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O ESTADO MODERNO: CONCEITO, ORIGEM E VARIAÇÕES DA IDADE MODERNA AOS DI AS ATUAIS

O NOVO Estado Moderno

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O ESTADO MODERNO: CONCEITO, ORIGEM E VARIAÇÕES

DA IDADE

MODER

NA

AOS DIA

S ATU

AIS

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O ESTADO: CONCEITO

O Estado Moderno surge como uma instituição política,

social e jurídica com poder soberano exercido por um

governo sobre uma população(nação) dentro de um

território.

- Instituição: mecanismos sociais que controlam o

funcionamento da sociedade

- Governo: organização política com autoridade

reconhecida por um Estado ou Nação.

- Nação: conjunto de pessoas com vínculos coletivos

derivados de identidade étnica, linguística, religiosa e

cultural.

- Poder soberano: “entidade que não conhece superior na

ordem externa e igual na ordem interna.

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Concepção e Organização Política

ESTADO MODERNO Organização Social

Idéias Econômicas

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O Sistema sócio-econômico e político das sociedades da Europa Ocidental na época foi denominado, a partir do século XVIII, de ANTIGO REGIME. O “Estado Moderno Europeu” nos aparece como uma forma de organização do poder historicamente determinada.

O Estado Moderno, que representou a superação de concepções

políticas medievais, de um lado tendo como base concreta a nação, ele se opunha às idéias universalistas que pretendiam organizar todos os povos ou pelo menos os europeus, sob o poder de um único Império, cada senhor feudal era um chefe de Estado.

A história do surgimento do estado Moderno é a história destra

tensão, do sistema policêntrico e complexo dos senhorios de origem feudal se chega ao estado territorial concentrado e unitário através da chamada racionalização da gestão do poder e da própria organização política imposta pela evolução das condições históricas materiais.

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Graficamente, a sociedade do Antigo Regime pode ser identificada da seguinte maneira:

REI

1º Estado Eclesiástica (alto clero)

Nobreza de sangue ou de espada

2° Estado Leiga

togadas ou de título

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3º Estado Burguesia

Alta

Média

Baixa

Banqueiros e grandes comerciantes

Comerciantes e Profissionais liberais

Pequenos comerciantes

Pequenos produtoresBaixo Clero

Trabalhadores da Cidade

Trabalhadores do campo Servos

Camponeses Livres

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Convencionou-se chamar de Idade Moderna o período histórico que se estende de 1453 (tomada de Constantinopla pelos turcos) até 1789 (início da Revolução Francesa). No plano econômico, essa época foi marcada pelo desenvolvimento do capitalismo comercial (ou mercantil), forma inicial do sistema capitalista.

Como qualquer marco, estes precisam ser considerados com o devido cuidado. Na verdade, devem servir apenas como pontos de referência, pois os processos históricos não são como fenômenos físicos cujo começo, meio e fim podem ser determinados com rigor. Além de ser resultado da ação humana, cada momento da história tem seus antecedentes e seus desenvolvimentos ulteriores.

Assim, o mundo moderno não surgiu abruptamente, pronto e acabado, naquele ano de 1453, nem desapareceu para sempre em 1789. ele foi, de fato, gerado no decorrer de um longo processo de transição que teve suas raízes fincadas no século XII e cujos desdobramentos vão até a eclosão da Revolução Industrial, em meados do século XVIII. Foi só após essa revolução que a sociedade capitalista assumiu seus contornos definitivos.

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Como vimos, no sistema feudal predominavam as relações de produção. No capitalismo, definem-se as relações assalariadas de produção; há a nítida separação entre aqueles que detêm os meios de produção e os que apenas possuem de seu a força de trabalho. Além desse elemento essencial, o capitalismo também se caracteriza pela produção destinada ao mercado, pelas trocas monetárias, pela organização racional e sistemática do trabalho e pelo espírito de lucro.

Dos fins da Idade Média até hoje, a sociedade capitalista passo, por quatro fases bem distintas:

Pré-Capitalismo Capitalismo Comercial Capitalismo Industrial Capitalismo Monopolista-Financeiro

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As lutas religiosas que laceraram a Europa nos séculos XVI e XVII devem ser consideradas como matriz e ponto necessário de passagem da nova forma de organização do poder expressamente político. Desde a sua pré-história, o estado se apresenta precisamente como a rede conectiva do conjunto de tais relações, unificadas no momento político da gestação do poder, mas com a fundação política do poder, que se seguiu ás lutas religiosas.

