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ORIENTAÇÃO TÉCNICA DISTRIBUIÇÃO Elaboração de Projetos Uso Mútuo - MANUAL DO PROJETISTA

ORIENTAÇÃO TÉCNICA DISTRIBUIÇÃO

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Page 1: ORIENTAÇÃO TÉCNICA DISTRIBUIÇÃO

ORIENTAÇÃO TÉCNICA

DISTRIBUIÇÃO

Elaboração de Projetos Uso

Mútuo -

MANUAL DO PROJETISTA

Page 2: ORIENTAÇÃO TÉCNICA DISTRIBUIÇÃO

OTD-04 REVISÃO: Novembro 2020 FOLHA: 2 /22

Sumário Objetivo ......................................................................................................... 4

1. Campo de Aplicação ...................................................................................... 4

2. Normas e/ou Documentos Complementares .......................................................... 4

2.1. Resoluções ANEEL/ANATEL/ANP .................................................................. 4

2.2. Normas ABNT ........................................................................................ 5

2.3. Normas Regulamentadoras ......................................................................... 5

3. Terminologias e Definições .............................................................................. 5

3.1. Concessionária ....................................................................................... 5

3.2. Contratada ........................................................................................... 5

3.3. Cordoalha ............................................................................................ 5

3.4. Equipamento ......................................................................................... 5

3.5. Faixa de Ocupação .................................................................................. 5

3.6. Fonte de Tensão ..................................................................................... 6

3.7. Ocupação ............................................................................................. 6

3.8. Ocupação à Revelia ................................................................................. 6

3.9. Ocupação Clandestina .............................................................................. 6

3.10. Ocupante .......................................................................................... 6

3.11. Ponto de Fixação ................................................................................. 6

3.12. Viabilidade ........................................................................................ 6

3.13. Infraestrutura ..................................................................................... 6

3.14. Uso Mútuo ......................................................................................... 6

4. Requisitos Básicos ........................................................................................ 7

5. Condições Gerais ......................................................................................... 8

5.1. Disposições Gerais................................................................................... 8

5.2. Da Análise do Projeto .............................................................................. 10

5.2.1. Carta de Solicitação de Compartilhamento de Infraestrutura ............................ 10

5.2.2. Anotação de Responsabilidade Técnica (ART) de Projeto e Execução ................... 11

5.2.3. Termo de Responsabilidade Técnica (TRT) de Projeto e Execução ...................... 11

5.2.4. Certidão de Registro e Quitação Profissional ................................................ 11

5.2.5. Certidão Negativa de Débitos Municipais .................................................... 11

5.2.6. Cronograma de Execução de Obras ........................................................... 12

5.2.7. Licença Anatel ................................................................................... 12

5.2.8. Termo de Liberação de Equipe – SESMT ...................................................... 12

5.2.9. Projeto Georreferenciado em versão CAD 2010 ou inferior ............................... 12

5.2.10. Apresentação de Logradouros ............................................................... 13

5.2.11. Apresentação de Norte Magnético ......................................................... 13

5.2.12. Apresentação de Numeração das Pranchas ............................................... 13

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5.2.13. Apresentação dos Cortes dos Desenhos .................................................... 13

5.2.14. Apresentação da Articulação das Pranchas ............................................... 13

5.2.15. Representação dos Equipamentos Especiais da Rede Elétrica ......................... 14

5.2.16. Apresentação de Distância entre Vãos ..................................................... 15

5.2.17. Representação de Cabo Espinado Junto ................................................... 16

5.2.18. Representação de Caixa Emenda ........................................................... 16

5.2.19. Representação da Reserva Técnica ........................................................ 17

5.2.20. Representação do Tipo de Cabo Instalado ................................................ 18

5.2.21. Representação de Cálculos e Esforços Mecânicos ........................................ 18

5.2.22. Representação de Simbologia de Encabeçamento ....................................... 19

5.2.23. Representação de Simbologia de Cordoalhas ............................................. 20

5.2.24. Representação de Cabo Existente: ......................................................... 21

5.2.25. Apresentação de Relatório Fotográfico .................................................... 21

5.3. Itens Obrigatórios para Apresentação de Projetos em Áreas Rurais ........................ 22

5.4. Exceções de Projeto ............................................................................... 22

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Objetivo Estabelecer os procedimentos e critérios básicos para elaboração e aprovação de

projetos de compartilhamento de infraestrutura em rede de distribuição aérea de

energia elétrica nas áreas de concessão da Energisa Tocantins com as operadoras de

serviços de telecomunicações e demais ocupantes, em conformidade com as normas

técnicas da Distribuidora, normas da Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT),

Resoluções da Agência Nacional de Energia Elétrica (ANEEL) e da Agência Nacional de

Telecomunicações (ANATEL) para Compartilhamento de Infraestrutura entre os Setores

de Energia Elétrica e Telecomunicações.

