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1 Estratégia Nacional de Promoção da Alimentação Complementar Saudável (ENPACS) OFICINA PARA FORMAÇÃO DE TUTORES DA ENPACS MINAS GERAIS, BRASIL. RELATÓRIO Belo Horizonte 2009

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Estratégia Nacional de Promoção da

Alimentação Complementar Saudável (ENPACS)

OFICINA PARA FORMAÇÃO DE TUTORES DA ENPACS – MINAS

GERAIS, BRASIL.

RELATÓRIO

Belo Horizonte 2009

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Estratégia Nacional de Promoção da

Alimentação Complementar Saudável (ENPACS)

OFICINA PARA FORMAÇÃO DE TUTORES DA ENPACS – MINAS GERAIS,

BRASIL.

RELATÓRIO

Autora: Kleyde Ventura de Souza

Rede IBFAN Brasil

Belo Horizonte 2009

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Sumário

1. INTRODUÇÃO – pag. 1

1.1 OBJETIVO – pag. 2

2. SOBRE A OFICINA DE FORMAÇÃO DE TUTORES DA ENPACS – pag.3

2.1 DADOS GERAIS - pag. 3

2.1.1 Comentários – acerca do Item 2.1 (Quadro 1) – pag. 5 2.2 OFICINA: OBJETIVOS, CONTEÚDOS MINISTRADOS E ATIVIDADES REALIZADAS 2.3 AVALIAÇÕES – pag. 11

3. CONSIDERAÇÕES FINAIS – pag. 20

ANEXOS – pag. 21

Anexo I - Identificação dos Participantes e respectivos contatos – pag. 22

Anexo II – Programação da Oficina, Facilitadoras e Colaboradoras – pag. 25

Anexo III – Planos de Ação elaborados pelos Participantes da Oficina de Formação de

Tutores – pag. 27

Anexo IV – Avaliação dos Participantes quanto ao Conteúdo, a Didática e o Tempo

destinado a Sessão – pag. 29

Anexo V – Auto-avaliação dos Participantes sobre a Roda de Conversa na UBS –

pag.31

Anexo VI- Avaliação dos Profissionais de Saúde Participantes das Rodas de Conversa

nas UBS – pag.32

Anexo VII- Plano de ação dos participantes das Rodas de conversas, nas UBS– pag.34

Anexo VIII – Registro Iconográfico.

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1 INTRODUÇÃO

O Ministério da Saúde, por meio da Coordenação-Geral da Política de

Alimentação e Nutrição (CGPAN), em parceria com a Rede Internacional em

Defesa do Direito de Amamentar (IBFAN Brasil), a Organização Pan-

Americana de Saúde (OPAS) e o Departamento de Atenção Básica do

Ministério da Saúde propuseram a Estratégia Nacional

Essa ação de promoção da alimentação saudável para as crianças

menores de dois anos foi desencadeada pelo Ministério da Saúde desde 2002

com a publicação dos “Dez Passos para uma Alimentação Saudável – Guia

Alimentar para Crianças Menores de Dois Anos” e será revitalizada com a com

a implantação da ENPACS.

Em maio iniciou-se o processo de implementação da Estratégia com a

realização da 1ª Oficina de formação dos tutores da Rede IBFAN e em julho,

na cidade Jundiaí – SP ocorreu a 2ª oficina para Formação dos Coordenadores

Estaduais de Alimentação e Nutrição e Centros Colaboradores de Alimentação

e Nutrição. Nessa oficina estiveram presentes representantes de todos os

estados, exceto ES, RJ, SE e RO, totalizando 56 participantes, entre os quais

participantes do Estado de Minas Gerais (MG). Esses atores, juntamente com a

IBFAN Brasil e CGPAN/MS serão os responsáveis por desenvolverem a

Estratégia em todos os Estados do Brasil.

A ENPACS tem como objetivo Impulsionar a orientação da alimentação

complementar como atividade de rotina nos serviços de saúde, contemplando a

formação de hábitos alimentares saudáveis desde a infância, com a introdução

da alimentação complementar em tempo oportuno e de qualidade, respeitando

a identidade cultural e alimentar das diversas regiões brasileiras.

O grupo formado será responsável por disseminar a proposta nos

municípios mineiros, tendo em vista a implementação da ENPACS, na Atenção

Primária do Sistema Único de Saúde (SUS).

Como parte do plano de trabalho deste Projeto realizou-se uma Oficina

para formação de Tutores, em Minas Gerais, entre os dias 20 e 23 de outubro

de 2009, que será objeto desse Relatório. A realização desta Oficina contou

com a participação do Núcleo Operacional – CGPAN/MS e IBFAN Brasil- e, do

Núcleo Estadual constituído por representantes do Centro de Colaboração de

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Nutrição e Alimentação Sudeste II (CECAN), que integra a rede da

CGEPAN/MS, além da Secretaria de Estado da Saúde de Minas Gerais

(SES/MG) e dos Cursos de Nutrição e de Enfermagem, do Departamento

Materno Infantil e Saúde Pública, da Escola de Enfermagem da Universidade

Federal de Minas Gerias (EMI/EE/UFMG).

Neste Relatório apresentar-se-á informações gerais sobre o

desenvolvimento da Oficina, conteúdos, atividades, entre as quais os planos de

ação elaborados pelos participantes, além das avaliações realizadas no seu

decorrer. Todas as descrições serão seguidas da Sessão Comentários, em

que, procurar-se-á fazer uma análise dos tópicos descritos, utilizando como

base as recomendações e critério descritos no material bibliográfico – Caderno

do Tutor (CGPAN/MS; IBFAN BRASIL, 2009) – elaborado especialmente como

referencial teórico-metodológico para a implementação da ENPACS.

1.1 OBJETIVO:

Apresentar relatório de atividades referente à Oficina para formação de

Tutores da ENPACS, em Minas Gerais (MG), Brasil.

2. SOBRE A OFICINA DE FORMAÇÃO DE TUTORES DA ENPACS

2.1 DADOS GERAIS

Carga Horária: 24 horas

Organização:

Núcleo Operacional Central:

Helen Altoé Duar - CGPAN/DAB/MS

Jeanine Maria Salve – Coordenadora Técnica do Projeto/ENPACS

Rosana M. P. F. De Divitiis – Coordenadora Rede IBFAN Brasil

Núcleo Estadual:

Mara D. Rolim – SES/MG

Luana Caroline dos Santos – EMI/EE/UFMG

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Teresa Gontijo – EMI/EE/UFMG

Kleyde ventura de Souza – EMI/EE/UFMG

Facilitadoras:

Mara Diana Rolim – SES/MG

Luana Caroline dos Santos – EMI/EE/UFMG

Teresa Gontijo – EMI/EE/UFMG

Kleyde ventura de Souza – EMI/EE/UFMG

Maria Cristina Passos – Universidade Federal de Ouro Preto-UFOP

Luciana Rodrigues da Costa ( colaboradora)

Magda Regina de Paula – Vigilância Sanitária SES/MG (convidada).

Apoio:

Estagiárias:

Bárbara Galvão Caldas – CECAN/UFMG

Laura Nogueira Gonzaga – SISVAN/MG

Ana Carla Marçal – SES/MG

Local e Data:

Escola de Enfermagem da Universidade Federal de Minas Gerais –EE/UFMG – Rua: Alfredo Balena, 190, Santa Efigênia, Belo Horizonte/MG, no período de 20 a 23 de outubro de 2009.

Participantes e municípios representados:

A Oficina ENPACS teve a participação de 37profissionais certificados, sendo 30 (86%) de nível superior e cinco (14%) de nível médio. O grupo de profissionais de superior foi constituído por 13(35%) de nutricionistas; cinco (19%) de administradores públicos ou hospitalares; quatro (10%) enfermeiras; três (8%) fisioterapeutas e pedagogos, respectivamente e, ainda, assistentes sociais, dois (5,5%) e na mesma proporção, isto é 5,5%, gestores (públicos e hospitales), além de advogados. Entre o grupo de participantes de nível médio verificou-se a seguinte distribuição: técnicos de enfermagem (três ou 8%), da área ambiental e sem especificação da área de formação, (dois ou 6%).

Todos os participantes foram convidados pela SES/MG, com atuação no Estado e municípios de Minas Gerais, nas funções /MG de: Referência técnica em Alimentação e Nutrição (RTAN); Referência Técnica em Saúde Indígena (RTSI); Coordenação Estadual de Alimentação e Nutrição e Coordenação Estadual de Assistência a Saúde (CEAS). Outros, como

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representantes do CECAN (Centro Colaborador em Alimentação e Nutrição (CECAM/UFMG) e SESI/MG (Serviço Social da Indústria) (ANEXO 1).

