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OS DESAFIOS DA ESCOLA PÚBLICA PARANAENSENA PERSPECTIVA DO PROFESSOR PDE
Produções Didático-Pedagógicas
Versão Online ISBN 978-85-8015-079-7Cadernos PDE
II
CADERNO PEDAGÓGICO
O Enfrentamento à
Violência Escolar
Secretaria
de Estado
da
Educação
do Paraná
Programa de
Desenvolviment
o Educacional-
PDE
Maria de
Fátima Comar
Ano: 2014
FICHA CATALOGRÁFICA
Título: O enfrentamento à violência escolar
Autor: Maria de Fátima Comar
Disciplina/Área: Gestão escolar
Escola de Implementação do Projeto e sua localização:
Colégio Estadual Marquês de Caravelas -
Ensino Fundamental e Médio
Município da escola: Arapongas
Núcleo Regional de Educação: Apucarana
Professor Orientador: Edmilson Lenardão
Instituição de Ensino Superior: Universidade Estadual de Londrina- UEL
Relação Interdisciplinar:
Resumo:
O referido material didático busca instrumentalizar os professores e equipe pedagógica do Colégio Estadual Marquês de Caravelas, situado no município de Arapongas envolvendo 120 (cento e vinte) educadores, para a identificação das ocorrências de casos de violência no ambiente escolar. Propõe-se a estudar os tipos de violência mais comuns na escola, considerando as queixas dos professores em relação à indisciplina e violência, propondo ações para melhoria do ambiente escolar. Por meio de reflexão e análise sobre a temática, o trabalho tem como objetivo discutir estratégias pedagógicas e didáticas que efetivem a prevenção e a redução da violência, compreendendo-a em suas diferentes
manifestações e implicações, subsidiando o Projeto Político-Pedagógico com registro de ações a serem implementadas na escola. Levando em conta sua complexidade, a violência pode ser concebida como um processo desafiador que exige um tratamento reflexivo, adequado, fundamentado teoricamente, desprovido de preconceitos. Dessa forma, para operacionalizar os objetivos propostos, busca-se apresentar alguns conceitos de violência, diferenciando-o de indisciplina e identificar os principais agentes causadores de tal fenômeno, bem como as principais causas deste no ambiente escolar, refletindo sobre a organização da instituição e o papel da mesma para a formação do sujeito.
Palavras-chave: - Violência; Indisciplina; Estratégias
Pedagógicas.
Formato do Material Didático: Caderno pedagógico
Público: Professores
1 Apresentação O Caderno Pedagógico ora apresentado será utilizado como suporte
didático para aplicação do Projeto de Intervenção Pedagógica, do Programa
de Desenvolvimento Educacional (PDE) da Secretaria de Estado da
Educação (SEED), intitulado “O enfrentamento à violência escolar”. Será
aplicado aos professores e equipe pedagógica do Colégio Estadual Marquês
de Caravelas - Ensino Fundamental e Médio no município de Arapongas,
Estado do Paraná, no primeiro semestre do ano letivo de 2015.
Com a finalidade de instrumentalizar os educadores para a
identificação das ocorrências de casos de violência no ambiente escolar, o
material didático apresentado propõe-se ao estudo dos tipos de violência
mais comuns na escola, considerando as queixas dos professores em
relação à indisciplina e violência. Portanto, é elaborado com o objetivo
principal de discutir estratégias pedagógicas e didáticas que efetivem a
prevenção e a redução da violência, compreendendo-a em suas diferentes
manifestações e implicações.
Os estudos realizados sobre a temática, conforme autores estudados
e/ou referidos, ao longo deste trabalho, comprovam que as consequências
da violência podem ser diversas ao indivíduo quando esta ocorre de forma
intensa ou, ainda, por longo período de tempo podendo causar danos
seríssimos, interferindo no desenvolvimento cognitivo, socioeducacional,
emocional, sensorial e físico do indivíduo.
Reconhecemos que a violência no ambiente escolar pode ser
concebida como um processo complexo, desafiador, que exige um
tratamento reflexivo, adequado, desprovido de preconceitos, por meio de
instrumentos teóricos e recursos metodológicos eficazes à sua compreensão
(SEED, 2008), que promova novas investigações, submetendo a escola e,
sobretudo, o trabalho pedagógico, à reflexão, à análise crítica.
A partir dos pressupostos apontados, organizados em unidades, os
estudos procuram abordar o papel da escola e, sobretudo dos professores,
discutindo as medidas a serem adotadas pela escola que possam ser
eficazes à redução e combate à violência no ambiente escolar.
Que tenhamos um bom trabalho!
Professora Maria de Fátima Comar
“O impossível só dura o tempo de ser realizado.”
O mundo globalizado é marcado pela velocidade das mudanças
tecnológicas e, por consequência, por uma demanda constante de adaptação a
elas, por um novo estilo de vida, pela valorização do consumismo, dentre outras
mudanças, o que acaba por estabelecer novos tipos de relações, constatando-se
a violência em todos os setores. Inclusive, as estatísticas registram, de forma
crescente, grande incidência de violência nas instituições escolares, ou seja, as
relações interpessoais estão cada vez mais difíceis refletindo, no ambiente
escolar, nos mais variados tipos de violência.
As instituições escolares, em sua maioria, são constituídas por cenários de
violência constante. Atitudes de intolerância frente às diversidades são
constatadas, em forma de desrespeito, como fator que dificulta a prática docente.
Constatamos, por meio da nossa prática pedagógica, durante todas as
atividades desenvolvidas no ambiente escolar, conflitos entre os alunos, nas
relações entre alunos e professores, assim como entre alunos e funcionários.
Entre os alunos ocorrem comportamentos violentos como agressões verbais e, às
vezes, físicas, intimidações, ameaças, dentre outras.
Partindo do exposto, o respectivo trabalho pretende auxiliar no
desencadeamento de ações conjuntas, de forma a alcançar um resultado positivo
com relação à prevenção dos casos de violência na respectiva escola.
UNIDADE I
Pensando sobre
o assunto.
Por essa razão, convidamos você, educador, para discutirmos, juntos,
questões relacionadas à violência no contexto escolar, por meio deste Caderno
pedagógico.
Atividade 1: Apresentação do Projeto de Intervenção Pedagógica.
Tema do Projeto
Objetivo Geral e
Específicos
Encaminhamentos
Avaliação
Caro Professor!
Iniciando nossos estudos e discussões, neste momento, vamos conhecer um pouco mais
sobre nosso projeto. A partir do tema “Violência escolar”, estaremos refletindo sobre o
“enfrentamento à violência no ambiente escolar”, seu objetivo geral e, também, objetivos
específicos, encaminhamentos metodológicos e avaliação do trabalho, a partir da análise do
referido documento. Vamos nessa?
Atividade 2: Projeção e análise do vídeo: “Foco na tarefa X foco no
resultado”.
Atividade 3: Leitura e música
ACREDITE QUE VOCÊ PODE CONQUISTAR SEUS SONHOS, E SIGA EM FRENTE, NÃO DE O
UVID ACREDITE QUE VOCÊ PODE
S SONHOS, E SIGA EM http://www.youtube.com/watch?v=lRbsIqgONj4
O vídeo a seguir vem contribuir para a reflexão acerca do planejamento de nossas ações.
Bastam ideias? Criatividade é suficiente?
Amor? Dedicação? Entusiasmo?
A partir da leitura do mesmo será possível discutirmos sobre estas questões, cruciais a
qualquer trabalho, sobretudo ao nosso projeto.
Vamos à leitura!
