mas irmos alm e at onde possvel com nossos prprios barcos.

    Assim, construmos a ideia de fazermos dois

    Sonhos que se materializamPor Cylon Rosa Neto

    veleiros Delta 36 irmos para esta viagem, e por incrvel que possa parecer... conseguimos!!!

    Assim, em dezembro de 2013 zarpamos com o Projeto de subirmos a costa do Brasil at Fernando de Noronha e depois de l fazermos a reviso de nossos planos ou retorno para Porto Alegre.

    Esta matria o relato parcial deste cruzeiro, pois ainda estamos em parte do caminho, mas j realizamos o mais difcil, que partir...

    Partimos no dia 30 de novembro, uma be-lssima madrugada de primavera, um sbado, pois sair na sexta-feira poderia no trazer melhor sorte. A bordo, a Juliana Trein e o namorado Ra-fael, ambos amigos queridos, a Juju uma garo-ta muito especial que conheo desde pequena. Eles queriam conhecer a Lagoa dos Patos e eu precisava de companhia, j que a minha famlia neste perodo estava comprometida com final de ano escolar e vestibular. A previso era de ventos amenos e uma navegada supostamente tranqui-la...No foi bem assim, pois o vento roncou na Lagoa, mas era favorvel, o Raio de Luar de-colou rumo a Rio Grande, a 9 felizes ns na Lagoa, surfando, com direito at a uma mareada ao amanhecer em razo da noite em claro. J a Juju e o Rafa sempre sorrindo, sempre solci-

    E

    CRUZEIRO

    Foto

    s: A

    rqu

    ivo

    pes

    soal

    Cyl

    on

    R. N

    eto

  • tos, tripulantes e amigos exemplares. Junto, todo o tempo, trocando ideias e estratgias, o 4Fun com o Luiz Ungaretti, a Suelen, e meus queridos primos Ike e Valria, roubados pelo Luizinho como tripulantes oficiais do 4Fun.

    Chegamos na Feitoria no final da tarde do dia 30, muito vento, a entendo cometemos um erro, deveramos ter dormido na entrada do ca-nal, pois talvez no desse tempo de chegar ao So Gonalo antes de escurecer, mas apostamos no horrio de vero e ...perdemos. Chegamos na foz com a escurido, vendo que Deus man-dava e ausncia de sinalizao, havia uma draga saindo do canal, foi um stress desnecessrio fa-zermos o acesso ao So Gonalo naquelas con-dies, mas por outro lado um alento chegarmos as 22h no Saldanha da Gama e passarmos uma boa noite de sono aps a noite anterior em cla-ro navegando, ainda mais com o vento uivando nos mastros...Como tnhamos de estar segunda em Porto Alegre, tambm entendo foramos a barra, saindo para Rio Grande no domingo pela manh naquelas condies, deveramos ter aguardado mais um dia, assim, enfrentamos os canais no sinalizados, as estacas dos pescado-res, as condies desfavorveis at Rio Grande, chegando aps o almoo de domingo no RGYC com porto fechado e vento de at 34 ns nas rajadas. Mas, chegar no RGYC sempre um pra-zer e fomos carinhosamente acolhidos pelo Guto e sua turma. Para mim, chegar e estar em Rio Grande sempre uma enorme satisfao e um astral salgado, at quando vou a trabalho, des-ta forma, organizamos os barcos, conhecemos os outros barcos que esperavam frente para subir e voltamos para Porto Alegre para buscarmos nos encaixar na prxima janela de tempo.

    Um registro o estado lamentvel de nossa sinalizao nutica, todas as boias dos bancos da Lagoa dos Patos so virtuais, e os Canais entre a Feitoria e Rio Grande tem boias faltantes, ou apagadas ou deslocadas, alm das estacas dos pescadores estarem novamente dentro dos ca-nais, tambm haver alterao das boias de aces-so ao So Gonalo, em desacordo com as cartas. O descaso com o modal hidrovirio infeliz-mente somente mais um aspecto da decadncia de nosso querido Estado na sua infraestrutura. Alis, um dos objetivos desta nossa viagem, na minha condio de Engenheiro da rea de in-fraestrutura, avaliar o potencial e a situao de nossas hidrovias e portos, neste trecho inicial a decepo foi grande...j com a Juju e o Rafa,

    nenhuma decepo, somente o agradecimento pelo talento deles como tripulantes e pela alegria da companhia, independentemente das condi-es, s sorrisos de ambos.

    Como temos estrela, esperamos somente trs dias pela frente, j que haviam barcos es-perando h trs semanas, assim, na quinta-feira dia 5 de dezembro, com o querido amigo Luiz Dahlem, com o Eduardo Ribas que migrou para o 4Fun, j que os Primos roubados ficaram im-pedidos, samos cedo do RGYC com o Sul asso-prando com tanta vontade, que deixamos uma lembrana do Raio de Luar em um dos postes de amarrao...um dos parafusos do motor de popa do bote torto sempre me deixa o recado desta sada um tanto desastrada...

    Fomos avanando devagar com o vento na cara rumo a barra, pois sabamos que nestas con-dies a sada seria um tanto emocionante. Li-guei para o Guto para confirmar a janela de tem-po, me lamentei um pouquinho das condies, ele riu muito e disse:

    Barra de Rio Grande assim mesmo Ami-guinho !!!

    E l fomos ns quase sendo engolidos pelas ondas na barra, uma embarcou e quase levou bote e gales e de diesel, assim, um tanto trmu-los do susto, montamos a primeira boia depois do molhe leste, acertamos o rumo para o norte, o Raio de Luar salgou finalmente a quilha e saiu faceiro cavalgando aquele mar que no era nada amistoso, mas nos era favorvel, alis, a nica forma de ir para Florianpolis, com a janela de tempo de sul.

    Como estvamos somente dois a bordo, este incio foi um pouco complicado, j que precis-vamos nos organizar e concatenar nossa navega-

    O MINUANO 11

    Mergulhando no Arvoredo com a Gabi

  • O MINUANO12

    da com o 4Fun, por segurana e pelo prazer da companhia. Saram conosco tambm o Oceano e o Bepalu, este com o outro Luizinho, de Pe-lotas, mais 2 barcos Argentinos e 2 americanos, tambm o Muum, soubemos depois, sendo que um dos argentinos, o New Life do Comandante Ernesto, tive o prazer de um contato mais prxi-mo e fizemos amizade. Esta talvez seja a maior riqueza da ideia de uma viagem de cruzeiro, as amizades que a gente constri ou refora, mais no nosso caso, a convivncia familiar, prevista a partir de Florianpolis, eu penso maior valor agregado previsto neste Projeto.

    Com um sul estabilizado entre 20-25 ns l fomos ns rumo a Florianpolis, pois depois de sair da barra de Rio Grande, no tem arrepen-dimento, s volta se a janela de tempo no se confirmar e o nordesto te mandar de volta...Como a janela se confirmou e Juno Rdio mais Osrio rdio somente faziam previses agouren-tas, nos restava rezar e desejar que estivessem errados e as coisas no to ruins quanto eles pin-tavam nos avisos de mau tempo...

    Cansados, um tanto estressados, no apro-veitamos muito este primeiro dia e primeira noite, nos alimentamos mal, estvamos um pouco ma-reados e a necessidade de ateno noite com pesqueiros e redes, mais as incertezas do tempo, nos cobraram um tributo de desgaste que ter-amos de administrar. O Luiz um grande cara, alto astral, mesmo mareado, sempre brincando, ns em contato permanente com o 4Fun trocan-do ideias, tivemos ento de mudar de atitude, ao amanhecer sem dormir nos banhamos, nos ali-mentamos e mudamos de estratgia, afastando da costa, indo direto para Santa Marta, para no

    termos outra noite embolados com pesqueiros, redes e luzes misteriosas ( depois descobri que a cidade aliengena a leste era a P68, que havia sado de Rio Grande 1 dia antes...). Com esta ao o astral mudou, recebi uma chamada de Osrio rdio com o Primo Cylon de Florianpo-lis confirmando a previso do tempo e preocu-pado porque no havia enviado sinal do SPOT durante a noite.

    Nossa janela foi to perfeita que pegamos nordeste na Ilha de Coral, assim, com este vento, foi tranquilo entrar na barra sul de Florianpolis e chegamos com direito a uma tima acolhida no Veleiros da Ilha.

    Passamos janeiro e fevereiro aproveitando os fins de semana, e, finalmente, no dia 1 de maro, sbado de carnaval, zarpamos para nos-so objetivo de maio de 2012 que era voltarmos a Angra com nossos barcos, agora, com a fam-lia completa a bordo, mais o Primo Cylon e a Adriana, no 4Fun o Luizinho e a Suelen, mais os queridos primos roubados.

