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Página 1 de 11 Prof. Armindo Laissane Dimande/Outubro/2010 [E-mail: [email protected] ; Cel: 827906324] INSTITUTO SUPERIOR DOM BOSCO DEPARTAMENTO DE PSICOPEDAGOGIA MÓDULO: ORIENTAÇÃO PROFISSIONAL TEMA Nº 15: A ORIENTAÇÃO PROFISSIONAL INTEGRADA NO CURRÍCULO ESCOLAR A orientação e aconselhamento escolar têm uma grande contribuição para o processo de ensino-aprendizagem (PEA) e, pode exercer um papel preponderante para o desenvolvimento social, académico e pessoal dos estudantes em todos os níveis de ensino, embora não seja prioridade e nem esteja contemplado no currículo escolar nacional. Conforme se referiu anteriormente, Mwamwenda (2006), considera que nenhum sistema escolar pode exigir e providenciar uma educação de qualidade se a maioria dos seus alunos não tem qualquer acesso à orientação e ao aconselhamento, como componente integral do seu currículo. Parafraseando Sobrado (2005), a escola deve possuir um sistema orientador e sem dúvida de carácter formativo que estimula os alunos a compreender e a se informar da realidade que os rodeia. O currículo escolar deve incluir aspectos relevantes como informação sobre as profissões, educação preventiva para a saúde, sexo, drogas, técnicas de estudo e trabalho intelectual, o conhecimento e auto-exploração de si mesmo, competências de resolução de problemas e tomada de decisões e as questões referentes à informação e orientação escolar e profissional (Ibidem). Ora bem, quais serão as particularidades da OP de acordo com as particularidades do grau de ensino?

ORIENTAÇÃO PROFISSIONAL INTEGRADA NO CURRICULO ESCOLAR

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INSTITUTO SUPERIOR DOM BOSCO

DEPARTAMENTO DE PSICOPEDAGOGIA

MÓDULO: ORIENTAÇÃO PROFISSIONAL

TEMA Nº 15: A ORIENTAÇÃO PROFISSIONAL INTEGRADA NO CURRÍCULO ESCOLAR

A orientação e aconselhamento escolar têm uma grande contribuição para o processo

de ensino-aprendizagem (PEA) e, pode exercer um papel preponderante para o

desenvolvimento social, académico e pessoal dos estudantes em todos os níveis de

ensino, embora não seja prioridade e nem esteja contemplado no currículo escolar

nacional.

Conforme se referiu anteriormente, Mwamwenda (2006), considera que nenhum

sistema escolar pode exigir e providenciar uma educação de qualidade se a maioria

dos seus alunos não tem qualquer acesso à orientação e ao aconselhamento, como

componente integral do seu currículo.

Parafraseando Sobrado (2005), a escola deve possuir um sistema orientador e sem

dúvida de carácter formativo que estimula os alunos a compreender e a se informar da

realidade que os rodeia. O currículo escolar deve incluir aspectos relevantes como

informação sobre as profissões, educação preventiva para a saúde, sexo, drogas,

técnicas de estudo e trabalho intelectual, o conhecimento e auto-exploração de si

mesmo, competências de resolução de problemas e tomada de decisões e as questões

referentes à informação e orientação escolar e profissional (Ibidem).

Ora bem, quais serão as particularidades da OP de acordo com as particularidades do

grau de ensino?

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1.1 Orientação profissional no ensino básico

O trabalho do professor com os alunos não deve ser isolado das estruturas superiores

da escola, antes pelo contrário, ele deve sempre consultar a outra figura de autoridade

dentro da escola e da comunidade se for o caso (MWAMWENDA, 2006). O trabalho do

professor deve ser feito em conjunto com outros professores, pais e encarregados de

educação de forma a poder encontrar soluções viáveis para as variadas situações que

os alunos possam eventualmente apresentar, no que concerne ao trabalho, escola,

relações interpessoais, etc. (Ibidem).

A orientação e aconselhamento neste nível, ajuda a prevenir problemas com os quais

as crianças se podem deparar no futuro, como dificuldades de aprendizagem e

comportamento desviante. Por isso, neste nível a razão da orientação e

aconselhamento é a detecção e prevenção dos problemas. Deste modo, espera-se do

professor, entre outras funções:

I. Providenciar orientação e aconselhamento aos alunos de forma individual ou

grupal;

II. Proporcionar conhecimentos sobre o mundo do trabalho;

III. Desenvolver nos alunos a auto-compreensão e aquisição de uma imagem de si

próprio realista.

