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1 Os sujeitos determinados, por sua vez, dividem-se em: Sujeito simples: tem apenas um núcleo. Exemplo: O paciente foi atendido. Sujeito composto: tem mais do que um núcleo. Exemplo: Paçoca e brigadeiro são os meus doces preferidos. Sujeito oculto 1ª pessoa do singular e no plural e 3ª pessoa do singular: quando é identificado pela desinência verbal. Exemplo: Andamos a tarde toda. Sujeito indeterminado verbo na terceira pessoa do plural / terceira pessoa do singular junto com “se” / verbo no infinitivo impessoal. Disseram para esperar aqui. Precisa-se de tradutor. É bom poder caminhar. Sujeito inexistente. Verbos que indicam fenômenos da natureza Verbo haver quando empregado com sentido de existir, acontecer e indicando tempo passado. Verbos ser, fazer, haver, estar, ir e passar indicando tempo ou distância. Trovejou durante a noite. Há boas palestras no congresso. Está na hora do intervalo. Os predicados podem ser: Verbal - quando o verbo indica ação. Exemplo: Terminei mais cedo. Nominal - quando o verbo indica estado. Exemplo: O patrão foi atencioso. Verbo-Nominal - quando o verbo indica ação e estado. Exemplo: Cheguei atrasada (o mesmo que dizer Cheguei e estava atrasada”) Tipos de predicado - Português (portugues.com.br) Sujeito https://www.youtube.com/watch?v=6tGmJv-Slg8 PREDICADO https://www.youtube.com/watch?v=lWTpQdWXu9w&t=1 s https://www.youtube.com/watch?v=XlhSrYazzBE Leia a tirinha e responda as questões 1 e 2. 1) Identifique e classifique o sujeito do 1º quadrinho. ____________________________________________ 2) Na tira: “A gente faz tudo junto”. A classificação do sujeito é a) sujeito simples. b) sujeito composto. c) sujeito oculto. d) sujeito indeterminado. e) sujeito inexistente.

Os sujeitos determinados, por sua vez, dividem-se em: Os

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Page 1: Os sujeitos determinados, por sua vez, dividem-se em: Os

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Os sujeitos determinados, por sua vez, dividem-se em: 1. Sujeito simples: tem apenas um núcleo. Exemplo:

O paciente foi atendido. 2. Sujeito composto: tem mais do que um núcleo.

Exemplo: Paçoca e brigadeiro são os meus doces preferidos. 3. Sujeito oculto 1ª pessoa do singular e no plural e 3ª pessoa do

singular: quando é identificado pela desinência verbal. Exemplo: Andamos a tarde toda.

Sujeito indeterminado verbo na terceira pessoa do plural / terceira pessoa do singular junto com “se” / verbo no infinitivo impessoal.

Disseram para esperar aqui.

Precisa-se de tradutor.

É bom poder caminhar. Sujeito inexistente. Verbos que indicam fenômenos da natureza Verbo haver quando empregado com sentido de existir, acontecer e indicando tempo passado. Verbos ser, fazer, haver, estar, ir e passar indicando tempo ou distância.

Trovejou durante a noite.

Há boas palestras no congresso.

Está na hora do intervalo.

Os predicados podem ser:

Verbal - quando o verbo indica ação. Exemplo: Terminei mais cedo.

Nominal - quando o verbo indica estado. Exemplo: O patrão foi atencioso.

Verbo-Nominal - quando o verbo indica ação e estado. Exemplo: Cheguei atrasada (o mesmo que dizer “Cheguei e estava atrasada”)

Tipos de predicado - Português (portugues.com.br) Sujeito https://www.youtube.com/watch?v=6tGmJv-Slg8 PREDICADO https://www.youtube.com/watch?v=lWTpQdWXu9w&t=1s https://www.youtube.com/watch?v=XlhSrYazzBE

Leia a tirinha e responda as questões 1 e 2.