Participaram da Oficina, representantes de 28 municípios, das 10 Regiões de Planejamento de Minas Gerais, a saber:

- Região Central e Região Metropolitana: Barbacena, Contagem, Itabira, Santa Luzia, São João Del Rei, Sete Lagoas, Ubá e Ribeirão das Neves (Região Metropolitana de Belo Horizonte), com um representante, respectivamente. Além de Diamantina com dois participantes e a capital Mineira, Belo Horizonte, com quatro. - Região da Mata: municípios de Leopoldina, Manhumirim e Ponta Nova com um representante, respectivamente. - Região Sul: municípios de Alfenas, Passos e Pouso Alegre com um representante, respectivamente. - Região do Triângulo Mineiro: Ituitaba, Uberaba e Uberlândia com um representante, respectivamente. - Região do Alto Parnaíba: Patos de Minas: 01(um) representante. - Região Centro Oeste: Divinópolis: 01 (um) representante. - Região Noroeste: Unaí: 01 (um) representante. - Região Norte: Januária: 01 (um) representante; Montes Claros: 01 (um) representante e Pirapora: 01 (um) representante. - Região de Jequitinhonha-Mucuri: municípios de Pedra Azul e Teófilo Otoni, com 01 (um) representante, respectivamente. - Região de Rio Doce: Coronel Fabriciano: 01 (um) representante.

2.1.1 Comentários – acerca do Item 2.1 (Quadro 1)

O Estado de Minas Gerais adotou oficialmente uma divisão territorial que estabeleceu 10 Regiões de Planejamento, num total de 853 municípios, agrupados em microrregiões, assim distribuídos: Alto Paranaíba, com 31 municípios; Região Central, com 158 municípios; Centro-Oeste de Minas, com 56 municípios; Região do Jequitinhonha/Mucuri, com 66 municípios; Região da Mata, com 142 municípios; Noroeste de Minas, com 19 municípios; Norte de Minas, com 89 municípios; Região do Rio Doce, com 102 municípios; Sul de Minas, com 155 municípios e a Região do Triângulo Mineiro, com 35 municípios (Figura 1).

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Figura 1:Estado de Minas Gerais – regiões de planejamento.

Fonte: Governo de Minas, 2009. Disponível em: http://www.mg.gov.br/portalmg/do/minas?op=estruturaConteudo&coConteudo=69548&coSeqE

strutura=394&coEstruturaPai=12. Acesso em 18 dez 2009.

Tendo em vista a extensão territorial e as especificidades regionais foram propostas a realização de duas Oficinas no Estado de Minas Gerais. No entanto, em razão de limitação de recursos financeiros somente a Oficina, objeto deste Relatório foi realizada.

A Metodologia proposta para a estruturação da Oficina para formação de Tutores Estaduais da ENPACS, de acordo com o Caderno do TUTOR, compreende os itens 2.6, 2.7 e 2.8 (CEGPAN; IBFAN, 2009), sobre teceremos considerações.

- Item 2.6 Objetivo e metodologia: durante a Oficina o Objetivo foi ressaltada, enfatizando-se no seu decorrer a utilização da educação crítico-reflexiva e sua importância como fundamento na sua multiplicação, particularmente, nas unidades básicas de saúde. Vale ressaltar que no seu decorrer os participantes expressaram sua preocupação não só com os aspectos operacionais, apoio técnico e financeiro para a multiplicação das Oficinas, mas, substancialmente no que se referiam as competências e habilidades para aplicação dos fundamentos da educação crítico-reflexiva, a qual, muitos, tiveram contato pela primeira vez. Considerando que estes fundamentos configuram-se na base da Educação Permanente em Saúde (EPS), a política para educação de trabalhadores em saúde do Governo Federal, ressalta-se o quanto foi oportuno a escolha deste esse referencial teórico-metodológico na ENPACS.

- Item 2.7 Organização das Oficinas (Coordenação; realização, carga horária; freqüência e certificados; composição dos participantes): a coordenação das atividades ficou a cargo da SES/MG e da CECAN/MG, preponderantemente. Quanto à realização da Oficina participaram quatro Facilitadores do Núcleo Operacional: Kleyde V. de Souza ( Rede IBFAN), Maria Cristina Passos (rede IBFAN), Mara Luana Rolim (SES/MG) e Luana Caroline dos Santos (CECAN/MG – UFMG). Ainda como colaboradoras: Teresa Contijo de Castro (Curso de |Nutrição/EMI/UFMG) e Luciana Rodrigues Costa

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(SES/MG). A proposta da ENPACS indica 01 (um) facilitador para cada quatro participantes. Tendo em vista o total de participantes (37), essa proporção não foi observada. Nesse relatório aponta-se que a relação facilitador-participantes deve ser atendida ou reconsiderada e, ainda que, em caso de redefinição, seja integrada ao Caderno do Tutor. A carga horária de 24 horas foi cumprida, tendo sido distribuída em quarto dias, já que na tarde do terceiro dia os participantes foram liberados das atividades da Oficina. Este fato foi bem recebido pelos participantes, tendo em vista que este período livre serviu para o seu descanso, estudo ou passeio. Aponta-se, então, que a carga horária deve ser mantida e, distribuída de acordo com a organização local, desde que o desenvolvimento do processo ensino-aprendizagem não seja prejudicado. No que se referiu à freqüência e certificação os critérios descritos no Caderno do Tutor. Foram inscritos na Oficina 40 profissionais, no entanto, 37(92.5%) receberam certificação de Tutores da ENPACS, já que 02 (duas) eram estagiárias e, 01 (um) participante não obteve 100% de presença nas atividades. Ressalta-se a importância do cumprimento dos critérios para obtenção de certificação. Com relação à composição dos participantes observou-se que: a maioria atuava na atenção básica; o convite à sua participação foi de responsabilidade da SES/MG e parte deles, atua em seus municípios como Referência Técnica para a Saúde Indígena (RTSI). No entanto, excedeu-se o número indicado de 20 participantes. Aponta-se que a Oficina seja realizada atendendo o critério de 20 pessoas/Oficina ou que esse quantitativo seja reconsiderado, assim como o número de Facilitadores. Em caso de alteração, incluí-la no Caderno do Tutor.

- Item 2.8 Responsabilidades para realização das Oficinas de Tutores Estaduais- CGPAN, IBFAN Brasil, SES/MG, Gerencias e equipes das Unidades de Saúde: A Rede IBFAN Brasil, por meio da Coordenadora da ENPACS realizou e esteve em contato, por meio e-mails ou telefônico com a representante da SES/MG, também integrante do Núcleo Operacional da ENPACS e, por isto uma das Organizadoras e Facilitadoras da Oficina. A rede IBFAN Brasil indicou ainda duas integrantes da Rede IBFAN para participar como Facilitadoras – Kleyde V. de Souza e Maria Cristina Passos. Todo material para realização da Oficina foi recebido pela Organização da atividade, em tempo oportuno. O Relatório final da Oficina como descrito no Caderno Tutor e na sessão introdutória deste Relatório foi realizado pela Rede IBFAN, com contribuição da estagiária Ana Carla Marçal, cedida pela integrante do Núcleo Estadual Mara Rolim SES/MG. As instalações utilizadas foram cedidas pela Escola de Enfermagem da UFMG, por intermediação do CECAN II, na pessoa de Luana Caroline dos Santos CECAN/MG – Curso de Nutrição/EE/UFMG. Assim, como o espaço físico, utilizou-se também material áudio-visual da EE/UFMG. A SES/MG e o CECAN II/MG providenciaram todo o material de apoio, que foi organizado em uma bolsa específica para o evento com todo o material previsto e folders da SES/MG e outros relativos a eventos culturais locais e informativos sobre a cidade de Belo Horizonte, como mapas e afins. No quesito recursos materiais e equipamentos não houve problemas relevantes; as dificuldades que se apresentaram foram prontamente superadas. Sugere-se o “chec-list” dos recursos materiais e equipamentos indicados no Caderno do Tutor. Quanto às responsabilidades dos Gerentes e

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das Equipes de Saúde das Unidades Básicas tivemos problemas, tendo em vista a dificuldade de articulação do Grupo Operacional Local com a Secretaria Municipal de Saúde de Belo Horizonte – SMS/BH. Esta dificuldade acarretou problemas, já que como resultado, a maioria das Gerencias das Unidades de Saúde selecionadas não dispunham de informação suficiente e, em alguns casos, nenhum conhecimento (segundo informações colhidas no local) sobre a realização das atividades práticas em suas respectivas US. Como conseqüência, os Facilitadores ou Tutores em Formação tiveram a responsabilidade de dar estas informações e negociar junto as Gerencias a formação dos grupos no momento em que chegaram as US, acarretando atraso no início das atividades da Roda de Conversa, com prejuízo no desenvolvimento dos conteúdos propostos. Nas avaliações realizadas com os participantes da Oficina e das Rodas de Conversas nas US, esse fato foi preponderantemente explicitado. Viabilizar as condições necessárias para a realização das Rodas de Conversas nas Unidades de Saúde é um dos pontos cruciais da formação proposta pela ENPACS. Recomenda-se que a articulação entre a SES, SMS e US seja realizada por atores que possam conduzi-la de forma que a realização e os objetivos desta atividade sejam assegurados. Com relação ao transporte utilizado para o deslocamento dos Tutores em formação e Facilitadores para as US, o mesmo foi providenciado pela SES/MG. Houve atraso na saída. As distâncias percorridas, que variavam entre 12 a 16 Km e o tráfego difícil característico dos grandes centros urbanos, como Belo Horizonte podem dificultar o bom andamento das atividades nas US, tendo em vista o tempo limitado.Neste sentido, recomenda-se que o grupo local que a organização local mobilize-se ao máximo para que as dificuldades sejam superadas e os problemas com deslocamentos minimizados, particularmente no que se refere a seleção de US próximas do local da Oficina, quando for possível e organização antecipada da logística mínima necessária.

