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O Jornal Mural do Curso de Jornalismo Faculdades Integradas Ipiranga lhak INFORMAÇÕES VÁLIDAS DE 24 A 31 DE MARÇO 2011 m PERIODICIDADE SEMANAL A DEMA (Divisão Especializada em Meio Ambiente) enfrenta dificuldades para combater a poluição sonora, principalmente quando se trata de festas de aparelhagens, casas de shows e residências particulares. Segundo Raimundo Gonçalves, perito da DEMA, existem pessoas que informam a chegada e a saída da fiscalização, chamada de ''patrulhão', prejudicando o trabalho de autuação. Em alguns casos essas fiscalizações são realizadas após denúncias feitas por pessoas que estão próximas do local e sentem-se prejudicadas pelo volume do som ambiente. Gonçalves ressalta que algumas denúncias são inventadas, fazendo com que a patrulha tenha dificuldades em atender a outras que são verdadeiras. O patrulhão recebe, só aos domingos, cerca de 200 denúncias que dificilmente serão atendidas por falta de pessoal para realizar esse trabalho. Para Gonçalves, a missão da DEMA é atender bem ao cidadão para prestar um serviço de ótima qualidade, além de estabelecer uma comunicação com a finalidade de evitar danos ao meio ambiente em geral. Ele afirma que é preciso “educar e conscientizar toda a população para a questão da preservação e recuperação do meio ambiente”. DIFICULDADE PARA ATENDER ÀS DENÚNCIAS Continua na página 2 ANO I l 2ª e 3ª EDIÇÕES A preservação ambiental é assunto pertinente a todos os da floresta, tratado pelo especialista Fellipe Rodrigues; Código cidadãos do planeta. Questões como poluição do ar, rios, mares Ambiental, sob a responsabilidade de Guilherme Minssen, da e devastação florestal são recorrentes nos principais noticiários Federação da Agricultura e Pecuária do Pará (FAEPA); e do mundo. Pensando na importância do assunto para a sociedade, as Faculdades Integradas Ipiranga promoveram, nos dias 14 e 21, no Teatro José Teodoro Soares, o I Seminário de Jornalismo Ambiental, realizado pelos alunos das turmas JORN 08, JORN 09, JORN 10 e JORN 11, como item avaliativo da disciplina Alunos de Jornalismo Ambiental, ministrada pela professora drª. Analaura Radiojornalismo II, sob Corradi. a coordenação de Yuri Os assuntos tratados foram Poluição Sonora e Atmosférica, Vidal, fizeram a tendo como palestrantes o Delegado de Polícia Civil Marco cobertura do evento Lemos e Raimundo Gonçalves, perito da Divisão Especializada para a edição de um em Meio Ambiente (DEMA); Recursos Hídricos do planeta, uma programa especial na abordagem da professora dra. Lúcia Beckmann; Uso e desuso Rádio Ipiranga. Preservação de espécies animais e vegetais, ministrada pela professora Ana Teresa Lima. SEMINÁRIO DE JORNALISMO AMBIENTAL: DOIS DIAS DE PALESTRAS COM ESPECIALISTAS Desde a Revolução Industrial, em meados do século XVIII, a poluição industrial, causada pelo homem, vem aumentando consideravelmente e de forma descontrolada. O consumo excessivo de energia e materiais, a produção de poluentes e as próprias alterações que decorrem da construção de grandes indústrias constituem formas importantes de impacto ambiental. Este tipo de impacto atinge a natureza de forma cada vez mais séria, contaminando os oceanos, a água dos rios, a atmosfera e o solo. Indústrias podem gerar emprego e renda. Porém, muitas vezes o impacto provocado causa estragos irreversíveis. Exemplo disso, segundo Marco Lemos, delegado da DEMA, foi o vazamento de alumina, subproduto do refino da bauxita, que ocorreu na Hungria, em 04 de outubro de 2010. Um depósito da usina Ajkai Timfoldgyar, localizada na cidade de Kolontar, sofreu uma rachadura e cedeu, inundando sete povoados vizinhos, causando uma catástrofe ecológica. A Unidade de Desastres Naturais informou que mais quatro localidades foram atingidas, fazendo vítimas com queimaduras e irritações oculares causados pelo chumbo e outros corrosivos espalhados pela “lama vermelha”. Cerca de 400 moradores foram obrigados a abandonar suas casas devido aos 700 milhões de litros de alumina que invadiram a localidade, destruindo pontes e residências. Ao redor da cidade, plantações foram devastadas e animais foram arrastados e mortos. Gesso foi jogado em um rio próximo da usina para neutralizar o vazamento e evitar que o lodo chegasse ao rio Danúbio, um dos principais da Europa. Na tragédia, nove pessoas morreram e 150 ficaram feridas. Os impactos ambientais provocados por uma indústria, como ocorreu no Pará, em Barcarena, podem, na verdade, ir muito além do espaço físico que ela ocupa. A extração de ferro, manganês, cobre, alumínio e outros metais deixam enormes crateras e sulcos sujeitos à intensa erosão onde antes havia montes cobertos de vegetação. As fábricas de celulose, por exemplo, utilizam como matéria-prima a madeira extraída de milhares de hectares de florestas de pinheiros – concorrendo poderosamente para a quase extinção dos pinheiros do Paraná, no Brasil – e de plantações de Eucaliptos ou de pinus que, por sua vez, foram cultivadas em áreas onde as vegetações nativas foram devastadas. As siderúrgicas, por sua vez, consomem minérios extraídos de extensas escavações, deformando paisagens, poluindo rios, assoreando lagos e matando peixes. No Pará, a Divisão Especializada em Meio Ambiente (DEMA) faz a fiscalização contra qualquer tipo de crime ambiental, como a poluição sonora. POLUIÇÃO INDUSTRIAL As pessoas residentes em cidades são as mais afetadas pela poluição sonora, que pode acarretar diversos problemas de saúde. As doenças causadas por ruídos, provocados pelo som excessivo das indústrias, canteiros de obras, meios de transporte, áreas de recreação, etc., que são a principal fonte de poluição sonora, podem ir de um simples cansaço até algo mais grave, como perda de audição ou aumento da pressão arterial. Segundo a OMS (Organização Mundial de Saúde), o início do estresse auditivo se dá a partir de 50 db (decibéis – unidade de medida do som), que podem causar efeitos negativos. Ruídos de 140 db são capazes de destruir totalmente o tímpano, provocando o chamado “estouro do tímpano”. A poluição sonora pode ocasionar o aumento da pressão sanguínea, do ritmo cardíaco e das contrações musculares, sendo capaz de interromper a digestão, as contrações do estômago, o fluxo da saliva e dos sucos gástricos. Provoca, ainda, maior produção de adrenalina e outros hormônios, aumentando, no sangue, o fluxo de ácidos graxos e glicose. Pessoas expostas a ruídos de maneira prolongada podem sofrer mudanças fisiológicas mais duradouras, até mesmo permanentes, incluindo desordens cardiovasculares, de ouvido-nariz- garganta e, em menor grau, alterações sensíveis na secreção de hormônios, nas funções gástricas, físicas e cerebrais. Nos casos de estresse crônico podem ocorrer, ainda, efeitos psicológicos, distúrbios neurovegetativos, náuseas, cefaléias, irritabilidade, instabilidade emocional, redução da libido, ansiedade, nervosismo, hipertensão, perda de apetite, sonolência, insônia, aumento de prevalência da úlcera, distúrbios vitais, consumo de tranqüilizantes, perturbações labirínticas, fadiga, redução de produtividade, aumentos dos números de acidentes, de consultas médicas e do absenteísmo. Apesar dos efeitos da poluição sonora não se acumularem no meio ambiente, este é o tipo mais difícil de poluição a ser controlada, já que o ruído está em toda parte. Atitudes como evitar locais com muito barulho; escutar música num volume de baixo para médio, evitar locais com aglomeração de pessoas conversando, ficar longe das caixas acústicas nos shows ou festas, fechar as janelas do veículo em locais de trânsito barulhento e não ficar sem protetor auricular em locais de trabalho com muito ruído podem melhorar a qualidade de vida e evitar problemas de saúde futuros. POLUIÇÃO SONORA: DOENÇAS A Polícia Civil do Estado do Pará, através da Divisão Especializada em Meio Ambiente (DEMA), dispõe do serviço DISQUE-SILÊNCIO, que funciona 24 horas atendendo às denúncias de poluição sonora. Os profissionais utilizam um instrumento chamado decibelímetro para aferir a intensidade do som, em decibéis. Este serviço atende apenas às denúncias da capital, se estendendo até Mosqueiro e Salinópolis durante feriados prolongados e períodos de férias. A DEMA vem realizando trabalhos de prevenção em parceria com outros órgãos (como polícia civil e poder judiciário), informando à comunidade sobre as sanções penais e administrativas derivadas da má conduta em relação à poluição sonora, fazendo, ainda, divulgação da legislação ambiental. Desde sua criação, em 2002, a demanda vem crescendo significativamente. De acordo com Raimundo Gonçalves, há 30 anos perito criminal de meio ambiente, “a poluição sonora, hoje, em Belém, está num nível muito alto, se todos não colaborarem é impossível só a Dema dar conta”. O crime de poluição sonora continua a se destacar relativamente aos demais casos atendidos pela Divisão. Para Gonçalves, a solução está na conscientização da população. “Precisamos de parceiros, pois em Belém a educação ambiental está baixa”, afirmou. DISQUE- SILÊNCIO Estudiosos prevêem que, em breve, a água será a causa dos principais conflitos entre nações. Há sinais dessa tensão em áreas do planeta, como Oriente Médio e África. Mas também os brasileiros, que sempre se consideraram dotados de fontes inesgotáveis, vêem algumas de suas cidades sofrerem a falta de água. De acordo com a professora doutora Lúcia Beckmann, o Brasil é privilegiado por possuir 12% da água doce superficial do mundo, além de 71% do Aquífero Guarani, o maior depósito subterrâneo mundial. Apesar disso, a distribuição desigual de água é a maior causa de problemas e ocorre da seguinte forma: Cerca de 1,5 bilhão de pessoas sofrem com a escassez de água no país. No Nordeste, aproximadamente 3 bilhões têm de usar água contaminada, por falta de opção. Nos últimos 50 anos foi registrado um aumento de 100% no consumo de água no mundo. Outra dificuldade seria a distância entre fontes e centros consumidores, como é o caso da cidade de São Paulo, que, embora nascida na confluência de vários rios, viu a poluição tornar imprestáveis para consumo as fontes próximas, tendo que captar água de bacias distantes, alterando cursos de rios e a distribuição natural da água na região. Na última década, a distribuição de água aos brasileiros cresceu 30%, mas quase dobrou a proporção de água sem tratamento (de 3,9% para 7,2%) e o desperdício ainda assusta: 45% de toda a água ofertada pelos sistemas públicos, apenas no Brasil. 97,5% estão nos oceanos; 0,7% nos mananciais e 1,8% nas geleiras. BRASIL: ÁGUA x ESCASSEZ Para usar os serviços do Disque-Silêncio, a DEMA disponibiliza os seguintes números: (91) 9987-9712, 3238- 3132 e 3238-1225. Redação: Adaias Oliveira, Andreia Teixeira, Danyelle Rodrigues, Denilton Resque, Jessyca Cunha, Larissa Noguchi, Maura Carvalho, Thays Silva, Tiago Teles, Willen Silva Editor: Frederico Mendonça Fotos: Danyelle Rodrigues