Disponível em: http://www.youtube.com/watch?v=J0iv3TqJBV8
Vamos, agora, estabelecer relações entre o sonho do “enfrentamento à violência
escolar” e o sonho impossível. Podemos considerar possível o enfrentamento à violência
escolar, “voando num limite improvável, tocar o inacessível chão ... virar este mundo, cravar
este chão”? As atividades serão desenvolvidas a partir dos seguintes links:
Leitura:
http://www.simplescoisasdavida.com/sonho-impossivel/
Vídeo-clip - Olavo Dáda:
http://www.youtube.com/watch?v=fIG5t05Q954
O homem de La Mancha (1977) - Paulo Autran:
http://www.youtube.com/watch?v=lRbsIqgONj4
Atividade 4: Discussão sobre o texto, a partir das questões norteadoras:
SSoonnhhoo IImmppoossssíívveell
(J. Darione – M. Leigh – Versão de Chico Buarque de
Hollanda e Ruy Guerra, 1972).
SSoonnhhaarr,, mmaaiiss uumm ssoonnhhoo
IImmppoossssíívveell
LLuuttaarr qquuaannddoo éé ffáácciill cceeddeerr
VVeenncceerr oo iinniimmiiggoo iinnvveennccíívveell
NNeeggaarr qquuaannddoo aa rreeggrraa éé vveennddeerr
SSooffrreerr aa ttoorrttuurraa iimmppllaaccáávveell
RRoommppeerr aa iinnccaabbíívveell pprriissããoo
VVooaarr nnuumm lliimmiittee iimmpprroovváávveell
TTooccaarr oo iinnaacceessssíívveell cchhããoo......
"Sonhar, mais um sonho impossível", quando o impossível talvez seja
o que não conhecemos, não desejamos, não queremos...
"Sonhar, mais um sonho impossível", quando o impossível talvez seja o que não
conhecemos, não desejamos, não queremos...
"Lutar quando é fácil ceder", em meio a tantas facilidades, tantas oportunidades e
possibilidades de escolhas, manter-se firme no ideal construído e acreditado é muito difícil...
Mas possível, para quem acredita mesmo no que quer e luta dignamente em prol desta
conquista, luta por melhor estudo, melhor trabalho, melhor habitação, melhor transporte,
melhor qualidade de vida, melhor vida, melhor direito a ter uma família, a ter filhos, a ter
amor, alegria, a voz, a vez, luta por si, pelo outro, outros, mundo, cosmo... Lutar pelo que
acredita...
"Vencer o inimigo invencível", inimigo, que na verdade jamais é o outro, mas
somos nós mesmos... Ninguém é mais prejudicial a nós do que os nossos pensamentos, do que
os momentos em que nos deixamos levar pelo medo, pelas más impressões, pelos equívocos da
vida, sem ter a coragem de esclarecer, de explicar, conversar,... Vencer o medo, superar as
barreiras criadas na nossa mente...
“Negar quando a regra é vender". Em meio a uma sociedade do consumidor/ do
consumo, do descartável, da superficialidade que impede a intimidade, o envolvimento, o
relacionamento, a valorização do individualismo e não individualidade, enfim,... Quando se crê,
acredita-se que em meio a compra e venda, os sonhos não se vendem, os sonhos são bens raros
e preciosos que nos ajudam a ter estimulo, objetivos, traçar metas, visualizar o futuro, sem
perder de vista o agora, e, principalmente, valorizar a vida!! Nada disso é vendável!! E, quando
aprendemos isto, aprendemos que para viver não precisamos de muito, materialmente falando.
Precisamos sim, da nossa integridade, honra, dignidade, valores, amizade, família, amor pelo
que se faz sempre!!
"É minha lei, é minha questão!! Virar esse mundo, cravar esse chão/ Não importa
saber, se é terrível demais/ Quantas guerras terei que vencer por um pouco de paz/ E amanhã
se esse chão que eu beijei/ For meu leito e perdão/ Por saber que valeu, delirar e morrer de
paixão/ E. assim, seja lá como for/ vai ter fim/ a infinita paixão/ E o mundo... Vai ver uma
flor, brotar do impossível CHÃO". E, assim, tem-se que nesta luta pelo direito a vida, a
liberdade, enquanto consciência do assumir responsabilidades pelas escolhas feitas, do buscar
viver sempre com dignidade, respeito incondicional a si, ao outro, ao mundo...
Reflexões sobre a letra de Marcia Adriana Lima de Oliveira: Educadora e Professora.
Cientista Social. Mestra em Antropologia.
Disponível em: http://universosocioantropologico2011.blogspot.com.br/2011/08/minhas-
reflexoes-sobre-letra-sonho.html
Desde quando?
Como?
Tendo sua origem marcada pela crise do processo de civilização da
sociedade contemporânea, após 1980 a violência virou tema de discussão pública,
inclusive na escola. “De certo modo tratava-se de buscar um modelo mais
democrático de gestão dos estabelecimentos, incorporando alunos, pais e demais
usuários na tomada de decisões” (SPÓSITO, 2001, p. 87).
Desde então, a escola começou a ser questionada com vistas ao
entendimento sobre o comportamento dos alunos e sua relação com o
funcionamento das escolas, ou seja
A violência escolar passa a ser observada nas interações dos grupos de alunos, caracterizando um tipo de sociabilidade entre os pares ou de jovens com o mundo adulto, ampliando e tornando mais complexa a própria análise do fenômeno (SPÓSITO, 2001, p. 91).
Passou-se, dessa forma, a analisar a problemática da violência e suas
implicações do ponto de vista da prática educativa, buscando compreendê-la em
UNIDADE II
Pensando sobre
“violência”
suas diferentes manifestações, como um problema que atinge a toda sociedade e
que afeta, também, o interior das escolas.
Atividade 1: Dinâmica com os professores
Atividade 2: Preenchimento de questionário
Atividade 3: Projeção de vídeo: ”Violência nas escolas”
.
Atividade 4: Problematização e debate sobre o vídeo:
A atividade consiste na aplicação de um instrumento que tem por objetivo verificar a
percepção dos participantes acerca das relações estabelecidas entre os sujeitos, no ambiente
escolar, bem como a concepção de violência e de suas causas.
O questionário encontra-se em anexo.
O referido vídeo reflete sobre os limites entre a educação e a violência. Trata-se de cenas
reais filmadas em escolas, cenas de filmes, depoimentos de alguns professores, de alunos e de
pesquisadores que estudaram o assunto. Vamos ao vídeo, através do link:
http://www.youtube.com/watch?v=Z6lS_WQ0nWg
O encaminhamento da discussão deve refletir sobre atitudes observadas no contexto da sala
de aula em outras épocas e atualmente:
O que mudou ou permaneceu em relação às relações estabelecidas nesse espaço.
Quais, dentre as relações citadas, podem ser consideradas positivas e negativas.
As atitudes dos professores que muitas vezes revelam mecanismos de exclusão, de
omissão e, por essa razão, constituem-se em atitudes violentas.
Atividade 5: Distribuição de questionário, o qual consiste em um teste
sociométrico a ser aplicado aos alunos de cada turma.
Atividade I: Análise de questionários.
UNIDADE III
“O teste sociométrico, não é somente um instrumento de diagnóstico individual; o estudo
das relações interpessoais pode ser igualmente frutuoso. Quando o critério das
preferências e rejeições tem uma característica mais ou menos afetiva, não é difícil
determinar as preferências recíprocas (relações de afinidade: simpatia, amizade) as
rejeições recíprocas (relações conflituais: rivalidade, ódio...) e as ‘relações de
indiferença’, se nos é permitida a expressão” (BASTIN, 1966, p. 19).
Professor, passaremos, neste momento, à análise dos questionários respondidos, pelos
participantes da formação, na unidade anterior, com ênfase nos seguintes aspectos:
Função da escola.