2.2 OFICINA: OBJETIVOS, CONTEÚDOS MINISTRADOS E

ATIVIDADES REALIZADAS

A oficina teve duração de quatro dias e carga horária de 24 horas.

Contou com atividades teóricas e práticas. A programação da Oficina (Anexo 2)

sofreu alteração, em relação a programação original, devido a disponibilidade

para uso do laboratório de Nutrição da EE/UFMG ( local em que se realizou a

sessão – Demonstração do preparo de refeições. Esta seção foi realizada após

as sessões: Habilidades de comunicação e Educação permanente em saúde e

a educação problematizadora no processo educativo em alimentação

complementar saudável.

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As atividades teóricas foram realizadas por meio de discussões, leitura

de textos, troca de experiências, projeção de filme, dinâmicas de grupo. As

atividades práticas compreenderam: o preparo de refeições, no laboratório de

nutrição da EE/UFMG; dramatizações e rodas de conversas com grupos de

profissionais de Unidades de Saúdes da região de Barreiro e Venda Nova, a

saber:

- Região Barreiros: UBS Miramar; UBS Milionários; UBS Barreiro de

Cima e UBS Vila CEMIG

- Região Venda Nova: UBS Venda Nova; UBS Serra Verde; UBS Minas

Caixa e UBS Nova York.

Objetivos:

Habilitar profissionais da SES/MG para atuarem como Tutores para a implementação da ENPACS, no Estado de Minas Gerais.

Conhecer o conteúdo dos Dez Passos para uma alimentação saudável – guia alimentar para menores de dois anos.

Aplicar a metodologia de trabalho proposta pela ENPACS.

O conteúdo abrangeu as seguintes sessões:

Abertura da Oficina e acolhimento dos participantes

Apresentação da Estratégia de Promoção da Alimentação complementar Saudável /ENPACS.

Habilidades de aconselhamento - Como construir a confiança e dar apoio e como ouvir e aprender.

Exercícios sobre como ouvir e aprender.

Educação Permanente em Saúde (EPS) e a educação problematizadora no processo educativo em alimentação complementar saudável.

Demonstração do preparo de refeições.

Os Dez Passos para uma alimentação complementar saudável.

Proteção da alimentação complementar saudável na infância: a NBCAL para fazer cumprir a legislação brasileira.

O processo de implementação da ENPACS.

Atividades práticas em Unidades de Saúde.

Detalhamento dos tópicos desenvolvidos em cada Sessão:

Abertura da Oficina e acolhimento dos participantes:

Participaram da sessão de Abertura

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Realização de Pré-teste:

Aplicou-se um instrumento individual denominado de Teste de Conhecimento (Apêndice 4 do Caderno do Tutor), constituído por questões objetivas.

Apresentação da Estratégia Nacional de Promoção da Alimentação Complementar Saudável

Foram apresentados os dados epidemiológicos que embasaram a proposta da estratégia, as metas, os objetivos, a metodologia e as responsabilidades do tutor e facilitador, além dos materiais de apoio para as ações da ENPACS.

A Educação Permanente em Saúde e a Educação Problematizadora no processo educativo em alimentação complementar saudável

Os participantes divididos em dois grupos realizaram a leitura de trecho do Caderno de Tutor sobre a educação permanente em saúde e a proposta pedagógica Freiriana. Após, apresentaram duas sessões de dramatização sobre a educação bancária e sobre a educação problematizadora. Para finalizar, conduziu-se uma discussão e síntese sobre os principais elementos e diferenças a respeito das metodologias.

Habilidades de comunicação

Atividade teórico-prática; contou-se com a participação dos Tutores em capacitação nas encenações propostas pelo facilitador, com vistas ao desenvolvimento do conteúdo – habilidades de comunicação para ouvir, aprender e aumentar a confiança das mães e/ou cuidadores.

Dez passos para uma alimentação saudável (Guia Alimentar para menores de dois anos)

O principal objetivo desta atividade é conhecer o conteúdo dos Dez

Passos. Assim, os participantes, divididos em grupos, procederam a leitura e montagem de encenação de cada passo.

Apresentação dos grupos e discussão dos Passos 1 a 10

Os grupos tiveram 05 minutos para apresentar a dramatização dos passos e, após a apresentação, conduziram-se as discussões dos principais pontos técnicos. Após, foi feita a leitura da mensagem chave dos passos, conforme o item “O que a mãe deve saber” do Dez passos para uma alimentação saudável – guia alimentar para crianças menores de 2 anos.

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Demonstração do preparo de refeições

Atividade prática realizada em laboratório e complementada por discussão enfatizando-se os aspectos sócio-culturais e econômicos relativos as práticas alimentares das famílias.

Apresentação do Monitoramento da ENPACS

O monitoramento da ENPACS será realizado pelos indicadores de resultado coletados por meio dos marcadores dietéticos do SISVAN web. Discutiu-se a necessidade de fomentar o uso dessa ferramenta, evitando a criação de novo sistema e a possibilidade de realizar monitoramento de forma periódica e permanente, revelando um perfil da alimentação infantil antes e depois da implementação da ENPACS.

Como implementar ações de promoção, proteção e apoio para a prática da alimentação saudável de crianças menores de 2 anos

Os participantes trabalharam em grupos e discutiram as seguintes

questões “O que fazemos? E o que podemos fazer em relação à implementação dos Dez Passos para uma Alimentação Saudável em menores de dois anos?”. Foram divididos em grupos, por Gerencias de Regionais de Saúde e, ao final, propuseram ações relativas a implantação da ENPACS (ANEXO 3).

Roda de Conversa nas Unidades de Saúde Trata-se de uma atividade prática em que os participantes, organizados

em grupo, sob a coordenação de um facilitador dirigem-se a UBS para realização de uma Roda de Conversa. O objetivo desta atividade é discutir a prática da alimentação complementar no contexto de trabalho da UBS e pactuar ações de incentivo á alimentação saudável na infância, de acordo com a realidade de cada UBS.

Esta Roda de Conversa deve ter a duração de seis horas e o conteúdo deve trabalhado por meio de discussões, troca de experiências, dinâmicas de grupo, conhecimento da realidade local, sínteses e propostas de ação, como descrito no Caderno do Tutor.

Tendo em vista os problemas de logística e de organização, esta atividade sofreu alterações, em decorrência da diminuição do tempo para a realização das atividades. Além desta limitação, a atividade designada como elaboração do plano de ação foi também prejudicada.

2.3 AVALIAÇÕES

Durante a Oficina foram realizadas todas as avaliações indicadas no

Caderno do Tutor, em cumprimento a metodologia da ENPACS. Para tanto,

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utilizou-se impressos previamente definidos, aplicados do decorrer das

atividades (Tabela 1).

Tabela 1 – Rol de Avaliações realizadas durante a Oficina para Formação de Tutores da ENPACS. Belo Horizonte, 2009.

Instrumento de avaliação

Momento da avaliação

Sujeitos da avaliação

N° de sujeitos avaliados

% de sujeitos avaliados

Teste de Conhecimento (Pré-teste)

Início das atividades da Oficina

Tutores em formação

35 94,5

Teste de conhecimento (Pós-teste)

Final das atividades da Oficina

Tutores em formação

37 100

Avaliação geral da Oficina

Ao final de cada sessão

Tutores em formação

37 100

Auto-avaliação dos Tutores em formação sobre a roda de conversa

Após a atividade prática: roda de conversa

Tutores em formação

37 100

Profissionais de saúde participantes das Rodas de conversa

No encerramento da Roda de Conversa

Profissionais de Saúde das UBS

84 100

Fonte: A autora.

Os resultados de cada um dos instrumentos de avaliação aplicados

serão apresentados, distintamente, a seguir:

Teste de conhecimento: Pré-Teste e Pós-Teste

No início e no final de todas as atividades da Oficina aplicaram-se os

instrumentos Pré-Teste e Pós-Teste, com o objetivo de verificar o

conhecimento prévio e o aproveitamento, respectivamente, dos participantes

acerca dos conteúdos desenvolvidos na Oficina.

Estes Testes foram constituídos por 14 questões objetivas; dessas, oito

apresentavam alternativas de “A” a “D” e, as demais, duas alternativas

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“verdadeiro” e “falso”. Vale ressaltar que o conteúdo do pré-teste foi idêntico ao

pós-teste.

Para avaliação atribuiu-se o conceito “Bom” aos participantes que

acertaram entre 14 e 11 questões; o conceito “regular” aos que tiveram entre

10 e sete acertos e “ruim” para os que acertaram o mínimo de seis questões.

Realizaram o Pré-teste 39 participantes. Como resultado verificou-se

que, no Pré-teste 15 (38,4%) obtiveram conceito “bom”; 23 (59%), conceito

“regular” e, um (2,6%), conceito “ruim”.

Realizaram o Pós-teste 37 participantes; desses, 32(86,5%) alcançaram

conceito “bom” e cinco (13,5%), conceito “regular”.

