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Entrevista Armindo Costa, presidente da Câmara de Famalicão “O Parque daCidade é uma obra desejada há mais de 50 anos” Em 10 anos, a cidade cresceu, desenvolveu- se e tornou-se numa das cidades mais atrati- vas do país para viver e trabalhar. É desta forma que o Presidente da Câmara de Famali- cão, Armindo Costa, caracteriza Famalicão. Para o edil, a cidade tem tudo o que as gran- des cidades têm, menos a confusão, trânsito e por isso mais qualidade de vida, desde a cul- tura às boas escolas. Em breve, os famalicen- ses terão o Parque da Cidade, uma obra que será uma referência na melhoria da qualidade de vida. OPINIÃO PÚBLICA: Vila Nova de Famalicão as- sinala mais um aniversário de elevação a ci- dade. Qual o balanço deste crescimento? Armindo Costa: A data de 9 de Julho simboliza a elevação de Vila Nova de Famalicão a ci- dade, mas também simboliza o desenvolvi- mento do concelho no seu todo, de Gondife- los a Joane e de Ribeirão a Sezures. Porque, sem as suas 49 freguesias, provavelmente, a sede do concelho de Famalicão não seria uma cidade desenvolvida como é, não seria uma ci- dade onde apetece viver, uma cidade cada vez mais bonita. Nos anos de trabalho à frente da Câmara Municipal, dei um forte impulso na reabilitação urbana da cidade. Famalicão é hoje uma cidade em franco crescimento, onde a qualidade de vida continua a irradiar do cen- tro para a periferia. A ideia de Famalicão como cidade com um risco ao meio já passou à his- tória. Em 10 anos, a cidade cresceu, desenvolveu- se e tornou-se numa das cidades mais atrati- vas do país para viver e trabalhar. Aqui temos tudo o que as grandes cidades têm, com o be- nefício de termos menos população e por isso menos confusão, menos trânsito e mais qua- lidade de vida. Temos cultura e artes, temos parques verdes, temos boas escolas, duas universidades. Temos infraestruturas despor- tivas de qualidade para os jovens, parques in- fantis para as nossas crianças e apoio social para os nossos idosos. Temos excelentes acessibilidades. Em breve, teremos o Parque da Cidade, uma obra que vai servir todos os fa- malicenses e que será uma referência na me- lhoria da qualidade de vida. Por tudo isto, o balanço é francamente positivo. No que toca à rede viária, foram feitas várias intervenções? A cidade está cada vez mais acessível. Há dias inaugurámos uma nova avenida, a Alameda dos Caminhos de Santiago, que liga o centro de Famalicão à variante nascente através da Igreja de Antas. Em 2010, inaugurámos a Ave- nida do Centenário da República, de acesso à Escola Básica Nuno Simões, em Calendário; agora, voltámos a rasgar uma nova avenida no centro da cidade. A Alameda dos Caminhos de Santiago vai melhorar o fluxo de trânsito de saída e de entrada na cidade. No dia 9 de Julho, inauguramos a duplicação da Avenida do Brasil, outra grande obra de rea- bilitação urbana e de resolução de problemas de trânsito na entrada da cidade. Para além destas novas vias, a Câmara tem vindo a desenvolver um trabalho constante de modernização e reabilitação da rede viária. Como exemplo, refiro o plano de pavimenta- ção e regeneração urbana da zona norte da ci- dade e nas artérias envolventes ao Hospital de Famalicão, que melhorou completamente a imagem da cidade. O Parque da Cidade está em execução. O que significará para os famalicenses este espaço? O Parque da Cidade representa a concretiza- ção de um sonho para todos os famalicen- ses. E, para mim, é um motivo enorme de or- gulho. É uma obra desejada por várias gerações de famalicenses, desde a presidên- cia de Álvaro Folhadela Marques, há mais de 50 anos. Mas, acima de tudo, o Parque da Cidade é uma obra estruturante para o futuro de Fama- licão. É um equipamento que traduz o nosso compromisso de fazer deste concelho um pólo de bem-estar, desenvolvimento e qualidade de vida. É também uma obra que me realiza como autarca. Porque, quando assumi a pre- sidência da Câmara Municipal, de todas as obras que estavam projetadas ou cujo com- promisso estava assumido com os famalicen- ses, a construção do Parque da Cidade era a obra que se apresentava como a mais com- plexa, não só pela sua grandeza e pelos be- nefícios que vai gerar na qualidade de vida da cidade, mas também pelos problemas buro- cráticos que tivemos de resolver, desde a aquisição dos terrenos, parte dos quais já es- tavam comprometidos para a construção. Fe- lizmente conseguimos levar o Parque da Ci- dade a bom porto. O Dia da Cidade acaba por ser um dia para ho- menagear algumas personalidades, entre os quais os empresários. Qual tem sido o papel da Câmara no apoio às empresas? Uma das grandes preocupações da Câmara Municipal é fazer de Famalicão um concelho atrativo para empresas, de modo a criar em- prego e riqueza para os famalicenses. Foi com esse objetivo que criámos o Gabinete de Li- cenciamento de Atividades Económicas e In- dustriais, para um licenciamento das ativida- des mais rápido. Temos o Gabinete de Apoio ao Investimento que apoia os investidores e informa sobre espaços industriais disponíveis no concelho. Apoiamos e incentivamos a criação de micros e pequenas através do fundo de financia- mento Finicia. E praticamos 50% de redução das taxas urbanísticas nos licenciamentos em loteamentos para indústria e armazéns que sejam reconhecidos como de especial inte- resse económico. São medidas de apoio direto ao investimento e ao investidor. Mas quando fazemos obras de acesso ao nosso concelho, quando pavimen- tamos estradas, quando construímos infraes- truturas ambientais, culturais, educativas ou desportivas também estamos a servir os em- presários e a atrair empresas. Que mensagem gostaria de deixar aos fama- licenses, neste 27.º aniversário do Dia da Ci- dade? Quero deixar uma mensagem de felicitação e alegria pelos 27 anos de cidade, porque a ci- dade de Famalicão tem motivos para festejar o seu desenvolvimento. Quero dizer aos fa- malicenses que devem sentir orgulho na sua cidade, na sua história e nas suas raízes. E quero deixar uma palavra de esperança no futuro. Estamos a passar por dificuldades que não dependem de nós. Na verdade, os fama- licenses já estão a fazer a sua parte, estando sujeitos às medidas de austeridade impos- tas pela “troika”. Agora, dependemos mais da Europa. Apesar de tudo, eu continuo a acre- ditar na Europa como o espaço político e eco- nómico certo por onde deverá passar o nosso desenvolvimento coletivo. Oxalá consigamos ultrapassar esta crise. Sofia Abreu Sila pub