Dificuldades encontradas na prática pedagógica.
Conceito de violência e suas causas.
Percepção das relações estabelecidas entre os alunos, entre alunos e professores e
entre alunos e funcionários.
Atividade 2: Diagnosticando a realidade.
Violência?
Ou indisciplina?
Muitos estudiosos do fenômeno em questão apresentam divergências ao
conceituar a violência, assim como consideram relevante tratar a problemática
violência - indisciplina como conceitos entrelaçados, de difícil diferenciação.
Entendamos, inicialmente, o que é “disciplina”:
Pensando
sobre o
assunto.
Qual o conceito de violência atribuído pelo grupo de participantes, através do
questionário?
Como são estabelecidas as relações interpessoais entre:
Os alunos.
Alunos e funcionários.
Professores e alunos.
Escola e família.
Pais e filhos.
O que, na sua opinião, pode estar desencadeando atos de violência na escola?
conheceremos como alguns autores a conceituam, assim como a diferenciam do
conceito “ indisciplina”.
Vamos aos conceitos!
Disciplina é...
Disciplina é...
Concebendo assim
a disciplina...
... o que seria a indisciplina?
Desse modo, indisciplina corresponde ao não cumprimento de tal conjunto
de regras. Na escola, equivale a dizer que indisciplinado é aquele que descumpre
“... conjunto de regras destinadas a manter a boa ordem em
qualquer organização; obediência à autoridade; observância
de normas ou preceitos” (FERNÁNDEZ, 1981, p. 469).
“... um conjunto de regras e obrigações de um determinado
grupo social e que vem acompanhado de sanções nos casos
em que as regras e/ou obrigações forem desrespeitadas”
(PARRAT-DAVAN, 2008, p. 20).
[...] define-se indisciplina como a incongruência entre os critérios e expectativas assumidas pela escola (que supostamente refletem o pensamento da comunidade escolar) em termos de comportamento, atitudes, socialização, relacionamentos e desenvolvimento cognitivo, e aquilo que demonstram os estudantes (GARCIA, 1999, p. 102).
as regras estabelecidas no ambiente escolar, em resposta à autoridade exercida
sobre ele.
Para esse autor, a indisciplina não corresponde, apenas, às formas de
comportamento, assim como destaca Antunes (2002 p. 19):
Lembre-se, professor:
fazer distinção entre violência e indisciplina
é imprescindível à tomada de medidas,
diante de cada situação específica.
A violência
“... na maior parte das escolas não é diferente, a indisciplina quase sempre emana de três
focos: a escola e sua estrutura, o professor e sua conduta e o aluno e sua bagunça”
(ANTUNES, 2002, p. 19).
“seria caracterizada por
qualquer ato (...) que, no sentido
jurídico, provocaria, pelo uso da
força, um constrangimento físico ou
moral” (GUIMARÃES 1996, p. 73).
Violência:
Violência?
“Uso intencional da força física ou do poder, real ou ameaça contra si próprio, contra outra pessoa, ou contra um grupo
ou uma comunidade, que resulte ou tenha possibilidade de resultar em lesão, morte, dano psicológico, deficiência de
desenvolvimento ou privação de liberdade” (KRUG & COL., 2002, p. 5).
“A intervenção física de um indivíduo ou grupo contra a integridade do(s) outro(s) ou de outros grupos e também contra si
mesmo – abrangendo desde os suicídios, espancamentos de vários tipos, roubos, assaltos e homicídios, até a violência no
trânsito, disfarçadas sobre a denominação de “acidentes” além de diversas formas de
agressão sexual. Compreendem-se igualmente todas as formas de violência
verbal, simbólica e institucional” (ABRAMOVAY, 2004, p. 94).
A intervenção física de um indivíduo ou grup
Violência???
Há violência, quando...
“... numa situação de interação, um ou vários atores agem de maneira direta ou indireta, maciça
ou esparsa, causando danos a uma ou mais pessoas em graus variáveis, seja em sua
integridade física, seja em sua integridade moral, em suas posses, ou em suas participações
simbólicas e culturais” (MICHAUD, 1989, p. 11).
“... trata-se de uma ação direta,
corporal, contra as pessoas, cuja
vida, saúde e integridade corporal
ou liberdade individual está em jogo”
(CHESNAIS, 1981, p. 12).
Atividade 3: Leitura e discussão do texto.
Voltemos à nossa realidade!
A indisciplina e a escola atual (Julio Groppa Aquino)*
Este texto é uma versão ampliada do roteiro empregado no vídeo-palestra "A indisciplina e
a escola atual", produzido pela FDE/SP, em 1997, que contou com nossa participação. (...)
configura-se inicialmente o baixo aproveitamento e a indisciplina escolar como os impasses
fundamentais vividos no cotidiano escolar brasileiro, tomando como recorte a emergência dos
"alunos-problema" como uma das principais justificativas empregadas pelos educadores na
atribuição das causas de tal impasse.
Em seguida, tenta-se rastrear e desconstruir as explicações mais comuns sobre as
supostas causas da indisciplina escolar, tais como: a estruturação escolar no passado,
problemas psicológicos e sociais, a permissividade da família, o desinteresse pela escola, o
apelo de outros meios de informação etc.
Por fim, fundamentam-se algumas propostas pedagógicas para uma compreensão mais
autônoma da especificidade do trabalho escolar, bem como algumas regras éticas de
convivência em sala de aula, de tal sorte que se possa lançar um novo olhar sobre o ato
indisciplinado, cujas interpretações mostram-se, na maioria das vezes, de maneira
estereotipada.
Referência: AQUINO, Júlio Groppa. A violência escolar e a crise da autoridade docente.
Caderno Cedes, ano XIX, n° 47, dezembro, 1998.
Atividade 4: Apresentação e análise do diagnóstico da violência
em sala de aula.
Continuando nossa compreensão sobre o conceito violência, vejamos um
pouco mais:
UNIDADE IV
Pensando sobre
o assunto
Por meio do quadro de tabulação dos dados, é realizada a apresentação e a análise do
diagnóstico das relações estabelecidas em sala de aula, entre os alunos, a partir das respostas
dadas por estes alunos ao “teste sociométrico”.
“... inúmeras as formas de violência velada que
enfrentam muitos de nossos alunos, dentre elas
humilhações, gozações, ameaças, imputação de
apelidos constrangedores, chantagens, intimidações”
(FANTE, 2005, p. 16).
Desse modo, ......
... fique atento!
Muito atento,
mesmo!
A violência física presente nos conflitos
escolares bem como as marcas invisíveis deixadas por
ela, são aspectos de um mesmo fenômeno. Então,
precisamos ver mais além.
Violência? Tanto aqueles atos noticiados pelos meios de
comunicação, diariamente, (ferimentos, abuso sexual,
roubos) como os atos praticados verbalmente, por gestos,
em forma de imposição do poder, pela indiferença, etc..,
são formas de violência.
Atividade 1: Fundamentação teórica.
Atividade 2: Discussão: Questões reflexivas e dissertativas.
As questões propostas, para análise do texto, têm como objetivo apontar:
Alguns fatores causadores da indisciplina em sala de aula, enfocando as inflexões
disciplinares e sua correlação imediata com o estilo de ação do professor.
As reflexões sócio - histórica e psicológica sobre o fenômeno, incluindo o
esfacelamento do papel da família.
O contrato pedagógico como meio para relativizar o problema.
O texto a seguir consiste em um resumo, que traz como título “A desordem na relação
professor- aluno” e encontra-se disponível em:
http://www.historiaemperspectiva.com/2011/09/indisciplina-na-escola-alternativas.html, postado em 18 de setembro de 2011, por André Wagner Rodrigues -Instituto Educar para a liberdade.
