Upload
doananh
View
217
Download
0
Embed Size (px)
Citation preview
388
OS RECURSOS DE TECNOLOGIA ASSISTIVA E O ATENDIMENTO
EDUCACIONAL ESPECIALIZADO: UM ESTUDO DE CASO
Eliane Brunetto Pertile54
Elisabeth Rossetto55 Eixo Temático: Práticas de inclusão/exclusão em educação
Categoria: Comunicação Oral
Introdução
A inclusão de alunos com deficiência no ensino regular tem se apresentado como assunto
cada vez mais frequente nas discussões educacionais, sendo que uma das preocupações
mais presentes é o atendimento as necessidades de casos específicos que exigem recursos
diferenciados e uma organização distinta do ensino. Este processo requer a prática continua
da pesquisa por parte do docente e exige uma formação específica, principalmente ao
professor do Atendimento Educacional Especializado - AEE, cuja atuação deve subsidiar
tanto a aprendizagem do aluno quanto a prática do professor do ensino regular.
O presente artigo expõe os resultados obtidos no trabalho de conclusão do Curso de
Especialização lato sensu “Formação Continuada de Professores para o Atendimento
Educacional Especializado”, concluído em fevereiro de 2012, submetido à Faculdade de
Educação da Universidade Federal do Ceará. Trata-se de um estudo de caso para posterior
elaboração de um Plano de AEE, e do referencial teórico que subsidia os encaminhamentos
propostos para a ação docente na Sala de Recursos Multifuncional- SRM.
Realizamos pesquisas de campo e bibliográfica contemplando as necessidades
educacionais específicas de um aluno com Deficiência Física Neuromotora - Paralisia
Cerebral -, indicado pelo nome fictício de K.E. Na pesquisa de campo realizamos
levantamento de dados e um trabalho avaliativo com o aluno. Na pesquisa bibliográfica
buscamos elementos da Teoria Histórico-Cultural que explicam o desenvolvimento
54Professora de Educação Especial na Rede Estadual de Educação, graduação em Pedagogia, especialização (latu-sensu) em Fundamentos da Educação, em Educação Especial e em Atendimento Educacional Especializado, Mestranda em Educação pela UNIOESTE. E-mail: [email protected] 55 Professora efetiva da Universidade Estadual do Oeste do Paraná/UNIOESTE, do programa de pós graduação em educação/PPGEDU, Doutora em Educação/UFRGS, integrante dos grupos de pesquisa: NEPIE/UFRGS e GEPES/UNIOESTE. E-mail: [email protected]
389
humano para subsidiar os encaminhamentos propostos à ação docente do AEE. Assim,
utilizamos os estudos de Vigotski, Luria e Leontiev e autores atuais que correspondem ao
mesmo quadro teórico.
Relato do caso
O conhecimento acerca da condição do aluno permite adaptar os equipamentos e os
recursos de Tecnologia Assistiva e direcionar, adequadamente, os encaminhamentos, tendo
como parâmetro as necessidades individuais. Assim, realizamos a avaliação pedagógica do
aluno na qual se verificou a funcionalidade da comunicação e dos movimentos voluntários
para a escrita e uso do computador. Verificamos também os aspectos relacionados a
apropriação dos conteúdos.
No momento da realização da pesquisa o aluno K.E tinha 10 anos, frequentava o 2º ano do
Ensino Fundamental numa escola pública municipal. Consta laudo clínico com diagnóstico
de “Quadriparesia Espástica, alteração sensório motora com encurtamentos musculares,
alteração na função manual"; utilizava cadeira de rodas na qual necessitava ser conduzido.
Um laudo fonoaudiológico indicava “Dispraxia buco lingual”. A deglutição e a mastigação
eram adaptadas devido à má oclusão dentária e não conseguia falar pela falta de domínio
sobre a articulação.
K.E. frequentava a SRM em período de contraturno e neste espaço desenvolveu-se a
avaliação por meio de algumas atividades, de jogos com materiais visuais e manipuláveis,
e principalmente com o uso de jogos com o computador.