1) Identifique e classifique o sujeito do 1º quadrinho.

____________________________________________

2) Na tira: “A gente faz tudo junto”. A classificação do sujeito é

a) sujeito simples. b) sujeito composto. c) sujeito oculto. d) sujeito indeterminado. e) sujeito inexistente.

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3) No primeiro balão da fala do Hagar, pode ser percebido claramente que o sujeito é

a) indeterminado. b) oculto. c) simples. d) inexistente. e) composto.

4) Com relação aos tipos de predicado, assinale a alternativa que apresenta a sequência correta quanto à classificação dos predicados das orações abaixo.

Os alunos foram informados da situação. Os candidatos saíram da sala confiantes.

O professor parece despreocupado.

a) Predicado nominal - Predicado verbo-nominal - Predicado verbal b) Predicado verbal - Predicado nominal - Predicado verbo-nominal c) Predicado verbal - Predicado verbo-nominal - Predicado nominal d) Predicado verbo-nominal - Predicado verbal - Predicado nominal e) d) Predicado verbo - Predicado verbal - Predicado verbal

5) Na passagem “Um deles nem funciona mais e foi desativado em 2013. O outro equipamento,

localizado na entrada principal da biblioteca, está muito antigo e ‘sua manutenção não mais se justifica’”, as orações destacadas são coordenadas a) conclusivas. b) explicativas. c) alternativas. d) adversativas.

e) aditivas.

Orações

Coordenadas

https://www.youtube

.com/watch?v=7k4m

7P-pIJo

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6) Na frase “Minha família só deseja uma coisa: que eu seja aprovada no vestibular”, o trecho destacado é uma:

a) oração subordinada substantiva apositiva. b) oração subordinada substantiva predicativa. c) oração subordinada substantiva objetiva direta. d) oração subordinada substantiva objetiva indireta. e) oração subordinada substantiva completiva nominal.

7) O amor não só traz alegria como também alimenta. Neste período, a conjunção é

a) subordinativa causal; b) coordenativa aditiva; c) coordenativa conclusiva; d) subordinativa comparativa; e) conformativa.

ASSISTA AOS VÍDEOS – ORAÇÕES SUBORDINADAS SUBSTANTIVAS

https://www.youtube.com/watch?v=DKH

W5v4RBnI

ASSISTA AOS VÍDEOS – ORAÇÕES SUBORDINADAS ADVERBIAIS

https://www.youtube.com/watch?v=ksyErC8TmwE https://www.youtube.com/watch?v=9HoZnugTjIw

Page 4: Os sujeitos determinados, por sua vez, dividem-se em: Os

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FIGURAS DE LINGUAGEM Comparação ou símile: ocorre comparação quando se estabelece

aproximação entre dois elementos que se identificam, ligados por nexos comparativos explícitos, como tal qual, assim como, que nem e etc. A principal diferenciação entre a comparação e a metáfora é a presença dos nexos comparativos. “E flutuou no ar como se fosse um príncipe.” (Chico Buarque) Metáfora: consiste em empregar um termo com significado

diferente do habitual, com base numa relação de similaridade entre o sentido próprio e o sentido figurado. Na metáfora ocorre uma comparação em que o conectivo comparativo fica subentendido. “Meu pensamento é um rio subterrâneo”. (Fernando Pessoa) Antítese: é o emprego de palavras ou expressões de significados

opostos. Os jardins têm vida e morte. Metonímia: assim como a metáfora, consiste numa transposição de significado, ou seja, uma palavra que usualmente significa uma coisa passa a ser utilizada com outro sentido. Ou seja, é o

emprego de um nome por outro em virtude de haver entre eles algum relacionamento. A metonímia ocorre quando se emprega: A causa pelo efeito: vivo do meu trabalho (do produto do trabalho = alimento) O efeito pela causa: aquele poeta bebeu a morte (= veneno) O instrumento pelo usuário: os microfones corriam no pátio =