Comentários: teste de conhecimento pré-teste e pós-teste

Os resultados dos testes de conhecimento (pré-teste e pós-teste) demonstram um bom aproveitamento. A maioria dos participantes, quase 90%, atingiu conceito “bom” no final da Oficina; o conceito “regular” obtido pela maior parte dos tutores em formação, no pré-teste representou 13,5% no pós-teste; nenhum deles recebeu conceito “ruim” no pós-teste.

Avaliação Geral da Oficina

Essa avaliação foi realizada ao final de cada sessão. Dos 39

participantes, 35 (90%) responderam o instrumento de avaliação (ANEXO 4).

Para cada uma das 14 sessões, avaliaram-se os itens: conteúdo e

didática com três alternativas: bom, regular e ruim. O tempo destinado a cada

sessão também foi avaliado neste instrumento; as variáveis consideradas

foram: pouco, muito e suficiente. No final deste instrumento, um espaço foi

reservado para comentários dos participantes.

Quanto ao conteúdo desenvolvido, o conceito “bom” foi atribuído em

90% ou mais para 11 (79%) das 14 sessões, entre as quais:

- Acolhimento, apresentação dos participantes e acordos de convivência; - Habilidades de comunicação; - EPS e a educação problematizadora na ENPACS; - Demonstração do preparo das refeições; - Leitura em Grupo e montagem das encenações dos Passos 1 a 5; - Apresentação de trabalhos e discussão dos Passos 1 a 5; - Leitura em grupos e montagem das encenações dos Passos 6 a 10; - Apresentação dos grupos e discussão dos Passos 6 a 10;

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- Proteção da alimentação infantil; - O processo da implementação da ENPACS; - Apresentação dos painéis dos grupos.

Ainda sobre o item conteúdo, o conceito regular foi atribuído com

freqüências que variou entre 3% e 26%, nas 12 (86%) das 14 sessões. Acima

de 20% foi apontada a sessão: Monitoramento da ENPACS, que também foi a

única que recebeu conceito “ruim”, em 8% das avaliações.

Em relação ao item - Didática, o conceito “bom” foi atribuído em 90% ou

mais para quatro (28,5%) das 14 sessões, entre as quais: habilidades de

comunicação; leitura em grupo e montagem das encenações dos Passos 1 a 5;

apresentação de trabalhos e discussão dos Passos 1 a 5 e apresentação dos

grupos e discussão dos Passos 6 a 10. Nas sessões: acolhimento,

apresentação dos participantes e acordos de convivência; EPS e a educação

problematizadora na ENPACS; leitura em grupos e montagem das encenações

dos Passos 6 a 10; proteção da alimentação infantil; o processo da

implementação da ENPACS e preparação das Oficinas nas UBS, o conceito

“bom” foi atribuído com frequência que variou entre 80% e 89%, em seis (43%)

das sessões. Assim, 78% das sessões receberam o conceito “bom”, com a

freqüência igual ou maior que 80%.

O conceito regular foi atribuído ao item – Didática, em todas as sessões,

com freqüências que variou entre 6% e 29%. Acima ou igual a 20% foram

apontadas as sessões: demonstração do preparo das refeições (29%);

Monitoramento da ENPACS (26%) e preparo da Oficina nas unidades de saúde

(20%). O conceito “ruim” apareceu em três (21,5%) sessões: EPS e a

educação problematizadora na ENPACS (3%); demonstração do preparo das

refeições (3%) e monitoramento da ENPACS (3%).

O tempo destinado a cada sessão foi o item que mais variou na

avaliação feita pelos participantes. A variável - pouco tempo - foi mencionada,

destacadamente, nas sessões: Preparo da Oficina da unidade de saúde (83%);

apresentação dos grupos e discussão dos Passos 6 a 10 (40%); EPS e a

educação problematizadora na ENPACS (34%); monitoramento da ENPACS

(34%) e Apresentação da ENPACS, o papel do tutor e materiais (26%).

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O espaço destinado para os comentários foi utilizado por 23 (66%)

participantes. Esses comentários referiram-se a um conjunto de temáticas,

organizado em cinco categorias, apresentadas a seguir (Quadro 2):

Quadro 2 - Comentários dos participantes sobre avaliação geral da Oficina

Categoria 1: Oficina: qualidade versus tempo destinado as atividades e atuação das facilitadoras

“ A Oficina foi excelente, o tempo foi pouco [para] passar o conteúdo”.

“A oficina foi ótima, mas o tempo foi pouco para passar um conteúdo tão bom, mas que às vezes ficou prejudicado”. “ ...o tempo que muitas vezes achei que foi escasso, na verdade foi o ideal para não perder o foco”. “Só tem uma coisa que poderia ser melhor: o tempo, pois a oficina poderia ter durado o dobro do tempo de tão boa que foi”. “ O Oficina foi muito produtiva. Obrigada pela oportunidade!”

“Achei o tempo curto para as discussões, devido o conteúdo ter sido bastante complexo”. “ A oficina foi muito boa e contribuiu para a aquisição de novos conhecimentos sobre alimentação complementar saudável”. “Tudo foi muito bom. A proposta é interessante e será um excelente instrumento para alavancar o meu tão querido SISVAN. Muito obrigada”. “A Oficina foi muito valiosa, a interação entre os participantes e a empatia/simpatia das facilitadoras proporcionaram um ambiente agradável e propício para o aprendizado. Parabéns a equipe organizadora e às facilitadoras!”. “A equipe de facilitadores, são de uma competência e tranqüilidade incríveis; eu me senti bem a vontade, espera vê-las outras vezes”. “O grupo está de parabéns, pois acho que conseguiram alcançar o objetivo proposto”.

Categoria 2: Sentimentos e perspectivas em relação ao saber-fazer (renovado) na ação educativa proposta pela ENPACS: “Adorei a oficina, durante 28 anos de trabalho nunca participei de uma oficina tão boa quanto esta, [que] proporcionou [aquisição de] conhecimento, habilidades, [além de sentimentos], como auto-estima, interação e confiança.

“Gostei muito de me capacitar nesta Oficina e sinto-me preparada para auxiliar nas oficinas em relação aos municípios sob jurisdição indígena. “Valeu muito participar desta oficina – novos conhecimentos, desafios e troca de experiências”. “Apesar do cansaço, aprendi muito e será e será muito útil para o meu trabalho”. “Hoje saio daqui com uma nova visão [sobre a ENPCAS]”.

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“Na abertura do evento eu fiquei um pouco confusa, sem entender os principais objetivos da ENPACS, mas no decorrer fui me inteirando de tudo”. “Não me sinto preparada para gerenciar uma ação tão importante como esta”.

“Sinto um pouco de insegurança, pelas dificuldades que sei que vou enfrentar [implantação da ENPACS], mas estou confiante”.

Categoria 3: O processo de ensino-aprendizagem:

“Aprendi bastante tanto em relação ao conteúdo, quanto a didática e abordagem. Alguns itens ainda tenho que estudar mais para me sentir mais confiante. Entretanto, tenho certeza que posso ajudar em relação a [implemantação] da ENPACS”. “Nessa semana da oficina adquiri uma „bagagem‟ de conhecimento, muito significativa. A oficina foi excelente, a forma a didática apresentada foi o que mais me atraiu; conseguiram envolver a todos e criar um clima de harmonia e amizade”.

- “Esta oficina veio para revolucionar as ações até então, muitas vezes importas por nós aos municípios. Foi muito agradável”.

“A capacitação foi muito boa. A metodologia utilizada muito interessante e motivadora... A troca de experiências foi muito rica. Gostei muito da atividade na UBS, foi um momento bom e enriquecedor”. “A Oficina, foi a melhor que já participei; o conteúdo, a dinâmica foi muito boa”. “Devido ao costume de usarmos sempre o método bancário, precisamos desenvolver mais nossa capacidade de comunicação”. “Parabéns pela proposta „inovadora‟ (grifo da participante) de trabalhar „teoria x prática‟(grifo da participante)”. “Espero que estes conhecimentos contribuam muito no cotidiano. Pois na prática temos que criar e recriar no nosso dia-a-dia. E nunca podemos centralizar o conhecimento, pois só assim podemos contribuir para um mundo melhor”. “No geral, essa oficina foi ótima para aprimorarmos nosso conhecimento e a nossa habilidade de comunicação”. “A oficina me mostrou que eu sabia pouco sobre alimentação complementar saudável e que eu tenho muito a aprender”. “Além [de ter sido boa] a oficina capacitou os tutores em relação a técnicas adequadas para repasse dos conhecimentos adquiridos”.

Categoria 4: A Implementação da ENPACS: demandas e desafios

“O processo de implantação [da ENPACS] não será fácil, porém não impossível... Eu quero e eu posso; então eu consigo fazer um novo final”. “Preciso estudar mais o material didático oferecido na Oficina e me sentir mais segura para transmitir aos profissionais dos municípios da minha GR [Gerência Regional de Saúde]”. “Será desafiador implantar a ENPACS no município de Ribeirão das Neves”.

“Acho que devemos ter mais encontros para adquirir subsídios para realizar a implantação da ENPACS no município de Ribeirão das Neves”.