Constatou-se que a comunicação se dava por meio de gestos, expressões faciais e
segmentos verbais. Foi possível constatar coerência na “linguagem”, mas, também
ineficiência, pois como utilizava gestos não convencionados, por diversas vezes, não
conseguia fazer-se entender. Demonstrou aspectos cognitivos bastante avançados
(preservados), pois o aluno teve coerência e intencionalidade no pensamento, embora
tivesse dificuldade para expressá-lo de forma clara.
390
K.E. apresentou mobilidade na mão esquerda, embora sem agilidade e precisão, utilizou
mais o dedo indicador. Com a mão direita não teve controle motor, pois, era rígida, não
tendo movimento voluntário de abertura ou de preensão. O aluno demonstrou boa
adaptação ao uso do teclado no computador, mas utilizou apenas o dedo indicador para
digitar. Quanto ao uso do mouse, conseguiu alternativas, mas, com maior esforço.
Quanto a alfabetização, K.E. reconheceu as letras do alfabeto e registrou palavras, desde
que sonorizadas pela professora, utilizando corretamente a maioria das letras. Ao escrever
sozinho, registrou apenas algumas letras da palavra com poucas correspondências entre
sons e letras.
Portanto, constatou-se que as necessidades encontravam-se nas questões relativas a
comunicação e registro, pois não dispunha da linguagem oral e a coordenação motora fina
era limitada, fazendo registros irregulares (traçado grande e pouco definido) e com lentidão
o que acarretava demora.
Pareceu-nos necessário discutir, ainda, como ampliar a apropriação da leitura e da escrita
para K.E. a partir dos recursos de Tecnologia Assistiva, aperfeiçoando a capacidade de
escrita de todo o texto que represente a intenção de comunicação. Pode-se entender a
escrita como condição prioritária de autonomia comunicativa, além disso, a ampliação da
leitura e da escrita poderia aumentar os repertórios de conhecimento.
Fundamentação teórica e delineamento das ações
Optamos por estudar o presente caso tomando como pressuposto a Teoria Histórico-
Cultural. Tal opção justifica-se pelo fato de entendermos que se trata de uma abordagem
que nos fornece subsídios para a compreensão acerca da educação da pessoa com
deficiência, principalmente no que se refere aos aspectos que envolvem o processo de
desenvolvimento humano.
No aluno K.E., devido as sequelas da Paralisia Cerebral, a linguagem está bastante
reduzida. Assim, é importante estabelecer formas de comunicação que compensem a falta
391
da linguagem oral. Entende-se que a linguagem não acontece somente na oralidade, mas
envolve os elementos que esse aluno possa usar para entender o mundo e se fazer entender
pelos demais.
A Teoria Histórico-Cultural entende que o homem é um ser social e tudo que tem de
humano decorre de sua vida em sociedade pela capacidade e necessidade de estabelecer
comunicação. Assim, a linguagem é significativa função psicológica, possibilita que a
pessoa estabeleça comunicação e se aproprie dos saberes que impulsionam o
desenvolvimento de outras funções.
A linguagem é função de indiscutível importância e cria funções cognitivas altamente
complexas, pois através da mesma o homem “ultrapassa os limites da experiência sensorial
imediata e forma conceitos abstratos que permitem penetrar mais profundamente na
essência das coisas” (LURIA, 1987, p. 11). Enquanto instrumento da comunicação,
possibilita transmitir o pensamento e o conhecimento, uma vez que por meio da linguagem
o homem se liberta do mundo concreto e “adquire uma nova dimensão da consciência, nele
se formam imagens subjetivas do mundo objetivo que são dirigíveis, ou seja,
representações que o homem pode manipular, inclusive na ausência de percepções
imediatas” (LURIA, 1987, p. 33).
Inicialmente, a linguagem está associada a um caráter “simpráxico”, em que é relacionada
diretamente com os objetos da realidade. O caráter “sinsemântico”, notado por Luria,
oportuniza a superação desse contexto imediato por meio dos signos que adquirem
significados, pois, apropriados, internalizam instrumentos culturais e movimentam as
estruturas cognitivas (FACCI e MATSUZAWA, 2008).
