P71 Irradiação de gânglios da cadeia mamária interna em doentes com tumor de mama 2 técnicas dosimétricas

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  • 8/8/2019 P71 Irradiao de gnglios da cadeia mamria interna em doentes com tumor de mama 2 tcnicas dosimtricas.

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    Titulo: Irradiao de gnglios da cadeia mamria interna em doentes com

    tumor de mama: vantagens e desvantagens de 2 tcnicas dosimtricas.

    Cdigo:

    Introduo: O tumor de mama um dos tumores mais prevalentes na populao portuguesa, sendo a suaincidncia crescente ao longo da vida. A esta incidncia encontram-se tambm associados factores de risco como:

    factores hereditrios, histria familiar, raa, alteraes genticas, entre outros. A unica forma de preveno destapatologia, atravs do rastreio que permite detectar a doena em estadios iniciais onde a probabilidade de cura e

    sobrevida so elevadas. Porm existem alguns casos em que quando a doena detectada j existe envolvimento

    dos ganglios da cadeia mamria interna (CMI). Nesta situao, vrias modalidades teraputicas podem seradoptadas sendo a Radioterapia uma delas. Na nossa Unidade de Radioterapia, existem 2 tcnicas dosimtricas qu

    so normalmente utilizadas em doentes com indicao para a irradiao dos gnglios da CMI. Uma delas consiste

    em campos simples de tangenciais paralelos opostos com energia de fotes e a segunda consiste em campos

    tangenciais paralelos opostos e um campo directo de fotes e electres na zona da CMI. Em ambas as tcnicas apremissa major consiste em irradiar o volume alvo (PTV), com a dose pretendida pelo mdico, mantendo as doses

    nos orgos de risco abaixo dos valores limites de tolerncia.

    Objectivo: Apresentar as 2 tcnicas de tratamento e identificar as suas vantagens e desvantagens ao nivel decobertura de dose no PTV e doses recebidas pelos orgos de risco que neste caso so o pulmo e o corao.

    Mtodos: A amostra deste estudo tem por base todas as doentes com tumor de mama esquerda com indicaopara a irradiao dos ganglios da CMI, tratadas na clnica desde o inicio de 2010. Em todas as doentes foramefectuadas as 2 tcnicas dosimtricas sendo a sua comprao feita posteriormente atravs da anlise do histogram

    dose volume (HDV). Deste modo, e em relao ao pulmo esquerdo foram avaliados D(200cc) 30Gy; V(20Gy)

    15%; V(30Gy) 10%, por sua vez, relativamente ao corao foram avaliadas a dose mdia 10Gy e V25Gy 25%. Relativamente ao PTV, ser avaliada a homogeneidade de dose, doses mdias e pontos mximos de dose.

    Discusso e Concluso: Podemos concluir que ambas as tcnicas so boas abordagens para este tipo deirradio. Com a tcnica mais simples (tangencias paralelos opostos com energia de fotes), os valores mximos ddose no PTV so mais baixos e a homogeneidade de dose neste volume mais elevada. No entanto, em doentes

    que possuem uma grade costal mais cncava as doses nos orgos de risco nomeadamente no pulmo ficam mais

    elevadas. Nestas situaes a tcnica mais complexa (campos tangencias paralelos opostos com mais 2 campos

    directos um de fotes e outro com energia de electres), apresenta-se como uma otima soluo sendo possivelbaixar significativamente a dose no pulmo. Porm esta tcnica tem uma desvantagem que o rigor necessrio na

    localizao dos campos tangenciais e na localizao do campo de electres, que devem ser devidamente

    localizados com o auxilio de imagens portais de modo a evitar zonas de sobre ou sobdosagem. Este aspecto leva aum aumento considervel no tempo de set-up destes doentes.

    Resumo de (por favor assinale 1): Comunicao Livre Poster

    (CAMPO OBRIGATRIO assinale apenas uma categoria):Mama Cabea e Pescoo Pulmo Cuidados Paliativos e PsicolgicosGinecologia SNC Digestivo FsicaUrologia Dermatologia Hematologia Outros

    Nome do Autor: Susana OliveiraNome dos Co-Autores: Monica Sousa, Joana Silva, Rui Castro, Vnia Carvalho, Joana Fortes, SniCosta, Joana Arago, Gisela Campos, Claudia Igreja, Miguel Ramalho, Tome Fernandes, MarisaLobo, Joana CardiaInstituio: Unidade de Radioterapia do Porto Quadrantes Porto

    Telf.: 222 071 364