Olhaki - 2ª e 3ª Edições

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Jornal Mural do Curso de Jornalismo das Faculdades Integradas Ipiranga.

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O Jornal Mural do Curso de JornalismoFaculdades Integradas Ipiranga

lhakINFORMAÇÕES VÁLIDAS DE 24 A 31 DE MARÇO 2011 m PERIODICIDADE SEMANAL

A DEMA (Divisão Especializada em Meio Ambiente) enfrenta dificuldades para combater a poluição sonora, principalmente quando se trata de festas de aparelhagens, casas de shows e residências particulares.

Segundo Raimundo Gonçalves, perito da DEMA, existem pessoas que informam a chegada e a saída da fiscalização, chamada de ''patrulhão', prejudicando o trabalho de autuação.

Em alguns casos essas fiscalizações são realizadas após denúncias feitas por pessoas que estão próximas do local e sentem-se prejudicadas pelo volume do som ambiente. Gonçalves ressalta que algumas denúncias são inventadas, fazendo com que a patrulha tenha dificuldades em atender a outras que são verdadeiras.

O patrulhão recebe, só aos domingos, cerca de 200 denúncias que dificilmente serão atendidas por falta de pessoal para realizar esse trabalho. Para Gonçalves, a missão da DEMA é atender bem ao cidadão para prestar um serviço de ótima qualidade, além de estabelecer uma comunicação com a finalidade de evitar danos ao meio ambiente em geral. Ele afirma que é preciso “educar e conscientizar toda a população para a questão da preservação e recuperação do meio ambiente”.

DIFICULDADE PARA ATENDER ÀS DENÚNCIAS

Continua na página 2

ANO I l 2ª e 3ª EDIÇÕES

A preservação ambiental é assunto pertinente a todos os da floresta, tratado pelo especialista Fellipe Rodrigues; Código cidadãos do planeta. Questões como poluição do ar, rios, mares Ambiental, sob a responsabilidade de Guilherme Minssen, da e devastação florestal são recorrentes nos principais noticiários Federação da Agricultura e Pecuária do Pará (FAEPA); e do mundo.

Pensando na importância do assunto para a sociedade, as Faculdades Integradas Ipiranga promoveram, nos dias 14 e 21, no Teatro José Teodoro Soares, o I Seminário de Jornalismo Ambiental, realizado pelos alunos das turmas JORN 08, JORN 09, JORN 10 e JORN 11, como item avaliativo da disciplina A l u n o s d e Jornalismo Ambiental, ministrada pela professora drª. Analaura Radiojornalismo II, sob Corradi. a coordenação de Yuri

Os assuntos tratados foram Poluição Sonora e Atmosférica, V i d a l , f i z e r a m a tendo como palestrantes o Delegado de Polícia Civil Marco cobertura do evento Lemos e Raimundo Gonçalves, perito da Divisão Especializada para a edição de um em Meio Ambiente (DEMA); Recursos Hídricos do planeta, uma programa especial na abordagem da professora dra. Lúcia Beckmann; Uso e desuso Rádio Ipiranga.

P r e s e r v a ç ã o d e espécies animais e vegetais, ministrada pela professora Ana Teresa Lima.

SEMINÁRIO DE JORNALISMO AMBIENTAL: DOISDIAS DE PALESTRAS COM ESPECIALISTAS

Desde a Revolução Industrial, em meados do século XVIII, a poluição industrial, causada pelo homem, vem aumentando consideravelmente e de forma descontrolada. O consumo excessivo de energia e materiais, a produção de poluentes e as próprias alterações que decorrem da construção de grandes indústrias constituem formas importantes de impacto ambiental. Este tipo de impacto atinge a natureza de forma cada vez mais séria, contaminando os oceanos, a água dos rios, a atmosfera e o solo.

Indústrias podem gerar emprego e renda. Porém, muitas vezes o impacto provocado causa estragos irreversíveis. Exemplo disso, segundo Marco Lemos, delegado da DEMA, foi o vazamento de alumina, subproduto do refino da bauxita, que ocorreu na Hungria, em 04 de outubro de 2010. Um depósito da usina Ajkai Timfoldgyar, localizada na cidade de Kolontar, sofreu uma rachadura e cedeu, inundando sete povoados vizinhos, causando uma catástrofe ecológica.

A Unidade de Desastres Naturais informou que mais quatro localidades foram atingidas, fazendo vítimas com queimaduras e irritações oculares causados pelo chumbo e outros corrosivos espalhados pela “lama vermelha”.

Cerca de 400 moradores foram obrigados a abandonar suas casas devido aos 700 milhões de litros de alumina que invadiram a localidade, destruindo pontes e residências. Ao redor da cidade, plantações foram devastadas e animais foram arrastados e mortos.

Gesso foi jogado em um rio próximo da usina para neutralizar o vazamento e evitar que o lodo chegasse ao rio Danúbio, um dos principais da Europa. Na tragédia, nove pessoas morreram e 150 ficaram feridas.

Os impactos ambientais provocados por uma indústria, como ocorreu no Pará, em Barcarena, podem, na verdade, ir muito além do espaço físico que ela ocupa.

A extração de ferro, manganês, cobre, alumínio e outros metais deixam enormes crateras e sulcos sujeitos à intensa erosão onde antes havia montes cobertos de vegetação.

As fábricas de celulose, por exemplo, utilizam como matéria-prima a madeira extraída de milhares de hectares de florestas de pinheiros – concorrendo poderosamente para a quase extinção dos pinheiros do Paraná, no Brasil – e de plantações de Eucaliptos ou de pinus que, por sua vez, foram cultivadas em áreas onde as vegetações nativas foram devastadas.

As siderúrgicas, por sua vez, consomem minérios extraídos de extensas escavações, deformando paisagens, poluindo rios, assoreando lagos e matando peixes.

No Pará, a Divisão Especializada em Meio Ambiente (DEMA) faz a fiscalização contra qualquer tipo de crime ambiental, como a poluição sonora.

POLUIÇÃO INDUSTRIALAs pessoas residentes em cidades são as mais afetadas pela poluição sonora, que pode

acarretar diversos problemas de saúde. As doenças causadas por ruídos, provocados pelo som excessivo das indústrias, canteiros de

obras, meios de transporte, áreas de recreação, etc., que são a principal fonte de poluição sonora, podem ir de um simples cansaço até algo mais grave, como perda de audição ou aumento da pressão arterial.