repórteres). ALITERAÇÃO: consiste na repetição ordenada de mesmos sons

consonantais. “Boi bem bravo, bate baixo, bota baba, boi berrando...Dança doido, dá de duro, dá de dentro, dá direito”. (Guimarães Rosa) Assonância: consiste na repetição ordenada de mesmos sons

vocálicos. “O que o vago e incógnito desejo/de ser eu mesmo de meu ser me deu”. (Fernando Pessoa) Prosopopeia ou personificação: consiste em atribuir a seres

inanimados características próprias dos seres humanos. O jardim olhava as crianças sem dizer nada. Onomatopeia: consiste na criação de uma palavra para imitar sons

e ruídos. É uma figura que procura imitar os ruídos e não apenas sugeri-los. Chega de blá-blá-blá-blá! Eufemismo: consiste em atenuar um pensamento desagradável ou

chocante. Ele sempre faltava com a verdade (= mentia) Pleonasmo: é uma redundância cuja finalidade é reforçar a

mensagem. “E rir meu riso e derramar meu pranto....” (Vinicius de Moraes) Hipérbole: trata-se de exagerar uma ideia com finalidade enfática. Estou morrendo de sede! Não vejo você há séculos! Catacrese: ocorre quando, por falta de um termo específico para

designar um conceito, toma-se outro por empréstimo. Ele comprou dois dentes de alho para colocar na comida. O pé da mesa estava quebrado. Não sente no braço do sofá. Elipse: consiste na omissão de um termo facilmente identificável

pelo contexto. Na sala, apenas quatro ou cinco convidados. (omissão de havia) Assíndeto: é a supressão de um conectivo entre elementos

coordenados “Todo coberto de medo, juro, minto, afirmo, assino.” (Cecília Meireles) Acordei, levantei, comi, saí, trabalhei, voltei. Ironia: é o recurso linguístico que consiste em afirmar o contrário

do que se pensa. Que pessoa educada! Entrou sem cumprimentar ninguém.

Leia o texto e responda.

Ivo viu a uva; eu vi a viúva. Ia passando na praia, vi a viúva, a viúva na praia me fascinou. Deitei-me na areia, fiquei a contemplar a viúva.

[...] O sol brilha nos cabelos e na curva do ombro da viúva. Ela está sentada, quieta, séria, uma perna estendida, outra em ângulo. O sol brilha também em seu joelho. O sol ama a viúva. Eu vejo a viúva.

BRAGA, Rubem. Viúva na praia. In: Melhores contos. Seleção de Davi Arrigucci Jr. São Paulo: Global, 2013, e-book. Fragmento.

8) Com base na leitura do trecho da crônica

“Viúva na praia”, de Rubem Braga, percebe-se a repetição intencional, para efeito sonoro, da consoante “v”. Tal recurso é denominado

a) aliteração. b) assonância. c) elipse. d) polissíndeto. e) sinestesia.

9) Analise as tirinhas e complete as lacunas.

Leia a tira e responda à questão.

NÍQUEL NÁUSEA

Parte do humor da tira decorre do fato de, no segundo quadrinho, o personagem usar em seu discurso

a) uma ambiguidade. b) um eufemismo. c) uma hipérbole. d) uma antítese. e) uma ironia.

FIGURAS DE LINGUAGEM: FIGURAS DE PENSAMENTO

https://www.youtube.com/watch?v=MiNLTzxOzIc

FIGURAS DE LINGUAGEM https://www.youtube.com/watch?v=n0e75nRstcU

A - aliteração consiste na repetição intencional, para

efeito sonoro, de fonema consonantal ou de um grupo

deles.

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Figuras de Palavras ou semânticas

Figuras de Pensamento

Figuras de Sintaxe ou construção

Figuras de Som ou harmonia

Produzem maior expressividade à

comunicação através das palavras.

Produzem maior expressividade à

comunicação através da

combinação de ideias e

pensamentos.

Produzem maior expressividade à

comunicação através da inversão,

repetição ou omissão dos

termos na construção das

frases.

Produzem maior expressividade à

comunicação através da sonoridade.

metáfora

comparação

metonímia

catacrese

sinestesia

perífrase ou antonomásia

hipérbole

eufemismo

litote

ironia

personificação ou prosopopeia

antítese

paradoxo ou oxímoro

gradação ou clímax

apóstrofe

elipse

pleonasmo

zeugma

hipérbato

silepse

polissíndeto

assíndeto

anacoluto

anáfora

aliteração

paronomásia

assonância

onomatopeia

Na tirinha acima, o "saia para fora" é um _______________,

uma vez que o verbo "sair" já significa "para fora".

Uso da _________ em "O rato roeu a roupa do rei de Roma".

No primeiro e último quadrinho temos o uso da

_____________________ com "Bum, Bum, Bum" e "Buááá...;

Buááá...". O primeiro expressa o som do tambor, e o segundo,

o choro do cebolinha.

A expressão "morrendo de inveja" é uma ______________.

Na charge apresenta __________ , a explicação de

fofoqueira é usada para suavizar o discurso.

Nota-se o uso da __________-, uma vez que o personagem

está zangado com a pessoa e utilizou o termo "inteligente"

de maneira irônica.

A _________________________ é expressa na última parte

do quadrinho onde o Zé Lelé afirma que o espelho está

olhando ele. Assim, utilizou-se uma caraterística dos seres

vivos (olhar) em um ser inanimado (o espelho).

https://www.todamateria.com.br/figuras-de-linguagem/

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PROPOSTA DE REDAÇÃO

Leia os trechos de textos motivadores.

Uma vez que nos tornamos leitores da palavra, invariavelmente estaremos lendo o mundo sob a influência dela, tenhamos consciência disso ou não. A partir de então, mundo e palavra permearão constantemente nossa leitura e inevitáveis serão as correlações, de modo intertextual, simbiótico, entre realidade e ficção. Lemos porque a necessidade de desvendar caracteres, letreiros, números faz com que passemos a olhar, a questionar, a buscar decifrar o desconhecido. Antes mesmo de ler a palavra, já lemos o universo que nos permeia: um cartaz, uma imagem, um som, um olhar, um gesto. São muitas as razões para a leitura. Cada leitor tem a sua maneira de perceber e de atribuir significado ao que lê.

Inajá Martins de Almeida. O ato de ler. Internet: <www.amigosdolivro.com.br> (com adaptações).

Minha mãe muito cedo me introduziu aos livros. Embora nos faltassem móveis e roupas, livros não

poderiam faltar. E estava absolutamente certa. Entrei na universidade e tornei-me escritor. Posso garantir: todo escritor é, antes de tudo, um leitor.

Moacyr Scliar. O poder das letras. In: TAM Magazine, jul./2006, p. 70 (com adaptações).

Existem inúmeros universos coexistindo com o nosso, neste exato instante, e todos bem perto de nós. Eles são bidimensionais e, em geral, neles imperam o branco e o negro. Estes universos bidimensionais que nos rodeiam guardam surpresas incríveis e inimagináveis! Viajamos instantaneamente aos mais remotos pontos da Terra ou do Universo; ficamos sabendo os segredos mais ocultos de vidas humanas e da natureza; atravessamos eras num piscar de olhos; conhecemos civilizações desaparecidas e outras que nunca foram vistas por olhos humanos. Estou falando dos universos a que chamamos de livros. Por uns poucos reais podemos nos transportar a esses universos e sair deles muito mais ricos do que quando entramos.

Internet: <www.amigosdolivro.com.br> (com adaptações).

Considerando que os textos acima têm caráter apenas motivador, redija um texto dissertativo a respeito do seguinte tema “A importância da leitura”: