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Índice

Lista de Figuras ..................................................................................... 10

Prefácio ................................................................................................ 15

1. Introdução ..................................................................................... 18

Origem e Linha Histórica ......................................................................... 19

Efeito Fotovoltaico .................................................................................. 25

Tipos de Energia Solar ............................................................................ 28

Energia Térmica .................................................................................. 29

Energia Solar Concentrada ................................................................... 30

Energia Solar Fotovoltaica .................................................................... 31

O Sol .................................................................................................... 32

Irradiação Solar ..................................................................................... 34

Unidades ............................................................................................ 35

Irradiação .......................................................................................... 35

Solstício ................................................................................................ 36

Célula Fotovoltaica ................................................................................. 39

Silício Cristalino................................................................................... 41

Silício Monocristalino............................................................................ 42

Silício Policristalino .............................................................................. 42

Silício em Fita ..................................................................................... 43

Filme Fino .......................................................................................... 43

Produção das Células .............................................................................. 44

Matéria Prima ..................................................................................... 45

Processo de Fabricação ........................................................................ 46

Controle de Qualidade .......................................................................... 50

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Sistemas Fotovoltaicos ........................................................................... 52

Componentes...................................................................................... 59

Arranjo Fotovoltaico ............................................................................ 60

Módulo e Eficiência .............................................................................. 61

Sombreamento e Sujeira ...................................................................... 62

Insolação e Energia ............................................................................. 63

Montagem ............................................................................................. 65

Cabeamento ....................................................................................... 66

Tracker (Seguidor Solar) ...................................................................... 66

Inversor ............................................................................................. 68

Baterias ............................................................................................. 69

Monitoramento/Medição (NetMetering ou SmartGrid) ............................... 71

Outros Sistemas .................................................................................... 72

CPV (Sistemas Fotovoltaicos Concentrados) ............................................ 73

Sistemas Mistos .................................................................................. 74

Sistemas Solares de Flutuação .............................................................. 74

Sistemas Autônomos (Off-Grid)............................................................. 75

Sistemas Pico FV ................................................................................. 76

Luzes de Rua Solares ........................................................................... 77

Telecomunicações e Sinalização ............................................................ 77

Veículos Solares .................................................................................. 78

Bombas Solares .................................................................................. 78

Espaçonave ........................................................................................ 79

Conclusão ............................................................................................. 80

Futuro da Tecnologia .............................................................................. 81

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Onde Estamos Agora? ............................................................................. 81

O futuro da energia solar ........................................................................ 82

Painéis Híbridos (PVT) .......................................................................... 82

Tesla Power Wall ................................................................................. 83

Tesla + Solar City = Tesla Energy ......................................................... 83

Poder sem Fio do Espaço ...................................................................... 84

2. Dimensionamento ........................................................................... 87

Energia do Sol ....................................................................................... 87

Radiação Solar ....................................................................................... 88

Radiação Direta e Difusa ...................................................................... 88

A Corrente e a Tensão para a Irradiância ................................................ 93

Sistemas FV .......................................................................................... 94

Medindo a Irradiação in loco (Piranômetro) ............................................. 94

O Cálculo da Energia ............................................................................ 95

Horas de Sol Pico ................................................................................ 96

Horas de Sol Pico para Calcular um Sistema ........................................... 96

Consultando Mapas e Gráficos ............................................................... 97

Efeitos do Sol sobre a Terra ..................................................................... 99

Entenda estes Efeitos Sazonais ............................................................. 99

Entenda a Altitude e Azimute .............................................................. 100

Altitude ............................................................................................ 101

Azimute ........................................................................................... 102

O Relógio Solar .................................................................................... 103

Interpretar Gráficos Solares ................................................................ 103

Janela Solar ...................................................................................... 104

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Introdução ao Ângulo de Inclinação ........................................................ 105

Orientando o Arranjo FV para o Azimute .............................................. 107

Rastreamento (Trackers) .................................................................... 108

Análise de Conta .................................................................................. 109

Grupos ............................................................................................. 110

Grupo A ............................................................................................................................................... 110

Grupo B ............................................................................................................................................... 111

Bandeiras Tarifárias ........................................................................... 112

Horário de Ponta e Fora de Ponta ........................................................ 113

Tributos ........................................................................................... 113

Exemplos de Contas de Energia ............................................................. 115

AES ELETROPAULO ............................................................................ 115

CELPE .............................................................................................. 116

CEMIG ............................................................................................. 117

COELBA ........................................................................................... 118

COPEL.............................................................................................. 119

COSERN ........................................................................................... 120

CPFL ................................................................................................ 121

DME ................................................................................................ 122

ELEKTRO .......................................................................................... 123

ENERGISA ........................................................................................ 124

LIGHT .............................................................................................. 124

3. Instalação ................................................................................... 126

Gerenciamento de Projeto ..................................................................... 126

Ferramentas para Vistoria Técnica ....................................................... 126

Assegurar Autorização e Aprovação ..................................................... 128

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Pré-Instalação ..................................................................................... 129

Implementar um Plano de Segurança .................................................. 129

Segurança em Trabalhos com Sistema Fotovoltaico ............................... 130

Equipamentos de Proteção .................................................................... 131

Equipamentos de Proteção Individual (EPI) ........................................... 133

Capacete ............................................................................................................................................. 135

Proteção para o Rosto ................................................................................................................... 135

Equipamentos de Proteção Coletiva (EPC) ............................................ 136

Ferramentas Manuais ........................................................................... 136

Ferramentas para Instalação .............................................................. 137

Alicates ................................................................................................................................................ 137

Chaves................................................................................................................................................. 138

Outras Ferramentas ....................................................................................................................... 138

Ferramentas Especiais .................................................................................................................. 138

Insumos .............................................................................................................................................. 139

Segurança da Escada ......................................................................... 140

Configuração Correta para Escada ........................................................................................... 141

Segurança no Telhado ....................................................................... 142

Proteção Contra Quedas .............................................................................................................. 142

Armazenamento de suas Ferramentas ................................................................................... 142

Análise de Segurança Elétrica ................................................................ 143

Risco de choque ................................................................................ 144

Visita Técnica ...................................................................................... 147

Montar as Peças Mecânicas .................................................................... 149

Concluindo a Instalação ........................................................................ 149

Solução de Problemas ........................................................................... 151

4. Vendas ........................................................................................ 153

Preparando a Venda ............................................................................. 153

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É Importante Escutar o Cliente .............................................................. 154

Antes de Elaborar um Orçamento ........................................................... 155

Precificação ......................................................................................... 157

Valor Presente Líquido ....................................................................... 157

Taxa Interna de Retorno .................................................................... 157

Proposta Comercial ............................................................................ 158

5. Marketing .................................................................................... 162

Introdução .......................................................................................... 162

Definindo a Estratégia .......................................................................... 162

Marketing Físico ................................................................................... 164

Flyer ................................................................................................ 164

Outdoor ........................................................................................... 164

Carta ............................................................................................... 165

Telefonema ...................................................................................... 165

Visita ............................................................................................... 165

Eventos ............................................................................................ 165

Marketing Digital .................................................................................. 166

Site ................................................................................................. 167

Conclusão ........................................................................................... 168

6. Empresarial ................................................................................. 170

Introdução .......................................................................................... 170

Faça uma Pesquisa de Mercado ........................................................... 170

Faça um Plano de Negócios ................................................................... 171

Conheça a Tecnologia Fotovoltaica ...................................................... 171

Faça um Plano de Marketing ............................................................... 172

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Faça as suas Projeções Financeiras ...................................................... 172

Desenvolva uma Marca ...................................................................... 172

Capitalize o seu Negócio ..................................................................... 173

Gestão Financeira ................................................................................ 173

Seguros ........................................................................................... 174

Local de Trabalho .............................................................................. 174

Presença Online ................................................................................ 175

Venda .............................................................................................. 175

Fornecedores .................................................................................... 175

Estrutura da Empresa ........................................................................... 176

Equipe ............................................................................................. 176

Equipamentos ................................................................................... 177

7. Conclusão .................................................................................... 178

Referências Bibliográficas ...................................................................... 181

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Lista de Figuras

Figura 1 - Alessandro Volta - Fonte: Wikipédia (www.wikipedia.com) ............ 19

Figura 2 - Edmond Becquerel - Fonte: Wikipédia (www.wikipedia.com) ......... 20

Figura 3 – Albert Einstein, prêmio Nobel pelo efeito fotoelétrico - Fonte:

Wikipédia (www.wikipedia.com) ............................................................... 21

Figura 4 – Astronauta na estação espacial, painéis fotovoltaicos

monocristalinos produzem a energia para o consumo da estação. - Fonte: Nasa

(www.nasa.gov) .................................................................................... 22

Figura 5 – Primeiros módulos fotovoltaicos produzidos pela Bell Labs 1950. -

Fonte: KRCB (www.radio.krcb.org) .......................................................... 23

Figura 6 – Montagem de Painel Policristalino - Fonte: Pixabay

(www.pixabay.com) ............................................................................... 24

Figura 7 - Número de Conexões acumulado em janeiro de 2016. - Fonte:

ANEEL (www.aneel.gov.br) ...................................................................... 25

Figura 8 – Célula Fotovoltaica - Fonte: solarbrasil (www.solarbrasil.com.br) .. 26

Figura 9 – Efeito Fotovoltaico – Fonte: Energia Tecsolar

(www.energiatecsolar.com.br) ................................................................. 26

Figura 10 – Constituição interna de uma célula fotovoltaica - Fonte:

Electronica-PT (www.electronica-pt.com) .................................................. 27

Figura 11 – Conjunto de células formando um painel - Fonte: Electronica-PT

(www.electronica-pt.com) ....................................................................... 28

Figura 12 – Radiação Total – Fonte: Wikipédia (www.wikipedia.org) ............. 29

Figura 13 – Energia Térmica para aquecimento de água – Fonte:

www.micronovasrl.com ........................................................................... 30

Figura 14 – Usina de Energia Solar Concentrada – Fonte: Construction Review

Online www.constructionreviewonline.com ................................................ 31

Figura 15 – Satélite – Fonte: Nasa (www.nasa.org) .................................... 32

Figura 16 – O sol – Fonte: Pixabay (www.pixabay.com) .............................. 33

Figura 17 – Sol no horizonte – Fonte: Pixabay (www.pixabay.com) .............. 34

Figura 18 – Mapa do Potencial Solar – Fonte:entrepreneurstoolkit.org .......... 36

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Figura 19 - Iluminação da Terra pelo Sol durante o solstício do hemisfério sul

(solstício de dezembro) - Fonte: Wikipédia (www.wikipedia.com) ................. 37

Figura 20 - Iluminação da Terra pelo Sol durante o solstício do hemisfério

norte (solstício de junho) - Fonte: Wikipédia (www.wikipedia.com) .............. 38

Figura 21 – Irradiância durante o dia. – Fonte: Econotecnia

(www.econotecnia.com) .......................................................................... 39

Figura 22 – Célula fotovoltaica - Fonte:www.energias.bienescomunes.org ..... 40

Figura 23 – Célula de filme fino – Fonte: Wikipédia (www.wikipedia.org) ....... 41

Figura 24 – Célula monocristalina – Fonte: Cresesb (www.cresesb.cepel.br) .. 42

Figura 25 – Célula policristalina – Fonte: Cresesb (www.cresesb.cepel.br) ..... 43

Figura 26 – Células de Filme Fino –

Fonte:www.globaltradeissues.files.wordpress.com...................................... 44

Figura 27 – Silício em estado natural, areia - Fonte: APCMag

(www.apcmag.com) ............................................................................... 45

Figura 28 – Silício – Fonte: Wikipédia (www.wikipedia.org) ......................... 46

Figura 29 – Lingote de silício sendo fatiado - Fonte: APCMag

(www.apcmag.com) ............................................................................... 47

Figura 30 – Disco de siliicio que será usado para produzir as células

fotovoltaicas - Fonte: APCMag www.apcmag.com ....................................... 48

Figura 31 – Estrutura da célula – Fonte: HowStuffWorks

(www.howstuffworks.com) ...................................................................... 49

Figura 32 – Áreas de super aquecimento detectadas – Fonte: Solar

professional (www.solarprofessional.com) ................................................. 51

Figura 33 - Teste de impacto – Fonte: cdn.deseretnews.com ....................... 51

Figura 34 – Certificados internacionais – Fonte: Roof Solar Panels

(www.roofsolarpanels.biz) ....................................................................... 52

Figura 35 – Sistema On-Grid (Conectado à rede) – Fonte: www.eetim.ro ...... 53

Figura 36 – Potencial da energia solar comparada a outras fontes – Fonte:

energiaheliotermica.gov.br ...................................................................... 54

Figura 37 – Custo por Watt nos últimos 40 anos – Fonte:

www.portalsolar.com.br .......................................................................... 55