A origem “Senhoril” do poder monárquico foi na verdade de tal maneira marcada que depressa condicionou o processo de formação do aparelho estatal por causa da absoluta insuficiência das estradas privadas do príncipe para a instauração de uma administração eficiente e sobretudo para a criação de um exército estável.

O desenvolvimento constitucional do Estado Moderno devia desenvolver-se contra as categorias sociais, em função da eliminação do seu poder político e administrativo, mais ainda; talvez seja possível afirmar que se pode falar de estado Moderno em sentido próprio apenas quando o dualismo constitucional típico do “estado por categorias sociais” foi definitivamente alojado. O estado moderno significava precisamente a negação de tudo isto, a instauração de um nível diferente da vida social, a delimitação de uma esfera rigidamente separada de relações sociais, gerenciada exclusivamente de uma forma política.

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Encontra infinitos dados na história cultural e religiosa do ocidente nos séculos XVII e XVIII constitui o terreno de base no qual se constitui em primeiro lugar, a tomada de consciência por parte do indivíduo da identidade e da característica comum de seus interesses privados. O estado continuou a existir em sua dimensão histórica, no plano institucional bem pouco mudou na passagem do antigo para o novo regime. É em relação a este Estado, fundado sobre o direito, a ponto de ter sido levado a coincidir com o ordenamento jurídico que respeita o indivíduo, e seus direitos naturais e também a sociedade e suas leis naturais, sobretudo no campo da economia, que foi proposta a definição de “instrumento de domínio da classe dominante”.

Depois de cinquenta anos,m os meios técnicos de gestão da ordem social e econômica se refinaram bastante.

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ORIGEM DO ESTADO MODERNO (1) Surge da desintegração do mundo feudal e na

transição para o capitalismo comercial. Feudalismo: poder político era descentralizado Revoltas sociais camponesas e o crescimento do

comércio e das cidades contribuíram para a crise do feudalismo.

Origem do Estado Moderno (2)

Processo de centralização e concentração de poderes (a partir do século XIV) ocorreram em função:

- Do surgimento de exércitos nacionais (monopólio da força);

- Da cobrança de impostos unificada para sustentar a burocracia, manter as Forças Armadas e o corpo jurídico

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AS DIVERSAS FORMAS DO ESTADO MODERNO: ABSOLUTISMOSurge no contexto da expansão do

mercantilismoFoi implantado 1º em Portugal (Revolução

de Avis – 1385)Teve seu apogeu na França (reinado de

Luís XIV -1638-1715)Características: centralização política,

jurídica e militar; controle das atividades econômicas (monopólios, preços, tarifas, moeda e metais preciosos).

Confrontou interesses clero+nobreza X burguesia

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O ESTADO LIBERAL (1)Surge em reação ao absolutismo (século XVIII) no

contexto da implantação do capital industrialPrincípios fundamentais: individualismo, liberdade

e propriedade privadaFundamentação política: soberania popular,

constituição, divisão dos poderes e representatividade.

Fundamentação econômica:livre comércio e livre concorrência, atividades reguladas pelo mercado.

O Estado Liberal (2)Papel do Estado: guardião da ordem social e da

propriedade privadaDecadência do modelo liberal ocorreu em função:- Da intensa concorrência entre as empresas

capitalistas →→ concentração do capital (capitalismo monopolista de Estado) →→ concorrência passou a ser entre países, e não mais entre empresas.

- Resultado da intensa concorrência capitalista: Guerra de redivisão de mercados (I Guerra Mundial – 1914-1918).

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O ESTADO TOTALITÁRIO

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CARACTERÍSTICAS DO TOTALITARISMO DE DIREITA (NAZI-FASCISMO)

Unipartidarismo: o Partido Fascista ou Nazista confundiam-se com o Estado, transformando-o em síntese das aspirações nacionais.

Nacionalismo exaltado: defendendo que tudo deveria ser feito pela nação.

Autoritarismo: a autoridade do líder (Duce ou Führer) era inquestionável.

Militarismo: defesa da salvação nacional por meio da guerra.

Antiliberalismo / Antidemocracia / Anticomunismo

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ESTA

DO MODER

NO

BASES FILOSÓFICAS

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1.THOMAS MORUS/1478-1535

INGLATERRA – SÉC. XVI.

CERCAMENTOS E EXCLUSÃO.

BASES ESTADO PERFEITO:

NÃO EXISTE PROPRIEDADE.

DEFESA DA COMUNHÃO.

DEFESA DA IGUALDADE.

NÃO HÁ DIVISÃO TRABALHO.

Escreveu A Utopia, era uma proposta idealizada de um estado perfeito ou um

sátira à Europa do século XVI.

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THOMAS MORUS

NÃO HÁ DIFERENÇAS.

NÃO HÁ UMA RELIGIÃO.

NÃO HÁ UM DEUS.

HÁ LIBERDADE RELIGIOSA.

DINHEIRO É DE TODOS.

TODOS CULTIVAM HÁBITOS

SAUDÁVEIS.

“ Que ninguém fique ocioso e preguiçoso.”

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2. MAQUIAVEL (1469/1527)

TEÓRICO POLÍTICO. COMO SE GOVERNA? LIMITES DA VIOLÊNCIA. COMO CONQUISTAR PODER?CONTEXTO: ITÁLIA: FRAGMENTADA. DISPUTAS POLÍTICAS.

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MAQUIAVEL

Para ele só há um caminho para administrar uma nação: escolher uma forma de governo capaz de controlar a maldade humana. Somente um príncipe seria capaz de organizar os homens numa sociedade onde existisse o equilíbrio, sem maus desejos, educada, virtuosa e com instituições estáveis Para Maquiavel, os fins justificam os meios, sua proposta de governo foge à tradição de caridade e elevado caráter propagado por outros pensadores, o fundamental é conquistar e manter o poder com ordem.

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MAQUIAVEL NA POLÍTICA.

DIPLOMATA DE FLORENÇA.

A LÓGICA DO PODER:

“ Quem se preocupar mais com o que deveria fazer do que com oque faz, aprende a própria ruína.”

DESTAQUE À EFICÁCIA.

LÓGICA DA FORÇA.GOVERNAR COM VIRTUDES. (FORÇA-VALOR-FORTUNA). DEFESA DO OPURTUNISMO.

O VIRTUOSO APROVEITA AS SITUAÇÕES.

PENSAMENTO MAQUIAVEL: LUTA, DISCÓRDIA, COMBATE ENTRE AS PESSOAS.

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CONFRONTO INERENTE AO HOMEM.“É preciso submeter – se à coação ou exercê –

la.”“A vida coletiva é um inferno.”“ Não há terreno onde cesse a rivalidade.”

POLÍTICA SE FAZ A PARTIR DAS DIVERGÊNCIAS. POLÍTICA FUNDAMENTA-SE NOS OPOSTOS. NÃO MAIS MITOS, DEUS OU RAZÃO SUPERIOR. A SOCIEDADE FUNDA O PODER POLÍTICO.

“Os fins justificam os meios.”

“O Príncipe deve ser, antes temido, depois amado.”

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3. THOMAS HOBBES:1588/1679

INGLATERRA: ABSOLUTISMO. REVOLTAS INGLESAS. DITADURA DE CROMWELL. DEFENSOR ABSOLUTISMO.ESTADO NATURAL E CONTRATOSOCIAL: OBRA: LEVIATÃ.

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THOMAS HOBBES

Para Hobbes é necessário que os homens submetam sua vontade a vontade de um só homem que os mantenha em respeito e sob leis. Acreditava que o governo existe para que possamos viver em paz e o poder do governante tem que ser ilimitado. Segundo Hobbes, ou o poder é absoluto, centralizado e sem divisões ou continuamos a viver na condição de guerra, de poderes que se enfrentam constantemente. Para ele, o homem é o lobo do homem.

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QUAL A ORIGEM DO PODER POLÍTICO?

NO “ESTADO NATURAL” OS HOMENS GUERREAVAM

ENTRE SI.

“O mais fraco tem força para matar o mais forte.

Os homens são naturalmente iguais.”

“Homo homini lupus.”

HÁ UM DESEJO UNIVERSAL DE AUTOCONSERVAÇÃO.

TUDO VALE,ATÉ A ANIQUILAÇÃO DO OUTRO.

SEM GOVERNO E LEIS

OS HOMENS VIVEM EM GUERRA.

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DIREITO DE NATUREZA: DIREITO NATURAL.

OPÕE-SE AO DIREITO POSITIVO (ESTABELECIDO). LIBERDADE DE PRESERVAR-SE COMO BEM

ENTENDER. LIBERDADE PARA DISPOR DA PRÓPRIA

LIBERDADE.

