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Oncologia Clínica e Cirurgia Geral Principais temas para provas SIC CLÍNICA MÉDICA

Oncologia Clínica e Cirurgia Geral - Amazon Web Services · Título de especialista em Cirurgia Geral pelo Colégio Brasi - leiro de Cirurgiões (CBC). Especialista em Cirurgia Oncológica

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    Principais temas para provas

    SIC CLÍNICA MÉDICA

  • Abril, 2018Proibida a reprodução total ou parcial.

    Os infratores serão processados na forma da legislação vigente.Direitos exclusivos para a língua portuguesa licenciados

    à Medcel Editora e Eventos Ltda.Av. Paulista, 1776 - 2º andar - São Paulo - Brasil

    www.medcel.com.br(11) 3511 6161

    Dados Internacionais de Catalogação na Publicação (CIP) (Câmara Brasileira do Livro, SP, Brasil)

    O conteúdo deste livro é específico para provas, visando, principalmente, informar o leitor sobre as tendências das avaliações e prepará-lo para elas. Além disso, não é recomendado para a prática médica ou para a formação acadêmica. Acrescente-se que há a probabilidade de discordâncias entre conceitos das diferentes instituições, e que as informações contidas neste material estão de acordo com o regime vigente no momento da publicação, a serem complementadas conforme surgirem novos conhecimentos.

    Principais temas em Oncologia Clínica e Cirurgia Geral / Graziela Zibetti Dal Molin - Eduardo Bertolli - José Américo Bacchi Hora - José Eduardo de Assis Silva - Filipe Nadir Caparica Santos - Bruno Carvalho Deliberato - Roberto Gomes Junqueira - Marcelo José Sette - Marina Gemma - Tito Macri Bogaz - Tiago de Almeida Macruz - Martim Bottene - Raísa Melo Souza - José Paulo Ladeira - Mauro Cesar Mattos e Dinato - Cibele Marino Pereira - Leticia Barros Mangini - Bruno Peres Paulucci - Marcelo Freitas Schmid - Mauro Augusto de Oliveira - Victor Celso Cenciper Fiori-ni - Márcia Angellica Delbon Atiê Jorge - Ellen de Oliveira Goiano - Bruno Eiras Crepadi - Luciana Ragazzo - 1. ed. -- São Paulo: Medcel, 2018. -- (Principais temas em Oncologia Clínica e Cirurgia Geral)

    1. Oncologia Clínica e Cirurgia Geral - Concursos - 2. Residentes (Medicina)

    © 2018 by

    PRINCIPAIS TEMAS EM ONCOLOGIA CLÍNICA E CIRURGIA GERALONCOLOGIA CLÍNICA

    Graziela Zibetti Dal Molin - Eduardo BertolliCIRURGIA GERAL

    Eduardo Bertolli - José Américo Bacchi Hora - José Eduardo de Assis Silva - Filipe Nadir Caparica Santos - Bruno Carvalho Deliberato - Roberto Gomes Junqueira - Marcelo José Sette - Marina Gemma - Tito Macri

    Bogaz - Tiago de Almeida Macruz - Martim Bottene - Raísa Melo Souza - José Paulo Ladeira - Mauro Cesar Mattos e Dinato - Cibele Marino Pereira - Leticia Barros Mangini - Bruno Peres Paulucci - Marcelo Freitas

    Schmid - Mauro Augusto de Oliveira - Victor Celso Cenciper Fiorini - Márcia Angellica Delbon Atiê Jorge - Ellen de Oliveira Goiano - Bruno Eiras Crepadi - Luciana Ragazzo

    Produção Editorial: Fátima Rodrigues MoraisCoordenação Editorial e de Arte: Martha Nazareth Fernandes LeiteProjeto Gráfico: SONNE - Jorlandi RibeiroDiagramação: Diego Cunha Sachito - Jorlandi Ribeiro - Jovani Ribeiro - Paulo Sergio Gualtieri Criação de Capa: R2 EditorialAssistência Editorial: Tatiana Takiuti Smerine Del FiorePreparação de Originais: Andreza Queiroz Revisão Final: Henrique Tadeu Malfará de SouzaRevisão de Texto e de Provas: Caroline R. dos Anjos - Marcela Zuchelli Marquisepe Maria Adriana Taveira - Mariana Rezende Goulart - Mônica d’AlmeidaServiços Editoriais: Eliane Cordeiro - Tatiana AlvesServiços Gráficos: Thaissa Câmara Rodrigues

  • Autoria e colaboração

    ONCOLOGIA CLÍNICA

    Graziela Zibetti Dal MolinGraduada pela Faculdade de Medicina da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC). Especialista em Oncologia Clínica pelo Hospital A. C. Camargo. Oncologista clínica do Hospital São José/Centro Oncológico Antônio Ermírio de Moraes (Beneficência Portu-guesa de São Paulo).

    Eduardo BertolliGraduado pela Faculdade de Medicina da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP). Especialista em Cirurgia Geral pela PUC-SP. Título de especialista em Cirurgia Geral pelo Colégio Brasi-leiro de Cirurgiões (CBC). Especialista em Cirurgia Oncológica pelo Hospital do Câncer A. C. Camargo, onde atua como médico titular do Serviço de Emergência e do Núcleo de Câncer de Pele. Título de especialista em Cancerologia Cirúrgica pela Sociedade Brasileira de Cancerologia. Membro titular do CBC e da Sociedade Brasileira de Cirurgia Oncológica (SBCO). Instrutor de ATLS® pelo Núcleo da Santa Casa de São Paulo.

    Atualização 2018Graziela Zibetti Dal MolinEduardo Bertolli

    Revisão de conteúdoLuan FortiNadia Mie Uwagoya Taira

    CIRURGIA GERAL

    Eduardo BertolliGraduado pela Faculdade de Medicina da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP). Especialista em Cirurgia Geral pela PUC-SP. Título de especialista em Cirurgia Geral pelo Colégio Brasi-leiro de Cirurgiões (CBC). Especialista em Cirurgia Oncológica pelo Hospital do Câncer A. C. Camargo, onde atua como médico titular do Serviço de Emergência e do Núcleo de Câncer de Pele. Título de especialista em Cancerologia Cirúrgica pela Sociedade Brasileira de Cancerologia. Membro titular do CBC e da Sociedade Brasileira de Cirurgia Oncológica (SBCO). Instrutor de ATLS® pelo Núcleo da Santa Casa de São Paulo.

    José Américo Bacchi HoraGraduado pela Faculdade de Medicina da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE). Especialista em Cirurgia Geral e em Cirurgia do Aparelho Digestivo pelo Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (HC-FMUSP), onde foi pre-ceptor da disciplina de Coloproctologia.

    José Eduardo de Assis SilvaGraduado em Medicina pela Universidade de Pernambuco (UPE). Especialista em Anestesiologia pelo Hospital do Servidor Público Estadual de São Paulo (HSPE-SP). Pós-Graduado em Gestão em Saúde pela Fundação Getulio Vargas (FGV-SP).

    Filipe Nadir Caparica SantosGraduado pela Faculdade de Ciências Médicas da Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP). Especialista em Anestesiologia pela UNICAMP. Título de especialista em Anestesiologia pela Socie-dade Brasileira de Anestesiologia (SBA). Médico assistente e plan-tonista do Hospital das Clínicas da UNICAMP (HC-UNICAMP) e do Centro de Atenção à Saúde Integral da Mulher (CAISM). Doutoran-do em Farmacologia pela UNICAMP, de cuja equipe de Transplante Hepático é membro.

    Bruno Carvalho DeliberatoGraduado em Medicina pela Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN). Especialista e preceptor da Dis-ciplina de Anestesiologia, Dor e Medicina Intensiva da Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP). Anestesio-logista do Hospital A. C. Camargo e do Grupo de Apoio ao Adolescente e à Criança com Câncer (GRAACC).

    Roberto Gomes JunqueiraGraduado pela Faculdade de Medicina da Universidade Federal do Paraná (UFPR). Especialista em Urologia pelo HC-UFPR. Membro titular da Sociedade Brasileira de Uro-logia e membro efetivo da Sociedade Europeia de Urologia. Mestre e doutor em Urologia pela UFPR. Médico da Uroclí-nica de Joinville e professor de Urologia da Faculdade de Medicina da Universidade de Joinville (Univille).

    Marcelo José SetteGraduado pela Faculdade de Medicina da Universidade de Passo Fundo (UPF). Especialista em Cirurgia Geral pelo Hospital São Vicente de Paulo, em Passo Fundo, e em Uro-logia pelo Hospital Nossa Senhora das Graças, em Curitiba. Mestre em Urologia pelo Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (HC-FMUSP). Médico convidado da cadeira de Urologia do Curso de Me-dicina da Universidade de Joinville (Univille). Research fel-low no Long Island Jewish Hospital, em Nova York.

    Marina GemmaGraduada em Obstetrícia pela Escola de Artes, Ciências e Humanidades da Universidade de São Paulo (EACH-USP). Mestre em Ciências pela Faculdade de Saúde Pública da Universidade de São Paulo (FSP-USP). Professora assisten-te junto ao curso de Obstetrícia da EACH-USP.

    Tito Macri Bogaz Graduado em Medicina pela Universidade de Ribeirão Preto (UNAERP). Especialista em Cirurgia Geral pela Faculdade de Medicina de Catanduva (FAMECA) e em Urologia pelo Insti-tuto de Urologia e Nefrologia de São José do Rio Preto (IUN).

    Tiago de Almeida MacruzGraduado em Medicina, especialista em Anestesiologia e mestre em Ventilação Mecânica pela Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP). Médico de hospitais como Albert Einstein, Sírio-Libanês, Oswaldo Cruz e São José.

    Martim BotteneGraduado e especialista em Cirurgia Geral pela Faculdade de Medicina de Jundiaí (FMJ). Subespecialista em Urologia pelo Instituto de Urologia e Nefrologia de São José do Rio Preto (IUN). Médico urologista da NotreDame Intermédica e do Centro Médico e Hospitalar do Grupo SOBAM (Jundiaí e Vinhedo).

    Raísa Melo Souza Graduada pela Faculdade de Medicina da Universidade Federal do Ceará (UFC). Residente em Anestesiologia pelo Hospital Israelita Albert Einstein.

    José Paulo LadeiraGraduado pela Faculdade de Ciências Médicas da San-ta Casa de São Paulo (FCMSCSP). Especialista em Clínica Médica, em Medicina Intensiva e em Medicina de Urgência pelo Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Uni-versidade de São Paulo (HC-FMUSP). Médico plantonista das Unidades de Terapia Intensiva do Hospital Sírio-Libanês e do Hospital Alemão Oswaldo Cruz.

  • Mauro Cesar Mattos e DinatoGraduado pela Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (FMUSP). Especialista em Ortopedia e Trauma-tologia pelo Hospital das Clínicas da FMUSP (HC-FMUSP). Coordenador do Grupo de Pé e Tornozelo da Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP).

    Cibele Marino PereiraGraduada pela Faculdade de Medicina de Catanduva (FAME-CA). Especialista em Ortopedia e Traumatologia pelo Hos-pital do Pari (São Paulo). Membro da Sociedade Brasileira de Ortopedia e Traumatologia (SBOT). Fellow em Oncologia Ortopédica pelo Hospital A. C. Camargo. Pós-graduanda em Fisiologia do Exercício Aplicada à Clínica pela Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP). Ortopedista no Hospital Municipal do Jabaquara Dr. Arthur Ribeiro de Saboya.

    Leticia Barros ManginiGraduada pela Faculdade de Ciências Médicas da Universi-dade Estadual de Campinas (UNICAMP). Especialista em Ci-rurgia Geral e em Cirurgia Vascular pela UNICAMP. Título de especialista em Cirurgia Vascular pela Sociedade Brasileira de Angiologia e de Cirurgia Vascular (SBACV), com área de atuação em Cirurgia Endovascular e em Doppler Vascular. Médica da equipe de Cirurgia Vascular do Hospital Santa Ca-tarina e do Instituto Vida Vascular.

    Bruno Peres Paulucci Graduado pela Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (FMUSP). Especialista em Otorrinolaringologia e subespecialista em Cirurgia Plástica facial pelo HC-FMUSP, onde também cursou doutorado e é médico colaborador. Pós-graduado em Medicina Estética e Cirurgia Plástica Fa-cial pelo Instituto de Tecnologia e Pesquisa (ITEP). Membro da Associação Brasileira de Otorrinolaringologia e Cirurgia Cervicofacial (ABORL-CCF) e da Academia Brasileira de Ci-rurgia Plástica Facial (ABCPF).

    Marcelo Freitas Schmid Graduado pela Universidade Federal do Mato Grosso do Sul (UFMS). Especialista em Neurologia pela Real e Benemérita Sociedade de Beneficência Portuguesa de São Paulo, onde atua como neurologista, e em Neurofisiologia e Epilepsia pela Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP). Título de especialista em Neurologia pela Academia Brasileira de Neurologia, de onde também é membro.

    Mauro Augusto de OliveiraGraduado pela Faculdade de Medicina da Pontifícia Univer-sidade Católica de Campinas (PUC-Campinas). Especialista em Neurocirurgia pela Sociedade Brasileira de Neurocirurgia (SBN). Professor das disciplinas de Neurocirurgia e Neurolo-gia da PUC-Campinas. Médico da Casa de Saúde de Campinas.

    Victor Celso Cenciper FioriniGraduado em Medicina e especialista em Clínica Médica pela Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP). Título de especialista em Clínica Médica pela Sociedade Brasileira de Clínica Médica (SBCM) e em Neurologia pela Academia Bra-sileira de Neurologia, onde é membro titular. Residência em Neurologia pelo Hospital das Clínicas da Faculdade de Medi-cina da Universidade de São Paulo (HC-FMUSP). Professor de Neurologia do Centro Universitário São Camilo e médico neurologista do corpo clínico dos Hospitais Sírio-Libanês, Oswaldo Cruz e Santa Catarina.

    Márcia Angellica Delbon Atiê Jorge Graduada pela Faculdade de Medicina da Universidade de Santo Amaro (UNISA). Título de especialista em Ortopedia e Traumatologia pela Sociedade Brasileira de Ortopedia e Traumatologia (SBOT). Especialista em Ortopedia Pediátrica e em Doenças Neuromusculares pela Santa Casa de Miseri-córdia de São Paulo (SCMSP) e membro da Sociedade Brasi-leira de Ortopedia Pediátrica (SBOP).

    Ellen de Oliveira GoianoGraduada pela Faculdade de Medicina da Universidade Federal do Pará (UFPA). Especialista em Ortopedia e Traumatologia pela Asso-ciação Beneficente Nossa Senhora do Pari (ABNS Pari - São Paulo). Especialista em Ortopedia Pediátrica pela Faculdade de Ciências Médicas da Santa Casa de São Paulo (FCMSCSP). Título de espe-cialista em Ortopedia e Traumatologia pela Sociedade Brasileira de Ortopedia e Traumatologia (SBOT) e pela Associação Médica Brasi-leira (AMB). Membro da Sociedade Brasileira de Ortopedia Pediá-trica (SBOP). Coordenadora da Residência Médica de Ortopedia e Traumatologia da ABNS Pari.

    Bruno Eiras CrepadiGraduado pela Faculdade de Medicina da Universidade de Santo Amaro (UNISA). Especialista em Ortopedia e Traumatologia pela Santa Casa de Misericórdia de São Paulo e em Cirurgia da Mão e Microcirurgia pelo Instituto de Ortopedia e Traumatologia do Hos-pital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (HC-FMUSP), onde também é médico complementando. Mé-dico assistente do Grupo de Mão do Hospital Santa Marcelina e do Hospital Estadual de Vila Nova Cachoeirinha.

    Luciana RagazzoGraduada pela Faculdade de Medicina do ABC (FMABC). Especialista em Cirurgia Geral e em Cirurgia Vascular pelo Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (HC-FMUSP), onde foi preceptora da disciplina de Cirurgia Vascular. Atualmente, médica assistente do Instituto de Câncer do Estado de São Paulo.

    Atualização 2018Bruno Peres PaulucciEduardo BertolliJosé Paulo LadeiraLeticia Barros ManginiMarcelo Freitas Schmid Martim BotteneMauro Cesar Mattos e DinatoRaísa Melo Souza

    Revisão de conteúdoJoão Guilherme Palma UrushimaLuan FortiNadia Mie Uwagoya TairaViviane Aparecida Queiroz

    Revisão técnicaCinthia Ribeiro FrancoDan Yuta NagayaDaniela Andrea Medina MacayaEdivando de Moura BarrosLucas Kenzo MiyaharaMariana da Silva Vilas BoasMatheus Fischer Severo Cruz HomemPriscila Schuindt de Albuquerque SchilRyo ChibaWilian Martins GuarnieriWilliam Vaz de SousaYuri Yamada

  • Apresentação

    O ensino médico é desafiador por natureza, e o estudante que se decide pelos fascinantes caminhos da Medicina sabe disso. Fascínio advindo, em grande parte, justamente das inúmeras possibilidades e, até mesmo, obri-gatoriedades que se abrem para esse aluno logo que ele ingressa no ensino superior, a ponto de ser quase impossível determiná-las ou mensurá-las.

    Dessa rotina faz parte, por exemplo, um inevitável período de aulas práti-cas e horas em plantões de vários blocos, não só o responsável por grande parte da experiência que determinará a trajetória profissional desse aluno, como também o antecedente imediato do seu ingresso em um programa de Residência Médica que seja referência, no mínimo, em todo o país – o que exigirá dele um preparo minucioso e objetivo.

    Esse é o contexto em que toda a equipe de conteúdo da Medcel, forma-da por profissionais das áreas pedagógica e editorial e médicos das mais diferentes especialidades, preparou a Coleção SIC Principais Temas para Provas. O material didático destaca-se pela organização e pelo formato de seus capítulos, inteiramente voltado à interação, com recursos gráficos e dicas sobre quadros clínicos, diagnósticos, tratamentos, temas frequentes em provas, leituras recomendadas e outros destaques, sem os quais o alu-no não deve prestar nenhum exame. Tudo isso somado às questões ao fi-nal, todas comentadas a partir de uma estrutura que lhe permite identificar o gabarito de imediato.

    Com tudo isso, nossa equipe reforça o ideal de oferecer ao candidato uma preparação completa e lhe assegura um excelente estudo.

  • Índice

    ONCOLOGIA CLÍNICA

    Capítulo 1 - Princípios de Oncologia Clínica e radioterapia ....................................... 19

    1. Introdução ..................................................................202. Princípios de Oncologia Clínica – tratamento

    sistêmico ..................................................................... 243. Princípios de radioterapia ..................................... 26Resumo ............................................................................ 28

    Capítulo 2 - Emergências oncológicas ......... 29

    1. Introdução .................................................................. 302. Emergências metabólicas ..................................... 303. Emergências infecciosas .........................................324. Emergências estruturais ....................................... 34Resumo ............................................................................ 38

    Capítulo 3 - Complicações dos tratamentos oncológicos ........................................................ 39

    1. Introdução ..................................................................402. Gastrintestinais ........................................................403. Medulares................................................................... 424. Neurológicas ............................................................. 435. Cardiovasculares ...................................................... 436. Cutâneas ..................................................................... 437. Constitucionais ..........................................................44Resumo ............................................................................ 46

    Capítulo 4 - Reabilitação do paciente oncológico ...........................................................47

    1. Introdução ..................................................................482. Síndromes incapacitantes .....................................483. Patologias específi cas ............................................48Resumo ........................................................................... 52

    Capítulo 5 - Câncer de cabeça e pescoço .....53

    1. Introdução .................................................................. 542. Fatores de risco .........................................................553. Patologia ......................................................................55

    4. Quadro clínico e diagnóstico ................................ 565. Tratamento ................................................................ 58Resumo ............................................................................60

    Capítulo 6 - Câncer de mama.......................... 61

    1. Introdução .................................................................. 622. Quadro clínico ........................................................... 633. Rastreamento e investigação inicial ..................644. Estadiamento ............................................................ 655. Patologia ......................................................................676. Tratamento ................................................................677. Cirurgia redutora de risco ...................................... 688. Seguimento ............................................................... 69Resumo ............................................................................ 70

    Capítulo 7 - Câncer de ovário ......................... 71

    1. Introdução ...................................................................722. Tumores de baixo potencial maligno do ovário ...763. Outros tipos de tumores ovarianos não

    epiteliais .......................................................................764. Prognóstico ................................................................77Resumo ............................................................................ 78

    Capítulo 8 - Câncer de bexiga .........................79

    1. Introdução ..................................................................802. Patologia .....................................................................803. Quadro clínico e investigação inicial ...................814. Estadiamento ............................................................ 825. Tratamento ................................................................ 83Resumo ............................................................................84

    Capítulo 9 - Câncer renal ................................ 85

    1. Introdução .................................................................. 862. Patologia e predisposição genética .................. 863. Quadro clínico e investigação inicial .................. 874. Estadiamento ............................................................ 895. Tratamento ................................................................90Resumo ............................................................................ 92

    Questões:Organizamos, por capítulo, questões de instituições de todo o Brasil.

    Anote:O quadrinho ajuda na lembrança futura sobre o domínio do assunto e a possível necessidade de retorno ao tema.

    QuestõesCirurgia do Trauma

    Atendimento inicial ao politraumatizado

    2015 - FMUSP-RP1. Um homem de 22 anos, vítima de queda de moto em ro-dovia há 30 minutos, com trauma de crânio evidente, tra-zido pelo SAMU, chega à sala de trauma de um hospital terciário com intubação traqueal pelo rebaixamento do nível de consciência. A equipe de atendimento pré-hos-pitalar informou que o paciente apresentava sinais de choque hipovolêmico e infundiu 1L de solução cristaloide até a chegada ao hospital. Exame físico: SatO2 = 95%, FC = 140bpm, PA = 80x60mmHg e ECG = 3. Exames de imagem: raio x de tórax e bacia sem alterações. A ultrassonografia FAST revela grande quantidade de líquido abdominal. A melhor forma de tratar o choque desse paciente é:a) infundir mais 1L de cristaloide, realizar hipotensão permissiva, iniciar transfusão de papa de hemácias e en-caminhar para laparotomiab) infundir mais 3L de cristaloide, aguardar exames labo-ratoriais para iniciar transfusão de papa de hemácias e encaminhar para laparotomiac) infundir mais 3L de cristaloide, realizar hipotensão permissiva, iniciar transfusão de papa de hemácias e plasma fresco congelado e encaminhar para laparotomiad) infundir mais 1L de cristaloide, iniciar transfusão de papa de hemácias e plasma fresco congelado e encami-nhar o paciente para laparotomia

    Tenho domínio do assunto Refazer essa questãoReler o comentário Encontrei dificuldade para responder

    2015 - SES-RJ2. Para avaliar inicialmente um paciente com traumatis-mo cranioencefálico, um residente utilizou a escala de Glasgow, que leva em conta:a) resposta verbal, reflexo cutâneo-plantar e resposta motorab) reflexos pupilares, resposta verbal e reflexos profundosc) abertura ocular, reflexos pupilares e reflexos profundosd) abertura ocular, resposta verbal e resposta motora

    Tenho domínio do assunto Refazer essa questãoReler o comentário Encontrei dificuldade para responder

    2015 - UFES3. A 1ª conduta a ser tomada em um paciente politrau-matizado inconsciente é:

    a) verificar as pupilasb) verificar a pressão arterialc) puncionar veia calibrosad) assegurar boa via aéreae) realizar traqueostomia

    Tenho domínio do assunto Refazer essa questãoReler o comentário Encontrei dificuldade para responder

    2015 - UFG4. Um homem de 56 anos é internado no serviço de emergência após sofrer queda de uma escada. Ele está inconsciente, apresenta fluido sanguinolento não coa-gulado no canal auditivo direito, além de retração e movimentos inespecíficos aos estímulos dolorosos, está com os olhos fechados, abrindo-os em resposta à dor, e produz sons ininteligíveis. As pupilas estão isocóricas e fotorreagentes. Sua pontuação na escala de coma de Glasgow é:a) 6b) 7c) 8d) 9

    Tenho domínio do assunto Refazer essa questãoReler o comentário Encontrei dificuldade para responder

    2015 - UFCG 5. Um homem de 20 anos foi retirado do carro em cha-mas. Apresenta queimaduras de 3º grau no tórax e em toda a face. A 1ª medida a ser tomada pelo profissional de saúde que o atende deve ser:a) aplicar morfinab) promover uma boa hidrataçãoc) perguntar o nomed) lavar a facee) colocar colar cervical

    Tenho domínio do assunto Refazer essa questãoReler o comentário Encontrei dificuldade para responder

    2014 - HSPE6. Um pediatra está de plantão no SAMU e é acionado para o atendimento de um acidente automobilístico. Ao chegar ao local do acidente, encontra uma criança de 5 anos próxima a uma bicicleta, sem capacete, dei-tada no asfalto e com ferimento cortocontuso extenso no crânio, após choque frontal com um carro. A criança está com respiração irregular e ECG (Escala de Coma de Glasgow) de 7. O pediatra decide estabilizar a via aérea

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    Comentários:Além do gabarito o�cial divulgado pela instituição, nosso

    corpo docente comenta cada questão. Não hesite em retornar ao conteúdo caso se sinta inseguro. Pelo

    contrário: se achá-lo relevante, leia atentamente o capítulo e reforce o entendimento nas dicas e nos ícones.

    ComentáriosCirurgia do Trauma

    Atendimento inicial ao politraumatizado

    Questão 1. Trata-se de paciente politraumatizado, ins-tável hemodinamicamente, com evidência de hemope-ritônio pelo FAST. Tem indicação de laparotomia explo-radora, sendo que a expansão hemodinâmica pode ser otimizada enquanto segue para o centro cirúrgico.Gabarito = D

    Questão 2. A escala de coma de Glasgow leva em con-ta a melhor resposta do paciente diante da avaliação da resposta ocular, verbal e motora. Ainda que a avaliação do reflexo pupilar seja preconizada na avaliação inicial do politraumatizado, ela não faz parte da escala de Glasgow.Gabarito = D

    Questão 3. A 1ª conduta no politraumatizado com rebai-xamento do nível de consciência é garantir uma via aérea definitiva, mantendo a proteção da coluna cervical.Gabarito = D

    Questão 4. A pontuação pela escala de coma de Glasgow está resumida a seguir:

    Abertura ocular (O)

    Espontânea 4

    Ao estímulo verbal 3

    Ao estímulo doloroso 2

    Sem resposta 1

    Melhor resposta verbal (V)

    Orientado 5

    Confuso 4

    Palavras inapropriadas 3

    Sons incompreensíveis 2

    Sem resposta 1

    Melhor resposta motora (M)

    Obediência a comandos 6

    Localização da dor 5

    Flexão normal (retirada) 4

    Flexão anormal (decor-ticação) 3

    Extensão (descerebração) 2

    Sem resposta (flacidez) 1

    Logo, o paciente apresenta ocular 2 + verbal 2 + motor 4 = 8.Gabarito = C

    Questão 5. O paciente tem grande risco de lesão térmica de vias aéreas. A avaliação da perviedade, perguntando-se o nome, por exemplo, é a 1ª medida a ser tomada. Em caso de qualquer evidência de lesão, a intubação orotra-queal deve ser precoce.Gabarito = C

    Questão 6. O tiopental é uma opção interessante, pois é um tiobarbitúrico de ação ultracurta. Deprime o sistema nervoso central e leva a hipnose, mas não a analgesia. É usado para proteção cerebral, pois diminui o fluxo sanguí-neo cerebral, o ritmo metabólico cerebral e a pressão in-tracraniana, o que é benéfico para o paciente nesse caso.Gabarito = A

    Questão 7. Seguindo as condutas preconizadas pelo ATLS®, a melhor sequência seria:A: via aérea definitiva com intubação orotraqueal, man-tendo proteção à coluna cervical.B: suporte de O2 e raio x de tórax na sala de emergência.C: garantir 2 acessos venosos periféricos, continuar a infusão de cristaloides aquecidos e solicitar hemoderi-vados. FAST ou lavado peritoneal caso o raio x de tórax esteja normal.D: garantir via aérea adequada e manter a oxigenação e a pressão arterial.E: manter o paciente aquecido.Logo, a melhor alternativa é a “c”. Gabarito = C

    Questão 8. O chamado damage control resuscitation, que deve ser incorporado na próxima atualização do ATLS®, está descrito na alternativa “a”. Consiste na contenção precoce do sangramento, em uma reposição menos agressiva de cristaloide, mantendo certo grau de hipo-tensão (desde que não haja trauma cranioencefálico as-sociado), e no uso de medicações como o ácido tranexâ-mico ou o aminocaproico.Gabarito = A

    Questão 9. O tratamento inicial de todo paciente poli-traumatizado deve sempre seguir a ordem de priorida-des proposta pelo ATLS®. A 1ª medida deve ser sempre garantir uma via aérea pérvia com proteção da coluna cervical. Nesse caso, a fratura de face provavelmente in-viabiliza uma via aérea não cirúrgica, e o paciente é can-didato a cricotireoidostomia. Após essa medida, e garan-

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  • Capítulo 10 - Câncer de próstata ...................93

    1. Introdução .................................................................. 942. Quadro clínico .......................................................... 943. Investigação inicial .................................................. 954. Patologia .................................................................... 965. Estadiamento .............................................................976. Classificação de risco .............................................. 987. Tratamento ................................................................. 99Resumo ..........................................................................100

    Capítulo 11 - Câncer de testículo ..................101

    1. Introdução ................................................................ 1022. Patologia ................................................................... 1023. Quadro clínico ........................................................ 1034. Investigação inicial ................................................ 1035. Estadiamento ..........................................................1046. Tratamento ..............................................................104Resumo .......................................................................... 106

    Capítulo 12 - Sarcomas de partes moles ....107

    1. Introdução ................................................................ 1082. Fatores de risco ...................................................... 1093. Quadro clínico ......................................................... 1094. Tratamento ...............................................................110Resumo ........................................................................... 112

    Capítulo 13 - Síndromes genéticas e Oncologia .......................................................... 113

    1. Introdução ................................................................. 1142. Síndrome de predisposição hereditária ao

    câncer de mama e ovário ...................................... 1143. Síndromes genéticas associadas ao câncer

    de cólon ...................................................................... 1154. Síndrome de Li-Fraumeni .................................... 1195. Síndrome de câncer gástrico difuso

    hereditário (HDGC) .................................................. 119Resumo .......................................................................... 120

    CIRURGIA GERAL

    Capítulo 1 - Anestesia.....................................123

    1. Avaliação pré-anestésica ......................................1242. Manejo das vias aéreas ........................................ 1283. Anestesia geral ....................................................... 138

    4. Recuperação pós-anestésica ............................ 1445. Hipertermia maligna ............................................. 1506. Que anestesia escolher? ....................................... 151Resumo ...........................................................................152

    Capítulo 2 - Cuidados pré-operatórios .......153

    1. Introdução ................................................................ 1542. Pré-operatório ........................................................ 1543. Preparos especiais..................................................1564. Reserva de sangue e hemoderivados ..............1625. Dieta e suporte nutricional .................................1636. Perioperatório .........................................................165Resumo .......................................................................... 166

    Capítulo 3 - Complicações pós-operatórias .....167

    1. Introdução ................................................................ 1682. Febre ...........................................................................1693. Complicações respiratórias .................................1694. Complicações da ferida operatória ...................1775. Deiscências anastomóticas ..................................1796. Complicações urinárias ........................................ 1807. Complicações cardíacas .........................................1818. Complicações intracavitárias ..............................1839. Complicações gastrintestinais ............................18510. Complicações do sistema nervoso central .... 18811. Rabdomiólise ......................................................... 18912. Disfunção sexual ................................................. 189Resumo .......................................................................... 190

    Capítulo 4 - Generalidades sobre o abdome agudo ................................................. 191

    1. Introdução .................................................................1922. Avaliação ...................................................................1923. Classificação .............................................................193Resumo .......................................................................... 194

    Capítulo 5 - Abdome agudo inflamatório ....195

    1. Definições ..................................................................1962. Apendicite aguda ....................................................1963. Colecistite aguda ................................................... 2004. Pancreatite aguda ................................................. 2015. Diverticulite aguda ............................................... 2046. Diagnósticos diferenciais ....................................205Resumo ..........................................................................206

  • Capítulo 6 - Abdome agudo perfurativo ...... 207

    1. Etiologia .................................................................... 208

    2. Quadro clínico ........................................................ 208

    3. Tratamento ..............................................................209

    Resumo .......................................................................... 210

    Capítulo 7 - Abdome agudo obstrutivo ........ 211

    1. Classificação ..............................................................212

    2. Etiologia .....................................................................212

    3. Fisiopatologia ...........................................................212

    4. Diagnóstico ...............................................................213

    5. Tratamento .............................................................. 214

    6. Casos especiais ........................................................215

    7. Prognóstico ...............................................................217

    Resumo .......................................................................... 218

    Capítulo 8 - Abdome agudo hemorrágico .....219

    1. Etiologia .....................................................................220

    2. Diagnóstico ..............................................................220

    3. Tratamento ...............................................................221

    Resumo ..........................................................................222

    Capítulo 9 - Abdome agudo vascular ......... 223

    1. Definições .................................................................224

    2. Fisiopatologia ..........................................................224

    3. Diagnóstico ..............................................................224

    4. Tratamento ..............................................................225

    Resumo ..........................................................................226

    Capítulo 10 - Hemorragia digestiva alta não varicosa .................................................... 227

    1. Hemorragia digestiva alta ...................................228

    2. Hemorragia digestiva alta não varicosa .........230

    Resumo ..........................................................................234

    Capítulo 11 - Hemorragia digestiva alta varicosa ............................................................ 235

    1. Epidemiologia ..........................................................236

    2. Fisiopatologia ..........................................................236

    Resumo ...........................................................................241

    Capítulo 12 - Hemorragia digestiva baixa .....243

    1. Definição ...................................................................244

    2. Etiologia ....................................................................244

    3. Diagnóstico ..............................................................246

    4. Conduta .................................................................... 247

    Resumo ..........................................................................248

    Capítulo 13 - Captação e retirada de múltiplos órgãos e tecidos ........................... 249

    1. Introdução ................................................................250

    2. As atividades de transplantes no Brasil .........250

    3. O Sistema Nacional de Transplantes ...............251

    4. Classificação de potenciais doadores ...............251

    5. O processo de doação e transplante de órgãos e tecidos ......................................................252

    6. Identificação do potencial doador ....................254

    7. Manutenção do potencial doador ..................... 255

    8. Entrevista familiar para doação de órgãos e tecidos ....................................................................256

    9. Doação efetiva ........................................................ 25710. Logística da captação de órgãos .................... 257Resumo ..........................................................................260

    Capítulo 14 - Infecção do trato urinário .... 263

    1. Definição ...................................................................2642. Conceitos ..................................................................2643. Etiologia e fisiopatologia .....................................2664. Classificação ............................................................2685. Outros fatores envolvidos e vias de

    aquisição da infecção ............................................2686. Achados clínicos .....................................................2707. Exames complementares .................................... 2728. Diagnóstico diferencial ........................................ 2739. Tratamento .............................................................. 27310. Profilaxia ................................................................ 276Resumo .........................................................................278

    Capítulo 15 - Litíase urinária ........................ 279

    1. Epidemiologia ......................................................... 2802. Etiologia e fisiopatologia .................................... 2803. Apresentação clínica e tratamento ..................287

    Resumo ..........................................................................294

  • Capítulo 16 - Anatomia e alterações no traumatismo cranioencefálico .................... 295

    1. Introdução ................................................................296

    2. Considerações anatômicas/fisiológicas ..........296

    3. Hérnias cerebrais ..................................................299

    4. Avaliação ................................................................. 3005. Avaliação radiológica e neuroimagem ............3026. Fraturas de crânio ................................................ 3047. Lesões cerebrais difusas ......................................3068. Lesões cerebrais focais ........................................3079. Hematoma subdural .............................................30910. Contusão/hematoma cerebral traumático ....31211. Tumefação cerebral difusa ................................31312. Tratamento clínico ............................................... 314Resumo ...........................................................................319

    Capítulo 17 - Ortopedia adulto .....................321

    1. Ombro ........................................................................3222. Punho e mão............................................................3283. Síndromes compressivas ...................................3294. Quadril.......................................................................3345. Joelho ........................................................................3386. Hálux valgo ............................................................. 3447. Lombalgias e lombociatalgias ............................345Resumo ..........................................................................350

    Capítulo 18 - Trombose venosa profunda ...353

    1. Introdução ................................................................3542. Fisiopatologia ..........................................................3543. Fatores de risco ...................................................... 3554. Quadro clínico ......................................................... 3565. Diagnóstico diferencial ........................................3586. Métodos diagnósticos .........................................3587. Tratamento ............................................................... 3598. Recorrência e sequelas ........................................ 363Resumo ..........................................................................364

    Capítulo 19 - Otologia .................................... 367

    1. Doenças da orelha externa .................................3682. Doenças não infecciosas da orelha média ..... 3733. Doenças infecciosas/inflamatórias da

    orelha média ............................................................3784. Distúrbios da orelha interna ...............................3915. Fístula perilinfática ................................................3946. Surdez na infância .................................................3947. Vestibulopatias periféricas .................................3988. Tumores de osso temporal e ângulo

    pontocerebelar ........................................................4019. Tumores glômicos de osso temporal .............. 40410. Paralisia facial periférica ...................................405Resumo ..........................................................................407

  • Onco

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    a Cl

    ínica

    Principais temas para provas

    SIC CLÍNICA MÉDICA

  • Câncer de mama

    Graziela Zibetti Dal Molin

    O câncer de mama é a neoplasia mais comum em mulheres e a 2ª causa de morte por câncer nesse grupo. Cerca de 98% são carcinomas de mama, podendo ser ductais ou lobulares. O fator de risco mais conhecido é a exposição prolongada ao estrogênio, gerada por menarca precoce ou menopausa tardia, nuliparidade, uso de terapia de reposição hormonal ou contra-ceptivo hormonal oral. Outros fatores de risco incluem atipias mamárias, história familiar e genética (mutação nos genes BRCA1/BRCA2). O exame clínico mostra endurecimento das mamas, sulcos, erosões de pele, vermelhidão ou ardor, saída de secreção uni/bilateral, protuberâncias, vasos crescentes, retração mamilar, assimetria, peau d’orange e nódulos. Sinto-mas sistêmicos, como anorexia, perda de peso, dores ósseas, sintomas respiratórios ou abdominais, sugerem doença metastática. O rastreamento e a investigação inicial são indi-cados às pacientes com risco habitual, devendo-se iniciar aos 50 anos, até os 69 anos (segundo o Ministério da Saúde); 2 exames consecutivos normais permitem o espaçamento dos próximos para 2 anos. Já pacientes com risco alto (presença de mutação dos genes BRCA1 ou BRCA2, outras síndromes genéticas, radioterapia na parede torácica entre 10 e 30 anos) devem realizar mamografia e ressonância anualmente, com início aos 25 anos. O estadiamento com exames laboratoriais e de imagem permite avaliar a extensão da doença. Em tumores localmente avançados e na suspeita de doença metastática, realizam-se tomografias de tórax, abdome e pelve e cintilo-grafia óssea. Realizados os exames, pode-se estadiar a doença pelo sistema TNM, com base no tamanho do tumor (T), no com-prometimento linfonodal (N) e na presença de metástases (M). Tumores de mama podem expressar receptores hormonais (estrogênio e progesterona) e proteínas (a principal é a HER-2). Os principais tipos de carcinoma presentes na mama são: Carcinoma Ductal In Situ (CDIS – tumor inicial, sem invasão da membrana basal), carcinoma ductal invasivo (mais frequente – 75% –, com metástase para ossos, pleura, pulmão e fígado), carcinoma lobular invasivo (multifocalidade e bilateralidade), carcinoma inflamatório (raro e agressivo, mimetiza mastite) e doença de Paget (erupção eritematosa unilateral e fina crosta escamosa). O tratamento do câncer de mama engloba cirur-gia, radioterapia e tratamento sistêmico. As cirurgias podem ser radicais (mastectomias) ou conservadoras (tumorecto-mia, setorectomia e quadrantectomia), acompanhadas ou não de esvaziamento axilar (conforme a positividade do linfo-nodo-sentinela). A radioterapia evita o risco de recidiva local em cirurgia conservadora ou pacientes com tumores gran-des, margens positivas após cirurgia e presença de mais de 3 linfonodos acometidos. O tratamento sistêmico engloba hor-monoterapia , quimioterapia e terapia-alvo anti-HER-2 (nas pacientes com expressão da proteína HER-2).

    6

  • câncer de mama 63

    2. Quadro clínicoEm países desenvolvidos, a apresentação clínica mais comum é a da paciente assintomática, com alteração suspeita no exame de rastrea-mento (mamografia ou ultrassonografia de mama). Em pacientes com alteração do exame físico, pode haver nódulos, lesões ulceradas, mama com aspecto inflamatório, sugestivo de mastite ou linfonodomegalia axilar. Sintomas sistêmicos como anorexia, perda de peso, dores ósseas, sintomas respiratórios ou abdominais sugerem doença metastática.

    Quadro clínicoEndurecimento, sulcos, erosões de pele, verme-lhidão ou ardor, saída de secreção uni/bilateral, protuberâncias, vasos crescentes, retração mamilar, assimetria, peau d’orange e nódulos podem estar presentes no exame da mama.

    Figura 1 - Principais achados clínicos no exame físico da mama, sugestivos de carcinoma

    Figura 2 - Câncer de mama localmente avançado

    Figura 3 - Mamografia com laudo BI-RADS® 5: 95% de sensibilidade para câncer

    DicaOs principais locais de metástase do câncer de mama são ossos, pleura, pulmão e fígado.

    Pergunta2014 - UFF1. Uma paciente de 45 anos relata descarga mamilar. Em face disso, deve-se prosseguir a investiga-ção quando essa descarga for:

    a) uniductal e sanguinolentab) unilateral e leitosac) bilateral e amareladad) espontânea e esverdeadae) bilateral com mamografia normalResposta no final do capítulo

  • Sarcomas de partes moles

    Eduardo Bertolli

    Neste capítulo, serão abordados os Sarcomas de Par-tes Moles (SPMs). Esse é um assunto normalmente pouco abordado na graduação em Medicina, mas que vem sendo cobrado com bastante frequência nos con-cursos médicos. Os SPMs incluem neoplasias malignas nos músculos, tendões, tecidos fibrosos, na gordura, nos vasos sanguíneos, nervos e no tecido sinovial. A origem de muitos SPMs não é conhecida; a clínica é, geralmente, o surgimento de nódulo ou massa, de consistência sólida ou adenomatosa e raramente dolorosos. Dados que sugerem malignidade são tamanho >5cm, crescimento rápido e consistência da lesão. O planejamento tera-pêutico de pacientes com SPM deve ser multidisciplinar. O tratamento pode ser baseado em radioterapia, qui-mioterapia ou ressecção, dependendo, principalmente, do tamanho do tumor, do grau histológico e do local de acometimento.

    12

  • sarcomas de partes moles 111

    Os principais esquemas de quimioterapia em sarcomas estão baseados em medicações como doxorrubicina, ifosfamida e dacarbazina. São esquemas com toxicidade elevada, de modo que candidatos devem ser muito bem avaliados previamente ao tratamento.

    Figura 2 - Lipossarcoma de baixo grau no braço esquerdo: (A) delimitação da área a ser ressecada; (B) status pós-ressecção; (C) peça ressecada; (D) reconstrução com retalho lateral do braço

  • Ciru

    rgia

    Ger

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    Principais temas para provas

    SIC CLÍNICA MÉDICA

  • Anestesia

    José Eduardo de Assis SilvaEduardo BertolliBruno Carvalho Deliberato

    Neste capítulo, serão abordados os principais tópicos em Anestesiologia, desde a avaliação pré-operatória até a anestesia geral em si. O texto aborda os princi-pais anestésicos venosos, cujos objetivos básicos são hipnose, analgesia, bloqueio autonômico e bloqueio neu-romuscular. Para tal, as principais classes de fármacos utilizados são hipnóticos, opioides e bloqueadores neuromusculares. Este capítulo traz um assunto que quase sempre faz parte das questões de Cirurgia Geral nos concursos médicos, as quais podem ajudar o can-didato familiarizado com o tema a melhorar a sua pontuação e a sua classifi cação nas provas.

    1Filipe Nadir Caparica SantosRaísa Melo Souza

  • anestesia 135

    Quando há risco de regurgitação de conteúdo gástrico, deve-se va-ler apenas da anestesia tópica nasal, evitando anestesia da laringe ou da traqueia, pela perda de seus reflexos protetores. Na ausência desse risco, é possível usar, também, o bloqueio do nervo laríngeo su-perior e a injeção transtraqueal de anestésico local. Obtém-se, assim, uma intubação traqueal indolor e sem tosse. O uso de anestesia tópica com anestésicos locais, a colaboração do paciente e uma sedação leve, quando possível, são pontos fundamentais para o sucesso da técnica de IOT com o paciente acordado.

    E - Dispositivos supraglóticos

    a) Máscara laríngea

    Tabela 13 - Máscara laríngea

    - Dispositivo supraglótico para manejo das vias aéreas;

    - Considerada funcionalmente intermediária entre a máscara facial e o tubo endotraqueal (Figura 4);

    - Dispensa laringoscópio ou instrumentos especiais para sua inserção;

    - Considerada boa opção para o manejo da via aérea difícil nos algoritmos publicados pela ASA e pelo Conselho Europeu de Ressuscitação.

    Figura 4 - (A) Máscara laríngea e (B) tubo endotraqueal acoplados

    Inicialmente concebida apenas para o manejo da via aérea em anes-tesias convencionais, foi rapidamente consagrada como equipamento indispensável nos casos de via aérea difícil. Tem a vantagem e a des-vantagem de não proteger a traqueia contra regurgitação de conteúdo gástrico.

    A ML está disponível em vários tamanhos, para o uso de lactentes a adultos. Corretamente posicionada, sua face convexa posterior estará em contato com a parede da faringe e a face anterior sobreposta à laringe, de forma a permitir ventilação. Sua ponta se aloja sobre o es-fíncter esofágico superior. Alguns modelos permitem que a ML seja uti-lizada para facilitar a IOT às cegas ou guiada por fibroscopia, quando a intubação endotraqueal é indispensável e não pode ser realizada por meio da laringoscopia direta.

    Figura 5 - Posicionamento da máscara laríngea

  • Abdome agudo infl amatório

    Eduardo Bertolli

    Neste capítulo, serão abordadas as principais etiologias do abdome agudo infl amatório: apendicite, colecistite, pancreatite e diverticulite. Na apendicite, o diagnós-tico é clínico, e o tratamento é apendicectomia com incisão no ponto de McBurney. A colecistite é causada pela obstrução do ducto cístico por cálculo impactado no infundíbulo, e o quadro clínico caracteriza-se por dor persistente no hipocôndrio direito, associada a náuseas e vômitos, podendo apresentar sinal de Mur-phy positivo. O diagnóstico é clínico, e a colecistectomia videolaparoscópica é considerada padrão-ouro para o tratamento. Na pancreatite aguda, observamos qua-dro infl amatório do pâncre as, em que a dor abdominal é a principal característica e os principais exames para confi rmação diagnóstica são as dosagens de amilase e lipase sérica. O tratamento depende da forma da pan-creatite e da gravidade apresentada. A diverticulite aguda é um processo infl amatório dos divertículos, resultado da ação erosiva de fecálito ou do aumento demasiado da pressão intraluminal, levando a perfu-ração e peritonite, dor na fossa ilíaca esquerda e febre persistente. O exame considerado padrão-ouro para avaliar o paciente é a tomografi a de abdome e pelve, e o tratamento, na maioria dos casos, é cirúrgico. Esse tema é frequente nos concursos médicos, em provas disser-tativas ou práticas.

    5

  • abdome agudo inflamatório 199

    Figura 5 - Apendicite aguda: (A) apresentação ultrassonográfica e (B) tomográfica: nota-se apêndice distendido de 6mm de diâme-tro com captação parietal (seta); a seta triangular demonstra um fecálito

    TratamentoUma vez confirmado o diagnóstico, o trata-mento é eminentemente cirúrgico, por meio da apendicectomia.

    A 1ª descrição do procedimento em apendicite aguda não perfurada data de 1880. A incisão clássica utilizada é a descrita por McBurney (Fi-gura 6). O chamado ponto de McBurney está situado no quadrante in-ferior direito no limite do terço médio com o terço inferior de uma linha imaginária entre o umbigo e a espinha ilíaca anterossuperior. A incisão de McBurney deve passar por esse ponto e estar oblíquo à linha.

    Figura 6 - (A) Incisão de McBurney; (B) sítios para colocação dos trocartes na apen-dicectomia videolaparoscópica; (C) outras incisões possíveis: 1 - Battle, 2 - Rockey--Davis e 3 - mediana

    Outras incisões possíveis são as de Rockey-Da-vis (transversa, sobre o ponto de McBurney), de Battle (paramediana, pararretal externa, in-fraumbilical à direita) e a mediana. Esta deve ser indicada nos casos de diagnóstico tardio, presença de plastrão palpável e suspeita de complicações como fístulas para outros órgãos.

    O ceco deve ser identificado primeiramente; caso isso não seja possível, deve-se conside-rar má rotação dos intestinos. Identificado o apêndice cecal, realiza-se a ligadura dos vasos do mesoapêndice, seguida da ligadura e da sec-ção do apêndice na base. O coto cecal pode ser invaginado pela técnica de Ochsner (“bolsa de tabaqueiro”) ou à Parker-Kerr (Figura 7). Com o advento da laparoscopia, tornou-se aceita a prática de apenas grampear o apêndice sem in-vaginar o coto.

    Figura 7 - Apendicectomia: (A) incisão de McBurney; (B) identifica-ção do apêndice cecal; (C) ligadura do apêndice na base, após a li-gadura do mesoapêndice; (D) invaginação do coto apendicular pela técnica de Ochsner ou “bolsa de tabaqueiro”

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    Principais temas para provas

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    QuestõesOncologia Clínica

    Princípios de Oncologia Clínica e radioterapia

    2017 - AMP - CLÍNICA MÉDICA1. A terapia gênica é uma nova modalidade terapêutica, cujos experimentos têm ocorrido principalmente em pacientes com câncer. Considerando as estratégias da terapia gênica no câncer, quais das assertivas a seguir apresentam resposta sistêmica?I - ImunomodulaçãoII - AntiangiogêneseIII - QuimioproteçãoIV - Gene suicidaa) apenas II b) I, II, IV c) II, III, IV d) I, II, III e) I, III, IV

    Tenho domínio do assunto Refazer essa questãoReler o comentário Encontrei difi culdade para responder

    2017 - AMP - CLÍNICA MÉDICA2. Para o tratamento do câncer, podem-se utilizar a ci-rurgia, a radioterapia, a terapia biológica e/ou a quimio-terapia na tentativa de obter o melhor resultado possí-vel para o paciente, buscando a cura ou a paliação. Com base nos princípios do tratamento do câncer, assinale a alternativa correta:a) a radioterapia isolada pode ser usada como trata-

    mento curativo do câncer metastáticob) as náuseas com ou sem vômitos são os efeitos colate-

    rais mais comuns da quimioterapiac) a modalidade cirúrgica não é empregada nos pacien-

    tes que não tenham possibilidade de curad) a quimioterapia adjuvante é realizada visando a um

    melhor controle local da doença para posterior reali-zação do procedimento cirúrgico

    e) o fator estimulante de colônia de granulócitos é indi-cado a todos os pacientes neutropênicos após a qui-mioterapia, mesmo na ausência de febre

    Tenho domínio do assunto Refazer essa questãoReler o comentário Encontrei difi culdade para responder

    2016 - SUS-SP3. Fumar é um fator de risco para os seguintes tipos de câncer, exceto:

    a) faringe e suprarrenalb) leucemia mieloide aguda e fígadoc) colo de útero e laringed) rim e estômagoe) pâncreas e bexiga

    Tenho domínio do assunto Refazer essa questãoReler o comentário Encontrei difi culdade para responder

    2015 - UFPR - CLÍNICA CIRÚRGICA4. Com relação à Terapia Nutricional (TN) no paciente com câncer, é correto afi rmar que: a) deve ser evitada no paciente com câncer porque esti-

    mula o crescimento tumoralb) as dietas oligoméricas são preferíveis aos pacientes

    com câncerc) é altamente efi caz em reverter a desnutrição no pa-

    ciente com câncerd) com nutrientes imunomoduladores (arginina, ácido

    graxo ômega-3 e RNA) por 7 dias no pré-operatório para cirurgia gástrica ou pancreática por câncer, re-duz complicações infecciosas pós-operatórias

    e) as pesquisas experimentais permitiram que fossem desenvolvidas formulações de nutrição parenteral específi cas para o tratamento do câncer, notadamen-te do aparelho digestivo

    Tenho domínio do assunto Refazer essa questãoReler o comentário Encontrei difi culdade para responder

    2012 - UFPI 5. O signifi cado do T0 no estadiamento de tumores é:a) tumor que não pode ser avaliado, por já ter sido res-

    secado em biópsia excisionalb) trata-se de carcinoma in situ sem tumor palpávelc) não há evidência, clínica e por exames, de tumor pri-

    máriod) todo tumor impalpávele) tumor que sumiu após quimioterapia neoadjuvante

    Tenho domínio do assunto Refazer essa questãoReler o comentário Encontrei difi culdade para responder

    2010 - HC-ICC6. Marcadores tumorais são moléculas secretadas pelas células tumorais que podem ser detectados no sangue, fl uido e tecidos. Podem também ser úteis como ras-treadores no diagnóstico ou como fator prognóstico de certas neoplasias. São características de um marcador tumoral ideal, exceto:a) um marcador deve detectar a doença antes de seu

    aparecimento disseminado

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    QuestõesCirurgia Geral

    Anestesia

    2017 - UFES - CLÍNICA MÉDICA110. Sobre a sedação de paciente sob ventilação mecâni-ca invasiva, assinale a alternativa correta:a) a utilização de bloqueador neuromuscular deve estar

    condicionada a uma sedação profunda e monitoriza-ção adequada do nível de consciência

    b) nível de sedação leve a moderado não permite con-trole da ansiedade, agitação e dor

    c) o nível de sedação deve ser intenso para permitir me-lhor tolerância ao ventilador

    d) paciente que se encontra acordado deve ter sua es-tratégia de sedação interrompida

    e) qualquer agente que cause sedação e analgesia pode ser usado

    Tenho domínio do assunto Refazer essa questãoReler o comentário Encontrei difi culdade para responder

    2016 - UNESP - CLÍNICA MÉDICA111. Das drogas a seguir, assinale a utilizada na sedação e analgesia do paciente crítico que não causa depressão respiratória relevante, possui efeitos sedativos e anal-gésicos e não diminui a resposta imune inata:a) propofolb) remifentanilac) midazolamd) dexmedetomidina

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    2015 - UFES112. J.S.C., de 28 anos, apresenta quadro clínico de cole-litíase e é submetida a colecistectomia videolaparoscó-pica. Durante o ato anestésico, apresenta taquicardia, labilidade pressórica, sudorese, rigidez de membros infe-riores e hipertermia progressiva. O diagnóstico foi hiper-termia maligna. Que medicação deve ser administrada? a) atropinab) dantrolenoc) fl umazenild) naloxonae) biperideno

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    2015 - IOG113. Uma mulher de 45 anos, politraumatizada, Mallam-pati III, com fratura de ossos da face e bacia, está aca-mada há 25 dias com consequente atrofi a muscular por desuso nos membros inferiores. Foi programada corre-ção cirúrgica da fratura da mandíbula sob anestesia ge-ral. Após indução anestésica com fentanila, etomidato e succinilcolina seguida de intubação traqueal, apresen-tou parada cardíaca em assistolia. A causa provável da complicação é:a) hipercapnia b) hiperpotassemia c) embolia pulmonar d) refl exo vagal

    Tenho domínio do assunto Refazer essa questãoReler o comentário Encontrei difi culdade para responder

    2014 - UNICAMP114. A solução de Ringer lactato é bastante utilizada para expansão volêmica e hidratação intravenosa. As substâncias presentes na sua composição são: a) cloreto de sódio, gluconato de cálcio, cloreto de po-

    tássio e lactato de potássiob) cloreto de potássio, sulfato de magnésio, cloreto de

    cálcio e lactato de sódioc) sulfato de magnésio, cloreto de cálcio, cloreto de só-

    dio e lactato de sódiod) cloreto de potássio, cloreto de sódio, cloreto de cálcio

    e lactato de sódio

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    2014 - UFG115. Sabe-se que o anestesiologista, quando comparado a outros especialistas, sofre maior incidência das se-guintes patologias:a) cefaleia, distúrbios do sono e úlcera gastroduodenalb) conjuntivite, artrite e otitec) febre, tuberculose e hepatited) precordial, gastroenterocolite e varizes

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    2013 - SANTA CASA-BH - CLÍNICA MÉDICA116. Um paciente de 62 anos chega ao pronto-socorro trazido por familiares. Estava em uma festa e inge-riu canapés de camarão, e, 20 minutos após, teve iní-cio uma sensação de prurido na garganta, falta de ar

  • Onc

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    ComentáriosOncologia Clínica

    Princípios de Oncologia Clínica e radioterapia

    Questão 1. A terapia gênica é uma forma de tratamen-to com o intuito de bloquear mecanismos específi cos da multiplicação celular, como vias celulares ou receptores de membrana celular. Analisando as assertivas:I - Correta. A imunomodulação, ou imunoterapia, é o uso de medicações que atuam em receptores específi cos do sistema imunológico, de maneira a combater o câncer. Como agem em todo sistema imunológico, traduzem-se em resposta sistêmica.II - Correta. A angiogênese é o uso de drogas-alvo, em receptores específi cos das células associados à vascula-rização tumoral.III - Correta. A quimioproteção é o uso de medicação com intuito preventivo, em pacientes de alto risco para neo-plasia, como o uso de tamoxifeno em carcinoma ductal in situ de mama.IV - Incorreta. Um gene suicida é um gene que causa a morte da própria célula através de apoptose. Seu uso não é utilizado em tratamentos oncológicos habituais.Gabarito = D

    Questão 2. Analisando as alternativas:a) Incorreta. De maneira geral o câncer metastático não possui nenhum tipo de tratamento curativo, apenas pa-liativo.b) Correta. Alguns dos efeitos colaterais mais comuns da quimioterapia são náuseas, vômitos e diarreia.c) Incorreta. A cirurgia também pode ser utilizada no contexto paliativo.d) Incorreta. O tratamento adjuvante é realizado após o principal (em geral a cirurgia), com o intuito de preven-ção e erradicação de micrometástases. O tratamento neoadjuvante é realizado previamente à cirurgia, com in-tuito de redução tumoral e menor morbidade cirúrgica. e) Incorreta. O uso de fator estimulante de colônias de granulócitos não é indicado de rotina em pacientes neu-tropênicos. Gabarito = B

    Questão 3. Questão difícil. Sabe-se que o tabagismo é fa-tor de risco para quase todos os tipos de tumores, ainda

    que em graus diferentes. Tumores de cabeça e pescoço, pulmão e bexiga estão entre os mais comumente asso-ciados a esse hábito. Das alternativas listadas, talvez suprarrenal seja a topografi a com menor associação, por isso essa foi considerada a alternativa correta. En-tretanto, vale ressaltar que o hepatocarcinoma é mais comumente relacionado ao etilismo e a infecção crônica por vírus do que por tabagismo.Gabarito = A

    Questão 4. A desnutrição ocorre em 40 a 80% dos pa-cientes com câncer e é uma grande causa de morbidade e mortalidade entre os pacientes com doença avançada. A TN com nutrição enteral ou parenteral é uma impor-tante ferramenta para aqueles em tratamento oncoló-gico com risco nutricional, sem qualquer inferência ao estímulo de células tumorais, e pode auxiliar no controle da desnutrição, a depender de cada paciente e do está-gio da doença. A imunonutrição é o conceito de comple-mentação de nutrientes com função imunorregulatória e ação na barreira da mucosa. A literatura mostra be-nefício na redução de complicações perioperatórias e do tempo de internação hospitalar. Alguns dos principais nutrientes utilizados são arginina, nucleotídeos de RNA e ácido graxo ômega-3.Gabarito = D

    Questão 5. Pelo estadiamento da AJCC, o T0 signifi ca que não há evidência do tumor primário.Tumor não avaliável, por exemplo, por ressecção prévia, é identifi cado como Tx. Tumor in situ é identifi cado como Tis. A palpação não é critério utilizado na determinação do T. Um tumor que teve reposta completa após qual-quer modalidade de neoadjuvância é identifi cado como ypT0 (estadio patológico 0 após neoadjuvância) ou ycT0 (estadio clínico 0 após neoadjuvância).Gabarito = C

    Questão 6. De todas as alternativas, a única inadequada é a “d”, que se refere ao nível do marcador em compa-ração com o tamanho do tumor. Isto seria muito impor-tante por vários motivos: diferenciar doença localizada e disseminada; controle de cura após cirurgia ou quimiote-rapia. Um exemplo típico é o PSA no câncer de próstata, em que seus valores se relacionam diretamente ao ta-manho ou extensão da doença, ou seja, PSAs muito ele-

  • Ciru

    rgia

    Ger

    al -

    Com

    entá

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    R 3

    ComentáriosCirurgia Geral

    Anestesia

    Questão 110. Analisando as alternativas:a) Correta. O uso de bloqueadores neuromusculares deve estar condicionado a adequado nível de sedação e moni-torização do nível de consciência pelo índice bispectral ou pela fração expirada de anestésicos inalatórios. Evita-se, dessa forma, a consciência do paciente curarizado.b) Incorreta. Nível de sedação leve a moderado permite o controle da ansiedade e agitação, mas não controla a dor.c) Incorreta. Quando bem acoplado à ventilação mecâni-ca, sedação e analgesia leves são sufi cientes para man-ter o paciente confortável. d) Incorreta. Diante de um paciente em ventilação mecâ-nica que necessita de sedação, esta deve objetivar Ram-say 2 (paciente dormindo, mas que responde a coman-dos verbais), portanto, em caso de paciente acordado, a sedação deve ser aumentada.e) Incorreta. Sabe-se, atualmente, que diversos hipnóti-cos e opioides estão associados a piores desfechos em pacientes em ventilação mecânicas (benzodiazepínicos, por exemplo). Outros possuem farmacologia não propí-cia para desmame (barbitúricos).Gabarito = A

    Questão 111. Questão conceitual. A droga que reúne as características listadas é a dexmedetomidina. Desta-cam-se, como qualidades principais da droga, rápido início de ação e capacidade de permitir rápida titulação, podendo, deste modo, variar a profundidade da seda-ção e analgesia. Além disso, oferece sinergismo com as demais drogas anestésicas comumente utilizadas, apre-sentando baixa incidência de efeitos colaterais e mínima depressão respiratória.Gabarito = D

    Questão 112. É importante investigar os antecedentes na busca de casos de hipertermia maligna, uma condição fi siopatológica associada diretamente à anestesia, que é rapidamente fatal se não tratada. Os agentes precipita-dores são todos os inalatórios e todos os relaxantes mus-culares despolarizantes (succinilcolina e decametônio). Clinicamente, ocorrem hipermetabolismo, rigidez mus-cular, lesões musculares teciduais e aumento da respos-ta do sistema nervoso simpático. O hipermetabolismo é refl etido pela elevada produção de dióxido de carbono

    que precede o aumento da temperatura corpórea. As medidas iniciais consistem em suspender os anestésicos inalatórios, aplicar ventilação rápida para eliminar essas drogas e administrar dantroleno intravenoso, 1mg/kg.Gabarito = B

    Questão 113. As contraindicações da succinilcolina in-cluem lesão medular, denervação, acidente vascular ce-rebral, queimaduras extensas e imobilidade prolongada (atrofi a muscular por desuso). Nessas situações, há pro-liferação de receptores nicotínicos extrajuncionais que, quando ativados pela succinilcolina, levam a grandes per-das de potássio e consequente hiperpotassemia, com ris-co de parada cardíaca em assistolia (parada em diástole). Não há dados que permitam o diagnóstico de hipercapnia, e a rápida evolução para parada cardíaca imediatamente após a intubação elimina essa alternativa. E não há infor-mações no enunciado da questão que sugiram um quadro de embolia pulmonar. A embolia gordurosa, associada aos grandes traumas ósseos, costuma se desenvolver de 12 a 72 horas após o trauma e apresenta outros sinais e sin-tomas clínicos que não foram abordados. E, apesar de a laringoscopia direta poder desencadear um refl exo vagal, essa ocorrência raramente leva a parada cardíaca e é mais comum em crianças, de forma que é altamente imprová-vel como causa da parada cardíaca no caso apresentado.Gabarito = B

    Questão 114. A composição do Ringer lactato, bem como sua comparação com outros tipos de solução, está re-presentada na Tabela a seguir:

    Soluções Na+ K+ Cl

    -

    HCO

    3-

    Ca++

    Mg+

    +

    Calo

    rias

    Solução fi siológica 154 -- 154 -- -- -- --

    Ringer lactato 130 4 109

    28 3 -- --

    Glicose a 5% -- -- -- -- -- -- 200

    Glicose a 10% -- -- -- -- -- -- 400

    Plasma 142 5 105

    27 5 3 --

    Sangue total 75 2 50 14 3 2 --

    Gabarito = D