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Figura 38 – Usina Fotovoltaica – Fonte: Pixabay (www.pixabay.com) ........... 56

Figura 39 – Sistema On-Grid – Fonte: Eletrotech (www.eletrotech-es.com) ... 57

Figura 40 – Sistema instalado em telhas de aço – Fonte: Ethical Power

www.ethical-power.com .......................................................................... 59

Figura 41 – Sistema ancorado – Fonte: www.enjoythessaloniki.com ............. 60

Figura 42 – Uma limpeza a cada 6 meses de forma simples é suficiente –

Fonte: www.pvnepal.supsi.ch .................................................................. 63

Figura 43 – Radiação solar – Fonte: www.fcsolar.eco.br .............................. 64

Figura 44 – Trilho de alumínio – Fonte: Portal Solar www.portalsolar.com.br . 65

Figura 45 – Cabo Nexans para sistemas fotovoltaicos – Fonte: Nexans

www.nexans.com.br ............................................................................... 66

Figura 46 – Tracker (seguidor solar) – Fonte: Pixabay (www.pixabay.com) ... 67

Figura 47 – Inversor Fronius (On-Grid) – Fonte: www.archiexpo.com ........... 69

Figura 48 – Bateria estacionária Moura – Fonte: Moura (www.moura.com.br) 70

Figura 49 – Tesla Power Wall feita de baterias de lítio-íon – Fonte: Tesla

(www.tesla.com) .................................................................................... 71

Figura 50 – Piranômetro – Fonte: Wikipedia (www.eikipedia.org) ................. 72

Figura 51 – CPV (Sistema Fotovoltaico Concentrado) – Fonte: Solar Tribune

(www.solartribune.com).......................................................................... 73

Figura 52 – Usina fotovoltaica flutuantes - Fonte: www.lgcnsblog.com .......... 75

Figura 53 – Sistema Off-Grid com gerador opcional – Fonte:

www.energyinformative.org .................................................................... 76

Figura 54 – Iluminação pública com sistema FV – Fonte: www.aurogsolar.com

........................................................................................................... 77

Figura 55 – Bomba Solar – Fonte: www.sigmainovar.com.br ....................... 79

Figura 56 – Módulo Híbrido PVT – Fonte: www.zerocarbonsolution.co.uk ....... 83

Figura 57 – Telhas criadas pela Solar City, empresa irmã da Tesla. Ambas de

Elon Musk. - Fonte: Tesla (www.tesla.com) ............................................... 84

Figura 58 – SSPS – Fonte: www.kijkmagazine.nl ........................................ 85

Figura 59 – Irradiância Global Média – Fonte: Matthias Loster, 2006 ............ 90

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Figura 60 – Radiação Solar Global Anual – Fonte: Atlas Solarimétrico do Brasil

(UFPE) .................................................................................................. 92

Figura 61 - Mapa brasileiro de irradiação solar em média anual – Fonte:

Pereira, 2006 ......................................................................................... 93

Figura 62 - Ranking Tarifas B1 – Fonte: ANEEL ........................................ 114

Figura 63 - Exemplo de conta da AES Eletropaulo – Fonte: AES Eletropaulo 115

Figura 64 - Exemplo de conta da CELPE – Fonte: CELPE ............................ 116

Figura 65 - Exemplo de conta da CEMIG – Fonte: CEMIG .......................... 117

Figura 66 - Exemplo de conta da COELBA – Fonte: COELBA ...................... 118

Figura 67 - Exemplo de conta da COPEL – Fonte: COPEL ........................... 119

Figura 68 - Exemplo de conta da COSERN – Fonte: COSERN ..................... 120

Figura 69 - Exemplo de conta da CPFL – Fonte: CPFL ............................... 121

Figura 70 - Exemplo de conta da DME – Fonte: DME ................................ 122

Figura 71 - Exemplo de conta da ELEKTRO – Fonte: ELEKTRO ................... 123

Figura 72 - Exemplo de conta da ENERGISA – Fonte: ENERGISA ................ 124

Figura 73 - Exemplo de conta da LIGHT – Fonte: LIGHT ............................ 124

Figura 74 - Sinalização de entrada proibida – Fonte: Soliens ..................... 131

Figura 76- Escada firmemente amarrada e segura – Fonte: Soliens ............ 132

Figura 75 - Sinalização e isolamento da área – Fonte: Soliens ................... 132

Figura 77 - Equipamentos de Proteção Individual – Fonte: Soliens ............. 133

Figura 79 - Lonas, capas de chuva, instintor de incêndio, linhas de vida –

Fonte: Soliens ..................................................................................... 134

Figura 78 - EPI’s – Fonte: Soliens .......................................................... 134

Figura 80 - Ferramentas – Fonte: Soliens ................................................ 137

Figura 81 - Ferramentas – Fonte: Soliens ................................................ 138

Figura 83 - Furadeira de alto impacto com martelete – Fonte: Soliens ........ 139

Figura 82 - Parafusadeira – Fonte: Soliens .............................................. 139

Figura 84 - Kit de pontas e bits para parafusadeiras – Fonte: Soliens ......... 140

Figura 85 - Kit Bloqueio - Fonte www.masterlock.com .............................. 146

Figura 87 - Instalação da String Box – Fonte: Soliens ............................... 179

Figura 86 - Instalação do Sistema Fotovoltaico – Fonte: Soliens ................ 179

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Figura 88 - Cabeamento – Fonte: Soliens ................................................ 180

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Prefácio

O objetivo deste livro digital é demonstrar como a tecnologia fotovoltaica

é simples e pode ser implementada em praticamente qualquer ponto do território

nacional. Temos uma das melhores irradiações solares do planeta, muito

superior a países em que a tecnologia já faz parte do cotidiano da população,

como é o caso da Alemanha.

Uma das funções deste E-Book é despertar a curiosidade dos leitores e

ao mesmo tempo responder dúvidas e esclarecer conceitos. Veremos aqui uma

introdução aos sistemas fotovoltaicos, passando pela sua origem e tipos de

tecnologia, incluindo a fabricação das células. Mais à frente veremos os fatores

que influenciam um dimensionamento, veremos também como se preparar para

uma instalação.

Nos módulos 4, 5 e 6, você terá acesso a técnicas de venda, estratégias

de marketing usadas no setor e informações de como constituir uma empresa

nesse mercado.

É importante frisar que apesar deste livro conter mais de 180 páginas, ele

é usado apenas como uma introdução aos conceitos, e não deverá ser usado

para a instalação de sistemas, pois não foi desenvolvido com este intuito. Para

isso forneceremos informações dos nossos cursos na Soliens Virtual

Academy, no fim deste e-book, no módulo de conclusão. Para mais

informações, acesse:

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www.soliens.com.br (site)

www.fb.com/soliens (facebook)

Este livro foi editado e diagramado pela Equipe da Soliens Virtual

Academy

Todos os direitos reservados a Soliens e a Soliens Virtual

Academy

Jardim Canadá – Nova Lima – Minas Gerais

Brasil

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1. Introdução

Compreender os fundamentos dos sistemas fotovoltaicos (FV) é a chave

para a concepção e instalação de sistemas de alta qualidade. É por isso que esta

parte é fundamental para abrangermos o que a tecnologia significou no passado,

no presente e quais são as expectativas para o futuro.

Neste e-book gratuito de introdução a sistemas fotovoltaicos desenvolvido

pela SOLIENS, vamos ver os principais componentes usados em todos os tipos

de sistemas fotovoltaicos e sua constituição com detalhes e como eles se

relacionam uns com os outros. Vamos estudar a sua origem e linha histórica, e

a explicação do efeito fotovoltaico. Vamos fornecer uma visão geral dos

fundamentos elétricos que conduzem os projetos e instalações de um sistema e

ver também o que delineia a relação entre o Sol e a Terra e orientar você na

avaliação do recurso solar.

Faremos uma análise sobre todos os tipos diferentes de energia solar,

incluindo o uso de “Trackers” (seguidores), as suas vantagens e desvantagens.

Vamos falar também sobre as unidades de energia e explicar o básico sobre os

fundamentos elétricos e suas diferenças.

Para finalizar vamos dar uma olhada geral nos tipos de célula fotovoltaica

padrão, os tipos de painéis e diferentes tipos de tecnologia fotovoltaica, além de

uma olhada geral nos sistemas On-Grid (conectados à rede) foco do nosso curso,

sistemas Off-Grid de uma forma geral e nos sistemas Híbridos.

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Origem e Linha Histórica

O termo "fotovoltaico" começou a ser utilizado na Inglaterra no ano 1849.

Vem do grego: phos, que significa "luz", e de - voltaico, que vem do campo da

eletricidade, em estima ao físico italiano Alessandro Volta.

Figura 1 - Alessandro Volta - Fonte: Wikipédia

(www.wikipedia.com)

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O efeito fotovoltaico foi observado pela primeira vez dez anos antes, em

1839, pelo físico francês Alexandre Edmond Becquerel, porém a primeira

célula solar não foi fabricada até 1883.

Seu criador foi Charles Fritts, quem recobriu uma amostra de selênio

semicondutor com pó de ouro, formando junções. Esse aparelho antiquado

apresentava uma eficiência menor do que 1%, porém demonstrou de maneira

real que, efetivamente, criar eletricidade com luz era possível. As pesquisas

realizadas no século XIX por Michael Faraday, James Clerk Maxwell, Nikola

Tesla e Heinrich Hertz sobre indução eletromagnética, forças elétricas e ondas

Figura 2 - Edmond Becquerel - Fonte: Wikipédia

(www.wikipedia.com)

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eletromagnéticas, e acima de tudo os de Albert Einstein em 1905,

proporcionaram a base teórica ao efeito fotoelétrico, que é o alicerce da

conversão de energia solar para eletricidade.

Nos anos 50, a Bell Labs criou a primeira peça de tecnologia fotovoltaica

projetada para uso no espaço. Esta tecnologia logo encontrou seu caminho de

volta para terra para uso em aplicações de telecomunicações em áreas remotas.

Nas décadas de 1970 e 1980, os módulos fotovoltaicos foram usados para

carregar baterias e, em seguida, para alimentar luzes e aparelhos em casas

afastadas. Estes primeiros pioneiros ajudaram a preparar o cenário para a

indústria fotovoltaica de hoje.

Figura 3 – Albert Einstein, prêmio Nobel pelo efeito fotoelétrico

- Fonte: Wikipédia (www.wikipedia.com)

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As primeiras células fotovoltaicas não foram muito eficientes ou

amplamente utilizadas fora do espaço, pois seu custo era bastante elevado. No

entanto, ao longo dos anos, as empresas de manufatura aumentaram a

eficiência e a confiabilidade e conseguiram reduzir drasticamente os custos.

Todas estas contribuições conduziram ao uso generalizado de módulos solares

e sua disponibilidade para todos nós.

Figura 4 – Astronauta na estação espacial, painéis fotovoltaicos monocristalinos produzem a energia

para o consumo da estação. - Fonte: Nasa (www.nasa.gov)

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Para você e eu, a eletricidade está disponível em quase todos os lugares,

sistemas fotovoltaicos são capazes de se integrar com a rede elétrica existente.

Em regiões remotas os sistemas fotovoltaicos fornecem energia valiosa para

alimentar sistemas de iluminação, refrigeradores e ajudando a fornecer água

potável.

Figura 5 – Primeiros módulos fotovoltaicos produzidos pela Bell Labs 1950. - Fonte: KRCB

(www.radio.krcb.org)

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Historicamente, os Estados Unidos lideraram a instalação de energia

fotovoltaica desde o seu início até 1996, quando a sua capacidade instalada

atingia os 77MW, mais que qualquer outro país até a data. Nos anos posteriores,

foi superado pelo Japão, que manteve a liderança até que a Alemanha o

ultrapassou em 2005, mantendo a liderança desde então. A partir de 2015, a

Alemanha aproximava-se dos 40GWp instalados.

No entanto, a China é um dos países onde a energia fotovoltaica mais

cresce. Espera-se que triplique a sua potência instalada atual até os 70GWp em

2017, se convertendo em curto prazo no maior produtor de energia fotovoltaica

do mundo.

No Brasil a tecnologia é recente. Abaixo um gráfico da ANEEL de Janeiro

de 2016 indicando como a implementação é recente:

Figura 6 – Montagem de Painel Policristalino - Fonte: Pixabay (www.pixabay.com)

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Em janeiro de 2017 o total de sistemas já ultrapassava os 9.000 pelo

Brasil, um crescimento de cerca de 450% durante um período de instabilidade

política e econômica. De acordo com dados da ANEEL, a previsão é de que

sejamos 1,5 milhões de sistemas até 2020 e cerca de 18% das residências no

Brasil tenham o sistema até 2024.

Efeito Fotovoltaico

O efeito fotovoltaico é a criação de tensão ou corrente elétrica em um

material após a exposição à luz e é uma propriedade física e química.

A primeira demonstração do efeito fotovoltaico em 1839 usou uma célula

eletroquímica, mas a forma mais familiar do efeito fotovoltaico nos tempos

modernos, porém, é em dispositivos de estado sólido, principalmente em

fotodiodos.

Figura 7 - Número de Conexões acumulado em janeiro de 2016. - Fonte: ANEEL (www.aneel.gov.br)

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Quando a luz solar ou outra luz suficientemente energética incidem sobre

o fotodiodo, os elétrons presentes na camada de valência absorvem energia e,

sendo excitados, saltam para a banda de condução e tornam-se livres.

Figura 8 – Célula Fotovoltaica - Fonte: solarbrasil (www.solarbrasil.com.br)

Figura 9 – Efeito Fotovoltaico – Fonte: Energia Tecsolar (www.energiatecsolar.com.br)

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Estes elétrons excitados difundem-se, e alguns alcançam a junção

retificadora (geralmente uma junção p-n) onde são acelerados em um material

diferente por um potencial incorporado (potencial de Galvani). Isso gera uma

força eletromotriz, e assim parte da energia luminosa é convertida em energia

elétrica.

Para conseguir uma célula solar prática, também é preciso acrescentar

contatos elétricos (que permitam extrair a energia gerada), uma capa que

proteja a célula mas deixe passar a luz, uma capa anti-reflexo para garantir a

correta absorção dos fótons, e outros elementos que aumentem a eficiência do

mesmo.

Um conjunto de células fotovoltaicas constitui um painel fotovoltaico, também

conhecido como módulo fotovoltaico.

Figura 10 – Constituição interna de uma célula fotovoltaica - Fonte: Electronica-PT (www.electronica-pt.com)

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Tipos de Energia Solar

A energia solar é a luz e o calor do Sol que é aproveitado usando uma

gama de tecnologias em constante evolução, como o aquecimento solar, a

energia fotovoltaica, energia solar térmica, arquitetura solar, plantas de energia

de sal fundido e fotossíntese artificial. É uma importante fonte de energia

renovável e suas tecnologias são amplamente caracterizadas como solar passiva

ou solar ativa dependendo de como elas capturam e distribuem a energia ou a

convertem em energia elétrica.

Figura 11 – Conjunto de células formando um painel - Fonte: Electronica-PT (www.electronica-pt.com)

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A Terra recebe 174.000 terawatts (TW) de radiação solar entrante

(insolação) na atmosfera superior. Aproximadamente 30% é refletido de volta

ao espaço enquanto o resto é absorvido por nuvens, oceanos e massas

terrestres. O espectro de luz solar na superfície da Terra é maioritariamente

espalhado pelas faixas visíveis e próximo ao infravermelho com uma pequena

parte no ultravioleta próximo.

Energia Térmica

Os sistemas de água quente solar usam a luz solar para aquecer a água.

Em baixas latitudes geográficas (abaixo de 40 graus), 60% a 70% da água

quente doméstica pode ser fornecida com sistemas de aquecimento solar até

60°C. Os tipos mais comuns de aquecedores de água solares são coletores de

vácuo (44%) e coletores de placas planas (34%) geralmente usados para água

quente doméstica; e coletores plásticos não esmaltados (21%) utilizados

principalmente para aquecer piscinas.

Figura 12 – Radiação Total – Fonte: Wikipédia (www.wikipedia.org)

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A partir de 2007, a capacidade instalada total de sistemas de água quente

solar era de aproximadamente 154 gigawatt térmicos (GWth). A China é o líder

mundial em sua implantação com 70GWth instalado a partir de 2006 e um

objetivo de longo prazo de 210GWth até 2020. Israel e Chipre são os líderes

per capita no uso de sistemas solares de água quente com mais de 90% das

casas usando-os. Nos Estados Unidos, Canadá e Austrália, a piscina de

aquecimento é a aplicação dominante de água quente solar com uma

capacidade instalada de 18GWth a partir de 2005.

Energia Solar Concentrada

O sal fundido pode ser empregado como um método de armazenamento

de energia térmica para reter a energia térmica coletada por uma torre solar ou

cocho solar de uma usina de energia solar concentrada, de modo que ele pode

ser usado para gerar eletricidade em mau tempo ou à noite. Foi demonstrado

no projeto Solar Two de 1995-1999. Prevê-se que o sistema tenha uma

eficiência anual de 99%, uma referência à energia retida armazenando calor

antes de transformá-lo em eletricidade.

Figura 13 – Energia Térmica para aquecimento de água – Fonte: www.micronovasrl.com

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Energia Solar Fotovoltaica

Nas duas últimas décadas, a energia fotovoltaica (FV), também conhecida como

PV solar, evoluiu de um nicho de mercado puro de aplicações de pequena escala para

se tornar uma fonte de eletricidade generalizada.

Uma célula solar é um dispositivo que converte luz diretamente em eletricidade

usando o efeito fotoelétrico. Como já vimos, a primeira célula solar foi construída por

Charles Fritts em 1880. Em 1931, um engenheiro alemão, o Dr. Bruno Lange,

desenvolveu uma célula fotográfica usando seleneto de prata no lugar de óxido de

cobre. Embora o protótipo de células de selênio tenha convertido menos de 1% da luz

Figura 14 – Usina de Energia Solar Concentrada – Fonte: Construction Review Online

www.constructionreviewonline.com

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incidente em eletricidade, Ernst Werner von Siemens e James Clerk Maxwell

reconheceram a importância desta descoberta.

O Sol

O Sol é a estrela no centro do Sistema Solar. É uma esfera quase perfeita

de plasma quente, com movimento convexo interno que gera um campo

magnético através de um processo de dínamo. É de longe a mais importante

fonte de energia para a vida na Terra. Seu diâmetro é cerca de 109 vezes o da

Terra, além de ser 330.000 vezes maior, representando cerca de 99,86% da

massa total do Sistema Solar.

Figura 15 – Satélite – Fonte: Nasa (www.nasa.org)

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O Sol se formou há aproximadamente 4,6 bilhões anos atrás, do colapso

gravitacional da matéria dentro de uma região de uma grande nuvem molecular.

A massa central tornou-se tão quente e densa que eventualmente iniciou a fusão

nuclear em seu núcleo. Depois que a fusão do hidrogênio em seu núcleo diminuir

ao ponto em que não está mais no equilíbrio hidrostático, o núcleo do sol

experimentará um aumento na densidade e na temperatura quando suas

camadas exteriores se expandirem para transformar eventualmente um gigante

vermelho.

Figura 16 – O sol – Fonte: Pixabay (www.pixabay.com)

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Irradiação Solar

A irradiação solar é a potência por unidade de área recebida do Sol sob a

forma de radiação eletromagnética. A irradiação pode ser medida no espaço ou

na superfície da Terra após absorção atmosférica e dispersão. A irradiância solar

total (ETI), é uma medida da energia solar sobre todos os comprimentos de

onda por unidade de área incidente na atmosfera superior da Terra.

A constante solar é uma medida convencional de ETI média a uma

distância de uma unidade astronômica (AU). A irradiação na Terra também é

medida perpendicularmente à luz solar que entra. Insolação é a potência

recebida na Terra por unidade de área em uma superfície horizontal. Depende

da altura do Sol acima do horizonte.

Figura 17 – Sol no horizonte – Fonte: Pixabay (www.pixabay.com)

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Unidades

A unidade de irradiância é watt por metro quadrado (W/m2). A indústria

de energia solar usa watt-hora por metro quadrado (Wh/m2) dividido pelo

tempo. 1kW/m2 = 24kWh/m2dia.

Parte da radiação que atinge um objeto é absorvida e o restante refletido.

Geralmente a radiação absorvida é convertida em energia térmica, aumentando

a temperatura do objeto. As unidades de irradiância são usadas como entrada

para planilhas para dimensionar sistemas de energia solar fotovoltaica. Porque

os painéis solares são montados quase sempre em um ângulo determinado pela

localização para o sol, seguindo uma tabela, a insolação deve ser ajustada para

impedir as estimativas que são imprecisamente baixas para o inverno e

irregularmente elevadas para o verão.

Os painéis fotovoltaicos são classificados em condições padrão para

determinar a potência em Watt-Pico (Wp = pico de watts), que pode então ser

usada com insolação para determinar a saída esperada, ajustada por fatores

como inclinação, rastreamento e sombreamento (que podem ser incluídos para

criar a classificação Wp instalada).

Irradiação

O mapa solar do Brasil mostra a média anual do total diário de irradiação

solar global incidente no território brasileiro. Pode-se observar que a média

anual de irradiação global apresenta boa uniformidade, com médias anuais

relativamente altas em todo país. O valor máximo de irradiação global ocorre no

norte do estado da Bahia. A menor irradiação solar global ocorre no litoral norte

de Santa Catarina. Os valores de irradiação solar global incidente em qualquer

região do território brasileiro (4200-6700 kWh/m2) são superiores aos da

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maioria dos países da União Europeia, como Alemanha, França e Espanha, onde

projetos de energia solar, são amplamente disseminados.

Solstício

Na astronomia, solstício é o momento em que o Sol, durante seu

movimento aparente na esfera celeste, atinge a maior declinação em latitude,

medida a partir da linha do equador. Os solstícios ocorrem duas vezes por ano:

em dezembro e em junho. O dia e hora exatos variam de um ano para outro.

Figura 18 – Mapa do Potencial Solar – Fonte:entrepreneurstoolkit.org

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No hemisfério norte o solstício de verão ocorre por volta do dia 21 de junho

e o solstício de inverno por volta do dia 21 de dezembro. Estas datas marcam o

início das respectivas estações do ano neste hemisfério. Já no hemisfério sul, o

fenômeno é simétrico: o solstício de verão ocorre em dezembro e o solstício de

inverno ocorre em junho.

Os trópicos de Câncer e Capricórnio são definidos em função dos solstícios.

No solstício de verão do hemisfério sul, os raios solares incidem

perpendicularmente à superfície da Terra no Trópico de Capricórnio. No solstício

de verão do hemisfério norte, ocorre o mesmo fenômeno no Trópico de Câncer.

Figura 19 - Iluminação da Terra pelo Sol durante o solstício do hemisfério sul (solstício de dezembro) - Fonte:

Wikipédia (www.wikipedia.com)

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Na linha do equador a duração dos dias é fixa ao longo das estações, com

12 horas de luz e 12 horas de noite (latitude de 0°). Desse modo os solstícios

nessa linha não podem ser observados através de dias ou de noites mais longas.

Somente podem ser observados através do dia em que o Sol atinge a menor

elevação no meio-dia local, podendo o azimute dessa elevação do Sol estar

orientado para o norte (solstício de verão no hemisfério norte) ou para o sul

(solstício de verão no hemisfério sul).

Nas linhas dos trópicos de Câncer e Capricórnio, os solstícios de verão

respectivos a cada hemisfério da Terra coincidem com o único dia do ano em

que os raios solares incidem perpendicularmente.

Nas linhas dos círculos polares Ártico e Antártico, os solstícios marcam o

único dia do ano em que o dia ou a noite duram 24 horas ininterruptas

considerando a estação do ano: verão ou inverno, respectivamente.

Figura 20 - Iluminação da Terra pelo Sol durante o solstício do hemisfério norte (solstício de junho) -

Fonte: Wikipédia (www.wikipedia.com)

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É de suma importância compreender este movimento, pois toda a

instalação e o dimensionamento dependem deste conceito. É bom lembrar que

os painéis serão voltados para o norte, pois estamos no Brasil (hemisfério sul).

Célula Fotovoltaica

Células solares são tipicamente nomeadas após o material semicondutor

de que são feitos. Estes materiais devem ter certas características a fim de

absorver a luz solar. Algumas células são projetadas para lidar com a luz solar

que atinge a superfície da Terra, enquanto outras são otimizadas para uso no

espaço. As células solares podem ser feitas de apenas uma camada única de

material absorvente de luz (junção simples) ou usar múltiplas configurações

físicas (junções múltiplas) para aproveitar vários mecanismos de separação de

carga e absorção.

Figura 21 – Irradiância durante o dia. – Fonte: Econotecnia (www.econotecnia.com)

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As células solares podem ser classificadas em células de primeira, segunda

e terceira geração.

As células da primeira geração – também chamadas de células

convencionais, tradicionais ou baseadas em “wafer” - são feitas de silício

cristalino, a tecnologia fotovoltaica predominante comercialmente.

As células de segunda geração – são células solares de película fina, que

incluem células de silício amorfo, CdTe e CIGS e são comercialmente

significativas em centrais eléctricas fotovoltaicas em grande escala, construindo

sistemas fotovoltaicos integrados ou em pequenos sistemas de energia

autónomos.