AQUINO, Julio Groppa (org.). Indisciplina na Escola: alternativas teóricas e práticas. São
Paulo: Summus, 1996.
Atividade 3: Projeção de vídeos
Atividade 4: Leitura de texto reflexivo.
Vídeo 2
O vídeo intitulado “Nos limites da sala de aula”, busca revelar fatos do cotidiano da prática
pedagógica e as alternativas que a professora utilizou no sentido de superar o problema da
indisciplina.
O vídeo encontra-se disponível no seguinte endereço:
http://www.youtube.com/watch?v=Rvg8Q_9rA1I
Vídeo 1
O respectivo vídeo aborda os “Desafios em sala de aula”, analisando a questão dos
limites e o papel do professor. Com a participação de especialistas, reflete sobre as mudanças
ocorridas na família, as consequências da delegação da responsabilidade, a relação família-
escola: a competência de cada uma das instituições, enfim, sobre a importância de revermos
nosso papel diante dos desafios cotidianos.
Vamos ao vídeo através do link
http://www.youtube.com/watch?v=MtQ6-MSCb5o
http://www.youtube.com/watch?v=MtQ6-MSCb5o
“As bem-aventuranças do educador”, de João Pimenta Teófilo, bem como “As bem-
aventuranças do professor”, de autoria do professor João Panisset, apresenta-nos reflexões
sobre o nosso papel como educadores, reforçando mais uma vez a importância deste diante da
transformação da sociedade.
Tomemos por base os trechos seguintes.
Atenção! Para conhecer os textos acessem:
http://supervisaoescolarurei.blogspot.com.br/2008/04/as-bem-aventuranas-do-educador-jos-
ivan.html ou http://www.recantodasletras.com.br/pensamentos/1785697 : “As bem-
aventuranças do educador” (José Ivan Pimenta Teófilo).
http://pedagogiadaamorosidade.blogspot.com.br/2011/10/as-bem-aventurancas-do-
professor.html : “As bem – aventuranças do professor” (Prof. João Panisset, 1937).
As Bem-Aventuranças do Educador
José Ivan Pimenta Teófilo
A. Felizes os Educadores
que tomam consciência do conflito social em que estão metidos
e nele tomam partido pelo projeto social dos empobrecidos
porque assim contribuirão para a transformação da sociedade.
B. Infelizes os Educadores
que imaginam que a ação educativa é politicamente neutra
porque acabam transformando a educação num instrumento de ocultação
das contradições da realidade social
e de reprodução da ideologia e das relações sociais vigentes.
A. Felizes os Educadores
que sabem articular o saber chamado científico com o saber popular
porque ajudarão as classes populares a afirmar sua identidade cultural.
B. Infelizes os Educadores
que transmitem mecanicamente um saber elitista
porque contribuem para reforçar a marginalização
e a dominação cultural do povo...
AS BEM-AVENTURANÇAS DO PROFESSOR
Prof. João Panisset (1937)
1. Bem-aventurado o Professor que é exemplo pessoal. O seu testemunho, o seu amor
pelo aluno e o seu interesse farão de sua própria vida uma lição constante.
2. Bem-aventurado o Professor que reconhece a importância do estudo, da meditação
e da oração. Ele busca primeiro na Fonte para ter o que compartilhar...
Lembremos, então....
Por isso...
UNIDADE V
... muitas das nossas atitudes, no interior da
escola, advindas de valores e costumes, também
contribuem para o aumento dos atos de violência no
ambiente escolar.
“O despreparo e o preconceito dos adultos no ambiente escolar e/ou familiar tendem a perpetuar e agravar o problema, além de contribuir para a ocorrência de suas cruéis e indesejáveis consequências, sobretudo, um desrespeito à liberdade e à individualização de cada ser humano” (SILVA, 2010, p. 149).
Vamos pensar.
.... fique atento!
Muito... atento!
Você pode estar pensando:
Então, a res pon sa bi li da de
pelos atos de violência ocorridos em
sala de aula é to da.... ... mi nha,
como pro fes sor?
“Se partirmos do pressuposto de que a intervenção escolar é estruturalmente
normativa/ confrontativa (até mesmo para que seus propósitos gerais sejam garantidos), nosso olhar volta-se para a relação professor-aluno como locus, ao mesmo tempo estrutural e conjuntural, da violência escolar” (AQUINO, 1998, p. 13).
No cotidiano da sala de aula, na busca pela
obtenção dos objetivos pretendidos, são geradas
situações conflitantes que acabam por configurar a
violência escolar.
No cotidiano da sala de aula, na busca pela obtenção dos objetivos
pretendidos, são geradas situações conflitantes que, no seu desenrolar, acabam
em violência escolar.
Ao invés de pensar em culpados,
precisamos pensar:
Atividade 1: Exibição de vídeo- clip.
“Qual mundo, temos apresentado a nossos alunos? Quais de seus detalhes lhes temos apontado? Qual história, queremos legar para as novas gerações? Há, ainda, no encontro habitual da sala de aula, responsabilidade por este mundo e esperança de um outro melhor?” (AQUINO, 1998, p. 17).
O vídeo-clip que será exibido traz a análise da letra da música “Estudo errado”, escrita no
ano de 1995, e tem como objetivo realizar uma reflexão crítica sobre a metodologia utilizada na
época, a qual consistia na transmissão de conteúdos. Revela a visão do aluno diante da
realidade do ensino e da aprendizagem realizados nas escolas da época. Trata-se de um ensino
mecânico, com aulas expositivas, baseadas na memorização de conteúdos, em que o aluno age
passivamente, obedecendo às ordens estabelecidas.
Trata-se do vídeo – clip “Estudo errado” (Gabriel, O pensador), disponível em
http://www.sociologia.seed.pr.gov.br/modules/video/showVideo.php?video=18281
ou
http://www.youtube.com/watch?v=l540Ho2qSAk.
Podemos, ainda ter acesso ao vídeo legendado “Estudo Errado – Gabriel, O Pensador”,
através do link: http://www.youtube.com/watch?v=BD4MMZJWpYU
Atividade 2: Refletindo sobre a nossa realidade.
Atividade 3: Leitura de texto
“... sem disciplina não se pode fazer nenhum trabalho pedagógico significativo”
(VASCONCELLOS, 2006, p. 45).
“A crise de disciplina escolar está associada justamente à crise de objetivos e de limites que
estamos vivenciando” (VASCONCELLOS, 1997, p. 231).
Professor, a partir da reflexão realizada sobre o vídeo, vale-nos questionar:
O que está sendo proposto, através de nossos currículos, corresponde às
necessidades de nossos alunos? Para que serve o que estamos ensinando?
Seria necessária uma revisão dos objetivos em relação ao que estamos propondo?
Qual a visão e o sentimento do aluno em relação àquilo que estamos trabalhando?
Estamos preocupados em despertar o interesse dos nossos alunos? O que está
sendo feito nesse sentido?
O que há em comum entre a escola retratada no vídeo e a instituição em que você
trabalha?
Muitos problemas apresentados pelos alunos são provenientes de fatores
originados na família. O que poderia ser feito para incentivar a participação da família na escola,
a fim de se travar um diálogo entre as duas instâncias?
Atividade 4: Apresentação dos grupos.
Para pensar:
A leitura disponibilizada para estudo refere-se ao texto “Os Desafios da Indisciplina em
Sala de Aula e na Escola” de Celso Vasconcellos.
Para a realização desta, os participantes devem ser divididos em equipes as quais
receberão subtítulos do texto.
