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Ondaka n Ondaka Agosto 2007 1 Boletím Mensal do Projecto Comunitário Vozes da Paz Ondaka n Ondaka Agosto 2007 Ano 7, N Ano 7, N Ano 7, N Ano 7, N Ano 7, N o o o o o 7 7 7 7 7 1 1 1 Boletím Mensal do Projecto Comunitário Vozes da Paz Agosto 2007 Ondaka n Ondaka Ondaka é financiado pela Agência Canadiana para o Desenvolvimento Internacional (CIDA) e a Agência Suíça para Desenvolvimento e Cooperação (SDC) Págs. 8-9 É IMPORTANTE A CONSERVAÇÃO É IMPORTANTE A CONSERVAÇÃO É IMPORTANTE A CONSERVAÇÃO É IMPORTANTE A CONSERVAÇÃO É IMPORTANTE A CONSERVAÇÃO DO PATRIMÓNIO PÚBLICO DO PATRIMÓNIO PÚBLICO DO PATRIMÓNIO PÚBLICO DO PATRIMÓNIO PÚBLICO DO PATRIMÓNIO PÚBLICO

ONDAKA AGOSTO 07 A4 nº72 2007.pdf · O pavilhão multiuso é uma obra-prima que deve ser conservada e cuidados por todos nós tal como o Instituto Médio Agrário erguido na localidade

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OndakanOndaka Agosto 2007 1Boletím Mensal do Projecto Comunitário Vozes da Paz

OndakanOndakaA

gosto 2007Ano 7, NAno 7, NAno 7, NAno 7, NAno 7, N

o o o o o 7 7 7 7 711 111

Boletím Mensal do Projecto Comunitário Vozes da PazAgosto 2007OndakanOndaka

Ondaka é financiado pelaAgência Canadiana para o Desenvolvimento Internacional (CIDA)

e a Agência Suíça para Desenvolvimento e Cooperação (SDC)

Págs. 8-9

É IMPORTANTE A CONSERVAÇÃOÉ IMPORTANTE A CONSERVAÇÃOÉ IMPORTANTE A CONSERVAÇÃOÉ IMPORTANTE A CONSERVAÇÃOÉ IMPORTANTE A CONSERVAÇÃODO PATRIMÓNIO PÚBLICODO PATRIMÓNIO PÚBLICODO PATRIMÓNIO PÚBLICODO PATRIMÓNIO PÚBLICODO PATRIMÓNIO PÚBLICO

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2 Agosto 2007 OndakanOndaka Development Workshop Huambo

Ficha TécnicaFicha TécnicaFicha TécnicaFicha TécnicaFicha Técnica

Quintas JúlioAtekulaJessamyn PriebeMartinho DanielCupi BaptistaSave the Children UKGrupos comunitários da Santa Teresa, Losambo,Samacau, Vilinga, Nzaji, Kilombo, Km25, Sambo,Funileiros, Candandi- Bailundo, Gomes e Fátimano município de Katchiungo.DW - Development Workshop, HuamboRua 105, Casa 30Capango – Huambo(2442412) 20 [email protected]/?alias=ondaka3500 exemplares

Coordenação:Coordenação:Coordenação:Coordenação:Coordenação:

Redacção:Redacção:Redacção:Redacção:Redacção:Paginação:Paginação:Paginação:Paginação:Paginação:Ilustração:Ilustração:Ilustração:Ilustração:Ilustração:

Revisão:Revisão:Revisão:Revisão:Revisão:Colaboradores:Colaboradores:Colaboradores:Colaboradores:Colaboradores:

Produção:Produção:Produção:Produção:Produção:

Editado por:Editado por:Editado por:Editado por:Editado por:Endereço:Endereço:Endereço:Endereço:Endereço:

Bair ro:Bair ro:Bair ro:Bair ro:Bair ro:

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Espaço do leitor*

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Vivo na aldeia da Kanata- Km25, gosto muito do boletim Ondaka.Apesar de soletrar devagarinho consigoc o m p r e e n d e r conteúdo que contém nob o l e t i m Ondaka. É muito bomporque ajuda a distrair-nos e passar otempo, porque aqui temos poucaliteratura para os tempos de lazer.Desejo-vos que Deus vos continue ailuminar o caminho e dar força paraq u e o Ondaka perdure

por muitosanos.

A leitoraC e c í l i a

Alberto

De algum tempo a esta parte tem sido uma constante erepetidas vezes por parte de dirigentes, políticos, líderescomunitários, religiosos e não só a apelarem danecessidade da conservação e preservação dos benspúblicos.Um bem público como é sabido, é algo relativo a todos eque é feito sob olhar de uma sociedade.Um bem público é acima de tudo pertença de todos nós.São por exemplo os estabelecimentos escolares,hospitalares, parques e jardins públicos, transportescolectivos etc.A degradação nos últimos tempos ganhou proporçõesalarmantes, ao ponto de preocuparem os governantesdo país, pela forma como os mesmos estão a serdestruídos ao que parece de propósito por muitoscidadãos conscientes pela forma cruel como estáacontecer.A falta de consciência e de educação cívico-moral demuitos compatriotas deve mudar. Não é justo nemcorrecto, que por exemplo uma escola, hospital, postomédico ou jardim reabilitado em menos de 1 anoapresentem um estado desolador. São dinheiros gastospelo governo no sentido de melhorar a oferta ediversificação de serviços a população.Nos últimos tempos é visível o enorme esforço dereconstrução que se faz no país. São estradas, pontes,linhas de transportação de energia eléctrica, reabilitaçãode estações, captação e distribuição de água são algunsexemplos dos muitos exemplos só para citar. Énecessário que estes bens públicos sejam preservadospara que tenham a durabilidade estabelecida para

servirem um universo maior de população. E para que istoaconteça é necessário que se começa a aconselhar e educaros jovens da importância de que se reveste a preservação paraservir as futuras gerações.Os ganhos que Huambo teve com a realização de uma dasfases do Afrobasket foram muitos. Não só materiais comotambém a experiência adquirida por vários em competição destaenvergadura.O pavilhão multiuso é uma obra-prima que deve ser conservadae cuidados por todos nós tal como o Instituto Médio Agrárioerguido na localidade do Dango.Conservemos os bens públicos são património de todos.

Não é justo nem correcto, que porexemplo uma escola, hospital, postomédico ou jardim reabilitado emmenos de 1 ano apresentem umestado desolador. São dinheirosgastos pelo governo no sentido de

melhorar a oferta e diversificação deserviços a população.

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Boletím Mensal do Projecto Comunitário Vozes da Paz OndakanOndaka Agosto 2007 3

Rostodo Mês

Rosto do MêsRosto do MêsRosto do MêsRosto do MêsRosto do MêsACREDITA QUE HUAMBOACREDITA QUE HUAMBOACREDITA QUE HUAMBOACREDITA QUE HUAMBOACREDITA QUE HUAMBO

PODE VOLTARPODE VOLTARPODE VOLTARPODE VOLTARPODE VOLTARAOS VELHOS TEMPOSAOS VELHOS TEMPOSAOS VELHOS TEMPOSAOS VELHOS TEMPOSAOS VELHOS TEMPOS

N a vida existe momentos altos ebaixos, de aspiração e desespero. O queé preciso é nunca virar a cara a luta.

Acreditar sempre, que o amanha vai ser melhor erisonho.