Categoria 5: Sugestões e Críticas:

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“Alguns assuntos como: proteção da alimentação, habilidades (de comunicação) e os Dez passos deveriam ser ampliados”. “[...] espero que possamos replicá-la [ ENPACS] de maneira adequada”. “Com relação a visita na UBS, achei boa, porém deveriam [ a comissão organizadora] ter avisado [ a gerência da UBS sobre a atividade Roda de Conversa] para que pudéssemos ter um melhor desempenho”. “Em minha opinião, deveria ter mais capacitações e matérias de apoio, inclusive para mais de um funcionário da GRS para nos deixar mais preparados e seguros em relação à formação de Tutores”. “Promovam mais capacitações como esta”.

“Só não gostei dos momentos em que as discussões são „cortadas‟ com a promessa que depois haverá tempo para isto ou que, esse não é momento [para a discussão]”. “Como esta capacitação apresenta um conteúdo extenso para muitas atividades e informações, o debate/discussão dos temas ficou prejudicado. Muitas pessoas não puderam colocar suas dúvidas e/ou esclarecer suas dúvidas”. “Faltou uma discussão sobre o SISVAN-web e suas dificuldades”.

Auto-Avaliação do Participante sobre a Roda de Conversa

Ao final da atividade prática: Roda de conversa, os participantes

realizaram uma auto-valiação; nela, quatro aspectos foram avaliados -

comunicação; metodologia; habilidades de aconselhamento e o conteúdo dos

dez passos - e, em cada um deles, um conjunto de ítens específicos, nos

quais os particpantes marcaram com um (X) as opções: apropriado ou precisa

aprimorar. No final havia um espaço para comentários. Os resultados desta

avaliação encontram-se no Anexo 5 e os comentários no Quadro 3.

Responderam os 37 partipantes da Oficina.

Quadro 3 - Auto-avaliação sobre a Roda de Conversa: comentários dos participantes

Categoria 1: Pontos positivos e necessidade de aprimoramento “A atividade foi uma novidade inesperada. Acredito que preciso aprimorar mais o conteúdo da ENPACS para realizar as próximas oficinas” “Muito positivo – a troca de conhecimento e observar a realidade cada um [dos participantes da roda de conversa]”. “A parte prática foi muito boa, superou minhas expectativas. Fomos muito bem recebidas e o grupo respondeu muito bem aos nossos estímulos”.

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“A apresentação da ENPACS foi para mim surpreendente: conseguimos criar um clima de afetividade, prendemos a atenção de todos e passamos a mensagem central do conteúdo de forma clara e positiva. Tenho muitas coisas a aprimorar, mas lendo o conteúdo mais vezes ficarei mais segura”. [...] o que foi realizado foi de uma intensidade ímpar. Deu noção de como serão as próximas [oficinas]. Muito enriquecedora [experiência] para as próximas ações”. [...] Apesar destas dificuldades aprendi bastante com a equipe, mas acho que ainda não estou preparada para direcionar as oficinas. Preciso estudar bastante o material didático fornecido para adquirir mais conhecimento e confiança para repassá-lo”. “Foi um excelente momento para nos deixar um pouco mais confiantes enquanto tutoras, pois estava achando que não iria conseguir. No entanto, foi ótimo, uma tarde agradável”. “ Preciso de mais tempo para aprimorar meu conhecimento sobre os aspectos que relacionei”. “foi uma experiência válida, pois pudemos exercitar tanto os conhecimentos técnicos e práticos. O trabalho em grupo facilita. Tanto a facilitadora, quanto os demais membros do grupo ficamos a vontade”. “Muitas vezes me pego falando demais! Ainda preciso aprimorar muito! Mas considero que o trabalho na UBS teve um resultado altamente positivo, o que pode ser observado nas avaliações dos participantes e na fala final dos mesmos. Acredito que o objetivo foi atingido”. “Colocar em prática todo o conteúdo recebido, auxilia na visualização de como realizar de fato a oficina”. Categoria 2: Dificuldades de desenvolvimento das atividades relacionadas ao tempo insuficiente, devido a problemas na organização. “Por motivos de horário [atraso no início das atividades] não realizamos passo a passo da proposta “O tempo foi pouco, pois tivemos 3h horas apenas para desenvolver o trabalho. Acredito que com uma distribuição melhor do tempo dá para desenvolver um trabalho muito legal”. “Dificuldades por motivo de pouco tempo, pois chegamos ao local com bastante atraso. Os profissionais não estavam sabendo da oficina. A gerente da UBS teve que reuni-los após a nossa chegada. “O tempo na unidade [de saúde] foi pouco para aprimorar as discussões e realizar integralmente as atividades. Sinto a necessidade de me aprimorar mais em relação ao conhecimento e as técnicas didáticas para replicar”. “Penso que é necessário mais oportunidades para realização de trabalhos/seminários e oficinas que aproximem os profissionais (referencias técnicas), profissionais da ponta e universidades, além de compartilharmos informações. Essa troca é valiosíssima”. “Poderia ter sido melhor, mas houve muita preocupação com a questão do horário”. “O tempo não nos possibilitou realizar toda a programação, e também de realizar de forma adequada o que foi possível. Por isto, no meu caso sinto que preciso aprimorar”. “O tempo que nos foi disponibilizado, muito curto. Porém conseguimos de uma maneira chamar a atenção dos participantes. Espero que, onde colocarei a Oficina em prática, consigamos o mesmo êxito”. “O tempo para a realização das atividades foi prejudicado por motivos alheios a vontade de todos”.

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“Foi muito bom [mas], faltou local adequado, iluminação e, no início poucas pessoas, pois não foram avisadas com antecedência”. “Infelizmente, o tempo não foi suficiente para todas as atividades”. Categoria 3 : Críticas e auto-crítica “Não achei que foi bom, precisava de tempo para me preparar. Eu ia fazer uma ação e de repente o facilitador dizia que não; fiquei sem saber como agir. Por isto, acho importante preparação e integração”. “A visita a UBS foi da maior aprendizagem para mim, do que para os participantes da Unidade”. “Minha maior dificuldade é não ser bancária! Tenho me esforçado, mas é muito difícil, uma vez que é um tipo ensino aprendizagem que foi usado (ainda é) durante toda a nossa formação “As ACS foram simpáticas; mostraram muito interesse, habilidade, compromisso, responsabilidade e integração. Mas, vejo que muitas das vezes precisamos valorizar mais este profissional, pois são eles que conhecem a realidade da população. Eu preciso melhorar muito a comunicação, abordagem e o conhecimento e acolhimento para transmitir segurança para a mãe”. “Dificuldade por ser um assunto novo para mim, pois pouco entendo de nutrição e, também, devido ao pessoal do PSF não estar esperando por nós. Fiquei muito apreensiva, mas foi ótimo”. “Esta oficina foi excelente, mas me sinto insegura para replicar, pois ainda não foi esclarecido se vamos ter material e recursos para este planejamento. Por fim, mais uma vez, parabenizar todos os organizadores da Oficina”. “As atividades desenvolvidas na UBS foram surpreendentes. Todos os funcionários que participaram da oficina tiveram boa vontade e pediram mais oportunidades. Preciso melhorar, principalmente, na comunicação com as outras pessoas; estudar muito sobre o tema. Preciso usar mais o método da problematização”.

Avaliação dos Profissionais de Saúde Participantes das Rodas de Conversa e Elaboração do Plano de Ação para Implementação da ENPACS

No encerramento das Rodas de Conversa realizadas nas UBS, os

participantes preencheram impresso próprio, oportunidade em que avaliaram

os seguintes ítens: contribuições da Oficina para a ENPACS, apontaram o que

mais e o que menos gostaram; apontaram sugestões para novas Oficinas e as

dificuldades para a implementação da ENPACS na sua UBS . De maneira

geral, as avaliações e os aspectos apontados foram positivos. A síntese dessas

avaliações foram organizadas e apresentadas no Quadro 4 (ANEXO 6).

Um plano de ação para a implementação da ENPACS nas UBS deveria

ter sido elaborado em todas as Rodas de Conversas. No entanto, devido aos

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problemas já explicitados, somente em quatro das oito UBS, os participantes

chegaram a elaborá-los. A síntese destes Planos encontram-se no Quadro 5

(ANEXO7).

3 CONSIDERAÇÕES FINAIS

O Relatório desta Oficina constitui instrumento essencial para a

implemantação da ENPCS, na medida em que poderá ser utilizado para o

planejamento de ações futuras e, também, para consolidar os acertos

verificados durante a realização das atividades.

Neste sentido, reiteramos que para o alcance dos objetivos a proposta e

os itens apresentados, e sucintamente descritos no Caderno do Tutor sejam

observados e cumpridos.

A organização deste tipo de Oficina exige grande esforço por parte do

Núcleo Operacional Central e, particularmente, do Núcleo Operacional

Estadual (ou local), como no caso desta Oficina. Assim, enfatiza-se a

importância do trabalho cooperativo e solidário.

Todas as atividades propostas foram realizadas, com ressalva a

realização das Rodas de Conversas nas UBS. No entanto, as avaliações por

parte dos Tutores em formação foram bastante positivas, significando, portanto,

que em relação ao processo de formação dos Tutores da ENPACS, o caminho

deve ser o de fortalecimento da Estratégia, que adotou a metodologia

problematizadora como um pilar do processo de ensino-aprendizagem, fato

que mereceu elogios por parte dos participantes, tanto da Oficina, quanto das

Rodas de Conversa.

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ANEXOS

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Anexo 1 – Identificação dos Participantes e respectivos contatos

Nome Cargo/ Função Formação Telefone E-mail

Agripina Maria de Sousa Fraga

RTAN - Divinópolis Nutricionista

(37) 3229- 2933 9987 8067 [email protected]

Aline Eliane dos Santos

RTAN - Cor.Fabr Nutricionista

(31) 842-1323 8819-5892

[email protected]; [email protected]

Ana Carolina de Araujo Leite SESI-SES Enfermeira

(31) 3247-3840 9995-9885 [email protected]

Ângela Maria de Jesus Santos

RT de SI - Diamantina

Est. Assistência Social

(38) 35311265 [email protected]

Aparecida Maria Fernandes

RTAN - Uberaba

Administradora Pública

(34) 3321-5622 98055294 [email protected]

Augusto Bernardo do Monte

R.T da saúde Indígena Ensino Médio

(33) 8813-8465 3522-1777 [email protected]

Carolina Souza Ferreira GAP-SES Nutricionista

(31) 3247-3821 9765-5172

[email protected]; [email protected]

Carolina Emmerick de Carvalho

RTAN - Manhumirim Gestão Pública

(33) 3341- 1111 [email protected]

Cláudia Silva Ferreira RT de SI - GRS - Itabira Administradora

(31) 38316330 87183241 [email protected]

Daniella Fernanda Oliveira Soares

RTAN - Pirapora Nutricionista

(38) 3741-4105 9807-8393 [email protected]

Geraldo Antonio da Silva

Vigilante ambiental em saúde – Divinópolis

Técnico Saneamento Ambiental

(37) 3229-2910 8810-3403 [email protected]

Giselle do Nascimento Araújo

RTAN - Contagem Nutricionista

(31) 3363-5389 8845-6158 [email protected]

Isabel Cristina Bento CEAN Nutricionista

(31) 3504-7184 8826-7386 [email protected]

Lea Maria Candido de Medeiros

RTAN -Leopoldina

Tec. de Enfermagem

(32) 3441-4608 8829-7502 [email protected]

Letícia Alves Rodrigues RTAN - BH Fisioterapeuta

(31) 3215-7415 8840-7401 [email protected]

Lúcia Fátima de Vargas Lemos

RTAN - Ituiutaba Advogada

(34) 3268-1635 9104-8267 [email protected]

Luciana Cordeiro Duarte SMS - PBH Nutricionista

(--) 3277-7796 8892-3009 [email protected]

Luiza de Marillac Muffato

RTAN - GRS – São João Del Rei Administradora

(32) 3371-8849 8819-9620 [email protected]

Kátia Pereira de Figueredo Pinto

Coor. assistência à

Gestão hospitalar

(33) 3751-1551 Ká[email protected]

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Anexo 1 – Identificação dos Participantes e respectivos contatos

Nome Cargo/ Função Formação Telefone E-mail

saúde 9965-6951

Maria Audenira Veberling Frederico

RT Saúde Indígena Advogada

(35) 3522-1777 8847-3967 [email protected]

Magna Lúcia RTAN – barbacena Pedagoga

(32)3333-5080 [email protected]

Maria Célia Riguetto Nunes

RTAN – GRS - Ubá Fisioterapeuta

(32) 3532-6431 8815-2512

[email protected] [email protected]

Maria Eunisse de Sousa

RTSI – GRS/Pouso Alegre

Téc. Enfermagem

(35) 3422-2211 9818-5300

[email protected] [email protected]

Maria Raquel Pereira Borges

RTAN- Pat. Minas Nutricionista

(34) 3821-6366 9916-6070

[email protected] [email protected]

Maria Rufina Martins de Melo

RTAN – GRS - Unaí Administradora

(38) 3677-1783 9956-2961

[email protected]; [email protected]

Maria Laricie Esteves Crdoso

RT APS - Passos Fisioterapeuta

(35) 3521-9333 8861-9617 [email protected]

Marlene Fernandes Moreira

RTAN - Teofilo Otoni Enfermeira

(33) 3522-3393 84064754 [email protected]

Nerilda Martins Miranda

RTNA – Ponte Nova Nutricionista

(31) 9150-0940 9676-6013 [email protected]

Nilza Reis Hernegildo RT de AeN - Pou. Alegre

Tec. de Enfermagem

(35) 3422-2211 9997-8371

[email protected]; [email protected]

Norma Luci Batista Cheloni Vieira

RTAN – Rib. Neves Nutricionista

(31) 3627-3893 8808-9041 [email protected]

Palmira Isabel Freire RT AN - Alfenas Pedagogia

(35) 32923122 [email protected]

Patrícia Costa Fonseca

RTAN – GRS - Sete Lagoas Nutricionista

(31) 3697-3437 9197-2170

[email protected] [email protected]

Patricia Nishioka RTAN-Uberlândia Nutricionista

(34) 3214- 4600 [email protected]

Renata Fiúza Damasceno

RT APS- Montes Claros Enfermeira

(38) 3221-5055 9801-5902

[email protected]; [email protected]

Renata Tarbes Machado

RTAN – Santa Luzia Enfermeira

3641-5320 92799444 [email protected]

Rosa Euripes Marques Oliveira

RT AN - Januária Administradora

(38) 3621-3911 9912-8257

[email protected] [email protected]

Rosângela de Oliveira

RT de AeN -Pedra Azul Serviço Social

(33) 99582442 [email protected]

Valéria Soares da Cruz Cunha

RTAN - Diamantina Pedagoga

(38) 3531-265 (99678741 [email protected]

Viviane Ferreira CECAN- Nutricionista (31) [email protected]

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Anexo 1 – Identificação dos Participantes e respectivos contatos

Nome Cargo/ Função Formação Telefone E-mail

Zanirati UFMG 3442-9431 8671-3860

Ouvintes:

Nome Cargo/ Função Formação Telefone E-mail

Bárbara Galvão Caldas

Estag. CECAN-UFMG Est. de Nutrição

(31) 3313-8564 8899-0950 [email protected]

Laura Nogueira Gonzaga

Estagiária- SISVAN Acad. Nitrição

(31) 8336-7446 [email protected]

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Anexo 2 – Programação da Oficina, Facilitadoras e Colaboradoras

Programação da Oficina dos Tutores Estaduais

20/10/09 (Terça-feira)

Horário

Conteúdo/Atividade

Facilitadora

08:00 - 08:30 Abertura e Recepção

Mara Diana Rolim

08:30 - 09:10 Acolhimento, apresentação dos participantes e acordo de convivência

Luana Caroline dos Santos

09:10 – 09:25 Pré-Teste

Maria Cristina Passos

09:25 - 10:10 Apresentação da Estratégia Nacional de Promoção da Alimentação Complementar Saudável – ENPACS

Mara Diana Rolim

10:10 – 10:25 Intervalo

10:25 – 12:00 Habilidades de comunicação – apresentação dialogada e realização de exercícios escritos

individuais

Teresa Gontijo 12:00 – 13:15 Almoço

13:15 – 14:15 A Educação Permanente em Saúde e a Educação Problematizadora no processo educativo em

alimentação complementar saudável – leitura e discussão

Kleyde Ventura de Souza

14:15 – 15:15 Demonstração do preparo de refeições

Tereza e Luciana

15:15– 16:00 Dez Passos para uma Alimentação Saudável - leitura em grupo e montagem de encenações dos Passos 1a

5

Maria Cristina Passos

16:00 – 16:15 Intervalo

16:15 – 17:45 Apresentação dos grupos e discussão dos Passos 1a 5

Maria Cristina Passos e Luana Caroline dos Santos

17:45 – 18:15 Avaliação do dia e Encerramento

Kleyde Ventura de Souza

- Sala 513

- Outras atividades: salas 401 e 409

SEGUNDO DIA – 21/10/09 (Quarta-feira)

Horário: Conteúdo/atividade

08:00 – 08:45

Dez Passos para uma Alimentação Saudável - leitura em grupo e montagem de encenações dos Passos 6 a 10

Luana Caroline dos Santos e Maria Cristina

8:45 – 10:15 Apresentação dos grupos e discussão dos passos 6 a 10 Luana Caroline dos Santos e Maria Cristina Passos

10:15 – 10:30 Intervalo

10:30 – 11:00 Apresentação do Monitoramento da ENPACS

Luciana Rodrigues da Costa

11:00 – 12:45 Proteção da alimentação saudável na infância: o exemplo da NBCAL – apresentação e discussão do DVD

“NBCAL: para fazer valer a Lei”

Magda Regina de Paula

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12:45 – 13:00 Avaliação do dia

Mara Diana Rolim

TARDE LIVRE

TERCEIRO DIA – 22/10/09 (Quinta-feira)

Roda de Conversa nas Unidades de Atenção à Saùde

Horário Conteúdo/atividade

08:00 – 08:45 O processo de implementação da ENPACS

Teresa Contijo

08:45 – 10:00 Apresentação do Painel das ações possíveis e identificação de prioridades

Luana Caroline dos Santos

10:00 - 10:15 Intervalo

10:15 – 11:45 Preparação da Oficina nas Unidades de Atenção à Saúde

Mara Diana Rolim

11:45 – 12:00 Avaliação do dia

Luciana Rodrigues da Costa

12:00 – 13:00 Almoço e Saída para a prática

13:00 – 13:30 Por que estamos aqui hoje? (objetivos da atividade prática)

Dinâmica de acolhimento e apresentação

13:30 – 13:45 O que é a Estratégia Nacional de Promoção da Alimentação Complementar Saudável ?