1. Campo de Aplicação

Destina-se a empresas de telecomunicações, órgãos públicos e consumidores em geral

que executam obras de Compartilhamento de Infraestrutura nas redes de distribuição

na área de concessão da Energisa Tocantins.

2. Normas e/ou Documentos Complementares

Na aplicação desta orientação técnica, os projetos, construção, materiais e

equipamentos devem estar de acordo com as normas e padrões vigentes da

distribuidora, os quais podem ser encontrados no website www.energisa.com.br, menu

Informações > Taxas Prazos e Normas > Normas Técnicas.

2.1. Resoluções ANEEL/ANATEL/ANP

Resolução Conjunta Nº.001, de 24 de novembro de 1999 – Regulamento Conjunto

para Compartilhamento de Infraestrutura entre os Setores de Energia Elétrica,

Telecomunicações e Petróleo;

Resolução Conjunta Nº.002, de 27 de março de 2001 – Aprova o Regulamento

Conjunto de Resolução de Conflitos das Agências Reguladores dos Setores de

Energia Elétrica, Telecomunicações e Petróleo;

Resolução Conjunta Nº. 4, de 16 de dezembro 2014 – Regulamento Conjunto para

Compartilhamento de Infraestrutura entre os Setores de Energia Elétrica;

Resolução Nº. 797, de 12 de dezembro de 2017 – Estabelece os procedimentos para

o compartilhamento de infraestrutura de Concessionárias e Permissionárias de

Energia Elétrica com agentes do mesmo setor, bem como com agentes dos setores

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de Telecomunicações, Petróleo, Gás, com a Administração Pública Direta ou

Indireta e com demais interessados.

2.2. Normas ABNT

NBR 15214:2005 – Rede de Distribuição de Energia Elétrica - Compartilhamento de

Infraestrutura com Redes de Telecomunicações;

NBR 15688:2012 – Redes de Distribuição Aérea de Energia Elétrica com Condutores

Nus;

NBR 15992:2011 – Redes de Distribuição Aérea de Energia Elétrica com Cabos

Cobertos Fixados em Espaçadores para Tensões até 36,2 kV.

2.3. Normas Regulamentadoras

NR 35 - Trabalho em Altura;

NR 10 - Segurança em Instalações e Serviços em Eletricidade.

NDU 009- Critérios para Compartilhamento de Infraestrutura da Rede elétrica de

Distribuição.

3. Terminologias e Definições

3.1. Concessionária

Consessionária ou permissionária de Energia Elétrica que detém, administra ou

controla, direta ou indiretamente, a infraestrutura de rede de distribuição de

energia elétrica instalada em sua área de concessão.

3.2. Contratada

Empresa que presta serviço à ocupante.

3.3. Cordoalha

Cabo de aço utilizado para sustentar equipamentos e demais cabos da ocupante,

que nele estiverem presos.

3.4. Equipamento

Dispositivo de propriedade da CONCESSIONÁRIA ou da ocupante, com função de

transformação, regulação, manobra, medição, alimentação, emenda e

acomodação da reserva técnica, necessário à prestação de serviços.

3.5. Faixa de Ocupação

Espaço na infraestrutura da rede de distribuição de energia elétrica, onde são

definidos pela Concessionária os pontos de fixação e os dutos subterrâneos

destinados exclusivamente ao compartilhamento com agentes do setor de

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telecomunicações.

3.6. Fonte de Tensão

Dispositivo utilizado para alimentar os equipamentos da ocupante, a partir da rede

secundária de baixa tensão (380/220 V ou 220/127V) da Concessionária.

3.7. Ocupação

Instalação de qualquer fio ou cabo efetuado por um ocupante em um poste da

Concessionária.