Figura 22 – Célula fotovoltaica - Fonte:www.energias.bienescomunes.org

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As células de terceira geração – são células solares que inclui várias

tecnologias de filmes finos, muitas vezes descritas como fotovoltaicas

emergentes - a maioria delas ainda não foi aplicada comercialmente e ainda está

em fase de pesquisa e desenvolvimento.

Silício Cristalino

De longe, o material mais prevalente para células solares é o silício

cristalino (c-Si), também conhecido como "silício de grau solar". O silício em

massa é separado em várias categorias de acordo com a cristalinidade e o

tamanho do cristal no lingote, fita ou “wafer” resultante. Estas células são

inteiramente baseadas em torno do conceito de uma junção p-n. Células solares

feitas de c-Si são feitas de wafers entre 160 e 240 micrômetros de espessura.

Figura 23 – Célula de filme fino – Fonte: Wikipédia (www.wikipedia.org)

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Silício Monocristalino

As células solares de silício monocristalino (mono-Si) são mais eficientes

e mais caras do que a maioria dos outros tipos de células. Os cantos das células

parecem cortados, como um octógono, porque o material de bolacha é cortado

de lingotes cilíndricos, que são tipicamente cultivados pelo processo de

Czochralski. Painéis solares usando células mono-Si exibem um padrão distinto

de pequenos diamantes brancos.

Silício Policristalino

Silício policristalino, ou células de silício multicristalino (multi-Si) são

feitas de lingotes quadrados de fundição - grandes blocos de silício fundido

cuidadosamente resfriado e solidificado. Eles consistem em pequenos cristais

dando ao material seu efeito de floco de metal típico. As células de polissilício

são o tipo mais comum usado em fotovoltaica e são menos dispendiosas, mas

também menos eficientes do que as feitas a partir de silício monocristalino.

Figura 24 – Célula monocristalina – Fonte: Cresesb

(www.cresesb.cepel.br)

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Silício em Fita

O silício em fita é um tipo de silício policristalino - é formado extraindo

películas finas planas do silício derretido e resulta em uma estrutura

policristalina. Estas células são mais baratas de fazer do que multi-Si, devido a

uma grande redução no desperdício de silício, uma vez que esta abordagem não

requer serração de lingotes. No entanto, eles também são menos eficientes.

Filme Fino

Figura 25 – Célula policristalina – Fonte: Cresesb

(www.cresesb.cepel.br)

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As tecnologias de filme fino reduzem a quantidade de material ativo em

uma célula. A maioria dos projetos envolve o material ativo entre duas lâminas

de vidro. Uma vez que os painéis solares de silício utilizam apenas um painel de

vidro, os painéis de película fina são aproximadamente o dobro do que os painéis

de silício cristalino, embora tenham um impacto ecológico menor (determinado

a partir da análise do ciclo de vida).

Produção das Células

As células solares fotovoltaicas são discos de silício finos que convertem a

luz solar em eletricidade. Esses discos atuam como fontes de energia para uma

ampla variedade de usos.

Com a explicação de Albert Einstein em 1905 sobre o efeito fotoelétrico -

o metal absorve a energia da luz e reterá essa energia até que a luz a acerte.

No entanto, poucos progressos foram feitos até que a pesquisa em diodos e

Figura 26 – Células de Filme Fino – Fonte:www.globaltradeissues.files.wordpress.com

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transistores produziu o conhecimento necessário para que os cientistas da Bell,

Gordon Pearson, Darryl Chapin e Cal Fuller produzissem uma célula solar

de silício de 4% em 1954. O trabalho adicional trouxe a eficiência da célula até

15%.

Matéria Prima

O componente básico de uma célula solar é silício puro, que não é puro

em seu estado natural.

O silício puro é derivado de tais dióxidos de silício como cascalho de

quartzito (a sílica mais pura) ou quartzo triturado. O silício puro resultante é

então dopado (tratado ) com fósforo e boro para produzir um excesso de elétrons

e uma deficiência de elétrons, respectivamente, para fazer um semicondutor

capaz de conduzir eletricidade. Os discos de silício são brilhantes e exigem um

revestimento antirreflexo, geralmente dióxido de titânio.

Figura 27 – Silício em estado natural, areia - Fonte: APCMag (www.apcmag.com)

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Processo de Fabricação

O dióxido de silício do cascalho de quartzito ou quartzo triturado é colocado

em um forno de arco elétrico. Aplica-se então um arco de carbono para libertar

o oxigénio. Os produtos são dióxido de carbono e silício fundido. Este processo

simples produz silício com 1% de impureza, útil em muitas indústrias, mas não

na indústria de células solares.

O silício puro de 99% é purificado ainda mais usando a técnica de zona

flutuante. Uma vareta de silício impuro é passada através de uma zona aquecida

várias vezes na mesma direção. Este procedimento "arrasta" as impurezas em

direção a uma extremidade com cada passagem. Em um ponto específico, o

silício é considerado puro, e a extremidade impura é removida.

As células solares são feitas de cristais de silício, estruturas mono

cristalinas que têm a estrutura atômica de um único cristal. O processo mais

comumente usado para criar o lingote é chamado o método Czochralski. Neste

processo, um cristal semente de silício é mergulhado em silício fundido. À

Figura 28 – Silício – Fonte: Wikipédia (www.wikipedia.org)

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medida que o cristal de semente é retirado e rodado, é formado um lingote

cilíndrico ou "boule" de silício. O lingote retirado é puro, porque as impurezas

tendem a permanecer no líquido.

Do lingote, os discos do silício são cortados uma de cada vez usando uma

serra circular cujo o diâmetro interno corte a haste, ou com uma serra de fio.

(Uma serra de diamante produz cortes que são tão largos quanto a bolacha –

5mm de espessura.) Cerca de metade do silício do lingote é perdida para o corte

dos discos acabados – mais ainda se o disco for cortado para ser retangular ou

hexagonal. Wafers retangulares ou hexagonais são por vezes utilizados em

células solares, porque eles podem ser montados juntos perfeitamente,

utilizando assim todo o espaço disponível na superfície frontal da célula solar.

Os discos são polidos para remover as marcas da serra. (Recentemente

foi descoberto que as células mais ásperas absorvem a luz de forma mais eficaz)

Figura 29 – Lingote de silício sendo fatiado - Fonte: APCMag

(www.apcmag.com)

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A forma tradicional de dopagem (doping = adição de impurezas) wafers

de silício com boro e fósforo é introduzir uma pequena quantidade de boro

durante o processo de Czochralski no passo #3 acima. Os discos são então

selados de costas para trás e colocadas num forno para serem aquecidos

ligeiramente abaixo do ponto de fusão do silício (1.410 graus Celsius) na

presença de gás fosforoso. Os átomos de fósforo tocam o silício, que é mais

poroso porque está perto de se tornar um líquido.

Os contatos elétricos conectam cada célula solar a outra e ao receptor da

corrente produzida. Os contatos devem ser muito finos (pelo menos na frente)

para não bloquear a luz solar para a célula. Os metais como paládio/prata, níquel

ou cobre são evaporados a vácuo. As células são encapsuladas em etileno

acetato de vinilo e colocadas numa armação metálica que tem uma folha

posterior “mylar” e cobertura de vidro.

Figura 30 – Disco de siliicio que será usado para produzir as células fotovoltaicas - Fonte:

APCMag www.apcmag.com

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Depois que os contatos estiverem no lugar, tiras finas (filamentos) são

colocadas entre as células. As tiras mais utilizadas são cobre estanhado e prata.

Porque o silício puro é brilhante, pode refletir até 35% da luz solar. Para

reduzir a quantidade de luz solar perdida, um revestimento anti-reflexo é

colocado sobre o disco de silício. O material usado para o revestimento é

aquecido até que suas moléculas fervam, viajam ao silício e condensam-se, ou

o material sofre pulverização catódica (sputtering). Neste processo, uma alta

tensão bate moléculas fora do material e os deposita no silício no eletrodo

oposto. Ainda outro método é permitir que o próprio silício reaja com gases

contendo oxigénio ou Nitrogênio para formar dióxido de silício ou nitreto de

silício.

As células solares acabadas são então encapsuladas. Isto é, seladas em

borracha de silício ou etileno acetato de vinilo. As células solares encapsuladas

Figura 31 – Estrutura da célula – Fonte: HowStuffWorks

(www.howstuffworks.com)

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são então colocadas em uma estrutura de alumínio que tem uma folha de fundo

“mylar” ou “tedlar” e uma cobertura de vidro ou plástico.

Controle de Qualidade

O controle de qualidade é importante na fabricação de células solares

porque a discrepância nos muitos processos e fatores pode afetar adversamente

a eficiência global das células.

O Low Cost Solar Array Project (Projeto de Sistema Fotovoltaico de

baixo custo - iniciado pelo Departamento de Energia dos Estados Unidos no final

da década de 1970) patrocinou uma pesquisa privada que visava reduzir o custo

das células solares.

O silício em si é testado quanto à pureza, orientação cristalina e

resistividade. Os fabricantes também testam a presença de oxigênio (que afeta

sua resistência e resistência à deformação) e carbono (que causam defeitos).

Os discos de silício acabados são inspecionados por qualquer dano, escamação

ou dobra que possa ter ocorrido durante a serragem, polimento e gravação.

Durante todo o processo de fabricação do disco de silício, a temperatura,

a pressão, a velocidade e as quantidades de contaminantes são continuamente

monitoradas. Também são tomadas medidas para assegurar que as impurezas

no ar e nas superfícies de trabalho são mantidas a um mínimo.

Os semicondutores concluídos devem ser submetidos a testes elétricos

para verificar se a corrente, a tensão e a resistência de cada um correspondem

a padrões apropriados.

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O teste final para módulos solares é o teste de campo, no qual os módulos

acabados são colocados onde eles serão realmente usados. Isso fornece ao

pesquisador os melhores dados para determinar a eficiência de uma célula solar

em condições ambientais e a vida útil da célula solar, os fatores mais

importantes de todos.

Figura 32 – Áreas de super aquecimento detectadas –

Fonte: Solar professional (www.solarprofessional.com)

Figura 33 - Teste de impacto – Fonte: cdn.deseretnews.com

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Se você mora em uma área que é propensa a tempestades de granizo,

você deve obter painéis solares que foram testados para o impacto. A

certificação européia IEC 61215. Todos os módulos vendidos pela SOLIENS,

tem esta e várias outras certificações.

Sistemas Fotovoltaicos

Um sistema fotovoltaico (sistema de energia solar fotovoltaica) é um

sistema de energia projetado para fornecer energia solar utilizável por meio da

tecnologia fotovoltaica.

Consiste em um arranjo de vários componentes, incluindo painéis solares

para absorver e converter luz solar em eletricidade, um inversor solar para

mudar a corrente elétrica de corrente contínua CC para corrente alternada CA,

cabeamento e outros acessórios elétricos para configurar um sistema de

trabalho. Também pode usar um sistema de rastreamento solar para melhorar

Figura 34 – Certificados internacionais – Fonte: Roof Solar Panels

(www.roofsolarpanels.biz)

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o desempenho geral do sistema e incluir uma solução de bateria integrada, uma

vez que os preços dos dispositivos de armazenamento devem diminuir nos

próximos anos, apesar de encarecerem imensamente os projetos no presente

(2017).

Os sistemas fotovoltaicos convertem a luz diretamente em eletricidade e

não devem ser confundidos com outras tecnologias, como a energia solar

concentrada ou solar térmica, utilizada para aquecimento e arrefecimento. Os

sistemas fotovoltaicos variam de sistemas pequenos montados no telhado ou

construídos com capacidade de algumas a várias dezenas de quilowatts, até

grandes usinas elétricas de centenas de megawatts.

Operando silenciosamente e sem quaisquer partes móveis ou emissões

ambientais, os sistemas fotovoltaicos passaram de aplicações de nicho de

mercado para uma tecnologia madura usada para geração de eletricidade em

escala global. Um sistema de telhado recupera a energia investida para sua

fabricação e instalação dentro de 3 a 7 anos e produz cerca de 95 por cento da

energia renovável limpa líquida ao longo de uma vida útil superior a 30 anos.

Figura 35 – Sistema On-Grid (Conectado à rede) – Fonte: www.eetim.ro

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Devido ao crescimento exponencial da energia fotovoltaica, os preços dos

sistemas fotovoltaicos diminuíram rapidamente nos últimos anos. No entanto,

eles variam de acordo com o mercado e o tamanho do sistema.

Atualmente, os módulos solares fotovoltaicos representam menos de

metade do custo global do sistema, deixando o restante para os componentes e

outros custos, que incluem a aquisição de clientes, o licenciamento, inspeção e

interconexão, o trabalho de instalação e os custos de financiamento.

Figura 36 – Potencial da energia solar comparada a outras fontes – Fonte:

energiaheliotermica.gov.br

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Visão Geral

Um sistema fotovoltaico converte a radiação do sol em eletricidade utilizável.