13:45 – 15:45 Os Dez Passos para uma Alimentação Saudável (guia alimentar para menores de 2 anos) - Leitura,

preparo e apresentação das encenações - atividade em grupos

15:45 – 16:00 Intervalo

16:00 – 17:15 Painel: Como programar ações de promoção, proteção e apoio para a prática da alimentação saudável

de crianças menores de 2 anos

17:15 – 17:30 Avaliação e Encerramento

- Sala 513

- Outras atividades: salas 401 e 409

QUARTO DIA – 23/10/09 (Sexta-feira)

08:00 – 09:00 Avaliação da atividade por grupo – Unidade

Mara Diana rolim

09:00 – 10:15 Elaboração do plano regional/ municipal para implementação da Estratégia

Luana Caroline dos Santos

10:15 – 10:30 Intervalo

10:30 – 11:30 Apresentação dos planos e debate

Luciana Rodrigues da Costa

11:30 – 12:00 Avaliação do dia e Pós-Teste

Maria Cristina Passos

12:00 – 12:30 Entrega de certificados e encerramento

Mara Diana Rolim

- Sala 507

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29

Anexo 3 - Planos de Ação elaborados pelos Participantes da Oficina de Formação

de Tutores

Região/ Municípios Ações/atividades Período

Região Central e Metropolitana

- Municípios: Contagem, Belo

Horizonte, Ribeirão das Neves,

Santa Luzia e Ouro Preto.

→ Sensibilização das referencias técnicas municipais

das reuniões bimestrais do SISVAN.

Obs.: Após a sensibilização, em 2010 as oficinas já

poderão ser realizadas, por meio de parceria entre os

tutores. Será realizada primeiramente a oficina para a

formação de tutores nos outros 34 municípios da GRS /

BH, passando então para as oficinas municipais.

Outubro/2009.

→ Reunião entre tutores Novembro de 2009.

→ Sensibilização e articulação direta com gestores e

setores afins pelos tutores e referências.

Outubro – Novembro/2009

→ Pactuação nas CIBS microrregionais. Dezembro/2009.

Alto Paranaíba / Triângulo /

Noroeste. Municípios: Patos de

Minas, Uberaba, Unaí,

Uberlândia.

→ Apoio da Direção. Março/2010.

→ Apresentar estratégia de implementação para os

coordenadores.

Sem data

→ Apresentar um calendário do inicío dos trabalhos

com 5 GRS.

Sem data

→ Disponibilização de recursos. Sem data

→ Sensibilização dos gestores e coordenadores

municipais.

Sem data

→ Buscar parceiros VISA; Epdemio; Atenção básica;

Universidades, Bancos de leite e Secretaria de Estado da

Saúde.

Sem data

Macro Sul: → Reunião das Referências Técnicas em alimentação e

nutrição (RTAN).

Primeira semana de dezembro/

2009.

→ Encontro das RTAN para a organização das oficinas Primeira quinzena de

fevereiro/2010.

→ Realização da primeira oficina Micro Pouso Alegre .

Primeira semana de

março/2010.

→ Segunda oficina Micro de Alfenas. Terceira semana de

março/2010.

→ Terceira oficina.

Micro de Passos.

Primeira semana de

abril/2010.

Região Centro - Oeste → Conscientização dos gestores das CIBS. Sem data

→ Parceria Universidade. Sem data

→ Público alvo: Referencias técnicas em alimentação e

nutrição; atenção primaria.

Sem data

→ Oficina 24 horas por microrregião Sem data

→ Programação: Sete Lagoas: Novembro/2009.

→ Coronel Fabriciano e São João Del Rei: Março/2010.

→ Barbacena: Fevereiro/ 2010.

→ Divinópolis: Abril/2010.

→ Itabira: Sem data

Região Note e Jequitinhonha -

Mucuri.

→ Ocorrerá o apoio entre GRSs quando necessário Sem data

→ A partir de janeiro iniciará a sensibilização dos

gestores, através da CIB – SUS.

Sem data

→ Construirá um cronograma de atividades para auxiliar

no apoio entre GRSs.

Sem data

Continua

→ Em capacitações que envolverem municípios sob

jurisdição Indígena, contará com o apoio de Referencia

em SI e da Técnica a nível central.

Sem data

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30

→ Implementação SISVAN – WEB. Sem data

→ Cada GRS irá avaliar se capacitará o município (6

horas) ou formará tutor (três dias).

Sem data

→ Tentar acrescentar parceiros dentro e fora da GRS. Sem data

Fonte: A autora

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31

Anexo 4 - Avaliação dos Participantes quanto ao Conteúdo, a Didática e o Tempo

destinado a Sessão - Belo Horizonte - 2009.

Sessão Conteúdo % Didática % Tempo %

Acolhimento, apresentação dos

participantes e acordos de convivência

Bom 86% Bom 88% Pouco 6%

Regular 6% Regular 6% Muito 6%

NR* 12% NR* 6% Suficiente 88%

Total 100 100 100

Apresentação da ENPACS, o papel do

Tutor e Materiais

Bom 91% Bom 77% Pouco 26%

NR* 9% Regular 17% Suficiente 71%

NR* 6% NR* 3%

Total 100 100 100

Habilidades de comunicação Bom 97% Bom 94% Pouco 14%

NR* 3% Regular 6% Muito 3%

NR* 6% Suficiente 83%

Total 100 100 100

EPS e a educação problematizadora

na ENPACS

Bom 94% Bom 86% Pouco 34%

Regular 6% Regular 11% Muito 3%

Ruim 3% Suficiente 63%

Total 100 100 100

Demonstração do preparo das

refeições

Bom 91% Bom 71% Pouco 9%

Regular 9% Regular 29% Suficiente 91%

Ruim 3%

Total 100 100 100

Leitura em Grupo e montagem das

encenações dos Passos 1 a 5

Bom 91% Bom 92% Pouco 14%

Regular 6% Regular 8% Suficiente 86%

NR* 3%

Total 100 100 100

Apresentação de trabalhos e discussão

dos Passos 1 a 5

Bom 91% Bom 91% Pouco 29%

Regular 6% Regular 9% Muito 3%

NR* 3% Suficiente 86%

Total 100 100 100

Leitura em grupos e montagem das

encenações dos Passos 6 a 10

Bom 97% Bom 89% Pouco 17%

Regular 3% Regular 11% Muito 3%

Suficiente 80%

Total 100 100 100

Apresentação dos grupos e discussão

dos Passos 6 a 10

Bom 92% Bom 92% Pouco 40%

Regular 8% Regular 8% Muito 8%

Suficiente 52%

Total 100 100 100

Monitoramento ENPACS Bom 66% Bom 71% Pouco 34%

Regular 26% Regular 26% Muito 3%

Ruim 8% Ruim 3% Suficiente 63%

Total

Continua...

100 100 100

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32

Anexo 4 - Avaliação dos Participantes quanto ao Conteúdo, a Didática e Tempo de realização da Sessão

- Belo Horizonte - 2009.

Conclusão

Sessão Conteúdo Didática Tempo

Proteção da alimentação infantil Bom 92% Bom 86% Pouco 29%

Regular 8% Regular 14% Muito 3%

Suficiente 69%

Total 100 100 100

O processo de implementação da

ENPACS

Bom 92% Bom 86% Pouco 29%

Regular 8% Regular 14% Suficiente 71%

Total 100 100 100

Apresentação dos painéis dos grupos Bom 97% Bom 100% Pouco 20%

Regular 3% Regular 14% Suficiente 80%

Total 100 100 100

Preparação da Oficina nas Unidades

de Saúde

Bom 86% Bom 80% Pouco 83%

Regular 14% Regular 20% Suficiente 17%

Total 100 100 100

Fonte: A autora.

Notas: NR* Não responderam

Todos os valores foram arrendados.