No respectivo texto, o autor expõe aspectos sobre a disciplina no ambiente escolar. De
acordo com o autor, será a partir da reflexão sobre a prática docente e uma possível mudança
na sua forma de efetivá-la, que poderemos observar uma transformação nas relações
interpessoais estabelecidas, nesse contexto, pelos seus atores. Dessa forma, procura apontar
uma série de sugestões e caminhos alternativos que podem orientar esse percurso de reflexão
e mudança.
Para conhecê-los, vamos ao texto através do endereço:
http://www.crmariocovas.sp.gov.br/pdf/ideias_28_p227-252_c.pdf
http://www.crmariocovas.sp.gov.br/pdf/ideias_28_p227-252_c.pdf
“É imprescindível reconhecer que o manejo das questões disciplinares requer alternativas
buscadas coletivamente, que apontem para a presença inconteste e a participação ativa
dos alunos na vida escolar, bem como um teor mais inclusivo das ações levadas a cabo
pelos educadores” (AQUINO, 2003, p. 52).
Atividade 5: Síntese do texto e ressignificação da prática.
UNIDADE VI
Pensando sobre
o assunto
Concluída a leitura do texto, a professora PDE fará a introdução ao texto seguida pelos
grupos que apresentarão os tópicos, conforme a ordem:
1º - Breve análise da realidade.
2º - Resgate do professor.
3º - Responsabilidade.
4º - Resgate das experiências.
5º - Postura do professor.
Para a socialização geral, o professor PDE conduz à conclusão do texto e, na
sequência, passa à discussão do texto sob a análise das possibilidades nele apontadas. A
discussão, portanto, tem a finalidade de promover a reflexão teórica da realidade e, num esforço
de compreensão desta, refletir sobre a prática vivenciada, por meio do conhecimento que se dá
na e pela prática em duas dimensões diferentes que são a teoria e a ação.
Atividade 1; Projeção de vídeos
Vídeo 1
No vídeo a seguir, Vasconcellos ressalta as dimensões essenciais ao trabalho em sala de
aula para se obter o sucesso dos alunos cumprindo a questão da aprendizagem efetiva, o
desenvolvimento humano pleno e a alegria crítica. Destaca a disciplina como a dimensão
imprescindível. Destaca que essas relações são interativas e dinâmicas, não só entre professor
e alunos mas, também, entre os alunos.
Trata-se do vídeo “Gestão da sala de aula” com Celso Vasconcellos, disponível em:
http://www.youtube.com/watch?v=MrGy_hnv5x8
Vejamos!
http://www.youtube.com/watch?v=MrGy_hnv5x8
“É no ambiente familiar que a criança aprende ou deveria aprender a relacionar-se com as
pessoas, respeitar e valorizar as diferenças individuais, desenvolver a empatia e adotar
métodos não violentos de lidar com seus próprios sentimentos e emoções e com conflitos
surgidos nas relações interpessoais” (FANTE, 2005, p. 174).
“Estou mais do que convencido de que haverá de ser também e interativamente com
saberes e valores que traduzam, entre silêncios, gestos e palavras, o que há em nós de mais inteiramente humano: o mistério do sentimento, da emoção e da motivação interior e anterior a toda a lógica das palavras, que nos leva a buscar sem cessar, e entre erros e acertos, vir a ser esta ou aquela pessoa, a viver esta ou aquela vida, a nos pensarmos e a pensarmos a vida e as interações harmoniosas entre nós e ela desta ou daquela maneira” (BRANDÃO, 2005, p. 27).
Atividade 2: Leitura de texto
“... consciente da onipresença da violência, da sua complexidade com o fato social, é preciso
negociar, ser astuto, ‘amansá-la’, socializá-la” (MAFFESOLI, 1987, p. 18).
O texto “Escolas inovadoras: um retrato de alternativas” visa mostrar as iniciativas
encontradas pelos educadores na busca da superação da violência. São avaliações, pesquisas
e diagnósticos desenvolvidos pela UNESCO, no sentido de identificar caminhos trilhados pelas
escolas estudadas, na tentativa de reduzir os índices de violência no ambiente escolar, bem
como elevar a autoestima de seus alunos.
Trata-se do capítulo 7 (p. 182-195), do livro “Desafios e alternativas: violências nas
escolas”, produzido por uma equipe de pesquisa, coordenada por Mirian Abramovay, em Anais
do Seminário Internacional de Violências nas Escolas.
Referência:
UNESCO. Desafios e alternativas: violências nas escolas. Brasília: Unesco, 2003.
Vídeo 2
Analisemos, agora, um filme de animação, o qual apresenta uma situação, sem dúvida,
ainda comum em muitas famílias: a mulher/ mãe que trabalha fora e ainda tem de fazer tudo em
casa.
O vídeo, intitulado “O sonho impossível”, encontra-se em:
http://www.youtube.com/watch?v=dKSdDQqkmlM
Atividade 3 : Discutindo os vídeos e o texto.
Atividade 4: Projeção de vídeo
O vídeo “Nos limites da sala de aula” é constituído de cenas filmadas em uma sala de
aula e procura retratar situações familiares de nossa prática. Tem como objetivo mostrar a
estratégia utilizada pela professora para resolver os problemas enfrentados em sala de aula em
função do uso desenfreado de celulares.
Para acessar o vídeo, o endereço é o seguinte:
http://www.youtube.com/watch?v=Rvg8Q_9rA1I
“Desta maneira, a compreensão das representações e hipóteses teóricas do professor, assim como a explicitação dos princípios subjacentes a essas visões, servem como ponto de partida para as ações que visam à formação e ao aperfeiçoamento do trabalho docente” (AQUINO, 1998, p. 53).
Tomemos por base os seguintes apontamentos:
O mundo é marcado por muitas mudanças, por um novo estilo de vida, o qual
reflete no estabelecimento de novos tipos de relações, sobretudo, familiares.
Vasconcellos ressalta que a educação escolar pressupõe relações interpessoais e
o trabalho com o conhecimento. Dessa forma, o professor torna-se imprescindível como
mediador dos acontecimentos em sala de aula, construindo um olhar ressignificado pelo
respeito, pelo cuidado e pela crença.
A violência no ambiente escolar é vivida de forma distinta e originária de diferentes
fatores.
Quais as iniciativas, encontradas pelos educadores das escolas estudadas, na
tentativa de transformar as práticas no interior das instituições para reduzir os índices de
violência no ambiente escolar e elevar a autoestima de seus alunos?
Atividade 5; Refletindo sobre o vídeo.
.
Atividade 1: Estudo de leis
Mas, o que
diz
a lei?
Muitas são as situações conflituosas originadas a partir do uso de celulares em sala de
aula, desencadeando, até, atos violentos.
Na condição de gestores no respectivo ambiente, que problemas temos enfrentado em
relação a isso e que alternativas temos tentado na possiblidade de resolver tais impasses?
Reflitamos.
UNIDADE VII
“...é dever de todos velar pela dignidade da criança e do
adolescente, pondo-os a salvo de qualquer tratamento
desumano, violento, vexatório ou constrangedor” (Brasil, 2005).
Para
Refletir.
Regimento Escolar.
Regulamento interno.
Para pensar:
A atividade consiste em uma breve análise do Regimento Escolar para conhecimento:
Dos direitos e deveres da comunidade escolar.
Dos direitos, deveres e proibições dos docentes, equipe pedagógica e direção.
Dos direitos, deveres, proibições, ações educativas, pedagógicas e disciplinares dos
alunos.
Direitos, deveres e proibições, dos pais ou responsáveis.
Este é o momento de reestudo para reformulação do Regulamento Interno da escola
confrontando-o com o Regimento Escolar, tendo em vista contribuir para a formação do aluno,
tanto no cumprimento dos deveres, de forma a evitar a prática de atos violentos por parte dos
mesmos, como dos direitos, garantindo que não sejam vítimas da violência ocorrida no contexto
escolar.