    Fomos tambm muito felizes nesta etapa, pois alm de velejarmos em famlia, tivemos muito sucesso com o tempo, pois pegamos mar difcil somente entre Paranagu e Santos, em uma noite dura, com vento e corrente contra, porm, fomos to bem acolhidos no Iate Clube de Santos, que ligeiro esquecemos as agruras deste trecho mais longo e sem paradas.

    Este um registro que merece ser feito, tive-mos acolhidas fantsticas no ICSC, no Capri Iate

    Math e Gabi aproveitando at as redes sociais a bordo

    Esta cavala estava uma delcia... de pescar e degustar!!!

    CRUZEIRO

  • O MINUANO 13

    Clube, no Iate Clube de Santos, no Iate Clube de Ilhabela e no Iate Clube de Ubatuba. Na via-gem, conhecer estes lugares deixou um gosto de ter ficado mais e de aprofundar o conhecimento local e das pessoas. Infelizmente no tnhamos este tempo de nos inserir na vida de cada um destes lugares, ficou o gosto de querer mais...

    Alm de mares lindos das latitudes mais amenas a partir de Florianpolis, tivemos pesca-rias, golfinhos, paisagens belssimas, encontros e conversas com navios, contato com pessoas que no conhecamos e passamos a admirar, alm do aprendizado que uma navegada longa assim nos traz, mas, especialmente, tivemos o privilgio de navegar em famlia e com amigos de toda uma vida. At jogamos mensagens em garrafa no mar, a qual depois foi encontrada e fiz mais um ami-go...at uma tartaruga doente tentamos salvar, sem sucesso.

    Quando montamos a ponta da Joatinga, at me emocionei, pois foi um desejo de tantos anos acalentado, desde a poca da revista 4 Rodas Mar-dcada de 70, e ento, de repente, a gen-te o v realizado. Tambm conhecemos alguns

    Tripulaes do Raio de Luar e do 4Fun desfrutando os prazeres da acolhida em Ilhabela

    lugares surpreendentes como a Ilha Anchieta, com seu museu e parque estadual, So Francisco do Sul com suas peculiaridades, Santos com sua infraestrutura, Ubatuba com suas surpreendentes belezas, alm dos recantos ainda desconhecidos e que aos poucos vamos tentando desbravar da Baa da Ilha Grande e Paraty, comeando pelo Saco do Mamangu, Ilha da Cotia e outros.

    Chegamos por fim em Angra, na Marina do Bracuhy, para sermos calorosamente recebidos pelo Alexandre Northfleet da DYC, amigo que conquistamos ao longo dos anos de nossos ape-ritivos de cruzeiros anteriores de explorao da Ilha Grande nos veleiros alugados. Alis, um con-vite aos nossos associados, se quiserem velejar na Baa da Ilha Grande, procurem o Alexandre.

    Com esta atracao feliz em Bracuhy, con-clumos a primeira parte deste cruzeiro planeja-do pela costa do Brasil, agora temos de trabalhar para viabilizarmos continuar a rota para o norte, at Fernando de Noronha e talvez alm, mas esta etapa ter de ser em 2015, quando espero ter a honra de voltar a este espao no nosso querido Minuano. At l!!!

  • Quase pronto para navegarom o casco praticamente todo completo, o ve-leiro em construo do nosso associado Paulo Ju-lius chama ateno de quem passa pelo hangar de obras do Clube. O projeto feito por ele mes-mo em madeira dever ficar pronto at o final do ano. Mas Paulo no gosta de colocar prazo certo, porque construir barcos de forma amado-ra uma espcie de diverso que o acompanha desde cedo nos seus 80 anos de vida.

    A obra teve incio em maio de 2013 e est

    andando conforme seu plano. Irei completar o banheiro, cozinha, beliches, paiol de ncora e o bero do motor. Logo tudo ficar pronto e pode-rei fechar a parte de cima da cabine, comenta o nosso navegador. Na segunda fase vir o aca-bamento externo, com a laminao do casco em fibra de vidro. E ento, provavelmente, podere-mos ver o seu veleiro de 7m20 de comprimento por 3m30 de largura navegando pelas guas do Guaba.

    O MINUANO14

    C

    VELA

  • Homem-ncora Por Capito Ahab

    O ocorrido se deu l nos anos 70 em uma embarcao de madeira entre 23 e 24 ps envolvendo trs vele-

    jadores. O rumo era a Ponta Escura, de-

    fronte ao Farol de Itapu (RS). L pela

    tera-feira eles iniciaram a organizao

    da velejada traando a rota e na sexta-

    feira saram l pelo meio-dia, vidos

    pela aventura.

    Era a primeira navegada do gru-

    po naquela rea e a chegada foi bem

    Exploso Por Astlio Bloise dos Santos

    Na Comodoria do Augusto He-cktheuer (1976 - 1978) eu era o vice-comodoro de Patrimnio. As esta-

    cas originais da marina, em eucalipto,

    no eram tratadas e estavam apodreci-

    das. Ento para substitu-las resolvemos

    no cortar as antigas estacas abaixo do

    nvel do lodo para que no prejudicas-

    sem uma futura dragagem. Para isso

    contratamos um servio de exploso

    por cordis detonantes e depois de ob-

    termos todas as licenas e assinarmos

    documentos de responsabilidade con-

    forme as exigncias de segurana, de-

    estudada, j que prximo Ponta Es-

    cura h um baixio perto do canal, esse

    bem profundo. No trajeto, os trs fize-

    ram uma reunio a bordo que definiu

    o fundeio. Chegada a hora de fundear,

    enquanto um cuidava do motor tempe-

    ramental do barco, o segundo ficaria no

    timo e o terceiro recebeu ordens de ir

    para a popa e lanar a ncora.

    Conforme combinado, o timoneiro

    deu a ordem, o motor foi desligado e

    mos incio aos trabalhos.

    Para isso, tivemos que suspender a

    circulao de pessoas no Clube durante

    a das detonaes, alertando inclusive

    com placas e avisando a todos. Mas ha-

    viam scios que tinham dificuldade de

    seguir as regras.

    Um dia, durante a execuo do

    trabalho, o mergulhador no pode

    completar a exploso de duas esta-

    cas no trapiche do meio, em razo do

    adiantado da hora, deixando para reto-

    mar a detonao daquelas estruturas no

    dia seguinte. Essas estacas estavam lo-

    O MINUANO 15

    calizadas exatamente na proa do barco

    de um desses scios, chamado Vincius

    Maisonnave, que tinha por volta de 70

    anos. Ele chegou ao Clube e foi dormir

    no barco, ignorando todos os avisos.

    No dia seguinte, por volta das sete

    da manh, tudo pronto para a retoma-

    da do trabalho, e finalmente partimos

    para a detonao daquelas estacas.

    Booooooooom! Explodiram-se as esta-

    cas. Nisto sai de dentro do barco o Mai-

    sonnave, mais branco que papel, muito

    bravo, xingando todo mundo. Tivemos

    que rir!

    assim que foi dado o ok para o lana-

    mento da ncora, o terceiro tripulante,

    que entendeu errado a combinao, se

    lanou na gua junto com a ncora. Os

    outros dois tripulantes correram para

    acudir o tripulante que emergia e sub-

    mergia agarrado ncora. O velejador

    foi resgatado do canal e essa tentativa

    de fundeio na Ponta Escura com um

    homem-ncora virou uma grande his-

    tria!

    Desequilbrio de sbrio Por Roberto Schmitz

    Num desses finais de semana estvamos com a famlia curtindo as delcias da ilha Chico Manoel junto a outros associados. Chegou noite e fomos para o barco, que estava ancorado no trapiche. Enquanto nos preparvamos para dormir,

    ouvimos um barulho forte, tpico de algo que caiu na gua. Samos e comeamos

    a olhar em volta para vermos alguma coisa quando ouvimos uma pessoa gritar na

    escurido: Aqui, aqui o Morandi!. Era o nosso ex-prefeito da ilha Chico, Luiz

    Morandi, comandante do veleiro Chamonix que havia se desequilibrado e cado

    na gua. Corremos para ajudar, mas antes de qualquer reao, ele no deixou por

    menos e se adiantou: Mas vejam bem, eu no estou bbado!

  • Passagem pelo Cabo HornO projetista naval argentino Nstor Volker conta sobre sua navegada pelo extremo sul do continente americano

    VELAS LATINO-AMERICANAS

    Mesmo vivendo nestas latitudes, curiosamen-te, nunca tinha navegado pelo Cabo Horn e Antr-tida. A oportunidade que me havia surgido em altas latitudes foi percorrer a Northwest Passage, entre o Plo Norte e Canad, no outro extremo. Conforme escrevi no Minuano (n 128 -2012).

    Desta vez naveguei num catamar vela de 30 metros de comprimento por 13m10 de largu-ra, chamado Ice Lady Patagonia II, projetado por mim. Os donos deste grande catamar decidiram se juntar ao Encontro Velas Latino-americanas 2014, ocorrido em maro, onde participaram os navios veleiros das marinhas de alguns pases sul-america-nos: Cine Branco (Brasil), Libertad (Argentina), Es-meralda (Chile), Simon Bolivar (Venezuela) Guayas (Equador) e Gloria (Colmbia).