Compreende a matriz solar e o equilíbrio dos componentes do sistema. Os sistemas

fotovoltaicos podem ser categorizados por vários aspectos, tais como:

Sistemas Conectados à Rede vs. Autônomos

Sistemas Integrados vs. Sistemas Montados em Rack

Sistemas Residenciais vs. Utilitários

Sistemas Distribuídos vs. Centralizados

Sistemas de Telhado vs. Sistemas Montados no Solo

Sistemas de Rastreamento (tracker) vs. Sistemas de Inclinação Fixa

Sistemas Construídos vs. Sistemas Adaptados

Outras distinções podem incluir sistemas com:

Micro Inversores vs. Inversores Centrais

Sistemas que usam Tecnologia de Silício Cristalino vs. Filme Fino (thin-film)

Figura 37 – Custo por Watt nos últimos 40 anos – Fonte: www.portalsolar.com.br

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Cerca de 99% de todos os sistemas europeus e 90% de todos os sistemas de

energia solar dos EUA são conectados à rede elétrica, enquanto os sistemas off-grid

são um pouco mais comuns na Austrália e Coréia do Sul. Sistemas FV raramente usam

armazenamento de bateria. Isso pode mudar em breve, à medida que os incentivos

governamentais para o armazenamento distribuído de energia estão sendo

implementados e os investimentos em soluções de armazenamento estão

gradualmente se tornando economicamente viáveis para sistemas pequenos.

O silício cristalino é o material predominante usado em 90% dos módulos solares

produzidos em todo o mundo, enquanto o filme fino rival perdeu participação de

mercado nos últimos anos, mas pode ser uma tendência nos próximos anos. Cerca de

70% de todas as células solares e módulos são produzidos na China e Taiwan, deixando

apenas 5% para os fabricantes europeus e norte-americanos.

Existem vários milhões de sistemas fotovoltaicos distribuídos em todo o mundo,

principalmente na Europa, com 1,4 milhão de sistemas apenas na Alemanha, bem

Figura 38 – Usina Fotovoltaica – Fonte: Pixabay (www.pixabay.com)

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como a América do Norte com 440.000 sistemas nos Estados Unidos. Um módulo solar

convencional aumentou sua eficiência de 15 para 20% nos últimos 10 anos e um

sistema fotovoltaico recupera a energia necessária para a sua fabricação em cerca de

2 anos.

Em locais excepcionalmente irradiados, ou quando a tecnologia de filme fino é

utilizada, o chamado tempo de retorno de energia diminui para um ano ou menos. A

medição líquida e os incentivos financeiros, como as tarifas preferenciais de alimentação

para energia solar, também apoiaram muito as instalações de sistemas fotovoltaicos

em muitos países.

Sistema On-Grid (Conectado à Rede)

Figura 39 – Sistema On-Grid – Fonte: Eletrotech (www.eletrotech-es.com)

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Um sistema On-Grid é conectado a uma rede independente maior

(tipicamente a rede elétrica pública) e alimenta a energia diretamente na rede.

Essa energia pode ser compartilhada por um edifício residencial ou comercial

antes ou depois do ponto de medição.

Os sistemas conectados à rede variam de tamanho de residenciais para

usinas solares. Esta é uma forma de geração descentralizada de eletricidade. A

alimentação de eletricidade para a rede requer a transformação da corrente

contínua em corrente alternada por meio de um inversor de malha de rede

especial sincronizado. A maioria dos módulos (60 ou 72 células de silício

cristalino) geram de 160W a 300W de potência a 36V.

Os sistemas fotovoltaicos são geralmente classificados em três segmentos

de mercado distintos: telhado residencial, telhado comercial e sistemas de

grande escala montados no solo. Suas capacidades variam de alguns quilowatts

a centenas de megawatts.

Um sistema residencial típico é em torno de 10 quilowatts e montado em

um telhado inclinado. Embora os sistemas montados no teto sejam pequenos e

exibam um custo por watt maior do que as grandes instalações em grande

escala, eles representam a maior participação no mercado. Há, no entanto, uma

tendência crescente para maiores usinas, especialmente nas regiões de maior

insolação do planeta.

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Componentes

Um sistema fotovoltaico para o fornecimento de energia residencial,

comercial, ou industrial consiste na disposição solar e em um número de

componentes.

Os componentes incluem equipamentos de condicionamento de energia e

estruturas para montagem, tipicamente um ou mais conversores CC para CA,

mais conhecidos como inversores, um dispositivo de armazenamento de energia

(no caso de Off-Grid), um sistema de racking (trilhos) que suporta o arranjo

fotovoltaico, fiação elétrica e proteções e conexões.

Figura 40 – Sistema instalado em telhas de aço – Fonte: Ethical Power www.ethical-power.com

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Arranjo Fotovoltaico

Células solares convencionais de silício, normalmente ligadas em série, são

encapsuladas em um módulo solar para protegê-las do tempo. O módulo

consiste de um vidro temperado como capa, um encapsulante macio e flexível,

uma folha traseira feita de um material resistente ao intemperismo e resistente

ao fogo e uma moldura de alumínio em torno da borda externa. Eletricamente

conectados e montados em uma estrutura de suporte, módulos solares muitas

vezes são chamados de painéis solares.

A maioria dos arranjos fotovoltaicos usam um inversor para converter a

energia de corrente contínua produzida pelos módulos em corrente alternada

que pode alimentar luzes, motores e outras cargas. Os módulos em uma matriz

fotovoltaica são normalmente primeiro conectados em série para obter a tensão

desejada; As strings individuais são então conectadas em paralelo para permitir

que o sistema produza mais corrente.

Figura 41 – Sistema ancorado – Fonte: www.enjoythessaloniki.com

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Módulo e Eficiência

Um típico módulo FV "150 watts" é de cerca de um metro quadrado de

tamanho. Tal módulo pode produzir 0,75 quilowatts-hora (kWh) todos os dias,

em média, depois de ter em conta o tempo e a latitude, para uma insolação de

5 horas de sol/dia. Nos últimos 10 anos, a eficiência dos módulos comerciais de

silício cristalino com base em “wafer” (fatia) aumentou de cerca de 12% para

16% e a eficiência do módulo CdTe aumentou de 9% para 13% durante o

mesmo período.

O aumento da temperatura degrada o desempenho dos módulos. É preciso

permitir que o ar ambiente flua sobre, e se possível atrás dos módulos

fotovoltaicos reduzindo este problema. A vida útil média de um módulo é de

cerca de 25 anos ou mais. Alguns estão em operação a mais de 50 anos

(satélites).

Devido à baixa tensão de uma célula solar individual (normalmente cerca

de 0,5V), várias células são ligadas em série na fabricação de um "laminado". O

laminado é montado em um invólucro protetor contra intempéries, fazendo

assim um módulo fotovoltaico ou painel solar. Os módulos podem então ser

encadeados juntos em um arranjo.

Em 2012, os painéis solares disponíveis para os consumidores podiam ter

uma eficiência de até cerca de 17%, enquanto painéis comercialmente

disponíveis podem ir até 27%. Foi registrado que um grupo do Instituto

Fraunhofer de Sistemas de Energia Solar criou uma célula que pode atingir

44,7% de eficiência, o que torna as esperanças dos cientistas de alcançar o

limiar de eficiência de 50% muito mais viável.

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Sombreamento e Sujeira

A célula fotovoltaica é extremamente sensível ao sombreamento. Os

efeitos deste sombreamento são bem conhecidos. Quando mesmo uma pequena

porção de uma célula, módulo ou arranjo é sombreado, enquanto o restante está

na luz solar, a saída cai dramaticamente.

Se a corrente extraída da sequência de séries de células não for maior que

a corrente que pode ser produzida pela célula sombreada, a corrente

desenvolvida pela sequência é limitada. Se houver tensão suficiente disponível

do restante das células em uma string, a corrente será forçada através da célula,

quebrando a junção na parte sombreada. Esta tensão de ruptura em células

comuns é entre 10 e 30 volts. Em vez de adicionar à potência produzida pelo

painel, a célula sombreada absorve energia, transformando-a em calor.

Uma vez que a tensão inversa de uma célula sombreada é muito maior do

que a tensão direta de uma célula iluminada, uma célula sombreada pode

absorver a potência de muitas outras células na string, afetando

desproporcionalmente a saída do painel. É, portanto, importante que uma

instalação fotovoltaica não seja sombreada por árvores ou outras obstruções.

Vários métodos foram desenvolvidos para determinar as perdas de

sombreamento de árvores para sistemas fotovoltaicos. A maioria dos módulos

tem diodos bypass entre cada célula ou sequência de células que minimizam os

efeitos de sombreamento e só perdem o poder da parte sombreada do arranjo.

A luz solar pode ser absorvida pela poeira, neve ou outras impurezas na

superfície do módulo. Isso pode reduzir a luz que atinge as células. Em geral,

estas perdas agregadas ao longo do ano são pequenas.

O Google descobriu que a limpeza dos painéis solares montados planos

após 15 meses aumentou sua produção em quase 100%, mas que as matrizes

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inclinadas a 5% foram adequadamente limpas pela água da chuva. Portanto é

indicado que sempre haja uma inclinação de preferência para o norte, em

sistemas instalados no hemisfério sul, reduzindo dramaticamente a limpeza das

placas.

Insolação e Energia

A insolação solar é composta de radiação direta, difusa e refletida. O fator

de absorção de uma célula fotovoltaica é definido como a fração de irradiância

solar incidente que é absorvida pela célula. Ao meio-dia em um dia sem nuvens

no equador, o poder do sol é de cerca de 1kW/m², na superfície da Terra, até

um plano perpendicular aos raios solares. Como tal, arranjos FV podem

acompanhar o sol através de cada dia para aumentar a coleta de energia. No

entanto, os dispositivos de rastreamento (trackers) adicionam custo e exigem

Figura 42 – Uma limpeza a cada 6 meses de forma simples é suficiente – Fonte:

www.pvnepal.supsi.ch

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manutenção, por isso é mais comum que os sistemas fotovoltaicos tenham

montagens fixas que inclinam a matriz e enfrentam o meio-dia solar (apontando

para o sul no hemisfério norte, ou para o norte no hemisfério sul).

O ângulo de inclinação, a partir da horizontal, pode ser variado, mas se

fixo, deve ser definido para dar saída ideal durante a parte de demanda elétrica

de pico de um ano típico para um sistema. A otimização do sistema fotovoltaico

para um ambiente específico pode ser complicada, uma vez que questões de

fluxo solar, sujeira e perdas devem ser levadas em conta. Além disso, trabalhos

recentes demonstraram que os efeitos espectrais podem desempenhar um ótimo

papel na seleção de materiais fotovoltaicos.

Figura 43 – Radiação solar – Fonte: www.fcsolar.eco.br

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Montagem

Os módulos são montados em arranjos em algum tipo de sistema de

montagem, que pode ser classificada como montagem em terra, montagem em

telhado ou montagem em postes.

Para parques solares um grande rack é montado no chão, e os módulos

montados no rack. Para os telhados lisos, as cremalheiras, as caixas e as

soluções integradas de edifício são usadas. As carcaças do painel solar montadas

sobre os postes podem ser estacionárias ou mover-se (Trackers). Montagens

laterais são apropriadas para situações em que um poste tem algo montado na

parte superior, como uma luminária ou uma antena.

Uma multiplicidade de racks pode ser formada em uma garagem de

estacionamento ou outra estrutura de sombra. Um rack que não segue o sol da

esquerda para a direita pode permitir ajuste sazonal para cima ou para baixo.

Figura 44 – Trilho de alumínio – Fonte: Portal Solar www.portalsolar.com.br

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Cabeamento

Devido ao seu uso ao ar livre, cabos solares são especificamente

projetados para ser resistentes contra radiação UV e flutuações de temperatura

extremamente altas e geralmente não são afetados pelo tempo. Uma série de

normas especificam a utilização da fiação elétrica em sistemas fotovoltaicos,

como a IEC 60364 pela Comissão Eletrotécnica Internacional, na seção 712

"Sistemas de energia solar fotovoltaica (FV)", a British Standard BS 7671,

incorporando regulamentos relacionados à micro-geração.

Tracker (Seguidor Solar)

Um sistema de monitoramento solar inclina um painel solar ao longo do

dia. Dependendo do tipo de sistema de rastreamento, o painel é direcionado

diretamente para o sol ou a área mais brilhante de um céu parcialmente nublado.

Os rastreadores melhoram muito o desempenho no início da manhã e no

final da tarde, aumentando a quantidade total de energia produzida por um

sistema em cerca de 20-25% para um rastreador de eixo único e cerca de 30%

ou mais para um rastreador de eixo duplo, dependendo da latitude. Trackers são

eficazes em regiões que recebem uma grande porção de luz solar direta. Em luz

difusa (isto é, sob nuvem ou neblina), o rastreio tem pouco ou nenhum valor.

Figura 45 – Cabo Nexans para sistemas fotovoltaicos – Fonte: Nexans

www.nexans.com.br

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Como a maioria dos sistemas fotovoltaicos concentrados são muito sensíveis ao

ângulo da luz solar, os sistemas de rastreamento permitem que eles produzam

energia útil por mais de um breve período a cada dia.

Os sistemas de rastreamento melhoram o desempenho por duas razões

principais. Primeiro, quando um painel solar é perpendicular à luz solar, recebe

mais luz em sua superfície do que se estivesse em ângulo. Em segundo lugar, a

luz direta é usada mais eficientemente do que a luz angular. Rastreadores e

sensores para otimizar o desempenho são frequentemente vistos como

opcionais, mas os sistemas de rastreamento podem aumentar a produção viável

em até 45%.

O rastreamento não é necessário para painéis planos e sistemas

fotovoltaicos de baixa concentração. Para sistemas fotovoltaicos de alta

concentração, o rastreamento de eixos duplos é uma necessidade. Tendências

de preços afetam o equilíbrio entre a adição de mais painéis solares estacionários

versus ter menos painéis que rastreiam. Quando os preços do painel solar caem,

os rastreadores se tornam uma opção menos atraente. Como é o caso dos

Figura 46 – Tracker (seguidor solar) – Fonte: Pixabay (www.pixabay.com)

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sistemas residenciais, o custo de um tracker e sua manutenção invalidaria um

projeto, portanto indica-se seu uso em projetos bem maiores, como usinas, por

exemplo.

Inversor

Os sistemas projetados para fornecer corrente alternada (CA), como

aplicações conectadas à rede, precisam de um inversor para converter a corrente

contínua (CC) dos módulos solares em corrente alternada (CA).

Os inversores conectados à rede devem fornecer energia CA em forma

senoidal, sincronizada com a frequência da rede, limitar a alimentação em

tensão mais alta que a tensão da rede e desconectar da rede se a tensão da

rede for desligada.

Um inversor solar pode se conectar a uma série de painéis solares. Em

algumas instalações, um micro inversor solar é conectado em cada painel solar,

individualmente. Por razões de segurança, um disjuntor é fornecido no lado CA

e CC para permitir a manutenção. A saída CA pode ser conectada através de um

medidor de eletricidade à rede pública.

O número de módulos no sistema determina os watts de CC totais capazes

de serem gerados pelo arranjo solar; No entanto, o inversor governa em última

instância a quantidade de watts de CA que podem ser distribuídos para consumo.

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Anti-ilhamento é um mecanismo de proteção que imediatamente desliga

o inversor impedindo-o de gerar energia CA quando a conexão com a carga já

não existe. Isso acontece, por exemplo, no caso de um apagão. Sem esta

proteção, a linha de suprimento se tornaria uma "ilha" com energia rodeada por

um "mar" de linhas não energizadas, já que o sistema FV continua a fornecer

energia CC durante a queda de energia. Ilhamento é um perigo para os

trabalhadores das distribuidoras de energia, que podem não perceber que um

circuito de corrente alternada ainda está ligado e pode impedir a reconexão

automática de dispositivos. Podendo ocasionar acidentes sérios

Baterias

Embora ainda caros, sistemas FV cada vez mais usam baterias

recarregáveis para armazenar um excedente para ser usado à noite. As baterias

utilizadas para armazenamento em rede também estabilizam a rede elétrica ao

nivelar as cargas de pico e desempenham um papel importante em uma rede

inteligente, pois podem se recarregar durante períodos de baixa demanda e

alimentar sua energia armazenada na rede quando a demanda é alta.

Figura 47 – Inversor Fronius (On-Grid) – Fonte: www.archiexpo.com

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As tecnologias comuns de baterias usadas nos sistemas fotovoltaicos de

hoje incluem a bateria de chumbo-ácido regulada por válvula, uma versão

modificada da bateria convencional de chumbo-ácido, baterias de níquel-cádmio

e íon-lítio. Em comparação com os outros tipos, as baterias de chumbo-ácido

(estacionárias) têm uma vida útil mais curta e menor densidade de energia. No

entanto, devido à sua alta confiabilidade, baixa auto-descarga, bem como baixos

custos de investimento e manutenção, elas são atualmente a tecnologia

predominante usada em sistemas fotovoltaicos residenciais de pequena escala.

Em 2015, a Tesla (fabricante de automóveis elétricos) lançou o

Powerwall, uma bateria recarregável de lítio-íon que visa revolucionar o

consumo de energia. Os sistemas fotovoltaicos com uma solução de bateria

integrada também precisam de um controlador de carga, uma vez que a tensão

variável e a corrente do conjunto solar requerem um ajuste constante para evitar

danos causados pela sobrecarga. Os controladores de carga básicos podem

simplesmente ligar e desligar os painéis fotovoltaicos, ou podem medir os

impulsos de energia conforme necessário, uma estratégia chamada de

modulação PWM ou modulação de largura de pulso.

Figura 48 – Bateria estacionária Moura – Fonte: Moura

(www.moura.com.br)

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Os controladores de carga mais avançados incorporam lógica MPPT em

seus algoritmos de carregamento de bateria. Os controladores de carga também

podem desviar energia para um propósito diferente do carregamento da bateria.

Ao invés de simplesmente desligar a energia FV livre quando não é necessário,

um usuário pode escolher dar outro uso para a energia excedente.

Monitoramento/Medição (NetMetering ou SmartGrid)

Os sistemas fotovoltaicos precisam ser monitorados para detectar a avaria

e otimizar sua operação. Existem várias estratégias de monitoramento

fotovoltaico dependendo da saída da instalação e sua natureza. O

monitoramento pode ser realizado no local ou remotamente. Pode medir

somente a produção, recuperar todos os dados do inversor ou recuperar todos

os dados do equipamento de comunicação (sondas, medidores, etc.).

Ferramentas de monitoramento podem ser dedicadas apenas à supervisão

ou oferecer funções adicionais. Os inversores individuais e os controladores de

carga da bateria podem incluir a monitorização utilizando protocolos e software

específicos do fabricante.

Figura 49 – Tesla Power Wall feita de baterias de lítio-íon – Fonte: Tesla (www.tesla.com)

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A medição de energia de um inversor pode ter uma precisão limitada e

não é adequada para medições de receitas. Um sistema de aquisição de dados

de terceiros pode monitorar múltiplos inversores, usando os protocolos do

fabricante do inversor, e também adquirir informações relacionadas com o

tempo.

Medidores inteligentes independentes podem medir a produção de energia

total de um sistema fotovoltaico. Medidas separadas, como a análise de imagens

de satélite ou um medidor de radiação solar (um piranômetro) podem ser

utilizadas para estimar a insolação total para comparação.

Outros Sistemas

Esta seção inclui sistemas que são altamente especializados e incomuns

ou ainda uma nova tecnologia emergente. No entanto, sistemas off-grid têm um

lugar especial. Eles foram o tipo mais comum de sistemas durante os anos 1980

e 1990, quando a tecnologia FV ainda era muito cara e um nicho de mercado

puro de aplicações em pequena escala.

Figura 50 – Piranômetro – Fonte: Wikipedia (www.eikipedia.org)

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Somente em locais onde não havia rede elétrica disponível, eram

economicamente viáveis. Embora novos sistemas autônomos ainda estejam

sendo implantados em todo o mundo, sua contribuição para a capacidade

fotovoltaica global instalada está diminuindo.

CPV (Sistemas Fotovoltaicos Concentrados)

Os sistemas fotovoltaicos concentrados (CPV) e de alta concentração

fotovoltaica (HCPV) utilizam lentes ópticas ou espelhos curvos para concentrar

a luz solar em células solares pequenas mas altamente eficientes. Além de

concentrar, os sistemas CPV’s usam em algum momento rastreadores solares e

sistemas de refrigeração e são bem mais caros.

Figura 51 – CPV (Sistema Fotovoltaico Concentrado) – Fonte: Solar Tribune (www.solartribune.com)

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Sistemas Mistos

Um sistema misto combina FV com outras formas de geração, geralmente

um gerador a diesel. O biogás também é usado. A outra forma de geração pode

ser um tipo capaz de modular a saída de potência em função da demanda. No

entanto, pode utilizar-se mais do que uma forma renovável de energia, como o

vento. A geração de energia fotovoltaica serve para reduzir o consumo de

combustível não renovável.

Em 2015, um estudo de caso realizado em sete países concluiu que, em

todos os casos, os custos de geração podem ser reduzidos pela hibridização de

mini-redes e redes isoladas. No entanto, os custos de financiamento desses

sistemas híbridos são cruciais e dependem em grande parte da estrutura de

propriedade da usina.

Sistemas Solares de Flutuação

Os arranjos solares flutuantes são sistemas fotovoltaicos que flutuam na

superfície de reservatórios de água potável, lagos de pedreiras, canais de

irrigação ou lagoas de rejeitos. Um pequeno número desses sistemas existe na

França, na Índia, no Japão, na Coreia do Sul, no Reino Unido, em Singapura e

nos Estados Unidos.

Os sistemas têm vantagens sobre os sistemas fotovoltaicos na terra. O

custo da terra é mais caro, e há menos regras e regulamentos para as estruturas

construídas sobre os corpos de água não utilizados para recreação. Ao contrário

da maioria das usinas solares, as matrizes flutuantes podem ser discretas porque

estão escondidas da vista pública. Eles conseguem maior eficiência do que

painéis fotovoltaicos em terra, porque a água resfria os painéis. Os painéis têm

um revestimento especial para evitar ferrugem ou corrosão.

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Um outro benefício de um sistema fotovoltaico flutuante é que os painéis

são mantidos em uma temperatura mais fresca do que seriam na terra,

conduzindo a uma eficiência mais elevada da conversão da energia solar. O FV

flutuante também reduz a quantidade de água perdida através da evaporação e

inibe o crescimento de algas.

As fazendas flutuantes de energia solar estão começando a ser

construídas. O fabricante multinacional de eletrônicos e cerâmicas Kyocera

desenvolverá a maior do mundo, uma fazenda de 13,4 MW no reservatório

acima da barragem de Yamakura na prefeitura de Chiba no Japão usando 50 mil

painéis solares.

Sistemas Autônomos (Off-Grid)

Um sistema autônomo ou fora da rede não está conectado à rede elétrica.

Sistemas autônomos variam amplamente em tamanho e aplicação de relógios

de pulso ou calculadoras para edifícios remotos ou espaçonaves. Se a carga for

fornecida independentemente da insolação solar, a energia gerada é

armazenada em buffer com uma bateria. Em aplicações não portáteis onde o

Figura 52 – Usina fotovoltaica flutuantes - Fonte: www.lgcnsblog.com

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peso não é um problema, como em edifícios, as baterias de chumbo-ácido são

mais comumente usadas por seu baixo custo e tolerância a intempéries.

Um controlador de carga pode ser incorporado ao sistema para evitar

danos da bateria por carregamento ou descarga excessiva. Também pode ajudar

a otimizar a produção a partir da matriz solar usando uma técnica de

monitoramento de ponto de potência máxima (MPPT). No entanto, em sistemas

fotovoltaicos simples em que a voltagem do módulo fotovoltaico é compatível

com a tensão da bateria, o uso da eletrônica MPPT é geralmente considerado

desnecessário, uma vez que a tensão da bateria é estável o suficiente para

fornecer uma captação de energia quase máxima do módulo fotovoltaico.

Sistemas Pico FV

Os sistemas fotovoltaicos menores, muitas vezes portáteis são chamados

sistemas pico fotovoltaico, ou pico solar. Eles combinam principalmente uma

bateria recarregável e controlador de carga, com um painel FV muito pequeno.

A capacidade nominal do painel é de apenas alguns watt-pico (1-10 Wp) e sua

área menor do que um décimo de um metro quadrado, em tamanho.

Figura 53 – Sistema Off-Grid com gerador opcional – Fonte: www.energyinformative.org

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Luzes de Rua Solares

As luzes de rua solares são sistemas de energia autônomos e têm a

vantagem de economia em custos, paisagismo e manutenção, bem como nas

contas de energia elétrica, apesar de seu custo inicial mais alto em comparação

com a iluminação de rua convencional. Eles são projetados com baterias

suficientemente grandes para garantir a operação por pelo menos uma semana.

Telecomunicações e Sinalização

A energia solar fotovoltaica é ideal para aplicações de telecomunicações,

tais como telefonia local, rádio e TV, microondas e outras formas de

comunicação eletrônica. Isso ocorre porque, na maioria das aplicações de

telecomunicações, as baterias de armazenamento já estão em uso e o sistema

elétrico é basicamente CC. Em terrenos montanhosos, os sinais de rádio e de TV

podem não atingir seu destino enquanto ficam bloqueados ou refletidos devido

ao terreno ondulado. Nestes locais, os transmissores de baixa potência são

instalados para receber e retransmitir o sinal para a população local.