Segundo a OMS (Organização Mundial de Saúde), o início do estresse auditivo se dá a partir de 50 db (decibéis – unidade de medida do som), que podem causar efeitos negativos. Ruídos de 140 db são capazes de destruir totalmente o tímpano, provocando o chamado “estouro do tímpano”.

A poluição sonora pode ocasionar o aumento da pressão sanguínea, do ritmo cardíaco e das contrações musculares, sendo capaz de interromper a digestão, as contrações do estômago, o fluxo da saliva e dos sucos gástricos. Provoca, ainda, maior produção de adrenalina e outros hormônios, aumentando, no sangue, o fluxo de ácidos graxos e glicose.

Pessoas expostas a ruídos de maneira prolongada podem sofrer mudanças fisiológicas mais duradouras, até mesmo permanentes, incluindo desordens cardiovasculares, de ouvido-nariz-garganta e, em menor grau, alterações sensíveis na secreção de hormônios, nas funções gástricas, físicas e cerebrais.

Nos casos de estresse crônico podem ocorrer, ainda, efeitos psicológicos, distúrbios neurovegetativos, náuseas, cefaléias, irritabilidade, instabilidade emocional, redução da libido, ansiedade, nervosismo, hipertensão, perda de apetite, sonolência, insônia, aumento de prevalência da úlcera, distúrbios vitais, consumo de tranqüilizantes, perturbações labirínticas, fadiga, redução de produtividade, aumentos dos números de acidentes, de consultas médicas e do absenteísmo.

Apesar dos efeitos da poluição sonora não se acumularem no meio ambiente, este é o tipo mais difícil de poluição a ser controlada, já que o ruído está em toda parte.

Atitudes como evitar locais com muito barulho; escutar música num volume de baixo para médio, evitar locais com aglomeração de pessoas conversando, ficar longe das caixas acústicas nos shows ou festas, fechar as janelas do veículo em locais de trânsito barulhento e não ficar sem protetor auricular em locais de trabalho com muito ruído podem melhorar a qualidade de vida e evitar problemas de saúde futuros.

POLUIÇÃO SONORA: DOENÇAS

A Polícia Civil do Estado do Pará, através da Divisão Especializada em Meio Ambiente (DEMA), dispõe do serviço DISQUE-SILÊNCIO, que funciona 24 horas atendendo às denúncias de poluição sonora. Os profissionais utilizam um instrumento chamado decibelímetro para aferir a intensidade do som, em decibéis. Este serviço atende apenas às denúncias da capital, se estendendo até Mosqueiro e Salinópolis durante feriados prolongados e períodos de férias.

A DEMA vem realizando trabalhos de prevenção em parceria com outros órgãos (como polícia civil e poder judiciário), informando à comunidade sobre as sanções penais e administrativas derivadas da má conduta em relação à poluição sonora, fazendo, ainda, divulgação da legislação ambiental. Desde sua criação, em 2002, a demanda vem crescendo significativamente. De acordo com Raimundo Gonçalves, há 30 anos perito criminal de meio ambiente, “a poluição sonora, hoje, em Belém, está num nível muito alto, se todos não colaborarem é impossível só a Dema dar conta”.

O crime de poluição sonora continua a se destacar relativamente aos demais casos atendidos pela Divisão. Para Gonçalves, a solução está na conscientização da população. “Precisamos de parceiros, pois em Belém a educação ambiental está baixa”, afirmou.

DISQUE- SILÊNCIO

Estudiosos prevêem que, em breve, a água será a causa dos principais conflitos entre nações. Há sinais dessa tensão em áreas do planeta, como Oriente Médio e África. Mas também os brasileiros, que sempre se consideraram dotados de fontes inesgotáveis, vêem algumas de suas cidades sofrerem a falta de água.

De acordo com a professora doutora Lúcia Beckmann, o Brasil é privilegiado por possuir 12% da água doce superficial do mundo, além de 71% do Aquífero Guarani, o maior depósito subterrâneo mundial. Apesar disso, a distribuição desigual de água é a maior causa de problemas e ocorre da seguinte forma: Cerca de 1,5 bilhão de pessoas sofrem com a escassez de água no país. No Nordeste, aproximadamente 3 bilhões têm de usar água contaminada, por falta de opção. Nos últimos 50 anos foi registrado um aumento de 100% no consumo de água no mundo.

Outra dificuldade seria a distância entre fontes e centros consumidores, como é o caso da cidade de São Paulo, que, embora nascida na confluência de vários rios, viu a poluição tornar imprestáveis para consumo as fontes próximas, tendo que captar água de bacias distantes, alterando cursos de rios e a distribuição natural da água na região.

Na última década, a distribuição de água aos brasileiros cresceu 30%, mas quase dobrou a proporção de água sem tratamento (de 3,9% para 7,2%) e o desperdício ainda assusta: 45% de toda a água ofertada pelos sistemas públicos, apenas no Brasil.

97,5% estão nos oceanos; 0,7% nos mananciais e 1,8% nas geleiras.

BRASIL: ÁGUA x ESCASSEZ

Para usar os serviços do Disque-Silêncio, a DEMA disponibiliza os seguintes números: (91) 9987-9712, 3238-3132 e 3238-1225.

Redação: Adaias Oliveira, Andreia Teixeira, Danyelle Rodrigues, Denilton Resque, Jessyca Cunha, Larissa Noguchi, Maura Carvalho, Thays Silva, Tiago Teles, Willen SilvaEditor: Frederico Mendonça

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Os maus tratos ao meio ambiente e, mais especificamente, à água, vêm se tornando cada vez mais perigosos na região metropolitana de Belém, colocando em risco a saúde de milhares de pessoas que, a todo momento, precisam usufruir deste bem, que está constantemente sendo contaminado. O Manancial do Utinga, composto pelos Lagos Bolonha e Água Preta, localizado na zona urbana de Belém, está apenas a 1.400 km de distância do lixão do Aurá – depósito de lixo da capital paraense – apresentando sérios riscos à qualidade da água, uma vez que não há um aterro sanitário apropriado que possibilite o recebimento deste material sem causar a contaminação do solo e, consequentemente, da água.

De acordo com a professora Lúcia Beckmann, o Lago Bolonha já está seriamente comprometido em função da proliferação de vegetação sobre suas águas, característica de contaminação.

Aterros sanitários apropriados preparam o solo, fazendo sua impermeabilização, impossibilitando que o chorume – substância líquida resultante do processo de apodrecimento (putrefação) das matérias orgânicas – contamine o solo.

O lixão, diferentemente, não possui nenhum tipo de preparo, permitindo, desta forma, a contaminação do solo, podendo atingir os lençóis freáticos, rios e lagos.

O MANANCIAL AMEAÇADO

Outro assunto do Seminário foram os Recursos Hídricos. A professora doutora Lúcia Beckmann, das Faculdades Integradas Ipiranga e especialista em água, enfatizou os aspectos e estatísticas em relação ao assunto, mostrando uma série de fatores que levam a população brasileira a ter cada vez mais escassez de água potável.

Segundo dados de 2010, do Portal Brasil, nosso país conta com 12% dos recursos hídricos do planeta. Isso significa que o volume distribuído por pessoa é 19 vezes superior ao mínimo estabelecido pela Organização das Nações Unidas (ONU). O consumo humano, na média nacional, equivale a cerca de 1/3 do total de água utilizada no Brasil. A irrigação consome 46% dos recursos, e as atividades industriais, 18%.

O Brasil possui o maior potencial hídrico da Terra, o que corresponde a aproximadamente 11% da parcela mundial da água que escoa nos rios. No entanto, mesmo tendo água em abundância, o uso racional dela é um assunto de extrema importância e as mudanças de hábitos em relação ao desperdício devem começar dentro de casa.

A professora ressaltou a importância da bacia hidrográfica da Amazônia, que é a maior do país e do planeta. Mas, apesar de abundantes, os recursos hídricos no Brasil não são distribuídos igualmente pelas regiões do país, e o consumo de água por pessoa pode chegar a mais de 200 litros por dia, seriam necessários somente 110 litros diariamente para atender às necessidades de consumo e higiene de um cidadão.

A poluição da água é um dos pontos principais quando se trata de recursos hídricos no estado do que retém a água – faz com que diversas espécies morram, e os animais que não ficam Pará, principalmente quando está relacionada a despejo de dejetos nos rios. Contudo, a construção aprisionados acabam perdendo seu habitat natural, necessitando de adaptação a novos lugares.de barragens para a produção de energia também contribui consideravelmente para a existência Pescadores protestam contra Belo Montedesse problema.