    Com s uma navegada cientfica relativamente longa no Atlntico, o novo catamar teria sua prova de fogo pelas altas latitudes do Sul. Fui convidado para fazer as etapas de meu gosto, e assim no quis perder a perna de Ushuaia a Punta Arenas com o Cabo Horn, includo. Pensei que o vento seria mais amigvel nesta poca, j que no outono/ inverno quase no h vento, ao contrrio do vero, quando sopra muito forte.

    Cheguei de avio a Ushuaia e me dirigi direta-mente ao barco que estava amarrado ao molhe junto dos navios escolas. Estes estavam abertos visitao e havia muita gente dentro deles ou admirando-os do molhe. Cheguei perto do meio-dia e a bordo do Ice Lady ocorria um almoo para os comandantes de todos os navios, entre os quais o capito do navio brasileiro Cisne Branco, com quem estabeleci uma boa amizade. De uma excelente simpatia. noite tivemos outro encontro de muitas recordaes no Libertad e na noite seguinte outro tanto no Cisne Branco, onde fui amavelmente recebido.

    Na manh seguinte partiram todos os barcos, sete e mais os de apoio, at o famoso e temido Cabo Horn, para desfilar ali com as velas enfuna-das e no dia seguinte serem filmados de um heli-cptero. Partimos rumo ao Atlntico passando en-tre Puerto Williams e Estancia Harberton, deixando por boreste as ilhas Picton e Lennox, e uma vez no Atlntico rumo sul at a altura do Cabo Horn. Nesta parte, em que se encontravam ventos relativamente suaves com algumas rajadas mais fortes, s ns na-vegamos vela. Dali at o Cabo Horn, ns decidi-mos seguir a motor passando de Leste a Oeste com vento de proa relativamente fraco.

  • O MINUANO18

    Reunidos os barcos a Oeste do Cabo Horn, todos iaram as velas e passamos enfileirados no-vamente pelo Cabo na direo Leste com vento de uns 20 ns de popa, enquanto ramos filma-dos de um helicptero. Quem diria que passar-amos por este lugar de tormentas com uma brisa e tempo excelente. Foi um presente!

    Deste ponto tivemos que voltar pelo mesmo caminho que fizemos na ida, isso porque os chi-lenos, por algum motivo que desconhecemos, no permitiram que navegssemos pelo canal Murray, o que deixou mais demorada a nossa navegao. A volta foi de incrvel calmaria, vol-tamos a passar por Ushuaia, dessa vez noite, e continuando no rumo Oeste pelo Canal de Bea-gle, at o amanhecer, onde deslumbramos umas paisagens incrveis.

    Montanhas com paredes altssimas por nos-sos costados, incrveis geleiras com blocos de gelo que caem desde os picos at a gua dos canais e alguns ficam como icebergs flutuantes. Para quem aprecia tanto a natureza, como eu, um verdadeiro presente para os olhos. Tudo mui-

    Navios atracados no porto de Ushuaia

    Rota feita pelos barcos

    to lindo at passar o meio-dia, quando terminou a calmaria e comeou a soprar um vento, como de costume de proa, e de uns 40 ns de inten-sidade constante. Mas no foi s isso, as rajadas comearam a atingir 60 ns, em seguida 70 - e nesta condio j levantava uma neblina de gua que voava pelo ar e anulava a visibilidade quase por completo. Sopraram rajadas de 80 e 90 ns e em seguida duas que passaram dos 100.

    VELAS LATINO-AMERICANAS

    Foto

    s: N

    esto

    r V

    olk

    er

  • O MINUANO 19

    Veleiros navegam pelo Cabo Horn

    Cisne Branco da Marinha brasileiraO Ice Lady Patagonia II, catamar de casco de alumnio projetado por Volker

    Os para-brisas do catamar frequentemen-te congelavam e enxergvamos, se que pode-mos dizer isso, somente pela parte central do disco que gira em alta velocidade para tirar fora a gua ou gelo do vidro, por fora centrfuga. Devo confessar que gostei disso. ramos o nico barco que podia avanar nas rajadas mais fortes claro que com o motor acelerado no mximo e s navegando a 1,5 ns de velocidade. A ca-bine do timoneiro era bem fechada e tnhamos boa calefao. O barco, por ser catamar, at podia deixar as garrafas em cima da mesa j que no caiam, diria que era maior o cabeceio que o rodeio.

    Esclareo que essas rajadas so fenmenos trmicos locais, chamados Williwaws e que du-ram de 10 a 30 segundos, parece pouco, mas a sensao de um tempo enorme. Em seguida vi-nha uma calmaria, porm logo se observaria que na verdade era porque a intensidade caia para 40 ns. Acostumamos com o relativo.

    Ao anoitecer iam dois navios que haviam ficado para trs por no poderem avanar con-tra o vento, o Simon Bolivar e o Cisne Branco. Tambm passamos pelo Guayas. O Esmeralda ia frente seguido pelo Libertad e Gloria. Quanto a ns, o nosso radar pifou e o ploter parecia ter enlouquecido s vezes nos indicava que naveg-vamos por cima da costa do lado Norte e outras, por cima do lado Sul do canal. No sei se era um problema das cartas ou dos satlites com relao

    a esta parte do planeta, j me comentaram que se um barco est fundeado nas altas latitudes a sua posio poder apresentar diferena entre manh e tarde.

    Na falta do radar resolvemos que durante a noite seguiramos a luz de alcanada do Gloria, porm, ao anoitecer nos veio uma dessas rajadas

  • O MINUANO20

    Anemmetro com a marcao da velocidade do vento

    Gloria, da Colmbia, sendo empurrada pelo forte vento de costado

    A beleza dos ventisqueros era apreciada durante a navegao

    fortssimas e a ltima coisa que enxergaramos eram o Libertad e Gloria navegarem adernados levados pelo vento de costado. Justo ao entra-rem num estreito formou-se uma nuvem de gua que voava pelo ar e no deixava vermos a luz de alcanada. Nesse momento propus no se-guirmos e passarmos noite indo e vindo pelo mesmo trajeto dentro de um espao de 8 a 4 milhas de distncia que aparecia no ploter, e por sorte todos estavam de acordo. Navegamos as-sim a noite inteira.

    Na manh seguinte fomos pelo estreito pas-sando por lugares que noite sem radar seria um total perigo. tarde chegamos ao Pacfico, s ondas eram de 4 a 6 metros de altura, po-rm no nos afetava muito. Ali voltamos a pas-sar pelo navio Guayas que havia seguido toda noite navegando e nos metemos no Estreito de Magalhes, seguindo para Punta Arenas. Como

    o vento era firme, abrimos a traquete na proa e navegamos somente com essa vela. noite che-gamos ao lugar de encontro, prximo a Punta Arenas, e onde h muito j estavam arribados o Esmeralda e o Libertad. Na manh seguinte par-ticipamos do desfile em frente a Punta Arenas para finalmente fundear.

    Punta Arenas uma cidade extremamente organizada e com bom nvel econmico. Antes de existir o Canal de Panam era a passagem entre o Pacfico e o Atlntico. Fomos ao museu onde est a rplica do barco do navegador Fer-no Magalhes, que realizou a primeira circum-navegao ao globo de 1519 at 1522. Incrvel que conseguiram passar com um barco daquele tipo nessa zona. S a pacincia de esperar pelo bom tempo poderia ter feito isso. Tambm est o barquinho com que Shackleton e sua tripulao escaparam da Antrtida quando seu navio foi preso e esmagado pelo gelo e com ele chegou at as ilhas Gergias, numa incrvel faanha.

    A Northwest Passage, se comparado com o Beagle, segue sendo a melhor aventura, e ainda vimos os ursos polares, por outro lado, aqui no Sul as paisagens so muito mais lindas. A primei-ra est a 75 de latitude Norte e aqui se est a 56 Sul, ou seja, bem mais longe do Polo. Espero que em outra oportunidade, no muito distante, possa contar sobre a Antrtida.

    VELAS LATINO-AMERICANAS

  • O MINUANO 21

    Navios atracados em Punta Arenas

    Navios seguindo pelo Canal de Beagle

  • Sharpie 12m internacional j foi uma classe de grande prestgio na vela e marcou sua presen-a como um dos primeiros barcos monotipos do iatismo. O seu criador foi o projetista J. Kro-ger, vencedor entre 37 inscritos no concurso organizado pela Associao Alem Yachting o Deutcher Segler Verband em 1931. Logo teve rpida aceitao entre outros pases como, Inglaterra, Holanda, Austrlia e Portugal. Em 1933 a classe Sharpie 12m foi reconhecida como classe internacional pela Internacional Yate Race Union (IYRU) a federao interna-cional de vela na poca.

