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Oficina de Capacitação em Vigilância Epidemiológica da Dengue (Bloqueio de Transmissão) Salvador – Ba 09 e 11 de novembro de 2010. João Emanuel Santos de Araújo GTFAD/DIVEP/ SUVISA/ SESAB

Oficina de Capacitação em Vigilância Epidemiológica da Dengue (Bloqueio de Transmissão)

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Oficina de Capacitação em Vigilância Epidemiológica da Dengue (Bloqueio de Transmissão) Salvador – Ba 09 e 11 de novembro de 2010. João Emanuel Santos de Araújo GTFAD/DIVEP/ SUVISA/ SESAB. Operações de Rotina: ação principal - PowerPoint PPT Presentation

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Page 1: Oficina de Capacitação  em Vigilância Epidemiológica da Dengue (Bloqueio de Transmissão)

Oficina de Capacitação

em Vigilância Epidemiológica da Dengue

(Bloqueio de Transmissão)

Salvador – Ba

09 e 11 de novembro de 2010.

João Emanuel Santos de Araújo

GTFAD/DIVEP/ SUVISA/ SESAB

Page 2: Oficina de Capacitação  em Vigilância Epidemiológica da Dengue (Bloqueio de Transmissão)

Operações de Rotina: ação principal

a) Envolvimento da população, campanhas de divulgação organizadas, visando conseguir a participação, eliminando e evitando a proliferação de criadouros, produzidos no ambiente urbano

b) Implementação de Pesquisas Focais, em operações de grande magnitude, casa a casa, com aplicação de larvicida (químico/biológico, quando indicado) nos criadouros, cobrindo toda a área infestada em ciclos bimestrais

Objetivo: eliminar o mosquito, ou baixar sua densidade a níveis toleráveis, evitando surtos

Imprescindível: cobertura, regularidade qualidade

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Mas se deixamos de usar ou usamos mal os meios de controle mais eficazes e duradouros...

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Tratamento espacial (UBV): operação de emergência

• Consiste na aplicação de inseticida a baixíssimo volume, através Consiste na aplicação de inseticida a baixíssimo volume, através

de equipamentos motorizados portáteis ou pesados (fumacê).de equipamentos motorizados portáteis ou pesados (fumacê).

• Finalidade de contribuir para a rápida interrupção da transmissão Finalidade de contribuir para a rápida interrupção da transmissão

da dengue, de preferência associado a mutirão de limpeza e da dengue, de preferência associado a mutirão de limpeza e

eliminação de depósitos.eliminação de depósitos.

• O uso deve ser restrito a surtos, epidemias ou bloqueio de casos O uso deve ser restrito a surtos, epidemias ou bloqueio de casos

isolados de dengue (NT/DIVEP/Nº. 01/2007)isolados de dengue (NT/DIVEP/Nº. 01/2007)

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Bloqueio de Transmissão. Em que situação?

• Município infestado, mas sem transmissão confirmada, sendo importante buscar a confirmação laboratorial dos casos suspeitos;

• Município com transmissão confirmada, em que a notificação de casos suspeitos é suficiente para desencadear o bloqueio, desde que o número de casos seja baixo;

• Quando da confirmação de caso importado em município infestado, mas sem ocorrência de notificação de dengue;

• Quando da notificação de caso suspeito procedente de região ou país onde esteja ocorrendo a transmissão por um sorotipo não circulante naquele município/área.

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Como?

• Mapear o caso de dengue confirmado por laboratório ou

• 2 casos suspeitos com distância máxima de 100m entre eles, período máximo de 15 dias de um caso para o outro (levando-se em conta os períodos de incubação extrínseca e intrínseca do vírus e o raio de vôo do mosquito)

• Mapeamento manual ou com SIG (Sistema de Informação Geográfica)

• Delimita-se um raio de 30m tendo como ponto de origem o imóvel/caso

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Uso de nebulizador portátil No intra e peri-domicilio 1 aplicação a qualquer hora

Essencial:Integração entreas vigilâncias eassistência

Agilidade na açãode controle

UBV + controle focal

Caso

Controle de VetoresUBV - Tecnologia de Aplicação

Caso notificado

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Período não epidêmico: controle faz a diferença