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fantis para as nossas crianças e apoio social para os nossos idosos. Temos excelentes acessibilidades. Em breve, teremos o Parque da Cidade, uma obra que vai servir todos os fa- malicenses e que será uma referência na me- lhoria da qualidade de vida. Por tudo isto, o balanço é francamente positivo. SSoofifiaa AAbbrreeuu SSiillaa pub

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Entrevista Armindo Costa, presidente da Câmara de Famalicão

“OParquedaCidadeéumaobradesejadahámaisde50anos”EEmm 1100 aannooss,, aa cciiddaaddee ccrreesscceeuu,, ddeesseennvvoollvveeuu--ssee ee ttoorrnnoouu--ssee nnuummaa ddaass cciiddaaddeess mmaaiiss aattrraattii--vvaass ddoo ppaaííss ppaarraa vviivveerr ee ttrraabbaallhhaarr.. ÉÉ ddeessttaaffoorrmmaa qquuee oo PPrreessiiddeennttee ddaa CCââmmaarraa ddee FFaammaallii--ccããoo,, AArrmmiinnddoo CCoossttaa,, ccaarraacctteerriizzaa FFaammaalliiccããoo..PPaarraa oo eeddiill,, aa cciiddaaddee tteemm ttuuddoo oo qquuee aass ggrraann--ddeess cciiddaaddeess ttêêmm,, mmeennooss aa ccoonnffuussããoo,, ttrrâânnssiittooee ppoorr iissssoo mmaaiiss qquuaalliiddaaddee ddee vviiddaa,, ddeessddee aa ccuull--ttuurraa ààss bbooaass eessccoollaass.. EEmm bbrreevvee,, ooss ffaammaalliicceenn--sseess tteerrããoo oo PPaarrqquuee ddaa CCiiddaaddee,, uummaa oobbrraa qquueesseerráá uummaa rreeffeerrêênncciiaa nnaa mmeellhhoorriiaa ddaa qquuaalliiddaaddeeddee vviiddaa..

