OSCM - Programa de Concerto 2016

Grosso, formado pelo Instituto Ciranda.Música e Cidadania! Esta tem sido a nossa direção, hoje

consolidada num amplo processo educacional presente em cidades como Campo Verde, Lucas do Rio Verde, Rondo-nópolis, Chapada dos Guimarães, Nova Brasilândia e Vár-zea Grande, envolvendo aproximadamente 1.500 crianças, adolescentes e jovens, mais de 1.000 famílias e número significativo de parceiros do poder público, do meio empre-sarial e da comunidade em geral.

Na linha de frente estão coordenadores pedagógicos, administradores, profissionais de comunicação, assisten-tes sociais, e aproximadamente 50 professores e monitores, em sua maioria jovens músicos oriundos dos programas de ensino musical do Instituto Ciranda, graduados ou em pro-cesso de formação superior pela Universidade Federal de Mato Grosso.

É sempre um prazer recebe-lo, você é parte fundamen-tal nesta grande Ciranda.

Boa temporada a todos!

A Ciranda é uma dança brasileira, dança de roda com grande abertura para a interação entre os participantes, uma dinâmica que se inicia numa roda pequena e que vai recebendo novos dançarinos e ampliando o círculo gracio-samente. Na medida em que o grupo inicial vai se expan-dindo, outras rodas menores podem ser formadas no inte-rior da grande roda, e os participantes, de modo prazeroso, são livres para entrar e sair sempre que lhes aprouver.

Dessa bela e democrática dança brasileira, veio o nosso nome, e esta forma de relacionamento é o que nos tem nor-teado ao longo desses 12 anos de atividades ininterruptas com o ensino gratuito de música orquestral em Mato Gros-so. É assim, que ano após ano seguimos com o ânimo forte e renovada fé.

2016 seguramente será um ano histórico para o Institu-to Ciranda e para a cultura musical de nosso estado. Dentre as excelentes notícias, destacamos a criação do Prêmio Ci-randa – Jovem Músico, a mudança, no segundo semestre, para a Casa de Bem Bem, nova sede do Instituto Ciranda, e o lançamento do Festival Ciranda de Música Orquestral, com sua edição nº 1 a acontecer em fevereiro de 2017.

Muito especialmente, nossa principal orquestra, em um novo ciclo que ora começa, passa a se chamar Orquestra Sinfônica CirandaMundo, e com um repertório acessível, jovial e diferenciado, continuará sendo o principal espaço para a prática musical coletiva/desenvolvimento de reper-tório, um dos principais pilares de nosso programa peda-gógico.

Nesta temporada teremos também um concerto espe-cial em homenagem aos 10 anos do grupo Ciranda Sax, um dos mais importantes na história do saxofone em Mato

Murilo Alves

Vamos todos cirandar...

Presidente do Instituto Ciranda Música e CidadaniaMaestro da Orquestra Sinfônica CirandaMundo

4 - Inst itu to C iranda Música e C idadania

Apresenta | Programa de Concerto - 2016

Temporada artíst ica 2016 - 5

Instituto Ciranda - Temporada Artística 2016 Maestros: Murilo Alves, Abner Roa

e André Reges.

Maestros


Murilo AlvesRegente titular

Nasceu em Assis Chateaubriand, Paraná. Possui Gra-duação e Mestrado na área de música pela Universidade Federal de Mato Grosso. Na UFMT, orientado pelo compo-sitor Roberto Victorio, desenvolveu pesquisa voltada para a regência e os processos de realização da música contem-porânea.

Iniciou os estudos de regência com Flávia Vieira e Éri-ka Hindrikson, participou de festivais de música no Brasil como a Oficina de Música de Curitiba e em cinco edições do Festival de Música de Londrina foi aluno do maestro ja-ponês Daisuke Soga.

Na área de música de câmara foi contemplado em três edições do Prêmio Funarte de Música Brasileira.

Como regente atuante desde 2005, dirigiu cinco tem-poradas de concertos didáticos da Orquestra do Estado de Mato Grosso, nas quais ultrapassou uma centena de con-certos realizados, incluindo obras como “A história do sol-dado” do compositor russo Igor Stravinsky e o espetáculo ‘Peer Gynt, o imperador de si mesmo’ com direção artística do maestro Leandro Carvalho

Em 2007, na Inglaterra, participou de uma temporada de concertos didáticos realizados em escolas de Londres, como assistente do renomado educador inglês Tim Steiner e nos Estados Unidos foi aluno do The Conductor Insti-tute - Bard College em Nova York, onde estudou regência orquestral com Harold Farberman e Eduardo Navega, além de receber orientações de Gianmaria Griglio, Mark Gibson, Leon Botstein e Apo Hsu. Foi bolsista na classe de Direc-ción Orquestal dirigida pelo maestro Osvaldo Ferreira no Festival y Academia del Nuevo Mundo 2015, realizado em Aruba. Participou do Sexto Laboratório de Regência Or-questral da Filarmônica de Minas Gerais, com direção do maestro Fábio Mechetti e em 2014 passou a integrar a clas-se permanente de Regência Orquestral do maestro portu-guês Osvaldo Ferreira, em Brasília. Em outubro de 2015, por meio do Instituto Ciranda, representou o Brasil no IX Fórum da Juventude, promovido pela Unesco em Paris.

No Brasil, trabalhou com grandes artistas brasileiros como Ivan Lins, Sérgio Galvão, Hique Gomez, Vittor San-tos, Nailson Simões, Itiberê Zwarg, Daniel D’Alcântara, Carlos Malta e Radegundis Feitosa.

Foi professor do Departamento de Música da Universi-dade Federal de Mato Grosso durante quatro anos e diretor artístico do Festival Nova Mutum de Música Orquestral em 2013. Atualmente é maestro da Orquestra Sinfônica Ci-randaMundo e presidente do Instituto Ciranda – Música e Cidadania, instituição que desde 2003 desenvolve ações na área de música em Mato Grosso, escolhida pelo Anuário Viva Música como um dos dez projetos de formação de or-questra mais importantes do Brasil.

Maestros | Programa de Concerto - 2016


André Reges Orquestra Sinfônica

Jovem de Campo Verde

Nascido em Chapada dos Guimarães em 1990, é um jovem e promissor regente mato-grossense. Vindo de uma família musical, iniciou seus estudos formais de músi-ca com Murilo Alves e Yuri Ogaya em 2004 na cidade de Nova Brasilândia, onde residiu toda sua infância. Aos 14 anos iniciou intensa e profícua participação no universo coral participando de seminários, cursos e painéis voltado a área vocal como os I e II Painéis de Regência Coral di-rigidos pela maestrina Dorit Kolling, onde teve aulas com Lincoln Andrade, Ângelo Fernandes, Samuel Kerr e Paulo Malaguti. Como integrante do Coral da UFMT durante seis anos, participou de encontros de coros em João Pessoa e do prestigiado Essembles Corales, no Uruguai. Estudou regên-cia com o maestro Carlos Taubaté, Teoria Musical/História da Música com Ângelo Santos e Canto Erudito e Pedagogia Musical com a professora Maidi Dickmann, da UFMT. Sob orientação do compositor Roberto Victorio participou do Concurso de Jovens Compositores “Toru Takemitsu Com-position Award” da comunidade Cultural “Tokyo Opera City” recebendo Menção Honrosa pela Composição “Gê-neses – Quarteto de Cordas” e “Lux Et Espellum – Sinfônica curta”.

Em 2014 estudou regência orquestral no Festival de Música Orquestral de Nova Mutum, na classe do maestro venezuelano Jorge Luiz Uzcategui e em 2016 Participou do Festival Música nas Montanhas em Poços de Caldas, estu-dando com o maestro Jean Reis. É graduado em Música pela Universidade Federal de Mato Grosso e em 2012 con-cluiu o curso de Educação Musical no programa Harvard Extension School da Harvard University. Atualmente é in-tegrante da classe de regência orquestral do maestro Murilo Alves no Instituto Ciranda em Cuiabá, coordenador de cul-tura da Prefeitura Municipal de Campo Verde, presidente, coordenador pedagógico e maestro da Orquestra Sinfônica Jovem de Campo Verde.


Abner Rôa Regente assistente

Iniciou seus estudos de música aos 11 anos de idade es-colhendo o trombone como instrumento principal. Em sua formação obteve experiência musical integrando bandas de música como a Banda Municipal de Corumbá, Big Band MT, Banda Sinfônica do IFMT e também grupos como a Orquestra de Câmara da UFMT, Orquestra Sinfônica da UFMT e Orquestra do Estado de Mato Grosso. Como trom-bonista do grupo Ciranda Brass, possui intensa atuação na realização de música de câmara. Como instrumentista, em 2009 participou do IX Festival de Música de Ourinhos, em São Paulo, com masterclass com o Quinteto de Metais da OSESP. Participou também do 3º Encontro Internacional

de Metais – Tatuí/SP em 2010, do 34º CIVEBRA – Brasí-lia/DF em 2012 e do projeto Música na Estrada – Cuiabá/MT em 2013. Iniciou-se na regência orquestral com Flá-via Vieira e em 2014 participou do 15º Festival Música nas Montanhas em Poços de Caldas, na classe de Regência Orquestral do maestro Jean Reis, sendo selecionado para dirigir a orquestra acadêmica no concerto de encerramento do festival. Foi também regente assistente na Orquestra de Câmara da UFMT.

Em 2015 participou de masterclass com Marin Alsop durante a seleção para o 46º Festival de Inverno Campos do Jordão, atualmente recebe orientações do maestro Murilo Alves, é graduando no curso de Licenciatura em Música da UFMT, professor no Instituto Ciranda Música e Cidadania e maestro assistente da Orquestra Sinfônica CirandaMundo.

Maestros | Programa de Concerto - 2016


Conheça seu Programa de Concerto

Da exuberante natureza de Mato Grosso com suas belíssimas imagens e paisagens singulares, das sonoridades que afetam e criam caminhos fáceis para a emoção e o despertar de olhares repletos de sensibilidade, a Orquestra Sinfônica CirandaMundo rende homenagem a Mato Grosso apresentando o universo da música orquestral em simbiose com imagens das quatro regiões de nosso estado, buscando refletir a compreensão da música de concerto como arte também nossa, universal e local, que traz reflexões e que propõe mudanças - realização mu-sical que, na sua natureza de realização efêmera, precisa de orquestras, florestas orquestrais para materializá-la, sigamos semeando.

Este Programa de Concerto é seu. Traga-o sempre que voltar a nossos concertos. Utilize-o também para apresentar Mato Grosso e o trabalho do Instituto Ciranda - Música e Cidadania.

Conheça seu Programa de Concerto

Série Cerrado

Série Amazônia

Programação sinfônica: obras como aberturas sinfônicas, suítes orquestrais,

concertos, sinfonias e arranjos sinfônicos sempre estão presente na programação

dessa série.

Música de câmara: música popular e de concerto na interpretação de grupos como a Orquestra de Câmara do Instituto Ciranda, Ciranda em Cordas, ClariAr, Ciranda Brass,

Grupo CiranDrums e Ciranda Sax.


Série Araguaia

Série Pantanal

Encontros com grandes artistas brasileiros, música de compositores regionais e nacio-nais, e obras encomendadas pela Orques-

tra Sinfônica CirandaMundo.

Música popular brasileira, música regional e temas consagrados da música tradicional de orquestra. O programa da Série Pantanal

é apresentado em todos os concertos da OSCM em espaços alternativos de Cuiabá e

outras cidades de Mato Grosso.

Séries | Programa de Concerto - 2016


Limitando, qual novo colossoO ocidente do imenso Brasil

Eis aqui, sempre em flor, Mato GrossoNosso berço glorioso e gentil...

(Francisco de Aquino Correia)


MARÇODia 30, quarta-feira, 20 horas

Teatro do Cerrado - Zulmira Canavarros Assembleia Legislativa

Orquestra Sinfônica CirandaMundo

Ludwig van Beethoven (1770 – 1827)- Coriolano, Abertura - Op. 62

Erik Larsson (1908 – 1986)- Concertino para Trombone e Cordas Op. 45

Trombone | Nemuew Wylk

Jether Garotti (1966 - )- Dança cuiabana

(sobre temas de mestre Albertino)

Arturo Márquez (1950 - )- Conga del fuego nuevo

Alberto Ginastera (1916 – 1983)

- Suíte do Balé Estância, Op. 8aI. Los trabajadores agricolasII. Danza del trigoIII. Los peones de haciendaIV. Danza final - Malambo

Regência | Murilo Alves

série cerrado

Março | Série Cerrado | Programa de Concerto - 2016


Nemuew WylkTrombone

Cuiabano, primeiro filho de uma família musical, nasceu em 1990. Iniciou seus estudos formais de música aos 15 anos e já aos 16 escolheu o trombone como instrumento principal. Em 2007 ingressou no Instituto Ciranda – Música e Cidadania onde estudou com o importante trombonista cuiabano Junior Dubo-ne, além de participar de masterclasses com Radegundis Feitosa e Vittor Santos. Participou de diversos festivais de música no Bra-sil sendo orientado por Alan Palma, Wagner Polistchuk e Sidnei Borgani. Em sua trajetória Nemuew Wylk já tocou ao lado de grandes nomes da música brasileira como Carlos Malta, Nailson Simões, Itiberê Zwarg, Sérgio Galvão, Daniel D’Alcântara, Rafael Rocha, Vittor Santos e Ivan Lins, com destaque para a atuação como solista ao lado de Nailson Simões.

É membro do duo PianoTrom, grupo finalista da terceira edição do prêmio Furnas Geração Musical, disputado em 2009 na cidade do Rio de Janeiro. Também no Rio de Janeiro é aluno do curso Bacharel em Trombone do Conservatório Brasileiro de Música, onde é orientado pelo consagrado professor Sérgio de Je-sus. Atualmente é músico atuante em grupos musicais de Cuiabá como o Brass Live e Project Soul, além de produtor musical.

É professor de trombone do Instituto Ciranda – Música e Ci-dadania em Cuiabá, Campo Verde e Rondonópolis, Fundador e integrante do Grupo Ciranda Brass e primeiro trombone da Or-questra Sinfônica CirandaMundo.

Série CerradoArtista | Compositores

março


Ludwig van Beethoven Alberto Ginastera

Alberto Evaristo Ginastera nasceu em 11 de abril de 1916, em Buenos Aires. Começou a estudar piano aos sete anos de idade e com 19 anos, recebeu o seu primeiro prêmio, na Associação El Unisono. Formou-se no Conservatório Nacional de Buenos Aires, onde, em 1940, realizou a inédita apresentação de sua famosa obra para balé, O Panambí, além das Danças argentinas (para piano), que lhe projetaram nacionalmente tornando-se então professor titular no Conservatório Nacional da Argentina. Posteriormente, foi aluno de Aaron Copland em Tanglewood e na Fundação Gug-genheim, em Nova York, quando também entrou em contato com músicos importantes da época incluindo o maestro brasileiro Hei-tor Villa-Lobos.

Em Buenos Aires, influenciado pela “onda musical nacionalis-ta”, Ginastera juntou-se a outros compositores argentinos e funda-ram a Associação Nacional dos Compositores Argentinos, o Con-servatório La Plata de Buenos Aires e o Centro Latino Americano para Estudos Musicais Avançados no Instituto Di Tella, do qual se tornou diretor em 1963.

Ginastera foi um compositor que além de atingir grande êxito na composição, também construiu um currículo acadêmico res-peitadíssimo. Foi membro do Conselho Internacional de Música, reitor na Universidade Católica Argentina e professor emérito na Universidade de Música no Chile e na Academia Brasileira de Mú-sica. Deixou obras como óperas, balés, música para teatro, concer-tos e música de câmara. Alberto Ginastera morreu no dia 25 de junho de 1983.

Ludwig van Beethoven viveu em um momento de transição, em que a música já não era tão ligada à aristocracia ou a igreja e ca-minhava em direção a um público mais amplo. Nasceu no dia 16 de dezembro de 1770, em Bonn, na Alemanha. Teve como primeiro professor, seu pai, um tipo inflexível que colocou sobre o menino Beethoven grandes responsabilidades com o estudo musical desde cedo. Como pianista era o melhor entre muitos virtuoses da cida-de, se destacando desde cedo para uma intensa e profícua carreira musical. Aos trinta anos de idade a surdez começou a afetá-lo e por vários fatores, primeiro tentou esconder a doença, sem sucesso, depois, desesperou-se. Nos anos seguintes se conformou em ser “apenas” compositor.

A surdez, que impediria qualquer ser humano de trabalhar com sons, em vez de condenar Beethoven ao silêncio, fez de seus dez últimos anos os mais revolucionários da história da música. A Nona Sinfonia, os últimos quartetos de cordas e as derradeiras sonatas para piano foram escritas por um homem que jamais as ouviu, no entanto, tais obras ditaram os termos em que se desen-volveria a arte musical dali em diante.

Por volta de 1825, a surdez era completa e ele se comunicava por meio de um caderno de conversações, porém, o ouvido interno sempre funcionou. Certa vez um violinista anotou que “o infeliz estava tão surdo que não podia mais ouvir o som celestial das suas composições. E, mesmo assim, ensaiar em sua presença não era fácil, seus olhos seguiam os arcos, e assim ele era capaz de notar as menores flutuações no tempo ou no ritmo e corrigi-las na hora”. Morreu aos 57 anos, no dia 26 de março de 1827 em Viena.

Março | Série Cerrado | Programa de Concerto - 2016


Eis a terra das minas faiscantesEldorado como outro não há

Que o valor de imortais bandeirantesConquistou ao feroz Paiaguás!(Francisco de Aquino Correia)


série amazônia

10 anos na estrada...

MaioDia 19, quinta-feira, 20 horas

Espaço CDLCiranda Sax

Com dez anos de caminhada, o quarteto de saxofo-nes Ciranda Sax foi criado pelos alunos da primeira classe de saxofones do Instituto Ciranda – Música e Cidadania, orientada pelo professor Murilo Alves. O grupo tem em sua formação os grandes instrumentistas Jasson André, Augus-to César, Neto Morais e Matheus Azevedo, que no saxofone barítono, substitui o já lendário Phellyppe Sabo, barítono fundador do Ciranda Sax e que ainda hoje colabora com o grupo como convidado especial.

Considerado um dos pilares da nova geração de saxo-fonistas de Mato Grosso, o Ciranda Sax possui um repertó-rio aberto, e por meio de pesquisas e composições autorais, explora as diversas possibilidades sonoras de cada instru-mento. O grupo passeia pelo universo musical tocando da música barroca ao jazz e música popular brasileira.

Com a experiência de tocar ao lado de músicos consa-grados como Carlos Malta, Sergio Galvão, Itiberê Zwarg e Vittor Santos, o grupo já se apresentou em Cuiabá, Chapada dos Guimarães, Brasília e em São Paulo. Participou como grupo residente da 3º Bienal de Música Contemporânea de Mato Grosso, participou também, como finalista, do pro-grama Furnas Geração Musical, disputando a etapa final na cidade do Rio de Janeiro em 2008, e em 2013 obteve o Prê-mio Funarte de Música Brasileira, realizando concertos em Cuiabá, Várzea Grande e Nova Mutum e se consolidando como um dos mais longevos e importantes grupos de músi-ca instrumental de Mato Grosso.

Parabéns Ciranda Sax! Vida longa e muita música sempre.

Maio | Série Amazônia | Programa de Concerto - 2016


Terra noiva do Sol! Linda terra!A quem lá, do teu céu todo azul

Beija, ardente, o astro louro, na serraE abençoa o Cruzeiro do Sul!



JunhoDia 22, quarta-feira, 20 horas



Ludwig van Beethoven (1770 – 1827) - Leonora, Abertura nº 3 - Op. 72

Daniel Hurtado (1981 - ) - Concierto para Cuarteto de

Clarinetes y Orquesta

Quarteto Paralelo: Patricia Perez, Jessica Gubert, Niger Ortega e Bruno Avoglia

Kleberson Calanca (1979 - )- Dia do Seu Domingos

Kleberson Calanca (1979 - )- Beatles again

Arturo Márquez (1950 - )- Conga del fuego nuevo


série cerrado

Junho | Série Cerrado | Programa de Concerto - 2016


Bruno Avoglia

Niger Ortega


junho

Formado pela Universidade de São Paulo sob orientação do Professor Luis Afonso Montanha e pela Fundação das Artes de São Caetano do Sul - SP sob orientação do Professor José Ivo da Silva. Foi aluno de composição dos Professores Aylton Escobar e Ronaldo Miranda. Dedicado à música contemporânea, realizou diversas apresentações, interpretando obras de compositores como: Oliver Messiaen, Luciano Berio, Bruno Maderna e Aylton Escobar.

No campo da música de câmara integra o Klang Trio, quinteto de clarinete e cordas e um quar-teto de clarinetes no qual realiza obras de: J. Brahms, W. A. Mozart, F. Poulanc, D. Milhaud, A. Uhl, F. Schubert, entre outros. Integrou o Ensemble Cantabile com o qual realizou a gravação da trilha sonora do filme “Quando eu era vivo” do diretor Marco Dutra. Foi contemplado com a Menção Honrosa no II Concurso de Composição da OCAM por sua composição “Preludio Geométrico”.

Natural de Cuiabá, iniciou seus estudos musicais no ano de 2008 na escola de música Walkiria Lima na cidade de Macapá. No ano de 2011 regressou à Cuiabá e ingressou no Instituto Ciranda - Música e Cidadania tendo aulas com o professor Murilo Alves. De 2010 a 2013 teve o acompa-nhamento dos professores Johnson Machado, Giuliano Rosas e Luis Afonso Montanha, em oficinas realizadas no Instituto Ciranda – Música e Cidadania, em Cuiabá. Participou do 31° CIVEBRA em Brasília e do Festival Música nas Montanhas em Poços de Caldas (edições 15º e 17º) e desde 2014 é aluno do professor Vinicius Fraga na Universidade Federal de Mato Grosso. Integrou a seção de clarinetes da Orquestra Sinfônica Jovem de Mato Grosso, Orquestra do Estado de Mato Grosso e Orquestra Sinfônica da UFMT. Em 2014 se apresentou como solista à frente da Orquestra Sinfô-nica Jovem de Mato Grosso. Atualmente é professor de clarinete no Instituto Ciranda – Música e Cidadania, em Cuiabá e em Campo Verde, integrante do grupo ClariAr e clarinetista da Orquestra Sinfônica CirandaMundo.


Patricia Pérez1982, Havana, Cuba. Graduada do Conservatório de Música

Amadeo Roldán (Havana-2001) e Bacharel em clarinete pelo Ins-tituto Superior de Artes ISA (Havana-2005) na classe do professor Vicente Monterrey. Obteve o título Mestrado em Música pela Uni-versidade Simón Bolívar USB (Caracas-2012) com a supervisão do professor Luis Rossi e a orientação da Dra. Adina Izarra.

Foi aluna regular dos professores da Academia Latinoameri-cana de Clarinete Jorge Montilla e Carmen Borregales (Venezuela 2008-2011). No Brasil participou dos seguintes festivais: Festival de Música de Curitiba (2011), FEMUSC (2012), Itú- ASSATEMEC (2011), Conservatório de Tatuí (2012), Segundo Simpósio para Clarinetistas UNESP-São Paulo (2015) e Festival Sesc de Música, Pelotas RS 2016.

Foi primeira clarinetista da Orquestra de Câmara da USP (OCAM) durante a temporada 2012 e junto a esta participou como solista com a obra Concerto para Clarinete e Orquestra de Cor-das do compositor Gerald Finzi (2013). Posteriormente integrou a Orquestra Filarmônica de Goiás como segundo clarinete (OFG 2013-15) e durante o mesmo período trabalhou como monitora da Orquestra Sinfônica Jovem de Goiás (OSJG). Atualmente é aluna do curso Doutorado em Música da USP na linha de pesquisa Ques-tões Interpretativas com a orientação do prof. Gilmar Roberto Jar-dim e com a co-orientação do prof. Luís Antônio Eugênio Afonso.

Jessica GubertNasceu em Rondonópolis, MT em 1991. Iniciou seus es-

tudos de clarineta no ano de 2005 com Murilo Alves, partici-pou de vários festivais de música no Brasil como os de Londri-na, Poços de Caldas e Curitiba, sendo aluna dos professores Luis Afonso Montanha, Sergio Burgani, Giuliano Rosas, Luca Raele, Joel Barbosa, Etiene Lamaison e Henri Bok. De 2010 a 2013 teve o acompanhamento dos professores Johnson Macha-do, Giuliano Rosas e Luis Afonso Montanha, em oficinas reali-zadas no Instituto Ciranda – Música e Cidadania, em Cuiabá. No ano de 2015 participou do Meisterkursfestival na Alemanha como aluna ativa da classe do Prof. Ralph Manno e do Festival Villa Lobos na Venezuela, onde participou da Orquestra Binacional (Ve-nezuela e Brasil) e teve aulas de clarinete com o Prof. Gorgias San-ches. Foi clarinetista na Orquestra Sinfônica da UFMT em 2011 e 2013 atuou como clarinetista da Orquestra do Estado de Mato Grosso na série Concertos Didáticos. Como camerista é integrante do grupo ClariAr, formado por alunos e professores do Instituto Ciranda. Com o ClariAr recebeu duas vezes o Prêmio Funarte de Música Brasileira e realizou série de concertos didáticos em escolas públicas de Rondonópolis e Sinop.

É formada em Música pela Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT) e atualmente é aluna do curso de bacharelado em clarineta também na UFMT, sendo orientada pelo professor Viní-cius Fraga. É clarinetista da Orquestra Sinfônica CirandaMundo, coordenadora pedagógica e professora de clarineta do Instituto Ciranda – Música e Cidadania.



Arturo Márquez

Compositor mexicano, nasceu no seio de uma famí-lia de músicos, sendo desde muito cedo, bastante influen-ciado pela música popular de seu país. Iniciou os estudos musicais no México e ainda na juventude prosseguiu-os nos Estados Unidos, para onde se mudou com a família. Começou a compor aos 16 anos de idade e obteve uma bol-sa de estudos do governo francês que lhe permitiu estudar durante dois anos, em Paris, com o importante professor Jacques Castérède, um antigo aluno de Messiaen e detentor do prestigiado Prix de Rome.

No regresso aos Estudos Unidos obteve os seus diplo-mas em composição, premiações e reconhecimento em diversas partes do mundo, sobretudo na recente década de 1990 quando Márquez alcançou reputação internacional graças a uma série de composições com influência da mú-sica tradicional mexicana, o conjunto de Danzones, uma maravilhosa homenagem ao mundo da música de salão.


junho


Daniel Hurtado

Nasceu em Mérida, Venezuela em 1981. Em 1992 começou seus estudos de clarineta com o professor Julio Moreno dentro do Sistema de Orquestras Infantis e Juvenis da Venezuela. Em 1998 ingressou por concurso na Orquestra Sinfônica de Mérida e em 2001 foi convidado pela Orquestra Sinfônica de Anzoátegui para sua turnê pela Espanha, como clarinete baixo.

Participou ativamente da Vª a VIIIª Edição do Festival de Jo-vens Clarinetistas Venezuelanos, em três ocasiões realizando tra-balhos de autoria, participou de master classes com os professores Michel Arrignon, Luis Rossi, Jorge Montilla e Valdemar Rodrí-guez, e em 2006 se formou com honra no curso de licenciatura em Música na Universidade de Los Andes.

Estudou composição e arranjo com o professor Claudio Tripputi e participou de grupos como o quinteto de sopros Madei-ra 5, Quinteto Venezuela, Orquestra Sinfônica de Mérida, Orques-tra Juvenil de Mérida, Coro da ULA, Grupo do Curso de Licencia-tura da ULA e Banda Sinfônica Simon Bolívar.

Estudou com Sung Kwak, Rodolfo Saglimbeni, César Iván Lara, Antonio Delgado e Roberto Marin. É membro fundador do grupo Latifonía, com quem realizou concerto em conjunto com a Sinfônica da Venezuela na Sala Ribas, do Teatro Teresa Carreño.

Em fevereiro de 2009 foi selecionado em convocatória para toda a América Latina, como um dos maestros convidados da Orquestra de Sopros da América Latina, em Manizales, Colômbia, onde partilhou o pódio com o maestro Glenn Price. Foi finalista do concurso de composição “Antonio Estévez” dirigido pela Sinfônica da Venezuela e em duas oportunidades foi convidado para minis-trar cursos de regência na República Dominicana.

Atualmente, é maestro assistente da Banda Sinfônica Juvenil Simon Bolívar, maestro titular do conjunto de saxofones do Con-servatório Simon Bolívar e principal regente da Orquestra Sinfôni-ca de Rock Simon Bolívar.

É Mestre em Regência pela Universidade Simon Bolívar, sob a tutela de Alfredo Rugeles.



No teu verde planalto escampadoE nos teus pantanais como o marVive solto aos milhões, o teu gadoEm mimosas pastagens sem par!



série amazônia

Grupo CiranDrums

AgostoDia 25, quinta-feira, 20 horas

Espaço CDL

Organizado e dirigido pelo professor Tarcí-sio Sobreira, o Grupo CiranDrums é formado por alunos, monitores e professores do Instituto Ci-randa – Música e Cidadania. Seus integrantes são jovens músicos que compõem a seção de percus-são da Orquestra Sinfônica CirandaMundo, mui-tos, hoje atuando como professores e monitores nas classes de percussão do Instituto Ciranda em Cuiabá e em cidades como Campo Verde, Nova Brasilândia, Rondonópolis e Lucas do Rio Verde. O CiranDrums é voltado para a prática musical en-

volvendo ensaios, performance em diversas forma-ções, além de muita pesquisa sobre as possibilidades de realização musical por meio de um grupo de per-cussão.

O grupo começou a se apresentar nos recitais do Instituto Ciranda, por ocasião da Copa do Mun-do de 2014 se apresentou no circuito cultural Pontos do Mato no Museu da Caixa D’água, Teatro do Sesc Arsenal e com orientação do professor Alex Teixeira realizou concerto memorável no I Festival Nova Mu-tum de Música Orquestral.

Agosto | Série Amazônia | Programa de Concerto - 2016


O diamante sorri nas grupiarasDos teus rios que jorram, a fluxA hulha branca das águas tão clarasEm cascatas de força e de luz(Francisco de Aquino Correia)


SetembroDia 28, quarta-feira, 20 horas



Augusto Cesar (1992 -)- Ourique

Jasson André (1988 -)- Ciranda Sax: Uma Fantasia em quatro

momentos para saxofone e orquestra

Heitor Villa-Lobos (1887 – 1959)- Bachianas Brasileiras nº2

IV- O trenzinho do caipira (Tocata)

Série Araguaia

I- A 200 BPMII- Esculpindo o ventoIII- Uma nota após a outraIV- Desarrumando o case

Saxofone | Jasson André

Jether Garotti (1966 - )- Dança cuiabana ( sobre temas de

mestre Albertino )

Regência | Abner Roa

Setembro | Série Araguaia | Programa de Concerto - 2016


Série araguaiaArtista | Compositores

SETEMBRO

Augusto César iniciou seus estudos musicais no saxofone aos dez anos de idade. Aos doze ingressou no Instituto Ciranda - Mú-sica e Cidadania onde teve aulas de teoria musical e harmonia,

Augusto Cesar

frequentando também regularmente as aulas de saxofone, sendo orientado pelo professor Murilo Alves.

Participou como bolsista das 29ª e 30ª edições do Curso inter-nacional de Verão de Brasília -Civebra, tendo aulas com os saxo-fonistas Sérgio Galvão, Fernando Machado e Robert Burke. Parti-cipou das práticas de Big Band e banda sinfônica sob a orientação de Manoel Carvalho e Roberto Farias respectivamente. Em Mato Grosso tocou na Banda Sinfônica do CEFET-MT, Banda da Secre-tária de Estado de Cultura de Mato Grosso (Big Band MT) realizou concertos junto a Orquestra do Estado de Mato Grosso, Orquestra Do Departamento de Artes da UFMT e Orquestra Cuiabana de Choro.

No Instituto Ciranda estudou com Sérgio Galvão, Carlos Mal-ta, Carlos Gontijo e Marcio Schuster, também realizou concertos ao lado de Nailson Simões, Radegundis Feitosa, Ivan Lins, Daniel d’ Alcântara, Vittor Santos e Itiberê Zwarg, atuando como solista ao lado dos três últimos músicos citados.

É integrante do quarteto de saxofone Ciranda Sax, grupo fi-nalista do prêmio Furnas Geração Musical em 2008 no Rio de Ja-neiro e vencedor do Prêmio Funarte de Música Brasileira. Com o Ciranda Sax já se apresentou em São Paulo, Rio de Janeiro, Cuiabá e Chapada dos Guimarães, com destaque para a participação na 3º Bienal de Música Contemporânea de Mato Grosso.


Jasson André

Músico mato-grossense, saxofonista e compositor, pos-sui graduação em Música pela Universidade Federal de Mato Grosso e é Mestre em Cultura Contemporânea pela mesma instituição. Trabalhou durante os anos de 2012 e 2013 como professor substituto e pesquisador no Departamento de Ar-tes da Universidade Federal de Mato Grosso, atuou também como saxofonista, arranjador e regente assistente na Orques-tra Sinfônica Jovem de Mato Grosso, e como professor de saxofone no Instituto Ciranda – Música e Cidadania. Parale-lamente atuou como saxofonista convidado da Orquestra do Estado de Mato Grosso e Grupo Sextante. Integrou o Núcleo de Estudos de Composição e Interpretação da Música Con-temporânea (UFMT/ECCO/CNpq), atuando em projetos relacionados à composição e a difusão da música contempo-rânea brasileira de concerto. Ao longo dos anos participou de inúmeros festivais de música, tendo a oportunidade de estu-dar e tocar ao lado de grandes saxofonistas do cenário musical nacional e internacional, tais como: Carlos Gontijo, Márcio Schuster, Bruno Medina, Claude Brunel, Dilson Florêncio, Milton Vito e Bruno Totaro. Teve como principal orientador e professor de composição o compositor Roberto Victorio e sob sua orientação desenvolveu trabalho de pesquisa volta-do à interpretação e composição de obras contemporâneas de concerto para diversos instrumentos, com destaque para o saxofone. Atualmente Jasson André integra o Quarteto de saxofones “Ciranda Sax”, grupo finalista do programa Furnas Geração Musical e ganhador do Prêmio Funarte de Música Brasileira. Também desenvolve pesquisas voltadas à interpre-tação do repertório (erudito) para Saxofone.

Setembro | Série Araguaia | Programa de Concerto - 2016


Hévea fina, erva-mate preciosaPalmas mil, são teus ricos florõesE da fauna e da flora o índio gozaA opulência em teus virgens sertões.(Francisco de Aquino Correia)


outubroDia 19, quarta-feira, 20 horas


Orquestra Sinfônica Jovem de Campo Verde

Série Araguaia

Criada em 2013 como resultado da prática mu-sical coletiva proposta no Programa Pedagógico do Instituto Ciranda, A Orquestra Sinfônica Jovem de Campo Verde vem a cada ano crescendo em desen-volvimento técnico e musicalidade. É uma orquestra jovem, formada por crianças, adolescentes e jovens de Campo Verde que encontraram na orquestra um espaço de crescimento musical, mas sobretudo de crescimento intelectual e humano. A Sinfônica Jovem

de Campo Verde é uma realidade na comunidade, sendo requisitada para os principais eventos do mu-nicípio, além dos concertos oficiais que realiza semes-tralmente. É dirigida pelo maestro André Reges e em 2016 se apresentará em Cuiabá e em cidades da região sul de Mato Grosso. O Instituto Ciranda em Campo Verde está em seu quarto ano de atividades e é fruto de um amplo envolvimento da comunidade e de no-tável compreensão e apoio da Prefeitura Municipal.

Outubro | Série Araguaia | Programa de Concerto - 2016


Dos teus bravos a glória se expandeDe Dourados até CorumbáO ouro deu-te renome tão grandePorém mais, nosso amor te dará!(Francisco de Aquino Correia)


NovembroDia 30, quarta-feira, 20 horas



Antônio Carlos Gomes (1836 – 1896) - O Guarani, Abertura

Henryk Wieniawski (1835 – 1880)- ‘Légende’, Op. 17

- Scherzo Tarantella, Op. 16

Violino | Lindi Elis Mariane

Franz Schubert (1797 – 1828)- Rosamunde: Entreato III

Piotr Ilich Tchaikovsky (1840 – 1893)- Marcha Eslava, Op. 31


série cerrado

Inst itu to C iranda Música e C idadania - 35

Lindi Elis MarianeViolino


novembro

Iniciou seus estudos musicais na flauta doce ain-da criança e em poucos anos escolheu o violino como instrumento principal. Em 2008 ingressou no Instituto Ciranda – Música e Cidadania e desde então faz parte da classe de violino do professor Fernando Pereira, despon-tando como um dos mais proeminentes talentos da nova geração de violinistas mato-grossenses. No XVI Festival Música nas Montanhas em Poços de Caldas – MG re-cebeu orientações de Nelson Rios, Elisa Fukuda, Betina Stegmann, Alejandro Drago e Cármelo de Los Santos.

É integrante da Orquestra Sinfônica Jovem de Mato Grosso, participa como convidada da Orquestra do Es-tado de Mato Grosso e na área de música de câmara se desenvolve em grupos como o Ciranda em Cordas e Or-questra de Câmara do Instituto Ciranda, sob orientação de Fernando Pereira e Murilo Alves.

Lindi Mariani é também professora de violino no Instituto Ciranda – Música e Cidadania, instituição re-conhecida pelo Anuário Viva Música como uma das dez mais importantes do Brasil em sua área de atuação e aca-dêmica do curso de Licenciatura em Música da Univer-sidade Federal de Mato Grosso.


Antônio Carlos Gomes Piotr Ilich Tchaikovsky

Tchaikovsky nasceu em 1840, na cidade russa de Votkinsk e teve as primeiras experiências musicais ouvindo sua mãe cantar canções populares da Rússia. Em 1850, por decisão familiar enve-redou-se pela advocacia matriculando-se na Escola de Direito de São Petersburgo, onde estudou até 1859. Neste período, perdeu a mãe e teve início um processo depressivo que o acompanhou por toda a vida. Após formar-se em direito teve uma curta carreira no Ministério da Justiça e mesmo “velho” para estudar música, com pouco mais de vinte anos, ingressou no Conservatório de São Pe-tersburgo onde estudou composição, piano e flauta. Meses depois, abandonou seu trabalho no Ministério da Justiça.

No Conservatório progrediu rapidamente e em 1866 foi con-vidado para ser professor do Conservatório de Moscou. Neste pe-ríodo, compôs a Primeira sinfonia, “Sonhos de Inverno”. Posterior-mente, realizou uma série de concertos internacionais e sua obra foi aclamada em diversas capitais europeias. Apesar do sucesso crescente, a vida solitária, a depressão e o temperamento amargu-rado o mantinham sempre à beira de um colapso nervoso. A difícil experiência de vida foi a grande responsável por sua música, alta-mente emotiva, dramática e carregada de sentimentos.

Tchaikovsky morreu em 06 de novembro de 1893, aos 53 anos. Deixou obra vastíssima das quais se destacam suas sinfonias, balés e concertos.

Compositor brasileiro, Antônio Carlos Gomes iniciou os seus estudos musicais aos dez anos, sob a supervisão de seu pai e em 1860 mudou-se para o Rio de Janeiro para a continuação dos es-tudos. No Rio, tornou-se conhecido pelas suas composições e com apoio do imperador Pedro II, viajou para a Itália, onde, estudou com o maestro Lauro Rossi e em 1866 recebeu o título de Maestro no Conservatório de Milão.

Em 19 de março de 1870, estreou no Teatro Scala de Milão sua ópera mais conhecida, “O Guarani”, com libreto de Antonio Scalvi-ni e baseada no romance homônimo de José de Alencar. Encenada depois nas principais capitais europeias, essa ópera deu-lhe a repu-tação de um dos maiores compositores líricos da época. Com obras consagradas como as óperas Fosca, Salvador Rosa, Maria Tudor e O escravo, Gomes obteve reconhecimento internacional e passou a dividir seu tempo entre o Brasil e a Europa.

Numa fase de dificuldades financeiras e problemas de saúde compôs a ópera Colombo, dedicada ao quarto centenário do des-cobrimento da América. A obra foi encenada em 1892 no Teatro Lírico do Rio de Janeiro.

Em 1895, Carlos Gomes dirigiu “O Guarani” no Teatro São Carlos, de Lisboa, cidade em que foi condecorado pelo rei Carlos I. De volta ao Brasil, já bastante doente, morreu em Belém em 16 de setembro de 1896, cidade onde estava a convite, para assumir a diretoria Conservatório de Música.

Novembro | Série Cerrado | Programa de Concerto - 2016


Ouve, pois, nossas juras solenesDe fazermos em paz e união

Teu progresso imortal como a fênixQue ainda timbra o teu nobre brasão

(Francisco de Aquino Correia)38 - Inst itu to C iranda Música e C idadania

dezembroDia 17, sábado, 20 horas


Ivan Lins Orquestra Sinfônica CirandaMundo

Alma de Gato Estela Ceregatti

série ARAGUAIA


Dezembro | Série Araguaia | Programa de Concerto - 2016


Ivan Lins

Série araguaiaArtista | Compositores

dezembro


Ivan Lins, carioca e tijucano, é músico e composi-tor conhecido pelas inúmeras gravações de sua obra no mundo todo, por suas harmonias diferenciadas e por seus arranjos, ao mesmo tempo refinados e populares. Passou parte de sua infância nos Estados Unidos e é des-te tempo que vem suas primeiras influências. Na volta ao Brasil teve contato com os grandes intérpretes e as canções da época. Mais tarde o jazz e a música brasileira, em especial a bossa nova, se somariam a este caldeirão de influências. Aos 18 anos, adota o piano como seu ins-trumento e inicia a carreira de compositor. Suas com-posições, com uma construção harmônica diferenciada, harmonizações e encadeamentos incomuns na música brasileira da década de 70, faz dele um artista respeitado entre músicos do mundo inteiro.

Ivan teve inúmeros sucessos como cantor e como compositor, entre eles “Madalena” (lançada pela ines-quecível Elis Regina), “Abre Alas”, “Somos Todos Iguais Essa Noite”, “Começar de Novo”, “Dinorah, Dinorah”, “Bandeira do Divino”, “Bilhete”, “Desesperar, Jamais”, “ Aiaiaiaiai”, “Vitoriosa”, “Vieste”, “Lembra de mim”, “De-pende de nós”, “Novo Tempo”, “Meu País”, dentre outras. A partir dos anos 80 seu trabalho tem uma grande re-percussão internacional, principalmente nos Estados Unidos, onde foi e é gravado por grandes artistas como Sarah Vaughan, Quincy Jones, Ella Fitzgerald, Carmen McRae, George Benson, Lee Ritenour, Dave Grusin, Manhattan Transfer, Take 6, New York Voices, Sting, Diana Krall e Barbara Streisand.

Da convivência com seus avós portugueses veio um longo e produtivo relacionamento com o fado, com vá-

rias composições gravadas por Ivan e por artistas como Carlos do Carmo, Mariza, Antônio Zambujo, Maria João Quadros e mais recentemente por Cuca Roseta.

Com Vitor Martins compôs grande parte de seus su-cessos, mas suas melodias também servem de base para letristas e poetas como Caetano Veloso, Dudu Falcão, Lia Luft, Elisa Lucinda, Paulo César Pinheiro, Celso Viáfora, Ronaldo Monteiro, Abel Silva, Martinho da Vila, Aldir Blanc, Chico Buarque, Moska, Nei Lopes, Chico César e Salgado Maranhão.

Em 2005 grava o CD e DVD “Cantando Histórias” onde resgata grandes sucessos de sua carreira com no-vos arranjos e participação de diversos convidados, o que lhe rendeu um disco e um DVD de ouro no Brasil e dois Grammys Latinos: o de melhor disco brasileiro e melhor disco do ano, prêmio máximo daquela academia, até hoje nunca recebido por outro artista de língua por-tuguesa. Em 1981, a música “Dinorah, Dinorah” ganhou também um Grammy de melhor arranjo instrumental de jazz com a gravação de George Benson; em 1982 a canção “Velas” recebeu o mesmo prêmio com a grava-ção de Quincy Jones e em 2004 Sting ganha o Grammy de melhor vocalista pop com “She Walks This Earth” de sua autoria. Em 2009 ganhou mais um Grammy Latino com seu disco “Ivan Lins & The Metropole Orchestra”, gravado com essa orquestra holandesa e com arranjos e regência do maestro Vince Mendonza, grande nome da música mundial.

Em Reconhecimento a sua contribuição para a mú-sica mundial, Ivan Lins recebeu, na Holanda, o Prêmio Edison, prêmio máximo na música holandesa.



Estela Ceregatti

Compositora, cantora e instrumentista cuiabana, é graduada em Música pela Universidade Federal de Mato Grosso. Em sua for-mação, destacam-se professores de diferentes universos musicais como Fátima Guedes, Simone Guimarães, Barbatuques, Meca Var-gas, Veronica Brunis, Edson Quesada, Marcus Ferrer, João Pedro Oliveira, Marcelo Petraglia, Ellen Toledo, Pio Toledo, Noah Jones, Roberto Victorio e Flávia Vieira. Dos seus trabalhos solos, à reali-zação musical com uma orquestra Sinfônica, já colaborou musical-mente em palcos consagrados, ao lado de grupos e artistas como Renato Braz, Simone Guimarães, Novelli, Hélio Flanders, Makely Ka, Alisson Menezes, Ebinho Cardoso, Mauricio Detoni, Paulo Monarco,Téo Ruiz, Estrela Leminsky, Bionne, Grupo de Percussão da UFMT, Boca de Matilde, Novos Chorões, Urutau, Monofoliar, Orquestra Sinfônica Jovem de Mato Grosso e Orquestra Sinfônica CirandaMundo. Como intérprete e compositora já foi premiada em festivais importantes como os de Campo Verde e São Félix do Araguaia. Atualmente integra o grupo Monofoliar, além de dedi-car-se a sua carreira solo.

Com o grupo Monofoliar, Estela participou do CD Mostra SESC de Música em 2010 e 2012, e em 2013, realizou concertos em dez estados brasileiros por meio do Prêmio SESC Amazônia

das Artes, participou do CD/DVD do FEMUCIC em Maringá/PR, foi convidada a participar do Festival de Música Leão do Norte SESC, em Petrolina, contemplada na Mostra SESC de Cultura do CARIRI, além de lançar o disco “Monofoliar”. Em 2015, com apoio do PROAC SEC-MT, lançou o segundo disco do grupo, intitulado “Simbiose”. Na criação e direção de trilhas para Cinema, destacam--se o documentário “Flor Brilhante e As Cicatrizes da Pedra”, de Jade Rainho, premiado no México, Brasil e no cinema de fronteira Brasil/Bolívia/Peru, o média-metragem ficcional “Licor de Pequi”, de Maria Thereza Azevedo, o documentário “Contrato Musical”, de Perseu Azul, ambos contemplados pelo Prêmio de Circulação SESC Amazônia das Artes, e o prêmio Klauss Viana – FUNARTE, pela Cia Casa Arte do Corpo. Trabalhou com a criação e execução da música cênica do espetáculo “Barão de Munshaussen” com Cia Arte Negus, e em 2015 realizou a criação e execução da trilha do Espetáculo de teatro ORAMORTEM, contemplado pelo prêmio PALCO GIRATÓRIO de teatro, com turnê nacional em 2016.

Estela é professora de canto, canto coral e musicalização, com atuação nas escolas Waldorfs Brasilis, Jardim Pingo de Luz, Jar-dim Quaraçá, Associação Solarium e Instituto Ciranda Música e Cidadania.


Alma de Gato

O Alma de Gato é um grupo cuiabano de vozes masculinas à cappella, criado em 2004 por seu regente e diretor artístico Jeffer-son Neves, o diretor cênico e produtor Gilberto Nasser e o cantor Jefferson Valle. Os demais cantores são Kael Nasser, Matheus Feli-pe e Franco Junior.

O Alma de Gato já foi ao exterior, conquistou o Rio de Ja-neiro por 6 temporadas e diversas outras capitais e cidades bra-sileiras, como Manaus, Brasília, Belo Horizonte, Campo Grande, São Paulo, Itajubá, Niterói, Sabará, e tantas outras. Venceu festivais e prêmios importantes, como o Brasil Vocal do CCBB do Rio de Janeiro. Faz sucesso na sua própria terra, com agenda cheia para eventos contratados, lotando teatros e apresentando um histórico de 23 shows no currículo e incontáveis temporadas e apresentações

por esses palcos da vida. O Alma de Gato orgulha Mato Grosso, por ser considerado

hoje um fenômeno da música vocal brasileira, recebendo elogios dos mais renomados regentes e arranjadores da música a cappella no Brasil. Com um repertório variado e de extremo bom gosto, o Alma de Gato se apresentou na estreia histórica do quadro A Cappella do Domingão do Faustão da Rede Globo, passeando por todos os estilos, indo do clássico erudito ao brega mais popular, passando pelo rock, jazz, pop internacional, MPB, samba, serestas e a nossa música regional, com destaque para o rasqueado cuiabano. Uma história bonita que é aplaudida com entusiasmo pelo público cuiabano, responsável pelo sucesso do Alma de Gato. Um grupo que se orgulha de ser de Cuiabá e Mato Grosso.




Repertório 2016

Série de concertos especiais da Orquestra

Sinfônica CirandaMundo

Dança cuiabana (sobre temas de mestre Albertino)

Jether Garotti

Um pouquinho de BrasilKleberson Calanca

Merceditas - Ramon Sixto RiosArr. Kleberson Calanca

Terra de RondonArlindo Pinto e Mário Zan

Cuiabá muito prazerSá e Guarabyra

Milonga del AngelAstor Piazzolla

Maria – West Side StoryLeonard Bernstein

Dia do Seu DomingosKleberson Calanca

Beatles againKleberson Calanca

BatuqueOscar Lorenzo Fernandes

William Tell: Abertura – Allegro Vivace

Gioacchino Rossini

Dança do sabre – Gayane BalletAram Khachaturian

série PANTANAL

Série Pantanal | Programa de Concerto - 2016


Temporada 2016Orquestra Sinfônica CirandaMundo

Violas

ViolasMaestro titular

Murilo Alves

Maestro assistente

Abner Rôa

Violinos I

Lindi Elis, spalla

Renato Barreto

Sâmara Polyne

Naysi Angélica

Raone Felipe

Gabriel Brusso

Renata Ferreira

Fernando CamargoContrabaixos

Jhon Stuart

Tayná Negrisoli

Luiz Paixão

Contrabaixos

Flauta

Leonnid Carvalho

Neto Morais

Izlia Moraes

Silvia Esgalha

Cristiane Soares

Oboé

Jizele André

Laerte Tavares

Camila Cabral

Violinos II

Yuri Semenov

José Vinícius Treib Hoan Freitas

Ernando de Oliveira

Luiz Miguel

Nara Renata

Otoniel Weber

Dyohana Figueiredo

Violoncelo

Helen Carvalho Jorge Moura

Iael Felícia

Bárbara Sol

Karol Bataioli

Flávia Marques

Paulo Sérgio

Karol Caetano

Matheus Anthony

Diego Monteiro

Adriano Miranda

Karoline Knorst

Lucas Mendes

José Carlos

Jorge Leonardo

Luana Stanga

Andressa Ayumi

Chrystian Gomes

Mariane Azevedo

Camila Frozza

Victória Farias


Temporada 2016Orquestra Sinfônica CirandaMundo

Clarineta

Jessica Gubert Niger Ortega

Lidiane Alves

Eduardo Azevedo

Luiz Conrado

Natanael Azevedo

Clarone

Ligia Alves

Percussão

Tarcisio Sobreira

Mayron Glauko

Anderson Cardoso

Alberto Ramos

Carlos Augusto

Maluh Crescêncio

João Messias

Gabriel Soupinski

Marcelo Rocha

Wagner de Souza

Thalisson Delgado

André Barbieri

Fagote

Rute Gomes

Fabio Fragoso

André Marcílio

Maycon Rocha

Samuel Frota

Saxofone

Augusto Cesar

Jasson André

Fernando Magalhães

Matheus Azevedo

Lucielle Lopes

Izabella Figueiredo

Vander Junior

Alefy Ramos

Tuba

Luender Bruno

Jeziel André

Trompetes

Pedro Simão

Yuri Quiarense

Thiago Sanches

Otoniel Souza

Marcos Rogerio

Gustavo Nogueira

Trombone

Nemuew Wylk

Tiago Tavares

Guilherme Pinheiro

Rykaelle Ribeiro

Maykon Alencar

William Arruda

Daniel Alves

Trompas

Rebeca Almeida

Leandro Rodrigues

Jonas Gomes

Eder Aldo

Abner Roa

Ficha Técnica | Programa de Concerto - 2016


Instituto Ciranda - Pessoas

Murilo Alves Presidente do Instituto Ciranda – Música e Cidadania

Maestro da Orquestra Sinfônica CirandaMundo

Jorge Moura Direção Executiva do Instituto Ciranda – Música e Cidadania

Jessica GubertCoordenação Pedagógica do Instituto Ciranda – Música e Cidadania

Elisangela Passos Direção de Administração do Instituto Ciranda – Música e Cidadania

Projeto Gráfico e DiagramaçãoPERK Comunicação

FotografiasSilvio Esgalha


Faça parte dessa CirandaParceiros Educacionais

patrocinadores

apoiadores

parceiros governamentais

Equipe Instituto Ciranda | Programa de Concerto - 2016


Salve, terra de amor, terra do ouroQue sonhara Moreira Cabral!Chova o céu dos seus dons o tesouroSobre ti, bela terra natal!(Francisco de Aquino Correia)

CIRANDAinstituto

música e cidadania

facebook.com/institutocirandamusicaecidadaniawww.cirandamusicaecidadania.org

65 3623-1239

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OSCM - Programa de Concerto 2016