“A autoconservação levou o homem ao estado de guerra em busca da paz, fugindo da solidão, da pobreza, guiado por suas, paixões e pela razão, criando um contrato social: renunciando ao seu direito sobre todas as coisas em favor do Estado ( Rei ).”

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JOHN LOCKE (1632-1704)

Para Locke o Estado foi consolidado com a intenção de garantir os direitos à vida, à liberdade e aos bens.

Se os direitos não forem protegidos e ainda o governo usar da força sem amparo legal, o povo tem o legítimo direito de resistência à opressão e à tirania.

TEORIA DO DIREITO DIVINO

Determinava que os absolutistas tivessem amparo espiritual para exercer seu domínio. Foi defendida por Bodin e Bossuet.

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O FASCISMO ITALIANO: SÍMBOLO

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O FASCISMO ITALIANO: CORPORATIVISMO

A sociedade era organizada em corporações sindicais que governavam o país por meio do Partido Fascista, representado pelo próprio Estado.

Negava a oposição de classes na estrutura social (antimarxismo).

O Estado corporativo deveria buscar a harmonização entre os interesses conflitantes do capital e do trabalho.

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O FASCISMO ITALIANO: LIDERANÇA DE BENITO MUSSOLINI

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O FASCISMO ALEMÃO: ORIGEM DA SUÁSTICA

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O FASCISMO ALEMÃO (NAZISMO)Origem no movimento do Partido Nacional

Socialista Alemão (Nazi).Arianismo: ideia pseudocientífica da

existência da “raça ariana” – que seria descendente de um grupo indo-europeu mais puro.

Xenofobia: ódio ou desvalorização do elemento estrangeiro na sociedade.

Anti-semitismo: perseguição racistas aos judeus, justificada pela “traição judaico-marxista” à nação alemã na Primeira Guerra Mundial e pelo antinacionalismo judeu contra a “raça ariana”.

Expansionismo: busca do “espaço vital” (novas áreas para o desenvolvimento alemão).

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O FASCISMO ALEMÃO: LIDERANÇA DE ADOLF HITLER

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O ESTADO TOTALITÁRIO DE ESQUERDA: O STALINISMO NA U.R.S.S.

Período: de 1924 a 1953.

Economia planificada: Planos Quinquenais; coletivização agrícola.

Autoritarismo de Stálin: controle sobre o Partido Comunista e o Estado Soviético.

Polícia política: controle interno e “expurgos”.

Política Externa: o Komintern e a influência da U.R.S.S. sobre os partidos comunistas no mundo (1919-1943).

O stalinismo soviético: culto à personalidade de Stálin

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O ESTADO DO BEM-ESTAR SOCIAL

Base teórica: “Teoria geral do desemprego e da moeda” (1936), de John Maynard Keynes.

Origem: contexto da Grande Depressão (crise capitalista de 1929)

Onde foi adotado: EUA e Europa OcidentalCaracterística: intervenção do Estado nas

atividades econômicas visando ao bem-estar da maioria da população.

Mecanismos: o Estado regula, subsidia as atividades econômicas e executa grandes investimentos e obras (moradia, educação básica pública, transporte coletivo, lazer, trabalho, salário e seguro-desemprego).

Objetivo: criar “cidadãos consumidores”.

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A “QUEBRA” DA BOLSA DE VALORES DE N.YORK - 1929Início da crise capitalista mundial

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O ESTADO DO BEM-ESTAR SOCIAL NOS EUA: O GOVERNO DE F.ROOSEVELT

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O ESTADO NEOLIBERAL

Base teórica: Friederich von Hayek (1889-1992) e Milton Friedman (1912-2006): atribuíam a crise capitalista aos gastos dos Estados com políticas sociais, o que gerava déficit orçamentários e mais impostos, provocando mais inflação.

Contexto: desafios ao capitalismo após a crise do petróleo da década de 1970:

- recessão, desemprego e greves (EUA e Europa);

- endividamento dos países em desenvolvimento

Característica básica: privatização dos serviços públicos e de empresas estatais e mínimo de intervenão na área social (Estado mínimo).

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EXPRESSÕES DO NEOLIBERALISMO – DÉCADA DE 1980Ronald Reagan – EUA

Margareth Tatcher – Inglaterra

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BIBLIOGRAFIA

ARRUDA, José Jobson de A.

BOBBIO, Norberto. Dicionário de Política.

NADAI, Elza; NEVES, Joana. História Geral. Editora Saraiva.

PILETTI, Nelson.