A construção da Usina de Belo Monte também foi citada na palestra. Segundo Lúcia Beckmann, Durante o I Seminário de Jornalismo Ambiental, a professora Lúcia Beckmann falou sobre a a construção da hidrelétrica implicará na degradação do meio ambiente, envolvendo sérios poluição dos recursos hídricos por meio da construção de barragens. Durante a palestra, foram problemas sociais. citadas as Usinas de Tucuruí e Belo Monte (em vias de ser construída).

No último dia 14 de março, cerca de 200 pescadores da região do Xingu acamparam em frente ao Para a construção de uma barragem, que visa a produção de energia, desenvolvem-se estudos prédio da Norte Engenharia, em Altamira (PA). São representantes de comunidades ribeirinhas de específicos, evitando degradar o meio ambiente e causar prejuízos à população que vive na região. cinco municípios da região que será impactada pela barragem, prevista para ser implantada no Rio Porém, na maioria das vezes isso não ocorre. Xingu. A usina hidrelétrica de Tucuruí, por exemplo, construída em 1975, até hoje deixa vestígios: a

Um dos principais impactos ambientais da construção da usina é a perda de ambiente de floresta foi inundada, permanecendo submersa, quando deveria ter sido desmatada antes do reprodução dos peixes, em função do tamanho da área a ser inundada, prejudicando as populações alagamento da área. Com o passar dos anos, as árvores entraram em estado de decomposição, que vivem em torno do município de Altamira.contaminando as águas do rio e matando os animais que ali vivem. Além disso, o represamento –

POLUIÇÃO DA ÁGUA NA CONSTRUÇÃO DE BARRAGENS

FLORESTA E LEGISLAÇÃO: TEMAS DE ENCERRAMENTO

Os problemas que envolvem os recursos hídricos são cada vez mais frequentes, principalmente nos grandes centros, caso não se invista na despoluição das bacias hidrográficas, através do tratamento do esgoto doméstico e industrial. Essa situação pode trazer sérias complicações, além daquelas que já existem.

Segundo Lúcia Beckmann, Belém produz, 368.000m³ de esgoto, despejados em canais da cidade e, posteriormente, desembocando no rio Guamá. Através de imagens apresentadas por ela foi possível acompanhar uma situação bastante comum, principalmente na periferia das grandes cidades: o destino inadequado do lixo.

Um grande número de pessoas que vivem em condições precárias, em casas construídas em cima de esgotos, não conseguem ter um mínimo de zelo nem mesmo pela área onde vivem. Poluem os canais com diversos tipos de resíduos e prejudicam ainda mais o seu habitat, colocando principalmente sua saúde em condições de risco.

A falta de consciência da população contribui para a complicação deste problema. Os canais da capital paraense estão sempre cheios de diversos tipos de dejetos que são descartados pelos próprios moradores da cidade.

O delegado de polícia Civil, Marco Lemos, que também participou do Seminário, destacou que a maioria das pessoas que são abordadas jogando lixo em canais, ao serem informadas que esse ato constitui crime, surpreendentemente fazem quase sempre a mesma pergunta: “Eu não matei, nem roubei ninguém, que crime eu cometi para ser preso?”.

O destino correto para todos os tipos de lixo, bem como o tratamento destinado à questão dos esgotos, não é apenas uma questão política, mas pode ser considerada uma questão de educação, de consciência, evitando que a solução para este problema continue distante.

diariamente,

O LIXO NOS CANAIS

Entre os assuntos abordados, a equipe que tratou sobre recursos hídricos trouxe, também, um polêmico tema: aterro sanitário, que é uma espécie de depósito de lixo que tem capacidade de receber vários tipos de resíduos residenciais, industriais e hospitalares.

Geralmente, para um aterro sanitário funcionar bem, é necessário que haja a coleta seletiva, para evitar que os lixos chamados recicláveis deixem de ser reaproveitados.

Lúcia Beckmann lembrou sobre um projeto feito pela então gestão do PT, na prefeitura municipal de Belém. O objetivo do projeto era recuperar a área degradada do chamado Aterro Sanitário do Aurá (conhecido como “lixão do Aurá”), que fica em Ananindeua, porém pertence à cidade de Belém. Pretendia, também, eliminar a situação de risco social de catadores daquela área.

O projeto não vingou, pois logo depois de ser aprovado o então prefeito, Edmilson Rodrigues, terminou seus dois mandatos. A atual prefeitura, no comando de Duciomar Costa, não continuou o aterro sanitário, deixando o Aurá como um dos piores lixões do Brasil.

ATERRO SANITÁRIO: UM PROJETO QUE NÃO VINGOU

A segunda parte do Seminário de Jornalismo Ambiental contou legislação fica mais intensa e rígida, tendo seus benefícios e com a presença de Fellipe Rodrigues Martins, Guilherme Minssen malefícios. e Ana Teresa Lima, convidados pelas equipes que trataram dos Segundo Missen, o país passa por dificuldades para expandir temas relacionados ao Uso e Desuso das Florestas, Código sua produção de alimentos, em função da legislação ambiental e Ambiental e Preservação de espécies animais e vegetais. enfatizou o interesse que o Governo do Pará vem desenvolvendo

Fellipe Rodrigues, que é especialista em Gestão Ambiental, para tentar cada vez mais implementar a produtividade agrícola no falou da importância da floresta para a sustentabilidade, Estado.lembrando que o conceito de desenvolvimento sustentável Atualmente, há tentativas de modificação do Código por parte fornece uma estrutura para a integração de políticas ambientais e de legisladores, sendo que, em contrapartida, movimentos sociais estratégias de desenvolvimento, procurando atender as protestam contra a aprovação de nova legislação.necessidades e aspirações do presente sem comprometer a Ao abordar a questão da produção, Minssen ressaltou que os possibilidade de atendê-las no futuro. Segundo ele, sempre há o ruralistas possuem uma espécie de linha de crédito, por meio do risco de que o crescimento econômico prejudique o meio Cartão do Produtor, utilizado em Goiás, que está sendo adotado ambiente, uma vez que aumenta a pressão sobre os recursos pelo Pará, visando a facilitação da circulação de renda nas ambientais. economias municipais, além do fomento na geração de impostos.

Sobre a questão do desmatamento na Amazônia Brasileira, Ainda não foi marcada a data de lançamento deste produto no Rodrigues afirma que tal destruição se iniciou pela necessidade de Estado.o homem ter espaços para a agricultura e pastos, sem perceber a Dentre as questões que prejudicam o meio ambiente está a importância da floresta quanto ao equilíbrio natural, à regulação abertura de estradas no meio da floresta. Para abordar o tema das chuvas e à proteção do solo, por exemplo. Para ele, “o Preservação das espécies animais e vegetais, a professora Ana

desordenada.processo de eliminação da floresta em nosso habitat muda Teresa Lima ressaltou o impacto ambiental causado por esse tipo A professora Analaura Corradi, que ministra a disciplina completamente nossas vidas”. de ação, como o desmatamento e a degradação do meio

Jornalismo Ambiental e é idealizadora do evento, agradeceu a Guilherme Minssen, que pe zootecnista e leiloeiro rural, ambiente.presença dos convidados, ressaltando que todo o material abordou a questão da legislação – o Código Além disso, provoca o povoamento ao longo das estradas, apresentado deverá, em breve, constar da Revista do Curso de Ambiental. Ele informou que, no Brasil, a legislação como ocorreu nos casos da Transamazônica e da Belém-Brasília, Jornalismo que será lançada pelos alunos da disciplina Jornalismo ambiental chama cada vez mais atenção do obras de integração nacional que atraíram migrantes, em função Impresso II, no final do semestre.governo, destacando que no norte do país a das oportunidades de trabalho, que habitaram a terra de maneira

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EDITORIALOlá comunidade Ipiranga

Inicialmente, informamos que questões tecnológicas e de saúde motivaram a ausência de nosso Vale lembrar que este é um projeto desenvolvido pelos alunos matriculados na disciplina Jornal Mural na última semana. Portanto, o Olhaki chega à nossa Instituição, desta vez, um pouco Jornalismo Impresso II. Eles “cobrem” as matérias, redigem os textos, se responsabilizam pela maior, abordando assuntos que foram notícia desde o último dia 16 de março. fotografia e editoração do jornal, num trabalho de equipe, como realmente deve ser o ofício do

Notamos o interesse de vários setores institucionais em participar de nosso Jornal. E este é o jornalista, tudo mediado pela professora do conteúdo curricular.objetivo dele: agregar todos os atores que fazem o Grupo Ipiranga, sendo um veículo de comunicação Uma experiência que precisa contar com a colaboração de todos os que querem suas direto e rápido, que atinja a todos os públicos – desde o Ensino Fundamental, do Colégio Ipiranga, até informações divulgadas. os pós-graduandos, dos Cursos de Especialização das Faculdades Integradas Ipiranga. Este é o canal. Use-o!