    No Brasil a Associao dos Veleiros da classe Sharpie comemorou os seus 80 anos de fundao. A Associao foi criada em 4 de

    Sharpie: Lembranas de um passado de glria na vela

    Veleiros do Sul foi o vencedor do primeiro Campeonato Brasileiro da classe Sharpie, em 1944, com a tripulao formada por Hugo Baumann e Arno Albino Eli.

    agosto na sede do Clube dos Caiaras. No en-tanto a classe Sharpie 12m internacional sur-giu no Brasil um pouco antes. Em 1932 os pri-meiros barcos foram construdos no Iate Clube Brasileiro, em Niteri, e em 1935 comeam surgir as primeiras flotilhas e regatas na Baa da Guanabara. O Clube dos Caiaras, na Lagoa Rodrigo de Freitas, ganhou mais adeptos por melhor se adaptar as condies de velejar em guas abrigadas. O barco nacional foi aprova-do pela Square 12 Association Class, com algu-mas modificaes, em 1944, e foi autorizado a participar de competies internacionais.

    O Veleiros do Sul nasceu no mesmo ano da AVCS e foi o precursor da classe no Sul. As experincias adquiridas com as primeiras rega-

    As primeiras regatas da classe comearam em 1935 em Porto Alegre

    O

    O MINUANO22

    MEMRIA

    Foto

    s: M

    em

    ria

    Vel

    eiro

    s d

    o S

    ul

  • tas evidenciaram aos gachos a necessidade de adotar um monotipo e este foi o Sharpie 12m Internacional. A construo dos Sharpies teve inicio com a aquisio do desenho do barco trazido da Alemanha por Roberto Bromberg, que integrou o grupo de fundadores do Clube, em 1934. A primeira regata da classe Sharpie foi organizada em abril de 1935. A raia foi de-marcada por trs boias na zona porturia do Guaba, uma em frente da sede do Frigorfi-co no cais do porto, a outra no aeroporto da Companhia Condor e a terceira na Ilha Gran-de dos Marinheiros. Roberto Bromberg foi o vencedor da competio.

    Pouco tempo depois, nas comemoraes da Batalha Naval do Riachuelo, foi realizada uma competio com o Yacht Club de Porto Alegre. Este clube, de efmera existncia, si-tuava-se na Tristeza. Leopoldo Geyer sempre teve o desejo de popularizar o esporte da vela. Preocupado com isso, criou, em junho de 1935, a Caixa Cooperativista, com o objetivo de proporcionar financiamento da compra de barcos visando a Regata Farroupilha, primeira competio interestadual de vela no pas reali-zada em novembro do mesmo ano.

    Walter Bromberg, primo segundo de Ro-berto, tem boas recordaes do Sharpie. Eu velejei nele quando jovem e na poca era con-siderado um timo barco, porm no era es-tanque, em condies de ondas maiores a gua entrava e precisava ser esgotada manualmente, seno, desestabilizava a embarcao. Acho que

    Sharpies no trapiche do Clube sendo preparados para uma competio em 1935

    Regata Bronze Amizade, competio entre velejadores gachos e catarinenses. Foto do torneio de 1943

    se pudesse contar com uma armao moder-na, ao invs de mastro e retranca de madeira, teria superado at o 470 em rapidez. As velas, tipo carangueja, eram de algodo importadas da Alemanha e tinham um pano bem fecha-do e leve, porm havia a preocupao de no molh-las para no ficarem deformadas, con-ta Walter, que aos 83 anos continua a velejar. Na histria do Veleiros do Sul, o Sharpie es-creveu nomes memorveis como o de Hugo Baumann, Roberto Bromberg, Hugo Lemcke, Erwin Ettrich, Eberhard Herzfeldt, Alfredo Ber-cht, Frederico Cativelli, Bruno Richter, Man-fred Flricke, entre outros. Estes foram respon-

    O MINUANO 23

  • sveis por uma srie de importantes prmios e ttulos nacionais, tanto individuais como por equipe.

    A aprendizagem era longa e difcil, porm teve grande nmero de velejadores por conta da sua velocidade e sensibilidade. Chegou a ser a classe de monotipos mais numerosa por vrios anos no pas. No seu auge, entre a d-cada de 40 e 50 haviam 175 barcos inscritos na AVCS. O Sharpie viveu seu bom momento quando passou a ser Olmpico, nos Jogos de Melbourne, em 1956. O Brasil foi representa-do pela dupla de gachos Alfredo Bercht e Rolf Bercht, que ficou em 12 lugar, e a conquista do ttulo mundial por Fernando Melcher em 1957. Sua popularidade foi perdendo espao para o Snipe, de custo mais barato e mais leve

    Sharpies do VDS chegam de caminho em Florianpolis para o campeonato Brasileiro de 1966

    Barco Inca da dupla gacha Alfredo Bercht e Rolf Bercht que representou o Brasil na Olimpada de Melbourne, em 1956

    Flotilha velejando no Saco dos Navegantes no final da dcada 30

    e para os barcos de casco de fibra.O Sharpie 12m um barco de meio con-

    vs, com bolina mvel, armado em sloop com rea de vela carangueja de (12m). Construdo com cavernas em V.

    DADOS TCNICOS:

    Comprimento: 5,99mLinha dgua: 5,40mBoca: 1,40mCalado: N/Drea vlica: 12mDeslocamento: 350KgProjetista: J. KrogerMaterial do casco: Madeira

    O MINUANO24

    MEMRIA

  • regio alpina do norte da Itlia abriga alguns dos mais belos lagos da Europa. O lago de Garda, com aproximadamente 50 km de extenso e mais de 369 km2 de rea, o maior do pas, com profundidades que ultrapassam 340 metros em alguns pontos e gua azul intenso. Ao seu redor esto mais de 45 povoados. No extremo norte, provncia de Trento, encontra-se Riva del Garda, local de partida da travessia; no extremo sul, provncia de Brscia, est Sirmione, local da chegada.

    O percurso foi de 49 Km, realizado em 7h20 min. Foi utilizada uma prancha race 14 x 25. Os primeiros 20 Km foram com vento de at 15 ns de travs e ondinhas pequenas e picadas. Aps, com a parada total do vento, o desafio passou a ser tolerar o calor, que chegou a 33C. O ar bastante seco fez com que o consumo de lquidos para hidratao ultrapassasse os 6 litros,

    Travessia do Lago de Garda

    STAND UP PADDLE

    Por Geraldo G. Gomes da Silveira

    Riva de Garda, local de partida da aventura pelo famoso lago italiano

    os quais foram levados em uma sacola estanque sobre a prancha.

    O cenrio impressionante durante todo o trajeto! Cercado de penhascos rochosos debru-ando-se sobre as guas e montanhas que, mes-mo nos dias quentes de vero, tm seus cumes cobertos de neve, o lago de Garda marcante! Os povoados incrustados entre os rochedos tam-bm chamam a ateno pela beleza. Na vegeta-o da regio destacam-se limoeiros e oliveiras, sendo que o azeite de oliva extra virgem e o limo so ingredientes indispensveis na culinria local.

    A sensao de remar com profundidades superiores a 300 metros muito interessante! Na prtica pode no fazer muita diferena 30 ou 300m, mas o sentimento realmente estra-nho, algo meio maluco! O final da travessia foi no castelo Scaligero, na pitoresca pennsula de Sirmione.

    Foto

    : M

    atia

    s C

    apiz

    zan

    o

    A

    O MINUANO26

  • Geraldo achou a experincia affascinante

    Geraldo remou mais de sete horas para completar o trajeto de 49 km

    A orla do lago marcada por penhascos rochosos e mais de 45 pequenos povoados

    O MINUANO 27

    Mesmo nos dias quentes os cumes ficam cobertos de neve

    Foto

    s: A

    rqu

    ivo

    pes

    soal

    Ger

    ald

    o d

    a Si

    lvei

    ra

  • O MINUANO28

    ma das equipes mais tradicionais, o Angela Star estrela de primeira grandeza da vela nacional. O velejador Manfredo Flricke, associado do Velei-ros do Sul veleja h quase 15 anos na tripulao do barco de Peter Dirk Siemsen, que hoje nave-ga sob o comando do neto Francisco Siemsen Bulhes C. da Fonseca.

    Nesse perodo, Manfredo velejou em dois dos seis barcos Angela Star, no Angela Star V, um Beneteau 47.7, e no Angela Star VI, um Grand Soleil 46, barco italiano que chegou ao pas em 2012. No ano passado tivemos resultados bem significativos com ele. Fechamos o ano como campees brasileiros do ranking ABVO na Clas-se ORC Internacional e IRC. No Rio Boat Show deste ano recebemos a premiao do Presidente da ABVO, Lars Grael, comemora.