Figura 54 – Iluminação pública com sistema FV – Fonte: www.aurogsolar.com

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Veículos Solares

Os veículos solares, quer sejam veículos terrestres, aquáticos, aéreos ou

espaciais, podem obter parte ou toda a energia necessária para o seu

funcionamento a partir do sol. Veículos espaciais têm utilizado com sucesso

sistemas solares fotovoltaicos por anos de operação, eliminando o peso de

combustível ou baterias primárias.

Bombas Solares

Uma das aplicações mais econômicas do sol é uma bomba solar, porque é

mais barato comprar um painel solar do que é construir linhas elétricas. Muitas

vezes encontram-se fontes de água além do alcance de linhas de energia,

necessitando instalar no lugar, um moinho de vento ou uma bomba eólica.

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Espaçonave

Os painéis solares das naves espaciais foi uma das primeiras aplicações da

energia fotovoltaica desde o lançamento do Vanguard 1 em 1958, o primeiro

satélite a utilizar células solares.

Ao contrário do Sputnik, o primeiro satélite artificial a orbitar o planeta,

que ficou sem baterias dentro de 21 dias devido à falta de energia solar, a

maioria dos modernos satélites de comunicações e sondas espaciais no sistema

solar interno dependem do uso de painéis solares para geração de eletricidade.

Figura 55 – Bomba Solar – Fonte: www.sigmainovar.com.br

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Conclusão

Para finalizarmos essa análise vamos resumir os quatro sistemas mais

utilizados no Brasil e no mundo:

1. Os sistemas FV-diretos são os mais simples, consistindo de um módulo

fotovoltaico ou módulos conectados diretamente a uma carga. Pode haver

controles eletrônicos ou um atuador de corrente linear entre os dois.

2. Sistemas autônomos ou "Off-Grid" acoplam módulos fotovoltaicos com

baterias para armazenamento de energia. Isso permite o uso de energia quando

o sol não está brilhando. Um controlador de carga impede a sobrecarga das

baterias; Ele também pode proteger contra a descarga muito profunda das

baterias.

3. Os sistemas On-Grid ligados à bateria (híbridos, bateria mais rede) são

semelhantes aos sistemas autônomos, exceto que eles podem usar a rede para

"trocar" energia excedente (por créditos para uso futuro) e para carregar a

bateria de backup.

4. Os sistemas ligados à rede sem baterias (On-Grid tradicional) são os mais

comuns e com o melhor custo. Comparados aos sistemas baseados em baterias,

eles são mais simples, mais econômicos e amigáveis ao meio ambiente, e

requerem menos manutenção.

Gostaríamos de frisar que no momento a melhor aplicação em termos de

custo-benefício é sem dúvidas o On-Grid, foco do curso SOLIENS. Uma solução

muito superior economicamente as outras, e a tecnologia que tem se

disseminado mais pelo Brasil e pelo mundo inteiro.

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Futuro da Tecnologia

O próximo passo na evolução dos sistemas FV é o surgimento do Smart

PV System (Sistemas FV Inteligentes) com baterias integradas. A Alemanha

está liderando a tendência, que será seguida globalmente e terá um profundo

impacto sobre a estrutura dos mercados de eletricidade em todo o mundo. É o

próximo passo lógico no mercado fotovoltaico.

Pesquisadores do mercado estão prevendo que os sistemas residenciais e

comerciais de armazenamento de energia fotovoltaica serão um dos grandes

setores de crescimento primeiro no alemão e mais tarde em outros mercados de

FV, como no Brasil, por exemplo. Há de fato razões para supor que tais sistemas

são a onda do futuro.

Onde Estamos Agora?

A energia solar tem estado conosco por algum tempo. Já não é incomum

ver telhados com painéis solares ou grandes fazendas solares. Com o

desenvolvimento da tecnologia, os painéis solares tornaram-se amplamente

utilizados e não é apenas entusiastas de energia limpa que instala-os: as

pessoas estão instalando-os como uma forma de investimento.

Os dados são surpreendentes. Na última década, a energia solar tem

experimentado um rápido crescimento e não só aumentou o número de unidades

solares instaladas, a energia solar tornou-se um jogador importante na

economia dos EUA. Desde 2010, o número de pessoas que trabalham na

indústria solar duplicou. Em 2015, cerca de 210.000 pessoas trabalharam no

ramo de energia solar.

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Como com qualquer outro negócio, o crescimento da concorrência

significou que os preços estavam caindo. Nos últimos 10 anos, os preços caíram

mais de 60%, tornando o investimento ainda mais rentável.

O futuro da energia solar

À primeira vista, a energia solar é talvez a solução mais elegante para as

nossas necessidades energéticas. O sol expõe a superfície do nosso planeta à

mais do que energia suficiente para nos manter para sempre. Estima-se que a

Terra receba mais de 173.000 terawatts de energia por ano, o que é mais de

10.000 vezes o que a humanidade precisa.

Painéis Híbridos (PVT)

Os coletores solares híbridos térmicos fotovoltaicos, às vezes conhecidos

como sistemas PV/Híbridos ou PVT, são sistemas que convertem a radiação

solar em energia térmica e elétrica. Estes sistemas combinam uma célula solar,

que converte luz solar em eletricidade, com um coletor solar térmico, que

captura a energia restante e remove o calor residual do módulo fotovoltaico. A

captura tanto de eletricidade como de calor permite que esses dispositivos

tenham maior energia e, portanto, sejam mais eficientes do que a energia solar

fotovoltaica (FV) ou a energia solar térmica.

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Tesla Power Wall

Cada nova tecnologia traz novas oportunidades para os negócios. Tesla e

Panasonic já estão planejando uma fábrica de fabricação de painel solar

gigantesco em Buffalo, Nova York. O Powerwall da Tesla já é um dos

dispositivos de armazenamento de energia domésticos mais populares do

mundo, encontrado em milhares de residências pelos Estados Unidos e Europa,

as baterias de Lítio armazenam energia gerada pelo sistema fotovoltaico.

Tesla + Solar City = Tesla Energy

O conceito de uma telha solar integrada de vidro. A construção fotovoltaica

integrada (BIPV) vai ser uma parte do futuro da Tesla Motors - ou devemos dizer

Tesla Energia. Elon Musk CEO de ambas as empresas divulgou no final de 2016

vários tipos de telhas diferentes integradas com células fotovoltaicas. Sua

parceria com a Panasonic na produção de suas pilhas de Lítio para os automóveis

da Tesla (que produz veículos elétricos) se estende também a produção de novas

células fotovoltaicas de alta eficiência.

Figura 56 – Módulo Híbrido PVT – Fonte: www.zerocarbonsolution.co.uk

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Poder sem Fio do Espaço

A Agência Espacial Japonesa (JAXA) acredita que aproximar-se do sol é a

melhor maneira de aumentar a eficiência e coletar mais energia. O projeto de

sistemas de energia solar espacial (SSPS) da equipe está tentando enviar

painéis solares para órbita próxima da Terra. A energia coletada será transmitida

sem fio de volta para a estação base via micro-ondas.

Se bem-sucedida, esta tecnologia poderia ser uma verdadeira mudança.

Figura 57 – Telhas criadas pela Solar City, empresa irmã da Tesla. Ambas de Elon Musk. - Fonte:

Tesla (www.tesla.com)

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Figura 58 – SSPS – Fonte: www.kijkmagazine.nl

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2. Dimensionamento

Energia do Sol

Vamos entender profundamente como o sol influencia no desempenho de

um sistema fotovoltaico, as diferentes formas de radiação solar e como eles

afetam a produção de um sistema fotovoltaico. Vamos abordar temas como a

intensidade dos raios solares, os efeitos do posicionamento do sol em

determinadas épocas do ano, portanto apresentando as chaves para a

compreensão de como esse “caminho” do sol (solstícios e equinócios) afeta a

localização do sistema. Para finalizar, vamos ensinar para você como posicionar

da melhor maneira possível os módulos para máxima eficiência.

Consideração chave no desempenho geral de qualquer sistema FV é a

forma como o sistema instalado pode usar a energia do sol de forma mais

eficiente. Para o sistema fotovoltaico funcionar perfeitamente, você precisa

instalá-lo de forma a que ele tenha acesso a maior quantidade possível de

energia. Porque a luz do sol é o "combustível" para qualquer sistema FV, para

ter certeza de que seus sistemas tenham pleno acesso a grande parte do recurso

solar.

Nossa intenção não é tornar você um astrônomo ou dissecar a radiação

solar em suas diferentes formas de espectro. Queremos apenas que você se

concentre em conceitos cruciais que irão afetar as suas decisões tanto no design

quanto na instalação de um sistema fotovoltaico.

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Radiação Solar

A radiação solar é o termo que usamos para descrever a energia que é

enviada para a terra vinda do Sol. Ter uma boa compreensão da radiação solar

é vital porque a radiação solar é a força motriz para todos os sistemas FV. Para

as próximas unidades a compreensão destes conceitos serão fundamentais para

o sucesso de suas instalações e dos seus empreendimentos neste setor.

Vamos explicar também quais são as ferramentas simples (que todos nós

temos acesso) para identificar os vários aspectos da radiação solar no local da

instalação.

Radiação Direta e Difusa

Existem vários tipos de radiação. O Sol, esse imenso reator nuclear no

céu, está constantemente atirando seus raios em nossa direção. Cerca de oito

minutos depois que a radiação deixa o Sol, a superfície da terra é atingida por

ela. O montante exato da radiação e como vamos descrevê-lo depende das

condições atmosféricas do planeta. Em um dia claro, há pouca interferência na

radiação; em um dia chuvoso, as nuvens reduzem muito a radiação que pode

chegar até você.

Quando você trabalha com sistemas fotovoltaicos, dois componentes

principais da radiação solar dominam nossa atenção: radiação direta e difusa.

Ambos contribuem para níveis de radiação sobre a terra, mas é importante

lembrar que eles são duas coisas diferentes:

✓ A radiação direta: a radiação direta do sol, como o próprio nome diz, é uma

radiação que vem diretamente do Sol, sem encontrar obstáculos (nuvens, etc.).

Por isso é a grande fonte de contribuição para um sistema FV e tem o maior

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efeito sobre a capacidade do sistema para converter a luz solar em energia

elétrica. Em dias ensolarados, claro, a grande maioria da radiação solar vem na

forma de radiação direta.

✓ Radiação difusa: a radiação difusa do Sol percorre um caminho diferente.

Normalmente as nuvens, vapor de água, poeira e outras pequenas partículas

transportadas pelo ar dispersam o caminho da radiação para a superfície do

planeta. O componente difuso da radiação solar, por conseguinte desempenha

um papel menor na saída de potência de um módulo de FV. No entanto, nos dias

em que a cobertura de nuvens do céu é maior, toda a radiação se dá na forma

de uma luz difusa sem qualquer componente de radiação direta.

A radiação direta e radiação difusa são os componentes da radiação solar.

Para ajudá-lo a compreender melhor a radiação solar, pense que se trata do

dinheiro que você recebe: radiação direta é como o dinheiro que você obtém no

seu pagamento, radiação difusa é como o dinheiro que você obtém a partir de

uma conta poupança de juros. Nos dias em que você trabalha (dias

ensolarados), seu extrato (radiação direta) é a principal fonte de renda; Já sua

conta poupança rende juros (radiação difusa) contribuindo apenas com uma

pequena quantidade. Nos dias em que o trabalho é pouco (cinza escuro e aqueles

dias nublados), sua conta pode render pouco. Considerando que o interesse da

conta poupança ainda contribui uma pequena quantidade de seu patrimônio

líquido.

Nesta analogia é importante frisar que na média a radiação difusa contribui

com uma parcela maior, em alguns casos cerca de 30-60% (dia nublado) e 60-

80% (radiação direta + difusa, ou seja poucas nuvens) comparados a uma

produção em um dia de céu limpo (radiação direta).

Uma medida que afeta a radiação solar atingindo a terra é a massa de ar,

ou o montante da atmosfera a radiação deve passar para chegar a superfície da

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terra. Você não precisa gastar muito tempo nesse assunto específico, até por

que os fabricantes de módulos fotovoltaicos usam um valor de massa de ar

padrão para classificação dos seus módulos.

Determinar a Intensidade da Radiação Solar (Irradiância):

A taxa de intensidade da radiação solar atingindo a Terra é chamada de

irradiância, e é uma medida de potência sobre uma área (potência é a taxa do

fluxo de energia; volte algumas unidades caso tenha dúvidas sobre energia e

eletricidade). As unidades de medida padrão associadas a irradiância são watts

por metro quadrado (W/m²), mas você também pode facilmente se referir a eles

como quilowatts por metro quadrado (kW/m²).