“... a escola deveria ter como objetivo a socialização centrada no princípio de
equidade, o que significa dizer que todos têm os mesmos direitos” (FANTE, 2005).
Atividade 3: Estudando procedimentos legais.
Atividade 4: Apresentação das discussões pelos grupos.
Professor! Conheceremos, através do material selecionado, um pouco mais sobre os
procedimentos a serem tomados diante de atos violentos e/ou infracionais praticados em
ambiente escolar.
Utilizaremos, como instrumento de estudo um documento elaborado pela Escola
Superior do Ministério Público - Centro de Apoio Operacional da Infância, Juventude e
Educação do Estado de Goiás. Trata-se de uma “Cartilha de orientações”, através da qual
tomaremos conhecimento de como proceder frente à indisciplina e atos de violência no
ambiente escolar. Estaremos realizando leitura e discussão, em grupos, sobre perguntas
formuladas pelas instituições de ensino e as respostas feitas pelos integrantes do Núcleo de
Apoio Técnico da Infância, Juventude e Educação, disponibilizadas ao final da cartilha (p. 102-
111), com os procedimentos cabíveis em cada situação específica. O material utilizado para
estudo tem como título “Como proceder, frente à indisciplina escolar: Cartilha de
Orientações”. Ministério Público do Estado de Goiás. Goiânia, 2010.
Vamos à atividade!
Preservando-se os grupos formados para a leitura e discussão, devem ser apresentados
os resultados das discussões, enfocando, no grupo geral, a possibilidade de tais medidas serem
adotadas em nosso ambiente escolar. Importante destacar o papel de cada um e da escola
como um todo: responsabilidades, estrutura, enfim, os meios necessários à efetivação das
referidas medidas.
Atividade 5: Projeção de vídeo.
Intitulado “Estratégias para reverter a violência nas escolas”, o vídeo a seguir trata de um
relato da Escola Municipal Secretário Humberto de Almeida, de Belo Horizonte (MG). Ele mostra
que estratégias a referida escola vem utilizando no sentido de reverter os índices de violência.
Os resultados do trabalho são bem positivos.
Para acessar o vídeo utilize o link http://www.youtube.com/watch?v=3iJvUzO_WaM
Pensando em
ações.
UNIDADE VIII
“Estou mais do que convencido de que haverá de ser também e interativamente com
saberes e valores que traduzam, entre silêncios, gestos e palavras, o que há em nós de mais inteiramente humano: o mistério do sentimento, da emoção e da motivação interior e anterior a toda a lógica das palavras, que nos leva a buscar sem cessar, e entre erros e acertos, vir a ser esta ou aquela pessoa, a viver esta ou aquela vida, a nos pensarmos e a pensarmos a vida e as interações harmoniosas entre nós e ela desta ou daquela maneira” (BRANDÃO, 2005, p. 27).
Atividade 1: Elaboração de estratégias de ação.
Comecemos
pela
reflexão:
““AA eessccoollaa ddeeppeennddee,, mmaaiiss qquuee ddee lleeiiss,, mmaaiiss qquuee ddoo aalluunnoo,, mmaaiiss qquuee ddaa pprróópprriiaa ffaammíílliiaa ddeessttee,, ddee
uumm eelleemmeennttoo ccaappaazz ddee mmooddiiffiiccaarr ttooddooss eesstteess ppeellaa ssuuaa aaççããoo ccoonnsscciieennttee,, ppeellaa ssuuaa vviissããoo ggeerraall
ddaa vviiddaa,, ppeellaa ssuuaa ddiissppoossiiççããoo ddee ccoonnssttaannttee ddeevvoottaammeennttoo aa uumm iiddeeaall,, aaiinnddaa ssaabbeennddoo--oo ddee
rreeaalliizzaaççããoo ttaarrddiiaa,, sseennttiinnddoo--oo ccuummpprriirr--ssee mmuuiittoo ddeeppooiiss ddaa ssuuaa aannssiieeddaaddee ee ddoo sseeuu llaabboorr.. AA
eessccoollaa ddeeppeennddee,, aanntteess ddee ttuuddoo,, ddoo mmeessttrree””.... Cecília Meireles, 1930
Caro professor!
Fizemos vários estudos, pesquisando, lendo, socializando nossa concepções,
ampliando alguns conceitos, formulando outros, trocando ideias, debatendo os temas
planejados e aqueles que surgiram durante o percurso. Que caminhada!
Por fim, é o momento de nos debruçarmos ao planejamento de ações futuras,
engajando-nos no “Enfrentamento à violência escolar”.
Por isso, ficarão disponíveis para pesquisa algumas sugestões de materiais, os quais
servirão de subsídio a esse trabalho, considerando alternativas já utilizadas em outras
instituições, que resultaram na diminuição da violência e estudos de especialistas no assunto.
O objetivo da atividade é discutir estratégias a serem desenvolvidas, na escola, que
efetivem a prevenção e a redução da violência, a partir da compreensão de suas diferentes
manifestações e implicações.
Lembre-se: O resultado das discussões e o registro das ações a serem implementadas
passarão a integrar o Projeto Político-Pedagógico da sua escola.
Para tanto, o material sugerido consiste no seguinte:
Sugestão 1: O filme “Além da sala de aula jcm 2013”, disponível em
http://www.youtube.com/watch?v=4BUOV6-L8Mo, mostra uma história emocionante que visa
retratar a vida real de um professor que, muitas vezes, além de sua função, trabalha com muito
amor, força de vontade e dedicação, até muito além da sala de aula. Conforme evidencia o filme,
é um exemplo de amor para com os alunos, que aponta caminhos para o enfrentamento dos
limites, de forma a ultrapassar fronteiras até então limitadas em função de uma série de fatores,
muitos até desconhecidos ou despercebidos.
SSuuggeessttããoo 22:: MMoonnttee CCaasstteelloo ((RReennaattoo RRuussssoo))
AAiinnddaa qquuee eeuu ffaallaassssee aa llíínngguuaa ddooss hhoommeennss EE ffaallaassssee aa llíínngguuaa ddooss aannjjooss
SSeemm aammoorr eeuu nnaaddaa sseerriiaa.. ÉÉ ssóó oo aammoorr,, éé ssóó oo aammoorr
QQuuee ccoonnhheeccee oo qquuee éé vveerrddaaddee.. OO aammoorr éé bboomm,, nnããoo qquueerr oo mmaall
NNããoo sseennttee iinnvveejjaa oouu ssee eennvvaaiiddeeccee.. AAmmoorr éé ffooggoo qquuee aarrddee sseemm ssee vveerr
ÉÉ ffeerriiddaa qquuee ddóóii ee nnããoo ssee sseennttee ÉÉ uumm ccoonntteennttaammeennttoo ddeessccoonntteennttee
ÉÉ ddoorr qquuee ddeessaattiinnaa sseemm ddooeerr........
“Que se considere o aluno uma pessoa, uma identidade em formação, acolhendo as
dimensões afetivas, subjetivas, estéticas, culturais a ele inerentes. Por sua vez, a ideia do “formar” relaciona-se à preocupação da escola para o desenvolvimento de capacidades de organização, disciplina, autocontrole, a fim de que o aluno possa- na trajetória de sua escolarização e de sua vida adulta- trabalhar com seu corpo e seus conhecimentos, visando se autogovernar num tempo que exige processamento rápido num espaço complexo, devido à sua amplitude” (FELDMANN, 2009, p. 30).
Sugestão 4: Apresentação em power point.
“Possibilidades” (Vasconcellos), aponta várias alternativas para a transformação
(revisão?) em nossa prática. Vamos analisar, em grupo, as possibilidades de alteração na
prática pedagógica a partir da apresentação, no sentido de prevenir atos de violência.