    Lars inclusive j velejou com o Angela Star, assim como Torben Grael e Mauricio Santa Cruz e tantos outros importantes velejadores brasileiros, que no ms de abril reuniram-se para comemorar 30 anos da equipe, que traz na tripulao, alm do comandante Pedro Siemsen, ngela Siemsen (filha de Peter que originou o nome do barco),

    A bordo de uma estrelaVelejador experiente, Manfredo Flricke relata como integrar a equipe Angela Star

    Luis Fernando Fabbriani, Norman Macpherson, Andre Lekszycki, Luis Marcelo Maia, Carlos Mes-quita e Benedito Conceio dos Santos, marinhei-ro da srie de barcos Angela Star h 30 anos.

    O Peter um grande entusiasta da vela. Participamos de todos os circuitos de vela nos ltimos anos, entre elas a Regata Recife - Fernan-do de Noronha e a Aratu Maragogipe, entre mais de 400 barcos, relata Manfredo. Para o gacho, correr no Angela Star VI estar em uma grande famlia. Velejo com eles h muito tempo e al-guns tripulantes tm filhos da mesma idade dos meus, que esto grandes agora, mas que quando pequenos brincavam juntos, diverte-se.

    E como todo time vitorioso, o Angela Star tambm tem os seus rituais, conforme relata Manfredo. No barco, depois das regatas, feito um brinde com champagne, sempre! Tem uma placa no barco com a frase do Napoleo Bona-parte que diz Champagne, na vitria merecemos e na derrota precisamos. Essa confraternizao muito boa. O ambiente a bordo maravilhoso, todos velejam pelo simples prazer de velejar, afirma.

    Manfredo trimando o balo do Angela

    U

    GENTE NOSSA

  • O Veleiros do Sul foi seu quintal e desde cedo aprendeu a navegar com o vento do Guaba. Por isso, Jos Pea Tvora, 40 anos, diz que mesmo quando viveu fora do pas a lembrana do Clube sempre esteve em sua mente. E depois que voltou para o Brasil no mudou nada.

    Zzinho ou Pepe Tvora, como conheci-do por todos, cedo comeou a velejar incenti-vado pela famlia (ele filho do associado Jos Pinto de Miranda Tvora, o Me do Grupo dos Cruzeiristas). Comecei na Escola de Vela Minuano na poca do Carvalho Armando (pri-meiro diretor), conta. Depois de velejar na classe Optimist passou a se dedicar ao Pinguim, Snipe, Laser 470 e Oceano.

    Alm de velejar ele tambm comeou a trabalhar com pequenos reparos em barcos. Em 1998 foi morar em Portugal e na Europa comearia sua trajetria profissional na vela, sendo tripulante e tcnico de reparos de bar-cos. Construiu quatro Snipes com sua marca Brazilsailing Pepe Tvora.

    Como prestador de servios - trabalha com compsitos - ou velejador, ele participou das mais importantes competies e circuitos de vela: Volvo Ocean Race, Barcelona World Race, Vende Globe, Audi Med Cup - durante

    O retorno para casa

    Samuca e Zezinho no Open Nacional de Snipe na Espanha em 2012

    quatro anos -, Copa Del Rey. Fui proeiro do Aifos, TP52, comandado pelo Rei Juan Carlos, conta Tvora. Portugal era sua base, mas costu-mava se deslocar para a Espanha, Itlia, Frana e Grcia. Em 2013 voltou ao Brasil, estava j me sentindo um exilado, diz Pepe Tvora que busca dar continuidade ao seu trabalho aqui, e, claro, perto do Veleiros do Sul.

    O associado Geraldo Sperb foi agraciado com a comenda de cavaleiro da Ordem do Mrito Naval, ao lado dos generais coman-dantes do Comando Militar do Sul e outras autoridades, no dia 11 de junho em Rio Grande, data que tambm comemorada a Batalha de Riachuelo.

    A aposio da medalha foi feita pelo al-mirante Leonardo Puntel, atual comandante do 5 Distrito Naval no Rio Grande RS. Ge-raldo Sperb presidente da Sociedade Ami-gos da Marinha, Porto Alegre (SOAMAR).

    Geraldo Sperb (C) recebendo a comenda no 5 Distrito Naval

    Ordem do Mrito Naval para Sperb

    O MINUANO 29

    Foto

    : A

    rqu

    ivo

    pes

    soal

  • O MINUANO30

    stamos vivenciando uma redescoberta do Gua-ba. A cada dia mais pessoas encontram em suas gua uma forma agradvel de aproveitar a vida. Essa nova postura do porto-alegrense faz a ale-gria dos Schultz, famlia que encontrou na nave-gao o seu ofcio.

    s vsperas de completar seus 40 anos a Sul Nutica, comrcio de artigos nuticos fundado por Rudi Schultz, serve no s aos navegadores gachos como tambm a muita gente do resto do pas que encontra na loja produtos e um jeito familiar de atender.

    Rudi Schultz comeou a velejar aos 14 anos. Hoje, com 70, relembra que descobriu a vela com dois cones da vela gacha. Eu jogava bola com o Ded (Carlos Henrique De Lorenzi) e o Boris Ostergren era nosso colega. Um dia, est-vamos sem muito o que fazer, procurando por novidades. Boris nos convidou para conhecer a vela e desde ento ela nunca mais saiu das nos-sas vidas, contou o empresrio.

    Comeou como lazer, mas ao perceber a oportunidade, Rudi transformou a navegao em negcio. A loja iniciou simples, tnhamos

    Uma histria de famliaRudi Schultz conta como a paixo pela nutica virou negcio

    Danilo e Rudi, duas geraes unidas pela gua

    poucos fornecedores. A maioria do material era importado j que ferragens, moites, quase no existiam por aqui. Quem fazia alguma coisa era o Romeu Gloor, fazia manilhas e moites ar-tesanais, bons porm simples, no tinha nada roletado. Da em diante o empreendimen-to cresceu, chegando a representar estaleiros vendendo Laser, Hobie Cat e Prancha a Vela e posteriormente Day Sailer, Ranger e ODay. A gente sentia que qualquer coisa que fazamos tinha retorno, disse.

    Nessas alturas Rudi passou a contar com a mo de obra familiar. Todos os filhos trabalharam na loja, mas Danilo, que trabalha com o pai des-de a adolescncia e vem assumindo a gerncia acompanhou mudanas de rumo na atividade nutica: as lanchas ganharam maior espao.

    A correria do dia a dia influencia direta-mente no lazer. O cara, quando escolhe algu-ma coisa para se divertir, pensa que o veleiro vai precisar primeiro aprender e a lancha como um automvel,comprou, j sai usando, avalia Danilo que assim como Rudi acompanhou o crescimento da motonutica recreativa. Foram criadas marinas, surgiram lojas nuticas, grandes investimentos. Os clubes tambm comearam a abrir mais espao para as lanchas, visto que a demanda de espao para elas cresceu. Isso evi-dencia um desenvolvimento grande na cidade, do poder aquisitivo das pessoas, define.

    Rudi e Danilo tambm tm percebido a busca por um contato mais intenso com a gua. No ltimo vero entrou em evidncia o Stand-Up Paddle, esporte que j conta com inmeros adeptos na orla da capital gacha e o caiaque tambm est retomando seu espao, um cres-cimento, que segundo Danilo, se deu muito em funo da chegada do SUP.

    O relacionamento foi fundamental para o empreendimento chegar s quatro dcadas. Alm da venda, os Schultz tambm do dicas aos clientes, desde onde navegar, o que usar. Oferecemos a experincia que o cliente no tem e o conselho que ele precisa, assegurou Rudi. A fraternidade uma caracterstica do na-vegador, correto? Pois os Schultz acertaram na mira ao agregar o esprito familiar na atividade profissional.

    E

    GENTE NOSSA

  • O visual estava fora de moda, mas o que impulsionou a Como-doria a promover uma refor-ma completa nos vestirios e banheiros masculino e feminino foi necessidade de deix-los adequados as normas atuais de utilizao social e a substituio total das colunas hidrulicas do prdio, que vinham apresentando vazamentos cr-nicos, alguns quase indetectveis, e por outro lado exigiam a retirada de longos trechos de cermica.

    Na repaginao foram acrescentados outros espaos que se integraro a sua estrutura, como uma sauna mista - mas-culino e feminino - e banheiro familiar, destinado para crianas que precisam o acompanhamento dos pais, e fraldrio. No banheiro feminino uma ante-sala com bancada e espelhos para retoque no vi-sual e maquiagem. As instalaes dos banheiros tero ainda duchas ntimas, os chuveiros dos vestirios contaro com bo-xes de vidro. O segundo passo da obra ser a criao de um vestirio para pesso-as portadoras de necessidades especiais.

    O projeto foi idealizado para deixar o espao mais bonito, organizado com uma estrutura adequada ao nvel do nos-so Clube. E tambm era uma necessidade, pois as instalaes hidrulicas apresenta-vam constantes vazamentos. Uma refor-ma bem pensada faz toda a diferena, salienta o comodoro Ccero Hartmann.

    Mais obras - O Bar Nutico passa por uma reforma para deix-lo atualiza-do, com nova pintura, remodelao na sua decorao, melhoria no espao inter-no, entre outros detalhes. Pedimos a com-preenso dos associados pelo fechamento temporrio do Bar Nutico. Em agosto ele j estar disponvel.

    Outra obra importante no Clube o prolongamento do trapiche 1 e o novo ordenamento das estacas que ampliar o nmero de vagas molhadas na marina. Todas essas obras visam aperfeioar a es-trutura do VDS e melhor servio aos nos-sos associados.

    Upgrade nos vestirios

    Vista superior geral dos vestirios, banheiros e sauna

    O MINUANO 31

    PATRIMNIO

  • Uma festa de sabores e energia contagiante

    A noite era de Queijos e Vinhos, mas foi muito mais. O show da Banda Dubl eletrizou o ambiente com ritmos danantes

    Q

    O MINUANO32

    uem esteve no Veleiros do Sul na noite de 28 de junho presenciou uma das festas mais anima-das j realizadas no Clube. Cerca de 400 pessoas participaram do Queijos e Vinhos, festa que ce-lebrou o inverno e abriu as comemoraes dos 80 anos do VDS.

    Na chegada associados e convidados pude-ram fazer uma foto com o icnico farol do Clube ao fundo. O salo aguardava a todos com uma decorao aconchegante. O Barcelos Gastrono-mia serviu com a qualidade de sempre os quei-jos sortidos, frios e massas que deliciaram a to-dos, harmonizados com os vinhos da Vinhos do Mundo, que sorteou mimos para seis sortudos entre o pblico.

    No final do jantar, hora da festa. O palco se iluminou para a chegada da Banda Dubl que

    SOCIAL

    Foto

    s: L

    uci

    ane

    Isai

    as V

    alen

    te

  • O salo recebeu uma estrutura suplementar especialmente para o evento que recebeu cerca de 400 pessoas

    O MINUANO 33

    trouxe a sua mistura pop e fez sacudir as estru-turas do Salo Social. O show foi um sucesso e todos danaram contagiados pela animao do grupo. Aps o show o DJ Pedro Martins Costa deu continuidade noite com os hits do momento.

    A comodoria do Clube recebeu muitos pa-rabns dos associados pelo evento. Ao agradecer o apoio, o comodoro Ccero Hartmann salientou que a sua gesto props sair do convencional

    para dar uma nova dinmica ao Queijos e Vinhos. Demos uma rejuvenescida na festa sem tirar a conexo com o tradicional. Nossa proposta de um Queijos e Vinhos, leve e divertido e a respos-ta do corpo social foi muito boa. Nossa viso que a festa de um clube o momento de encon-tro de todos seus integrantes, assim como nos eventos esportivos, porque a comemorao faz parte de nossas vidas.

  • O MINUANO34

    SOCIAL

  • O MINUANO 35

  • Cozinhar a Bordo sempre uma delcia, pois o visual do restau-rante muda a cada jornada, entretan-to alguns itens so muito importantes para se aproveitar ao mximo esses momentos em famlia ou entre amigos e o mais importante deles ser prti-co na hora de escolher os ingredientes para se levar a bordo.

    Os utenslios como fogo a gs ou eltrico, pelo menos dois tamanhos de panelas e travessas, pegadores, colhe-res para cozinhar que sejam em mate-rial que no risquem nem estraguem as panelas como os de silicone por

    BOM A BORDO

    Fagottini ao Quatro QueijosPor Vitor Pereira e Ana Mhler Pereira

    exemplo, sem esquecer de ter pratos prprios para nutica. Ns usamos de material acrlico, emborrachados na parte de baixo.

    Temos algumas receitas que so clssicas em nossos pernoites, seja em gua doce ou navegando no mar.

    Um desses roteiros foi num local lindo as margens do Guaba que se chama Praia da Faxina, que, diga-se de passagem, o nome no condiz em nada com o lugar, pois muito limpo e com um visual agradvel, j que fica fora das correntezas que levam dejetos pelo nosso rio.

    O cardpio escolhido foi Fagotti-ni recheado ao Quatro Queijos com molho de Tomate Pelado. A receita simples.

    Na panela menor, coloca-se o to-mate pelado mexendo at ferver, de-pois coloca-se o tempero, o sal mari-nho, pimenta e uma pitada de acar para tirar a acidez do molho.

    Reserve com tampa e parta para ferver a gua e cozinhar a massa.

    Na panela maior com bastante gua se ferve por 10 minutos o Fagot-tini.

    Aps os 10 minutos, escorra a gua, de preferncia sem utilizar a pia do barco. Eu sempre prefiro escorrer na plataforma para evitar danos na parte hidrulica da embarcao. Colo-que o molho j pronto na panela da massa e mexa com cuidado para no romper os Fagottinis.

    Sirva em pratos fundos de pre-ferncia ou os adequados para o seu barco com uma poro generosa de queijo Parmeso Gran Padano ralado na hora (nosso preferido).

    Para esse prato acompanha bem uma taa de Vinho Tinto Carmnre, pois se trata de um vinho intenso e adequado a esse prato. Uma bela re-feio em 15 minutos que surpreende a todos que provam!

    Cozinha a bordo na praia da Faxina, Guaba

    Preparando o molho de tomate

    INGREDIENTES

    350grdeFagottini UmalatadeMolhodeTomate Pelado Motti (Italiano)MeiocubodeTemperopara Legumes SalMarinhoraladogosto PimentadoReinogosto Acar(umapitada) QueijoParmesoralado AzeitedeOliva

    O MINUANO36

    Foto

    : A

    rqu

    ivo

    pes

    soal

  • J gostavas de cozinhar antes ou foram as navegadas que te levaram cozinha?

    As panelas, realmente sempre gostamos de nos divertir em volta de-las. Eu de descendncia italiana e a Carmen alem, s podia dar receitas. O cozinhar para ns faz parte de uma parceria, em que criamos lembrando sempre de algum amigo, de um prato, de um cozinheiro de renome, ou de uma inveno por falta de mais ingre-dientes. Durante anos estivemos no interior de Viamo, todos os finais de semana, as voltas com fogo lenha, massas caseiras feitas com farinha cin-co zero, molhos que ferviam por cin-co horas, saborosas paellas, feitas por um amigo descendente de espanhol, sempre na companhia de grandes amigos.

    Qual a principal diferena entre cozinhar no barco e em casa?

    Para ns a mesma coisa, pois o Cozinhando a Bordo prima pela facilidade das receitas, sempre pen-sando nos nossos amigos a bordo, com suas limitaes, sem espao para grandes churrascos, mas pequenos as-sados com carnes ou frutos do mar, como uma bela lula recheada.

    Como recebeste o convite do Popa para fazeres a coluna?

    O comeo do Cozinhando a Bor-do foi uma ideia do Danilo, editor do Popa. H cinco anos mandei umas fotos de um camaro para ele, tipo: d uma olhada e v como fcil co-zinhar. Ele curtiu muito, incentivou e a fizemos uma parceria, onde o foco,

    No comando das panelasNosso associado Luiz Morandi um s no comando do seu Chamonix e tambm das panelas. O sucesso de suas receitas o fez receber um convite do site Popa.com.br para escrever uma seo culinria, o Cozinhando a Bordo que completou cinco anos com festa no VDS.

    a misso e a razo de ser a amizade com que chegamos a todos que cur-tem o site, e no so poucos.

    E como foi a comemorao dos cinco anos do projeto?

    A festa de cinco anos do Cozi-nhando a Bordo foi ideia do Dani-lo. Sentimos como o site querido

    e como atravs dele podemos regar nossas amizades, o que uma receita de vida.

    Qual foi a receita mais elogiada pelos leitores?

    difcil enumerar a receita mais famosa, mas, nos cumprimentos, mui-tas homenagens aos risotos.

    O MINUANO 37

    CINCO PERGUNTAS

    Foto

    : A

    rqu

    ivo

    pes

    soal

  • o dia 09 de maio congregamos um pequeno grupo de amigos, proprietrios de lanchas do Veleiros do Sul, visando aproximar uns dos ou-tros. Esta foi a primeira experincia de uma srie de encontros. Comeamos com um evento que achvamos relativamente pequeno (apesar de termos juntado 12 barcos), nos flutuantes loca-lizados junto a piscina, onde foram contratados os servios do nosso economato, que muito bem nos serviu de queijos, frios, pes, vinhos e etc.

    A ideia era exatamente que todos os parti-cipantes pudessem estar confraternizando junto

    Confraria das lanchasPor Luiz Vincius Mallmann de Magalhes e Celestino Goulart

    s suas embarcaes, elo de nossa convivncia social nutica. Como nosso encontro inicial foi de grande sucesso, para os prximos projetamos envolver a comunicao do clube, a fim de di-vulgar e convidar todos interessados em partici-par, adiantando que no ficaremos somente em nossa sede, pois tambm teremos encontros na bela Ilha Chico Manoel, dentre outros tantos re-cantos a serem explorados. Agradecendo mais uma vez a presena dos que j compareceram, contamos com mais e mais amigos. Aguardem o chamado!

    A turma da lancha fez no Clube um Queijos e Vinhos embarcado

    N

    MOTONUTICA

    O MINUANO38

  • O MINUANO 39

  • SOLING

    Com uma vitria tranquila na ltima re-gata do campeonato, a tripulao do barco Dont Let me Down formada por Ccero Hartmann, Flvio Quevedo e Andr Re-nard conquistou o ttulo Sul-americano da classe Soling de 2014 realizado de 17 a 20 de abril. Alm dos campees, o Veleiros do Sul comple-tou o pdio com a equipe do Bossa Nova, de

    O MINUANO40

    Dont Let me Down bicampeo Sul-americano

    George Nehm, Marcos Pinto Ribeiro e Lcio Pin-to Ribeiro, segunda colocada, e a Equilibrium, de Nelson Ilha, Gustavo Ilha e Carlo De Leo. O Dont Let me Down comeou e terminou bem no campeonato. Teve apenas um dia ruim, quando caiu na classificao, mas se recuperou no final e voltou ao topo. Ao comemorar mais um ttulo, Ccero disse que sua tripulao velejou praticamente sem erros e sem estresse. Tivemos apenas um incidente no segundo dia, quando forcei uma passagem na terceira regata, fui pro-testado pelo Bossa Nova e acabei desclassificado da prova. Fora isso, tudo correu tranquilo, co-mentou o comandante. Essa foi a segunda vez que a equipe do comandante Ccero Hartmann venceu o Sul-americano, a primeira ocorreu em 2010. No total foram realizadas sete regatas. O canadense bicampeo mundial de Soling (2011 e 2012) Peter Hall competiu na raia do Guaba com uma tripulao mista composta pelos ga-chos Marcus Silva e Rgis Silva, e pelos Estados Unidos, Matias Colins. O Campeonato Sul-ame-ricano de Soling teve o apoio da Fundergs e con-tou com a participao de 13 barcos do Brasil, Argentina, Canad e Estados Unidos.

    Um campeonato sem stress para a tripulao de Ccero

    Brasil, Argentina, Canad e USA se enfrentaram no Guaba

  • O MINUANO 41

    Bossa Nova levou mais um ttulo brasileiro

    George, Marcos e Lcio lutaram at o final pela vitria

    A equipe do barco Bossa Nova composta por George Nehm, Marcos Pinto Ribei-ro e Lcio Pinto Ribeiro foi a vencedora do 44 Campeonato Brasileiro da classe Soling, de 7 a 9 de maro no Clube. A disputa pelo t-tulo foi muito parelha e precisou ser confirmada pelo critrio de desempate entre o Bossa Nova e a tripulao do Dont Let Me Down, de Ccero Hartmann, Flvio Quevedo e Andr Renard, que terminou na segunda colocao. Em terceiro fi-cou o Equilibrium, de Nelson Ilha, Marcelo Jesus e Gustavo Ilha.

    O resultado foi justo porque confirmou o bom desempenho durante a competio, nosso pior resultado foi uma terceira colocao. Para um campeonato desse nvel vale ressaltar, comentou o tripulante Marcos Pinto Ribeiro, que junto com seu irmo Lcio somam seis ttulos brasileiros de Soling, e com o timoneiro George Nehm, quatro.

    Competio reuniu 10 barcos na raia

    O 44 Campeonato Brasileiro de Soling teve a participao de 10 barcos, do Veleiros do Sul, Clube dos Jangadeiros, Rio Grande Yatch Club e do Yatch Club Santo Amaro (SP).

  • esportiva no estado e levou a fundao do Velei-ros do Sul em dezembro de 1934, o pioneiro na capital gacha.

    No final houve a premiao para os vence-dores em cada classe. Os comandantes recebe-ram uma rplica da taa da regata de 1934 que hoje pertence ao acervo do Veleiros do Sul. O comodoro Ccero Hartmann disse que o evento foi um momento de grande significado e boas recordaes para os velejadores gachos. E tambm destacou o patrocnio da ptica Foern-ges que esteve no momento inaugural da vela e hoje ainda mantm sua solidez empresarial e vnculo com o Clube.

    Regata 80 anos da Vela Gacha aliou competio e comemorao histrica no evento que marcou a disputa da primeira regata oficial realizada em 8 de abril de 1934 no rio Guaba. poca, ela teve o apoio da ptica Foernges. Oito dcadas depois, a tica foi novamente a patrocinadora. O Velejao ocorreu no dia 6 de abril na baa do Cristal com a participao de 31 barcos da classe Cruzeiro.

    O vento fraco de oeste fez os barcos nave-garem lentos pelo canal do Cristal, mas quando a Comisso de Regatas se preparava para encurtar a regata entrou o vento sul de cerca de 8 ns de intensidade que deu outro nimo aos competi-dores. Com isso os barcos seguiram at o farol da Piava, onde foi montada a linha de chegada.

    O veleiro da classe J/24 Bravssimo, de Re-nato Plass, foi o fita azul ao cruzar a linha s 17h22min50s. A regata precisou de tcnica e tambm um pouco de sorte. O comeo foi dif-cil, mas de maneira geral velejamos muito bem, sempre entre os cinco primeiros, disse o co-mandante.

    A primeira regata oficial realizada em Por-to Alegre ocorreu por iniciativa de um grupo de velejadores liderados por Leopoldo Geyer. A partir dela seria impulsionada como modalidade

    Velejao recordou a regata pioneira em 1934

    Regata festejou os 80 anos da competio que impulsionou a vela gacha

    OS VENCEDORES - CLASSES20 - guia Real, Rolf Peter Nehm (CDJ)23 - Chinook, Daniel Weindorfer (VDS)

    26 - Glasgow, Artur Carpes (VDS)30 - Escapada, Fbio Santarosa (CDJ)

    35 - Pazzo Per Te, de Josiene Paim (CDJ)40 - Macanudo, Person Thiesen (VDS)

    D36 - Tramonto, Otto Luis Minelli (VDS)FL - Madrugada, Niels Rump (VDS)

    J/24 - Bravssimo, Renato Plass (VDS)MC - Charlie Bravo, Paulo Hennig (VDS)

    O MINUANO42

    A

    COMPETIES

  • Uma nova fase para a vela do Clube est em andamento com aprovao do seu nome no Cadastro Geral de Entidades de Prtica Desportiva (EPDs), da Confederao Brasileira de Clubes (CBC) e da Federao Na-cional dos Clubes (FNC), que lhe permitir rece-ber recursos da Lei Pel, aps a aprovao dos seus projetos esportivos. Alm dessa conquista, o Veleiros do Sul agora tambm faz parte do Conselho de Interclubes da CBC-FNC, rgo de planejamento estratgico e especializado com atribuies de fomentar a formao de atletas olmpicos e paralmpicos.

    At chegar a esse ponto, foram necessrios alguns ajustes que colocaram o Clube em alinha-mento com a atual legislao e um rduo tra-balho na formatao de nossos projetos, que j receberam menes positivas pela apresentao. Adequamos nosso novo Estatuto, conforme o Cdigo Civil e as exigncias da nova Lei Pel. Agora estamos includos no Cadastro Geral de Entidades de Prtica Desportiva - EPDs, foi uma vitria importante, diz o comodoro Ccero Hartmann.

    Na primeira reunio do Veleiros do Sul no Conselho de Interclubes, em agosto na Bahia, o comodoro Ccero Hartmann encaminhou a su-gesto de que os clubes gozem da iseno de impostos sobre material importado, da mesma maneira como atualmente se d com os veleja-dores: Quando um clube importa um barco, por exemplo, paga at mais de 100% do valor que a pessoa fsica pagaria, em impostos e taxas. Isso tambm provocaria uma economia de verba que poderia ser canalizada para outros projetos esportivos, avalia.

    O Veleiros do Sul j participou neste ano de dois congressos da CBC - FNC. O primeiro ocorreu em junho em Florianpolis, com a pre-sena do comodoro Ccero e Odcio Adam, ge-rente de Esporte do VDS, e no segundo, alm do comodoro, estiveram Ricardo Pereira e Rafael

    Formao de velejadores ganha reforo com apoio da CBCO VDS foi aprovado para encaminhar seus projetos de vela de base e olmpica com investimentos da Lei Pel

    Golebiowski da Costa, da Secretaria Esportiva, e Srgio Rosa, da Secretaria Administrativa.

    A nossa presena foi importante para acom-panharmos esse processo. Entre centenas de clu-bes do Pas ficamos entre as 18 entidades aptas a lanar editais de chamamentos para compras de materiais para o esporte da vela, com recursos diretos da CBC-FNC. Isso contribuir de forma substancial para a formao e o desenvolvimen-to de nossos velejadores, avalia Ccero.