OOPPIINNIIÃÃOO PPÚÚBBLLIICCAA:: VViillaa NNoovvaa ddee FFaammaalliiccããoo aass--ssiinnaallaa mmaaiiss uumm aanniivveerrssáárriioo ddee eelleevvaaççããoo aa ccii--ddaaddee.. QQuuaall oo bbaallaannççoo ddeessttee ccrreesscciimmeennttoo??AArrmmiinnddoo CCoossttaa::A data de 9 de Julho simbolizaa elevação de Vila Nova de Famalicão a ci-dade, mas também simboliza o desenvolvi-mento do concelho no seu todo, de Gondife-los a Joane e de Ribeirão a Sezures. Porque,sem as suas 49 freguesias, provavelmente, asede do concelho de Famalicão não seria umacidade desenvolvida como é, não seria uma ci-dade onde apetece viver, uma cidade cadavez mais bonita. Nos anos de trabalho à frenteda Câmara Municipal, dei um forte impulso nareabilitação urbana da cidade. Famalicão éhoje uma cidade em franco crescimento, ondea qualidade de vida continua a irradiar do cen-tro para a periferia. A ideia de Famalicão comocidade com um risco ao meio já passou à his-tória. Em 10 anos, a cidade cresceu, desenvolveu-se e tornou-se numa das cidades mais atrati-vas do país para viver e trabalhar. Aqui temostudo o que as grandes cidades têm, com o be-nefício de termos menos população e por issomenos confusão, menos trânsito e mais qua-lidade de vida. Temos cultura e artes, temosparques verdes, temos boas escolas, duasuniversidades. Temos infraestruturas despor-tivas de qualidade para os jovens, parques in-

fantis para as nossas crianças e apoio socialpara os nossos idosos. Temos excelentesacessibilidades. Em breve, teremos o Parqueda Cidade, uma obra que vai servir todos os fa-malicenses e que será uma referência na me-lhoria da qualidade de vida. Por tudo isto, obalanço é francamente positivo.

NNoo qquuee ttooccaa àà rreeddee vviiáárriiaa,, ffoorraamm ffeeiittaass vváárriiaassiinntteerrvveennççõõeess?? A cidade está cada vez mais acessível. Há diasinaugurámos uma nova avenida, a Alamedados Caminhos de Santiago, que liga o centrode Famalicão à variante nascente através daIgreja de Antas. Em 2010, inaugurámos a Ave-nida do Centenário da República, de acesso àEscola Básica Nuno Simões, em Calendário;agora, voltámos a rasgar uma nova avenida nocentro da cidade. A Alameda dos Caminhos deSantiago vai melhorar o fluxo de trânsito desaída e de entrada na cidade.No dia 9 de Julho, inauguramos a duplicaçãoda Avenida do Brasil, outra grande obra de rea-bilitação urbana e de resolução de problemasde trânsito na entrada da cidade.Para além destas novas vias, a Câmara temvindo a desenvolver um trabalho constante demodernização e reabilitação da rede viária.Como exemplo, refiro o plano de pavimenta-ção e regeneração urbana da zona norte da ci-dade e nas artérias envolventes ao Hospital deFamalicão, que melhorou completamente aimagem da cidade.

OO PPaarrqquuee ddaa CCiiddaaddee eessttáá eemm eexxeeccuuççããoo.. OO qquueessiiggnniiffiiccaarráá ppaarraa ooss ffaammaalliicceennsseess eessttee eessppaaççoo??O Parque da Cidade representa a concretiza-ção de um sonho para todos os famalicen-ses. E, para mim, é um motivo enorme de or-gulho. É uma obra desejada por váriasgerações de famalicenses, desde a presidên-cia de Álvaro Folhadela Marques, há mais de50 anos.Mas, acima de tudo, o Parque da Cidade éuma obra estruturante para o futuro de Fama-

licão. É um equipamento que traduz o nossocompromisso de fazer deste concelho um pólode bem-estar, desenvolvimento e qualidadede vida. É também uma obra que me realizacomo autarca. Porque, quando assumi a pre-sidência da Câmara Municipal, de todas asobras que estavam projetadas ou cujo com-promisso estava assumido com os famalicen-ses, a construção do Parque da Cidade era aobra que se apresentava como a mais com-plexa, não só pela sua grandeza e pelos be-nefícios que vai gerar na qualidade de vida dacidade, mas também pelos problemas buro-cráticos que tivemos de resolver, desde aaquisição dos terrenos, parte dos quais já es-tavam comprometidos para a construção. Fe-lizmente conseguimos levar o Parque da Ci-dade a bom porto.

