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CARTA TRADE

Orientações sobre a Comercialização de Alimentos para Lactentes e Crianças de Primeira Infância

A Nestlé, há mais de 95 anos no Brasil, atua com uma postura ética, de respeito e de parceria com seus clientes. A empresa

afirmou publicamente seu suporte ao Código Internacional de Comercialização de Substitutos do Leite Materno, da

Organização Mundial da Saúde ("Código da OMS") e estabeleceu instruções a seus colaboradores envolvidos nas atividades de

marketing e vendas de substitutos do leite materno, para garantir que as condutas da empresa estejam de acordo com os

princípios e objetivos do Código.

Por meio deste documento, objetivamos assegurar o conhecimento do Trade sobre a legislação brasileira que visa proteger o

aleitamento materno e que regulamenta a comercialização dos produtos abrangidos pela Norma Brasileira de Comercialização

de Alimentos para Lactentes e Crianças de 1ª Infância, Bicos, Chupetas e Mamadeiras – “LEGISLAÇÃO LOCAL”, aplicável aos

fabricantes e aos responsáveis pela comercialização de tais produtos. O descumprimento da legislação é considerado infração

legal, estando o infrator sujeito às penalidades estabelecidas por Lei. Sua cooperação neste assunto é fundamental e muito

apreciada.

Solicitamos especial atenção às alterações realizadas na presente versão.

Atenciosamente,

Ionah Kochen

Business Executive Officer de Nutrição Infantil

Nestlé Brasil Ltda. Versão: junho/2018

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CARTA TRADE Orientações sobre a Comercialização de Alimentos para Lactentes e Crianças de Primeira Infância

Prezados Senhores,

A Nestlé é uma empresa que há mais de 95 anos atua no mercado brasileiro, sempre com uma postura ética, de respeito e de parceria com seus clientes.

Em maio de 1981, a 34ª Assembleia Mundial da Saúde adotou o Código Internacional de Comercialização de Substitutos do Leite Materno (“Código da OMS”). Tal Código objetiva contribuir para a provisão de uma nutrição adequada para lactentes, em especial encorajando o aleitamento materno e garantindo o uso de substitutos do leite materno apenas quando necessário. A Nestlé afirmou publicamente seu suporte ao Código da OMS e estabeleceu instruções para todos os colaboradores responsáveis por práticas de marketing e vendas desses produtos para garantir que as condutas da empresa estejam de acordo com os princípios e objetivos do referido Código.

Dentro deste princípio, e a título de prestação de serviço, vimos por meio desta assegurar o seu conhecimento sobre a legislação brasileira em vigor que visa proteger o aleitamento materno e que, desta maneira, regulamenta a comercialização de alimentos para lactentes e crianças de primeira infância (ou seja, os destinados ao público de 0 a 36 meses de idade) e de produtos de puericultura correlatos, correspondente à Lei nº. 11.265, de 3 de janeiro de 2006, regulamentada pelo Decreto nº. 8.552, de 3 de novembro de 2015. Para fins de simplificação no presente documento, faremos referência a estas normas como “Legislação Local”.

Os requerimentos, obrigações e proibições compreendidos na legislação em vigor estão sujeitas à fiscalização por diversos Órgãos Públicos. O descumprimento é, portanto, considerado infração à legislação, estando o infrator sujeito às penalidades estabelecidas por Lei.

A responsabilidade pela infração cabe a quem, de forma direta ou indireta, tenha lhe dado causa ou para ela tenha contribuído. No caso do varejista/distribuidor que expõe ou comercializa um produto de forma imprópria, mesmo que por orientação incorreta do fornecedor, é importante reforçar que ele está assumindo a “responsabilidade solidária” pela infração, estando o mesmo sujeito às penalidades legais aplicáveis.

Pelo fato da “Legislação Local” englobar requisitos associados a produtos fabricados, distribuídos e comercializados pela Nestlé, é também nossa responsabilidade divulgar as informações e garantir sua correta compreensão e aplicação. Por isso compartilhamos abaixo os endereços eletrônicos para acesso das referidas legislações (Lei nº. 11.265, de 3 de janeiro de 2006 e Decreto nº. 8.552, de 3 de novembro de 2015), bem como, para conhecimento, da Políticas e dos Procedimentos Nestlé para implantação do Código da OMS e dos Princípios Nestlé de Gestão Empresarial:

Lei nº 11.265/2006: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2004-2006/2006/Lei/L11265.htm

Decreto nº 8.552/2015: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2015-2018/2015/Decreto/D8552.htm

The Nestlé Policy and Procedures for the Implementation of the WHO International Code of Marketing of Breast Milk Substitutes: http://www.nestle.com/asset-library/documents/creating%20shared%20value/nutrition/nestle_policy_who_code_en.pdf

Princípios Nestlé de Gestão Empresarial: http://www.nestle.com/asset-

library/documents/library/documents/corporate_social_responsibility/nestle_corporate_business_principles__brazilianportuguese.pdf

Recomendamos a leitura completa dos referidos materiais, e destacamos a seguir alguns pontos importantes para a boa prática da comercialização dos produtos em questão. Sua cooperação neste assunto é muito apreciada.

A Nestlé está confiante de que, no interesse das mães dos lactentes, os clientes (“Trade”) respeitarão a Política e os Procedimentos da Nestlé com relação a este ponto, e que não realizarão qualquer promoção comercial de Fórmulas Infantis para lactentes e de seguimento para lactentes – não sendo considerada promoção comercial a exposição regular dos produtos em gôndola, tal como previsto nas Instruções da Nestlé.

Reforçamos ainda que a Nestlé disponibiliza o canal “TELL US”, um canal de comunicação transparente por meio do qual qualquer pessoa ou entidade pode relatar qualquer conduta que considere inadequada do ponto de vista do Código da OMS, da legislação local, bem como das políticas da empresa. Caso você observe alguma potencial não conformidade, solicitamos que nos informe por meio do link: http://www.nestle.com/aboutus/businessprinciples/report-your-concerns.

Solicitamos a cooperação de Brokers e Distribuidores Nestlé para que distribuam anualmente este documento a todos os seus clientes que adquirem e comercializam produtos Nestlé destinadas a lactentes e a crianças de primeira infância (0 a 36 meses).

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PROMOÇÃO COMERCIAL | PRODUTOS ABRANGIDOS PELA “LEGISLAÇÃO LOCAL” 1. Quais produtos estão no escopo da “Legislação Local”

Fórmulas infantis para lactentes e fórmulas infantis de seguimento para lactentes, 0 – 12 meses de idade;

Fórmulas infantis para necessidades dietoterápicas específicas;

Formulas infantis de seguimento para crianças primeira infância, 12 – 36 meses de idade;

Fórmulas de nutrientes apresentadas ou indicadas para recém-nascidos de alto risco;

Alimentos à base de cereais e alimentos de transição para lactentes e crianças de primeira infância (papinhas, sopinhas, cereais infantis em pó e prontos para consumo), 6 – 36 meses de idade;

Qualquer alimento ou bebida à base de leite ou não comercializado ou apresentado como apropriado para a alimentação de lactentes e crianças de primeira infância, 0 – 36 meses de idade;

Leites, Leites Modificados e Similares de Origem Vegetal, quando indicados para lactentes e/ou crianças de primeira infância (0 a 36 meses de idade), que possam ser apresentados como substitutos do leite materno;

Mamadeiras, bicos e chupetas.

OBSERVAÇÃO: Leites, Leites Modificados, Compostos Lácteos e Similares de Origem Vegetal, assim como Pós

para Preparo de Bebidas e demais categorias registradas e/ou indicados, posicionadas e destinadas ao público

com mais de 36 meses de idade, NÃO ESTÃO NO ESCOPO DA “LEGISLAÇÃO LOCAL” e, portanto, não estão

sujeitas aos critérios para promoção e publicidade relacionados abaixo.

2. Definição de Promoção Comercial (de acordo com a “Legislação Local”): É o conjunto de atividades informativas e de persuasão, procedente de empresas responsáveis pela produção, manipulação, distribuição ou comercialização dos produtos abrangidos pela “Legislação Local”, incluindo a divulgação, por meios audiovisuais, auditivos e visuais, com o objetivo de induzir a aquisição ou a venda de um determinado produto.

3. Exemplos de Promoção Comercial (lista não exaustiva): Estratégias promocionais para induzir a aquisição ou a venda ao consumidor no varejo ou farmácia, tais como:

Apresentação especial: apresentação de produto de forma diferenciada para induzir a aquisição ou a venda, como embalagens promocionais, embalagens de fantasia ou conjuntos que agreguem outros produtos não abrangidos pela “Legislação Local”;

Exposição especial: qualquer forma de expor um produto para destacá-lo dos demais no estabelecimento comercial, como ponto extra, vitrine, ponta de gôndola, empilhamento de produtos em forma de pirâmide ou ilha, engradados, ornamentação de prateleiras ou formas definidas em regulamentação da Agência Nacional de Vigilância Sanitária - Anvisa;

Sinalizadores internos: divulgação dos produtos em displays, bandeirolas, cartazes, faixas de gôndolas; Sorteios, prêmios, cupons de desconto, vendas a preço reduzido/ofertas ao consumidor, destaques de preço; Brindes, vendas vinculadas a produtos não cobertos pela “Legislação Local”.

Divulgação por meios escritos: encartes e/ou panfletos com informação de preço/promoção/desconto, tabloides, folder, mala direta, outdoors, cartazes, anúncios;

Venda promocionada/divulgação/propaganda por meio eletrônico, auditivo e visual (rádio, televisão, internet);

Demais estratégias promocionais (ex. demonstração de preparo e uso dos produtos em lojas) ou incentivos ou descontos ao Trade com a proposta de divulgar ou promover os produtos no ponto de venda.

4. Para quais produtos NÃO É PERMITIDO fazer promoção comercial com base na “Legislação Local”? Fórmulas infantis para lactentes, 0 – 6 meses de idade; Fórmulas infantis de seguimento para lactentes, 6 – 12 meses de idade; Fórmulas de nutrientes apresentadas ou indicadas para recém-nascidos de alto risco; Fórmulas infantis para necessidades dietoterápicas específicas, 0 – 12 meses de idade; Mamadeiras, bicos e chupetas.

5. Para quais produtos É PERMITIDO fazer promoção comercial com base na “Legislação Local”? Alimentos à base de cereais e alimentos de transição para lactentes e crianças de primeira infância (papinhas,

sopinhas, cereais infantis em pó e prontos para consumo), 6 – 36 meses de idade;

Qualquer alimento ou bebida à base de leite ou não comercializado ou apresentado como apropriado para a alimentação de lactentes e crianças de primeira infância;

Leites, Leites Modificados e Similares de Origem Vegetal, quando registrados e/ou indicados, posicionadas e destinados a lactentes e crianças de primeira infância (0 a 3 anos de idade);

Fórmulas infantis de seguimento para crianças de primeira infância, 12 – 36 meses de idade.

IMPORTANTE: Sempre que forem realizadas promoções destes produtos, deve-se apresentar uma frase de advertência obrigatória do Ministério da Saúde, cujo texto específico para cada categoria encontra-se descrito no Decreto nº 8.552/2015.

Anexas a esta Carta apresentamos as frases obrigatórias por categoria, bem como os devidos critérios para sua aplicação.

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6. OBSERVAÇÕES IMPORTANTES: Gostaríamos de reforçar as orientações constantes no Código da OMS e nas Instruções Nestlé com relação ao tema:

Código da OMS Política e Procedimentos Nestlé

Artigo 5.3: Em conformidade com os parágrafos 1 e 2 deste artigo, não deve haver divulgação no ponto de venda, amostragem ou outras formas de promoção para induzir as vendas diretas ao consumidor, como apresentações especiais, descontos, prêmios, vendas especiais, destaques visuais de preço para produtos no escopo do Código. O disposto não restringe o estabelecimento de uma política e de práticas de preços destinadas a fornecer produtos a preços mais baixos a longo prazo.

Artigo 5.3: Publicidade em pontos de venda, amostragem ou outras atividades com propósito de induzir as vendas de Fórmulas Infantis para lactentes e de seguimento para lactentes (0—12 meses) diretamente ao consumidor no nível do varejo não são permitidas O disposto não restringe o estabelecimento de uma política e de práticas de preços destinadas a fornecer produtos a preços mais baixos a longo prazo.

O compromisso da Nestlé com o incentivo à amamentação deve sempre ser considerado na elaboração de materiais, independentemente de sua natureza, relacionados aos produtos destinados a lactentes e crianças de primeira infância. Em nenhuma hipótese deve ser permitido o uso de linguagem ou de imagem que possam induzir à falsa ideia de superioridade ou equivalência destes produtos com relação ao leite materno;

Exposição tradicional em gôndola dos produtos abrangidos pela “Legislação Local”, de forma clara para o reconhecimento do consumidor, sem nenhum artifício promocional, NÃO é considerada como promoção comercial;

Locais reservados especificamente para produtos infantis, como o “Cantinho do Bebê” de caráter permanente em canais de varejo e atacado, NÃO são considerados exemplos de ações de promoção comercial, podendo coexistir com a exposição tradicional em gôndola;

Para os produtos permitidos para venda em farmácias, aplicam-se as mesmas regras relativas à comercialização;

A simples comercialização de produtos abrangidos pela “Legislação Local” por meio de sítios eletrônicos (“e-Commerce”) não é enquadrada na definição de promoção comercial. No entanto, atividades promocionais (como destaques visuais, vendas a preço reduzido, promoções de preços) com a intenção de induzir a aquisição ou venda são estratégias permitidas somente para produtos que possam ser promocionado (vide Página 3), desde que atendidos os critérios constantes no Anexo;

A Nestlé comunica aos atacadistas e varejistas que comercializam os produtos da Nestlé sob o escopo da “Legislação Local” que é política da empresa impedir a promoção de fórmulas infantis para latentes e de seguimento para lactentes (0-12 meses de idade) ao consumidor no ponto de venda, uma vez que isso pode ter efeitos em persuadir uma mãe a não amamentar seu filho ou a interromper a amamentação precocemente;

É responsabilidade do time de vendas manter a rotação de estoque dos produtos e garantir a disponibilidade em gôndolas, limpeza e organização na apresentação de fórmulas infantis no ponto de venda onde necessário. É permitido utilizar marcadores de prateleira indicando claramente o nome do produto e o preço, mas não é permitido realizar promoção comercial;

Em nenhuma hipótese é permitido promocionar fórmulas infantis para lactentes, fórmulas infantis de seguimento para lactentes, fórmulas de nutrientes apresentadas ou indicadas para recém-nascidos de alto risco e fórmulas infantis para necessidades dietoterápicas específicas em qualquer meio. A proibição refere-se a estratégias promocionais, como exposições especiais e de descontos de preço, cupons de descontos, prêmios, brindes, vendas vinculadas a produtos não sujeitos ao disposto na “Legislação Local”, apresentações especiais ou outras estratégias promocionais, incluindo o contato com grávidas, mães, pais e responsáveis no ponto de venda como incentivo e estímulo à venda destes produtos.

Não se deve colocar NENHUMA FRASE de advertência na exposição de FÓRMULAS INFANTIS PARA LACTENTES E DE SEGUIMENTO PARA LACTENTES, pois, por definição, tais produtos NÃO PODEM SER PROMOCIONADOS!

Reforçamos a informação de que todo e qualquer agente que participe da fabricação, publicidade e comercialização dos produtos abrangidos pela “Legislação Local” é responsável pela sua devida aplicação e cumprimento.

Atenciosamente,

Josué de la Maza Ionah Kochen Vice-Presidente de Vendas Business Executive Officer de Nutrição Infantil

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ANEXO. Frases obrigatórias para a realização de promoção comercial por categorias de produtos no escopo da “Legislação Local” (exemplos não exaustivos de produtos Nestlé)

OBSERVAÇÕES IMPORTANTES SOBRE A APLICAÇÃO DAS FRASES DO MINISTÉRIO DA

SAÚDE PARA A PROMOÇÃO COMERCIAL DE CATEGORIAS CONTEMPLADAS NO ESCOPO DA “LEGISLAÇÃO LOCAL”:

Relação de marcas para fins de exemplificação. Não exaustiva; Os dizeres veiculados por escrito deverão ser legíveis e deverão estar apresentados em

moldura, próximos aos produtos, no mesmo sentido espacial de outros textos informativos, quando presentes;

Os caracteres das Frases Obrigatórias do Ministério da Saúde deverão ser apresentados em caixa alta, em negrito e ter, no mínimo, vinte por cento do tamanho do maior caractere presente na promoção comercial, com tamanho mínimo de dois milímetros;

Os destaques auditivos deverão ser apresentados de forma pausada, clara e audível.

Fontes: . Lei 11.265, de 3 de janeiro de 2006 . Decreto nº 8.552, de 3 de novembro de 2015

Decreto nº 8.552/2015 Quaisquer atividades Promocionais, ou seja, informativas e de persuasão com o objetivo de induzir a aquisição ou a venda das categorias de produtos apresentadas abaixo (no escopo da “Legislação Local”), devem, obrigatoriamente, apresentar as advertências correspondentes (Frases do Ministério da Saúde) com os devidos destaques:

“O MINISTÉRIO DA SAÚDE INFORMA: O ALEITAMENTO MATERNO EVITA INFECÇÕES E ALERGIAS E É RECOMENDADO ATÉ OS 2 (DOIS) ANOS DE IDADE OU MAIS”

Fórmulas infantis de seguimento para crianças de primeira infância (12 – 36 meses de idade)

“O MINISTÉRIO DA SAÚDE INFORMA: APÓS OS 6 (SEIS) MESES DE IDADE, CONTINUE AMAMENTANDO SEU FILHO E OFEREÇA NOVOS ALIMENTOS”

Alimentos de transição para a alimentação de lactentes e crianças de primeira infância;

Alimentos à base de cereais para a alimentação de lactentes e crianças de primeira infância;

Alimentos ou bebidas à base de leite ou não comercializados ou apresentados como apropriados para a alimentação de lactentes e crianças de primeira infância.