ORDEM - portugalfoods.org · promoção da inovação e no regime de política industrial, o tema central da CITAI é a inovação nas vertentes da comunicação, da sustentabilidade,

ORDEM DOSENGENHEIROSTÉCNICOS

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Organização

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Apoios Institucionais

ÍNDICE

Mensagem de Amândio Santos

Mensagem de Manuela Vaz Velho

Comissão Organizadora e Comissão Científica

Enquadramento

Programa

Resumo das Apresentações e Nota Biográfica dos Oradores

Sessão 1: Inovação na Comunicação

Sessão 2: Inovação & Sustentabilidade

Sessão 3: Inovação & Consumidor

Sessão 4: Inovação no Produto

Sessão 5: Inovação Tecnológica

Sessão 6: Gestão da Inovação

PortugalFoods

Normex

Ordem dos Engenheiros Técnicos

Stratia

Cvtrans

Viagens Abreu

BPI

Brandit

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4 1ª CONFERÊNCIA INTERNACIONAL - TECNOLOGIA AGROALIMENTAR E INOVAÇÃO & BROKERAGE

Com a aproximação do penta aniversário da PortugalFoods, é com muito orgulho que vemos surgir a 1ª iniciativa CITAI&Brokerage. Estas jornadas são mais um passo na consolidação da missão da PortugalFoods, no cumprimento do seu desígnio da promoção da competitividade pelo aumento do índice tecnológico e inovação.

Na PortugalFoods, a abordagem à inovação não se extingue em si só, não é um início nem um fim. É sim um meio para servir outros propósitos, aqueles que verdadeiramente aportam valor – a internacionalização dos produtos, das empresas, dos saberes e do conhecimento. Para concretizar este objetivo servimo-nos da inovação em todas as suas dimensões. A CITAI permite atingir a partilha de experiências e ideias da comunicação ao produto, cruzando com a tecnologia e a sustentabilidade, passando pelo consumidor e pela gestão da inovação.

A PortugalFoods pretende ainda que esta seja uma iniciativa a replicar, que cria pontes, lança cabos e solta amarras. Ambicionamos sempre atingir destinos mais longínquos, como tão bem outros souberam fazer, com audácia e astúcia e acima de tudo, com criação de valor.

É isto que queremos!

Amândio Santos Presidente do Conselho de Administração da PortugalFoods

Mensagem deAmândio Santos

51ª CONFERÊNCIA INTERNACIONAL - TECNOLOGIA AGROALIMENTAR E INOVAÇÃO & BROKERAGE

Bem-vindos à CITAI

A 1ª Conferência Internacional - Tecnologia Agroalimentar e Inovação (CITAI) & Brokerage tem como principais objetivos mostrar, fomentar e fortalecer a articulação entre quatro agentes essenciais, que podemos designar como a quadrupla hélice: empresas, produtores de conhecimento, entidades governamentais e utilizadores/consumidores.

A CITAI não é uma conferência meramente científica que cobre os habituais circuitos de difusão da investigação na área da ciência e tecnologia alimentares, mas pretende ser um espaço alargado onde os agentes envolvidos poderão interagir partilhando as experiências e sucessos de empresários e investigadores da diáspora portuguesa no mundo do agroalimentar, visando a obtenção de propostas concretas que permitam exercer ações a curto e a médio prazo em prol do desenvolvimento do setor agroalimentar português.

Porque a inovação, em todas as suas dimensões, é um ponto de interseção entre as empresas e as instituições produtoras de conhecimentos, e ambas devem ser consideradas sócias do mesmo nível na promoção da inovação e no regime de política industrial, o tema central da CITAI é a inovação nas vertentes da comunicação, da sustentabilidade, do consumidor, do produto, da tecnologia e da própria gestão dessa inovação.

Para além das sessões plenárias subordinadas a cada um desses temas, a CITAI promove reuniões bilaterais entre a indústria e as entidades do sistema científico nacional, aproximando a oferta tecnológica aos interesses da indústria, ambicionando alcançar acordos de cooperação na transferência de tecnologia e de conhecimento. Paralelamente, oferece-se um cenário tecnológico sobre as novas criações de produto e tecnologias nacionais e internacionais desenvolvidas a que os participantes poderão ter acesso.

Manuela Vaz Velho Presidente da Comissão Organizadora da 1ª CITAI&Brokerage

Mensagem deManuela Vaz Velho


Presidência Diretora da Escola Superior de Tecnologia e Gestão do Instituto Politécnico de Viana do Castelo e Membro do Conselho de Administração da PortugalFoods – Manuela Vaz Velho

Equipa Operacional PortugalFoods - Ana Cláudia Cruz PortugalFoods - Catarina Vila Real PortugalFoods - Isabel Braga da Cruz PortugalFoods - Ondina Afonso Instituto Politécnico de Viana de Castelo - Rita Pinheiro Instituto Politécnico de Viana de Castelo - Susana Caldas da Fonseca

Escola Superior de Biotecnologia-Universidade Católica Portuguesa – Manuela Pintado Instituto de Biologia Experimental e Tecnológica – Teresa Crespo Instituto Piaget – Rui Tomás Instituto Politécnico de Bragança – Orlando Rodrigues Instituto Politécnico de Viana do Castelo – Manuela Vaz Velho Instituto Superior de Agronomia – Universidade Técnica de Lisboa – Margarida Moldão Instituto Superior de Engenharia do Porto – Cristina Delerue Matos Instituto Superior Técnico - Universidade Técnica de Lisboa – Tiago Delgado Domingos Universidade de Aveiro – Ivonne Delgadillo Universidade do Minho – José António Teixeira Universidade do Porto – Jorge Gonçalves Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro – António Fontaínhas Fernandes

Comissão Organizadora

Comissão Científica


Enquadramento

A PortugalFoods, enquanto interlocutor e dinamizador do setor agroalimentar português e enti-dade de referência na interface credível entre o sistema científico e a indústria, está a organizar a 1ª Conferência Internacional-Tecnologia Agroalimentar e Inovação & Brokerage, a realizar-se nos dias 24 e 25 de Outubro de 2013, na Maia (TecMaia).

A Conferência Internacional-Tecnologia Agroalimentar e Inovação (CITAI) visa promover um inter-câmbio de experiências entre o mundo indústrial e o mundo científico, maioritariamente através da divulgação de casos de sucesso da diáspora portuguesa no âmbito da inovação ao nível da comunica-ção, da sustentabilidade, do consumidor, do produto, da tecnologia e da gestão da inovação. Preten-de-se explorar a diáspora portuguesa, com posições em empresas ou em centros de conhecimento de relevo, de forma a que as intervenções sirvam de exemplo para a indústria nacional, fazendo valer as suas experiências e mostrando case-studies de sucesso que decorrem destas interações.

A conferência irá versar sobre seis grandes eixos: Inovação na Comunicação; Inovação & Sustentabi-lidade; Inovação & Consumidor; Inovação no Produto; Inovação Tecnológica e Gestão da Inovação. Na parte da tarde do dia 25 irá decorrer uma sessão de Brokerage com as Entidades do Sistema Científi-co Nacional a apresentarem as suas valências. Nesta sessão pretende-se coligir a oferta tecnológica da academia aos interesses da indústria agroalimentar, ambicionando alcançar acordos de coopera-ção na transferência de tecnologia e de conhecimento.

Paralelamente, no decurso da conferência, a PortugalFoods pretende dar oportunidade às empresas de exporem as novas criações de produtos, tecnologias ou serviços a que os participantes poderão ter acesso, durante a vigência do evento e num espaço dedicado.


Programa24 de Outubro | Quinta

REGISTO

SESSÃO DE ABERTURANuno Vieira de Brito Secretário de Estado Alimentação e Investigação Agroalimentar

José Vital Morgado Administrador Executivo da AICEP

António Tavares Diretor-Geral do TecMaia

Amândio Santos Presidente do Conselho de Administração da PortugalFoods

João Miranda Presidente do Grupo Frulact e Presidente do Conselho de Administração da PortugalFoods (2009-2012)

Manuela Vaz Velho Presidente da Comissão Organizadora da Conferência e Membro do Conselho de Administração da PortugalFoods

SESSÃO 1: INOVAÇÃO NA COMUNICAÇÃO

Daniel Bessa Diretor-Geral da COTEC | Portugal

O que não se comunica

Pedro Pimentel Diretor-Geral da Centromarca | Portugal Comunicar a Marca, Permitir a Escolha, Demonstrar a Diferenciação

Rui Silva CEO & Creative Director at BBDO | Portugal Da informação ao diálogo: desafios e soluções das marcas, no mercado do consumidor-cidadão

Sérgio Loureiro | Moderador Associate Consultant, Business Development at E.M.Wasylik & Associates | EUA

INTERVALO PARA CAFÉ

SESSÃO 2: INOVAÇÃO & SUSTENTABILIDADEHélder Muteia Responsável pelo Escritório de Lisboa da FAO | Portugal Proteger para Crescer

Isabel Lima Investigadora no USDA (United States Department of Agriculture) | EUA Transferência de Tecnologias de Sucesso do Laboratório de Investigação até à Indústria

Pedro Sousa Responsável Europeu de Qualidade na McDonald’s | Portugal Boas Práticas Agrícolas e Sustentabilidade

Tiago Domingos | Moderador Professor no Instituto Superior Técnico | Portugal

ALMOÇO

SESSÃO 3: INOVAÇÃO & CONSUMIDORPaulo Peereboom SVP store operations at Albert Heijn, Royal Ahold | Holanda Missed opportunities

Ana Rute Neves Manager for Strains Department, Innovation, Culture and Enzymes Division at Chr. Hansen A/S | Dinamarca Da Universidade à Indústria, um percurso do conhecimento ao consumidor

Jaime Silva e Nuno Patrício Promotores do Projeto Nata 28 | Londres, Reino Unido We are not in the food business serving people. We are in the people business serving food.