OO DDiiaa ddaa CCiiddaaddee aaccaabbaa ppoorr sseerr uumm ddiiaa ppaarraa hhoo--mmeennaaggeeaarr aallgguummaass ppeerrssoonnaalliiddaaddeess,, eennttrree oossqquuaaiiss ooss eemmpprreessáárriiooss.. QQuuaall tteemm ssiiddoo oo ppaappeellddaa CCââmmaarraa nnoo aappooiioo ààss eemmpprreessaass?? Uma das grandes preocupações da Câmara

Municipal é fazer de Famalicão um concelhoatrativo para empresas, de modo a criar em-prego e riqueza para os famalicenses. Foi comesse objetivo que criámos o Gabinete de Li-cenciamento de Atividades Económicas e In-dustriais, para um licenciamento das ativida-des mais rápido. Temos o Gabinete de Apoioao Investimento que apoia os investidores einforma sobre espaços industriais disponíveisno concelho.Apoiamos e incentivamos a criação de microse pequenas através do fundo de financia-mento Finicia. E praticamos 50% de reduçãodas taxas urbanísticas nos licenciamentos emloteamentos para indústria e armazéns quesejam reconhecidos como de especial inte-resse económico.São medidas de apoio direto ao investimentoe ao investidor. Mas quando fazemos obras deacesso ao nosso concelho, quando pavimen-tamos estradas, quando construímos infraes-truturas ambientais, culturais, educativas oudesportivas também estamos a servir os em-presários e a atrair empresas.

QQuuee mmeennssaaggeemm ggoossttaarriiaa ddee ddeeiixxaarr aaooss ffaammaa--lliicceennsseess,, nneessttee 2277..ºº aanniivveerrssáárriioo ddoo DDiiaa ddaa CCii--ddaaddee??Quero deixar uma mensagem de felicitação ealegria pelos 27 anos de cidade, porque a ci-dade de Famalicão tem motivos para festejaro seu desenvolvimento. Quero dizer aos fa-malicenses que devem sentir orgulho na suacidade, na sua história e nas suas raízes. Equero deixar uma palavra de esperança nofuturo. Estamos a passar por dificuldades quenão dependem de nós. Na verdade, os fama-licenses já estão a fazer a sua parte, estandosujeitos às medidas de austeridade impos-tas pela “troika”. Agora, dependemos maisda Europa. Apesar de tudo, eu continuo a acre-ditar na Europa como o espaço político e eco-nómico certo por onde deverá passar o nossodesenvolvimento coletivo. Oxalá consigamosultrapassar esta crise.

SSoofifiaa AAbbrreeuu SSiillaa

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��MMeeddaallhhaa ddee mméérriittoo mmuunniicciippaall ddeessppoorrttiivvoo

Dr. José Óscar Fernandes Cunha Barros: Étreinador de voleibol desde 1990. Foi treina-dor adjunto de várias seleções nacionais e di-retor técnico da Associação de Voleibol deBraga. Atualmente, desempenha as funçõesde coordenador técnico do AVC, tendo pres-tado um contributo valioso para a projeçãodo voleibol famalicense a nível regional e na-cional. No âmbito destas funções, conquistoucom este clube, entre outros títulos, oito cam-peonatos nacionais de voleibol, desde os es-calões de formação aos seniores.

José Carlos da Silva Rodrigues: É atleta decompetição na área do ciclismo desde 2002,tendo feito parte de diversas equipas. Temdesempenhado um contributo da maior re-levância para a projeção do ciclismo famali-cense a nível regional e nacional. Entre váriostítulos obtidos, destaca-se recentemente o deCampeão Nacional de Veteranos de Estrada,em 2011.

Associação Desportiva Juventude de Mou-quim: Fundada em 1987, a associação temdesempenhado um papel relevante no de-senvolvimento desportivo da comunidadelocal. A sua atuação é multifacetada. Paraalém do futebol, que constitui a principal mo-dalidade, tem-se dedicado á promoção daaeróbica e do bilhar.

��MMeeddaallhhaa ddee MMéérriittoo MMuunniicciippaall CCuullttuurraall

Dr. Alfredo da Conceição Gonçalves de Lima:Docente na área de Educação Visual e Tecno-lógica, exerceu diversas funções diretivas naEscola EB 2,3 Bernardino Machado. Foi presi-dente do Conselho Executivo do Agrupamentode Escolas Bernardino Machado desde a suacriação, sendo atualmente o seu diretor.

Dr.ª Cândida Augusta Dias da Silva Pinto: Do-cente na área de História e Ciências Sociais,desempenhou responsabilidades diretivasem diversos estabelecimentos de ensino. Foipresidente do Conselho Diretivo da EscolaEB 2,3 D. Maria II, tendo sido posteriormentepresidente do Conselho Executivo do Agru-pamento de Escolas D. Maria II desde a suafundação, sendo atualmente o seu diretor.