RECURSOS HÍDRICOS E SUAS ESTATÍSTICAS

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Professora Analaura Corradi, ao lado dos palestrantes: professora Ana Teresa Lima, Fellipe Rodrigues e Guilherme Minssen

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JORNALISMO FACULDADES INTEGRADAS IPIRANGA

O Centro de Estética das Faculdades Integradas Ipiranga inaugurou, no último dia 22, a sua Vitrine da Beleza, contando com a participação de docentes, alunos e fornecedores de produtos utilizados na Clínica e agora expostos na nova vitrine.

Segundo a coordenadora do curso, professora Yuki Takasaki, a criação da vitrine intenciona principalmente consolidar a parceria com os fornecedores, que disponibilizarão seus produtos para o uso nos procedimentos estéticos realizados na clínica pelos acadêmicos. O projeto visa, ainda, que os clientes da clínica possam manter, em casa,

com qualidade, os diversos tratamentos lá disponíveis, a preços praticamente de custo. “Propomos o atendimento “Home Care”, disponibilizando para o cliente o mesmo produto que utiliza aqui na clínica, seja facial, corporal ou capilar”, ressaltou Yuki.

A professora Desyrèe Araújo, responsável pela Vitrine, afirmou que a ideia surgiu realmente da necessidade de oferecer ao cliente produtos da mesma linha dos profissionais utilizados em seus tratamentos estéticos.

A diretora da instituição, professora Suely Menezes, presente à inauguração, falou da importância do projeto Vitrine para o Centro de Estética. Segundo ela, “é uma oportunidade para o fornecedor mostrar seu produto”, afirmando, ainda, que “a boa parceria é aquela que é boa para todos lados, para os fornecedores, para o usuário e para a clínica.”

Sheila Barata, representante da ADCOS, uma marcas utilizadas na Clínica e agora exposta na Vitrine, afirmou que os produtos estão disponíveis para o cliente adquirir e fazer a manutenção do seu tratamento. Parceiros da Clínica desde a inauguração, em 2008, oferecem oficinas com os diversos produtos trazendo as novidades do mercado de cosmética. “Esperamos que a parceria traga retorno para todos e aumente a divulgação dos nossos produtos”, afirmou Sheila.

Os produtos da Vitrine já estão sendo comercial izados para cl ientes, alunos e funcionários.

CENTRO DE ESTÉTICALANÇA VITRINE DA BELEZA

ESTÉTICA E AS “MULHERES DA PAZ”O Centro de Estética das Faculdades

Integradas Ipiranga realizarou, no dia 14 de março, atendimentos capilares e corporais a 18 mulheres participantes do Projeto “Mulheres da Paz”, vinculado ao Programa Nacional de Segurança Pública com Cidadania (Pronasci). O evento teve o objetivo de melhorar a autoestima feminina, pois a maioria delas tem uma história marcada pela violência ou luta contra o preconceito da sociedade, bem como contribuir para a promoção de uma cultura de paz.

O Projeto “Mulheres da Paz” trabalha com mulheres dos municípios de Belém e Ananindeua, especificamente nos bairros do Guamá, Terra Firme, Distrito Industrial, Paar e Icuí. Ao todo a ação busca formar 500 lideranças femininas com renda mínima de até dois salários mínimos. A maioria das integrantes do projeto exerce uma posição de chefia em associações de bairro.

A atividade realizada no Centro de Estética faz parte do reconhecimento do Projeto a elas. A homenagem também contou com momentos de gincanas, exibição de filmes, peças teatrais, mural de exposição de fotografias e poesias e outras atividades, promovidos pelo Pronasci em parceria com instituições diversas.

P a r a ocasião, estiveram presentes comemorar o o Chargista Atorres, do jornal Dia do Repórter Diário do Pará, o diagramador (16/02) e o Dia Fábio Beltrão, do jornal do Diagramador Amazônia, o diretor da TV e do Revisor Cultura do Pará, Tim Penner e (28/03), ocorreu o jornalista especializado em no último dia 16, economia, Evandro Flexa, do quarta-feira, no jornal O Liberal.Tea t ro José Os alunos tiveram a T e o d o r o oportunidade de interagir com Soares, das os convidados, f izeram F a c u l d a d e s diversas perguntas e todas I n t e g r a d a s foram bem respondidas pelos Ipiranga, um profissionais. O jornalista encontro entre Evandro Flexa destacou carreira, quando era cabo-man, ainda na criação da TV Cultura, alunos do curso diversos pontos importantes que devem ser seguidos à risca por um informando que passou por diversos cargos até chegar à direção da de jornalismo e profissional da notícia, como apurar bem os fatos e reproduzi-los de TV. Enalteceu o trabalho dos estagiários, elogiou as instalações e os pro f iss iona is maneira correta, sem alterá-los. equipamentos da Faculdade Ipiranga e finalizou convidando os que já atuam na O Chargista Atorres, além de falar da grande experiência que alunos a conhecerem as instalações da TV onde trabalha.á r e a . N a possui em jornal impresso, aproveitou a oportunidade para lançar o A arte de finalizar um jornal impresso fica nas mãos de um

seu livro “Antes Charge do que nunca”. Os alunos e os demais profissional fundamental dentro de um jornal, o diagramador. O presentes não perderam a oportunidade e adquiriram u m a trabalho deste profissional foi também evidenciado no evento em obra repleta de informação, questão. Fábio Beltrão dividiu sua experiência com os alunos de contada através da arte. jornalismo, falou da importância do trabalho que desenvolve e

Tim Penner, diretor da concluiu que a diagramação é a arte responsável por atrair o leitor. TV Cul tura do Pará, Eventos como estes são freqüentes nas Faculdades Integradas destacou a importância que Ipiranga, e a importância destes encontros é fundamental para o tem esse tipo de evento, crescimento dos alunos. O evento foi elogiado por todos, visto que lembrou do seu início de trouxe bastante conhecimento para o corpo discente de jornalismo.

Os equipamentos do Jornalismo das

Faculdades Ipiranga são excelentes.

Tim Penner

MESA-REDONDA COM PROFISSIONAIS

JORNALISMO

Por: Adaias Sousa

Estão abertas até o próximo dia 25 de abril as inscrições para a segunda turma do curso de Mestrado Acadêmico em Ciências da Comunicação, do Programa de Pós-graduação em Comunicação, Cultura e Amazônia, da Universidade Federal do Pará.

Oito vagas estão ofertadas, sendo três para a linha de pesquisa Mídia e Cultura na Amazônia (sob a responsabilidade dos professores Fábio Fonseca Castro e João de Jesus Paes Loureiro, que visa estudar os processos interpretativos da mídia em sua relação com as identidades culturais, as redes sociais, a memória e o imaginário no contexto da realidade regional) e cinco para a linha Estratégias de Comunicação Midiática na Amazônia (a cargo dos docentes Luciana Miranda Costa, Manuel José Sena Dutra, Maria Ataíde Malcher, Netília Silva dos Anjos Seixas e Otacílio Amaral Filho, que observa os processos midiáticos como constituição de sentido, em suas diversas instâncias e formas, na região).

Com duração de 12 a 24 meses, com início das aulas previsto para agosto próximo, o curso é voltado a bacharéis em Comunicação ou áreas afins ou a graduados em nível superior com

licenciatura em áreas afins, reconhecidos na forma da lei.Mais informações podem ser obtidas no Edital de Seleção da Turma 2011

(ht tp : / /www.propesp.ufpa.br /ed i ta is_e_not ic ias/2011/Programas_Pos-graduacao/Edital_Comunicacao_Mestrado_Publicacao.pdf).

SELEÇÃO PARA O MESTRADO EM COMUNICAÇÃO/UFPA

Karlla Catete

As Faculdades Integradas Ipiranga realizarão no dia 27 de março um passeio recreativo ao Sítio Acapu, espaço localizado em Marituba, região metropolitana de Belém. O evento é direcionado aos calouros da instituição, mas veteranos e professores também poderão participar: a intenção é divertir e integrar os alunos. As atividades e os jogos que ocorrerão no dia ainda não estão totalmente definidos, como informou Aline Menezes, coordenadora do NAP (Núcleo de Apoio Psicopedagógico), setor responsável pela organização do evento, pois aguardam que o grupo esteja fechado e que os alunos possam participar do planejamento. “A idéia é que tenhamos basicamente dois momentos: o primeiro será direcionado com brincadeiras para integração e a trilha. Depois o momento livre, com música tocando, campo de futebol e piscina”. As vagas são limitadas a 200 pessoas, capacidade suportada pelo sítio. Os ingressos estão à venda pelo custo simbólico de 5 reais e cada aluno poderá comprar até três ingressos. “O valor do ingresso não é para cobrir os custos do passeio e sim para controle, para termos noção de quantas pessoas irão mesmo”, completou Aline. A caloura do curso de jornalismo Natália França, 25 anos, afirmou: “pretendo participar sim e considero muito importante a faculdade promover eventos como esses que ajudam no entrosamento dos alunos fora dos prédios da instituição”. O Sítio Acapu pertence à Fundação Ipiranga, instituição que visa à preservação sócio-cultural e ambiental, fica localizado no bairro Decouville, no município de Marituba, distante 20 minutos do centro de Belém, e conta com diversos espaços de recreação.

FACULDADE IPIRANGA PROMOVERÁ PASSEIO DE INTEGRAÇÃO

Danyelle Rodrigues

Danyelle Rodrigues

Estão abertas as inscrições para os Congressos Regionais do Intercom 2011 (Sociedade Brasileira de Estudos Interdisciplinares da Comunicação). O tema desta edição é “Quem tem medo da pesquisa empírica?”. O evento se destina a alunos de graduação, professores, pesquisadores e profissionais de comunicação. A programação conta com conferências, painéis, Intercom Júnior (Jornada de Iniciação Científica em Comunicação) e com a Expocom (Exposição da Pesquisa Experimental em Comunicação).

Os interessados em participar do Expocom Nacional, que será realizado na Universidade Católica de Pernambuco, em Recife, de 4 a 6 de setembro, devem ficar atentos, pois é necessário submeter algum trabalho ao Intercom Regional.

Na Região Norte, Boa Vista (RR) será sede do Maiores informações podem ser obtidas pelo site

http://www.portalintercom.org.br/index.php?option=com_content&view=category&id=88&Itemid=55

XVI Congresso de Ciências da Comunicação na Região Norte, no período de 1 a 3 de junho.

INTERCOM REGIONAL

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SEBASTIÃO SALGADO: A DRAMATICIDADE DO PRETO E BRANCO

Sebastião Salgado nasceu na cidade Aimorés em Minas Gerais, tem, atualmente, 67 anos, dos quais quase 41 vêm sendo dedicados à fotografia. Graduou-se em Econo-

mia, concluiu seu mestrado em 1967, pela Universidade de São Paulo (USP), e tornou-se doutor em 1971.

Em uma de suas viagens como economista, Salgado descobriu sua vocação para a fotografia durante uma visita à África, pela Organização Internacional do Café, em 1970. Ao fotografar os cafezais africanos, notou que a fotografia servia muito m e l h o r c o m o s u p o r t e p a r a d e m o n s t r a r a r e a l i d a d e socioeconômica de uma região do que textos, índices e gráficos econômicos.

Como fotojornalista realizou tra-balhos freelancer para agências de notícias como Sygma, Gamma e Mag-num. Publicou vários trabalhos como: Trabalhadores (1996); Terra (1997); Serra Pelada (1999); Outras Américas (1999); Retratos de Crianças do Êxodo (2000); Êxodos (2000); O Fim do Pólio (2003); Um Incerto Estado de Graça (2004); O Berço da Desigualdade (2005) e Áfri-ca (2007).

Trabalhando exclusivamente com filmes preto e branco, Sebastião Salgado quer provocar uma reflexão

sobre a situação socioeconômica de determinada região por onde ele passa, transmitindo ao observador toda a carga dramática da cena retratada. Uma de suas declarações reflete claramente essa metodologia de trabalho: “Espero que a pessoa que entre nas minhas exposições não seja a mesma ao sair”.

Outra explicação pelo uso do preto e branco é querer “informar pela desinformação”. As várias nuances de cores em um filme colorido distraem o observador; já a ausência de cor significa a retirada de informação, forçando o observador a manter o foco na mensagem que ela carrega em si.

A fotografia como suporte da realidade é altamente objetiva e contextualiza a fotografia deSalgado como um espelho. Esse posicionamento sofre algumas críticas do ponto de vista de que é impossível uma total dissociação do fotógrafo de qualquer juízo de valor sobre o assunto retratado. Inevitavelmente há, por parte do profissional, uma seleção intelectiva daquilo que pretende capturar e expor posteriormente.

Salgado é fortemente e influenciado por Henri Cartier Bresson, mais especificamente pela técnica do “Momento Decisivo”, que consiste em fotos diretas tiradas no momento crucial a ser retratado pelo artista. Encarado como um fotógrafo objetivo ou não, a verdade é que Sebastião Salgado se constitui um dos maiores nomes do fotojornalismo brasileiro da atualidade, ganhando status de artista contemporâneo: sua obra é um retrato cru da humanidade.

Dentre os vários trabalhos que já foram expostos, a disciplina Introdução à fotografia permitiu que os alunos de jornalismo conhecessem um pouco mais sobre o fotógrafo Miguel Chikaoka, que é filho de imigrantes japoneses e fez faculdade de Engenharia Química na Unicamp em Campinas.

Vivia em uma completa angústia, pois não sabia se realmente era aquilo que queria. Foi na França que descobriu a fotografia e se apaixonou, na mesma época em que passou três anos por lá fazendo seu doutorado. “Na verdade, perderam um engenheiro e ganharam um fotógrafo; foi um encontro que eu nem imaginava e totalmente inesperado”, relembra Chikaoka.

A decisão de vir para Belém foi quase como uma válvula de escape, pois seria difícil e complicado voltar para São Paulo e explicar para a família que teria abandonado tudo para virar fotógrafo e se sustentar com o que ganhava pelos poucos trabalhos que fazia.

Logo que chegou à capital paraense, em 1980, conseguiu um emprego de repórter em um jornal. Em meados de 1984 criou a Foto-ativa, uma instituição voltada para o desenvolvimento da fotografia na região, que ganhou projeção nacional e, até, internacional.

Convidado do Prêmio Diário Contemporâneo de Fotografia, Miguel Chikaoka administra a oficina “De olhos vendados”, uma grande reflexão sobre a materialidade e o simbolismo da luz no fazer fotografias. Ele, que dedica a vida ao ensino da fotografia, contribuiu, sem sombra de dúvidas, para que Belém fosse projetada como uma das mais importantes referências no contexto da fotografia contemporânea. Apesar disso, Chikaoka ressalta sempre, em suas entrevistas: “Me incomoda as pessoas dizerem que aprenderam comigo”.

MIGUEL CHICAOKA

om a finalidade de difundir conhecimentos acerca dos principais fotógrafos do mundo, os alunos da disciplina Introdução à Fotografia, do curso de Jornalismo das Faculdades Integradas Ipiranga, coordenados pela professora Maria de Fátima Duarte, realizaram, em c

sala de aula, diversas apresentações sobre os grandes mestres da fotografia. Na ocasião, as equipes fizeram explanações sobre as histórias e as grandes obras dos artistas responsáveis pela arte de fotografar. Dentre as apresentações, houve, inclusive, a produção de um vídeo sobre Sebastião Salgado, além da exposição dos trabalhos de Bóris Cosoy e Miguel Chikaoka.

ALUNOS PESQUISAM SOBRE FOTÓGRAFOS

INTRODUÇÃO À FOTOGRAFIA

Boris Kossoy, natural de São Paulo, dedicou-se desde jovem à fotografia. Em 1968 fundou o Estúdio Ampliart, atuando nas áreas de jornalismo, publicidade e retrato, paralelamente a uma carreira autoral. Graduou-se Arquiteto pela Universidade Mackenzie (1965), tendo mestrado e doutorado em Ciências pela Fundação Escola de Sociologia e Política de São Paulo (1977-79).

Em 2000 prestou concurso para livre-docência na Escola de Comunicações e Artes da USP e, em 2002, para o cargo de Professor-Titular. Entre 1998 e 2008, foi professor de cursos de graduação do Departamento de Jornalismo e Editoração da ECA-USP.

Segue como professor do Programa de Pós-Graduação em Ciências da Comunicação da ECA-USP e pesquisador do projeto temático da Fapesp, denominado “Arquivos da Repressão e da Resistência: mapeamento e digitalização dos Fundos DEOPS-SP e DEIP-SP”.

Trabalhos de sua criação, como fotógrafo, encontram-se representados nas coleções permanentes do Museum of Modern Art (de Nova York), George Eastman House (Rochester, N.Y), Smithsonian Institution (Washington, D.C.), Bibliothèque Nationale de Paris, Museu de Arte de S.Paulo, Museu de Arte Contemporânea da USP, Centro de la Imagen (México, D.F.) entre outras instituições.

Enquanto historiador e pesquisador, tem sua obra mais conhecida voltada à investigação da história da fotografia no Brasil e América Latina, aos estudos teóricos da expressão fotográfica e, ao emprego da iconografia como fonte de pesquisas nas Ciências Humanas e Sociais Aplicadas.

Este professor buscava em suas fotos documentar o tempo. Quase todas as fotos deste fotógrafo tinham como função registrar a época em que elas eram tiradas.

PublicaçõesViagem pelo fantástico; Hercule Florence; A Descoberta Isolada da Fotografia no Brasil; Origens e Expansão da Fotografia no Brasil - Século XIX; Álbum de Photographias do Estado de São Paulo, 1892: Estudo Crítico; São Paulo, 1900; Dicionário Histórico-Fotográfico Brasileiro; Fotografia e História; Realidades e Ficções na Trama Fotográfica; Principais Criações.

BORIS KOSSOY

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Estefania Lira e Maura Carvalho

Na terça-feira, 01 de março, foi produzido o mais novo Jornal Mural do Curso de Jornalismo das Faculdades Integradas Ipiranga, o “OLHAKI”. O jornal é uma produção das turmas Jorn-08, Jorn-09 e Jorn-10, como parte da disciplina Jornalismo Impresso II, ministrada pela Profª. Esp. Karlla Catete.

As matérias estão sendo desenvolvidas às terças-feiras, em sala de aula, e sua afixação nas Unidades de Ensino se dará às quintas-feiras. Os exemplares podem ser encontrados em quatro localizações na Almirante (Núcleo de Comunicação, Área da Reprografia, Piso Superior e Hall de Entrada), em três locais na Cabanagem e na entrada do Ipiranga Chaco, já que as informações são importantes para todos os alunos da Instituição.

Dentre as colunas previstas para o OLHAKI estão: Calendário; Cultural; Colégio; Serviços; Perfil da Semana; Social; Atividades dos Cursos; Papo de Leitor; News da Facul; Classificados e Fatos da Semana.

Ficou interessado? Fique à vontade para participar deste projeto, fazendo sugestões de pauta, elogios e críticas. Não somente isto, mas todos os setores podem enviar sua colaboração com informações (Institucionais ou não) e notícias sobre cursos e eventos.

Para falar com a turma que produz o Mural ou participar do OLHAKI, envie um e-mail para:

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LANÇAMENTO DO 1ºJORNAL MURAL

Curso de Jornalismo organiza novo veículo de comunicação

Na manhã do último dia 11, o Teatro José momentos. Para a Teodoro Soares, das Faculdades estudante Natál ia Integradas Ipiranga, foi palco para a F r a n ç a , a transmissão ao vivo do programa da o p o r t u n i d a d e f o i Rádio Cultura, Conexão Cultura, com importante, pois serviu apresentação de Betty Doppazo. para aproximá-la mais

Segundo Betty, o evento é um sonho da cultura paraense. realizado, resultado de uma ligação para Durante a transmissão, a platéia teve a chance de interagir a Presidente da Fundação Ipiranga, com os apresentadores, fazer transformações (Cabelo e

Profa. Suely Menezes, que aprovou imediatamente a proposta Maquiagem) e ganhar brindes. Os ouvintes também participaram do programa, com o intuito de promover cultura, nossa música e em tempo real, através do twitter. nossos artistas.

O programa teve a participação de Dona Onete Gama, acompanhada pelo grupo Charme do Choro, idéia do produtor Pio Lobato, cantando músicas como “Amor Brejeiro”, “Pérola Morena”, “Proposta Indecente” e “Bela Lua Jaci”.

Os alunos de jornalismo das Faculdades Integradas Ipiranga marcaram presença, fazendo o registro de todos os

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TEATRO IPIRANGA É PALCO PARA O CONEXÃO CULTURA

DESAFIO SEBRAE 2011 VAI FOCAR OS VEÍCULOS SUSTENTÁVEIS

COLAÇÃO DE GRAU

NEWS DA FACUL

LER É BOM!A Menina que Roubava Livros é u m r o m a n c e d o e s c r i t o r australiano Markus Zusak, publicado em 2006. No Brasil, ele foi lançado em março de 2007 pela editora Intrínseca, e foi traduzido por Vera Ribeiro.

A menina que roubava livros conta a história de Liesel Memminger, uma menina que foi adotada por Hans e Rosa Huberman após a morte de seu irmão mais novo. No primeiro capítulo ela se encontra com a narradora do livro, a morte, que ao longo da narração observa a vida de Liesel, isto é, observa a vida da menina enquanto não está ocupada recolhendo almas

mundo afora. A menina passa a viver na Rua Himmel, nº. 33, em uma área pobre

da cidade de Molching, em plena Alemanha dominada pelo Fuher. Liesel viveu na Rua Himmel de 1939 até 1943. Nesse período, Liesel rouba alguns livros para satisfazer sua ânsia em ler. Uma de suas tentativas de roubo é no dia do aniversário de Hiltler, quando acontece uma queima de objetos judeus. É aí então que Liesel ousa roubar um livro da fogueira. Na maioria de seus roubos está acompanhada por Rudy, seu vizinho, que é apaixonado por Liesel desde que a conheceu. A guerra e os temores que ela traz tornam o enredo o mais humano possível, trazendo uma visão diferente do que era não ser judeu, mas ter princípios humanos em plena Alemanha dominada pelo nazismo na Segunda Guerra Mundial.

Profª. Cassilda MártyresMa.Linguística AplicadaLeia...

A professora do Programa de Pós-Graduação em Ensino de Ciências (PPGEC) da Universidade Rural de Pernambuco (UFRPE), Maria Marly de Oliveira, informa a todos os interessados da Faculdade Ipiranga que a instituição já está recebendo artigos científicos para editar o Livro 3 da Série Formação de Professores-UFRPE-PPGEC.

Todos os artigos serão submetidos à avaliação do Comitê Científico. O terceiro volume da Série Formação de Professores, conforme sugestão do próprio Comitê Científico, terá como título: Formação de professores e estratégias inovadoras no ensino de ciências e matemática.

Os artigos deverão ser digitados seguindo as orientações da ABNT e os critérios que já foram utilizados nos dois volumes anteriores continuam válidos para as novas publicações. São eles:- Texto digitado em letra Arial, tamanho 12, e para as citações a partir de 4 linhas usar letra tamanho 10, inclusive o mesmo padrão para notas de rodapé;- Ter entre 20 a 25 laudas;- Resumo: com recuo de 3 cm a esquerda com até 12 linhas e no final deste resumo apresentar três a cinco palavras-chave;

- As tabelas e figuras devem constar na construção do texto (não usar anexos e/ou apêndices);

- Todo texto deve ser digitado com espaço simples entre linhas. A primeira linha de cada parágrafo deverá ter um recuo a esquerda de 1,25 cm.

Professores, mestrandos e doutorandos dos Programas de Pós-Graduação em Ensino de Ciências e Matemática são o público-alvo desta Chamada.

O livro 3 da Série Formação de Professores deverá ser lançado durante a realização da Bienal Internacional do Livro, que está programada para a cidade do Recife (PE), durante o mês de setembro de 2011.

Os artigos devem ser enviados para o e-mail da coordenadora da Série Formação de Professores, Profª Marly Oliveira, em arquivo Word, para o seguinte endereço eletrônico: [email protected]

O prazo máximo para envio dos artigos fica estabelecido para até final do mês de maio-2011, para que sejam submetidos ao Comitê Editorial para avaliação e publicação.

Para mais informações, seguir os seguintes canais: http://www.academiadeprojetos.com.br ou pelos telefones: (55) 81

3236-6680 e (55) 81 9635-8398.

CHAMADA PARA ARTIGOS CIENTÍFICOS-SÉRIE

FORMAÇÃO DE PROFESSORES

As Faculdades Integradas Ipiranga e a Faculdade de Tecnologia da Amazônia (FAZ) estarão, neste sábado, dia 26 de março, outorgando o grau aos colandos de 19 cursos, no Centro de Convenções Benedito Nunes, da UFPA.

Haverá duas solenidades conjuntas de Colação de Grau. De acordo com a programação, os alunos dos cursos de Radiologia, Estética, Pedagogia, Análise e Desenvolvimento de Sistemas, Redes de Computadores e Telecomunicações receberão o grau às 15 horas. Às 18 horas será a vez dos colandos de Administração, Gestão Comercial, Gestão Pública, Processos Gerenciais, Gestão de Segurança Privada, Recursos Humanos, Gestão Financeira, Logísitca, Marketing, Turismo, Jornalismo, Produção Publicitária e Design Gráfico.

A Coordenação de Eventos da Faculdade Ipiranga, sob a responsabilidade da professora Márcia Bittencourt, realizou um ensaio com os alunos egressos, no Teatro José Teodoro Soares, para que nada saia errado, aproveitando para confirmar a participação de oradores, paraninfos e juramentistas.

A questão da vestimenta também foi abordada, bem como a organização das diversas turmas no local das solenidades.

Cerca de 200 novos profissionais estarão sendo colocados no mercado de trabalho.

Estão abertas até 11 de maio as inscrições ao precisam montar e administrar uma empresa durante as diversas rodadas Desafio Sebrae 2011, um jogo virtual que simula o abertas pelos administradores do jogo, com tempo determinado para a dia a dia de uma empresa, colocando os alunos tomada das diversas decisões exigidas. A cada finalização de rodada os universitários no comando para despertar neles o alunos recebem certificações digitais para aproveitamento nas Atividades espírito empreendedor. Professores das Complementares (média de 4 horas por rodada). Três fases ocorrem a Faculdades Integradas Ipiranga (foto) foram distância, sendo que a Semifinal e a Final serão presenciais, em Brasília, no convidados a experimentar o jogo realizado ano mês de novembro. Os vencedores são premiados com iPads, bolsas de passado, para multiplicarem a ideia junto aos estudos e uma viagem internacional.

alunos dos diversos cursos. É muito importante que os alunos das Faculdades Integradas Ipiranga Para participar é necessário formar equipes de 3 a 5 pessoas, participem do Desafio Sebrae, colocando-se lado a lado de alunos de mais

preferencialmente de cursos diferentes, para que cada integrante do grupo de 2 mil instituições do país, podendo concorrer, ainda, em nível possa apoiar aos outros com seus conhecimentos específicos, e fazer a internacional, aumentando suas chances futuras no mercado de trabalho.inscrição no site www.desafio.sebrae.com.br, que custa R$50,00. Então, é hora de formar equipes (professores podem ser indicados

O jogo acontece em uma plataforma virtual, na qual os participantes para auxiliar no processo) e começar a administrar sua empresa

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Professores Sheila Maués, Karlla Catete, Eduardo Vasconcelos e Jocélia Matos experimentaram

o jogo virtual: vale a pena participar!

COLÉGIO IPIRANGAwww.ipiranga.g12.br

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No último dia 04 de março, às 8h, os alunos do 7º ano A/B visitaram a Feira da 25, quando conversaram com os feirantes buscando informações sobre a diferenciação entre fruto, frutas e legumes. A atividade de campo, organizada pelo professor Raimundo Tadeu, de Ciências, foi coordenado pelos professores Márcia Azevedo e Nazaré Neves, contando com o apoio do professor Douglas Lima. O objetivo da visita foi utilizar as

informações obtidas para complementar uma pesquisa realizada na biblioteca da escola, proporcionando, assim, um maior aprendizado aos estudantes.

Foi ao som das famosas marchinhas de Carnaval que os estudantes do Colégio Ipiranga-Chaco comemoraram o II Ipifolia, na manhã de sexta-feira, 04, no pólo Chaco. A festa foi realizada em dois horários, de 8h às 9h30, para a Educação Infantil, e de 10h30 às 12h foi a vez do Ensino Fundamental, quando as crianças, devidamente fantasiadas, esbanjaram alegria e entusiasmo a todos os presentes.

O grande destaque da festa f o r a m o s a l u n o s c o m necessidades educacionais especiais, que “puxaram o bloco” em cadeiras de rodas, a d a p t a d a s p a r a “ d i s c o s voadores”. Durante o evento houve a apresentação da bateria “Projeto Pedreira do Futuro”.

O Carnaval foi comemorado no dia 04 de março, no Salão de Entrada do Colégio Ipiranga Almirante.

Organizado pelas Professoras Lorena Jacob (coordenadora do Ensino Médio), Márcia Azevedo (coordenadora do Ensino Fundamental), Ana Célia Raiol (coordenadora de infraestrutura) e Nazaré Neves, com a contribuição dos funcionários de apoio da Instituição, a festa teve a participação de todos os alunos.

Alguns estudantes do Ensino Médio fizeram uma apresentação musical (fotos).

As Faculdades Integradas Ipiranga estão oferecendo um curso de pós-graduação gratuito para todos os professores do Colégio Ipiranga (Chaco e Almirante), com o objetivo de instrumentizar o profissional da educação básica para refletir, apropriar-se e construir criticamente o conhecimento escolar, provocando, assim, uma melhoria na qualidade de ensino.Curso: Teoria e Práticas Docentes na Educação Básica. Carga horária: 360hDuração de 14 meses.

Buscando fortalecer o vínculo entre escola e família, o Colégio Ipiranga lançou o Projeto Escola Ampliada. O projeto, que iniciou suas atividades no último dia 15 de março, oferece aulas de inglês (em parceria com o CCBEU), aulas de reforço, arte e música, atividades na brinquedoteca, além de atividades de esporte e lazer na Unidade Chaco.

Um dos muitos pontos positivos do projeto é a participação de crianças indicadas pelos alunos, ou que morem no próprio entorno do Colégio.

As aulas de Catequese e a Escolinha de Esportes, que funcionavam na Unidade Almirante, passaram a funcionar na Unidade Chaco a partir do dia 14 de março.

Visando a melhoria da qualidade no aprendizado de nossos alunos, o Colégio Ipiranga realizou, nos dias 18 e 19, mais uma reunião entre técnicos e professores junto ao grupo do Sistema Pueri Domus.

A reunião, que ocorre a cada dois meses, objetiva a formação pedagógica de técnicos, professores e estagiários da Educação Infantil ao 8º ano do Ensino Fundamental, visando sistematizar a execução do material Pueri Domus em conjunto à metodologia adotada pela escola.

A vinda dos formadores do Sistema é sempre significativa, já que há uma preocupação dos assessores em trazer uma reflexão sobre a educação, através de um contexto atual e reflexivo, acerca da prática pedagógica desenvolvida em sala de aula.

A próxima reunião está marcada para junho, e traz como novidade a formação e palestra para os pais.

7o ano A/B vai à Feira da 25

Carnaval AGITA o Colégio Ipiranga-Almirante

Projeto Escola Ampliada

Jogo de futebol de cegos emocionou o público presente

Fábio Canelas

Pueri Domus e Técnicos:reunião de sistematização

II Ipifolia, no Pólo Chaco

Curso de Pós-Graduação gratuito para professores

EDITORA: Profª. Esp. Karlla Catete.

REDATORESAdaias Oliveira, Alan de Jesus Pereira, Andreia Teixeira, Brenda Barros, Danyelle Rodrigues, Denilton Resque, Estefania Lira, Fabio Canelas, Frederico Mendonça, Jessyca Cunha, José Marcos, Larissa Noguchi, Maura Carvalho, Millena Wanzeller, Rodolfo Pina, Thays Silva, Tiago Teles, Vandilson Rosas Júnior, Willen Silva.

PROJETO GRÁFICO Alan de Jesus Pereira

INFORMAÇÕES COM VALIDADE SEMANAL

OLHAKI - O JORNAL MURAL DO CURSO DE JORNALISMO DAS FACULDADES INTEGRADAS IPIRANGA.

Produzido pelos alunos da disciplina Jornalismo Impresso II - 1º semestre de 2011

Turmas JORN-08, JORN-09 e JORN-10

No último dia 22, na quadra de esportes do Colégio Ipiranga, ocorreu a solenidade de abertura da I Liga Esportiva, voltada para os alunos do Ensino Médio, em substituição aos antigos jogos internos, na qual serão disputadas quatro modalidades esportivas: futsal, basquetebol, voleibol e handebol.

Os jogos ocorrerão de março a dezembro, no sistema de dois turnos: o primeiro, até junho; e o segundo, de agosto a novembro. Os campeões de cada turno se enfrentarão na final.

Segundo o Coordenador de Educação Física, professor Rodolfo Raiol, a Liga veio pra ficar, devido à forma como será disputada, com jogos durante um longo período, mantendo acesa a chama da disputa sadia entre os alunos.

A abertura do evento foi feita pela Diretora Geral, professora Suely Menezes, que falou sobre a importância do esporte na vida dos jovens. Pais e mães de alunos, além de vários funcionários, marcaram presença na Abertura, agitando o evento.

A solenidade contou com apresentações musicais e danças do Pré-Universitário, além de um momento que emocionou a todos, que foi a partida de futebol de cegos, em que a superação, a força de vontade e a garra dos atletas impressionou. No final do evento, ocorreram jogos entre alunos e professores da instituição.

I Liga Esportiva doColégio Ipiranga

No último dia 18, foi realizado no Teatro José Teodoro Soares um café da manhã muito especial para os alunos do 4º ano (A e B), como parte do Projeto “Leitura: A semente do saber”, da Profa. Helen, que proporcionou a nossas crianças um bate-papo com os escritores Darcy e Ítalo Flexa di Paolo, autores do livro “Belém, cidade das mangueiras”.

O encontro teve como objetivos a valorização de autores paraenses, o estímulo à leitura e o trabalho interdisciplinar de História e Geografia.

Sobre a obraConta a história da cidade de Belém, antes e depois de sua

fundação, abordando sua cultura (comidas típicas, danças e festas), pontos turísticos, praias, patrimônios históricos, etc.

O livro é todo ilustrado com pinturas do artista Mário Barata, em aquarela, e contém o trabalho de fotógrafos famosos, como Miguel Chikaoka, Alan Tamer Vasques e Nailana Thiely.

Após o café da manhã, os alunos tiveram a oportunidade de ter seus livros autografados pelos escritores.

Café da manhã com autores Como estímulo à leitura

Jacqueline Lima

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