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PODER JUDICIÁRIO JUSTIÇA FEDERAL DE PRIMEIRA INSTÂNCIA Seção Judiciária do Rio Grande do Norte 6ª Vara 1 ORDEM DE SERVIÇO N.º 02/2015 O Juiz Federal MARCO BRUNO MIRANDA CLEMENTINO, no uso de suas atribuições, Considerando a necessidade de aperfeiçoar a prestação jurisdicional e racionalizar os trabalhos da Secretaria da 6ª Vara, Considerando a previsão legal de expropriação do patrimônio do devedor na forma de alienação por iniciativa particular, disciplinada no art. 685-C do CPC, regulamentada pelo Conselho da Justiça Federal (Resolução nº 160, de 18.11.2011) e pela Procuradoria da Fazenda Nacional (Portaria PGFN nº 814, de 09/10/2013), Considerando o credenciamento de corretores e leiloeiros por este Juízo, através de processo seletivo homologado pelo Edital EDT.0006.00009-3/2015, Considerando a anuência da Procuradoria da Fazenda Nacional, através do Ofício nº 307/2015/GAB/PFN/RN, para que seja realizado o procedimento previsto no art. 685-C do CPC, dispensando-se sua aquiescência em cada processo para tal fim, Considerando ainda a concordância entre a Justiça Federal e a Procuradoria da Fazenda Nacional, objeto dos Ofícios nº 268/2015 – GAB/PFN/RN e OFI.0006.000517-7/2015, quanto ao critério de escolha dos corretores credenciados a proceder à alienação de bens penhorados nos autos das execuções fiscais que tramitam neste Juízo – rodízio que garanta participação igualitária de todos, a ser realizado pela Justiça Federal, RESOLVE:

ORDEM DE SERVIÇO 02 2015 alienação particular · 2019-09-12 · 10 (dez) dias, a fim de assumir o compromisso, subscrevendo o respectivo Termo, que será juntado aos autos da Execução

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6ª Vara

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ORDEM DE SERVIÇO N.º 02/2015

O Juiz Federal MARCO BRUNO MIRANDA CLEMENTINO , no uso de suas atribuições, Considerando a necessidade de aperfeiçoar a prestação jurisdicional e racionalizar os trabalhos da Secretaria da 6ª Vara,

Considerando a previsão legal de expropriação do patrimônio do devedor na forma de alienação por iniciativa particular, disciplinada no art. 685-C do CPC, regulamentada pelo Conselho da Justiça Federal (Resolução nº 160, de 18.11.2011) e pela Procuradoria da Fazenda Nacional (Portaria PGFN nº 814, de 09/10/2013), Considerando o credenciamento de corretores e leiloeiros por este Juízo, através de processo seletivo homologado pelo Edital EDT.0006.00009-3/2015, Considerando a anuência da Procuradoria da Fazenda Nacional, através do Ofício nº 307/2015/GAB/PFN/RN, para que seja realizado o procedimento previsto no art. 685-C do CPC, dispensando-se sua aquiescência em cada processo para tal fim, Considerando ainda a concordância entre a Justiça Federal e a Procuradoria da Fazenda Nacional, objeto dos Ofícios nº 268/2015 – GAB/PFN/RN e OFI.0006.000517-7/2015, quanto ao critério de escolha dos corretores credenciados a proceder à alienação de bens penhorados nos autos das execuções fiscais que tramitam neste Juízo – rodízio que garanta participação igualitária de todos, a ser realizado pela Justiça Federal,

RESOLVE:

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Art. 1º. Estabelecer os procedimentos a serem adotados pela Secretaria da 6ª Vara e as

regras a serem observadas por todas as partes envolvidas, nos processos em que houver

bens penhorados nos autos.

Art. 2º. Os servidores da Secretaria deverão selecionar os processos em tramitação na

Vara, que estejam na fase de alienação de bens penhorados, expedindo certidão de

regularidade do processo, para fins de prosseguimento dos atos de expropriação, ou,

caso contrário, regularizar eventuais pendências existentes, observando, para tanto, o

seguinte:

I. Se a parte executada foi regularmente citada (por oficial de justiça, por carta

com aviso de recebimento – AR, por edital, ou por comparecimento

espontâneo (art. 214 do CPC);

II. Se na certidão do oficial de justiça, quando da penhora do bem, constam as

seguintes informações:

a. intimação da(s) partes executada(s);

b. no caso de penhora de imóvel, deve ser observado se:

b.1.1) foi intimado o cônjuge;

b.1.2) houve registro no Cartório de Registro de Imóveis, com

informação do número da matrícula do respectivo registro;

b.1.3) em caso de imóvel locado, se foi intimado o locatário;

b.1.4) há credores hipotecários ou com outros créditos especiais;

b.1.5) há posseiros;

b.1.6) há síndico, com informação de dívidas condominais

c. no caso de veículo, deve ser observado se as partes foram intimadas

da penhora e se consta o bloqueio para penhora no sistema

RENAJUD.

III. Tanto nos casos de penhora de bens imóveis quanto móveis, deverá ser

observado se houve nomeação de depositário, bem como a intimação das

partes para, no prazo de 30 (trinta) dias, querendo, embargar a execução (art.

16 da LEF);

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IV. Se a avaliação ou reavaliação do bem foi realizada nos últimos dois anos;

V. Deverá ser verificado se há embargos à execução pendente de julgamento

definitivo ou algum recurso pendente de julgamento impeditivo do

prosseguimento dos atos expropriatórios.

Art. 3º. Após saneado o processo, este deverá ser localizado na Secretaria em local

definido pela Diretora de Secretaria, aguardando o sorteio dos corretores credenciados

pela Justiça Federal, que serão incumbidos de alienar os bens, observada a periodicidade

semestral desse procedimento.

Art. 4º. A Diretora de Secretaria certificará em cada processo a data definida para o

sorteio dos corretores, bem como a convocação destes, através dos emails informados

quando do credenciamento, ou por qualquer outro meio idôneo, para, querendo, estarem

presentes ao ato, ficando cientificados de que se não comparecerem será o sorteio

realizado na presença de três servidores, sendo todos os atos registrados em ata.

Art. 5º. Todos os corretores credenciados participarão do sorteio, independentemente do

comparecimento ao ato.

Art. 6º. Será escolhido primeiramente o processo e, em seguida, será realizado o sorteio

do corretor. Cada corretor escolhido somente participará de novo sorteio após todos os

credenciados terem sido sorteados. Remanescendo processo, serão repetidos os atos até

esgotar todos os processos.

Art. 7º. Após ultrapassada essa fase, deverá ser praticado ato por delegação, conforme

modelo constante do anexo da Portaria POR.0006.000012-4/2015 (Ato nº 41),

procedendo-se à convocação do corretor sorteado.