J F M A M J A S O N DJ

Bloqueio de Transmissão

Casos

EpidemiaPeríodo não epidemico

Importante atividade de rotina: Bloqueio de Transmissão

Diminuição de criadouros

Controle de VetoresUBV - Tecnologia de Aplicação

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Bons resultados

O sucesso em situação de emergência: depende de dispor com antecedência de recursos materiais (equipamentos, inseticidas, solventes, veículos, pessoal)

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Controle de VetoresUBV - Tecnologia de Aplicação

Importância da medição do espectro de gotas: controle de qualidade da aplicação, evitando desperdício e contaminação desnecessária

Técnica de coletade gotas paracontrole de qualidade

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Controle de Vetores - Aplicações Residuais

Tamanho diminuto e repelênciaentre as partículas, colaborampara a ocupação de espaços

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Maior eficácia: aplicação deveria coincidir com o horário de maior atividade do vetor, o que ocorre muitas vezes não ocorre

Parcela da população em refugios fortuítos: atrás de móveis, pias, vasos de planta, dentro de armários com portas ventiladas, etc., escapam à ação das partículas Efeito irritante do inseticida: possibilidade de desalojar o mosquito abrigado expondo-o às particulas, minimizando um pouco o fato da não coincidência dos horários aplicação x atividade

Controle de Vetores - Aplicações espaciais

Mosquito abrigado: alvo difícil para ser atingido

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Nuvem de aerossól: dispersa facilmente, invadindo espaços internos e externos, chegando também aos quarteirões vizinhos, levados pelo vento

Uso de nebulização: útil para eliminar rapidamente fêmas infectadas que estejam sustentando uma transmissão de dengue, desde que aplicado com critérios técnico

Controle de Vetores - Aplicações espaciais

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Controle de Vetores - Aplicações espaciais

Impacto dos tratamentos UBV sobre a densidade do Aedes aegypti, segundoa duração dos ciclos

Níveis de Infestação

Semana

Em cada tratamento a densidade aédica cai aproximadamente pelametade; em todo caso a recuperação do vetor é rápida; esquemaideal para operações para iminência de surto

Ciclos de 7 dias (surtos ou epidemias)

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Controle de Vetores - Aplicações espaciais

Impacto dos tratamentos UBV sobre a densidade do Aedes aegypti, segundoa duração dos ciclos

Níveis de Infestação

Semana

Os ciclos curtos não dão tempo para a recuperação do vetor; podemser obtidas diminuições consistentes; esquema ideal para controlede surtos epidemicos

Ciclos de 3 dias (surtos ou epidemias)

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Problemas operacionais

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Controle de Vetores - Aplicações espaciais

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Controle de Vetores - Aplicações espaciais

Impacto dos tratamentos UBV sobre a densidade do Aedes aegypti, segundoa duração dos ciclos

Níveis de Infestação

Semana

Os níveis de infestação apresentam altas e baixas; podem ficar igualou aumentar com as resurgências

Ciclos muitos espaçados ou duração irregular

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Atenção às “novidades”:

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Fotos: problemas operacionais

PNCD não indica uso de termonebulização para controle de epidemia de dengue

Equipamento: perigoso;grande consumo de solvente;fumaça em ambiente urbano;

Controle de Vetores - Aplicações espaciais

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Cuidado!

Equipamentos e operações não indicadas pelo programa (flambadores de ovos, uso de aviação agrícola, etc.);

Emprego de armadilhas de oviposição com finalidade de “controle”: não existem evidências de sua efetividade

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População mobilizada, qualidade do trabalho dos agentes, ações inter-setoriais para apoio(limpeza urbana, redução de pendências, sustentabilidade técnica e política)

(Operações de rotina)

Não será necessário o uso deinseticidas (Operaçõesde emergência)

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Contatos:

GTFAD/ SCDTV/DIVEP/ SUVISA/SESAB

Telefax. 71 3116-0029/ 0047/ 0024

[email protected]

[email protected]

www.saude.ba.gov.br/entomologiabahia/dengue