Dr. Fernando Maria Pinto da Fonseca:No âm-bito da Continental Mabor, desempenhou asfunções de Diretor de Recursos Humanos,sendo actualmente membro do Conselho deAdministração, desenvolvendo uma apostaestratégica na qualificação dos seus colabo-radores. Além disso, em representação daContinental Mabor, assumiu a presidênciada FORAVE – Escola Profissional e Tecnoló-gica do Vale do Ave, uma escola que tem sidouma referência a nível regional ao nível daeducação e formação.

Associação Cultural e Desportiva de São Mar-tinho de Brufe: Fundada em 1986, trata-se deuma associação que tem desempenhado umpapel precioso no desenvolvimento da edu-cação e cultura musicais e na valorização das

tradições culturais mais genuínas da comu-nidade famalicense, sobretudo do folclore.Além disso, desempenha um papel relevantena formação para a prática desportiva.

Casa do Povo de Lousado: Fundada em 1937,pessoa coletiva de utilidade pública, de baseassociativa, constituída com o objetivo depromover o desenvolvimento e bem-estar dacomunidade. Ao longo do seu percurso his-tórico, desenvolveu diversas atividades nodomínio cultural, recreativo, assistencial edesportivo, sendo atualmente uma referênciana vida da comunidade.

Casa do Povo de Ribeirão: Criada em 1937,nasceu com a missão de assegurar a assis-tência social à população local. Ao longo doseu percurso histórico, tem desempenhadoum papel relevante no domínio da cultura edo desporto, contribuindo para a promoçãodo desenvolvimento e do bem-estar da co-munidade na qual está inserida

��MMeeddaallhhaa ddee MMéérriittoo MMuunniicciippaall ddee BBeennee--mmeerrêênncciiaa

Irmã Emília de Jesus Mendes: Ingressou nacongregação das Irmãs Reparadoras deNossa Senhora de Fátima. O seu percurso devida está indissociavelmente ligado à histó-ria da Creche Mãe, na qual desenvolveu umpapel valioso na formação de diversas gera-ções de crianças, adolescentes e jovens, bemcomo no acompanhamento das respetivasfamílias.

Dr. Mário da Costa Martins: Docente em di-versos estabelecimentos de ensino, desem-penhou responsabilidades na administraçãomunicipal, como Chefe de Divisão de Educa-ção e Ação Social e Diretor dos Serviços Ad-junta da Presidência. Exerceu as funções dediretor do Centro de Emprego. Com fortes li-gações ao associativismo social, desempe-nha atualmente responsabilidades diretivasna Engenho, na Associação Gerações e naDar as Mãos. É também vereador da CâmaraMunicipal.

Centro Social da Paróquia de São Martinho dePousada de Saramagos: Foi constituída comoinstituição particular de solidariedade socialem 1987. Presta diversos serviços sociais damaior relevância à comunidade local, espe-cialmente direcionados para a infância e aterceira idade. No domínio da infância, dis-põe de Creche, Jardim de Infância e Centro deAtividades de Tempos Livres. Na área da ter-ceira idade, possui Serviço de Apoio Domici-liário, um Lar e um Centro de Dia.

��MMeeddaallhhaa ddee HHoonnrraa ddoo MMuunniiccííppiioo

Leica, S.A.: Fundada em 1973, é uma em-presa de referência a nível internacional nomercado de equipamentos óticos, privile-giando soluções empresariais inovadoras e aimplantação de novas tecnologias. Tem umaforte componente exportadora, contribuindopara afirmar Famalicão como o terceiro con-celho mais exportador do País.

Cidadãos e as instituiçõescom mérito recebem

galardões As comemorações do 27.º aniversário da elevação de Famalicão à categoria de cidade cons-tituem o enquadramento privilegiado para assinalar a entrega dos Galardões Municipais. Comoé habitual, há muitos anos, os galardões municipais têm como finalidade distinguir os cida-dãos e as instituições que se notabilizaram por atos e serviços relevantes prestados em proldo bem comum e do desenvolvimento do concelho. A sessão solene está marcada para se-gunda-feira, 9 de Julho, às 15 horas.

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Famalicão é um concelho de em-preendedores. Na cultura, na educa-ção, na solidariedade social, na polí-tica, no desporto e na economia, omunicípio de Famalicão é resultado dacapacidade de iniciativa de todos osfamalicenses e de todos aqueles queescolheram o concelho para viver e de-senvolver um projeto de vida. É esseespírito empreendedor que a Câmarade Famalicão vai homenagear no pró-ximo Dia da Cidade, no dia 9 de Julho,segunda-feira, erguendo um monu-mento que honra todos os empreen-dedores locais.

O monumento, da autoria do es-cultor Fernando Crespo, será instaladona renovada Avenida do Brasil, e pre-tende ser “um símbolo de homena-gem a todos os famalicenses, genteanónima e trabalhadora que contri-buiu com o seu esforço e dedicação,para a construção deste grande con-celho”, como afirma a propósito o pre-sidente da Câmara Municipal, ArmindoCosta.

A escultura resulta da união de es-forços de vários empresários famali-

censes, “num movimento cívico iné-dito”, como acrescenta o autarca.

O desafio foi lançado pela Câmaraa todos os empresários do concelho,que responderam de forma maciça epositiva. Neste âmbito, foi criado umNúcleo Fundador da Comissão Promo-tora do Empreendedor, constituídopelo Município, Associação Comerciale Industrial de Famalicão (ACIF), Agên-cia de Desenvolvimento Regional doVale do Ave (ADRAVE); Associação dosTêxteis e Vestuário de Portugal (ATP),Cooperativa de Ensino Superior, Poli-técnico e Universitário (CESPU); CentroTecnológico do Têxtil e Vestuário (CI-TEVE), Núcleo Industrial do Vale do Ave(NIVA) e pela Universidade Lusíada.Com um orçamento total de 400 mileuros, o monumento conta com a par-ticipação financeira de cerca de 30 em-presas.

A edificação do monumento já estáa decorrer na rotunda situada na Ave-nida do Brasil, na estrada nacional Fa-malicão-Guimarães. A inauguraçãoestá marcada para as 17h15 da pró-xima segunda-feira.

Escultura resulta da união de esforços de vários empresários famalicenses

Famalicão inaugura monumento de homenagem

ao empreendedor

Perto de uma centena de árvores, de diversas es-pécies, estão a ser plantadas na Avenida do Bra-sil, na zona nascente da cidade de Famalicão.Destaque para as Ginko Biloba, uma espécie fron-dosa e resistente, as Bétula Alba Pendula, que sedistingue pelas cores cativantes e as Prunus Ser-rulata “kanzan”, uma árvore de beleza incompa-rável que muda de cor a cada estação.

Na verdade, a rearborização da Avenida doBrasil é a última fase das obras de reabilitação davia, que a estão transformar numa das artériasmais belas da cidade. A inauguração da requalifi-cação da Avenida do Brasil está marcada para 9de julho, às 17horas, data em Famalicão assinalao Dia da Cidade.

“Com esta obra, convertemos a estrada na-cional 206, que não tinha passeios em grandeparte do seu percurso, num arruamento urbano,conciliando segurança, conforto e valorização pai-sagística”, explica o presidente da Câmara de Fa-malicão, Armindo Costa, adiantando que se tratade "uma grande obra de reabilitação urbana e deresolução de problemas de trânsito na entradada cidade".

A Avenida do Brasil foi alvo de obras de du-plicação, numa extensão de mil metros, entre a va-riante nascente de Famalicão e a rotunda Bernar-dino Machado. A empreitada implicou uminvestimento municipal de cerca de um milhão deeuros.

Entre as várias intervenções, destaca-se a du-plicação da estrada, que passa a ter quatro faixasde rodagem, duas em cada sentido, divididas porum separador central. Foram criados passeios,permitindo a circulação pedonal em toda a sua ex-tensão. Foi ainda colocada uma nova iluminação

e diverso mobiliário urbano. Outra novidade é aconstrução da rotunda de acesso ao hipermer-cado, de modo a facilitar a mobilidade rodoviária.

Via de acesso à cidade está completamente renovada Nova Avenida do Brasil inaugurada

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O verão é a estação do ano mais propícia aolazer, especialmente para as idas à praia e àpiscina, para os passeios ao sol, a prática deexercício físico e para apreciar a natureza. Overão deve ser aproveitado de uma formaagradável e sem preocupações, sozinho, comamigos e família.

É necessário relembrar que no verão, de-vido às temperaturas elevadas, os alimentospodem deteriorar-se mais rapidamente. As-sim, ao comprar frutas, verduras e legumesdevemos analisar atentamente o seu estadogeral, evitando comprar aqueles que estive-rem murchos, manchados e pisados.

A armazenagem deve ser feita logo apósas compras e sob refrigeração. Já as carnes sódevem ser conservadas no frigorífico a tem-peraturas de refrigeração, quando consumi-das no próprio dia em que foram adquiridas.Dessa forma, pode evitar-se o crescimento eo desenvolvimento de microrganismos preju-diciais à saúde, pois o consumo de alimentosmal conservados pode conduzir a intoxica-ções alimentares.

Na praia, onde as temperaturas costumamser mais altas, deve ter-se um cuidado espe-cial, por isso, devem conservar-se os alimen-tos em caixas ou bolsas térmicas e mesmo emtupperwares.