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33

Anexo 5 – Auto-avaliação dos Participantes sobre a Roda de Conversa na UBS

Itens avaliados

Apropriado Precisa

aprimorar

Total

N % N % N %

Dinâmica de acolhimento 35 94,6 2 5,4 37 100

Construção de um clima de afetividade,

confiança e respeito

34 91,9 3 8,1 37 100

Apresentação dos objetivos da Oficina 25

67,6 12 32,4 37 100

Acordos de convivência 29 78,3 8 21,7 37 100

Apresentação da ENPACS 04 10,8 16 43,2 20 100

Sequência das atividades 28 75,7 09 24,3 37 100

Uso do tempo 19 51,4 18 48,6 37 100

Metodologia

Flexibilidade para criar ambiente de

aprendizagem significativa

27 73 10 27 37 100

Envolvimentos dos participantes com a

aprendizagem significativa

35 94,6 02 5,4 37 100

Identificação das necessidades dos participantes 22 59,5 15 40,5 37 100

Estímulo para que os participantes

compartilhem suas experiências e

conhecimentos

31 83,8 6 16,2 37 100

Estímulo para reflexão crítica dos participantes 22 59,5 15 40,5 37 100

Estímulo à problematização da prática

(problemas do cotidiano)

21 56,8 16 43,2 37 100

Estímulo as propostas de transformação das

práticas por meio da reflexão crítica

18 48,6 17 45,9 37 100

Habilidades de Aconselhamento 37 100

Uso de perguntas abertas 23 62,2 14 37,8 37 100

Demonstração de empatia 30 81,1 7 18,9 37 100

Juízo de valor 28 75,7 9 24,3 37 100

Uso de sugestões e não ordens

24 64,9 13 35,1 37 100

Conteúdo dos Dez Passos

Orientação para as atividades prática em grupo

(leitura e apresentação dos 10 Passos)

33 89,2 4 10,8 37 100

Orientação para encenação dos grupos 31 83,8 6 16,2 37 100

Estímulo para identificação da mensagem

chave de cada Passo

04 10,8 16 43,2 20 100

Conhecimento teórico 22 59,5 15 40,5 37 100

Orientação para elaboração do painel 27 73 10 27 37 100

Orientação para apresentação do painel 67,6 34,4

Esclarecimento de dúvidas 29 78,4 8 21,6 37 100

Espaço para novas discussões não respondidas 17 45,9 18 48,6 37 100

Síntese dos trabalhos 19 51,4 18 48,6 37 100

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34

Anexo 6

Quadro 4 - Avaliação dos Profissionais de Saúde Participantes das Rodas de

Conversa nas UBS UBS Qual a

contribuição

do conteúdo

da oficina para

ENPACS?

O que mais

gostou?

O que

menos

gostou?

Sugestões para

as novas

oficinas.

Quais as

dificuldades

para a

implementação

da ENPACS?

Serra

Verde

-Mudança na

abordagem para

melhor

comunicação

com

comunidade,

especialmente

com as mães e

cuidadores.

- Da dinâmica,

da discussão do

assunto.

- Da troca de

experiência.

- Da

possibilidade de

ver os

profissionais

vivenciarem a

realidade do dia

a dia.

- Do tempo

escasso.

-Ter novos

horários.

- Oferecer guia

para mais

profissionais.

- Oferecer vários

horários com a

carga horária

menor para

estimular a

participação de

todos os

funcionários.

- Tentar mudar

a opinião dos

usuários sobre a

alimentação

saudável.

Milionários -Capacitar os

profissionais

para poderem

orientar e

informar

melhor às

pessoas trouxe

muitas

informações

para uma

melhor

amamentação

para os filhos.

- A didática foi

bem elaborada.

- Os palestrantes

elaboraram bem

o tema e a

explicação dos

Dez passos.

- Pouco

tempo para a

aplicação da

oficina.

- O material

deveria ser

individual e

a falta de

linhas guias.

- Organização

dos horários,

carga horária

maior, mais dias

de oficina.

- Avisar com

antecedência

para que todo

centro de saúde

possa participar,

utilização de

slides.

-

Disponibilidade

de tempo.

- Forma de

motivação,

capacitação de

funcionários,

convencer os

usuários da

importância da

amamentação

de seus até dois

anos de idade.

Nova York - A oficina

mobiliza os

profissionais da

saúde a

trabalharem na

promoção da

alimentação

complementar

saudável

- A participação

de todos da

equipe.

- Os planos de

ação.

- A forma de

abordagem dos

Dez Passos.

- Pouco

tempo para a

aplicação da

oficina.

- O material

deveria ser

individual

- Apresentações

com mais

vídeos, slides e

cartazes - Manter

encontros

regulares.

- Dinâmica de

grupo para

outras faixas

etárias.

- A questão

econômica.

- Falta de

horário

disponível para

realizar grupos

operativos.

- A renda da

população ser

inferior.

Minas

Caixa

- Multiplica as

informações.

- Acrescenta

conhecimento

para as pessoas

a terem uma

alimentação

saudável.

- Enriquece a

comunidade

com as

informações

recebidas.

- Aprimorar o

conhecimento.

- As

informações

recebidas.

- As pessoas

eram instruídas e

sabiam auxiliar.

- Interessante;

- Saber ensinar e

definir

alimentação e

complementação

alimentar

- O horário

foi pouco -

deveria ser

em mais dias

ou horas.

- Mais

tempo para

aprender.

- Pouco

tempo para a

discussão do

assunto.

- Que todos

colaborem

principalmente

as equipes de

saúde.

- Fazer outra

capacitação

aumentando as

horas.

- Fazer mais

oficinas.

- Horários

flexíveis para

que todos os

- As famílias

aceitarem as

novas

informações. -

Condições

financeiras.

- As mães

entenderem que

essa

alimentação traz

benefício para

seu filho.

- A questão de

costumes da

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35

saudável na

infância.

- Troca de

conhecimentos.

funcionários

participem.

família.

- Dificuldade de

reunir a

comunidade

para os grupos.

Miramar - Trouxe

informações

esclarecedoras

sobre

alimentação.

- A participação

de todos

- A criatividade

dos grupos para

as

apresentações.

- Abordagem -

objetiva.

- A boa

comunicação e

interação de

todos.

- O tempo

foi pouco.

- Não poder

ficar com o

material

didático.

- Avisar a

Unidade com

antecedência -

programar dia e

horário.

- Fazer a prática

em todas as UBS

- Mais materiais

- Tempo para

abordar as

mães.

- Envolvimento

dos

profissionais. -

Ter a

participação de

todos

- Dificuldade

em agregar

novos hábitos

para as famílias.

CEMIG - Foram

reforçados os

conhecimentos

na oficina.

- Ajudar no

trabalho com os

agentes

comunitários de

saúde.

- A orientação

aos usuários.

- As dinâmicas

de apresentação

dos temas.

- O atraso

para

começar a

oficina.

- O tempo

foi curto.

- Não ter mais

tempo para

oficina.

- Falta de tempo

para executar

algumas

atividades.

- Falta de

materiais.

- Mudar os

hábitos de vidas

das mães e

conscientizá-las

da higienização

e a introdução

dos alimentos.

Barreiro

de Cima

- Trouxe

informações

práticas sobre a

alimentação das

crianças. –

Ampliou

conhecimentos.

- A dinâmica

para propor os

dez passos.

- As orientações

corretas.

- A abordagem

dos assuntos.

- A excelente

metodologia.

- Tempo foi

curto para

apresentação

dos temas.

- Aumentar o

número de

oficinas no

centro de saúde.

- Programar com

mais tempo e

mais orientações

complementares.

-Resistência das

mães e dos

usuários.

- Falta de

interesse da

população.

- Falta de tempo

para planejar e

executar o

grupo operativo.

Venda

Nova

- Todos

participaram e

várias

sugestões e

ações

diferenciadas.

-As

apresentações

dos grupos, as

informações

atualizadas e a

participação

geral.

- O horário

foi muito

curto.

- Estudo de caso,

mais dinâmica.

- Opiniões

formadas por

parte das mães e

fatores culturais

e sócio-

econômicos dos

usuários.

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36

Anexo 7 - Plano de ação dos participantes das Rodas de conversas, nas UBS. UBS O que fazemos: O que podemos fazer: Dificuldades:

Milionários → Grupos de

desnutrição.

→ Grupos de

sobrepeso.

→ Visita domiciliares

para puéperas.

→ Visitas domiciliares

ACS.

→Levamos orientações

e informações,

consultas puericulturas.

→ grupos de hábitos

saudáveis de

alimentações.

→ Grupo de gestante

em conjunto com a

odontologia.

→ Faremos um

encontro entre os

funcionários para

repassarmos as

informações obtidas

neste curso.

→ Forma de motivar a

participação dos

usuários.

→ capacitação dos

funcionários.

→ Disponibilizarão dos

funcionários.

→ Divulgação.

CEMIG → Orientação nos

grupos operativos,

como:

Gestantes, teste do

pezinho, zero, SUS

baby, Consultas de

puericultura, grupo de

cinco membros, visitas

dos ACS.

→ Oficinas de

educação alimentar e

nutricional.

→ Fornecer cartilhas

educativas às mães

responsáveis,

Não apresentaram

Nova York Não apresentaram → Priorizar e fortalecer

os grupos de gestantes.

→ Fortalecer a

agricultura urbana

→ Trabalho em equipe.

→ Incentivar o

aleitamento materno.

Não apresentaram

Miramar - Educação em saúde

durante as consultas

médicas.

→Formaçãode grupos

operativos de mães de

crianças até 2 anos.

→ Elaborar cartilha

com orientações para as

mães usando linguagem

popular e com receitas

usando o

aproveitamento total

dos alimentos

→ Visitas domiciliares

- alimentação saudável

para crianças

→ abordagem a partir

dos grupos de gestantes.

→ Cartazes, vídeos...

→ Educação

permanente –

compartilhar

conhecimentos e

experiências.

Não apresentaram

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37

Anexo 8 – Registro Iconográfico1 Oficina: atividades teórico-práticas

A caminho das UBS:

Rodas de Conversa:

1 Acervo da autora