JJJJJustino Chimucoustino Chimucoustino Chimucoustino Chimucoustino Chimuco, filho de Maurício Sequesseque e Mariada Conceição, nasceu na província do Huambo tem 53anos de idade, estudou sempre nesta província, fez o

ensino primário na Missão Católica do Kanhe, o II Nível no colégioDom João de Castro no Huambo, o IIINível na Escola Comandante Bula,o Médio de Saúde também noHuambo. Continuou com os seusestudos na faculdade demedicina, que veio a encerrardevido a guerra. Como afaculdade de medicinanunca mais abriu asportas teve deingressar noI n s t i t u t oS u p e r i o rd eE d u c a ç ã oo n d efrequentaoú l t i m oano na opção de psicologia. Para Justino esta transferência nãofaz diferença porque o ensino superior tem sempre o seu valore com o tempo algo vai se definir. Está na saúde desde 1973 e

neste preciso momento desempenha a função de Director deEnfermagem no Hospital Central do Huambo.Segundo ele na era colonial o Huambo foi uma cidade bonita ebela mas era uma pertença colonial e nenhum angolano tinhapoder nela.A guerra levou a cidade do Huambo a estaca zero porque quasetudo tinha sido destruído. Neste preciso momento a cidademelhorou bastante, hoje a cidade está a crescer muito e elapode atingir os níveis superiores as do tempo colonial. Seolharmos o tráfego rodoviário e olhando pela sua população,pelas escolas construídas, os centros de saúde, e outras coisasmais, acabamos de concluir que estamos em busca daquiloque nos faltou no tempo colonial e esta falta quando completarnaturalmente vamos encontrar um Huambo diferente em termode tudo o que é bom.Para tal as pessoas devem contribuir no seu todo, conservandoas suas casas os estabelecimentos de trabalho na sua

organização e no futuro verão um Huambo muito melhorcomparando com algumas cidades já evoluídas da África

nesta fase.Chimuco informou ainda ao Ondaka que não vê quasenada a caminhar mal mais sim tudo a caminhar parao bem. O exemplo prático, todos os funcionários doHospital Central do Huambo estão a trabalhar emcondições não adequadas, mas com um objectivode ver um Hospital melhorado amanhã. E acreditaque este Hospital será melhor do queconhecemos antigamente. E as pessoas têm quereconhecer este esforço todo do governo e todos

devem se engajar nos serviços que o governo está a oferecer apopulação.Os bens têm que ser bem conservados para que amanhã quandovermos estas infiras estruturas que o governo nos oferece nosseja um orgulho assim como para as gerações vindouras.

Hoje a cidade está a crescer e muito e ela pode atingir os níveis superioresas do tempo colonial. Se olharmos o tráfego rodoviário e olhando pela suapopulação, pelas escolas construídas, os centros de saúde, e outras coisas

mais, acabamos de concluir que estamos em busca daquilo que nos faltouno tempo colonial e esta falta quando completar naturalmente vamos

encontrar um Huambo diferente em termo de tudo o que é bom.

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4 Agosto 2007 Development Workshop HuamboOndakanOndaka

Notícias eNotícias eNotícias eNotícias eNotícias eCasos deCasos deCasos deCasos deCasos deVida RVida RVida RVida RVida Realealealealeal

NoNoNoNoNovidades dirvidades dirvidades dirvidades dirvidades directectectectectamentamentamentamentamenteeeeereportadas pelos gruposreportadas pelos gruposreportadas pelos gruposreportadas pelos gruposreportadas pelos grupos

comunitarioscomunitarioscomunitarioscomunitarioscomunitarios

KilomboKilomboKilomboKilomboKilomboFalta de água preocupa moradoresFalta de água preocupa moradoresFalta de água preocupa moradoresFalta de água preocupa moradoresFalta de água preocupa moradores

do Kilombodo Kilombodo Kilombodo Kilombodo KilomboOs moradores do bairro do Kilombo estão aflitos com a falta deágua que se faz sentir. Os poços que possuíam encontram-sesecos e por este motivo são obrigados a percorrerem grandes

distancias a procura do preciso liquido.Há dias uma moradora daquele

bairro foi impedida pelo soba daBomba-Alta (temos confirmação

deste soba?) de acarretar águanuma nascente, pois o soba

alegou ser suapertença o terreno.

Com a falta deágua a venda

d e s t el iqu ido

passou a ser um negócio rentável para muita gente, que cobramvalores exorbitantes.Importa referir que a cidade do Huambo está privada dofornecimento de água corrente há mais de um ano devido os

trabalhos de reabilitação do novo sistema, cujo o termo dasobras é desconhecido.

EKAMBO LYOVAVA LYASAKALASA VAKILOMBO

Olonungambo vyo ko Kilombo vakasi lesakalalo omo lyekambo lyovava. Ovisimo vimwe ovo vakwatale vyosi vyavo vyakukuta, cilocivakisika okwenda ovongende vahandangalala okusandiliya ovava.Oloneke vilo yumwe nungambo, yosanjala oyo, watatekiwa la somayoko Mbomba –Alta okutapa ovava pamwe pono, momo soma hatiocitumãlo caye.Omo lyekambo lyo vava, cilo calinga omilu komanu valwa okupingaoloseo vimwe vyalepa. Cokulombolola hati o Huambo kavukwete ovavapokati kulima omo lyovopange vakasi okulingiwa oco omanuvakakwate ovava, pole eteke ovopange vaco vakapwa lomwewacikuliha.

AnduloAnduloAnduloAnduloAnduloNão se brinca com o medicamentoNão se brinca com o medicamentoNão se brinca com o medicamentoNão se brinca com o medicamentoNão se brinca com o medicamento

Uma jovem de 19 anos de idade, que residia no bairro de AnduloVelho, município do Andulo faleceu após ter tomado 20

comprimidos de cloroquina, após uma discussão com omarido.A causa da briga é desconhecida, mas o certo é que depoisda troca de palavra entre os dois ela ingeriu o medicamentoe morreu minutos depois.A comunidade do bairro ficou indignada pela atitude tomadapela jovem.

OVIHEMBA KAVAPAPAYALA LAVYOYumwe umalehe ukwalima vasoka ekwi le ceya, watungile koAndulo Velho, ko civanja coko Andulo wafa eci anywa eci casokaakwi avali kolo mema vyo cloroquina, cosi camwiwa momo

walipopya lulume waye.Eci valipopela omanu kavacikulihile, cokulombolola hati ecivakalipopya kavali kavo eye haco anywa ovihemba noke wafa.Omanu vatunga kocivanja oco vakomoha elinga eli lyumalehe.

Q il b S TQ il b S TQ il b S TQ il b S TQ il b S T

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Agosto 2007 5Boletím Mensal do Projecto Comunitário Vozes da Paz OndakanOndaka

Notícias e Casos de Vida RealNotícias e Casos de Vida RealNotícias e Casos de Vida RealNotícias e Casos de Vida RealNotícias e Casos de Vida Reale Samacaue Samacaue Samacaue Samacaue Samacau

Consumo demasiado de álcool continuaConsumo demasiado de álcool continuaConsumo demasiado de álcool continuaConsumo demasiado de álcool continuaConsumo demasiado de álcool continuamatarmatarmatarmatarmatar

No bairro Quilombo morreu uma senhora de 30 anos de idadedevido ao consumo exagerado de bebida alcoólica. A vitimaque dava-se pela graça de Delfina Mbaka depois de beber unscopos foi para o seu anexo dormir.Passados dois dias e preocupada pela sua anuência a mãedecidiu procurar pela filha em sua casa. Bateu aporta e não obteve resposta e decidiu rompe-latendo encontrado esta já morta.Os donos da casa principal não se aperceberamantes deste infausto acontecimento. A comunidadedo bairro ficou abalada pelo sucedido, pois afalecida era viúva e deixa dois filhos que na alturado acidente estavam em casa da avô.Na aldeia de Kahimba, município da Bailundo umamulher morreu por ter bebido em excesso catopola.A vítima que tinha pela graça de Maravilhosa eraconhecida ao nível da comunidade como uma boaapreciadora do álcool.

Okunywa enene evi vilula citongekaokuponda

Kosanjala yo ko Quilombo kwafa yumwe ukãyi ukwalimavasoka akwi atatu kalima omo lyokunywa eneneowalende. Eye wakwata onduko ya Delfina Mbaka, cina okuti wakolwacalwa, wanda pokahondo kaye akala katyamela konjo yinene. Cinaokuti papita oloneke vivali, njali wamola ekambo lyaye yu asimaokusandiliya konjo yaye. Eci akapitila watotola epito, noke eciakalimbuka okuti lomwe wohikwilako, watuswila epito lyonjo yaconoke wasiñga ño okuti watula ale omwenyo. Omanu vakala vonjoyinene lacimwe vamõla. Omanu vatunga vosanjala oyo vasumwalelinga eli momo eye wakala cimbumba kwenda wasya omãla vavali.

GomesGomesGomesGomesGomesInauguração de posto combustívelInauguração de posto combustívelInauguração de posto combustívelInauguração de posto combustívelInauguração de posto combustível

alegra Katchiungoalegra Katchiungoalegra Katchiungoalegra Katchiungoalegra KatchiungoOs moradores da sede municipal do Katchiungo estão satisfeitospelo facto da direcção territorial centro-leste da Sonangol terinaugurado um posto de venda de combustível naquelalocalidade.As honras de inauguração coube ao administrador AntónioCotingo, que agradeceu o gesto proporcionado pela Sonangol,pois há muito que a população aguardava por aquela estrutura.A aquisição de petróleo, gasolina e gasóleo naquele municípiopor parte dos moradores era feita através do mercado paraleloe a preços especulativos.Por sua vez o director da Sonangol José Sobrinho disse que estapolítica de instalação de postos de venda de combustível nassedes municipais vai continuar, pois consta nas prioridades daempresa, que ver os seus serviços mais perto ao alcance dapopulação.

O Katchiungo katenda locisimo cu lela wovyendelo

Omanu vatunga ko civanja co ko Katchiungo vakasi lesanju lyalwaomo okuti umitavaso wo Sonangol wakapako ocisimo cimwecikalandisa ulela wovyendelo. wayikula yivelo vyocitumãlo oco, AntónioKotingo okuti administrador yo civanja oco, vepuluvi lyaco wacaolopandu kumitavaso wo Sonangol momo omanu vakala ale

okulavoka ocitumãlo casoka. Eci cakala omanu okukwata ulelawovyendelo cakala okuti te okulanda povitanda londando yimwe yalwa.Konepa yimosi sungo yo Sonangol José Sobrinho hati ocipama ecicokukapa ovisimo vyu lela kovambo cikatongeka momo cikasivocipama covopange vavo oco vakwatise omanu.

Cães vadios agitam comunidadeCães vadios agitam comunidadeCães vadios agitam comunidadeCães vadios agitam comunidadeCães vadios agitam comunidadeOs moradores do município do Katchiungo estão amedrontadosdevido a existência de muitos cães vadios nas ruas do município.A administração do município na pessoa do seu administradorAntónio Kotingo apelou aos moradores a terem cautela com osseus animais caso estes não cuidarem os seus animais serãorecolhidos e abatidos.A problemática da raiva não afecta só aquele município, masna sua generalidade a província. Só nos primeiros 6 mesesdeste ano mais de 40 pessoas já morreram devidoa mordeduras de cães raivosos.Para prevenir esta situação o governo central lançou um planonacional de contingência sobre raiva. Aqui no Huambo os serviçosde veterinária já deram inicio com a campanha de vacinaçãode canídeos e felinos e será abrangente para todos osmunicípios.

Olombwa viñgwalañgwala vyasakalasa omanuOlonungambo vyo ko Katchiungo vikasi lesakalalo omo lyo lombwavikasi ñgo ndoto okuñgwalañgwala volokololo vyo civanja oco. Ndimiliyo civanja oco António Kotingo walombolola hati nda omanu

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6 Agosto 2007 Development Workshop HuamboOndakanOndaka

kavakapele ovinyama vyavo apa pasesamela, vakavyongolola nokevikapondiwa.Ocitangi co lombwa vivela okahalahala kacikasi ñgo kocivanja oco,olonepa vyosi viocivanja co Huambo vikwete olombwa vivela. Kolosãyiepandu vyatete kulima vulo kwafa ale eci casoka omanu akwi akwalaomo lyokulumaniwa lolombwa vivela okahalahala. Omo lyaco uvyaliwo feka wasokiya ale ocipama cokusakula olombwa. Ndeci vo Huambo

ocipama eci cafetika ale cokukanjula olombwa kwenda olongato,ndomu casokiyiwa ocipama eci cikandavo toke kovambo vatyamelako cinaja co Huambo.

VilingaVilingaVilingaVilingaVilinga

Kupapata foi mortoKupapata foi mortoKupapata foi mortoKupapata foi mortoKupapata foi mortoUm kupapata foi morto numa altura em que fazia os seusnegócios de levar passageiros nas áreas da comunaComandante Bandeira e foi interceptado por um sujeito quelhe solicitou para lhe levar numa das aldeias que fica localizadana pedra cuca, isto antes da comuna da Chipipa. Antes de chegarao destino, pelo meio da mata, o sujeito esfaqueou até a morteo kupapata. A comunidade bem como o soba da área alerta atodos os kupapatas a terem muito cuidado com os passageirosque solicitam deslocações para fora da cidade, visto que nesteano no mesmo local já foi esfaqueado um kupapata.

KUPAPATA WAPONDIWA

Yumwe kupapata wapondiwa eci akala okulinga ongenda nyuka konepa yo comuna Comandante Bandeira, yu asangiwa la yumwewopinga oco akotwale kimbo limwe lisangiwa ko pedra cuca ko civanjaco ko Cipipa. Osimbu kavapitilile apa vakala okwenda, vokati kusengeu wapinga kupapata watikulapo omoko yu otoma layo toke eci atula

omwenyo. Omanu vatunga konepa yaco kwenda soma yocivanja oco,vasumwa calwa lelinga lyaco momo ulima vulo u omunu wavali ofilapocitumãlo caco lelingavo limosi.

Violência domésticaViolência domésticaViolência domésticaViolência domésticaViolência domésticaA Direcção Provincial da Família e Promoção da Mulher registouao longo dos primeiros 6 meses do ano mais de 600 casos\ deviolência doméstica.Segundo a responsável do departamento para a política familiarÁgata Vitumbo as causas principais que estiveram na basedeste elevado número de situações se relacionam com oconsumo excessivo de álcool, infidelidade e não prestação porparte dos pais de alimentos aos filhos e que culminam embrigas.Diariamente são muitas as pessoas que afluem a área deaconselhamento familiar a procura de resolução dos problemas,o que muitas das vezes têm sido bem sucedidos, disse aoOndaka Ágata Vitumbo.

ETALISA HALI

Umitavaso wavelapo wombonge yitambulula vyapata kwendaokwamako kwakãyi vokwenda kwolo sãyi epandu vyatete ulima vulowatambula akandu vasoka ovita epandu kakandu valiyekala.Ndomu calombolwiwa la Agta Vitumbo omunu wavali kombonge oyo,hati alinga vaco valetiwe enene omo lyokunywa enene evi vilula,ekambo lyocili kwenda olonjali kavitati omãla vavo, noke cisupapoovama.Eteke olyo eteke omanu vanda kocitumãlo oco okusandiliya epopelolyovitangi vyavo, kepopelo lyaco kwasyata okumwiwa apako vawandomu calombolwiwa ko Ondaka la Agta Vitumbo.