Rui Costa Lima | Moderador CEO at SenseTest | Portugal


SESSÃO 4: INOVAÇÃO NO PRODUTOFlor Mansilla Trends & Innovation Consultant at Mintel | Reino Unido Innovation & Opportunities: Old Gold and Generation Next

Isabel Aidos Category Operations Manager at Danone | Holanda Inovação de Produto: Antecipação do Futuro

Tiago Brandão | Moderador Research & NPD at Unicer S.A. | Portugal

09:00 11:45

13:00

15:00

16:15

16:45

09:30

10:00

11:15


Programa25 de Outubro | Sexta

SESSÃO 5: INOVAÇÃO TECNOLÓGICALília Ahrné Diretora do Departamento de Processo e Desenvolvimento Tecnológico no Swedish Institute for Food and Biotechnology Suécia Produção de alimentos com valor acrescentado

Maria José Gallagher Professora do Departamento de Processos e Engenharia Química na University College Cork | Irlanda “Quality by Design” novo paradigma na Indústria Alimentar

António Vicente Professor e Investigador no Departamento de Engenharia Bioló-gica da Universidade do Minho | Portugal Inovação tecnológica na Indústria Alimentar – exemplos da experiência do Departamento de Engenharia Biológica da Universidade do Minho

Jorge Saraiva Investigador no Departamento de Química da Universidade de Aveiro| Portugal Tecnologia de alta pressão – 20 anos de sucesso comercial crescente e potencial futuro

José António Teixeira | Moderador Professor e Investigador no Departamento de Engenharia Biológica da Universidade do Minho | Portugal


SESSÃO 6: GESTÃO DA INOVAÇÃOVítor Corado Simões Professor no Instituto Superior de Economia e Gestão da Universidade Técnica de Lisboa | Portugal Gestão da Inovação: Sete Ideias para a Ação

Elena López Colmenero Responsável pela gestão de projetos e formação no CT Lácteo - Aula de Produtos Lácteos na Universidade de Santiago de Compostela | Espanha La gestión de la Innovación entre la Universidad y la Industria

Jorge Fernandes VP Innovation Program Office at DSM | Suíça Construindo uma empresa intrinsecamente inovadora Learning’s de uma longa experiência de transformação na DSM

Gabriela Pinheiro | Moderador Auditora em IDI na APCER | Portugal

SESSÃO ENCERRAMENTOPedro Gonçalves Secretário de Estado da Inovação, Investimento e Competi-tividade

António Bragança Fernandes Presidente da Câmara da Maia

Amândio Santos Presidente do Conselho de Administração da PortugalFoods / Administrador Executivo do Grupo Derovo

Ana Raquel Vieira de Castro Membro do Conselho de Administração da PortugalFoods Administradora da Vieira de Castro - Produtos Alimentares S.A.

André Oliveira Membro do Conselho de Administração da PortugalFoods Administrador do Grupo PRIMOR

António Costa Membro do Conselho de Administração da PortugalFoods Administrador da Novarroz- Produtos Alimentares S.A.

João Vieira Membro do Conselho de Administração da PortugalFoods Administrador da Pascoal & Filhos Lda.

Manuela Vaz Velho Membro do Conselho de Administração da PortugalFoods Diretora da Escola Superior de Tecnologia e Gestão do IPVC

Tim Hogg Membro do Conselho de Administração da PortugalFoods Diretor adjunto da Escola Superior de Biotecnologia da Univer-sidade Católica Portuguesa

ALMOÇO

EVENTO DE BROKERAGE

09:00 12:30

13:00

15:00

10:45

11:15



RESUMO DAS APRESENTAÇÕESE NOTA BIOGRÁFICA DOS ORADORES


Daniel Bessa

SESSÃO 01INOVAÇÃO NA COMUNICAÇÃO

Diretor-Geral da COTEC | Portugal

Natural do Porto (1948). Casado. Uma filha.Licenciado e Doutorado em Economia, na FEP e no ISEG, respectivamente.Director-Geral da COTEC Portugal desde 2009.Administrador não executivo da Efacec Capital. Presidente do Conselho Fiscal da Bial, da Galp Energia e da Sonae SGPS.Vogal do Conselho de Administração da Fundação Bial.Foi Presidente da Direcção da EGP - University of Porto Business School (2000-2009) e docente da Univer-sidade do Porto (1970-2009).Economista em regime de profissão liberal.



O que não se Comunica...

É um lugar comum, hoje, chamar-se a atenção para a importância da comunicação.

É possível que tenha sido sempre assim. Não sei. Sei, em qualquer caso, que a comunicação se reveste, nas nossas sociedades, de uma importância crucial. O tempo que dedicamos à comunicação social, e a impor-tância da comunicação social na transmissão das nossas mensagens. O alargamento dos mercados, cada vez mais longe do número reduzido de pessoas com quem, dantes, interagíamos, de forma quase pessoal, e directa. O aprofundamento da concorrência, perante a qual temos de fazer valer as nossas vantagens com-petitivas, junto de potenciais compradores, por vezes a muitos milhares de quilómetros de distância, e de quem sabemos muito pouco. A complexidade crescente das organizações, por vezes integrando milhares de pessoas, colocando desafios cada vez mais exigentes a quem tem a responsabilidade de as liderar – e não vejo outra forma de liderar que não seja comunicar, por mais parca em palavras que esta comunicação possa revelar-se, como no caso do exemplo.

Houve tempos em que, sobre a inovação, foram produzidos discursos que hoje consideramos muito reduto-res: o produto, os processos, a tecnologia. Sabemos hoje que não é assim, podendo (e devendo?) a inovação fazer-se sentir na totalidade dos procedimentos, e também nas atitudes e mesmo na cultura de uma orga-nização. E, como em outros aspectos da gestão, não excluo que possa aplicar-se também à inovação a tese de que, com múltiplas componentes, vale, na globalidade, o que valer o seu elo mais fraco.

Há, nos processos de inovação, duas componentes em que a comunicação me parece decisiva.

A primeira refere-se aos mercados, e à relação com os mercados. Se o nosso produto, acompanhado das mensagens adequadas, não chega ao mercado...

A segunda refere-se à liderança, e à forma como esta deve fazer-se sentir em todos os aspectos da organi-zação e do seu funcionamento. Não falta quem pense bem, e tenha a cabeça cheia de boas ideias, de boas iniciativas e de bons projectos, que comunica mal. Um problema insolúvel, enquanto as suas premissas se mantiverem...


Pedro PimentelDiretor-Geral da Centromarca | Portugal


Licenciado em Economia, pela Faculdade de Economia do Porto, com 47 anos, casado e com duas filhas, iniciou a sua carreira profissional na Portucel, de onde transitou para a Escola Superior de Biotecnologia (UCP), onde, durante cinco anos, assumiu a responsabilidade pelo respectivo Gabinete de Planeamento e Análise de Projectos.

De seguida, foi convidado a assumir a direcção-geral da entidade associativa mais representativa do sec-tor de lacticínios em Portugal – a ANIL – funções que desempenhou entre 1995 e 2010. Entre 2011 e 2013, por vontade expressa das empresas associadas, acumulou aquelas funções com as de Presidente de Direcção da Associação, sendo que nesses dezassete anos de ligação ao sector lácteo, assumiu responsabilidades em diferentes entidades como a CIP, a FIPA e a associação europeia do sector, a EDA. Participou também em inúmeros grupos e comissões instituídas pelo Estado ao nível dos Ministérios do Ambiente e da Agri-cultura.

Em Fevereiro passado, foi convidado a assumir a Direcção Geral da CentroMarca – Associação Portugue-sa de Empresas de Produtos de Marca, uma importante e representativa associação transversal. Nessa qualidade, passou de imediato e por inerência de funções, a integrar os comités de National Associations e Legal Affairs da AIM – Association des Industries de Marques, sendo também membro de várias comissões e grupos de trabalho no âmbito dos Ministérios da Agricultura, da Economia e do Ambiente, bem como de órgãos sociais, conselhos consultivos, conselhos científicos e conselhos editoriais de diversas entidades e publicações.

É ainda colaborador regular de diversos órgãos de comunicação social económica e especializada.


Comunicar a Marca, Permitir a Escolha, Demonstrar a Diferenciação

Se na natureza tudo estivesse disponível, se tudo fosse indistinto e se nada possuísse um sinal identificati-vo, viveríamos num Mundo Sem Marcas…

No entanto, os produtos não são todos iguais e a reação dos seres humanos – também eles intrinsecamen-te diferentes – à respetiva experimentação resulta, mais cedo ou mais tarde, numa diferenciação, a qual motiva uma identificação, fazendo nascer a Marca.

Pessoas diferentes percebem a realidade de forma diferente e como tal estabelecem as suas preferências. É fácil verificar que qualquer que seja a categoria, podemos sempre lembrar-nos de uma marca que simbo-lize os produtos que queremos ou aspiramos, permitindo-nos assim afirmar que “As Marcas Dão Sentido aos Produtos”.

As marcas identificam e representam as possibilidades de escolha dos consumidores entre variantes de um mesmo produto, considerando um sem número de parâmetros que objetivamente caracterizam os pro-dutos físicos - qualidade, preço, durabilidade, propriedades de utilização – mas também outras caracterís-ticas menos tangíveis: o design, estilos de vida, o status, a ligação a causas…

Uma marca oferece ao consumidor a capacidade de escolhermos com intenção o produto com que melhor nos identificamos e, de um outro ângulo, oferece ao fabricante a capacidade de cativar a vontade e a ima-ginação dos seus consumidores

As ligações que se estabelecem nos nossos cérebros entre marcas e produtos são fortes e duradouras, desde que as marcas não desiludam a expectativa que construíram com a sua comunicação e a sua expe-riência de consumo. Há marcas que o fizeram muito rapidamente, outras ao longo de muitas décadas.

A capacidade de comunicação instantânea e global que as tecnologias de informação e comunicação hoje permitem, veio, em muitos casos, encurtar o período necessário para a consolidação dessas relações emo-cionais entre consumidores e produtos.

A construção de uma marca é uma tarefa que tem que ser executada de forma persistente e consistente, adaptada à sua envolvente e realizada de forma inovadora, se quiser perdurar no imaginário dos consumi-dores e como tal na prioridade de acesso às suas carteiras, nunca esquecendo, contudo, que tal como se pode construir rapidamente uma marca, o inverso também se pode verificar e em menos de nada se pode destruir uma reputação que levou anos a criar.



Rui SilvaCEO & Creative Director at BBDO | Portugal

Rui Silva, 42 anos de idade, nasci no Porto. Licenciado em Ciências da Comunicação pela Universidade do Minho.

No meu percurso profissional fui Copywriter na Z. Publicidade, e posteriormente Sénior Copywriter na Strat Publicidade e Supervisor criativo da Ogilvy&Mather, onde estive 7 anos.

Entrei para BBDO em 2008, tendo assumido a Direção Criativa e dois anos mais tarde, a Direção Criativa Executiva da agência.

Ao longo de 16 anos de profissão, tive a honra e o privilégio de trabalhar, criativa e estrategicamente marcas como Mercedes-Benz, BMW, Lexus, Audi, Toyota, Super Bock, Super Bock Abadia, Água de Luso, Expresso, Blitz, CTT, Zon Multimédia, Galp Energia, MTV, WWF, Santander, Turismo de Portugal, Unilever, Nestlé, Azeite Gallo, Oreo, 7up, Pepsico, Delta Cafés, REN ou Banco Espirito Santo.