3.8. Ocupação à Revelia

Ocupação que não conste de projeto técnico previamente aprovado pela

Concessionária, mesmo que o Ocupante tenha contrato de compartilhamento

vigente com a Concessionária.

3.9. Ocupação Clandestina

Situação na qual ocorre a Ocupação à Revelia sem que haja contrato de

compartilhamento vigente com a Concessionária ou quando o proprietário do ativo

não tenha sido identificado após prévia notificação da Concessionária a todos os

Ocupantes com os quais possui contrato de compartilhamento.

3.10. Ocupante

Pessoa jurídica possuidora de concessão, autorização ou permissão para explorar

serviços de telecomunicações e outros serviços públicos de interesse coletivo,

prestados pela administração pública ou por empresas particulares que ocupam a

infraestrutura disponibilizada pela Concessionária.

3.11. Ponto de Fixação

Ponto de Fixação é definido como o ponto de instalação do suporte de sustentação

mecânica dos cabos e/ou cordoalha da prestadora de serviços de telecomunicações

dentro da faixa de ocupação do poste destinada ao compartilhamento.

3.12. Viabilidade

Avaliação dos serviços necessários para atendimento de uma solicitação, através

de uma análise técnica e/ou comercial. O resultado desta viabilidade pode ou não

originar levantamento em campo, obras na Rede de Distribuição e outras

providências para este atendimento.

3.13. Infraestrutura

Postes, dutos e subdutos de propriedade da Concessionária.

3.14. Uso Mútuo

É o uso conjunto de uma infraestrutura por agentes dos setores de energia elétrica

e de telecomunicações.

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4. Requisitos Básicos

1. Possuir outorga SCM ou SLP, ou dispensa / credenciamento Anatel;

2. Possuir certificado digital (E-CNPJ ou E-CPF dos representantes) para

assinatura do contrato;

3. Possuir equipe treinada nas NRs 10 e 35 (própria ou terceirizada);

4. Enviar e-mail para ([email protected]) solicitando o

cadastro da empresa junto ao corporativo da Energisa. As instruções

estão disponíveis no Anexo Complementar NDU 009 - Instruções a

Solicitantes / Guia Rápido e Ficha de Solicitação para Compartilhamento

Res. 01/1999 (apenas novos contratos / renovações);

Figura 1 – Anexos complementares à Normas Técnicas disponíveis no site da Energisa

5. Enviar a documentação de segurança para os e-mails

([email protected] e [email protected])

conforme relação abaixo:

• Programa de Prevenção de Riscos Ambientais – PPRA;

• Programa de controle médico de saúde ocupacional – PCMSO;

• Atestados de Saúde Ocupacionais (ASO’s);

• Ordens de Serviço (conforme NR-1);

• Cartas de autorização do SEP;

• Certificados de treinamentos nas NR 06, NR 10 e NR 35 (ou

declaração da instituição emissora dos treinamentos;

• Ficha de Entrega de EPI (ou declaração de que empresa efetuou

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a entrega dos EPIs necessários aos funcionários);

• Cópias das carteiras de trabalho com registro dos colaboradores.

NOTA: Após análise dessa documentação será emitido o termo de liberação da

segurança pela Energisa Tocantins.

5. Condições Gerais

5.1. Disposições Gerais

Esta Orientação de Trabalho aplica-se às instalações das redes de

telecomunicações na infraestrutura de postes disponibilizada pela Concessionária

em conformidade com as normas da ABNT, Resoluções e Normas Técnicas da

Concessionária, conforme documentos de referência citados no item 3.

As exigências contidas nesta Orientação Técnica são voltadas para ocupantes que

ofereçam serviços na área de concessão da Energisa Tocantins para atendimento

aos seguintes sistemas:

• Telefonia (Fixo Comutado e Móvel);

• STFC – Sistema Telefônico Fixo Comutado e Serviço Móvel;

• TV a Cabo;

• Transmissão de dados;

• Outros sistemas que a Concessionária entenda enquadrar-se nesta Norma.

NOTA: Não será permitida a fixação de faixas, placas, panfletos, câmeras de vídeo,

equipamentos de sonorização ou similares nas estruturas da rede elétrica.

Os casos omissos, não previstos nessa Orientação Técnica, deverão ser formalizados e

submetidos previamente à apreciação da Concessionária.

As prestadoras de serviços de telecomunicações individualmente ou o conjunto de

prestadoras de serviços de telecomunicações que possuam relação de controle

como controladoras, controladas ou coligadas não podem ocupar mais de 1 (um)

Ponto de Fixação em cada poste.

Para os casos de alteração na relação de controle societário, as prestadoras de

serviços de telecomunicações devem notificar a modificação à concessionária de

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energia elétrica com as quais possuam contrato de compartilhamento de postes em

até 180 (cento e oitenta) dias.

As prestadoras de serviços de telecomunicações individualmente ou em conjunto

de prestadoras de serviços de telecomunicações que possuam relação de controle

como controladoras, controladas ou coligadas, poderão solicitar a ocupação de 2

(dois) Pontos de Fixação em um mesmo poste, quando comprovada a inviabilidade

técnica para utilização de apenas 1 (um) Ponto de Fixação, através de solicitação

prévia à ANATEL, por escrito, acompanhada de parecer técnico favorável da

Concessionária, cabendo à ANATEL decidir acerca da solicitação e prazo para

ocupação temporária de 2 (dois) Pontos de Fixação por poste.

O ocupante deve observar as condições estabelecidas nas Normas

Regulamentadoras NR 10 - Segurança em Instalações e Serviços em Eletricidade,

NR 35 - Trabalho em Altura e outras aplicáveis, na execução de serviços do

Ministério do Trabalho e Emprego, atendendo suas condições mínimas exigíveis

para garantir a segurança dos empregados que trabalham em instalações elétricas

e, também, de usuários e terceiros.

Quando do uso de postes por mais de uma empresa, a concessionária se exime de

qualquer responsabilidade com relação a possíveis interferências entre os sistemas,

cabendo a estes, se necessário, instalar filtros para rádio interferência e proteções

contra induções eletromagnéticas. Neste caso, deve haver entendimento entre as

ocupantes.

Havendo necessidade de modificação ou adaptação da infraestrutura da

Concessionária e das demais ocupantes, para permitir novo compartilhamento, os

custos decorrentes devem ser de responsabilidade da Solicitante. Tais adequações

devem ter seus cronogramas de execução acordados entre as partes, em

observância as medidas necessárias para segurança de terceiros e das instalações.

Não obstante a obrigação da Ocupante em manter identificada a sua rede e

observar os padrões técnicos adequados, a concessionária notificará as prestadoras

de serviços de telecomunicações acerca da necessidade de regularização, sempre

que verificado o descumprimento as Normas Técnicas e Legislações aplicáveis,

informando a localização do poste a ser regularizado e a descrição das não

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conformidades identificadas.

A regularização às Normas Técnicas aplicáveis é de responsabilidade da prestadora

de serviços de telecomunicações, inclusive quanto aos custos, conforme

cronograma de execução acordado entre as partes.

Toda e qualquer situação emergencial ou que envolva risco de acidente deve ser

priorizada e regularizada imediatamente pelas prestadoras de serviços de

telecomunicações, independentemente da notificação prévia da concessionária de

energia elétrica.

Na hipótese de determinada a retirada ou regularização dos ativos descritos na

alínea “k” deste item e a Ocupante assim não proceder no prazo estabelecido, a

Concessionária fica autorizada a promover a retirada dos ativos,

independentemente de notificação e posteriormente cobrar os custos da retirada

da rede da Ocupante.

A ausência de notificação da concessionária de energia elétrica não exime as

prestadoras de serviços de telecomunicações da responsabilidade em manter a

ocupação dos Pontos de Fixação de acordo com as Normas Técnicas aplicáveis.

5.2. Da Análise do Projeto

Após cumprimento dos procedimentos descritos no Item 4, será necessária

apresentação de documentações específicas e carta de compartilhamento,

conforme abaixo. Para protocolar as documentações bem como o projeto, deve-se

utilizar a plataforma AWGPE – Agência Virtual, as orientações estão descritas no

Procedimento para Envio de Projetos Elétricos e de Compartilhamento (Uso Mútuo)

via Agência Virtual - WEB (AWGPE) disponíveis em www.energisa.com.br .

NOTA: Fica limitado a apresentação de no máximo 300 postes por projeto.

5.2.1. Carta de Solicitação de Compartilhamento de Infraestrutura

Esta deve ser endereçada à ENERGISA, devendo conter obrigatoriamente neste

documento: nome, telefone e endereço de e-mail tanto do proprietário quanto do

projetista responsável. Deve conter também a opção de cor do Spiral Tube que

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será utilizado.