A passagem do caráter simpráxico para o sinsemântico exige para todos os alunos
mediações direcionadas e planejadas da escola, para K.E. exige mais ainda, pois há
necessidade da articulação entre ensino comum e o AEE, uma vez que a apropriação da
leitura e da escrita exige um pensar diferenciado, conjunto e, principalmente, com recursos
bastante variados e elucidativos.
392
Para uma possível solução do problema, percebe-se a necessidade de organizar o trabalho
educativo para o uso das tecnologias com vistas ao aluno K.E., organizando
encaminhamentos que favoreçam a transformação da dificuldade causada pela deficiência
em força para vencer as barreiras impostas pelo “defeito”, tendo como orientação teórica as
formulações sobre a compensação e supercompensação. Nesse sentido tem-se que:
A educação da criança com diferentes defeitos deve basear-se no fato de que simultaneamente com o defeito, estão dadas as tendências psicológicas de uma direção oposta; estão dadas as possibilidades de compensação para vencer o defeito e de que precisam, ante essas possibilidades se apresentam em primeiro plano no desenvolvimento da criança e devem ser incluídas no processo educacional como sua força motriz (VIGOTSKI, 1997, p. 32).
É a mediação da cultura e de “instrumentos e signos externos que, ao serem apropriados
pela criança, recompõem ou reorganizam em novos patamares suas funções psicológicas”
(LURIA 1979). Tal processo se dá pela atividade educativa planejada e com
intencionalidade que proporciona a “compensação social do defeito” (VIGOTSKI, 1997).
Dessa forma, é preciso planejar para K.E. os recursos e instrumentos necessários,
considerando as suas necessidades/dificuldades específicas.
A Tecnologia Assistiva “se organiza em modalidades ou especialidades para o
desenvolvimento de pesquisas, recursos, especializações profissionais e organização de
serviços e tecnologia” (BERSCH, 2007, p. 58). Além disso, apresenta-nos uma
possibilidade de pesquisar, conhecer e implementar ferramentas e práticas adequadas à
educação dos alunos com deficiência no contexto da escola regular, sendo uma aliada no
ato educativo ao garantir possibilidades de acesso, comunicação, produção e desempenho.
Dentre as tecnologias, os recursos de Comunicação Aumentativa e Alternativa
proporcionam na educação melhores possibilidades de desenvolvimento para o aluno com
dificuldade de comunicação e este é um fator relevante uma vez que a linguagem é
fundamental para o processo ensino-aprendizagem. Encontra-se aqui um aspecto a ser
discutido no caso em questão, pois a linguagem do aluno em estudo ainda é “ineficiente”
para que estabeleça a comunicação que deseja.
393
Neste sentido, elencamos alguns recursos para o trabalho. O programa Boardmaker56
apresentou-se como uma possibilidade. Com este programa ocorre a valorização e
ampliação das condições de expressão.
Consideramos o uso do Boardmaker como uma “compensação” pertinente para o aluno.
Assim, apresenta-se a necessidade de adequar o trabalho pedagógico e ensinar o uso deste
programa para que adquira funcionalidade na vida de K.E., sendo esta uma das atribuições
do AEE realizado na SRM. É preciso considerar que mais do que dispor da tecnologia, o
aluno precisa apropriar-se dela, aprender a usá-la, esse processo exige mediação e, por
vezes, não se dá de modo imediato ou rápido, mas, por meio de um trabalho gradativo e
com persistência de forma a mobilizar forças para a superação das limitações que o aluno
apresenta na linguagem.
Dentre os programas de Tecnologia Assistiva, com uso gratuito, temos o Falador57, este foi
previsto para proporcionar ao aluno a condição de participação nos momentos da aula em
que precisava se expressar para a professora e para o grupo.
Para a adequação de materiais para o registro das atividades e participação das aulas
propôs-se o uso de um computador portátil adaptado ao teclado Intelikeis58 substituindo o
registro manual. No caso de K.E fez-se necessário pensar nos aspectos ainda não
resolvidos como: comunicação eficiente e apropriação da leitura e da escrita uma vez que o
registro, neste caso, também potencializa a comunicação.
Portanto, ao pensarmos o processo educacional do aluno K.E. e a relevância de uma
linguagem que possibilite a interação com a sociedade, percebe-se a necessidade de
56 Boardmaker “é um programa que contém um banco de dados gráfico com mais de 4.500 símbolos de Comunicação Pictórica”, para maiores informações acesse http://www.clik.com.br/mj_01.html
4 Falador “é um programa que conta com uma voz sintetizada que lê tanto textos quanto e-mails, automaticamente”, para maiores informações acesse http://www.downgratis.com/programas/falador/ 58 Intelikeis um teclado que tem várias pranchas adaptadas, muda de aparência permitindo acesso físico e visual de acordo com as necessidades de cada usuário, para maiores informações acesse http://www.clik.com.br/mj_01.html
394
estabelecer formas alternativas que melhor considerem e garantam a efetiva comunicação e
apropriação do mundo externo.
A criança organiza o pensamento, inicialmente, por meio da fala. A fala interior é
imprescindível para o desenvolvimento da abstração que supera a percepção imediata dos
objetos e dos fatos. No entanto, para que ocorra a fala internalizada, surge primeiramente a
fala externa que também é elemento mediador, é o que chamamos de monólogo ou fala
egocêntrica. A palavra falada está intrinsecamente ligada ao pensamento e o organiza. Fez-
se necessário, então, pensar em como auxiliar K.E. diante da impossibilidade de emitir a
fala externa até que consiga obter a fala interior e a capacidade de abstração.
Lembremo-nos da importância da linguagem do professor para os alunos e,
especificamente, para o aluno em questão. A fala externa para a organização do
pensamento, mais do que nunca dependerá de um mediador.
Até que os alunos obtenham apropriação da escrita é comum vê-los utilizando a fala (em
voz alta) para decodificar ou codificar os registros. A criança utiliza-se da fala externa até
que não a necessite mais, pois obteve a fala interna e por fim a abstração pertinente às
ações de ler e escrever. Assim, é comum ver os alunos realizar a pronúncia das palavras
dizendo os sons para conseguir registrá-los, isso permite que façam as primeiras produções
textuais.
Consideramos que para todos os alunos a mediação estabelecida pelo professor por meio
da linguagem é importante, e nesse caso para K.E, é elemento compensatório da falta da
própria fala. O aluno necessita da fala da professora para estabelecer e rememorar o código
escrito até que consiga a fala internalizada, até que abstraia as relações que estão
estabelecidas na escrita e na leitura.
A língua enquanto capacidade de expressão deve ser uma preocupação do AEE. Neste
sentido, a apropriação da escrita assume grande relevância, pois para este aluno significa
ainda mais do que para seus colegas, uma vez que também é uma possibilidade de se
395
expressar com eficiência, revelando seu pensamento com clareza e maior agilidade.
Entendemos que
A escrita consiste num processo mediado de grande importância para o desenvolvimento do pensamento da criança. Representa um meio para grafar, refletir, recordar, mediante o registro que imprime um significado a uma mensagem que pode ser veiculada com diferentes objetivos. (FACCI e BRANDÃO, 2008, p. 23)
Notamos, então, a necessidade da elaboração de materiais diferenciados para apropriação
da leitura e da escrita, de modo que o aluno possa demonstrar a leitura que consegue fazer,
bem como progredir, se apropriando do código de modo a compreendê-lo.
A apropriação da leitura e da escrita permite que o indivíduo “duplique o seu mundo”, se
liberte do imediatismo, promovendo o desenvolvimento das Funções Psicológicas
Superiores. No caso de K.E. possibilita, inclusive, que expresse o que pensa, uma vez que
a fala é incompreendida por seus interlocutores.
A escrita para todos os alunos, especialmente para o aluno em questão, deve estar agregada
aos usos e significados sociais. Brotto cita a necessidade de considerar a alfabetização e o
letramento, pois são partes indissolúveis do mesmo processo, cada um com suas
especificidades. Para a apropriação da escrita é relevante o estabelecimento de
interlocução, esta implica a relação entre o sistema gráfico e os valores e usos sociais
(BROTTO, 2008).
Dessa forma, avaliamos que o uso de diversos gêneros textuais é imprescindível, bem
como o trabalho com os significantes, com o código escrito. Para K.E., a apropriação da
escrita, além de estar vinculada à prática social, é uma possibilidade de emancipação, de
obtenção de autonomia para se comunicar. Ressaltamos, então, a necessidade do uso de
materiais variados que sejam elucidativos e possibilitem a compreensão da função social
da leitura e da escrita, bem como a apropriação do código em si.
396
Considerações Finais
Com base no trabalho realizado, considera-se que o AEE é um apoio necessário para que o
aluno com deficiência possa obter aproveitamento das práticas educacionais direcionadas
na sala de aula regular, uma vez que condições diferenciadas são necessárias.
O uso de tecnologias oportuniza a melhor comunicação e auxilia em todo o
desenvolvimento social e intelectual do aluno. No entanto, nota-se que mais do que
identificar tecnologias adaptáveis ao aluno, é preciso acompanhar o uso, ensinar a usá-las e
certificar-se da apropriação, pois o manuseio de tais recursos é algo novo e visa possibilitar
interações com as quais o aluno não está habituado e por isso não sente necessidade
espontânea de utilizar.
O professor que trabalha no AEE, embora tenha entre suas atividades a instrução para o
uso de tecnologias, não se reduz a um instrutor, pois não deve secundarizar o ensino;
atividade docente precípua é a mediação intencional e direcionada, capaz de se organizar e
reoganizar no intuito de atender as necessidades da aprendizagem.
Notamos que não se encerra nesta discussão o estudo para proporcionar as mediações para
K.E., pois este é apenas parte do necessário. Será preciso recorrer a outras pesquisas e
buscar novos encaminhamentos à medida que estes sejam reavaliados, seja pelo progresso
do aluno que demandará novas ações educacionais ou pela necessidade de
redimensionamento das ações pedagógicas.
Consideramos que reconhecer na escola a função de tornar coletiva a riqueza cultural
exige, nas relações internas da escola, o constante exercício de pensar nas necessidades
específicas dos alunos e atendê-las para através da organização do ensino possibilitar a
aprendizagem. Portanto, a ação educacional de pensar recursos para atender às questões
individuais dos alunos com deficiência, por meio do AEE, é parte de um projeto coletivo
de difusão do conhecimento.
397
Referências
BERSCH, R. Comunicação Aumentativa e Alternativa- CAA. IN.: Atendimento Educacional Especializado – Deficiência Física. Brasília: SEESP / MEC / SEED, 2007.
BROTTO, I. J. O. Alfabetização: um tema, muitos sentidos. Curitiba 2008. Disponível em: http://www.ppge.ufpr.br/teses/D08_brotto.pdf. Acessado em 12 de setembro de 2011.
FACCI, M. e BRANDÃO, S. H. A. A importância da mediação para o desenvolvimento das funções psicológicas superiores de alunos da educação especial: contribuições da psicologia histórico-cultural. 2008. Disponível em: http://www.diaadiaeducacao.pr.gov.br/portals/pde/arquivos/283-4.pdf. Acesso em 12 de setembro de 2011.
FACCI, M. e MATSUZAWA, I. N. Contribuições da Teoria Histórico-Crítica, da Teoria Histórico-Cultural e de Bakhtin para a Educação Escolar. Programa de Desenvolvimento Educacional, Maringá, 2008. LEONTIEV, A. N. O Desenvolvimento do Psiquismo. Lisboa: Livros Horizonte, 1978.
LURIA, A. R. Pensamento e linguagem. Porto Alegre: Artes Médicas, 1987. VIGOTSKI, L. S. Fundamentos de Defectología. Madrid: Visor Dis, S.A., 1997. (Obras Escogidas 5).