Precisam-se tribunais nos municípiosPrecisam-se tribunais nos municípiosPrecisam-se tribunais nos municípiosPrecisam-se tribunais nos municípiosPrecisam-se tribunais nos municípiosO juiz Presidente do Tribunal provincial Doutor José Chingongodeseja no mais curto espaço de tempo ver em funcionamentoos tribunais municipais.Para descongestionar o elevado número de processos que seencontram no tribunal provincial. Actualmente o município daCaála é único que tem em funcionamento o tribunal e aguarda-se a todo o instante, que os do Bailundo e Katchiungo entremem funcionamento, pois existem juizes para lá seremcolocados faltando somente a criação de condições de trabalhoe acomodação.

KUSUKULIWA OLONJO VYOKUSOMBISAKO VIVANJA VYO HUAMBO

Onganji yinene yo Tribunal Doutor José Chingongo onjongole yayeyokumõla vokatembo katito olonjo vyokusombisa kolo municípios.Oco citave okuti akandu vatwaliwa kalupale vatepuluka. Ndeci oMunicípio yo Cahala oyo lika yikwete onjo yokusombisa. Kusinjiwako Bailundo kwenda ko Katchiungo oco kuyikwiwevo olonjo

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Agosto 2007 7Boletím Mensal do Projecto Comunitário Vozes da Paz OndakanOndaka

Noticias e Casos de Vida RealNoticias e Casos de Vida RealNoticias e Casos de Vida RealNoticias e Casos de Vida RealNoticias e Casos de Vida Realvimwamwe momo kuli hale vakwakusombisa vakapiwako, cakambakoonjo yaco lika yupange.

Belezas do Huambo encantam Belezas do Huambo encantam Belezas do Huambo encantam Belezas do Huambo encantam Belezas do Huambo encantammulheres da capitalmulheres da capitalmulheres da capitalmulheres da capitalmulheres da capital

Os locais paisagísticos, a beleza natural e as maravilhas que anatureza deu nesta região encantou o grupo de mulheres dediversos extractos sociais da província de Luanda que visitaramdurante uma semana a província do Huambo, no âmbito doprojecto Turismo no Feminino promovido pelo Ministério daFamília e Promoção da Mulher.Esta visita das mulheres de Luanda foi em retribuição de umaoutra feita pelas mulheres do Huambo na capital do país.Os municípios da Caála, Bailundo e Ekunha foram os escolhidospara serem visitados. A barragem do Ngove, pedras de NgandaLa Kawe na Caála, Ilhas dos Amores no Ekunha, águas termaisdo Alto Hama encantaram as senhoras de Luanda. Segundo adirectora da Família e Promoção da Mulher de LuandaGenoveva Cordeiro o país possui locais maravilhosos, que sãodesconhecidos e este projecto tem como principal objectivoconhecer o potencial do país nas mais diversas vertentes.

UWALE WO HUAMBO WAKOMOHISAAKÃYI VO KOMBALA

Ovawe, oviti, owangu kwenda yitumãlo vyitunda simbu visangiwa vocivanja co Huambo vyakomoyisa akãyi vatundilile ko lupale lwo Luandaeci veyile okupasula o Huambo pokati kosumana yimosi. Cosi cakalavocipama vatukula hati Turismo Fenimo, upange vumwe wandisiwalumitavaso wo citumãlo citambulula vyapata kwenda okwamako kwakãyi. Epasu eli lyakãyi voko Luanda lyandisiwa momo akãyi vo Huambovandelevo ko Luanda lelinga limosi.Olo municípios vyo ko Caála, Bailundo kwenda ko Ekunha oko ovovapasula, ndeci ko civa covava vo ko Ngove, ovawe vo ko Nganda LaKawe ko Caála, ko Ilhas dos Amores oko ko Ekunha, ko vava vatokotavasangiwa ko Alto Hama cosi eci cakomohisa a kãyi vo ko Luanda.Ndomu calombolwiwa la sungu yayo ko Luanda Genoveva Cordeiro,hati ofeka yikwete ovitumãlo vyaposoka kavyakulihiwile, ovopangeava vakwete ocimaho cokukonomwisa vyosi kavyakulihiwile vikasi vofeka.

Ajude o pequeno EzaúAjude o pequeno EzaúAjude o pequeno EzaúAjude o pequeno EzaúAjude o pequeno EzaúPedro Ezaú Chingongo de 14 anos de idade é deficiente físico,é órfão de mãe e reside com seu pai. Todos os dias, logo pelamanhã cedo caminha se arrastando para a sua escola cita naRua do Comércio no colégio Ocikembe. O pequeno Ezaú estudaa 7ª classe e percorre longa distância porque entra as 7H30m,segundo os seus professores, é aluno assíduo e pontual. Opequeno informou ao Ondaka que precisava de um carro dequatro rodas visto que o seu pai não tem possibilidades de ocomprar, e tem sido muito cansativo se arrastando na lama ouna poeira. Não olhe para trás da a sua ajuda ligando para o

terminal 924719168 ou ainda deve contactar o mesmo colégioou procurar os escritórios da DW.

KWATISA OMÕLA ESAÚPedro Ezaú Chingongo okwete eci casoka ekwi la kwãla kalima, eyewalemãla osiwe ya yina pole okasi la tate yaye. Eteke olyo eteke

lomele yalwa olikoka posi okwenda ko citumãlo celilongiso cisangiwako Rua do Comércio ko Colégio Ocikembe. Kamõla Ezaú ondangaocisoko cepanduvali kwenda yiñgila kelivala lya 7H30, alongisi vayevalombolola hati eye lalimwe eteke alañga kwenda okwete ombili.Eye walombolola ko Ondaka okuti wasukila ocendelo covilema momoyise yaye kakwete apondolo lacovo calinga ohali yocili okulikokavoneketela ale volonata.

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OndakanOndaka8 Agosto 2007 Development Workshop Huambo

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É IMPORTANTE A CONSERVAÇÃOÉ IMPORTANTE A CONSERVAÇÃOÉ IMPORTANTE A CONSERVAÇÃOÉ IMPORTANTE A CONSERVAÇÃOÉ IMPORTANTE A CONSERVAÇÃODO PATRIMÓNIO PÚBLICODO PATRIMÓNIO PÚBLICODO PATRIMÓNIO PÚBLICODO PATRIMÓNIO PÚBLICODO PATRIMÓNIO PÚBLICO

O PROBLEMA ESTÁGENERALIZADO EMTODO O PAÍS.

A destruição e profanaçãoconsciente por parte de certoscidadãos é uma realidade. A coisaatingiu proporções que obrigou ogoverno a levar uma campanhamassiva de sensibilização a todosníveis. É o assunto queabordamos nesta página com oEvaristo Santos Chefe dosServiços Comunitários noHuambo.Ondaka (O) – O que é umOndaka (O) – O que é umOndaka (O) – O que é umOndaka (O) – O que é umOndaka (O) – O que é umbem público?bem público?bem público?bem público?bem público?

Evaristo dos Santos(ES) – Um bem é tudoo que está expostopara servir ap r ó p r i apopulação, osm u n í c i p e sneste casoconcreto.(O) – Quer(O) – Quer(O) – Quer(O) – Quer(O) – Querexemplificar?exemplificar?exemplificar?exemplificar?exemplificar?