NOTA: A Carta de Solicitação de Compartilhamento de Infraestrutura deve vir em papel

timbrado.

5.2.2. Anotação de Responsabilidade Técnica (ART) de Projeto e

Execução

Todo projeto deve conter ART/TRT de Projeto e Execução anotadas pelo

CREA/CFT. A ART/TRT que não estiver nessa condição não será aceita.

NOTA: A ART deve ser emitida individualmente por cidades e bairros. Não serão aceitas

ART’s generalistas, como “Atendimento ao Centro do Município”.

5.2.3. Termo de Responsabilidade Técnica (TRT) de Projeto e

Execução

Todo projeto deve conter ART/TRT de Projeto e Execução anotadas pelo

CREA/CFT. A ART/TRT que não estiver nessa condição não será aceita.

NOTA: O TRT deve ser emitido individualmente por cidades e bairros. Não serão aceitos

TRT’s generalistas, como “Atendimento ao Centro do Município”.

5.2.4. Certidão de Registro e Quitação Profissional

Deve ser apresentada obrigatoriamente Certidão de registro e quitação do

profissional válida até a data do protocolo do projeto.

Caso o responsável apresente certidão vencida já na data de entrada do projeto ou

com data superior a 30 dias da solicitação do protocolo caberá reprova do projeto.

Porém se a certidão apresentada vencer durante o trâmite da análise, o projeto

será analisado normalmente.

5.2.5. Certidão Negativa de Débitos Municipais

Deve ser apresentada obrigatoriamente Certidão Negativa de Débitos Municipais

válida até a data do protocolo do projeto.

Caso o responsável apresente certidão vencida já na data de entrada do projeto ou

com data superior a 30 dias da solicitação do protocolo caberá reprova do projeto.

Porém se a certidão apresentada vencer durante o trâmite da análise, o projeto

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OTD-04 REVISÃO: Novembro 2020 FOLHA: 12 /22

será analisado normalmente.

5.2.6. Cronograma de Execução de Obras

Em todos os projetos é obrigatória a representação do cronograma de execução de

obras em versão: PDF, XLS ou DOC, e neste deve ser descrito o prazo para conclusão

das atividades.

Deve-se atentar para ser informado conforme descrito na ART/TRT- Dados da

Obra/Serviço. Caso o mesmo divirja do campo será considerada a data informada

na ART/TRT.

NOTA: Fica aqui definido os prazos máximos de 12 meses para execução de obras

urbanas e 24 meses para execução de obras rurais de interligação.

5.2.7. Licença Anatel

Para todos os projetos protocolados é necessária a apresentação da licença ou

dispensa da Anatel. Caso seja constatada a ausência do arquivo o projeto será

devolvido sem análise.

5.2.8. Termo de Liberação de Equipe – SESMT

Documento emitido pelo SESMT que autoriza as equipes a trabalharem em zona

livre, conforme item 4.

A posse deste termo autoriza as equipes a lançarem projetos aprovados, darem

manutenção na rede e ativar clientes.

Recomenda-se que cada equipe esteja em campo com termo de autorização em

mãos no cumprimento das atividades, pois caso haja fiscalização e o mesmo não

seja apresentado, o trabalho das equipes será paralisado.

Caso o colaborador esteja desempenhando trabalho em rede sem possuir a

autorização, medidas contratuais serão tomadas, podendo haver até a suspensão

do contrato.

5.2.9. Projeto Georreferenciado em versão CAD 2010 ou inferior

Todo projeto deve ser apresentado Georreferenciado em versão CAD 2010 ou

inferior, informando nos postes existentes: as ID’s, alturas e cargas nominais

existentes.

Estas informações serão fornecidas junto ao MUB disponibilizado pela ENERGISA.

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Para solicitações de MUB’s, utilizar o e-mail: [email protected]. O mapa

fornecido tem validade de 3 meses.

NOTA: Não serão permitidos deslocamentos de postes do MUB disponibilizado

ENERGISA, uma vez que todos os postes já se encontram existentes e digitalizados na

Base Georreferenciada da Concessionária. Desta forma os projetistas devem desenhar

a guia da rua em relação aos postes existentes, e nunca o contrário.

5.2.10. Apresentação de Logradouros

É obrigatória a representação de todos os logradouros, ex: (ruas, avenidas,

alamedas, quadras etc) onde a fibra estará passando.

NOTA: Para maiores informações sobre os logradouros a prefeitura municipal deverá

ser consultada.

5.2.11. Apresentação de Norte Magnético

É obrigatória a representação do norte magnético em todas as pranchas do projeto,

exceto na prancha que conter somente detalhes.

5.2.12. Apresentação de Numeração das Pranchas

Toda prancha do projeto deve ser numerada no modo Layout e Model. Desta forma

é necessária a representação da numeração das pranchas em todo o projeto, esta

deve ser sempre visível e de fácil visualização.

5.2.13. Apresentação dos Cortes dos Desenhos

Todo projeto deve apresentar os cortes dos desenhos numerados, ou seja: no final

de cada desenho deve vir indicando qual é o número da pranchas superior, inferior

e lateral.

5.2.14. Apresentação da Articulação das Pranchas

Em todas as pranchas devem ser apresentadas as articulações.

Segue link para auxiliar na elaboração das articulações:

https://mundogeo.com/2000/01/01/como-articular-folhas-no-autocad-com-o-

sistema-posicao/

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5.2.15. Representação dos Equipamentos Especiais da Rede

Elétrica

É obrigatória a representação legível em projeto de todos os equipamentos

especiais existentes na rede. Deverão ser representados somente os seguintes

equipamentos: Transformadores, Chaves Facas, Chaves Fusíveis, Chaves

Religadoras, Banco Capacitores, Reguladores de Tensão e Religadores.

Figura 2 - Representação correta de equipamento especial em poste

Figura 3 - Representação incorreta de Equipamento especial em poste

Page 15: ORIENTAÇÃO TÉCNICA DISTRIBUIÇÃO

OTD-04 REVISÃO: Novembro 2020 FOLHA: 15 /22

Figura 4 - Simbologia obrigatória de equipamentos e itens de rede

5.2.16. Apresentação de Distância entre Vãos

É obrigatória a representação legível de distância entre os vão de todos os

postes.

Figura 5 - Representação correta de distâncias entre os postes

Page 16: ORIENTAÇÃO TÉCNICA DISTRIBUIÇÃO

OTD-04 REVISÃO: Novembro 2020 FOLHA: 16 /22

5.2.17. Representação de Cabo Espinado Junto

Esta simbologia tem a função de informar os trechos de cabos que serão

unidos em campo em um único equipamento, pois caso haja fiscalização e

for constatado a utilização de mais de um ponto por operadora, e até mesmo

a utilização de bap duplo, a solicitação de adequação será aplicada.

NOTA: É obrigatória a representação de cabo espinado para os seguintes casos: (i)

quando houver a necessidade de passagem de cabo cordoalha; (ii) quando houver a

necessidade de mais de uma fibra, pois para este caso seria obrigatório a utilização de

cordoalhas.

Figura 6 - Representação de cabo espinado junto

5.2.18. Representação de Caixa Emenda

Esta simbologia é obrigatória nas seguintes situações:

• Abertura de fibras existentes.

• Abertura de backbones.

• Derivação de rotas projetadas para alimentar a fibra em

Page 17: ORIENTAÇÃO TÉCNICA DISTRIBUIÇÃO

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outra direção.

NOTA: É obrigatória junto desta representação a simbologia da reserva técnica.

Figura 7 - Representação de caixas de emenda

5.2.19. Representação da Reserva Técnica

A representação desta simbologia é utilizada nos pontos estratégicos para

manutenção do cabo. Seu local de representação é de livre escolha do

projetista exceto para os seguintes casos:

• Representação de caixas de emenda.

• Representação de caixas de atendimento.

• Travessia sobre avenidas com vão livre maior que 20m.

• Travessia sobre rodovias.

• Travessia sobre Ferrovias.

NOTA: Na Energisa Tocantins só serão permitidas reservas do tipo cruzeta e do tipo

borboleta, conforme previsto na NDU-009. É vedada a utilização de reservas técnicas

do tipo Raquete optloop.

Page 18: ORIENTAÇÃO TÉCNICA DISTRIBUIÇÃO

OTD-04 REVISÃO: Novembro 2020 FOLHA: 18 /22

5.2.20. Representação do Tipo de Cabo Instalado

A representação deve ser identificada em todo o trecho de cabo projetado,

bem como em trecho de cabos existentes.