Há que ter atenção às sanduíches feitas,especialmente às que contenham patês,maionese, ovos… pois podem estragar-se fa-cilmente. A refeição ideal será frutas e saladasvariadas e bem lavadas.

DDeessiiddrraattaaççããooÉ também no Verão que as perdas de lí-

quidos e de sais minerais pelo organismo sãosuperiores, comparativamente com outras es-tações do ano. Para prevenir a desidratação,devem vestir-se roupas mais leves, fazer exer-cício físico nos períodos mais frescos do dia,antes das 10 e depois das 17 horas, prefe-

rindo locais arejados e com sombra, e deveessencialmente, estar atento à seleção, con-servação e à forma de preparação dos ali-mentos, não esquecendo de ingerir líquidosconstantemente. Um adulto perde, em con-dições normais, um volume de aproximada-mente 2,5 litros de água por dia. Assim, a in-gestão diária deve cobrir a sua eliminação. Asfrutas e os legumes contêm entre 70 e 95% deágua, um ovo contém 75%, as carnes, aves eos peixes, entre 40 e 60% e os pães só 35%.O volume restante, de aproximadamente 1,5 li-tros, deverá ser ingerido sob a forma de líqui-dos como água pura, chás, sumos, caldos, en-tre outras alternativas.

Para isso, uma boa opção são os sumosde frutas naturais, que são uma boa fontedestes minerais, vitaminas e de água. Muitasdas vitaminas existentes na fruta têm umaação antioxidante, ou seja, ajudam a comba-ter os radicais livres, substâncias que acele-ram o envelhecimento das células e o apare-cimento de doenças crónicas. Recomenda-se,igualmente, o consumo de fruta da época.

� Comer várias vezes ao dia (5 a 6 refei-ções diárias), com pouca quantidade. Osintervalos entre as refeições não devemser superiores a 3 horas.

� Tomar sempre o pequeno-almoço até 1hora após acordar.

� Consumir sempre hortaliças e legumes,todos os dias na sopa e no segundo prato,ao almoço e ao jantar, para diminuir a ab-sorção das calorias ingeridas.

� Consumir fruta, mas não abusar (até 3por dia). Ingerir a fruta sempre acompa-nhada por uma bolacha ou tosta integralnas refeições intermédias.

� Optar pelo pão mais escuro (menos re-finado), pão integral ou de mistura de ce-reais, fora do almoço e do jantar.

� Dar preferência a carnes magras (frango,peru (sem pele), coelho), em vez de carnesvermelhas (vaca, vitela, entre outros). Darpreferência as refeições de peixe.

� Moderar o mais possível as refeiçõesfora de casa. Levar de casa, sempre quepossível, alimentos práticos (saladas, io-gurtes magros, 1 a 2 peças de fruta).

� Reduzir o mais possível a utilização desal e de alimentos salgados. Pode consu-mir ervas aromáticas e especiarias para

tornar a comida mais saborosa.

� Beber no mínimo 1,5l de líquidos por dia(água ou infusões), de preferência fora dasrefeições. Para acelerar os resultados daperda de peso preferir o chá vede sem ca-feína (1,5l por dia).

� Evitar todos os refrigerantes, sumosconcentrados, néctares e bebidas alcoóli-cas. Evitar alimentos fritos, refogados, pa-nados ou pré-cozinhados.

� Ler os rótulos das embalagens, ter es-pecial atenção ao teor de açúcares, gor-duras (trans – são de evitar) e sódio (sal).

� Utilizar o azeite para temperar e cozi-nhar os alimentos, mas em pequenasquantidades. O azeite é muito calórico,apesar de ser uma gordura saudável.

� Evitar a ingestão de alimentos gordos(enchidos, charcutaria de porco, queijosgordos, natas, etc.)

� Não ingerir açúcar branco. Como ado-çante usar sacarina.

� Aumentar a atividade física diária, darpreferência a exercícios aeróbios (cami-nhadas 45 a 60 minutos por dia, bicicleta,step, elíptica, entre outros).

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Mudar de vida

Estação para aproveitar sem preocupações

Verão saudável

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Testes ajudam a despistar o que as causa

Alergia. Palavra odiada. Mas, como sobrevivera este inferno que ataca em certas alturas, semque, na maior parte das vezes, se perceba por-quê?

A alergia resulta de uma reação exageradaa qualquer substância que o sistema imunitá-rio, por excesso de zelo na defesa do seu or-ganismo, reconhece como perigosa, sem queesta, na verdade, o seja. O contacto com umalergénio provoca situações de mal-estar res-piratório ou cutâneo.

Antes de procurar ajuda médica, tente de-finir claramente em que alturas é atacada pelaalergia e quais os sintomas que a incomodam.Faça um registo de elementos que lhe pareçamsuspeitos e que possam ter sido o gatilho doinimigo. Pense nos alimentos que ingeriu hápoucas horas ou nos lugares por onde passourecentemente. Que plantas ou animais por láhavia?

Os alergénios mais comuns são os queexistem no ar e podem ser inalados, como opólen das árvores ou gramíneas, os ácaros dopó, o pelo dos animais domésticos e os espo-ros de bolores, mas também os que ingerimosnos alimentos. É o caso do leite de vaca, ovo,peixe, marisco ou amendoins.

Certos fármacos, como as penicilinas, bemcomo o veneno da picada de insetos (abelhase vespas) podem também provocar reaçõesalérgicas. Após a realização do historial clínicopelo médico, que inclui o registo de sintomasalérgicos e a periodicidade com que se mani-festam, podem ser efetuados diferentes tiposde teste, quer no consultório quer em labora-tório, que detetam a sensibilidade da pessoaa vários alergénios.

TTeessttaarr oo iinniimmiiggooOs testes que podem ser feitos no consul-

tório, mais simples e rápidos, são testes cutâ-neos por picada na pele ou com adesivos coma substância suspeita. São testes que não sãodolorosos e são seguros em todas as idades.São, no entanto, desaconselhados a quem es-teja a fazer tratamento com anti-histamínicosou tenha doenças de pele.

No caso de pessoas muito sensíveismesmo a ínfimas dosagens do alergénio queestá a ser testado deverá ser feito um teste delaboratório. Neste caso, através de uma reco-lha de sangue, verifica-se se o sistema imuni-tário irá ou não reagir a determinados alergé-nios.

No próximo sábado, 7 de Julho, pelas 10 horas, nas instalações da CESPU, em Famalicão, terálugar uma caminhada “Pés ao Caminho”. Os participantes podem fazer a sua inscrição, gra-tuitamente, no site: www.runporto.com. Todos terão direito a um kit de participação. Esta ini-ciativa enquadra-se nas comemorações dos 30 anos da CESPU. Para mais informações, os in-teressados podem consultar o site www.cespu.pt. Entretanto, ainda no sábado, 7 de julho,realiza-se o jantar das Jornadas do Pé Diabético, integrado nas comemorações dos 30 anosCESPU e cujo contributo reverterá para a Associação Protetora dos Diabéticos de Portugal. O jan-tar terá lugar no Porto Palácio Hotel, pelas 20 horas, sendo promovido pelo presidente da CESPU,António Almeida Dias, pela EDP Gás e pelo presidente da Associação Portuguesa de Podologia.Os interessados podem inscrever-se através do e-mail: [email protected] ou te-lemóvel 929 057 954.

Com o sol, todo o cuidado é pouco. 30 mi-nutos antes de sair de casa, aplique umprotetor solar adequado ao seu tipo de pele.

• Espalhe generosa e uniformemente (trêscolheres de sopa de produto) pelo corpo erosto, sem esquecer orelhas, pescoço, de-cote, ombros, parte de trás dos joelhos epeito do pé. Reaplique ao longo do dia, comfrequência, sobretudo depois do banho.• Exponha-se ao sol progressivamente, evitando fazê-lo entre as 12 e as 16 horas,quando o sol está mais forte.• Evite os solários. Aceleram o envelhecimento e contribuem para o aparecimento de tu-mores.• Não exponha ao sol crianças com menos de três anos. A partir desta idade, aplique-lhes a proteção mais elevada e vista-as com uma t-shirt opaca e seca (se estiver molhada,deixa passar a radiação). Lembre-se que a pele tem memória de todas as radiações re-cebidas durante a infância.• Lembre-se que quando realiza atividades ao ar livre também está exposta à radiaçãosolar, pelo que deve aplicar um protetor e reaplicá-lo ao longo do dia.• Cuidado com os dias nublados, a altitude, a neve... Apesar de lhe parecer que o sol nãoestá a queimar nestas circunstâncias, recebe ainda mais radiação solar. • Use óculos de sol homologados, capazes de filtrar os raios UV. À semelhança da pele,os olhos podem sofrer lesões em resultado da exposição ao sol.• Depois do banho, seque-se bem, porque o efeito lupa das gotas de água pode produ-zir queimaduras e diminui a eficácia do protetor. • Se notar que um sinal muda de tamanho, forma ou cor, consulte um dermatologista

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24 pública: 4 de julho de 2012 ppuubblliicciiddaaddee