(ES) – Um contentor onde apopulação coloca o lixo, passeios,zonas verdes, escolas, hospitais,parques de lazer, praças, largos etc.Resumindo é tudo que o governocoloca para servir o povo na maneirade boa convivência é isto que chamode bem público.(O) – Na cidade do Huambo(O) – Na cidade do Huambo(O) – Na cidade do Huambo(O) – Na cidade do Huambo(O) – Na cidade do Huambonota-se este aspecto da mánota-se este aspecto da mánota-se este aspecto da mánota-se este aspecto da mánota-se este aspecto da máconservação dos bensconservação dos bensconservação dos bensconservação dos bensconservação dos benspúblicos?públicos?públicos?públicos?públicos?

(ES) – De algum a esta parte estasituação tem estado a preocupar

administração do município. Achoque é um problema de consciênciae educação o que se verifica hoje emdia. As pessoas não respeitam o bempúblico. Automobilistas por exemploestacionam suas viaturas sobre

p a s s e i o sdestruindo-os, popularesque fazempinturas nasp a r e d e s ,postes de

energias inclusive nos sinais verticaisde trânsito na via pública. Tudo istoé preocupante.

Nas zonas verdes faloconcretamente de jardins, as pessoasmontam pracinhas ambulantes oupequenos campos de futebolacabando por destruir a imagemdeste local. E não só. Em cadajardim há uma passadeira, mas aspessoas passam sobre os jardinscriando outros caminhos isto édestruição.(O) – O que tem a dizer(O) – O que tem a dizer(O) – O que tem a dizer(O) – O que tem a dizer(O) – O que tem a dizer

quanto a conservação dequanto a conservação dequanto a conservação dequanto a conservação dequanto a conservação deinfra-estruturas, refiro-me ainfra-estruturas, refiro-me ainfra-estruturas, refiro-me ainfra-estruturas, refiro-me ainfra-estruturas, refiro-me aescolas e unidadesescolas e unidadesescolas e unidadesescolas e unidadesescolas e unidadessanitárias pelos munícipes?sanitárias pelos munícipes?sanitárias pelos munícipes?sanitárias pelos munícipes?sanitárias pelos munícipes?

(ES) – Muitas delas são malconservadas. O governo faz umenorme esforço de repará-las paramelhor servir a população, e deviaser esta a principal responsável emmanter e cuidar, o que não aconteceem muitos casos. Em certos bairrosescolas que foram reabilitadas nãochegam por exemplo de atingir umano, mas já estão danificadas, vidrospartidos, mobiliário escolar pilhado,paredes sujas com escrituras muitasdelas obscenas.(O) – Que medidas punitivas(O) – Que medidas punitivas(O) – Que medidas punitivas(O) – Que medidas punitivas(O) – Que medidas punitivasdeviam ser adoptadas paradeviam ser adoptadas paradeviam ser adoptadas paradeviam ser adoptadas paradeviam ser adoptadas parase evitar este problema?se evitar este problema?se evitar este problema?se evitar este problema?se evitar este problema?

(ES) – Primeiro acho que se devechamar atenção a sociedade. Nasinstituições escolares deve-se combastante frequência sensibilizar osalunos, pois a conservação de umbem público não é mais do que umproblema de consciência. Énecessário cultivar uma novamentalidade as pessoas. E esta devecomeçar obviamente no seiofamiliar e escolar.(O) – No tempo passado(O) – No tempo passado(O) – No tempo passado(O) – No tempo passado(O) – No tempo passadoesta vontade de destruiçãoesta vontade de destruiçãoesta vontade de destruiçãoesta vontade de destruiçãoesta vontade de destruiçãoera patente?era patente?era patente?era patente?era patente?

(ES) - A destruição e o desrespeitoao bem público noutro tempo nãoera assim tão visível, sei lá porquê,mas penso ser do problema deeducação. Os pais ensinavam as

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OndakanOndaka Agosto 2007 9Boletím Mensal do Projecto Comunitário Vozes da Paz

EntrevistaEntrevistaEntrevistaEntrevistaEntrevistacrianças para não destruir algo queservia a comunidade. A educaçãoreligiosa também complementavatodo este conjunto para a formaçãoe munir o homem das boas regras deconduta e convivência.

Vejam por exemplo o governo fezum esforço enorme de adquirircontentores para a recolha de lixo.Isto se verifica mais nos prédios. Osmoradores muitos deles mesmo como contentor despejam no chão.

Roubam as rodas dos contentores.Ateiam fogo no seu interiorprovocando a destruição docontentor.(O) – Como é que(O) – Como é que(O) – Como é que(O) – Como é que(O) – Como é queantigamente as autoridadesantigamente as autoridadesantigamente as autoridadesantigamente as autoridadesantigamente as autoridadesfaziam para se evitar afaziam para se evitar afaziam para se evitar afaziam para se evitar afaziam para se evitar adestruição dos bensdestruição dos bensdestruição dos bensdestruição dos bensdestruição dos benspúblicos?públicos?públicos?públicos?públicos?

(ES) – Uma coisa que via naqueletempo apesar da pouca idade quetinha não havia tanta polícia ouempresas de segurança paraguarnecer certos bens ou fiscalizaro cidadão. Havia um ou outro cipaio,mas só aquela acção da autoridadee porque o cidadão sabia que era maudestruir algo público tinha o receiode mexer ou estragar, porque poderiaser punido, apanhava palmatória.Havia mais respeito que era

património do estado.(O)(O)(O)(O)(O) – Os serviços– Os serviços– Os serviços– Os serviços– Os serviçoscomunitários no Huambo jácomunitários no Huambo jácomunitários no Huambo jácomunitários no Huambo jácomunitários no Huambo jáse depararam com pessoas ase depararam com pessoas ase depararam com pessoas ase depararam com pessoas ase depararam com pessoas adestruírem o patrimóniodestruírem o patrimóniodestruírem o patrimóniodestruírem o patrimóniodestruírem o patrimóniopúblico, que medidas forampúblico, que medidas forampúblico, que medidas forampúblico, que medidas forampúblico, que medidas foramtomadas?tomadas?tomadas?tomadas?tomadas?

(ES) – Nas construçõesanárquicas aplicamos multas, nosjardins recolhemos bolas quandoencontramos pessoas a utilizar comocampo de futebol e ultimamente

temos estado a trabalhar com apolícia da ordem pública nasensibilização das pessoas para nãocometerem estas práticasincorrectas. (O) – Um trabalho digno de (O) – Um trabalho digno de (O) – Um trabalho digno de (O) – Um trabalho digno de (O) – Um trabalho digno derealce está a ser feito nasrealce está a ser feito nasrealce está a ser feito nasrealce está a ser feito nasrealce está a ser feito nasruas da cidade com aruas da cidade com aruas da cidade com aruas da cidade com aruas da cidade com acolocação de iluminaçãocolocação de iluminaçãocolocação de iluminaçãocolocação de iluminaçãocolocação de iluminaçãopública, mas muitospública, mas muitospública, mas muitospública, mas muitospública, mas muitosautomobilistas chocamautomobilistas chocamautomobilistas chocamautomobilistas chocamautomobilistas chocamcontra os mesmos. Quecontra os mesmos. Quecontra os mesmos. Quecontra os mesmos. Quecontra os mesmos. Quemedidas são aplicadas aosmedidas são aplicadas aosmedidas são aplicadas aosmedidas são aplicadas aosmedidas são aplicadas aostransgressores?transgressores?transgressores?transgressores?transgressores?

(ES) – Quando detectamos ocidadão tiramos a matrícula daviatura e notificamos a polícia detrânsito e esta aplica-lhe uma multa,para cobrir os custos do poste,retirada do mesmo e colocação deum outro, pois este trabalho implica

custos. Quando acontece na caladada noite temos tido problema, poistorna-se difícil identificar o causador.Neste caso apelamos a colaboraçãodos moradores a denunciarem osinfractores tirando em primeirainstancia a matricula e depoisfazendo a denuncia as autoridadescompetentes.(O) – Que trabalho de(O) – Que trabalho de(O) – Que trabalho de(O) – Que trabalho de(O) – Que trabalho desensibilização estão a fazersensibilização estão a fazersensibilização estão a fazersensibilização estão a fazersensibilização estão a fazerjunto da população nojunto da população nojunto da população nojunto da população nojunto da população nosentido desta conservar ossentido desta conservar ossentido desta conservar ossentido desta conservar ossentido desta conservar osbens públicos?bens públicos?bens públicos?bens públicos?bens públicos?

(ES) – No ano passado tivemos acolaboração de uma organização nãogovernamental Advance-África, quecontribui bastante neste aspecto desensibilização do cidadão preservare manter as boas regras deconvivência que incluem a higieneetc. Falou-se muito aos adultos quenão devem mandar as criançasprocederem o deposito do lixo, poismuitas vezes estas jogam para ochão.(O) – Qual é a mensagem(O) – Qual é a mensagem(O) – Qual é a mensagem(O) – Qual é a mensagem(O) – Qual é a mensagemque deixa para os leitores?que deixa para os leitores?que deixa para os leitores?que deixa para os leitores?que deixa para os leitores?

(ES) – A conservação dos benspúblicos é uma preocupaçãonacional. No nosso caso concreto nomunicípio do Huambo, o apelo quefaço é pedir a população,organizações, associações,instituições religiosas e escolares acontribuírem no sentido de teremauto-estima pela conservação dosbens públicos, pois estes existempara servir o cidadão.

A população do Huambo foisempre considerada como um povorespeitador, intelectual econservador e seria de todo malperdermos este estatuto granjeadopelo esforço de todos, tudo porquealguns cidadãos mal intencionadosdestroem a coisa pública.

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OndakanOndaka10 Agosto 2007 Development Workshop Huambo

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O Macaco

e o CAÇADOR

ContoContoContoContoConto

VilingaVilingaVilingaVilingaVilinga

Certo dia o macaco foi a um bananaltirar aquilo que ele mais apreciava“a banana”.

Neste dia teve a sorte de colher 4 cachosde banana e colocou no seu celeiro, e foiuma grande euforiapara a sua família.O caçador por suavez naquele mesmodia passou por ali eviu os quatro cachosde banana.Hoje os meusancestrais meouviram! Como voupoder levar estesquatros cachos debanana para aminha casa? Ocaçador interrogou-se de si para si.Pegou num cachosomente e levoupara a sua casa, compromessa de voltardia seguinte com asua esposa e filhoscarregar com o resto.O macaco quearranjou os quartoscachos de bananalogo que chegou dassuas voltas deu porconta da falta de umcacho de banana eficou muito nervoso.Este, perguntou a sua família.- Minha querida filha quem é que retirouo cacho de banana no celeiro? Um dosfilhos mais novo disse ao seu pai que foium Caçador que passou por aqui.Nervoso colocou uma armadilha porque

sabia que o Caçador voltaria. Depois dealgumas horas o caçador apareceu coma sua família para levar o resto doscachos. Infelizmente o macaco estavamesmo próximo do celeiro. Entrouprimeiro o pai no celeiro e de imediatocaiu na armadilha.

O macaco que se encontrava nas françasde uma árvore pulou e atacou o homemcom todas as garras. O caçador saiu dalimoribundo, foi junto a família que sedispersou na altura do acidente muito

ferido.

SIMA KWENDA UKONGO

Teke limwe, osima yanda toke pocitutumbacahondyo okusandiliya eci vali asole okulyaokuti “ahondyo”.Eteke eli wakwata osande yo kusanga ecicasoka ovilende vikwala yu avikapa vo sila

yaye, cakala esanju lyocili kepata.Lacovo eteke lyakwavo ukongowapitapo paco apa pakala ovilendevyahondyo.- Etali etali, vapakulu vandiyeva!Ndamupi etali ndambata ovilendeevi vikwala konjo yange? Cakalaocisimilo cu Ukongo. Nokewakwata vocilende cimwewacambata konjo yaye,lonjongole yokutyuka etekelyakwavo lukãyi waye kwendaomãla oco vambate vikwavo.Sima wasandele ovilende vyacovikwãla eci akapitila pocitumãlocaye, wamola okuti povilendepakamba cimwe yu atema cocili.Eye noke wapula kepata lyaye ecicakala okupita. Yumwe pokatikomãla kolosima walombolola kuise yaye hati yumwe ukongowapita palo. Yise lonyeñgo yociliwata ociliva momo wasima hatiukongo okatyuka. Eci pakapitaalivala vamwe ukongo wamolehalepata lyaye lyosi oco vambateovilende asilepo. Pwãyi simawakala ocipepi losila yaye. Tetewañgila yise yaco yu akupukilavociliva. Sima wakalakolonyeñgenyeñge vyuti umwe,

wateha vonjanja ukongo ukwete. Pacopowatundapo lokamwenyo kimbanda, nokewanda toke kepata lyatila eci eye akwatiwapole lapute vocili.

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OndakanOndaka Agosto 2007 11Boletím Mensal do Projecto Comunitário Vozes da Paz

CulturaCulturaCulturaCulturaCultura

Quem era considerado assimilado?Quem era considerado assimilado?Quem era considerado assimilado?Quem era considerado assimilado?Quem era considerado assimilado?

F OI UMA ÉPOCA QUEMARCOU A VIDA DEMUITOS ANGOLANOS.

Esta descriminação causouconsequências imagináveis ealgumas destas sequelas aindasão visíveis. Esta é umaterminologia que era utilizadapara a rejeição da cultura dospovos nativos.

Padre Celestino Wilala, trabalhoupela primeira vez na Missão doQuipeio a partir do dia 10 de Julho

de 1966 à 1975, comoprofessor doseminário, maistarde isto é de 1975à 1984 foi colocadona paróquia daFátima, tambémdesempenhou afunção de Chancelerda arquidiosese doHuambo de 1984à 1994. Poracumulaçãod e

serviço ja foi Vice Pároco do S. Pedro de1988 à 1989, de 1991 à 1994 foiadministrador paroquial da Kalomanda,1995 à 1997 foi secretário daconferência Episcopal de Angola eS.Tomé, de 1997 até a data é ViceChanceler do Bispado, de 1997 até a datadevido ao seu estado de saúde débilcessou com as suas actividades. Pelaexperiência da vida e de trabalho oOndaka consultou ao Padre para falar oque viu nos tempos idos do individuo que

era assimilado e não assimilado. O Padreinformou que todo indivíduo que rejeitavapor exemplo o nome, língua e costumesda sua origem e aceitava o processo dacultura portuguesa era o designadoassimilado. Este processo tinha váriasases e culminava com um certo requisitosegundo a qual as autoridadesadministrativas daquela época iamaveriguar as condições sociais de umindivíduo, isto é, se possuía condiçõesmínimas em casa, só posteriormente é quelhe era atribuído o estatuto de assimilado.Um dos direitos que tinha uma pessoaassimilada era de mandar os filhos nas

escolas governamentais que na épocaeram apenas para filhos deportugueses e possuíam o bilhetede identidade. Só no final dadécada 50 é que os negrospassaram a ter direito de emissãodo bilhete de identidade.Os não assimilados eram tratados

como indígenas, um termo queetimologicamente tinha até um

significado natural, que quer dizernativo de umd e t e r m i n a d olugar, mas devidoa conotaçãodepreciativa quese fazia naqueletempo eraconsiderado umi n d i v í d u oatrasado, domato, Kimbo oualdeia. Os filhosdos indígenas

estudavam somente nas missõescatólicas e evangélicas. Quem assim nãoconseguisse estava condenado a morreranalfabeto.O padre Wilala recorda uma certa vivêncianuma das aldeias do município doLongonjo onde nasceu. Para sedeslocarem à escola o meio de transporteque utilizavam os filhos do branco era oburro e o filho do negro é que tinha o deverde acompanha-lo. Chegado a escola o filho

do colono entrava e o do negro ficavaao redor da mesma com o burroacorrentado até ao final das aulas.Apesar destas vicissitudes o coitadinhodo negro era obrigado a levar o seufarnel “Ohuta”.O percurso era feito diariamente numadistância de 15 km. Todo aqueleindígena que tivesse filho com idadecompreendida entre os 14 e 15 anosera obrigado a fazer este trabalho.Mais tarde ainda na década 50 asigrejas começaram a criar escolas parapreparação de professores primáriosafim de ajudarem os filhos dos negros.Mas nos anos 60 surgiram por exigênciada comunidade internacional Portugalabriu as primeiras escolas deprofessores monitores. Estesprofessores na sua maioria negrosrecebiam formação e posteriormenteforam distribuídos pelas aldeias paraensinarem os alunos negros.

Para se deslocarem àescola o meio detransporte que

utilizavam os filhos dobranco era o burro e ofilho do negro é que

tinha o dever deacompanha-lo. Chegado

a escolao filho do colono

entrava e o do negroficava ao redor da

mesma com o burroacorrentado até ao final

das aulas. Apesardestas vicissitudes o

coitadinho do negro eraobrigado a levar o seu

farnel “Ohuta”.

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OndakanOndaka12 Agosto 2007 Development Workshop Huambo

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PPPPPesquisaesquisaesquisaesquisaesquisa

Testagem voluntária do HIV/SIDATestagem voluntária do HIV/SIDATestagem voluntária do HIV/SIDATestagem voluntária do HIV/SIDATestagem voluntária do HIV/SIDA

O VIH/SIDA É CONSIDERADOCOMO UMA DAS DOENÇASmais mortíferas em todo o

mundo. É necessário que cada umde nós saíba o seu estadoserológico. Para tal é necessárioefectuar um teste num centro deaconselhamento e testagem.

Felizmente a cidade do Huambo conta

com um Centro de Aconselhamento eTestagem do VIH/SIDA, inaugurado nopassado dia 31 de Julho de 2007, numadoação pessoal do vice-presidente daSave The Children John Reynolds, situadoentre os hospitais central e Sanatório.O Ondaka foi até lá para saber como temsido aderência das pessoas.

Conceição Vicente Ferreira é aresponsável do referido centro quefunciona diariamente das 08.00 horas as15.30.Desde a sua abertura mais de 80 pessoasjá visitaram o centro afim de efectuaremo teste do Sida e destes mais de 5ºresultado foram positivos.As pessoas que vão aquele centro não seassustam porque vão preparados

psicologicamente e com boa disposiçãopara efectuar o teste, mas no meio destastem havido pessoas que não sabem qualo verdadeiro objecto social do centroElavoko e aí recebem toda a informação.A primeira pergunta que quase todos ospopulares que se deslocam ao centro deaconselhamento e testagem fazemquando chegam é: Vim fazer o teste. O

que é necessário? Quais são osrequisitos?Do lado dos técnicos a respostageralmente é esta: O único requisito é teruma boa disposição para efectuar o testee depois esperar os 2 resultados, positivoou negativo.O resultado é dado ao utente na hora, eeste é o primeiro a saber do seu resultado.O sigilo profissional é um factor rigoroso

no seio dos técnicospara se evitar fuga deinformação e quandoassim acontece apessoa lesada podeintentar uma acçãojudicial.Existe uma sala dea c o n s e l h a m e n t o .Nesta só entra umutente de cada vez edialoga com oenfermeiro. Nestatroca de impressões outente ou paciente éobrigado a preencherum formulário edepois este assina umd o c u m e n t ocertificando que veiofazer o teste de livrevontade.Os jovens com idadescompreendidas entreos 13 e 30 anos sãoos que mais afluem ocentro Elavoko, poissegundo aresponsável existealgum receio por partedos adultos.

As mulheres são as que mais ocorrem aocentro, pelo facto destas ficarempreocupadas em saber do seu estadotalvés porque normalmente os parceirospossuem mais de uma companheira.Como conclusão é bom que cada um façao seu teste para saber o seu estado desaúde, porque tarde pode ser pior.

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OndakanOndaka Agosto 2007 13Boletím Mensal do Projecto Comunitário Vozes da Paz

SaúdeSaúdeSaúdeSaúdeSaúde

Otite ou inflamação no ouvido www.yahoo.com.br

A OTITE MÉDIA AGUDA É UMAINFECÇÃO NO OUVIDOMÉDIO causada por um

germe ou bactéria. É muito comumnas crianças. O ouvido é divididoem 3 partes: externo, médio einterno. O ouvido médio é umacavidade com ar localizada entreo tímpano e o ouvido interno. Otubo auditivo ou trompa deEustáquio, um canal decomunicação entre ouvido médioe nariz, tem a função de ventilaçãoe limpeza.Como se adquire?

A infecção no ouvido médio se fazatravés da tuba auditiva quandoestá com sua função prejudicadapor inflamações ou obstruções,como acontece, por exemplo, nasalergias do nariz ou nas infecçõesda faringe ou garganta. A bactériapresente na garganta migra pelatuba auditiva até o ouvido médioonde se multiplica nas secreções aíacumuladas, resultando uma otiteaguda. Também a criança quemama no peito na posição deitadaé mais propensa às otites porque aposição facilita a entrada dealimentos, sucos digestivos egermes na tuba auditiva.A infecção do ouvido médio ocorre,na maioria das vezes, após a gripe.É frequente, também, através docontacto com outras crianças.Surgem também muitas vezes,durante as doenças infecciosas dainfância, tais como o sarampo.Quais são os sintomas?

Os principais sintomas são dor ediminuição da audição. A dor costuma sersevera. Outros sintomas podem estarpresentes como a febre, perda de apetite

e secreção no ouvido se houverperfuração do ouvido, vómitos e diarreiapodem ocorrer nas crianças pequenas.

Diagnóstico?O diagnóstico é feito através da história edo exame com um aparelho específicopara visualizar o ouvido.

Como se trata?

O tratamento é feito com o uso adequadode antibióticos e analgésicos. Depois dotratamento o médico verifica se o líquidoda infecção que se acumulou atrás do

tímpano está reabsorvido e se audiçãoestá voltar ao normal. Caso o líquido eperda auditiva persistam por mais 3meses, pode ser necessário um

tratamento cirúrgico que consiste em umapequena abertura no tímpano e retiradado líquido acumulado no ouvido médio.

Como se prevenir?

Algumas medidas podem ser tomadaspara diminuir a incidência de otites nascrianças como:- Não fumar em casa, pois a fumaçaaumenta o risco de infecção.- A alimentação do bebe deve ser feita depreferência com o leite materno, porcausa da protecção que este confere aotite.

- As mães não devem amamentar com acriança deitada, mas sim inclinada.

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14 Agosto 2007 OndakanOndaka Development Workshop Huambo

Ciência e TCiência e TCiência e TCiência e TCiência e Tecnologiaecnologiaecnologiaecnologiaecnologia

O MOTORDO AUTOMÓVEL

O motor do automóvelpertence ao tipo demáquinas térmicas

chamadas de combustão interna.Um motor de combustão internaé uma unidade de força motriz,cuja única função é a conversãoda energia calorífica docombustível em força motriz útil.

Partes fundamentaisPartes fundamentaisPartes fundamentaisPartes fundamentaisPartes fundamentais

As partes fundamentais do motor são 1cilindro fechado na parte superior,excepto por duas aberturas que podemser fechadas ou abertas através de duas

válvulas, chamadas de válvula deadmissão e válvula de escape. Umêmbolo ou pistão circular desliza no

interior do cilindro e une-se, por intermédioda biela, ao eixo de manivela.No motor do automóvel, toda a forçaresultante da expansão vai para a partesuperior do pistão, que desliza então paraa parte inferior do cilindro. Este movimentoé transmitido graças à biela e faz com queo eixo de manivela gire. Como a força queactua sobre o pistão é considerável, o eixoda manivela continua girando e empurraentão o pistão para a parte superior docilindro. Este movimento de sobe e descedo pistão é parte essencial do ciclo daoperação do motor, chamado ciclo dequatro tempos.

Operações do ciclo de 4Operações do ciclo de 4Operações do ciclo de 4Operações do ciclo de 4Operações do ciclo de 4tempostempostempostempostempos

Os motores de automóvel, em suamaioria, usam gasolina como combustívele funcionam segundo o ciclo de quatrotempos. A expressão quatro tempos serefere ao numero de tempos que sãorequeridos pelo pistão para completar umciclo; cada ciclo é uma série de operaçõesque são repetidas constantemente

TTTTTememememempo de admissãopo de admissãopo de admissãopo de admissãopo de admissão

O pistão move-se até a parte inferior docilindro e neste produz-se vácuo parcial.Abre-se a válvula de admissão. A pressãoatmosférica, agora menor no interior docilindro, faz com que passe para o cilindro

uma mistura combustível de gasolinae ar. A válvula de escape permanecefechada durante este tempo.

TTTTTememememempo de compo de compo de compo de compo de compressãopressãopressãopressãopressão

O pistão move-se até à parte superiordo cilindro, estando agora as duasválvulas fechadas. A mistura degasolina e ar é comprimida,aproximadamente, até a sétimaparte de seu volume original e apressão sobe até uns 9 kg/cm2.Quando se comprime a mistura decombustível, sua temperatura seeleva e torna-se então maishomogénea. Está em condições paraa explosão, que é realizadaimediatamente, no tempo seguinte.

TTTTTememememempo de epo de epo de epo de epo de explosãoxplosãoxplosãoxplosãoxplosão

Extraído do livro Tecnirama Vol. 4

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Boletím Mensal do Projecto Comunitário Vozes da Paz OndakanOndaka Agosto 2007 15

Ciência e TCiência e TCiência e TCiência e TCiência e TecnologiaecnologiaecnologiaecnologiaecnologiaQuando o pistão chega até ao final dotempo de compressão, a mistura degasolina e ar é queimada por uma faíscaeléctrica que salta da vela. Produz-seentão a combustão rápida ou explosão,que causa um aumento brusco e rápidoda temperatura e portanto, de pressão,que alcança aproximadamente 35 kg porcentímetro quadrado.

TTTTTememememempo de escapepo de escapepo de escapepo de escapepo de escape

O pistão move-se para cima e, como aválvula de escape agora está aberta e ade admissão fechada, os gasesqueimados são expelidos do cilindro,passando, através da válvula de escape,ao cano de descarga e dali para o ar. Esteciclo de operações repete-se

continuamente durante todo tempo emque o motor estiver em funcionamento.

Motores a DieselMotores a DieselMotores a DieselMotores a DieselMotores a Diesel

Quando se requerem maiores potenciascomo nos camiões, é preferível utilizarum tipo especial de motor de combustãointerna, conhecido com o nome de motordiesel. Neste motor, o cilindro enche-se

somente com ar durante o tempo deadmissão. Na etapa seguinte, o ar secomprime até a temperaturasuficientemente alta, aproximadamente600 graus centígrados para que, aoinjectar o óleo combustível, se produzaespontaneamente a explosão semnecessidade de ser provocada por faíscaeléctrica. A combustão neste caso não é

tão rápida como no motor a gasolina.Posto que num motor diesel não hácombustível no cilindro durante o tempode compressão, não pode ter lugar aqueima adiantada, como no motor degasolina, podendo ser, então, acompressão muito maior que no casoanterior.É importante assinalar que o rendimentode um motor é tanto maior quanto maior

é a chamada razão de compressão, queé simplesmente a relação entre osvolumes que ocupa a mistura combustívelnas etapas inicial e final da compressão.Nos motores diesel, como não existe operigo de inflamação adiantada, pode-seaumentar a razão de compressãomelhorando-se consequentemente orendimento do motor.

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16 Agosto 2007 OndakanOndaka Development Workshop Huambo

Conheça osseus direitosHIV/SIDA

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O uso do preservativo éimportante para nosprevenirmos de doenças

e contaminações. As instruçõesseguintes são importantes e vãolhe ajudar compreender melhoro uso do mesmo.

O que são direitosO que são direitosO que são direitosO que são direitosO que são direitoshumanos?humanos?humanos?humanos?humanos?

- Direitos humanos são os direitosfundamentais de todas as pessoas:homens, mulheres e crianças de todas asraças e nacionalidades incluindo os

portadores de VIH/SIDA. Todos têm de serrespeitados.

Direitos das pessoasportadoras do VIH/SIDA.....

- Toda a pessoa vivendo com VIH/SIDA temo direito ao respeito, confiança,solidariedade e à assistência material epsicológica dos seus familiares, tendo asua família e comunidade o dever de aacolher e tratar da mesma maneira que

trataria uma pessoa saudável, isto é, semdiscriminação.- É dever de todos nós velar peladignidade das pessoas, pondo-as a salvode qualquer tratamento desumano,violento, aterrorizante, vexame ou

constrangedor como consequência deser seropositivo VIH/SIDA.- O Governo e a Sociedade também têmo dever de promover o acesso a todos àeducação básica, secundaria ouinformações sobre o VIH/SIDA.Quais são os seus direitos no campo dasexualidade?- Direito a uma educação de qualidadeque inclua a prevenção às ITS/SIDA comoprojecto educativo.

- Direito a serviços de saúde que sejamamigáveis, atractivos e acolhedores.- Direitos a ter acesso a serviços deatenção à saúde sexual e reprodutiva,na qual a sexualidade seja parte daatenção à saúde.- Direito à informação e orientação a

serviços sobre:planeamento familiar,violência sexual, saúdes e x u a l ,e comportamentos e x u a l m e n t eresponsável.- Direito a relações iguaisentre homens emulheres;- Direito a relações iguaisentre raças diversas.Algumas das principaisviolações de direitoshumanos no campo daSida!Testagem obrigatória deVIH para admissão noemprego, casamentoetc;- Quarentena,isolamento esegregação das pessoasportadoras do VIH/SIDA;- Direito à confiabilidade;

- Restrições ao casamento ou à posse eguarda dos filhos;- Recusa no fornecimento gratuito peloestado de medicamentos apropriadose preservativos;- Recusa no atendimento ou tratamentoduma pessoa com VIH;- Demissão ou discriminação notrabalho, etc.Precisamos lutar contra estas e muitasoutras violações à dignidade daspessoas portadoras do vírus de VIH/SIDA.