1.2 Orientação profissional no ensino secundário

No ensino secundário, a escola deve proporcionar aos alunos uma orientação

personalizadora, nomeadamente:

I. Proporcionar aos alunos uma experiência directa com o mundo do trabalho;

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II. O acesso às fontes informativas actualizadas referentes aos ramos

existentes no ensino geral e técnico profissional;

III. A identificação de competências, interesses, valores e o domínio de técnicas

de exploração do emprego;

IV. Um plano de visitas às instituições laborais;

V. Programa de actividades práticas de iniciação ao trabalho.

As escolas devem ainda ajudar os alunos a desenvolver:

I. Métodos de estudo;

II. A planificarem suas carreiras académico-profissionais.

Uma vez que neste nível os alunos deparam-se com questões dilemáticas ligadas a

entrada ou não no mundo do trabalho, ou se dão ou não continuidade aos estudos.

Assim, relativamente ao orientador, este deve:

I. Fornecer informação sobre oportunidades de carreira;

II. Fornecer informação relacionada com oportunidades educativas;

III. Facultar aos alunos o autoconhecimento; etc.

No processo de PEA, há casos que necessitam de intervenção especial e, outros podem

beneficiar da intervenção do orientador, embora muitos distintos problemas possam

escapar às suas competências. Tais são os casos que necessitam de assistência ou

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intervenção de outros técnicos como médicos, psicólogos ou o acompanhamento

constante de professores, ou assistente social (SANTOS, 1963).

Santos (Op. Cit.), considera que os casos que fogem às técnicas comuns na área de

orientação podem ser enquadrados na expressão, hoje frequente de casos

excepcionais. Aplica-se o adjectivo excepcional a todo o aluno ou mesmo a qualquer

pessoa que, em virtude de uma deficiência ou de um acentuado desenvolvimento de

um atributo qualquer (aptidões, traços de personalidade, condições económicas, etc.)

destaca-se do grupo típico ao qual pertence, reagindo negativamente às técnicas e aos

processos comuns de aprendizagem ou aos padrões habituais de comportamento

(Ibidem). Para Santos aluno excepcional nem sempre significa aluno-problema. Santos

(Op.Cit.), afirma ainda a variedade de casos, entre os excepcionais é muito grande e

constitui hoje, um amplo capítulo da psicologia e da orientação educacional, como da

pedagogia em geral. Tais casos surgem em qualquer situação e se manifestam sobre as

mais variadas formas de comportamento.

Alunos indisciplinados, delinquentes, com atraso pedagógico, com deficiências

sensoriais, motoras ou temperamentais, como manias, tiques, fobias, transtornos

respiratórios, digestivos, etc., de fundo psiquiátrico podem, geralmente, ser incluídos

na classe de excepcionais, como também a maioria dos que são portadores de

inteligência, interesses ou aptidões demasiadamente superiores ao nível normal do

seu grupo (SANTOS, Op. Cit.).

As medidas escolares aplicáveis ao tratamento de cada caso estão condicionadas à

natureza deste. Contudo, sempre que um caso-problema comece a surgir, algumas

medidas básicas podem ser tomadas, das quais destacamos as seguintes (SANTOS, Op.

Cit.):

I. Estudar os sintomas e procurar descobrir suas relações com a vida geral do

aluno e com os acontecimentos nela ocorridos.

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II. Obter ampla variedade de informes sobre o aluno, sejam escolares, familiares,

psicológicos, médicos, etc;

III. Encaminhá-lo ao médico para exame geral e remoção de eventuais causas

orgânicas. A participação médica é indispensável;

IV. Dar toda atenção ao indivíduo, tratando-o como “alguém” e não como parte de

um grupo;

V. Estimular o indivíduo ao sucesso, dando-lhe tarefas que aumentem a confiança

em si e agindo para evitar penosas impressões de fracasso;

VI. Cultivar o bom humor e desenvolver o hábito de “atitude desportiva” diante

dos insucessos;

VII. Ocupar o tempo com trabalho e “hobbies” interessantes e educativos;

VIII. Providenciar para que sejam postas em prática as recomendações de

médicos ou de outros especialistas que tenham estudado o caso;

IX. Não divulgar ou comentar o “caso” entre o pessoal da escola, salvo,

evidentemente, entre aqueles que estiverem incumbidos das medidas

terapêuticas;

No que concerne aos problemas mais frequentes e as respectivas medidas

preliminares a adoptar, destacamos (SANTOS, Op. Cit.):

1) Doenças e afecções orgânicas em geral – encaminhar, sem perca de

tempo, ao médico ou, na falta deste, aos serviços médicos, públicos ou

particulares; manter contacto com os pais ou responsáveis, instruindo-os e

solicitando sua cooperação.

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2) Deficiências visuais e auditivas – encaminhar ao médico especialista;

manter contacto com os pais e professores, certificando-os das medidas

recomendáveis; zelar pela observância do tratamento indicado (uso de óculos,

oclusões visuais, uso de aparelhos, exercícios ortópticos, exames médicos

periódicos, etc.) evitar situações que intensifiquem as deficiências.

3) Defeitos de linguagem – verificar possíveis causas psicológicas;

encaminhar a especialista; reeducar ao uso correcto da linguagem; frequentar

classes especiais de reeducação, uma ou mais vezes por semana.

4) Transtornos na aprendizagem – a) aprendizagem errónea:

reaprendizagem; b) aprendizagem insuficiente: classes de recuperação ou de

adaptação; c) aprendizagem excessivamente lenta ou rápida: utilizar classes

especiais com adaptação nos programas e ensino em velocidade diferente,

condicionando-o ao potencial do aprendiz.

5) Superdotados em inteligência ou em aptidões especiais: classes

especiais; flexibilidade de programas e de métodos; evitar repetidos confrontos

com indivíduos comuns; tarefas especiais.

6) Débeis ou subdotados em inteligência – colocação em género

adequado de trabalho; treinamento da observação, da linguagem, dos gestos e

dos movimentos, segundo técnicas especiais; encaminhar a instituições

especializadas para os casos graves.

7) Indisciplina em geral – prévia análise das causas; evitar o uso de

penalidades que se tornem do conhecimento geral.

Santos (Op. Cit.), defende alguns princípios relativos à disciplina que são, igualmente,

citados por outros autores:

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I. Em disciplina, prevenir é melhor do que curar;

II. O melhor método de controlo disciplinar é conservar os indivíduos ocupados

em tarefas interessantes nas quais encontram utilidade, satisfação e sucesso;

III. Usar métodos de aprovação social. Elogios, recompensas, privilégios, são

melhores do que medidas negativas ou punitivas;

IV. Evitar o sarcasmo, o ridículo, a vergonha;

V. Considerar o sentimento do grupo quando tratar com os indivíduos

isoladamente;

VI. Respeitar os hábitos e os costumes de cada um;

VII. Manter firmeza de autoridade;

VIII. Bons exemplos são sempre necessários.

8) Distúrbios neuróticos diversos – (distúrbios nervosos, digestivos, respiratórios,

angústias, fobias, tiques, crises de choro, mutismo, dificuldades no trato

pessoal com colegas, etc.). Encaminhar a exame médico, ou a um psiquiatra, se

necessário. Medidas psico-pedagógicas: mudança de ambiente escolar,

profissional ou doméstico; alterações do regime de vida; remoção das situações

de conflito; alteração e reeducação das atitudes e conduta dos pais,

professores, colegas etc. que estejam agindo como factores determinantes ou

coadjuvantes; reeducação.

9) Delinquência (furtos, depredações, motins, etc.) – actividades sociais escolares

e extra-curriculares; desenvolver amizades e companheirismo; estimular a

organização de clubes, escutismo, organizações juvenis e ocupações atraentes

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que sirvam de derivativo ou que possibilitem sucesso e aprovação social de

elementos “predispostos”. No mais, atenção, carinho, compreensão; evitar

sarcasmo e o ridículo, que somente agravam a situação.

Portanto, os alunos que apresentam irregularidades de comportamento, sejam elas no

plano escolar, no plano familiar ou no plano puramente psicológico, podem ser

tratados adequadamente de acordo com os princípios da psicologia ou da pedagogia

(SANTOS, Op. Cit.).

1.3 Orientação profissional no ensino superior

A OCDE (2004), advoga que muitos estudantes do ensino superior dispõem de poucas,

ou mesmo nenhumas, possibilidades de acesso a serviços de orientação escolar e

profissional. Considera que estes serviços são muitas vezes escassos e não

proporcionam aos estudantes a gama de actividades de que estes necessitam para

tomar decisões de carreira de forma fundamentada.

A OCDE (Op. Cit.), faz as seguintes constatações, relativamente a OEP no ensino

superior:

I. Falta de pessoal qualificado para corresponder às necessidades de orientação e

aconselhamento profissional dos estudantes do ensino superior.

II. Presta-se reduzida atenção à escolha e ao desenvolvimento da carreira,

nomeadamente que ajude os estudantes a desenvolver competências

empresariais e de gestão da carreira e a considerar opções relacionadas com a

criação do próprio emprego.

III. As necessidades de orientação escolar e profissional específicas de

determinados grupos de estudantes muitas vezes não são atendidas: por

exemplo, estudantes em transição do estudo para o emprego, estudantes que

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abandonam ou mudam de curso, estudantes mais velhos que voltam a estudar,

estudantes em situação de ensino à distância e estudantes de proveniência

internacional.

Portanto, estes factos que a OCDE aponta são claramente observáveis no contexto

moçambicano. Relativamente a estes problemas a OCDE, levanta as seguintes

questões:

I. Devem as instituições de ensino superior com financiamento público oferecer

serviços de Orientação a estudantes? Se sim, que nível de serviços deve ser

especificado? Deve esse nível de serviços constituir um direito?

II. Deve a qualidade dos serviços de orientação, bem como as competências e

qualificações do pessoal que presta esses serviços, constituir uma parte da

avaliação geral de qualidade das instituições de ensino superior?

III. Que serviços de Orientação são prioritários numa instituição de ensino

superior? Como é que esses serviços se devem relacionar com as funções do

pessoal docente e com o conteúdo do currículo académico (especificamente,

quando é que a aprendizagem baseada em experiências de trabalho e a

orientação escolar e profissional devem ser considerados como matérias

obrigatórias dos cursos superiores)?

IV. Como é que os serviços de orientação do ensino superior se devem relacionar

com serviços de emprego e orientação externos, bem como com

empregadores, de modo a assegurar que a informação sobre a carreira e a

orientação escolar e profissional são adequadas, com referências exactas e

actualizadas acerca do mercado de trabalho?

V. Como integrar mais estreitamente a orientação nos programas de ensino e

aprendizagem das faculdades/departamentos?

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Como forma de contribuir para dar vazão aos problemas de orientação escolar e

profissional no ensino superior a OCDE avança as seguintes medidas políticas que se

aplicam igualmente ao contexto de Moçambique:

I. Efectuar uma revisão nacional acerca dos serviços de orientação escolar e

profissional no ensino superior e assegurar que os seus resultados são

amplamente divulgados e publicitados nos órgãos de comunicação social.

II. Como parte dessa revisão, desenvolver um questionário - sobre serviços de

orientação escolar e profissional no ensino superior - que possa ser usado tanto

para processos de auditoria nacionais, como institucionais. Assegurar que é

pedida a opinião aos presentes e aos antigos estudantes, como a outras partes

interessadas, tais como empregadores, famílias e membros das faculdades. Na

aplicação e análise desse questionário, ter em consideração grupos alvo

específicos, de estudantes como estudantes adultos, estudantes em transição,

estudantes estrangeiros, estudantes desfavorecidos e com deficiência.

III. Ligar os serviços de orientação no ensino superior às estratégias de

financiamento nacional do ensino superior: por exemplo, requerendo que a

oferta de serviços de orientação escolar e profissional seja incluída como parte

dos objectivos de desempenho, do planeamento estratégico e das estratégias

de garantia de qualidade do ensino superior.

IV. Calcular taxas de não conclusão de cursos no ensino superior, os custos reais

associados à não conclusão dos cursos e a proporção, em termos de custos e

benefícios, no que se refere à oferta de serviços de orientação escolar e

profissional antes e durante o curso.

V. Estabelecer uma rede nacional entre os serviços de orientação no ensino

superior e outros prestadores e partes interessadas da orientação escolar e

profissional, nomeadamente serviços de orientação centrados no mercado de

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trabalho, para assegurar que os estudantes disponham de informação

adequada acerca desse sector.

VI. Promover uma abordagem diversificada de organização dos serviços de

orientação escolar e profissional no ensino superior que tenha em consideração

as necessidades dos diferentes grupos de destinatários, recorrendo ao

financiamento específico como forma de incentivo.

VII. Proporcionar financiamento de raiz para apoiar a inovação e o

desenvolvimento de serviços de orientação profissional no ensino superior.

REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA

MWAMWENDA, T. S. Psicologia educacional: uma perspectiva africana. Texto

Editores. Maputo-Moçambique. 2006.

SANTOS, O. De B. Psicologia aplicada à orientação e selecção profissional. Livraria

Pioneira Editora. São Paulo. 1963.

SOBRADO, L. A orientação profissional dos jovens nos países da unión europea. In:

TAVEIRA, M. C. (Org.). Psicologia escolar: uma proposta científico-pedagógica. (197-

218). Quarteto. Coimbra. 2005.

Site consultado

ORGANIZAÇÃO PARA COOPERAÇÃO E DESENVOLVIMENTO ECONÓMICO (OCDE).

Orientação escolar e profissional: Guia para decisores. Comunidades Europeias.

Autor. 2004. Disponível em: <www.iccdpp.org/..Default.aspx>. Acessado em Junho de

2010.