Fonte: http://www.nre.seed.pr.gov.br/guarapuava/arquivos/File/Equipe%20de%20ensino/RT_Pedagogo
s_1.pdfhttp://www.nre.seed.pr.gov.br/guarapuava/arquivos/File/Equipe%20de%20ensino/RT_Pe
dagogos_1.pdf
Sugestão 3: O uso do “Teste sociométrico”.
No texto “Violências na sala de aula: o teste sociométrico como meio de
diagnóstico e estabelecimento de estratégias”, de Marta Lúcia Lopes.( Monografia
apresentada ao Curso de Graduação em Pedagogia da Universidade Católica de Brasília, em
2011), em seu capítulo 4 (Resenha da Literatura), apresenta “O teste sociométrico: um caminho
para compreensão de conflitos entre pares”. Mostra a importância do respectivo teste para que
o professor conheça os estudantes, como se relacionam entre si. Destaca, ainda, que é um
subsídio importante para que o professor possa responder e melhorar o processo de interação
entre os alunos. E na interação professor- aluno, poderá ser útil? Vamos saber.
Disponível em:
http://repositorio.ucb.br/jspui/bitstream/10869/1228/1/Monografia%20de%20Marta%20L%
c3%bacia%20Lopes%202.2011%20-%20Pedagogia%20UCB%20-
%20Prof%c2%aa.Adriana%20Lira%20%28Orientadora%29.pdf
Tratando de seres humanos, vale citar Brandão (2005), o
qual defende que, além de experimentos, conhecimentos
científicos e teorias, é essencialmente necessário
ensinarmos a nossos adultos e crianças que pessoas são,
suas vidas e seu mundo.
Sugestão 5: Vídeo “Violência e cotidiano escolar- 3”
Fonte:
http://www.gestaoescolar.diaadia.pr.gov.br/modules/video/showVideo.php?video=12652
O programa, apresentado pela Professora Maria Madselva, Mestre em Educação,
estabelece um diálogo com os professores José Luciano e Lia Burigo e a professora estadual
Dorotéa Pascnuki.
Tratando a questão da violência no cotidiano escolar, falam sobre valores e condutas
vivenciados no respectivo ambiente e indicam formas de estar trabalhando as questões de
violência no contexto educativo a partir do Projeto Político Pedagógico, Proposta Pedagógica e
as atividades interdisciplinares. Na oportunidade, aproveitam para esclarecer alguns conceitos
em relação à temática.
“Desta maneira, a compreensão das representações e hipóteses teóricas do professor,
assim como a explicitação dos princípios subjacentes a essas visões, servem como ponto de partida para as ações que visam à formação e ao aperfeiçoamento do trabalho docente” (AQUINO, 1998, p. 53).
“Apoiando-me em Vigotski (1998a), se quisesse alcançar o sentido que determinada situação
ou fala possui, deveria buscá-la além das aparências. Não basta descrever o que aconteceu
ou o que foi dito. É buscar no que está nas entrelinhas do discurso, o que realmente estaria
motivando o sujeito a utilizar aquelas palavras ou se expressar de determinado jeito”
(AGUIAR; OZELLA, 2003, p. 279).
Atividade 2: Síntese geral dos encontros.
Professor, neste último momento da formação, é de extrema importância avaliar o
trabalho realizado, demonstrando o que foi possível elaborar a partir dos estudos realizados,
destacando as elaborações mais relevantes acerca dos objetivos traçados.
Estaremos, dessa forma, observando a evolução das concepções sobre o tema, as
possibilidades para a execução do que foi elaborado no coletivo e as adaptações ou
transformações necessárias, a fim de promover as intervenções futuras.
A síntese será composta pelas respostas das seguintes questões norteadoras:
O conceito de violência e suas características.
Fatos ou situações que, na opinião dos educadores, têm contribuído para que atos de
violência sejam desencadeados pelos alunos.
Possibilidades e limites da implementação das estratégias de ação elaboradas.
Pontos positivos e negativos dos encontros de formação referentes ao tema “O
enfrentamento à violência escolar”.
Sugestão 6: Texto: A violência nas escolas do ensino fundamental e médio da rede
pública de ensino
O texto aborda, como um de seus tópicos, à página 43, “Alternativas de superação”. A proposta é que, por meio de reflexões, em grupo, sejam analisadas quais das sugestões apresentadas podem ser aplicadas na escola em questão, capazes de contribuir com a superação da violência. Referências: MELLO, F. J. C.; SANTOS, D. M. S. dos. A violência nas escolas do ensino fundamental e médio da rede pública de ensino. Trabalho de Conclusão de Curso- Especialização em Formulação e Gestão de Políticas Públicas da Universidade Estadual do Oeste do Paraná (UNIOESTE). Cascavel, 2007.
Para finalizar:
Caros professores!
Com muita garra chegamos até aqui. Um passo foi dado. Que esta caminhada
continue e produza bons frutos. Partimos de nossas vivências, viajamos por vários
caminhos, seguindo diferentes jeitos de caminhar, de fazer, de trilhar, de tentar, errar
acertar, discutir, avaliar, sintetizar, tirar conclusões, reavaliar, refazer, enfim, agir de
diferentes formas nos foi possibilitado.
Conforme Vasconcellos (1998), não existem receitas, aos professores, à realização de
sua missão educativa, em função dos grandes desafios que esta apresenta.
Portanto, cabe a nós, educadores, diagnosticar a realidade continuamente, realizar o
aprofundamento teórico necessário em relação ao que nos angustia, atualizando nossos
conhecimentos e, por meio reflexões coletivas, estar, constantemente, buscando
alternativas que viabilizem ressignificar o papel da escola, partindo do princípio que:
Um grande abraço e bom trabalho a todos nós!
“[...] a realidade é uma construção social baseada nas vivências individuais e coletivas dos
indivíduos que a constituíram. Ao mesmo tempo, essa construção social possibilita a
internalização das significações sociais com as vivências pessoais” (AGUIAR; OZELLA,
2003, p. 279).
REFERÊNCIAS
ABRAMOVAY, M. et al. Cotidiano nas Escolas: entre violências. Brasília: UNESCO, 2006. ______. Escola e violência. Brasília: UNESCO, 2003. ______. Violência nas Escolas. Brasília: UNESCO. Instituto Ayrton Senna. UNAIDS. Banco Mundial. USAID. Fundação Ford. CONSED. UNDIME, 2004. AGUIAR, Wanda Maria Junqueira; OZELLA, Sérgio. O sentido subjetivo atribuído à escolha profissional: um estudo com jovens de camadas populares. In: OZELLA S. (Org.) Adolescências construídas: a visão da psicologia sócio- histórica. São Paulo: Cortez, 2003. ANTUNES, Celso. Professor bonzinho: aluno difícil. A questão da indisciplina em sala de aula. Petróplis: Vozes, 2002. AQUINO, Júlio Groppa. A violência escolar e a crise da autoridade docente. Caderno Cedes, ano XIX, n° 47, dezembro, 1998. ______. Indisciplina: o contraponto das escolas democráticas. 1. ed. São Paulo: Moderna, 2003.
______. Diferenças e preconceito na escola: alternativas teóricas e práticas. São Paulo: Summus, 1998. BASTIN, Georges. As técnicas sociométricas. Lisboa: Moraes, 1966. BRANDÃO, Carlos Rodrigues. Aprender o amor. Sobre um afeto que se aprende a viver. Campinas: Papirus, 2005. BRASIL. A Lei n.º 9394/96: LDB Lei de Diretrizes e Bases da Educação. Curitiba: OPET. 1997 ______. Estatuto da criança e do adolescente. Lei nº 8069, 13 de julho de 1990. Brasília: DF, 2005. CARDIA, Nanci. A violência Urbana e a Escola. Contemporaneidade e Educação. Rio de Janeiro: IEC, Ano II, N. 2, 1997. CHESNAIS, J.C. Histoire de La violence. Paris, 1981. FANTE, Cleo. Bullying: como prevenir a violência nas escolas e educar para a
paz. Campinas – SP: Verus, 2005. FERNÁNDEZ, A. A inteligência aprisionada. Porto alegre: Artes Médicas, 1990. FREIRE, Paulo. Pedagogia dos sonhos possíveis. São Paulo: UNESP, 2001. GARCIA, J. Indisciplina na escola: uma reflexão sobre a dimensão preventiva. In. Revista Paranaense de Desenvolvimento. Curitiba, 1999, n. 95, p.101-108. Disponível em: http://www.ipardes.pr.gov.br. Acesso em 16/07/2014. GUIMARÃES, A. M. Indisciplina e violência: ambiguidade dos conflitos na escola. In: Aquino, J. G. (Org.) Indisciplina na escola: alternativas teóricas e práticas. São Paulo: Summus, 1996. HENNING, Leoni Maria Padilha; ABBUD, Maria Luiza Macedo. (Org.). Violência, Indisciplina e Educação. 1ª ed. Londrina: EDUEL, 2010. KRUG, E. G. et al. (Org.). World report on violence and health (Relatório Mundial de Violência e Saúde).Geneva: World Health Organization, 2002. MAFFESOLI, Michel. Dinâmica da violência. São Paulo: Editora Revista dos Tribunais, Edições Vértice, 1987. MELLO, Fábio de Jesus da C.; SANTOS, Dilce Maria Simões dos. A violência nas escolas do ensino fundamental e médio da rede pública de ensino. Trabalho de Conclusão de Curso Especialização em Formulação e Gestão de Políticas Públicas da Universidade Estadual do Oeste do Paraná (UNIOESTE). Cascavel, 2007. MICHAUD, Yves. A violência. Coleção Princípios e Fundamentos. São Paulo: Editora Ática, 1989. ORGANIZAÇÃO MUNDIAL DA SAÚDE (OMS). Relatório mundial sobre violência e saúde. Genebra, 2002. Paraná. Secretaria de Estado da Educação. Enfrentamento à Violência na escola. Diretoria de Políticas e Programas Educacionais. Coordenação de Desafios Educacionais Contemporâneos. Curitiba, 2008. - 93 p. – (Cadernos Temáticos dos Desafios Educacionais Contemporâneos, 4). PARRAT-DAYAN, S. Como enfrentar a indisciplina na escola. São Paulo: Contexto, 2008. PATRULHA ESCOLAR COMUNITÁRIA. Disponível em: http://www.gestaoescolar.diaadia.pr.gov.br/modules/conteudo/conteudo.php?conteudo=73#saiba Acesso em 30/10/2014.
RODRIGUES, Anita Schumann. Aqui não há violência: A escola silenciada (Um estudo etnográfico). Dissertação (Mestrado) – Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro, 1994. SILVA, A. B. B. Bullyng: mentes perigosas nas escolas. Rio de Janeiro: Objetiva, 2010. SODRÉ, Muniz. Sociedade, mídia e violência. Porto Alegre. Sulina: Edipucrs, 2002. SPOSITO, Marília Pontes. Um breve balanço da pesquisa sobre violência escolar no Brasil. Revista da Faculdade de Educação da USP – Educação e Pesquisa, São Paulo, n. 1, 2001. VASCONCELLOS, Celso dos S. Disciplina: construção da disciplina consciente e interativa em sala de aula e na escola. 7ª ed. São Paulo: Libertad, 1996.
______. Disciplina: construção da disciplina consciente e interativa em sala de aula e na escola. 16 ed. São Paulo: Libertad, 2006. ______.Os desafios da indisciplina em sala de aula e na escola. Série ideias nº. 28. São Paulo, FDE, 1997, p. 222-252.
Anexos:
INVESTIGANDO A VIOLÊNCIA NA ESCOLA
Questionário
PROGRAMA DE DESENVOLVIMENTO EDUCACIONAL- PDE
PROFESSORA: Maria de Fátima Comar
E-MAIL:
IDENTIFICAÇÃO DO PARTICIPANTE
NOME:
IDADE:
ESCOLARIDADE:
PROFISSÃO:
1- Como você percebe as relações na escola:
- Entre os alunos?
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- Entre alunos e professores?
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- Entre alunos e funcionários?
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2- Em casa:
- Como é a relação pais e filhos?
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- Como é a relação entre os filhos?
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2- Que providências você sugere à escola em relação aos atos de agressão?
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4- Como você avalia a escola em que seu filho estuda?
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QUESTIONÁRIO AOS PROFESSORES
PROGRAMA DE DESENVOLVIMENTO EDUCACIONAL- PDE
PROFESSORA: Maria de Fátima Comar
E-MAIL:
IDENTIFICAÇÃO DO (A) PROFESSOR (A):
IDADE: ------ SEXO:---------------- ESCOLARIDADE:
DISCIPLINA:
TEMPO DE ATUAÇÃO NESTA ESCOLA:
1- Em sua visão, qual é o papel social da escola?
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2- O que você tem feito para atingir esse objetivo?
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3- Qual sua maior dificuldade em relação aos alunos?
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4- Qual sua opinião sobre o desempenho escolar de seus alunos?
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5- Como você percebe as relações:
- Entre os alunos?
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- Entre alunos e funcionários?
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- Entre alunos e professores?
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- Entre pais e filhos?
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- Entre escola e família?
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6- Como você conceitua “violência”?
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7- Em sua opinião, que fatos ou situações podem colaborar para que atos de
violência entre os alunos sejam desencadeados?
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OBRIGADA PELA COLABORAÇÃO!
PROFESSORA: MARIA DE FÁTIMA COMAR
QUESTIONÁRIO AOS ALUNOS
PROGRAMA DE DESENVOLVIMENTO EDUCACIONAL- PDE
PROFESSORA: Maria de Fátima Comar
E-MAIL:
IDENTIFICAÇÃO DO (A) ALUNO (A)
NOME:------------------------------------------------------------------------------------------
IDADE: ------------ SEXO:--------------------------
TURMA:----------- DATA: -------/-----/------------.
1- Como você percebe as relações na escola:
Entre os alunos?
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Entre alunos e professores?
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Entre alunos e funcionários?
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2- Você sente-se agredido na escola? Se sim, de que forma?
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3- Ocorrem atos de violência na escola? Se ocorrem, descreva-os.
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4- O que você diria àqueles que agridem os colegas na escola?
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5- O que pode causar violência na escola?
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6- O que está sendo feito para solucionar o problema da indisciplina na
escola?
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QUESTIONÁRIO AOS PROFESSORES
PROGRAMA DE DESENVOLVIMENTO EDUCACIONAL- PDE
PROFESSORA: Maria de Fátima Comar
E-MAIL:
IDENTIFICAÇÃO DO (A) PROFESSOR (A):
IDADE: ------ SEXO:---------------- ESCOLARIDADE:
DISCIPLINA:
TEMPO DE ATUAÇÃO NESTA ESCOLA:
1- Qual seu conceito sobre violência? Cite algumas características.
2- Descreva fatos ou situações que, na sua opinião, têm contribuído para que
atos de violência sejam desencadeados pelos alunos.
3- Sobre a implementação das estratégias de ação elaboradas, comentar
sobre:
- suas possibilidades:
- seus limites
4- Sobre os estudos realizados nesses encontros de formação sobre “O
enfrentamento à violência escolar”, comente:
- pontos positivos:
- pontos negativos: