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Anol»N 2 3 Abril/94 Sono tranquilo, garante um Bom Dia. Conheça a apnéia, um problema nada raro e que vem perturbando os sonhos de muita gente. Pag.3 An DOR DE DENTE. ÇjP E AGORA, O QUE FAZER? CLÍNICA Paq. 2 BELMONTE GAVIRA 9

Odonto 3 - Abril 1994

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Odonto 3 - Abril 1994

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Page 1: Odonto 3 - Abril 1994

A n o l » N 2 3 Abril/94

Sono tranquilo, garante um

Bom Dia. Conheça a apnéia, um problema nada raro e que vem perturbando

os sonhos de muita gente.

Pag.3

A n DOR DE DENTE. ÇjP E AGORA, O QUE FAZER?

CLÍNICA Paq. 2 BELMONTE GAVIRA 9

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E Amenizando as

consequências Pós-Páscoa

Passamos recentemente pela qua­resma, tempo de jejum. Um comporta­mento quase universal de limpeza do corpo, onde a supressão do prazer material ilumina o lado espiritual.

Domingo de Páscoa e toneladas de parafina com chocolate açucara­do foram consumidos pela voracida­de de quem necessita de açúcar e cafeína (há de 5 a 10 mg de cafeína em cada xícara de cacau). Ninguém sabe, com certeza, o motivo deste hábito de se intoxicar num dia que deveria ser voltado para a oração e as coisas da alma.

Como o bom senso diz que não se deve enfrentar a cultura de um povo, Odonto News vem ajudara amenizar as consequências que os alimentos cariogênicos podem trazer, quando consumidos em horários e quantida­des inadequados.

Nesta 3g edição, estamos trazen­do alguns conselhos sobre a conduta a seguir em caso de fraturas de restau­rações ou dentais, sangramento gengival e em caso de dor, dicas sobre a dosagem na medicação de crianças, além de informações sobre um problema mais comum do que se imagina: a apnéia. Falamos, também, sobre uma novidade na odontologia; o tratamento odontológico do bebê.

Divirta-se com uma boa leitura!

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Seja qual for a situação, a primeira providência a ser tomada é procurar o

seu dentista, o quanto antes. Só este í I cu idado evitará problemas futuros e

preservará a sua saúde bucal .Caso o I I I atendimento não puder ser feito de

imediato siga as dicas a b a i x o :

O

< o

< o

se o dente quebrou ou estiver doendo

Recorra a o analgésico de sua esco­lha ou a um anti inflamatório não enzimático ind icado por um farmacêuti­c o , se a dor for forte. Alimentos duros e quentes nem pensar. Evite também bebi ­das quentes e lembre-se: se estiver to­mando analgésico, esqueça as bebidas alcoólicas. A aspir ina não deve ser c o l o c a d a diretamente sobre o dente ou gengiva e o uso de compressa quente é desnecessário. Aguarde a consulta com o seu dentista administ rando a dor •

< se a gengiva sangrar

O A receita é simples: misture 1/2 colher de sopa de sal em 1 / 2 c o p o de

_ água morna e faça bochechos 4 vezes a o d i a . A escovação e o f io dental não podem ser d i spensados, mesmo que persista a lgum sangramento.

Este p o d e ser um sinal de doença g e n g i v a l , faci lmente curável nesta fase. Portanto, marque o quanto antes a consulta com o seu dentista •

< < co

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•este E

Sono tranquilo, dia produtivo W ~T~ ma b o a noite d e sono garante

È I a disposição necessária para

enf rentara correr ia d o c o t i d i a -

no com bom humor e paciência. Porém,

não são todas as pessoas que p o d e m

desfrutar desse merecido descanso. En­

tre elas estão aquelas que têm apnéia e

por esse motivo, a c o r d a m várias vezes

durante a noite, com falta d e ar, inter­

rompendo o sono profundo, essencial

para o bom desempenho de suas ativi-

dades no d ia seguinte.

Há três tipos d e apnéias que p o d e m

pertubar os sonhos. Os casos menos

frequentes são d e apnéia central , que

ocorre q u a n d o o músculo d a língua

relaxa durante a noite e b loqueia a

entrada d e ar, com p a r a d a temporária

d o movimento respiratório.