Ao longo do meu percurso fui acumulando mais de meia centena de prémios em festivais nacionais e inter-nacionais, e foi com agrado que vi trabalhos serem distinguidos em certames como os EFFIES, CCP, El Ojo, El Sol de Iberoamerica, FPLP, Cresta, Epica, Eurobest, NYFest, Cannes One Show.

Colaborei também com a Universidade do Minho e o IPAM como orador/formador nas licenciaturas e pós--graduações de Publicidade e Marketing.

Atualmente sou Chairman e Chief Creative Officer do Grupo BBDO Portugal.



Da informação ao diálogo: desafios e soluções das marcas, no mercado do consumidor-cidadão.

A) O Mercado atual

1. A viragem do mercado da comunicação comercial: custo vs benefício e a abordagem a um mundo diferente2. O mercado da atenção3. O mercado da relação

B) Produto & Marca

1. A narrativa comercial: tática e estratégia2. Produto e marca, pequena e grande narrativa3. Media: entoações diferentes de uma só voz4. Media paga & gratuita: a marca fabricante e a marca cidadã



Hélder MuteiaResponsável pelo Escritório da FAO | Lisboa

Hélder Muteia nasceu a 21 de Setembro de 1960 em Quilimane, na província da Zambézia em Moçambique.

Concluiu em 1990 a licenciatura em Medicina Veterinária na Universidade Eduardo Mondlane, em Maputo e em 2010 o Mestrado em Economia Agrícola na Universidade de Londres, no Reino Unido.

Entre 1994 e 1999 foi membro do Parlamento e Presidente da Comissão de Agricultura, Desenvolvimento Rural e Administração Pública da Assembleia da República Moçambique. Em 1997 tornou-se Diretor Na-cional do Centro de Treinamento para Agricultura e Desenvolvimento Rural. Foi depois nomeado em 1998 como Vice-Ministro de Agricultura e Pesca e em 2000 como Ministro da Agricultura e do Desenvolvimento Rural em Moçambique.

A sua carreia na FAO inicou-se em 2005 como Representante da FAO na Nigéria e, em 2010, foi nomeado Representante da FAO no Brasil. Em 2013 foi nomeado para dirigir o Escritório da FAO em Lisboa para Por-tugal e para a CPLP.

Hélder Muteia já recebeu dois prémidos: o Golden Ark Award (2001), em reconhecimento pela dedicação à conservação da natureza; e um Diploma de Honra em reconhecimento pela contribuição para a Paz, Demo-cracia, Economia, Desenvolvimento Social e Cultural de Moçambique. Já publicou vários livros e escreveu diversos artigos e crónicas para a imprensa e outros meios de comunicação social. Muitos dos seus traba-lhos literários estão incluídos em antologias moçambicanas e estrangeiras.

SESSÃO 02INOVAÇÃO & SUSTENTABILIDADE



Proteger para Crescer

Em 2011 a FAO propôs um novo paradigma de produção agrícola intensiva de alta produtividade e, ao mes-mo tempo, sustentável para o meio ambiente. Ao longo da segunda metade do século passado, o desen-volvimento da agricultura com base na utilização intensiva de fatores de produção permitiu aumentar a produção alimentar mundial e o consumo alimentar per capita. No entanto, este modelo afetou os recursos naturais de muitos agroecossistemas, pondo em risco a produtividade futura e contribuindo para o aumen-to dos gases com efeito de estufa na atmosfera. Além disso, não foi capaz de reduzir significativamente os níveis de fome crónica, que afeta ainda 870 milhões de pessoas em todo o mundo.

O desafio passa, então, por encontrar um equilíbrio sustentável entre a produção agrícola e o consumo ali-mentar. Até 2050 a população mundial deverá crescer de 7 para 9 mil milhões de pessoas, o que vai exigir um aumento de 60% da produção alimentar. Dada a contínua diminuição de terras disponíveis com poten-cial agrícola, o aumento da oferta alimentar terá de passar por uma maior produtividade das culturas. Este aumento, por sua vez, terá de ser alcançado no contexto de uma maior competição pelos recursos naturais, como o solo e a água, do aumento dos preços do petróleo e dos fertilizantes e dos impactos das alterações climáticas.

O novo paradigma da FAO contempla a dimensão da produção na gestão sustentável do sistema alimentar. No essencial, propõe uma Revolução Verde “mais verde”, através de uma abordagem ecossistémica com base na contribuição da natureza para o desenvolvimento das culturas. Esta agricultura, amiga do ambien-te, combina o conhecimento tradicional com as tecnologias modernas, nomeadamente, promovendo a agri-cultura de conservação, o controlo biológico de pragas e a gestão eficiente da água.

Mas a produção alimentar sustentável é apenas uma parte do desafio. Do lado do consumo será necessária uma mudança para dietas alimentares nutritivas com menor pegada ambiental e a redução das perdas e do desperdício.

Fundamentalmente, melhorar o sistema agrícola e alimentar é essencial para um mundo com pessoas mais saudáveis e com ecossistemas mais sustentáveis. A agricultura tem, por isso, de produzir mais alimentos com menos recursos.


Isabel LimaInvestigadora no USDA (United States Department of Agriculture) | EUA


EDUCATIONPh.D. Food Engineering. University of California, Davis, December 1996. Dissertation: Rheological Properties of Fried Foods. Thesis advisor: Dr. R. Paul Singh.Master of Science, Food Engineering. University of California, June 1992. Dissertation: Textural Properties of Cooked Rice During Storage. Advisor: Dr. R. Paul Singh.Bachelor of Science, Food Science and Engineering, Escola Superior de Biotecnologia, ESB Universidade Católica Portuguesa, Porto, Portugal, December 1989.

RESEARCH EXPERIENCEResearch Chemist, United States Department of Agriculture (USDA), Agricultural Research Service (ARS), Sou-thern Regional Research Center (SRRC), New Orleans, Louisiana, August 2001 – present.Principal investigator (including design, collaboration, implementation, completion and evaluation) on a project involving researching cost-effective environmentally-friendly technologies to convert agricultural residuals to value-added enhanced quality products such as activated carbons and biochars for environmental remediation, soil amendment and bioenergy applications. Generated two patents from the technologies and significant interna-tional interest. Master students mentor at Louisiana State University.Post-Doctorate, Research Food Technologist, USDA, ARS, Food Processing and Sensory Quality Research Unit, New Orleans, Louisiana, under the supervision of Dr. Harmeet Guraya, August 1997 – July 2001.Responsible for the experimental design, research, development and processing optimization of a reduced fat peanut butter of superior quality. Principal investigator on a project leading to the development, technology trans-fer and successful commercialization of a sunflower-butter product, generating sales in excess of $25M.Final undergraduate project. E.S.B. Development of a low calorie ice cream, Conducted in cooperation with a food industry equipment supplier, Arsopi, Portugal. March 1989 – October 1989.

TEACHING EXPERIENCEAdjunct Associate Professor, Dept Environmental Health Sciences, Tulane University, New Orleans, LA: Co-chaired a Doctoral Dissertation and Masters student and gives regular lectures.Food Chemistry and Food Technology Lecturer, ESB Responsible for selecting and preparing class materials, tea-ching, grading, supervising laboratory sessions and organizing student field trips. September 1996 – April 1997.

PUBLICATIONS/PRESENTATIONS/AWARDSIsabel Lima has over 100 publications in peer reviewed Journals and abstracts and symposia proceedings for presentations at both national and international conferences as well as universities, several of which as invited speaker. Received numerous prestigious awards including 2003 USDA-SRRC Employee of the Year Award, for Tech Transfer Adoption Award, 2004 Federal Laboratory Consortium National Award for Excellence in Technology, 2004 USDA-ARS Outstanding Tech Transfer Award, 2006 MSA Early Career Scientist Award and the 2011 MSA Outstan-ding Scientist Award. Principal investigator in three Cooperative Research and Development Agreements with industries.



Transferência de Tecnologias de Sucesso do Laboratório de Investigação até à Indústria

A missão principal do departamento de agricultura dos Estados Unidos (USDA) envolve a criação de um sistema alimentar competitivo e sustentável, através de investigação, análise e educação integradas. Em particular, o ser-viço de investigação agrícola é a principal agência científica do USDA responsável por executar ciências aplicadas e básicas para o benefício da indústria agroalimentar e o público em geral. O laboratório de investigação da região sul dos Estados Unidos (SRRC) é um dos laboratórios regionais onde o USDA desenvolve investigação com o ob-jetivo de resolver problemas específicos relacionados com a área agroalimentar dos Estados Unidos. O processo envolve a execução de projetos de investigação que refletem as necessidades atuais das várias indústrias agroali-mentares, desde o agricultor até ao produto final transformado a partir da matéria-prima. Os projetos são esta-belecidos com intervenção direta desses mesmos clientes, de maneira a que o seu envolvimento seja fomentado desde o início. Estabelece-se um projeto de investigação detalhado com objetivos e metas específicas a atingir.

Será feita referência a várias tecnologias de sucesso, resultantes de parcerias entre os vários laboratórios de in-vestigação do USDA com a indústria agroalimentar e universidades. Uma das oportunidades de transferência de sucesso de tecnologias desenvolvidas no laboratório de investigação até à indústria envolveu a criação de uma manteiga de semente de girassol. O laboratório desenvolveu a ideia e toda a parte científica desde o conceito à criação e finalmente manufatura do produto com semelhanças sensoriais à manteiga de amendoim, que é um pro-duto fortemente estabelecido no mercado americano e de grande agrado por parte do consumidor. A produção da manteiga de semente de girassol foi otimizada, desde a escolha de ingredientes, processamento, até à manufatura do produto final utilizando métodos de otimização estatísticos para se determinar uma fórmula de sucesso. Uma vez feito o contacto com uma empresa interessada na tecnologia, estabeleceu-se um acordo de investigação e desenvolvimento o qual permitiu à empresa comercializar o produto desenvolvido no laboratório. A contribuição da empresa que comercializou a tecnologia incluiu um estudo de mercado detalhado do produto, a qual aproveitou o facto do mesmo apresentar uma alternativa não alérgica ao segmento da população alérgica ao amendoim.

Na área da sustentabilidade ambiental em particular, decorre um projeto de aproveitamento de resíduos agrícolas e a sua transformação em produtos de valor agregado, nomeadamente carbonos ativados, os quais são utilizados para limpeza de águas residuais. Este projeto visa, sobretudo, ajudar pequenos agricultores e pequenas e médias empresas a encontrar soluções que reduzam o desperdício de perdas pós-colheita tornando algo normalmente rejeitado em produtos com valor acrescentado.

Seja qual for a tecnologia, é fundamental que a contribuição de cada uma das partes envolvidas seja claramente definida para a transferência eficiente da tecnologia, onde as áreas de investigação abrangem a avaliação e gestão das cadeias de valor, o desenvolvimento tanto de mercados novos como alternativos, bem como a validação das tecnologias capazes de cumprir os objetivos propostos.


Pedro SousaResponsável Europeu de Qualidade naMcDonald’s | Portugal

Licenciado no ano de 2003 em Engenharia Alimentar pela Escola Superior de Biotecnologia da Universi-dade Católica Portuguesa. Em 2004, assume a posição de Consultor da Qualidade e Segurança Alimentar, na McDonald’s Portugal. Trabalha em diversos mercados (Portugal, Espanha e Marrocos), desempenhando funções em diversas áreas como auditorias da Qualidade e operacionalidade a restaurantes, auditorias ao sistema de gestão da Qualidade para aprovação de fornecedores, desenvolvimento de planos de ação, ges-tão do processo de amostragem laboratorial, implementação e manutenção da especificação ERS 3002 (Certificação de Qualidade e Segurança Alimentar na Restauração). Assume também a responsabilidade de Coordenador Ibérico de um programa europeu de Qualidade interno, tendo a seu cargo a formação e seguimento das auditorias da equipa de consultores em Espanha, bem como sua calibração e ajuste de cri-térios de avaliação entre os fornecedores e o Laboratório Central Europeu. Participação em diversos proje-tos europeus, nomeadamente no desenvolvimento do sistema de gestão de fornecedores e especificações global, onde é responsável pelos países do sul da europa.

Em 2013 assume, na McDonald’s Europa, a função de Responsável da Qualidade Europeu para a categoria de produtos frescos. Tem a seu cargo a gestão de todos os fornecedores core num universo que engloba 50 fábricas distribuídas por 39 países assim como a definição e controlo de especificações europeias, desen-volvimento e aprovação de novos fornecedores, desenvolvimento de estratégias europeias de produção, fornecimento e contingência e avaliação da performance de fornecedores.




Boas Práticas Agrícolas e Sustentabilidade

Num universo de 7400 restaurantes, espalhados por 39 países europeus, que são visitados por 15 milhões de pessoas todos os dias, a Sustentabilidade torna-se para a McDonald’s uma prioridade estratégica. A aproximação ao conceito de Sustentabilidade faz-se através de um enquadramento holístico e compreen-sivo da metodologia dos 3 E’s - Ambiente, Ética e Economia. A estratégia de Sustentabilidade divide-se em 3 grandes áreas: Matérias-Primas; Processamento e Logística; Emissão de Gases e Efeito de Estufa.

Internamente, a McDonald’s desenvolveu o seu programa de sustentabilidade agrícola – MAAP (McDo-nald’s Agriculture Assurance Programme). Este programa baseia-se numa série de padrões alinhados com o princípio dos 3 E’s, assim como com a definição do que é a agricultura sustentável de acordo com a Sustainable Agriculture Initiative. O MAAP permite aferir continuamente a performance agrícola assim como incitar à melhoria dos nossos fornecedores indiretos, tendo como principais objetivos a inclusão do conceito de Segurança Alimentar e Qualidade desde o início do ciclo de produção, assegurar e apoiar a sus-tentabilidade e práticas eticamente aceitáveis de produção agrícola, garantir a rastreabilidade de todos os produtos agrícolas assim como a sua produção conforme os mais elevados e eficientes padrões agrícolas. O MAAP não pretende ser um sistema isolado, mas sim uma referência interna para comparação com ou-tros referenciais reconhecidos de forma a eliminar lacunas e melhorar o sistema, trabalhando diretamente com os vários programas de garantia de qualidade agrícola – como Bord Bia, Assured British Meats e Glo-balGAP. Consegue-se assim abranger de uma forma mais eficiente um número superior de produtores da nossa cadeia de distribuição.

É neste contexto que surgem as Flagship Farms. Este projeto tem como objetivo a identificação das melho-res práticas sustentáveis e inovação na produção das matérias-primas agrícolas através da identificação de quintas “case study”. As melhores práticas são publicadas online (www.flagshipfarms.eu), facilitando a disseminação pela indústria das mesmas. Essas boas práticas são, por sua vez, gradualmente incorporadas no nosso standard MAAP no sentido da melhoria contínua dos nossos padrões.

A partilha de informação das várias áreas de atividade e know-how é essencial na implementação de inova-ções que permitem o permanente desenvolvimento do nosso sistema como um todo. O futuro da produção primária está no desenvolvimento e aplicação generalizada de técnicas modernas e inovadoras, que permi-tem tornar o sector mais eficiente e competitivo.


Paulo PeereboomSVP Store Operations at Albert Heijn,Royal Ahold | Holanda

Paulo Peereboom, 43, SVP Global Simplicity, has a first class record of delivering real bottom line financial performance in his 18 years experience gained from 6 different countries within Royal Ahold and Mars Inc. The fun of being a retailer runs deep and shows clearly in his knowledge and passion. He considers that food retailers are masters of dealing with the inherit complexity from other industries. In his words: “We are bakers, butchers, farmers, producers of private labels, A Brand sellers, Non food & Fashion sellers, real estate owners, influencers in society, speaking partners of policy makers and normally one of the largest employers and tax payer in countries we operate in”.

Paulo has practical knowledge of General Management, Commercial, Marketing, Logistics & Supply Chain and Store Operations both on strategic and operational level gained during his international assignments as head of the countries management teams.

Paulo enjoys companies that put the customer first, do the right things, love what they do, makes ideas happen and try every day to get a little better. All this whilst recognising that only a high performing and highly motivated cohesive team can deliver it.

SESSÃO 03INOVAÇÃO & CONSUMIDOR



Missed Opportunities

The speech will be around the experience of Paulo Peereboom in importing Portuguese solutions to seven markets where he has worked.

Paulo Peereboom will share what worked well and not, and what were the main challenges he found as a retailer to make the best out of it.


Ana Rute NevesManager for Strains Department, Innovation, Culture and Enzymes Division at Chr. Hansen A/S Dinamarca

Ana Rute Neves is a Biochemist with over 15 years experience (1996 – 2013) in physiology of Lactic Acid Bac-teria. Her expertise covers metabolite profiling, fermentation, transcriptomics and genetic manipulation. She has actively engaged in bringing systems biology concepts into her research.

Rute´s research interests are primarily directed to the identification of the factors and understanding of the mechanisms that control cellular metabolism in Lactic Acid Bacteria. The elucidation of molecular mech-anisms involved in carbon metabolism, and carbohydrate uptake and degradation, in particular, have been at the core of her research. This subject is especially relevant when targeting fermentative bacteria, for which carbohydrate metabolism is central to physiology. The insights gained from these studies provide the firm basis for selection of strains with desired functional properties.

Rute obtained a Ph.D. degree in Biochemistry in 2001 from Instituto de Tecnologia Química e Biológica – Uni-versidade Nova de Lisboa (ITQB/UNL, Portugal). She pursued her scientific career by enrolling in post-doc-toral activities in the framework of a collaborative project between the University of Groningen (The Neth-erlands) and ITQB-UNL. In 2004 Rute was appointed Junior Group Leader at ITQB/UNL and started her own research group.

In 2012, she moved from ITQB where she led the “Lactic Acid Bacteria & in vivo NMR” group (10 members) to the Technical University of Denmark (DTU, Denmark) to initiate a research group in “Bacterial Metabolic Engineering”. Since March 2013 she has been heading the Strains department (5 scientist, 5 technicians) at Chr. Hansen A/S, with the goal of understanding LAB physiology for knowledge guided strain improvement/development.

Rute is a co-author of 36 peer-reviewed publications in journals, 3 peer-reviewed publications in conference proceedings and 2 book chapters. She was involved in over 70 poster presentations and has contributed with over 30 oral communications by invitation. She has coordinated several R&D projects with various national and international collaborations. Rute has supervised over 30 students and researchers, acts as reviewer for various peer-reviewed journals and has participated in several thesis evaluation committees.



Da Universidade à Indústria, um percurso do conhecimento ao consumidor

Em dezassete anos de carreira científica, dezasseis dos quais a trabalhar em Universidades Europeias, (ITQB--UNL, Portugal; RUG, Países Baixos; DTU, Dinamarca) na área da Fisiologia Microbiana, a investigadora Ana Rute Neves desenvolveu numerosos projetos de I&D financiados por fundos Portugueses (FCT) e Comunitá-rios (EU). Nesta palestra serão apresentados alguns exemplos destes projetos académicos com forte carác-ter biotecnológico.

Tendo como fio condutor o tema da Universidade à Indústria, discutir-se-á o peso de uma linha de investigação aplicada na carreira profissional da oradora, que em Março de 2013 aceitou o desafio da Chr. Hansen A/S para liderar o Departamento de “Strains - Physiology & Improvement” inserido na unidade de “Discovery”.

A Chr. Hansen A/S, fundada há 130 anos pelo investigador e empreendedor dinamarquês Christian Hansen e com sede em Hørsholm, Dinamarca, é um fornecedor global de ingredientes naturais para as indústrias de alimentos, saúde e nutrição, e agricultura. Possuí instalações fabris de alta tecnologia em três continentes, 2400 funcionários em 32 países, centros de desenvolvimento na Dinamarca, nos Estados Unidos, na França e na Alemanha, centros de aplicação em mais de 20 países e 85 distribuidores e agentes em todo o mundo.

Desde sempre, um forte compromisso com a investigação e a qualidade de produtos e serviços tem sido fun-damental para a trajetória de sucesso da empresa. A especialização da Chr. Hansen teve origem na indústria de lacticínios, uma área em que a companhia continua seriamente empenhada em manter uma forte e incon-testável liderança de mercado, oferecendo soluções inovadoras e eficazes a nível mundial. Em linha com esta visão, as atividades de I&D na divisão de Culturas e Enzimas tem por objetivo criar conhecimento e sinergia em torno de competências fulcrais da Chr. Hansen, tais como fermentação e fisiologia microbiana. Na Chr.Hansen traduz-se o conhecimento gerado no laboratório, em desenvolvimento e produção de novos fermen-tos (estirpes microbianas), culturas, enzimas e probióticos com propriedades melhoradas. Seguindo a lema do seu fundador, a Chr. Hansen gera inovação no âmbito de uma cultura orientada para o consumidor. As ne-cessidades de clientes e de consumidores em geral têm grande destaque nas atividades de I&D da empresa. A capacidade de antecipar como gerar valor combinada com tecnologias de ponta e conhecimento científico avançado estão na base do lançamento de produtos altamente inovadores no mercado.

Na unidade de “Discovery” o investimento em tecnologias de ponta, a forte cultura científica e diversas cola-borações externas permitem a contínua geração de conhecimento e inovação.

Em particular, o Departamento de “Strains - Physiology & Improvement” tem por objetivo principal o desen-volvimento de estirpes (fermentos) que permitam criar novos produtos inovadores, com propriedades orga-noléticas, texturas e valor nutritivo que vão ao encontro do desejado pelo consumidor. Exemplos desta cadeia de fornecimento serão discutidos.



Jaime Silva

Nuno Patrício

Promotor do Projeto Nata 28 | Londres

Promotor do Projeto Nata 28 | Londres

Nascido em 74 em Angola e criado em Lisboa, cedo desenvolveu o gosto pelos negócios acompanhando pequenas empresas da família. Formado em Gestão de Recursos Humanos e Pós Graduado em Marketing pelo ISCTE está neste momento a fazer um MBA em Londres onde desenvolve a sua atividade profissional como gestor da marca OAKLEY, atividade que conjuga em paralelo com o projeto nata28, juntamente com Nuno Patrício.

Antes e depois de 10 anos a trabalhar na Banca decidiu criar o seu próprio negócio criando a marca coffee&pot, tendo aberto 8 lojas em Portugal.

Jovem arquiteto de 31 anos, formado na Universidade Lusíada estudou também na Universidade La Sa-pienza em Roma e reside atualmente em Londres desde há 6 anos onde exerce a sua profissão numa das maiores empresas de design de aeroportos do mundo PASCALL+WATSON.

A experiência em projetos internacionais é vasta, tendo estado envolvido em grandes projetos tais como o novo Terminal em São Petersburgo, Rome Airport Masterplan, novo Aeroporto em Jeddah, entres outros.

Desde Novembro de 2011 a sua vida profissional reparte-se entre os aeroportos e o projeto nata28 junta-mente com Jaime Silva, sendo responsável por todo o desenvolvimento do Design e Imagem.



We are not in the food business serving people. We are in the people business serving food.

Mais do que produtos de boa qualidade o projecto nata28 pretende proporcionar numa experiência única - o sabor de Portugal no mundo!

Nascido e criado no coração da Europa, em Londres, o nata28 é um projecto internacional desde a primeira hora e baseia-se na experiência de ambos os fundadores com valências que se complementam: o Nuno em Arquitectura/Design, o Jaime Gestão/Marketing o que ajudou a desenvolver todo o projecto “in house”.

O nata28 em 4 pilares:

1. Simplicidade – 100% focalizado no pastel de nata e no café made in Portugal.

2. Mobilidade – Estamos onde as pessoas estão – conceito loja móvel

3. Originalidade – O triciclo mais doce de Londres é o showcase da marca

4. Branding/Imagem – Imagem cuidada, atenção os pormenores e serviço personalizado

A imagem recria o eléctrico Português e o modelo escolhido não deixa ninguém indiferente. O cheiro dos pastéis a sair do forno e da canela, a qualidade do café português acentuado pela imagem e o trrin trrin do eléctrico ajuda a quem já passou por Lisboa a identificar e a relembrar a sua experiência. A quem não conhece é contada a história dos pastéis que se cruza também com a do eléctrico e depois de provarem compram e voltam para mais.

A paixão pela marca e o culto dos pastéis de nata estão a suscitar o interesse de muitos Portugueses e não só espalhados pelo mundo. O tema internacionalização será nesse sentido um dos temas focados.

Nesta apresentação falar-se-á também da importância da imagem e da inovação como eixo de comunica-ção, como a mesma acaba por segmentar de forma decisiva o consumidor e a importância do “mercado da saudade” para o desenvolvimento de projetos de matriz nacional.

As dificuldades de entrada num novo mercado e a necessidade de reagir de forma rápida e eficaz a adversi-dades serão também temas abordados nesta sessão.



Flor MansillaTrends & Innovation Consultant at Mintel Reino Unido

SESSÃO 04INOVAÇÃO NO PRODUTO

Flor Mansilla holds an honours degree in Business Administration. Flor is a consultant with experience in identifying and analysing FMCG trends worldwide, and how these can be applied to different markets and categories for new product innovation and development. She provides research and training support to Mintel’s team of consultants and has been involved in projects in both the food and drink sector. Flor has experience in market research analysis and consultancy service across other business sectors.


Innovation & Opportunities: Old Gold and Generation Next

These are the mega trends that will impact most on consumers worldwide over the next five to ten years. Because they are playing out across so many national markets and industry sectors, they also present the biggest areas of opportunity for companies and brands. Through this presentation you will learn what they mean for the food and drink industry specifically and how you can align your business strategy accordingly.

OLD GOLD

Older consumers are the largest demographic worldwide: they have the most money and they’re more pre-dictable and loyal shoppers than younger adults. In contrast to now, when marketing spend flows to 16-24s, most marketing spend will go towards over-55s in the coming years. Companies will work with new ingre-dients, formats, marketing strategies and retail programmes to bring these seniors back to their counters time and time again.

GENERATION NEXT

Teens are compounding their health problems through their increasingly sedentary lifestyles and their pre-ference for junk food. At the same time, more young people are staying at home with their parents. This behavior means that their entry to independent adulthood is slowed and they rely on their parents for cues and signals in the supermarket and in their food choices. Manufacturers are making efforts to reach you-ng adults through social media, but engaging them in games and apps will have to lead to educating them about healthy food choices and better eating habits.



Isabel AidosCategory Operations Manager at Danone | Holanda


Isabel Aidos is an accomplished professional with 15 years International experience in Operations/Manu-facturing and R&D at leading FMCG and Health care multinationals such as FrieslandCampina, Mars and Nutricia/Danone. An experienced Technical professional in global strategy alignment, innovation pipeline and deployment of business objectives, including portfolio and project management skills to drive perfor-mance and effective decision making at all levels. Proven leadership track obtained with multi-disciplinary experience in coordinating and driving cross-functional teams achieving breakthrough results in an inter-national environment.

Isabel Aidos obtained a Ph.D. degree in Nutrition, Food Technology and Biotechnology in 2002 from the Food and Bioprocess Engineering Group, Wageningen University, The Netherlands.

Prior to that Isabel held an Specialization in Food Chemistry Degree at the University of Aveiro, Portugal in collaboration with the University of Bergen and the Institute of Nutrition, Directorate of Fisheries, Bergen, Norway.

Isabel Aidos was awarded with an AOCS (American Oil Chemistry Society) Grant for the Third Joint Meeting of the European Section of AOCS; Invited Speaker to LipidForum Seminar and performed review work for various peer-reviewed journals.

Isabel likes to travel, history, reading and cooking (besides eating!) in her spare time.


Inovação de Produto: Antecipação do Futuro


O Grupo Danone é uma empresa multinacional de origem Francesa que tem como missão “Promover a saúde e nutrição através da alimentação ao maior número possível de pessoas”.

Consumidores em todo o mundo desfrutam dos produtos da Danone, onde as suas marcas são conhecidas em mais de 120 países, contando com cerca de 100 mil colaboradores que tornam estes produtos uma rea-lidade no mercado.

Ao longo dos anos o Grupo Danone passou por diversas transformações, tornando-se sinónimo de nutrição, saúde, qualidade e inovação. No ano de 2007, o grupo adquiriu mundialmente a Royal Numico, uma empresa Holandesa com mais de 100 anos de dedicação e pesquisa em Nutrição Infantil e Médica contendo marcas especializadas como a Nutricia, Milupa, SHS, Merlin, Support, etc.

Após esta aquisição, continuando focados na qualidade de vida dos consumidores e empenhados em res-ponsabilidades sociais e ambientais, o negócio passou a ser constituído por quatro divisões: Produtos Lác-teos Frescos, Águas, Alimentação Infantil e Nutrição Médica.

A Nutricia, Advanced Medical Nutrition, é líder de mercado na área da Nutrição Médica avançada. A Nutricia investe em soluções nutricionais específicas que ajudam na recuperação de indivíduos com baixa ingestão proteica e/ou calórica, durante as suas refeições habituais. A empresa comercializa alimentos dietéticos destinados a fins medicinais específicos. Tendo como objectivo principal pacientes que necessitam de refor-çar a sua alimentação habitual e complementar o tratamento de doenças, visando a melhoria dos resultados clínicos.

A Nutricia disponibiliza uma vasta gama especializada de suplementos orais, administração por sonda (nu-trição entérica) e fórmulas especiais para pacientes com alergias alimentares e doenças metabólicas de acordo com as necessidades nutricionais dos pacientes.

O consumo de suplementos dietéticos ou alimentação entérica por sonda é importante no tratamento e re-cuperação de doentes, como por exemplo, no cancro, diabetes, na disfagia e em idade geriatrica, onde se verifica uma redução ou impossibilidade de ingestão de alimentos.

Durante a apresentação serão mostrados exemplos de inovação relativos a novos produtos lançados no mercado, refletindo soluções dadas às necessidades do consumidor, aumento de competitividade, parce-rias científicas e comerciais.

Adicionalmente, e tendo em conta o meu percurso profissional, reflexões pessoais serão efectuadas de como a inovação ocorre em diferentes áreas & empresas.


Lília AhrnéDiretora do Departamento de Processo e Desenvolvimento Tecnológico no Swedish Institute for Food and Biotechnology | Suécia

Lília Ahrné é diretora do departamento de Processamento e Desenvolvimento Tecnológico no SIK – The Swedish Institute for Food and Biotechnology e Professora em Engenharia Alimentar na Chalmers Uni-versity of Technology, em Gotemburgo, na Suécia. Possui um doutoramento em Engenharia Alimentar da Universidade Católica Portuguesa, Escola Superior de Biotecnologia, Portugal. Faz parte do comité nacio-nal de nutrição e ciências alimentares da Royal Swedish Academy of Sciences e do comité executivo da EFFoST (European Federation of Food Science and Technology).

Os seus interesses de investigação consistem em compreender o efeito do processamento alimentar so-bre características estruturais e físico-químicas dos alimentos e usar esse conhecimento para desenvolver novos processos de fabrico e novos produtos alimentares. Os processos em estudo incluem tanto as tec-nologias tradicionais como tecnologias inovadoras.

Tem ainda uma vasta experiência na coordenação de projetos de investigação industriais a nível europeu.

SESSÃO 05INOVAÇÃO TECNOLÓGICA


Produção de alimentos com valor acrescentado

O setor alimentar é amplo e de grande importância para a sociedade, tanto em termos económicos, como sociais e mesmo ambientais. Este setor, tem um papel central na resposta a muitos dos grandes desafios sociais que enfrentámos, nomeadamente, o envelhecimento da população, as mudanças climatéricas, a saúde pública e a segurança alimentar. O setor dos alimentos inclui a cadeia alimentar - do campo à mesa - bem como, as áreas adjacentes necessárias para o seu funcionamento, tais como por exemplo, a área de embalagens, o equipamento necessário ao processamento dos alimentos bem como, a área de acondicio-namento, logística e distribuição.

O setor alimentar enfrenta hoje em dia grandes desafios. A agricultura e a indústria alimentar lutam com a concorrência das importações e com a deslocalização da produção. O setor debate-se ainda com um baixo nível tecnológico e de inovação. Existem no entanto boas perspetivas para o desenvolvimento de um setor alimentar viável e que contribuirá de forma efetiva para a economia, a saúde e a sustentabilidade ambien-tal. São estes desafios que podem ser transformados em oportunidades de negócio.

Para fabricar alimentos que são percecionados pelos consumidores como atrativos, as matérias-primas complexas têm que ser transformadas em produtos com propriedades específicas. Isto significa que é ne-cessário entender como a cor, o sabor, e a textura são desenvolvidas durante o processamento alimentar. Tal conhecimento vai permitir aperfeiçoar e controlar o processamento alimentar com o objetivo de melho-rar as propriedades dos alimentos.

Na apresentação vão ser demonstradas algumas oportunidades de negócio para indústria alimentar, das quais se salientam: (i) como a textura das batatas fritas pode ser modificada durante o seu processamento, (ii) como o tempo de vida útil do chocolate pode ser prolongado, (iii) como o consumo de energia pode ser reduzido durante a cozedura do pão.



Maria José GallagherProfessora do Departamento de Processos e Engenharia Química na University College Cork | Irlanda

Maria José Sousa-Gallagher é Engenheira Alimentar/Química e professora da Faculdade de Engenharia (Dpt. Engenharia Química & Processual) na University College Cork, na Irlanda. É Licenciada em Engenharia Alimen-tar pela Universidade Católica Portuguesa (Escola Superior de Biotecnologia, 1990), Mestre em Ciência e Tecnologia de Alimentos pela University College Cork, Irlanda (1993) e Doutorada em Biotecnologia (Ciência e Engenharia Alimentar) pela Universidade Católica Portuguesa (Escola Superior de Biotecnologia, 1998).

As suas principais áreas de investigação são i) Engenharia de Produção Sustentável no processamento de alimentos, ii) Engenharia de Projeto de Embalagem e Otimização de Tempo de Vida de produtos perecíveis, e iii) Engenharia Biofarmacêutica.

Maria José Sousa-Gallagher é perita em Qualidade by Design (QbD) na Indústria Alimentar, Farmacêutica/Biofarmacêutica (por exemplo, supervisionou 12 teses de mestrado realizadas por quadros da indústria farmacêutica/ biofarmacêutica desde 2010). É também especialista na conceção e avaliação de processos/produtos e embalagens para garantir a qualidade e a segurança do produto durante a cadeia de distribuição: tem colaborado com empresas do setor alimentar (desenvolvimento de embalagens, produtos frescos, e produtos lácteos) na determinação e análise de estabilidade e estimativa do tempo de vida útil de alimentos perecíveis e na engenharia de design de embalagens.

Tem participado em diversos programas europeus (FP7, CRAFT, INCO, ALFA , FAIR, AAIR ) e nacionais-Irlanda (FIRM, EI, PC, C+) em investigação aplicada e fundamental, correspondendo a financiamentos de cerca de €7 milhões.

Supervisionou 1 Postdoc, 9 PhDs, 17 Mestrados, 2 investigadores e 24 projetos de final de curso de 2007-2012.

Tem mais de 60 publicações científicas internacionais arbitradas (39 artigos em revistas, 25 trabalhos pu-blicados em “proceedings” de congressos) e mais de 100 apresentações em conferências internacionais e nacionais. Tem ainda 7 capítulos em livros, várias apresentações orais convidadas e outras publicações. Na base de dados do Institute of Scientific Information (vulgo citation index database) tem 1061 citações e um factor-h de 16.



“Quality by Design” novo paradigma na Indústria Alimentar

Nos últimos anos, os reguladores europeus têm apoiado fortemente a abordagem da “Quality by Design (QbD). Na QbD a qualidade do produto é inerente à forma como o processo de fabrico é executado, permi-tindo assim que a qualidade do produto seja consistentemente alcançada, através do profundo conheci-mento e compreensão do processo, facilitando a obtenção de produtos de qualidade consistentes a partir desse processo. O uso de Tecnologias Analíticas de Processo (PAT) permitem que o processo seja melho-rado e a variabilidade deste controlada e potencialmente prevista, através do uso efetivo dos princípios e conhecimentos científicos de engenharia. A QbD através do uso de PAT, se usado no seu pleno potencial tem a capacidade não só de revolucionar a forma como operamos a Indústria de Processamento Alimentar, mas também pode facilitar a implementação de uma estratégia efetiva de contínua verificação do proces-so (CPV).

A QbD é uma abordagem sistemática e científica, baseada no risco, holístico e pró-ativa para o desenvolvi-mento do processo que começa com objetivos pré-definidos e que se foca na compreensão dos produtos, processos e no controle desse processo. A QbD exige que “a qualidade não possa ser testada nos produtos, mas sim construída através do “design do processo”. Compreender a indústria alimentar e os produtos ali-mentares é um aspeto fundamental desta abordagem. Ao incorporar a QbD nos estágios iniciais de desen-volvimento do processo, a indústria alimentar pode obter processos mais robustos e reprodutíveis, apesar da variabilidade inevitável das matérias-primas.

A embalagem de produtos perecíveis é um dos setores industriais que mais tem crescido no mundo de hoje. As exigências e as expectativas da engenharia de design de embalagens e a estimativa da vida útil dos pro-dutos, pelos produtores, transportadores, retalhistas e consumidores de produtos alimentares embalados é imensa e diversificada. Os consumidores estão cada vez mais atraídos por produtos alimentares emba-lados que sejam convenientes, que mantêm a qualidade original e frescura, bem como protegendo ainda o meio ambiente, diminuindo o impacto ambiental causado pelo descarte destas. A aplicação da abordagem QbD na área da embalagem centra-se na engenharia de projeto e desenvolvimento dessas embalagens por forma a minimizar a degradação e a aumentar o tempo de vida útil desses alimentos, com uso de materiais renováveis/ biodegradáveis, e/ou sistemas de embalagens ativas e inteligentes, assegurando assim produ-tos com qualidade e segurança ao longo da cadeia de distribuição.



António VicenteProfessor e Investigador no Departamento de Engenharia Biológica da Universidade do Minho | Portugal

António Vicente é Engenheiro Alimentar (1994) pela Escola Superior de Biotecnologia da Universidade Católica Portuguesa, no Porto (Portugal), Doutor em Engenharia Química e Biológica (1998) pela Universi-dade do Minho, Braga (Portugal) e Agregado em Engenharia Química e Biológica (1998) pela Universidade do Minho, Braga (Portugal).

Desde o Doutoramento que trabalha em tecnologia de fermentação, nomeadamente no desenho e opera-ção de reatores biológicos para obtenção de bioetanol e produtos de elevado valor acrescentado a partir de subprodutos da indústria alimentar. Tem também dedicado a sua atividade de investigação a temas relacionados com a Indústria Alimentar, nomeadamente novas tecnologias de processamento térmico (campos elétricos moderados/aquecimento óhmico, onde tem estudado o efeito da corrente elétrica em biomoléculas), revestimentos comestíveis para produtos alimentares e nanotecnologia aplicada a siste-mas alimentares. Tem publicados cerca de 140 artigos em revistas internacionais com a avaliação plena, mais de 20 capítulos em livros de circulação internacional e é editor de um livro científico. Orientou/orienta mais de 20 trabalhos de Doutoramento, e cerca de 30 trabalhos de Mestrado.

Tem sido uma prioridade a manutenção de um contacto muito próximo com a indústria, tendo estado envol-vido em vários projetos de investigação nacionais e internacionais, juntamente com parceiros industriais, tanto como participante como coordenador.

Atualmente é Professor Associado com Agregação e Investigador no Departamento de Engenharia Bioló-gica da Universidade do Minho, em Braga (Portugal).



Inovação tecnológica na Indústria Alimentar – exemplos da experiência do Departamento de Engenharia Biológica da Universidade do Minho

O Departamento de Engenharia Biológica tem uma tradição de trabalho com a indústria alimentar que é muito relevante e se consubstancia na aprovação de vários projetos em cooperação com empresas rele-vantes do Sector, bem como em contratos diretos para trabalhos de investigação e desenvolvimento.

Estes projetos têm tido impacto nas empresas envolvidas, e é sobre eles que esta comunicação se cen-trará.

A utilização de campos elétricos moderados (comumente chamados aquecimento óhmico) tem sido alvo de trabalho de investigação desde há décadas. Esse esforço traduziu-se numa quantidade relevante de resultados que permitiram estabelecer as vantagens e os limites de utilização desta tecnologia em pro-cessamento de alimentos. A sua aplicabilidade em várias indústrias (lacticínios, processamento de frutas, entre outras) tem vindo a ser avaliada pela equipa da Universidade do Minho.

A crescente tendência de utilização de tecnologias estado da arte na automatização e monitorização nos processos fermentativos reforçam a: i) melhoria da qualidade dos produtos acabados; ii) o cumprimento da legislação em vigor; iii) a redução de custos de implementação e de operação; iv) ganhos de eficiência de trabalho; v) otimização operacional, manutenção e decisões de engenharia; e vi) aumento da capacidade de resposta em caso de emergências. A espectroscopia é uma técnica analítica de elevada resolução em termos de informação física e química, bastante utilizada a nível laboratorial para a caracterização de ma-terial biológico, como lípidos, proteínas, ácidos orgânicos, compostos fenólicos, aminoácidos, álcoois, açú-cares e outros metabolitos. Hoje em dia é possível monitorizar a composição físico-química de processos ao longo do processo fermentativo, o que permite desenvolver estratégias de monitorização, diagnóstico e controlo multivariado, acedendo a variáveis do processo anteriormente apenas disponíveis em laborató-rio. A aplicação desta tecnologia à indústria cervejeira foi alvo de estudo e as principais conclusões serão apresentadas.



Jorge SaraivaInvestigador no Departamento de Química da Universidade de Aveiro | Portugal

Jorge Saraiva obteve o seu Doutoramento em Jul. 1994 em Biotecnologia (especialidade de Ciência e Engª. Alimentar) na Escola Superior de Biotecnologia (ESB), Universidade Católica Portuguesa (U.C.P.), tendo realizado a componente curricular do Mestrado em Ciência e Engenharia Alimentar em 1990 na mesma ins-tituição e obteve a Licenciatura em Bioquímica pela Universidade de Coimbra em 1989. Recentemente ob-teve o certificado de Certified Food Scientist (CFS), # 1503, pelo Institute of Food Technologists (IFT), USA.

É membro eleito (Leader Workgroup como Member at Large) da Non-thermal Processing Division (NPD) of Institute of Food Technologists (IFT), USA desde 1 setembro 2013 a 31 agosto 2015.

Atualmente desempenha as funções de Investigador Auxiliar no Depto. de Química da Universidade de Aveiro desde 1998, tendo sido anteriormente Professor Auxiliar Convidado Instituto Superior de Ciências da Nutrição e da Alimentação (U. do Porto).

Presentemente é um dos dois vice-coordenadores da Plataforma Agroalimentar da U. de Aveiro; membro eleito do Conselho de Departamento de Representantes do Departamento de Química pelo corpo dos Investigadores; Diretor da licenciatura em Biotecnologia da U. de Aveiro e responsável pela Plataforma Multidisciplinar de Alta Pressão da U. de Aveiro.

É autor/co-autor de 3 patentes, de mais de 70 artigos em revistas científicas internacionais, de 2 livros e 4 capítulos de livros, mais 40 comunicações orais e mais de 40 publicações em atas de congressos.

A sua atividade científica está direcionada para desenvolvimento de aplicações industriais, centradas na tecnologia de alta pressão (até 9000 atm) para: i) pasteurização a frio de alimentos e produção/modifi-cação de alimentos (como gelificação e “cozimento” a frio de polissacarídeos como amido e proteínas); ii) esterilização térmica assistida por pressão; iii) aplicações biotecnológicas sob alta pressão, como sejam a simulação de ambientes extremos de fundos marinhos para produção de novos compostos químicos com potencial farmacêutico, a realização de processos fermentativos sob pressão para produção de alimentos com novas características; iv) uso de pressão para desenvolvimento de novos processos de conservação de alimentos, como sejam o recente “hyperbaric storage”.



Tecnologia de alta pressão – 20 anos de sucesso comercial crescente e potencial futuro

As aplicações industriais e a maturidade científica da tecnologia de alta pressão (HP) tiveram uma evo-lução considerável na última década e esta tecnologia é hoje claramente a tecnologia alimentar de mais rápido crescimento nas indústrias alimentares. A pasteurização atérmica de alimentos (à temperatura ambiente e a temperaturas de refrigeração – exemplo icónico, ostras pasteurizadas a frio que mantêm as características de raw) e aumento do tempo de prateleira são agora práticas bem estabelecidas e em grande crescimento nas indústrias alimentares (em 2011 mais de 3000 milhões de euros de vendas, com crescimentos anuais de cerca de 50%). Uma outra aplicação industrial desta tecnologia expectável no cur-to prazo, está relacionada com um novo método de esterilização para produção de enlatados, com melhor qualidade e com menores gastos energéticos, denominado Esterilização Térmica Assistida por Pressão (Pressure Assisted Thermal Sterilization, PATS em inglês), já aprovado pela FDA. Outras aplicações po-tenciais da tecnologia incluem a criação de novos produtos, por gelificação a frio (ovos “cozidos” a frio), com características organoléticas únicas, tais como possíveis novas propriedades texturais, melhorias de digestibilidade e redução de alergenicidade de proteínas.

Mais recentemente, a possibilidade de desenvolvimento de um novo método de conservação de alimen-tos com base nesta tecnologia, à temperatura ambiente (e assim sem gastos energéticos), como possível substituto da refrigeração, está a despertar um interesse muito grande. O nosso grupo publicou em 2013 resultados relacionados com este novo método, que apontam claramente para a sua possível aplicabilida-de industrial, que serão apresentados publicamente pela primeira vez nesta conferência.

A trabalhar há mais de 10 anos em aplicações de alta pressão, a Universidade de Aveiro, possui uma plata-forma tecnológica multidisciplinar e assente nesta tecnologia, baseada num portfólio de três equipamen-tos (escalas laboratorial, piloto e industrial), com o objetivo de criar um centro de competitividade interna-cional em Portugal, para promover a investigação e as aplicações industriais de alta pressão.



Vítor Corado SimõesProfessor no Instituto Superior de Economia e Gestão da Universidade Técnica de Lisboa Portugal

Vítor Corado Simões é professor no ISEG – Instituto Superior de Economia e Gestão (Universidade Técnica de Lisboa). As suas áreas de especialização são a Gestão da Inovação e a Gestão Internacional. Leciona atualmente as disciplinas de Gestão de Negócios Internacionais (Licenciatura), Gestão Internacional, Es-tratégias de Internacionalização da Empresa, Aspetos Internacionais da Tecnologia e da Inovação e Gestão da Tecnologia e da Inovação (Mestrados). É membro da equipa de coordenação do Mestrado em Economia e Gestão de Ciência, Tecnologia e Inovação. Tem ensinado em outras Universidades em Portugal (Açores, Aveiro, Católica de Lisboa e Coimbra) e no estrangeiro (Autónoma e Complutense de Madrid, Estrasbur-go, Strathclyde, Toulouse e PUC Rio de Janeiro). Foi diretor adjunto de Estudos e diretor de Marketing do Instituto de Investimento estrangeiro (1979-1989). Publicou vários livros e artigos em revistas nacionais e internacionais sobre gestão da inovação e investimento internacional. Tem atuado como consultor de or-ganizações internacionais (Comissão Europeia, OCDE, UNCTC e UNIDO). Presidiu ao Grupo de Trabalho do CREST sobre SMEs and Innovation. Foi correspondente nacional do PROINNO/ TrendChart on Innovation, sendo atualmente correspondente da rede ERAWATCH. É consultor da DG Research and Innovation rela-tivamente à estratégia RIS3 (Regional Innovation Strategy for Smart Specialisation) para Portugal (2013). Coordenou o projeto de investigação sobre a rede de PME Inovadoras da COTEC Portugal (2010). Em 2011, fez parte da equipa de avaliação da investigação em Economia, Gestão e Geografia na Universidade de Uppsala (Suécia). É membro do Conselho Consultivo do Plano Tecnológico e do Conselho Consultivo da COTEC. Foi membro do Conselho Consultivo sobre Investimento Internacional do ICEP. Foi Presidente da European International Business Academy (EIBA), em 1992/93. Em 2005 foi eleito EIBA Fellow.

SESSÃO 06GESTÃO DA INOVAÇÃO


Gestão da Inovação: Sete Ideias para a Ação

Numa economia cada vez mais globalizada e em que a mudança é cada vez mais rápida, a inovação tor-nou-se essencial para a competitividade das empresas. Isso observa-se em indústrias muito intensivas em tecnologia como os sistemas de informação mas igualmente em atividades mais tradicionais como o agroalimentar. Os novos padrões de organização social, de comportamento individual, de trabalho e de lazer vieram criar novos desafios e oportunidades para o agroalimentar, desde a valorização da comida saudável aos novos tipos de oferta de produtos, passando pela utilização de alguns produtos como sím-bolos de status. Estas mudanças têm implicações sérias para a gestão das empresas. A lógica competitiva não pode assentar na simples replicação, num ‘Maria-vai-com-as-outras’. Pelo contrário, tem de residir em fatores de diferenciação, que permitam criar um espaço especial na cabeça dos clientes para os nossos produtos. A inovação, nas suas diferentes formas (inovação de produto, inovação de processo, inovação comercial e inovação organizacional) tem um papel fundamental nesse esforço de diferenciação.

Partindo destes pressupostos, a intervenção será dedicada à apresentação de sete ideias que nos pare-cem essenciais para uma apropriada gestão estratégica da inovação:

1. Gerir a inovação é gerir a Mudança

2. Gerir a inovação é gerir o Paradoxo

3. Inovar não respeita apenas a tecnologia

4. Inovar é criar a diferença

5. Inovar diz respeito a todas as Organizações e a toda a Organização

6. Não se inova sozinho: A Inovação é Relacional

7. Gerir a inovação é gerir o processo de criação e apropriação de valor pela organização

Estas ideias serão apresentadas genericamente, podendo depois ser declinadas especificamente por cada gestor em função do modo como analisa os desafios e as oportunidades que se colocam à sua empresa. Esperamos que o nosso contributo permita deixar pistas úteis para ação tanto no plano individual de cada empresa como no coletivo.



Elena López ColmeneroResponsável pela gestão de projetos e formação no CT Lácteo - Aula de Produtos Lácteos na Universidade de Santiago de Compostela | Espanha

Título Académico de Ingeniero Agrónomo por La Escuela Politécnica Superior de la Universidad de San-tiago de Compostela. Año 1999

Formación complementaria en gestión de proyectos e ingeniería de formación.

Coordinadora da área administrativa da Aula de Productos Lácteos y responsable de Proyectos Interna-cionales y formativos desde 1999, lo que implica la generación del proyecto, la gestión técnico-administra-tiva, la coordinación del partenariado, y la gestión de grupos de trabajo. En esta área experiencia en pro-yectos del FSE, Tem-telecom; LLP; cooperación interregionales (Interreg A, POCTEP ) y acciones Tempus.

Participación técnica en proyectos de I+D convocados por administraciones y organismos públicos tanto de ámbito nacional (INCITE, CDTI) como internacional (proyectos de ayuda al desarrollo en Latinoamérica financiados por la Agencia Galega de Cooperación y el AECID).

Formador senior en Tecnología de la leche y productos lácteos en actividades de Formación continua mul-ti-soporte (presencial, on-line, B-learning) para trabajadores ocupados y desempleados desde 1993.

Directora de los 4 Obradoiros de Emprego, realizados en el Aula de Productos Lácteos entre 2004 y 2010.

Vicesecretaria de EUROPEL-EADT (Asociación Europea de Profesores de Industrias Lácteas) desde 2003 hasta 2010



La gestión de la Innovación entre la Universidad y la Industria.

El Aula de Productos Lácteos es un centro de la Universidad de Santiago de Compostela con vocación y actitud de Centro Tecnológico. Iniciamos nuestra actividad en el año 1993 y básicamente intentamos hacer I&D&i para la industria Láctea.

Obviamente, nosotros y por extensión nuestros clientes nos hacemos la gran pregunta. Para que innovar? La respuesta parece clara, para hacernos crecer como sociedad. A todos nos gustaría que ser como Corea del Sur que creció a un ritmo vertiginoso desde los años 60 hasta finales de los 90. Según los expertos, la clave ha sido una fuerte inversión en educación, investigación y tecnología. La filosofia: Los Recursos son limitados. La creatividad es ilimitada. Es por tanto labor de la estructura tecnológica acompañar a la empresa en el camino de la innovación.

El resultado final de un proyecto de I&D&i deber ser un producto o servicio que se adapte a las exigencias y expectativas del mercado y por lo tanto, debería estar orientado a la demanda, o bien para satisfacerla o bien para crearla.

Esta definición supone que el cliente, debe tener claro qué producto o servicio, cuál es el mercado, cuál es la demanda, cuántos recursos económicos puede dedicar y qué lugar ocupa los diferentes agentes en el ciclo de desarrollo del proyecto. Pero la realidad demuestra que muchas empresas tienen poco claro de los puntos anteriores.

El camino entre la I y la i es lo que definimos como desarrollo industrial, el que mediante el diseño, la optimi-zación y la validación podamos al final desembocar en un prototipo. Para conseguir este fin, utilizamos dos herramientas fundamentales, los ensayos a nivel planta piloto y/o industrial y los seguimientos analíticos siempre tratando al alimentos como un todo. A lo largo de estos años, hemos identificado dos puntos clave en l lo que significa ser partner tecnológico de la industria: la confidencialidad y la eficacia.

La confidencialidad es un tema absolutamente prioritario, el cliente debe sentirse seguro, que establezca relación de confianza con el personal técnico (personal estable), y que entienda que con cada proyecto el know how se enriquece. En cuanto a la eficacia, es imprescindible partir de unos objetivos claros y bien definidos. Todos los otros factores vinculados a la eficacia se verán comprometidos si los objetivos no han sido correctamente definidos.



Jorge FernandesVP Innovation Program Office at DSM | Suiça

Tendo ingressado na DSM em 2010, o Jorge Fernandes é desde 2012 VP Innovation Program Office, membro da equipa de gestão do DSM Innovation Center, centro que se dedica à incubação e desenvolvimento de novos negócios que vão para além do âmbito atual da organização, e membro do Conselho de Inovação da DSM, entidade corporativa que, em representação dos vários negócios da empresa, se dedica ao desenvol-vimento da estratégia de inovação da DSM, à gestão do seu portfolio de atividades com uma forte vertente de inovação radical, e ao desenvolvimento do seu Programa de Excelência em Inovação.

No seu papel, o Jorge e a sua equipa dão apoio a plataformas de inovação, intrapreneurial corporate ventu-res e projetos de inovação prioritários, acelerando e melhorando a sua execução ao máximo. Em paralelo, o Jorge lidera a implementação das atividades de capacitação e de melhores práticas de inovação, através do rol out do Programa de Excelência em Inovação na organização. Antes de ingressar na DSM em 2010, o Jorge trabalhou a nível internacional em empresas multinacionais do ramo alimentar como a Nestlé e a Kraft Foods, tanto no desenvolvimento de estratégias e na execução de projetos de inovação em várias geografias e diversas categorias de produto.

Ao longo dos anos, o Jorge construiu uma forte reputação em gestão da inovação, tanto na DSM como em empresas multinacionais de grande consumo, liderando com sucesso a introdução de vários conceitos e ideias inovadoras no mercado em diversas empresas, culturas e geografias. Durante os seus 12 anos de ex-periência de trabalho internacional, o Jorge tem vindo a desenvolver competências interpessoais, de lide-rança e adquirindo conhecimentos robustos no campo da inovação, como em áreas interdisciplinares, que o servem bem nas suas atividades atuais. O Jorge tem um MBA Internacional da IE Business School (Madrid, Espanha), classe de 2005, e uma licenciatura de Microbiologia da Escola de Biotecnologia da Universidade Católica Portuguesa (Porto, Portugal), classe de 1999.

A nível pessoal, o Jorge é casado com a Irene e tem uma filha de 6 meses chamada Carolina. Neste momen-to, a família vive feliz em Zurique após ter passado por várias outras cidades na Alemanha, Suíça, Egito e Espanha ao longo dos últimos 12 anos. Viagens, mergulho, leitura e gastronomia são algumas das paixões que o Jorge cultiva nos seus tempos livres.



Construindo uma empresa intrinsecamente inovadora Learning’s de uma longa experiência de transformação na DSM

Ao longo dos últimos 8 anos, a DSM tem percorrido com sucesso uma trajetória de transformação com o objetivo de se tornar numa companhia intrinsecamente inovadora. Se em 2005 era uma companhia com um portfólio largamente “commoditized” e com práticas de inovação inferiores à média da indústria quí-mica (como medido pelo estudo de “benchmarking” da McKinsey), a DSM é hoje em dia uma empresa com tecnologias de ponta nas áreas da saúde, nutrição, e materiais, reconhecida como uma das empresas mais inovadoras da(s) suas indústria(s).

Na sua apresentação, o Jorge Fernandes vai falar da evolução vivida pela sua empresa ao longo destes anos, apresentando exemplos, baseados em casos concretos, dos instrumentos e boas práticas de ino-vação atualmente utilizadas na DSM. Como definido no seu Programa de Excelência de Inovação, a DSM tem procurado dar vida ao seu modelo de “Open Innovation”, ou seja tem explorado todos os instrumentos disponíveis para criar e capturar valor. Desde Parcerias Publico-Privadas (PPP), ao Programa Corporativo de Investigação e Desenvolvimento (CRP), passando pela atividade de Capital de Risco (“Corporate Ven-turing”), pelo desenvolvimento das EBAs (“Emerging Business Areas”) ou das plataformas prioritárias de inovação, a DSM tem procurado constantemente melhorar o retorno dos seus investimentos em inovação, reconhecendo que colaborando com múltiplos parceiros como Universidades, “start-ups”, fornecedores, clientes, etc., aumenta significativamente a probabilidade de sucesso das suas iniciativas. Igualmente casos como o de Fruitflow®, um ingrediente nutricional que ajuda a regular a circulação sanguínea, cujas propriedades foram reconhecidas pela EFSA com o primeiro “health claim” da EU, que começou com um investimento minoritário na empresa Provexis e evoluiu para uma parceria de co-desenvolvimento e co-co-mercializacão de ingredientes nutricionais, demonstram bem essa procura constante de estratégias para a redução do risco e a criação e captura de valor.



www.portugalfoods.org

KNOWLEDGE DIVISION

MARKET DIVISION


A PORTUGALFOODS foi fundada em finais de 2008 por empresas com relevância na fileira agroalimentar, e por entidades do sistema científico e tecnológico nacional assim como entidades regionais e nacionais que representam os vários subsetores que compõem o sector agroalimentar português. Em 2009 foi reco-nhecida pelo Ministério da Economia como Pólo de Competitividade e Tecnologia Agroalimentar.

Funciona como uma plataforma onde os associados estabelecem relações win-win, tendo como objetivo final a partilha de conhecimento como suporte à inovação, à competitividade e à internacionalização, do conhecimento, dos produtos e das empresas portuguesas.

A PORTUGALFOODS tem como missão: reforçar a competitividade das empresas do setor agroalimentar através do aumento do seu índice tecnológico, promovendo a produção, transferência, aplicação e valori-zação do conhecimento orientado para a inovação; promover a internacionalização das empresas do setor através da sua capacitação, identificação e captação de oportunidades.

Missão


A PORTUGALFOODS apresenta um plano de ação anual assente em duas grandes vertentes complemen-tares: a inovação e a internacionalização.

Na vertente da inovação, a PortugalFoods promove a transferência de conhecimento bem como a arti-culação entre empresas e entidades do sistema científico e tecnológico nacional e internacional, atra-vés das seguintes atividades:

1) Observatório Internacional

2) Promoção de I&DT

3) Divulgação de resultados de projetos

No que respeita à vertente da Internacionalização, a PortugalFoods promove a competitividade das empresas, através do desenvolvimento de um programa anual de ações sob a marca chapéu PORTUGALFOODS, comunicando Portugal como país produtor de excelência, através de uma presença forte e ativa nos mercados internacionais. Dependendo das características de cada mercado, a estraté-gia a adotar passa por um dos formatos:

1) Feiras Internacionais

2) Missões Empresariais aos mercados

3) Ações Promocionais em Cadeias de Retalho Internacionais

4) Missões Inversas de Importadores/Distribuidores a Portugal.

Plano de Ação

Inovação (Knowledge Division)

Internacionalização (Market Division)

SPONSORS




Alimentar

Biotecnologia

Construção

Cosméticos

Energia

Equipamentos

Farmacêutica

Materiais

Metalomecânica

Química

Resíduos

Rochas

Saúde

Software

SERVIÇOS

De�nição de estratégias empresariais

Elaboração de planos de negócio

Preparação e implementação de projetos

Estados de mercado e de tecnologia

Implementação de sistemas de gestão

Licenciamentos

Balanced scorecard

Lean management

SETORES

A stratia estabelece parcerias com empresas, universidades, centros de i&d, empreendedores, associações, capitais de risco, business angels e parques tecnológicos com o objetivo de dinamizar:

Estratégias empresariais, procurando de�nir e sustentar a estratégia de cada empresa;

Investigação e desenvolvimento, prospetando, preparando e acompanhando projetos de desenvolvimento de novos produtos, processos ou serviços inovadores, procurando dinamizar e aproximar universidades e centros de i&d de empresas;

Implementação de sistemas de gestão, procurando a e�ciência organizacional das empresas;

Internacionalização, procurando dinamizar junto de associações empresariais ações conjuntas de dinamização externa da oferta nacional ou ações individuais de empresas

Stratia Unipessoal, Lda Largo do Paço n.º 16 – 2.º Andar4700-320 Braga – Portugal

T. +351 966 436 566E. [email protected]

www.stratia.eu


CVTRANS

Rua Dr. Joaquim Morais Júnior, 193/203/205 4410-066 Serzedo Vila Nova de GaiaTel: 227 536 960/8 Fax: 227 536 969 [email protected] - www.cvtrans.pt

TRANSPORTE DE MERCADORIAS

LOGÍSTICA DE FEIRASServiços personalizados

Transporte em frota própriaArmazenagem de taras vazias

FORMALIDADES ADUANEIRASExportação e importação

TRANSPORTES REGULARES PARA LUANDAGrupagem

Transporte de viaturas Distribuição

LOGÍSTICA INTEGRADA Armazéns em Portugal (V.N.Gaia) e Angola (Luanda)

Serviços de armazenagemGestão de stocks

Distribuição a nível nacional



Other SponsorsBronze Sponsor

Apoios Institucionais

www.brandit.pt | www.branditnext.com | www.branditpack.com | www.branditcreate.com | www.branditmusic.com

next | mobile and web solutionscopy | CD, DVD, USB productioncreate | design, video and advertisingpack | packaging solutionsmusic | digital music distribution



www.portugalfoods.org/citai

Pólo de Competitividade Agro-AlimentarTecMaia - Parque de Ciência e Tecnologia da MaiaRua Eng.º Frederico Ulrich, 26504470-605 Moreira da MaiaPortugal

T: (+351) 229 408 294F: (+351) 229 408 [email protected]

www.portugalfoods.org

Documents

ORDEM - portugalfoods.org · promoção da inovação e no regime de política industrial, o tema central da CITAI é a inovação nas vertentes da comunicação, da sustentabilidade,