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Perda Auditiva Funcional
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Estgio II Audiologia Solange
Define-se pseudo-hipoacusia como perda auditiva funcional. s vezes, pacientes, deliberada ou subconscientemente, exageram sua perda auditiva. Os sinais no comportamento de teste que sugerem um componente funcional incluem: 1) Respostas inconsistentes. 2) Diferenas significativas entre os limiares obtidos usando a administrao ascendente ou descendente de estmulos de teste. 3) Uma discrepncia de mais de 8 dBs entre o LRF e a mdia de tom puro de 500 a 2000 Hz. 4) Um teste de Stenger positivo.
DEFICINCIA AUDITIVA FUNCIONAL
Neste tipo de disfuno auditiva (tambm denominada de pseudo-hipoacusia, quando simulada), o paciente no apresenta leses orgnicas no aparelho auditivo, quer perifrico ou central. A dificuldade de entender a audio pode ser de fundo emocional ou psquico. Apresentando piora do quadro clnico.
Representam um grande desafio audiologia clnica e torna-se difcil determinar, em certas situaes, se uma simulao ou orgnica. Alguns testes, como o de Stenger e mtodos eletrofisiolgicos, tm possibilitado algum progresso neste diagnstico.Tratado de Fonoaudiologia
Perda auditiva Funcional ou Psicognica Existe a de causa histrica, gerada por uma gama de fatores psicolgicos, sendo uma condio rara para a sua prevalncia. Dentre os casos de perdas funcionais os mais comuns so os de simulao.A perda auditiva funcional causada por fatores emocionais ou psicolgicos. O indivduo parece no ouvir, mas no h causa orgnica ou histrico de surdez na famlia.AUDIO EM IDOSOS -APONTAMENTOS PARA UMA ABORDAGEM EDUCATIVA. CYBELLE ELIAS DIB
Pode-se suspeitar de uma perda auditiva funcional se os reflexos ocorrem abaixo ou nos limiares de tom puro informados voluntariamente. TIMPANOMETRIA
Hall, em 1978, coloca que faz a identificao de pacientes com perda funcional quando estes apresentam reflexo acstico em nveis inferiores a 15 dB acima do limiar de audibilidade ou em valores inferiores ao limiar de audibilidade.
(Northern, Gabbard, Kinder, 1989)
PSEUDO-HIPOACUSIA (PHA) o termo usado para descrever os comportamentos auditivos discrepantes com os resultados dos testes audiolgicos. Resultados inconsistentes/invlidos nos testes ou perda alegada da sensibilidade auditiva sem qualquer alterao orgnica. Perda auditiva funcional e no orgnica sinnimo de PHA.
Assim como ocorre com outros dilemas diagnsticos, fundamental realizar uma bateria de exames.
A PHA pode ser deliberada, inconsciente ou mista (ambas).
Mas a diferena nem sempre clara. Por essa razo melhor evitar rtulos psicolgicos como simulao ou histeria e uma postura julgadora. A prevalncia da PHA est subestimada entre as crianas. Nesse grupo, a idade tpica de 11 anos. A PHA infantil duas vezes mais comum nas meninas do que nos meninos.
No deve ser descartada levianamente, principalmente nas crianas, porque pode estar associada a um distrbio psicolgico e requer imediata interveno.
SINAIS SUGESTIVOS DE PHAEntrevista pr-teste: o paciente no parece ter dificuldade de compreender mas apresenta perda auditiva bilateral moderada durante os testes. Origem do encaminhamento: Um caso de indenizao.
Histria pessoal: o paciente consegue citar um incidente especfico que causou a perda da audio e pretende ter algum ganho com isto, como por exemplo dinheiro, fugir de algum trabalho ou tarefa rdua, ou usar como desculpa para seu baixo rendimento.
Desempenho nos testes rotineiros:
TESTES PARA SUSPEITA DE PSEUDO-HIPOACUSIANos pacientes em que h possibilidade de PHA como perdas auditivas provocadas por rudo com finalidade de indenizao, as EOA so recursos objetivos e valiosos para avaliar a funo das CCE. Em geral, quando esses resultados so apresentados ao paciente, ele comea a cooperar.
Geralmente melhor evitar a excluso do paciente adotando uma abordagem gentil, como: Esses testes sugerem que talvez eu no tenha dito claramente que voc precisava responder, mesmo que tivesse muita dificuldade para ouvir o som, em vez de quando era fcil ouvir. Vamos tentar esse teste novamente.LIMIARES DO REFLEXO ACSTICO + BERA Independem da resposta do paciente.
TESTES FISIOLGICOS PARA A PHA
TESTES COMPORTAMENTAIS
LEE K. J; 2010
A perda auditiva funcional pode ser causada por um fator emocional ou psicolgico. O paciente parece no ouvir ou responder a exames de audio de tom puro, mas nenhuma razo fsica para a perda da audio pode ser identificada. O aconselhamento psicolgico pode ajudar.
Desordem de converso em uma criana que apresenta perda da audio neurossensorial repentina.Criana com perda auditiva unilateral, sem o acompanhamento de sintomas vestibular e de nenhuma histria de doena otolgica. O teste auditivo revelou perda auditiva neurossensorial severa na OD, entretanto, a varredura do exame de Tomografia era normal. Havia alguns antecedentes familiares da desordem de converso e a criana submetia-se a um perodo emocionalmente fatigante. Decidiu-se acompanhar a criana com monitoramento audiolgico e realizar um audiograma de repetio 2 semanas mais tarde. Uma semana aps a apresentao, a audio retornou de repente ao normal. importante considerar a desordem de converso ou pseudo-hipoacusia mesmo nos casos como o traumatismo, quando h diagnstico de perda auditiva.ManualDiagnsticoe Estatstico de TranstornosMentais(DSM -IV- TR , 2000)Conversion disorder in a child presenting as sudden sensorineural hearing loss. Rotenberg BW,Makhija M,Papsin BC.ARTIGO
PERRET, Y. M. Batshaw, M. L., Criana com deficincia. Uma orientao mdica. So Paulo: Ed. Maltese, 1990.BibliografiaBOECHAT, E.M. Ouvir sob o prisma da estratgia. 1992. Dissertao (Mestrado em Distrbios da Comunicao Humana) Pontifcia Universidade Catlica de So Paulo, So Paulo.
Rotenberg BW,Makhija M,Papsin BC. Conversion disorder in a child presenting as sudden sensorineural hearing loss. Int J Pediatr Otorhinolaryngol.2005 Sep;69(9):1261-4.
FERREIRA, L.P; LIMONGI, S.C.O. - Tratado de Fonoaudiologia. Ed. Roca, 2005. LALWANI A. K; CURRENT OTORRINOLARINGOLOGIA - CIRURGIA DE CABEA E PESCOO - DIAGNSTICO E TRATAMENTO Ed. ARTMED 3 ED - 2013
LEE K. J; Princpios de Otorrinolaringologia: Cirurgia de cabea e pescoo. Ed. ARTMED 9 ED 2010.
NORTHERN, J. L. ; GABBARD, S. A. ; KINDER, D. L. Reflexo acstico. In: KATZ, J. Tratado de audiologia clnica. So Paulo, Manole, 1989. p.483-503.
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