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Organizações que aprendem – criatividade, inovação e gestão do conhecimento

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Organizações que aprendem – criatividade, inovação e gestão do conhecimento.

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ANÁLISE CRÍTICA DOS TEXTOS

UNIVERSIDADE PRESBITERIANA MACKENZIE

PROGRAMA EM PÓS-GRADUAÇÃO EM ADMINSTRAÇÃO DE EMPRESAS

Curso: Pós Graduação

Pós graduando: Gisele dos Santos Ferreira

Data: 13/04/2011

Disciplina: Recursos Humanos Essenciais

Prof. Sami Boulos Filho

Tema: Organizações que aprendem – criatividade, inovação e gestão do conhecimento.

Competitividade acirrada, condições de incerteza e ambientes em constante

mudança criam organizações capazes de aprender e ao fazê-lo desenvolvem novos

conhecimentos é assim que Fleury (2002) explicita o porquê da aprendizagem

organizacional, segundo ela a aprendizagem é um processo de mudança provocado por

estímulos diversos e mediado por emoções que podem ou não produzir mudança no

comportamento da pessoa.

O ser humano ganhou este destaque na estrutura organizacional da empresa, pois ele

é portador da capacidade de aprender, acumular e transmitir conhecimento. Todo processo de

aprendizagem e criação de novo conhecimento, inicia-se no nível individual.

Existe dois modelos o qual é possível analisar esse processo de aprendizagem:

Behaviorista: que tem como foco o comportamento que pode ser observado e

mensurado e o Cognitivo: possui o enfoque tanto nos aspectos objetivos e comportamentais

quanto os subjetivos, crenças e percepções são levados em consideração por influenciar o

processo de apreensão da realidade.

A aprendizagem pode ser dividida em três níveis: indivíduo, que leva em

consideração suas emoções positivas ou negativas; do grupo, leva em consideração o

processo social partilhado pelo grupo e o organizacional, que é o aprendizado

institucionalizado e expresso na organização.

A aprendizagem pode ser operacional: que reúne habilidades físicas para produzir

ações (know how) ou conceitual, que são conhecimentos conceituais sobre uma experiência

(know why).

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Para a organização ser reconhecida como organização que aprende não deve haver

fronteiras entre os que pensam e os que executam, pois os é através do desenvolvimento das

pessoas em todos os níveis, que a empresa se transforma.

O processo de aprendizagem está ligado à gestão do conhecimento, segundo

Sanches, Heene e Thomas (1996) o conhecimento pode ser definido como conjunto de

crenças mantidas por um indivíduo acerta de relações causais entre fenômenos.

Este conhecimento pode ser explicito, ou seja, pode ser transmissível por linguagem

formal ou tácito, difícil de ser transmitido, é enraizado na prática.

Contudo para que exista o aprendizado e o conhecimento é importante que a

organização cultive um ambiente criativo e inovador, pois são nestas duas competências que

residem o maior diferencial competitivo. Hoje as empresas mantém uma foco tão grande na

aprendizagem que foram criadas faculdades corporativas, onde é disseminado o

conhecimento para os funcionários.

Segundo Boog (2002) as ideias são o que geram realização ás pessoas e resultados

ás empresas, elas são o insumo de maior importância e o fato delas não serem utilizadas

frustram os colaboradores.

A criatividade esta ligada à emoção e também à razão, ela nasce da intuição e do

bom humor, o modelo de gestão fordista e taylorista, reprimia a criatividade, e incentivava a

produção, hoje na gestão flexível baseada em competências as ideias são o foco do negócio,

mas para que elas fluam é necessário mudar paradigmas.

Toda ideia, por se tratar de inovação lida com o desconhecido, então as chances

delas darem errado são grandes, todo processo criativo tem um tanto de ousadia e risco, para

que elas fluam com naturalidade deve ser criado um ambiente onde se permita errar, onde no

processo criativo não haja repreensão e nem punição.

Deve-se recompensar a criatividade e a inovação, celebrar sucessos e incentivar as

diferenças, pois como Einstein citou a imaginação é mais importante do que o conhecimento.

Concluindo, para ser uma organização com diferencial é necessário focar no capital

humano e em sua capacidade de aprender, gerar conhecimento, ser criativo e inovar, é o que

as grandes corporações como Google e Apple vêm fazendo e obtendo ótimos resultados.

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QUESTÕES:

1. Faculdades corporativas se tornaram tendência. Quais são os aspectos positivos e

negativos?

2. Como a organização pode motivar o desejo de aprender em seu colaborador?

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS:

• FLEURY, Maria Tereza Leme (coordenadora). As pessoas na organização. São

Paulo: Editora Gente, 2002.(Pg. 133-144 e 185-215).

• BOOG, Gustavo (coordenador). Manual de Gestão de Pessoas e Equipes:

estratégias e tendências. São Paulo: Gente, volume 1, 2002. Capítulo 24