Art. 8º. A convocação do profissional poderá se realizar por qualquer meio idôneo

(email profissional ou telefone cadastrado neste juízo e disponibilizado na pasta

“Secretaria” ou mandado de intimação), para que este compareça em juízo, no prazo de

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10 (dez) dias, a fim de assumir o compromisso, subscrevendo o respectivo Termo, que

será juntado aos autos da Execução Fiscal, no qual tomará ciência das regras do negócio

e do prazo que lhe será concedido para proceder à alienação do bem, de acordo com as

regras estabelecidas nesta Ordem de Serviço.

Art. 9º. No mesmo ato a ser praticado por delegação, determinado no art. 7º, deverão ser

intimadas as partes e, em se tratando de bem imóvel, também serão intimados os

respectivos cônjuges, se forem casados, os representantes legais, depositários e, ainda, o

senhorio direto, usufrutuário, o credor com garantia real ou com penhora anteriormente

averbada, que não sejam de qualquer modo partes na execução, caso tenham sido

localizados pelo oficial de justiça, bem como por qualquer outro meio idôneo, acerca do

processo de execução.

Art. 10. No prazo concedido ao corretor para alienar o bem, que será de 01 (um) ano, a

contar da data da assinatura do Termo de Compromisso, os processos devem ficar

sobrestados na Secretaria.

Art. 11. Decorrido o prazo de alienação do bem, com resultado negativo, deverá o

corretor comprovar em Juízo a publicidade que deu ao ato e justificar eventual motivo

relacionado ao bem que tenha inviabilizado a sua alienação e contribuído para a

ausência de interessados, após o que ficará desobrigado do compromisso assumido.

Art. 12. Diante do resultado negativo da alienação do bem, os servidores deverão

certificar nos autos, praticando ato delegado constante da Portaria POR.0006.000007-

3/2015, no qual se determina a suspensão da execução pelo prazo de 01 (um) ano, e, em

seguida, o arquivamento dos autos sem baixa na distribuição, na forma do art. 40 da Lei

6830/80.

Art. 13. Resultando positiva a alienação do bem, após o pagamento do preço, deverá a

Secretaria observar as seguintes orientações, antes de efetuar a conversão em renda em

favor da exequente, nos casos em que os bens penhorados tiverem dívidas fiscais:

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I- No caso de bens imóveis, as dívidas pendentes de IPTU e Taxas

Municipais, cujo fato imponível tenha ocorrido em data

anterior ao negócio jurídico (Auto de Alienação), não serão

transferidas para o adquirente, que arcará apenas com eventuais

despesas de condomínio e outras obrigações civis referentes à

coisa, tais como: foros, laudêmios, ITBI e despesas cartorárias;

II- No caso de veículos, o adquirente não arcará com os débitos de

IPVA eventualmente existentes, nem com as multas pendentes,

que são de responsabilidade pessoal do proprietário anterior;

III- Quanto aos demais bens, as dívidas e ônus não serão transferidos

ao adquirente;

IV- Os créditos tributários relativos a impostos cujo fato gerador seja

a propriedade, o domínio útil ou a posse de bens imóveis, e

bem assim os relativos a taxas pela prestação de serviços

referentes a tais bens, ou a contribuições de melhoria,

subrogam-se na pessoa dos respectivos adquirentes, salvo

quando conste do título a prova de sua quitação, ou nos casos

de aquisição originária, como arrematação em hasta pública ou

alienação por iniciativa particular, quando tais créditos

tributários sub-rogam-se sobre o respectivo preço (art. 130 e

parágrafo único do CTN). Nesses casos, após ser efetuada a

conversão em renda, em favor da parte exequente, do preço

da alienação depositado em Juízo, deverá a Secretaria intimar

os entes públicos credores (União, Estado e Município) para

que informem, se for o caso, o valor dos respectivos créditos

tributários relativos ao referido bem, a fim de que se proceda a

sua quitação, observada a ordem de preferência estabelecida no

parágrafo único do art. 187 do CTN.

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Art. 14. Devem ser observadas as regras descritas a seguir, quanto ao preço do bem e

da forma de pagamento:

I- Na alienação por iniciativa particular, o bem somente poderá ser

adquirido pelo “preço mínimo”, assim considerado o da última

avaliação, nos termos do art. 680 do Código de Processo Civil,

que não deverá exceder a dois anos, situação em que deverá ser

feita reavaliação do bem;

II- O preço mínimo estabelecido no item anterior poderá ser

relativizado, adotando-se preço inferior, desde que haja decisão

fundamentada do juiz. A Portaria PGFN nº 814, de 09/10/2013,

que disciplina a alienação por iniciativa particular, assim o

permite;

III- Tratando-se de dívida executada pela Procuradoria da Fazenda

Nacional, será admitido o parcelamento do preço na aquisição

de imóveis e veículos, ressalvados os créditos provenientes do

Fundo de Garantia por Tempo de Serviço – FGTS, aplicando-se

o disposto na Portaria PGFN nº 79, de 2014;

IV- Em se tratando de dívidas executadas pelos demais entes

públicos, o preço somente poderá ser parcelado para imóveis, e

nunca será inferior ao valor da avaliação, devendo ser efetuado

o pagamento imediato de 30% (trinta por cento) do valor do

bem (art. 690, § 1º, do CPC c/c o art. 98 da Lei 8.212/91)

V- O parcelamento implica constituição de hipoteca/penhor em

favor do credor, o que deverá constar na carta de alienação;

VI- O adquirente do bem deverá apresentar carteira de

identidade/contrato social, CPF/CNPJ, comprovantes de

residência (originais e cópias), referencias bancárias e

idoneidade financeira ao corretor;

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VII- O adquirente do bem deverá depositar em conta judicial na Caixa

Econômica Federal – CAIXA, à disposição do juízo, os valores

correspondentes ao negócio jurídico efetuado, via depósito

judicial, no prazo de 24 horas a contar da lavratura do Auto de

Alienação, devendo tal comprovante ser colacionado aos autos

do respectivo processo em que o bem alienado esteja

penhorado;

VIII- Em se tratando de aquisição parcelada, em que a Fazenda

Nacional figure como credora, deverá ser observada a

Portaria PGFN nº 79/2014, que alterou a Portaria PGFN nº

262/2002, conforme prescreve o art. 5º da Portaria PGFN nº

814/2013, que dispõe sobre a atuação da Procuradoria-Geral da

Fazenda Nacional, no tocante à alienação por iniciativa própria,

prevista no art. 685-C do CPC, nestes termos:

a) Sendo credora a Fazenda Nacional, somente poderá ser

parcelado o valor correspondente ao montante da dívida

ativa objeto da execução, devendo o adquirente do bem

depositar à vista a diferença do preço;

b) O corretor credenciado/indicado para o ato deverá

verificar o valor atualizado da dívida, na data da

lavratura do Auto de Alienação para fins de averiguar o

preço que poderá ser parcelado (somente aquele que

sobejar ao valor da dívida executada);

c) O parcelamento, no caso de imóveis, observará o prazo

máximo de 60 (sessenta) parcelas iguais, mensais e

sucessivas, no valor mínimo de R$ 500,00 (quinhentos

reais). Se for veículo, o prazo máximo de parcelamento

será de 48 meses e parcela mínima será de R$ 500,00;

d) A primeira parcela deverá ser depositada quando da

assinatura do Auto de Alienação, e será considerada

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como pagamento parcial, devendo o saldo devedor ser

dividido pelo número de meses restantes;

e) Até a expedição da Carta de Alienação, o adquirente

deverá continuar depositando, mensalmente, as parcelas

que vierem a se vencer, mediante recolhimento em

documento de DEPÓSITOS JUDICIAIS E

EXTRAJUDICIAIS (DJE), utilizando o código de receita

número 4396. Após a emissão da carta de alienação, os

valores deverão ser recolhidos por meio de documento de

arrecadação de receitas federais (DARF), utilizando o

código da receita número 7739.

f) Em se tratando de bem imóvel, após a expedição da Carta

de Alienação para pagamento parcelado, será ela levada

pelo comprador ao respectivo Cartório de Registro de

Imóveis para averbação da hipoteca em favor da União;

g) No caso de veículo, após expedida a Carta de Alienação

para pagamento parcelado, será constituído penhor do

bem em favor da União, se for o caso, o qual será

registrado na repartição competente/Departamento de

Trânsito, mediante requerimento do adquirente;

h) O adquirente do bem, após formalizar o negócio jurídico,

com a assinatura do Auto de Alienação, deverá dirigir-se

à Procuradoria Geral da Fazenda Nacional, localizada na

Rua Anderson Abreu, 3657, Candelária, Natal-RN,

Fones: (084) 3642-6500 e 3642-6514 e email

[email protected], nesta Capital, para formalizar o

pedido de parcelamento do preço, mediante processo

eletrônico, no sistema E-Processo, momento em que

deverá apresentar requerimento de parcelamento

(MODELO Anexo da Portaria PGFN 79/2014), prestando

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as informações elencadas no art. 12 da Portaria PGFN

79/20141;

i) Dever ser apresentada carteira de identidade/contrato

social, CPF/CNPJ, comprovante de residência (originais e

cópia), referências bancárias, idoneidade financeira e

Certidão Conjunta Negativa de Débitos relativos a

tributos federais e a Dívida Ativa da União, obtida

através do sítio eletrônico www.pgfn.fazenda.gov.br;

j) A aprovação do pagamento parcelado da alienação está

sujeito à análise da Procuradoria Geral da Fazenda

Nacional (PGFN), podendo ele ser ou não deferido;

k) A concessão, administração e controle do parcelamento

será realizada pela unidade da Procuradoria Geral da

Fazenda Nacional (PGFN).

l) Concretizado o parcelamento do preço, o valor parcelado

constituir-se-á em débito do adquirente do bem, que se

vier a inadimplir qualquer parcela, terá o parcelamento

rescindido, vencendo-se antecipadamente o saldo

devedor, ao qual será acrescido o valor de 50%

(cinquenta por cento) a título de multa de mora, conforme

o art. 98, § 6º, da Lei nº 8.212/91;

m) Havendo rescisão do parcelamento, o crédito será inscrito

em dívida ativa e executado, se for o caso, indicando-se à

1 Art. 12. O parcelamento do valor da arrematação será formalizado mediante processo eletrônico, no sistema E-processo, devendo constar no requerimento, cujo modelo consta do Anexo Único, o nome do arrematante, sua inscrição no CPF/CNPJ, o endereço para correspondência, o número de prestações, a data da arrematação e o valor a ser parcelado, bem como a quantidade e o valor de prestações pagas a título de antecipação. §1º O requerimento de parcelamento deve conter o comprovante de protocolo do registro exigido nos termos dos arts. 7º e/ou 8º desta Portaria. §2º No processo referente ao parcelamento da arrematação devem constar, ainda, a identificação do executado, o montante da dívida quitada com a indicação dos respectivos números das inscrições em dívida ativa, bem como as cópias da avaliação judicial do bem leiloado, do resultado da hasta pública e da carta de arrematação.

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penhora o imóvel hipotecado ou bem móvel dado em

garantia;

n) O adquirente, no momento do recebimento da Carta de

Alienação, deverá ser expressamente advertido de que o

requerimento de parcelamento de alienação deverá conter

o comprovante de protocolo do registro da garantia exigido nos

termos dos arts. 7º e/ou 8º da portaria que regulamente o

ajuste.

Art. 15. Será admitido, após análise de crédito pela Caixa Econômica Federal, o

financiamento de imóveis e veículos, apresentando o interessado a carta de crédito

respectiva, de acordo com o convênio a ser firmado entre a Justiça Federal e a CAIXA.

Art. 16. Para o recebimento e retirada dos bens, devem ser observadas as seguintes

regras:

I- Os bens adquiridos através de alienação por iniciativa particular

serão entregues com a expedição da Carta de Alienação do

imóvel para o respectivo registro imobiliário, ou, se bem móvel,

Mandado de Entrega ao adquirente, formalizando-se a alienação

por termo nos autos, assinado pelo juiz, pelo exequente, pelo

adquirente e, se for presente, pelo executado, nos termos do art.

685-C, § 2 º, do CPC;

II- A expedição pela Secretaria da Vara da Carta de Alienação ou

Mandado de Entrega ao adquirente poderá ser feita em até 45

(quarenta e cinco) dias, a partir da data da alienação por

iniciativa particular, ocasião em que o corretor já deverá

providenciar o parecer favorável da Procuradoria Geral da

Fazenda Nacional, desde que o adquirente proceda ao

recolhimento dos impostos e/ou demais despesas sob sua

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responsabilidade, cumprindo com celeridade todas as exigências

legais;

III- A retirada dos bens deverá ocorrer em até 30 (trinta) dias da data

do depósito judicial, correndo por conta do adquirente todas as

despesas com desmontagem, remoção, transporte, pessoal de

carga e demais encargos dela decorrentes, sendo de sua inteira

responsabilidade a adoção de procedimentos necessários à sua

concretização;

IV- A remoção de bens será necessariamente acompanhada por oficial

de justiça, não sendo permitida a sua ocorrência sem a

intermediação deste Juízo, com vistas à garantia da entrega dos

bens;

V- Somente será permitida a retirada dos bens por terceiros que

venham a ser indicados pelo adquirente, ainda que

acompanhados por oficial de justiça do Juízo, se for a este

apresentado procuração com poderes especiais e com firma

reconhecida, hipótese em que será considerada como se fosse

realizada pelo próprio adquirente, que não poderá alegar

qualquer vício sobre os bens, alteração ou qualquer outra

condição não prevista nesta Ordem de Serviço;

VI- Após o prazo de remoção, será cobrada a importância

correspondente à multa de 1% (um por cento) ao dia sobre o

preço pago na alienação por iniciativa particular, como taxa de

armazenamento, até implementar 100% (cem por cento) do valor

depositado, ocasião em que o bem, se localizado com o próprio

executado ou mesmo depositado junto ao leiloeiro/corretor,

poderá ser por qualquer um destes vendido para pagamento das

despesas de guarda e armazenagem, sem que caibam aos

adquirentes destes quaisquer direitos a reclamações judiciais ou

extrajudiciais. O procedimento de não retirada do bem nos

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moldes acima especificados caracteriza abandono de coisa

móvel, nos termos do art. 1263 do Código Civil brasileiro,

ensejando que o seu possuidor possa dar a destinação que melhor

lhe aprouver.

VII- O Juízo garantirá ao adquirente a posse do bem livre de quaisquer

ônus que possam existir sobre ele antes da data da alienação por

iniciativa particular (art. 130 do CTN);

VIII- A garantia judicial de apossamento não acontecerá imediatamente

apenas nos casos em que haja posse de terceiro no imóvel por

vínculo jurídico válido (locação, empréstimo, etc) existente à

época da penhora (que não configure infidelidade do depósito).

Nesse caso, o adquirente deverá garantir sua posse através dos

meios apropriados, sub-rogando-se em todos os direitos do

antigo proprietário.

Art. 17. Poderão participar da alienação por iniciativa particular todas as pessoas físicas

capazes e as pessoas jurídicas regularmente constituídas. A identificação das pessoas

físicas será feita através de documento de identidade e do Cadastro de Pessoas Físicas

do Ministério da Fazenda, enquanto que as pessoas jurídicas serão representadas por

quem os Estatutos indicarem, devendo servir como elemento de prova o comprovante

de CNPJ e cópia do referido Ato Estatutário atualizado, quando necessário.

Art. 18. Não poderão adquirir o bem a ser alienado, através de compra direta: os

leiloeiros e corretores credenciados perante o Juízo da 6ª Vara; os juízes e membros do

Ministério Público e da Defensoria Pública, escrivães e demais servidores e auxiliares

da Justiça, bem como seus parentes até o segundo grau (em linha reta, colateral e afim);

os tutores, curadores, testamenteiros, administradores, síndicos, liquidantes, quanto aos

bens confiados a sua guarda e responsabilidade; os mandatários, quanto aos bens de

cuja administração ou alienação estejam encarregados; os impedidos de administrar os

próprios bens e aqueles que estiverem impedidos de participar como licitante, de acordo

com decisão judicial.

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Art. 20. O corretor credenciado perceberá comissão de corretagem, no percentual de

5% (cinco por cento) do valor da transação, a ser suportada pelo proponente adquirente

do bem.

Art. 21. Caberá ao corretor a divulgação publicitária da alienação por iniciativa

particular, através de meios eletrônicos e por jornal impresso, comprovando em Juízo

ter efetuado, no período em que encarregado da venda do bem, tal divulgação em pelo

menos um site de vendas eletrônico e em jornal impresso de grande circulação, pelo

menos uma vez por mês, nos finais de semana.

Art. 22. Na divulgação por meio impresso, a fim de reduzir os custos, poderá resumir a

divulgação aos dados essenciais do imóvel, fazendo remissão à página da internet em

que constarão todos os dados indispensáveis ao procedimento, conforme prescrito na

Resolução nº 160/2011 do Conselho da Justiça Federal.

Art. 23. Na divulgação por meios eletrônicos deverá apresentar dados indispensáveis

sobre o procedimento e os bens a serem alienados, a saber:

I- O número do processo judicial e a indicação de que se processa a

execução na 6ª Vara Federal;

II- a data realização da penhora;

III- a existência ou não de ônus ou garantias reais, de penhoras

anteriores sobre o imóvel em outros processos contra o mesmo

devedor e de débitos fiscais federais, estaduais ou municipais;

IV- fotografia do bem, sempre que possível, com a informação

suplementar, em caso de imóvel, de estar desocupado ou

ocupado pelo executado ou por terceiro;

V- o valor da avaliação judicial;

VI- O preço mínimo fixado para a alienação;

VII- as condições de pagamento e as garantias que haverão de ser

prestadas na hipótese de proposta de pagamento parcelado;

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VIII- a descrição do procedimento, notadamente quanto ao dia, horário

e local em que serão colhidas as propostas;

IX- a informação de que a alienação será formalizada por termo nos

autos da execução;

X- a informação de que a alienação poderá ser tornada ineficaz nas

seguintes hipóteses:

a) se não forem prestadas as garantidas exigidas pelo juízo;

b) se o proponente provar, nos cinco dias seguintes ao da assinatura

do termo de alienação, a existência de ônus real ou gravame até

então não mencionado;

c) se não houver prévia notificação da alienação ao senhorio direto

e ao credor com garantia real ou com penhora anteriormente

averbada, quando não seja parte na execução (art. 698 do CPC);

XI- o nome do corretor responsável pela intermediação, endereço e

telefone, número do cadastro de pessoa física (CPF), do

registro geral (RG) e da inscrição no Conselho Regional de

Corretores de Imóveis (CRECI);

XII- o percentual da comissão de corretagem, a cargo do proponente;

outras informações que se mostrem relevantes para o aperfeiçoamento da alienação por

iniciativa particular.

Art. 24. O corretor encarregado de efetuar a venda deverá dispor de depósito para a

guarda de bem móvel, no caso de dificuldade de mostrá-lo a eventual interessado em

sua aquisição, por culpa do executado/depositário. Ao corretor caberá, ainda,

proporcionar às partes, no horário comercial, a vistoria dos bens móveis e imóveis,

inclusive os móveis removidos ao depósito.

Art. 25. Das advertências e disposições gerais:

I- As alienações realizadas são irrevogáveis e irretratáveis, não

podendo o adquirente recusar o bem recebido através de

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alienação por iniciativa particular/venda direta ou pleitear a

redução do preço, ou mesmo alegar desconhecimento das

condições e características dos bens, sob qualquer pretexto, nos

termos do art. 3º da Lei de Introdução ao Código Civil

Brasileiro.

II- Em nenhuma hipótese, salvo, exclusivamente, nos casos de

nulidades previstas em lei, serão aceitas desistências dos

adquirentes ou alegações de desconhecimento desta Ordem de

Serviço, para se eximirem das obrigações geradas; caso

contrário, os interessados poderão incidir nos artigos 335 e

358, ambos do Código Penal Brasileiro.

III- O executado e/ou depositário não poderão impedir o corretor ou o

representante legal de vistoriar, fotografar o bem constrito e, se

for a hipótese, removê-lo, ficando desde já advertidos de que a

obstrução ou impedimento constitui crime (art. 330 do Código

Penal).

IV- Os bens serão vendidos no estado de conservação em que se

encontrarem, não cabendo à Justiça Federal e/ou corretor

quaisquer responsabilidades quanto a consertos, reparos ou

mesmo providências referentes à retirada, embalagem,

impostos, encargos sociais e transportes. Será ainda atribuição

dos adquirentes a verificação do estado de conservação,

situação de posse e especificações dos bens oferecidos na

alienação. Qualquer dúvida ou divergência na

identificação/descrição dos bens deverá ser dirimida no ato de

alienação.

V- A aquisição do bem através de alienação por iniciativa particular

é aquisição originária, sob a qual não deve recair qualquer

dívida anterior, que se sub-roga no preço da aquisição.

Contudo, havendo questionamento acerca da responsabilidade

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do adquirente relativamente a débitos anteriores à aquisição, e

não sendo a matéria de competência da Justiça Federal, a

questão deverá ser dirimida pela Justiça Comum, se for o caso.

VI- O bem poderá ser retirado de venda, a qualquer tempo,

independente de prévia comunicação;

VII- Assinado o Auto de Alienação pelo juiz, pelo adquirente e pelo

corretor, considerar-se-á perfeita, acabada e irretratável, ainda

que venham a ser julgados procedentes eventuais embargos do

executado. Fica, por sua vez, advertido o exequente de que,

realizada a venda do bem, na pendencia de embargos do

devedor, estará sujeito às consequências do art. 694, § 2º, do

CPC, no caso de eventual procedência da pretensão.

VIII- Havendo propositura de embargos, no prazo de 5(cinco) dias,

contados da assinatura do Auto de Alienação, fundados em

nulidades da execução superveniente à penhora, ou em causa

extintiva da obrigação, poderá o adquirente desistir da

aquisição, sendo de imediato efetuada a liberação/devolução de

valores nos termos do art. 746, §§ 1º e 2º, do Código de

Processo Civil.

IX- A falta de pagamento imediato, no ato da aquisição tornará sem

efeito a venda.

X- O aperfeiçoamento da alienação dos bens adquiridos em Juízo se

dará mediante a expedição de Carta de Alienação e/ou

Mandado de Entrega expedido pelo Juízo Federal, após a

assinatura do Auto respectivo e decorrido o prazo legal, pago o

preço ou prestadas garantia pelo adquirente – ficando

cientificado(s) o(s) executado(s) e possível(is) terceiro(s)

interessado(s) de que o prazo legal para interposição de

Embargos (à Alienação) e/ou Embargos de Terceiros é de 5

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(cinco) dias, contados da assinatura do Auto/Auto (art. 746

combinado com o art. 1048 do Código de Processo Civil);

XI- Os bens penhorados e submetidos à alienação judicial encontram-

se na posse da Justiça Federal/RN, exercida diretamente através

de depositário regularmente nomeado, não cabendo à Justiça

Federal ou aos seus servidores quaisquer responsabilidades

com a sua guarda e manutenção;

XII- Em nenhuma hipótese, salvo nos casos de nulidades previstas em

lei, serão aceitas reclamações e/ou desistências dos adquirentes,

ou alegações de desconhecimento das cláusulas desta Ordem de

Serviço para se eximirem das obrigações nele previstas.

Art. 26. Em anexo a esta Ordem de Serviço, estão os modelos de Auto de Alienação,

Carta de Alienação, Requerimento de Parcelamento do Preço, Termo de Compromisso

do Corretor, Mandado de Entrega de bem móvel, Certidão e Ata de Sorteio dos

corretores credenciados.

Art. 27. Esta Ordem de Serviço entra em vigor na data de sua publicação no Diário

Oficial eletrônico, ficando revogada a Ordem de Serviço nº 01/2015.

Dê-se ciência. Cumpra-se.

Natal, 03 de setembro de 2015.

MARCO BRUNO MIRANDA CLEMENTINO

Juiz Federal Titular da 6ª Vara Federal/RN

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ANEXO I AUTO D E ALIENAÇÃO

Aos ___________________, neste Juízo Federal, em cumprimento à decisão prolatada nos autos da Ação de n.º ______________ , promovida pela ________________________ contra _____________________ , procede-se a lavratura do Auto de Alienação do(s) bem(ns) a seguir descrito(s), sendo a dívida no valor de R$ -_________________________________________________- atualizada até :________________ Descrição do bem: , avaliado em R$ . O(s) referido(s) bem(ns) foi(ram) adquirido(s) pelo valor de R$ ________________________), por __________________________________ , brasileiro(a), casado(a) / solteiro(a), empresário(a), portador(a) do RG n.º _________________ e do CPF/MF n.º _________________________, residente e domiciliada na Rua/Avenida ________________________________________________________, telefones ______________________________, nas seguintes condições: 1ª Parcela no valor de R$ ____________________________________________ e o restante em 59 (cinquenta e nove) parcelas no valor de R$_________________________________), reajustadas mensalmente pela Taxa da SELIC + 1%, nos termos do Art. 98 da lei. 9.528/97. Ficando bem ciente o adquirente de que o atraso ou não pagamento de qualquer parcela implicará no vencimento antecipado da dívida e execução contra ele do valor do(s) bem(ns) adquirido. Deverá, oportunamente, para se perfectibilizar o título de propriedade do(a) adquirente, ser lavrada a respectiva Carta de Alienação ou expedido o competente Mandado de Entrega de Bem(ns), conforme preceitua o art. 685-C, do Código de Processo Civil-CPC, devendo o Oficial de Registro Imobiliário, a quem a Carta de Alienação for apresentada, proceder à baixa e liberação de todo e qualquer ônus e/ou gravames incidentes sobre o(s) bem(ns) descrito(s) no presente Auto cujo(s) registro(s) seja(m) anterior(es) ao presente instrumento, inclusive de outros Juízos. Para constar, foi lavrado o presente Auto na forma dos art. 685-C do Código de Processo Civil que, lido e achado conforme, vai devidamente assinado pelo juiz federal, pelo Diretor de Secretaria, pelo corretor e pelo adquirente.

__________________________________________________ Diretor(a) de Secretaria – 6.ª Vara-JFRN.

Adquirente,

CPF - _________________.

Corretor(a) CRECI ______.

______________________________________________________

Juiz Federal da 6ª Vara-JFRN.

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ANEXO II

CARTA DE ALIENAÇÃO – imóvel parcelado Procuradoria Federal nº Demandante: Demandado: O Juiz Federal da 6ª Vara da Seção Judiciária do Rio Grande do Norte, na forma da lei, FAZ SABER, a quem a presente Carta for apresentada, tendo sido penhorado bem alienado judicialmente, sendo adquirido por ________________, pelo valor de R$ _________ , em data de ______________ , parcelado em ( ____) vezes, sendo uma parcela inicial de R$ ___________ e o restante em parcelas no valor de R$ ______________ , reajustadas mensalmente nos termos da lei, conforme descrito no Auto de Alienação de fls. ___ . Descrição do Bem: E para que o adquirente possa tomar posse do referido bem e se constituir seu título de domínio, lavrou-se a presente Carta de Alienação, que vai devidamente assinada, conforme preceitua o art. 685-C, § 2º, c/c o art. 703, incisos I, III e IV, do Código de Processo Civil, devendo o Oficial de Registro Imobiliário, a quem a presente Carta for apresentada, proceder à baixa e liberação de todo e qualquer ônus / gravame incidente sobre o(s) bem(s) descrito(s) na presente Carta de Alienação (hipotecas, encargos e penhoras) cujo registro seja anterior ao presente instrumento, inclusive de outros Juízos, independentemente do pagamento de custas, taxas e emolumentos, bem assim efetivar o registro do que nela contém, com comunicação, se for o caso, à PROCURADORIA FEDERAL para os fins devidos. Uma vez que a alienação deu-se de forma parcelada, deverá o Sr. Oficial de Registro fazer constar as condições estabelecidas no art. 98 da Lei 8.212/91, com redação alterada pela Lei 9.528, de 10/12/97, quais sejam: o adquirente passará a ser devedor do ENTE PÚBLICO EXEQUENTE, quando o próprio bem adquirido passará a garantir o débito, através de hipoteca ou alienação fiduciária; o não pagamento de qualquer das prestações acarretará o vencimento antecipado do débito assumido pelo adquirente, ao qual será acrescido da multa rescisória de 50% (cinqüenta por cento); ao adquirente caberá o encargo de depositário fiel do bem, quando houver parcelamento do pagamento. Correrá por conta do adquirente o pagamento do Imposto de Transmissão – ITV e do registro da Carta de Alienação no cartório competente, ficando, no entanto, sub-rogado no preço, nos termos do art. 130, parágrafo único, do Código Tributário Nacional, os créditos relativos a tributos, cujo fato gerador seja a propriedade, o domínio útil ou a posse de bens, bem assim os relativos à taxa pela prestação de serviços referentes a tais bens e às contribuições de melhoria, tais como IPTU, IPVA, DPVAT, MULTAS POR INFRAÇÕES, LAUDÊMIO e TAXAS DE ÁGUA E LUZ (que são de responsabilidade do consumidor/infrator, excetuando-se desta regra as taxas e valores cíveis de natureza reais e não-tributárias, tais como as taxas de condomínio, imposto de transmissão e registro da carta (que são de responsabilidade do adquirente). Observação: Cumpra-se, na forma e sob as penas da lei. Expedido em Natal-RN, aos ________________. Eu, ____ (NOME DO(A) DIRETOR(A) DE SECRETARIA), digitei e conferi.

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CARTA DE ALIENAÇÃO – automóvel parcelado – Fazenda nº Demandante: Demandado: O Juiz Federal da 6ª Vara da Seção Judiciária do Rio Grande do Norte, na forma da lei, FAZ SABER, a quem a presente Carta for apresentada, tendo sido penhorado bem que foi adquirido, através de alienação judicial, por ___________________________, pelo valor de R$ _______________ , em data de ______________________ , parcelado em ______________vezes, sendo uma parcela inicial de R$______________________________ e o restante em ________ parcelas no valor de R$ ___________________________________, reajustadas mensalmente nos termos da lei, conforme descrito no Auto de Alienação de fls. . Descrição do Bem: E para que o adquirente possa tomar posse do referido bem e se constituir seu título de domínio, lavrou-se a presente Carta de Alienação, que vai devidamente assinada, conforme preceitua o art. 685-C, § 2º, c/c o art. 703, incisos I, III e IV, do Código de Processo Civil, devendo o Diretor do DETRAN/RN, a quem a presente Carta for apresentada, proceder à baixa e liberação de todo e qualquer ônus / gravame incidente sobre o(s) bem(s) descrito(s) na presente Carta de Alienação, tais como IPVA, TAXA DE LICENCIAMENTO, SEGURO DPVAT E MULTAS (STTU E POLÍCIAS RODOVIÁRIA FEDERAL E ESTADUAL), cujo registro seja anterior ao presente instrumento, inclusive gravames de outros Juízos, independentemente do pagamento de custas, taxas e emolumentos. No caso da liberação das multas, taxas e tributos incidentes sobre o veículo, o DETRAN deverá oficiar ao ente credor/órgão competente comunicando a respectiva baixa e informando o Juízo e o número do processo judicial respectivo. Uma vez que a aquisição do bem deu-se de forma parcelada, deverá o Sr. Oficial de Registro fazer constar as condições estabelecidas no art. 98 da Lei 8.212/91, com redação alterada pela Lei 9.528, de 10/12/97, bem como através da Portaria nº 79, de 03/02/2014 c/c Portaria nº 814/2013, ambas da Procuradoria Geral da Fazenda Nacional, quais sejam: o adquirente passará a ser devedor da FAZENDA NACIONAL , CNPJ n.º 00.394.460/0239-40, quando o próprio bem alienado passará a garantir o débito, através de hipoteca ou alienação fiduciária ; o não pagamento de qualquer das prestações acarretará o vencimento antecipado do débito assumido pelo adquirente, ao qual será acrescido da multa rescisória de 50% (cinqüenta por cento); ao adquirente caberá o encargo de depositário fiel do bem, quando houver parcelamento do pagamento. Correrá por conta do adquirente o pagamento do registro da Carta de Alienação (Transferência) no órgão competente, ficando, no entanto, sub-rogado no preço, nos termos do art. 130, parágrafo único, do Código Tributário Nacional, os créditos relativos a tributos, cujo fato gerador seja a propriedade, o domínio útil ou a posse de bens, bem assim os relativos a multas e taxas pela prestação de serviços referentes a tais bens, como IPVA, DPVAT, LICENCIAMENTOS, MULTAS POR INFRAÇÕES, etc. Observação: Cumpra-se, na forma e sob as penas da lei.

Expedido em Natal-RN, aos 19 de outubro de 2015. Eu, ____ (DIRETOR(A) DE SECRETARIA), digitei e conferi.

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CARTA DE ALIENAÇÃO – imóvel parcelado – Fazenda nº Demandante: Demandado:

O Juiz Federal da 6ª Vara da Seção Judiciária do Rio Grande do Norte, na forma da lei, FAZ SABER, a quem a presente Carta for apresentada, tendo sido penhorado bem que foi alienado judicialmente, para __________________________________________________, pelo valor de R$ _____________________, em data de _____________________ , parcelado em _______ vezes, sendo uma parcela inicial de R$ _________________________ e o restante em ______________ parcelas no valor de R$ _________________, reajustadas mensalmente nos termos da lei, conforme descrito no Auto de Alienação de fls. . Descrição do Bem: E para que o adquirente possa tomar posse do referido bem e se constituir seu título de domínio, lavrou-se a presente Carta de Alienação, que vai devidamente assinada, conforme preceitua o art. 685-C, § 2º, c/c o art. 703, incisos I, III e IV, do Código de Processo Civil, devendo o Oficial de Registro Imobiliário, a quem a presente Carta for apresentada, proceder à baixa e liberação de todo e qualquer ônus / gravame incidente sobre o(s) bem(s) descrito(s) na presente Carta de Alienação (hipotecas, encargos e penhoras) cujo registro seja anterior ao presente instrumento, inclusive de outros Juízos, independentemente do pagamento de custas, taxas e emolumentos, bem assim efetivar o registro do que nela contém, com comunicação, se for o caso, ao INSS para os fins devidos. Uma vez que a alienação deu-se de forma parcelada, deverá o Sr. Oficial de Registro fazer constar as condições estabelecidas no art. 98 da Lei 8.212/91, com redação alterada pela Lei 9.528, de 10/12/97, bem como através da Portaria nº. 262, de 11/06/2002, da Procuradoria da Fazenda Nacional, quais sejam: o adquirente passará a ser devedor da FAZENDA NACIONAL - CNPJ n.º 00.394.460/0239-40, quando o próprio bem alienado passará a garantir o débito, através de hipoteca ou alienação fiduciária; o não pagamento de qualquer das prestações acarretará o vencimento antecipado do débito assumido pelo adquirente, ao qual será acrescido da multa rescisória de 50% (cinqüenta por cento); ao adquirente caberá o encargo de depositário fiel do bem, quando houver parcelamento do pagamento. Correrá por conta do adquirente pagamento do Imposto de Transmissão – ITV e do registro da Carta de Alienação no cartório competente, ficando, no entanto, sub-rogado no preço, nos termos do art. 130, parágrafo único, do Código Tributário Nacional, os créditos relativos a tributos, cujo fato gerador seja a propriedade, o domínio útil ou a posse de bens, bem assim os relativos à taxa pela prestação de serviços referentes a tais bens e às contribuições de melhoria, tais como IPTU, IPVA, DPVAT, MULTAS POR INFRAÇÕES, LAUDÊMIO e TAXAS DE ÁGUA E LUZ (que são de responsabilidade do consumidor/infrator, excetuando-se desta regra as taxas e valores cíveis de natureza reais e não tributárias, tais como as taxas de condomínio, imposto de transmissão e registro da carta (que são de responsabilidade do adquirente). Observação: Cumpra-se, na forma e sob as penas da lei.

Expedido em Natal-RN, aos ________________________. Eu, _____________ (DIRETOR(A)), digitei e conferi.

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CARTA DE ALIENAÇÃO – imóvel com pagamento à vista nº Demandante: Demandado:

O Juiz Federal da 6ª Vara da Seção Judiciária do Rio Grande do Norte, na forma da lei, FAZ SABER, a quem a presente Carta for apresentada, tendo sido penhorado bem que foi alienado judicialmente pelo(a) adquirente __________________________________, pelo valor de R$ ___________________ , em data de _______________________ , pago em cota única, conforme descrito no Auto de Alienação de fls. . Descrição do Bem: E para que o adquirente possa tomar posse do referido bem e se constituir seu título de domínio, lavrou-se a presente Carta de Alienação, que vai devidamente assinada, conforme preceitua o art. 685-C, § 2º, c/c o art. 703, incisos I, III e IV, do Código de Processo Civil, devendo o Oficial de Registro Imobiliário, a quem a presente Carta for apresentada, proceder à baixa e liberação de todo e qualquer ônus / gravame (hipotecas, encargos ou penhoras) incidente sobre o(s) bem(s) descrito(s) na presente Carta de Alienação cujo registro seja anterior ao presente instrumento, inclusive de outros Juízos, independentemente do pagamento de custas, taxas e emolumentos, bem assim efetivar o registro do que nela contém, com comunicação, se for o caso, ao Instituto Nacional do Seguro Social-INSS para os fins devidos. Correrá por conta do adquirente o pagamento do Imposto de Transmissão – ITV e do registro da Carta de Alienação no cartório competente, ficando, no entanto, sub-rogado no preço, nos termos do art. 130, parágrafo único, do Código Tributário Nacional, os créditos relativos a tributos, cujo fato gerador seja a propriedade, o domínio útil ou a posse de bens, bem assim os relativos à taxa pela prestação de serviços referentes a tais bens e às contribuições de melhoria, tais como IPTU, IPVA, DPVAT, MULTAS POR INFRAÇÕES, LAUDÊMIO e TAXAS DE ÁGUA E LUZ (que são de responsabilidade do consumidor/infrator, excetuando-se desta regra as taxas e valores cíveis de natureza reais e não tributárias, tais como as taxas de condomínio, imposto de transmissão e registro da carta (que são de responsabilidade do adquirente). Observação: Cumpra-se, na forma e sob as penas da lei.

Expedido em Natal-RN, aos 19 de outubro de 2015. Eu, ____ (DIRETORA DE SECRETARIA ), digitei e conferi.

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CARTA DE ALIENAÇÃO – veículo pago à vista nº Demandante: Demandado:

O Juiz Federal da 6ª Vara da Seção Judiciária do Rio Grande do Norte, na forma da lei, FAZ SABER, a quem a presente Carta for apresentada, tendo sido penhorado bem que foi alienado judicialmente para o adquirente _______________________ , pelo valor de R$ ____________________________________, em data de _______________________________, pago à vista, em cota única, conforme descrito no Auto de Alienação de fls. . Descrição do Bem: E para que o adquirente possa tomar posse do referido bem e se constituir seu título de domínio, lavrou-se a presente Carta de Alienação, que vai devidamente assinada, conforme preceitua o art. 703, incisos I, III e IV, do Código de Processo Civil, devendo o Diretor do DETRAN/RN, a quem a presente Carta de Alienação for apresentada, proceder à baixa e liberação de todo e qualquer ônus / gravame incidente sobre o(s) bem(s) descrito(s) na presente Carta de Alienação, tais como IPVA, TAXA DE LICENCIAMENTO, SEGURO DPVAT E MULTAS (STTU E POLÍCIAS RODOVIÁRIA FEDERAL E ESTADUAL), cujo registro seja anterior ao presente instrumento, inclusive gravames de outros Juízos, independentemente do pagamento de custas, taxas e emolumentos. No caso da liberação das multas, taxas e tributos incidentes sobre o veículo o DETRAN deverá oficiar ao ente credor/órgão competente comunicando a respectiva baixa e informando qual o Juízo que determinou a baixa e o número do processo judicial respectivo. Correrá por conta do adquirente o pagamento do registro da Carta de Alienação (Transferência) no órgão competente, ficando, no entanto, sub-rogado no preço, nos termos do art. 130, parágrafo único, do Código Tributário Nacional - CTN, os créditos relativos a tributos, cujo fato gerador seja a propriedade, o domínio útil ou a posse de bens, bem assim os relativos a multas e taxas pela prestação de serviços referentes a tais bens, como IPVA, DPVAT, LICENCIAMENTOS, MULTAS POR INFRAÇÕES, etc... Observação: Cumpra-se, na forma e sob as penas da lei. Expedido em Natal-RN, aos 19 de outubro de 2015. Eu, ____( DIRETORA DE SECRETARIA ), digitei e conferi.

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ANEXO III

REQUERIMENTO DE PARCELAMENTO (FORMULÁRIO ANEXO À PO RTARIA

79/2014 DA PGFN) NOME/EMPRESA (adquirente): ______________________________________ CPF/CNPJ: _________________________________________ TELEFONE: (____) _________________ E-MAIL: ________ ENDEREÇO: _________________________________________ Requer o parcelamento do valor da alienação por iniciativa particular, ocorrida nos autos do processo de execução fiscal nº__________________, que tramita perante a ___________________________________________ (informar o juízo), em ___ (_______________________) parcelas mensais. Para tanto, informa: Valor do bem adquirido: R$ ______________ (___________________________ reais) Valor pago à vista ao executado, no caso do parágrafo único do art. 4º da Portaria 79/2014 da PGFN: R$ ________________( ___________________________________________________reais), Valor a ser parcelado: R$ ________________ (__________________________________ reais) Data da alienação: ___/___/___ Informa, ainda, que foram pagas as seguintes parcelas, a título de antecipação: Data ___/___/___ Valor: R$ _______________ (____________________ reais) Data ___/___/___ Valor: R$ _______________ (____________________ reais) Data ___/___/___ Valor: R$ _______________ (____________________ reais) Juntar, em anexo, comprovante de protocolo do registro exigido nos arts. 7º e/ou 8º da Portaria 79/2014 da PGFN, bem como cópias da avaliação judicial do bem adquirido judicialmente, do Auto de Alienação e da Carta de Alienação. Declara, por fim, ter conhecimento de que a falta de pagamento de quaisquer das prestações mensais implicará na imediata rescisão do parcelamento, vencendo-se antecipadamente o saldo devedor, ao qual será acrescido o valor de 50% (cinquenta por cento), a título de multa de mora, conforme §6º do art. 98 da Lei nº 8.212, de 1991. _________________, ____ de ____________de ______ (local) (data) ______________________________________ (assinatura do interessado ou representante legal) Nome (de quem assina): _____________________________________________ Endereço (de quem assina) ___________________________________________

CPF:__________________________Telefone:(___)_______________________

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ANEXO IV

TERMO DE COMPROMISSO

Execução Fiscal nº _________________________

Exequente: _________________________________________________________________

Excutado:_________________________________________________________

Aos _____(____________________) dias do mês de ___________ do ano de ________ (___________________________________________), compareceu à Secretaria desta 6ª Vara o Sr. ___________________________________, corretor de imóveis credenciado por este Juízo, através do Edital EDT0006.00009-3/2015, CRECI Nº_______________, residente e domiciliado na _______________________________________________________, nesta Capital, telefones __________________________________, portador de CPF nº 059.015.883-04, para fins de assumir o compromisso determinado na decisão proferida por este juízo, às fls. __________, da execução fiscal em epígrafe, ficando ciente de que tem o prazo de 06(seis) meses, a contar desta data, para proceder à alienação do bem penhorado na referida execução fiscal, observando todas a regras estabelecidas na Ordem de Serviço nº 01/2015 deste Juízo, cuja cópia lhe será entregue nesta data. Para constar, eu _________________ ( _________________________), Diretor(a) de Secretaria da 6ª Vara, lavrei o presente termo, que, lido e achado conforme, vai devidamente assinado pelo representante da empresa ré.

NOME DO CORRETOR

CPF E CRECI

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6ª Vara

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ANEXO V

MANDADO DE ENTREGA DE BEM MÓVEL ALIENADO JUDICIALMENTE

Execução Fiscal nº Exequente: Executado: Depositário: Endereço de Intimação: Bem alienado judicialmente:

O Juiz Federal da 6ª Vara da Seção Judiciária do Rio Grande do Norte, na forma da lei, manda ao Oficial de Justiça a quem este for distribuído: Finalidade: Proceder às INTIMAÇÕES necessárias à entrega ao adquirente do bem

alienado judicialmente, o qual se encontra em poder do depositário fiel, certificando, ao final, a realização da entrega. Caso o bem não seja localizado, deverá o Oficial de Justiça proceder à INTIMAÇÃO do depositário para que o apresente no prazo de 48 (quarenta e oito) horas, sob as pena da lei.

Anexos: Cópia da decisão e auto de penhora do bem alienado judicialmente.

Observação: 1. Eventuais meios necessários para a materialização da entrega deverão ser

fornecidos pelo adquirente. 2. Cumpra-se, na forma e sob as penas da lei.

Expedido em Natal-RN, aos 19 de outubro de 2015. Eu, ____ (DIRETOR(A) DE SECRETARIA), digitei e conferi.

Juiz Federal - 6ª Vara

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ATA DO SORTEIO

Aos ________________________________, às ____ horas, presentes os

corretores/leiloeiros credenciados:

________________________________________

________________________________________

Em conformidade com a Ordem de Serviço nº 02/2015, foi iniciada a audiência

para o sorteio de designação dos corretores/leiloeiros credenciados deste Juízo, para

procederem à alienação de bens penhorados nos autos das Execuções Fiscais, conforme

discriminado a seguir:

EXECUÇÃO FISCAL nº CORRETOR SORTEADO

Nada mais disse e nem foi perguntado, do que, para constar, eu

(_____________) servidor, matrícula, lavrei o presente termo, que lido e achado

conforme, vai devidamente assinado por todos os presentes.

_________________________________________

Juiz Federal

______________________________

Diretor(a) de Secretaria

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CERTIDÃO

Certifico e dou fé ter intimado por email/telefone todos os corretores

credenciados deste Juízo para participarem do sorteio da alienação de bens penhorados

nos autos das execuções fiscais em trâmite na 6ª Vara, a ser realizado no dia

___________________, às ______ horas.

Natal, ____/____/_____

______________________________

Diretor(a) de Secretaria