Figura 8 - Representação do Tipo de Cabo Instalado.

5.2.21. Representação de Cálculos e Esforços Mecânicos

É obrigatória a representação do cálculo dos esforços mecânicos nos

seguintes casos:

• Todo poste fim de rede.

• Todo poste que incidir ângulo à cima de dez graus (10º).

• Para casos de cabo coaxial e cabo par metálico é obrigatória a

representação em ângulos acima de cinco graus (5º).

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Figura 9 - Representação de cálculos de esforços mecânicos.

NOTA: Nestes devem ser sempre apresentados os sentidos, esforços e ângulos

exercidos pelo cabo ou cordoalha.

Só serão aceitos cálculos iguais quando houver a aplicação do mesmo critério,

conforme descrito acima. Caso haja aplicação de critérios divergentes que resultem o

mesmo cálculo de esforço mecânico deverá ser apresentada a justificativa do cálculo

5.2.22. Representação de Simbologia de Encabeçamento

Em todos os projetos deverão ser representadas simbologias de encabeçamento,

tanto projetados, como existentes.

Em áreas urbanas é necessária a representação em trechos de vão contínuo a cada

500m para funcionar como vão regulador a fim de redução do esforço nos postes

final de rede.

Em áreas rurais é necessária a representação em trechos de vão contínuo a cada

1000m para funcionar como vão regulador a fim de redução do esforço nos postes

final de rede.

Page 20: ORIENTAÇÃO TÉCNICA DISTRIBUIÇÃO

OTD-04 REVISÃO: Novembro 2020 FOLHA: 20 /22

Figura 10 - Representação de simbologia de encabeçamentos projetados

5.2.23. Representação de Simbologia de Cordoalhas

A representação da simbologia de cordoalha projetada se faz obrigatória nas

seguintes situações:

• Necessidade de virada de cabo.

• Necessidade de lançamento de mais de um cabo por trecho.

• Necessidade de instalação de reservas técnicas e caixas de

atendimento em postes iguais e inferiores a 200DAN de carga

nominal.

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Figura 11 - Representação de simbologia de cordoalha

5.2.24. Representação de Cabo Existente:

Em todo projeto é obrigatória a representação de ao menos um vão de cabo

existente com layer de cor diferente do cabo projetado; bem como a informação

do número do projeto aprovado.

5.2.25. Apresentação de Relatório Fotográfico

A Representação do relatório fotográfico é obrigatória nos seguintes casos:

• Utilização de postes de madeira.

• Divergência na apresentação de cargas nominais do poste.

• Casos em que a rede possivelmente passará em terreno de terceiros.

• Casos em que a rede apresentada diverge da rede cadastrada.

Page 22: ORIENTAÇÃO TÉCNICA DISTRIBUIÇÃO

OTD-04 REVISÃO: Novembro 2020 FOLHA: 22 /22

5.3. Itens Obrigatórios para Apresentação de Projetos em Áreas Rurais

Para projetos rurais, faz-se necessários as mesmas exigências do urbano, porém deve-se adicionados os seguintes itens:

• Representação de estruturas existentes, somente no trecho que

compreender área rural. Vide NDU-005, VERSÃO 5.0, página 59.

• Para travessias sobre rodovias e ferrovias é obrigatório a realização

somente em postes próprios de no mínimo 10m de distância da rede

elétrica.

• Representação do detalhe da instalação da fibra. Este detalhe deve

ser representado em relação à altura e o tipo de estrutura existente

em cada poste. Neste detalhe deve ser representado: (i) distância

entre solo e cabo, e (ii) distância entre cabo e rede elétrica

NOTA: Para verificar distâncias e afastamentos favor consultar: NDU-009 VERSÃO 4.0,

tabelas 01, 02 e 03.

5.4. Exceções de Projeto

• Travessia sobre Canteiros Centrais.

NOTA: Só serão permitidas travessias sob canteiros centrais nas seguintes hipótese: (i)

Distância entre os postes inferior à 20m; (ii) Em vias de baixa circulação de veículos

pesados; e (iii) Somente em casos que em ambos os lados da avenida os postes forem

à cima de 9m e obedecendo os itens anteriores.