    A CBC est aparelhada com regras claras e determinada para receber esses projetos, e com isso permitir o acesso aos recursos para fomen-tar as categorias de base e olmpica. Os clubes esportivos sociais so os maiores formadores de atletas do Pas. O foco das atividades est na gesto dos clubes, em proporcionar ferramentas que auxiliem e gerem uma melhor aplicabilida-de e o desenvolvimento das aes necessrias para resultados mais expressivos e eficazes, afir-ma Ccero.

    A nova Lei Pel repassa CBC o correspon-dente a 0,5% de toda a verba arrecadada nos concursos de prognsticos, loterias federais e similares, com destino nico e exclusivo para formao de atletas olmpicos e paralmpicos, alm de inserir e reconhecer a CBC ao lado do Comit Olmpico Brasileiro - COB e do Comit Paralmpico Brasileiro - CPB no Sistema Nacional do Desporto, passando a representar o seu sub-sistema: os clubes esportivos sociais de formao de atletas olmpicos e paralmpicos.

    O MINUANO 43

    Ccero Hartmann, Lars Grael e Edison Antonio B. Garcia, comodoro do Iate Clube de Braslia

  • A Tango Sailing Team represen-tou o Veleiros do Sul com trs equipes na Regata Copa M-xico 2014, tradicional competio in-ternacional da classe J/24 realizada em maro em Nayarit no Mxico.

    O melhor colocado entre os trs barcos foi o Tango/Hard Rock de Alex Luiz, Lucas Ostergren, Guilherme Roth e Andr Passow que ficou em 10 com 90,5 pontos, alcanando o seu objetivo. Findamos heroicamente em dcimo, isso porque corremos as ltimas quatro regatas com os dois molinetes quebra-dos e perdemos muito rendimento, comentou Guilherme Roth.

    A equipe Tango 2/Hard Rock de Adriano Santos, Adrion Santos, Ader Santos, Cristian Franzen e Diego Faccio ficou em 13 lugar e a Tango Jr/Hard Rock de Bryan Luiz com Breno Osthoff, Daniel Paris e Rafael Paris, a nica das trs a vencer uma das regatas da com-petio, ficou em 26 lugar. O Tango Sailing Team contou com o apoio de Hard Rock Hotel Vallarta e Copa Airli-

    Trs Tangos na Copa Mxico 2014

    Presena marcante das trs tripulaes na Copa

    nes na Regata Copa Mxico.O vencedor da disputa, que tam-

    bm valeu como norte-americano da classe e foi seletiva para o Pan-Ameri-cano de 2015 em Toronto foi o barco Digger (USA) do comandante Mike In-gham, com Tim Healy, Enrique Pirez-Ci-

    rera, Marianne Schoke and Max Holzer. Ainda pelo Brasil, a equipe Bruschetta de Maurcio Santa Cruz foi a quarta co-locada. Participaram da Copa Mxico 37 equipes do Brasil, Alemanha, Itlia, Mxico, Mnaco, Peru, Sucia e Esta-dos Unidos.

    COMPETIES

    O MINUANO44

    O 34 Campeonato Sudeste Bra-sileiro de Laser foi realizado em julho no Rio de Janeiro. Representa-ram o Veleiros do Sul: Luiz Eduardo Sokolnik, classe Standard, e Mar-celo Galicchio, na Radial. s vs-peras do Aquece Rio o campeonato contou com a participao de vele-jadores internacionais. Luiz Eduardo Sokolnik ficou em 22 e o campeo foi Robert Scheidt. J na Radial, Mar-celo Galicchio terminou em 19. Sokolnik analisou o campeonato: foi uma disputa de alto nvel tcni-co, 15 dos melhores velejadores do ranking mundial estavam na raia. As regatas foram com chuva e vento de sudoeste que variou de 5 a 12 ns de intensidade. O campeonato teve 48 velejadores e eu terminei em 22 no geral e 9 entre os brasileiros.

    Sudeste Brasileiro do Laser

  • O Veleiros do Sul se destacou na Copa da Juventude de 2014 ao terminar em vice como melhor clube de vela jovem no Brasil, en-tre os 13 clubes que participaram da disputa em abril, em Jurer. O ttulo foi conquistado pela soma dos resultados dos seis veleja-dores de Laser, 420 e Hobie Cat 16 que representaram o Clube. Na Laser Radial Antonio Cavalcanti ficou em segundo lugar e Marcelo Gallicchio em 10. Na 420, Thiago Ribas e Phillip Rump ficaram em quinto lugar. E a dupla Ricardo Wel-ter Lis e Gustavo Balbela promessas do Hobie Cat 16 do VDS, foi vice. Ainda em abril eles competiram no 40 SulCat, em Camboriu, Santa Catarina e terminaram em quarto lugar.

    VDS na Copa da Juventude

    O MINUANO 45

    O Crioula, sob o comando de Samuel Albrecht, venceu pelo segundo ano consecutivo a Bzios Sailing Week na Classe Soto 40, sagrando-se bicampeo. A equipe ga-cha, que teve entre os tripulantes, Renato e Eduardo Plass, Fabrcio Streppel e Alexandre Rosa, liderou toda a com-petio, disputada no feriado de Pscoa, no Iate Clube Armao de Bzios.

    Crioula bicampeo em Bzios

    O Campeonato Mundial da classe 420 teve a participao da nos-sa dupla Thiago Ribas e Philipp Rump. A competio contou com 10 regatas disputadas em Travemnde, Alemanha, em agosto. Eles ficaram em 40 lugar na flotilha ouro, entre 57 barcos de 27 pases. Nosso objetivo foi alcanado ao ficarmos na flotilha ouro, tivemos um avan-o em relao ao Mundial do ano passado, comentou Thiago. A equipe brasileira era composta por dez barcos e o nosso melhor resultado foi com os gachos Tiago Brito e Andrei Kneipp, 26 . O ttulo na categoria Open ficou com Jose Manuel Ruiz/Fernando Davila (ESP) e no feminino com Carlotta Omari/Francesca Russo Cirillo (ITA).

    Thiago e Philipp competiram no Mundial de 420

    Equipe do VDS em Travemnde

  • As duas tripulaes da Nacra 17 do Clube participaram de importan-tes competies no primeiro semestre. Integrantes da Equipe Brasileira de Vela de 2014, Samuel Albrecht e Gergia Sil-va competiram no 45 Trofu Princesa Sofia - ISAF Sailing World Cup Mallorca 2014, em abril, em Palma de Mallorca na Espanha, e terminaram a etapa em 28. A dupla, que conta com patroc-nio da Wind Brasil, disputou em julho o Campeonato Europeu em La Grande Motte, na Frana. Encerrou a participa-o em 36 na flotilha ouro que reuniu as 40 melhores equipes do campeonato. No Campeonato Brasileiro de Nacra

    COMPETIES

    Nossas equipes presentes nos campeonatos da Nacra17

    Samuca e Georgia no Trofu Princesa Sofia

    O 7 Mundial de Match Race Universitrio foi realizado em julho no Lago Ledro, na Itlia. Trs equipes correram pelo Brasil e uma delas obteve o bronze feminino. Na categoria masculina Open os represen-tantes foram Philipp Grotchmann, Frederico Sidou, Rodolfo Streibel e Vilnei Goldmeier, da equipe do Veleiros do Sul, eliminada na fase clas-sificatria. Na categoria feminina correram duas tripulaes: a BRA1 de Marina Cardia Jardim, Adhara Ginaid, Ana Clara Mantovani e Mariana Gliesch Silva (velejadora do VDS) e BRA2 com Juliana Mota, Maria Ha-ckerott, Juliana Duque e Amanda Rodrigues, que conquistou a medalha de bronze na categoria feminina. Nelson Ilha chefiou a delegao.

    17, que ocorreu no incio de maio em Braslia, Marcos Pinto Ribeiro e Valria Fabiano ficaram em terceiro lugar. A expectativa de barcos era boa, mas na

    ltima hora trs deixaram de partici-par, comentou Valria. Conforme Va-lria, a disputa foi marcada por regatas de vento fraco no lago Parano.

    Julia Fernanda Silva conquistou para o Brasil a medalha de bronze na classe Sunfish feminino nos Jogos Sul-americanos de Praia realizados em maro na Venezue-la. O Brasil obteve cinco medalhas: um ouro (RS:X Feminino, Bruna Martinelli), trs pratas (Laser Radial, Maria Cristina Boabaid, RS:X Masculino, Albert Carvalho, e Snipe Lucas Mesquita e Douglas Gomm).

    Julia Silva ganha bronze nos Jogos Sul-Americanos de Praia

    Jlia (VDS) em Vargas

    Mundial Universitrio teve equipe do VDS

    Time brasileiro reunido na Itlia

    O MINUANO46

    Foto

    : A

    rqu

    ivo

    pes

    soal

    Foto

    : D

    ivu

    lga

    o T

    rof

    u S

    ofi

    a

    Foto

    : N

    elso

    n I

    lha/

    div

    ulg

    ao