Out ro t ipo é a apnéia mista, que

acontece d a mesma forma, porém, é

a c o m p a n h a d a pela diminuição d o es­

forço respiratório. A mais comum, entre­

tanto, é a apnéia obstrutiva, que chega

a acontecer centenas d e vezes numa só

noite, d e i x a n d o a pessoa sonolenta e

irr itada no d ia seguinte e d i f icu l tando o

bom desempenho de suas tarefas.

Os estudos sobre estes problemas

começaram a ser real izados com mais

intens idade a partir d e 1 9 9 0 , e por isso

a i n d a não existem números suficientes

sobre a incidência dos casos. Já foi

ident i f icada, no entanto, a associação

d a apnéia com o ronco e com pessoas

obesas.

As soluções encontradas, até a g o ­

ra, incluem cirurgias de l icadas , terapia

com o uso d e remédios, utilização de

aparelhos eletrônicos que produzem uma

pressão contínua d e ar, perda d e peso

d o paciente e até mudanças na postura

d e dormir. Outra opção p o d e ser a

p laca intra-oral, que tem demonst rado

bons resultados. Ela é feita de resina e

sua função é pos ic ionar a mandíbula

durante o sono, c r iando maior espaço

para a língua e d iminu indo o impedi ­

mento d a passagem d e ar e também o

ronco.

N a Clínica Belmonte Gav i ra já está

sendo desenvolv ida uma p laca intra-oral

feita com resina resiliente, um material

mais mac io com o aspecto d e bor racha

e que dá a o usuário maior conforto, sem

interferir na sua eficácia. O m a y r C a r d o ­

so Z a n a t a , odontologis ta especial ista

em prótese, está t raba lhando juntamen­

te com o Admir Belmonte G a v i r a , espe­

cialista em o d o n t o l o g i a estética, na cri­

ação desta p laca intra-oral.

Segundo ele, a resina usada anteri­

ormente, além d e rígida, tinha a cor rosa

e a atual é mais m a c i a , transparente e

com maior d u r a b i l i d a d e . A p laca é

m o l d a d a e ajustada entre os dois arcos

dentários d o paciente e não necessita

d e orientação médica na hora d a colo­

cação. "Al iar a estética aos benefícios

já comprovados d o apare lho só p o d e

melhorar a aceitação dos pacientes " ,

af i rma O m a y r .

O BEBE E A SAÚDE BUCAL

Investir na saúde buca l d a criança já é a meta d e muitas famílias. O q u e há d e n o v o e g a n h a a c a d a d i a mais c a m p o é a p r e c o c i d a d e d o início deste t ratamento. N ã o retardar os c u i d a d o s básicos já é c o n s i d e r a d o essencial p a r a o,futuro d a g a r o t a d a .

P reocupada em atender a i n d a melhor estes pequenos pacientes, a o d o n t o p e d i a t r a , M i l a Fiai Cortel l ine, faz , atualmente, um curso v o l t a d o p a r a o t ratamento d e bebés d e 0 a 2 anos; um dos poucos cursos ofereci ­dos no Brasil e no m u n d o . Este c o n -

tato p r e c o c e dos pequenos , dos pais e até mesmo dos avós e tios c o m o a d o n t o p e d i a t r a leva a o esclarecimen­to quanto a o romper dos dentes, h ig iene, hábitos al imentares e pre­venção d e cáries.

C o m a visão v o l t a d a p a r a o futu­ro, a t e n d e n d o p recocemente bebés d e 0 a 2 anos, o odontoped ia t ra g a n h a a certeza d e q u e é importante vencer o m e d o e a a n s i e d a d e d a criança. "Grat i f icante , mesmo, é vê-los d e bebés à adolescentes e futuros adultos sem cáries", d i z M i l a . Este é o novo c a m i n h o d a o d o n t o l o g i a e o ob jet ivo dós profissionais q u e vêem na prevenção d a cárie, a redução das despesas e sofrimentos futuros. E de bebé que se deve iniciar os cuidados básia s

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