A quantidade de irradiância atingindo um módulo FV em qualquer dado

momento é afetada por uma série de fatores, incluindo a localização do módulo,

a sua posição relativa ao sol, a época do ano e as condições meteorológicas.

Cobriremos a maior parte destes fatores mais adiante nesta unidade; nas

próximas seções, explicaremos as noções básicas relacionadas à irradiância que

você precisa saber.

Figura 59 – Irradiância Global Média – Fonte: Matthias Loster, 2006

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Condições Especiais que Podem Afetar a Irradiância:

Algumas ocorrências comuns aumentam os níveis de irradiância de forma

impressionante nos módulos FV:

✓ Radiação Albedo: Também conhecido como radiação de refletância, albedo

vem de materiais que refletem a luz, como a neve, um lago ou de um telhado

branco, próximo ao sistema. Os aumentos ocasionados pela radiação albedo não

são geralmente muito grandes, mas podem ter um impacto mensurável com

aumentos tanto como 5 a 10%.

✓ Borda de nuvem: Este é um efeito que começou a ser estudado

recentemente e acontece quando uma nuvem passa sobre o sistema FV agindo

como uma lente de aumento. As bordas da nuvem efetivamente concentram a

radiação solar e aumentam os valores de irradiância sobre o sistema. Estas

ocorrências geralmente são de curta duração (alguns segundos, mas existem

registro de alguns minutos) mas eles podem aumentar a irradiância para mais

de 20%.

Verificar as Tabelas de Irradiância

Uma maneira de realmente perceber a diferença entre a irradiância em

dias ensolarados e dias nublados é examinar os gráficos que medem todos os

valores de irradiância de uma determinada região ou cidade, valores estes que

são mostrados em W/m².

Existem várias opções de dados pelo mundo, a mais utilizada e com os

maiores bancos é certamente a Agência Espacial Norte-Americana (NASA), que

mantém registros de vários satélites pelo planeta.

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No Brasil temos algumas fontes confiáveis para checar estas informações,

são estas usadas pela maioria dos Integradores de Energia Solar no Brasil,

apesar de alguns desses bancos estarem alguns anos desatualizados, o nível de

irradiância não muda muito ao longo dos anos:

A primeira opção é o Atlas Solarimétrico do Brasil, feito pelo Centro de

Referência para Energia Solar e Eólica – Sérgio de Salvo Brito - CRESESB, UFPE

em 2000, e é um resumo de vários anos de pesquisa feitos coletando dados

solares. Podemos consultar a média anual, ou médias mensais, apresentadas

com valores de radiação horizontal (H) em mega joules por metro quadrado

(MJ/m²).

Figura 60 – Radiação Solar Global Anual – Fonte: Atlas Solarimétrico do Brasil

(UFPE)

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Uma segunda fonte, que facilita um pouco mais nossos cálculos é o Altas

Brasileiro de Energia Solar que apresenta os seus dados em quilowatts hora por

metro quadrado por unidade de tempo (kWh/m²), conhecido também como

Horas de Sol Pico (HSP) ou Horas de Sol Pleno.

A Corrente e a Tensão para a Irradiância

Módulos Fotovoltaicos produzem corrente (fluxo de elétrons) e tensão (a

pressão que faz com que os elétrons se desloquem) quando exposto à luz do sol

e os elétrons são dadas de um caminho para o fluxo. Embora a tensão não seja

significativamente afetada pela irradiância, a corrente é diretamente dependente

da irradiância. Logo que a luz está presente (no nascer do sol ou mesmo durante

um dia nublado), o módulo FV terá quase toda a tensão presente. A corrente,

Figura 61 - Mapa brasileiro de irradiação solar em média anual –

Fonte: Pereira, 2006

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por outro lado, irá variar ao longo do dia com a irradiância aumentando e

diminuindo seus valores.

Sistemas FV

O montante exato da corrente produzida por um módulo é diretamente

proporcional ao nível de irradiância. Quanto mais alta a irradiância, mais

corrente fluirá. Inevitavelmente nós nos perguntamos se o sistema FV

trabalha sob céu nublado, a resposta é sim. Porque os níveis de irradiância

são mais baixos em dias nublados, menos corrente é produzida, significando que

a produção de energia é mais baixa, mas no Brasil em determinadas regiões

este não é um grande problema, pois temos uma das melhores irradiações do

planeta. Já em países europeus, por exemplo, este é um problema maior,

levando a necessidade de sistemas superdimensionados.

Na verdade, nós nunca teremos controle sobre a quantidade de irradiância

sobre os módulos, e é por isso que você deve adicionar alguns fatores de

segurança quanto ao dimensionamento de condutores e componentes de

segurança.

Medindo a Irradiação in loco (Piranômetro)

Você pode medir a irradiância no local de trabalho para estimar o valor

atual a partir do módulo ou da matriz e comparar com o valor da corrente real

medida que você obteve com um multímetro digital. Medições de irradiância são

usados com mais frequência para a coleta de dados e na resolução de problemas

de aplicações. Porque a quantidade de corrente que flui do sistema está

diretamente relacionada à irradiância, medindo e comparando ambos, você pode

determinar rapidamente se o sistema FV está atendendo as expectativas.

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Você pode medir a irradiância com um aplicativo de celular (existem vários

que também se utilizam de bancos de dados) ou com o uso de um piranômetro

(no Brasil estes dispositivos tem um preço elevado).

Piranômetros permitem que você aponte o medidor em qualquer direção

e obtenha um valor numérico da irradiância.

Nós da SOLIENS nos utilizamos de bancos de dados e usamos as médias

fornecidas para realizarmos nossos projetos. Mas se você quiser investir,

recomendamos o menos dispendioso.

O Cálculo da Energia

O êxito do sistema FV não pode ser alcançado somente com a medição de

apenas um dia, como exposto anteriormente é sempre necessário se trabalhar

com as médias anuais, e o piranômetro seria apenas uma medida de

confirmação desta irradiação.

Estes valores de energia são referidos como irradiação e diretamente

baseados em níveis de irradiância recebidos. Você usa os valores de irradiação

para ajudar a descobrir quanta energia um sistema FV irá produzir em um

determinado local.

A energia é determinada multiplicando-se a potência pelo tempo. Por

conseguinte, a energia, para sistemas FV é geralmente medida em quilowatts-

hora (kWh). A energia recebida do sol é medida em W/m², mas com um cálculo

rápido você pode transformar isso em kW/m². Se você pegar o valor da potência

e multiplicá-la pelo número de horas de irradiância recebidas, o resultado é

kWh/m².

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No entanto, os valores de irradiância não são constantes. Na realidade,

eles podem mudar em um piscar de olhos, o que leva à seguinte questão: se os

valores de irradiância só são constantes para segundos ou minutos no melhor

dos casos, como eu posso ter essa informação e transformá-la em kWh/m², que

é o valor energético que eu realmente preciso?

A Resposta Reside no Cálculo. Você pode simplesmente pegar o valor de

irradiância fornecido por um dos bancos de dados de sua preferência, multiplicar

pelo número de horas e encontrar o valor energético. Por exemplo, se a

irradiância é de 850 W/m² e o número de horas é igual a 4, então você pode

calcular a energia recebida neste local como segue:

850W/m² × 4horas = 3.400Wh/m² = 3,4kWh/m²

Horas de Sol Pico

Normalmente, valores de irradiação estão associados a um período de

tempo, tais como o número de kWh/m² durante o curso de um dia, mês ou ano.

A quantidade de energia solar recebida em um determinado local a cada

dia é medida em termos de energia por unidade de área por dia (kWh/m²/dia).

Nas unidades a seguir, vamos explicar como usar as horas de sol pico para

determinar a saída de energia do sistema FV.

Horas de Sol Pico para Calcular um Sistema

Podemos dizer que o termo horas de sol pico se refere a um valor de

irradiância de 1.000W/m². Bem, o número de horas de sol de pico descreve o

número de horas de cada dia que valor de irradiância equivale a 1.000W/m².

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Às vezes os valores de irradiância serão baixos; outras vezes, eles vão ser

muito altos. O número de horas de sol pico (HSP) são apenas uma estimativa

do montante de cada dia que a irradiância é igual ao pico. E porque os modelos

FV são classificados para a sua produção sob condições de sol pico, o número

de HSP de cada dia indica quantas horas o sistema irá operar com potência

máxima de saída.

Exemplo, para iniciar, divída o valor de intensidade dos raios solares pelo

pico de sol para obter um número de horas por dia. Confira o exemplo no cálculo

anterior, o valor de irradiância é de 850W/m² e a quantidade de tempo é de

4horas. O resultado da equação é 3.400Wh/m² de energia (ou 3,4kWh/m²).

Esta análise foi feita em um único dia, e é realmente um valor de intensidade

dos raios solares (3,4kWh/m²/dia). Dividindo esse valor pelo valor pico

(1.000W/m², que é igual a 1kW/m²), você obtém o número de horas de

cada dia que o sistema FV operará na sua saída nominal.

3.4kWh/m²/dia ÷ 1kW/m² = 3,4horas/dia

Então você multiplica este número de horas pelo valor de potência de um

dado sistema para descobrir a saída de energia máxima esperada. Se eu tenho

um sistema de 3kW em minha casa e o número HSP de hoje é 3.4, posso

calcular a saída de energia prevista multiplicando os dois juntos.

Sistema de 3kW × 3,4horas de sol de pico (HSP) = 10,2kWh de energia

Consultando Mapas e Gráficos

Depois que aprender como fazer os cálculos de kWh, como saber

precisamente o número de HSP para usar na área do cliente?

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Embora todos os valores mostrados estejam baseados em sistemas

voltados para o norte verdadeiro, essas tabelas também listam vários recursos

solares baseados na inclinação de um sistema FV que está posicionado sobre

uma superfície horizontal em vez de uma vertical.

No curso da Soliens Academy você terá uma planilha em anexo que

fornece valores de inclinação. Você verá os valores numéricos para o número de

horas de sol pico para cada mês. A unidade para esses valores é kWh/m².dia,

ou horas de sol pico (HSP). Pense nele como o número médio de horas de cada

dia desse mês quando o sistema operará na sua saída nominal (potência

máxima).

Você pode comparar rapidamente este valor entre todos os ângulos de

inclinação listados na planilha para obter uma ideia do melhor ângulo de

inclinação para um sistema no local do seu cliente específico.

Como regra geral, o número de HSP aumenta à medida que deslocar a

partir do inverno para o verão e então começa a diminuir novamente à medida

que você se move de volta em direção ao inverno. O montante exato da

mudança é dependente do ângulo de inclinação dos módulos e da latitude.

Como você pode ver nos bancos de dados, a maior quantidade de HSP

ocorre no Sudeste (Minas Gerais, São Paulo) e Nordeste e os números

diminuem à medida que você se move para o Sul. Estes bancos podem ajudar

você a generalizar e comparar sua localização a outras, mas você só deve utilizar

para criar uma estimativa aproximada da sua localização. É sempre necessário

procurar o local específico em que você está trabalhando para fazer uma

estimativa precisa da produção de energia.

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Efeitos do Sol sobre a Terra

Para ser bem-sucedido como um integrador de sistemas fotovoltaicos (ou

apenas designer ou instalador), você precisa ter uma compreensão sólida sobre

a relação entre o Sol e a Terra, especialmente de como eles são posicionados

em relação um ao outro durante todo o ano. Para alguém no Sul do Brasil, estas

alterações são muito mais dramáticas do que para alguém no Nordeste.

Entenda estes Efeitos Sazonais

O número de horas de luz a cada dia tem um efeito evidente sobre a

produção do seu sistema: Mais sol significa mais Energia Solar, portanto mais

Energia Elétrica. Como um designer, você precisa ser capaz de visualizar como

a posição do sol muda em cada temporada e o efeito que tem sobre os sistemas

que você está projetando. Em outras palavras, você precisa levar em conta estes

efeitos.

Um fator importante para se considerar é o movimento da Terra em torno

do Sol. Nosso planeta faz um caminho elíptico em torno do sol, o que significa

que no solstício de verão (aproximadamente 21 de Dezembro), a Terra está em

seu ponto mais perto do sol. Neste dia, o hemisfério sul está inclinado para o sol

e a metade do mundo tem o seu dia mais longo e mais curto do ano. Com o

passar do tempo a Terra continua a efetuar uma órbita completa em torno do

sol. No solstício de inverno (aproximadamente 21 de Junho, aqui no hemisfério

Sul), o planeta está no seu ponto mais afastado do sol. Neste dia, o hemisfério

norte está inclinado para perto do Sol e o hemisfério sul para longe, criando para

nós o dia mais curto e a noite mais longa do ano.

Outro fator a considerar quando se trata de efeitos sazonais é a inclinação

do eixo da Terra. Quando visualizado a partir do espaço, o eixo da terra tem

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uma inclinação de 23,5 graus. Devido a esta inclinação, durante os tempos entre

o equinócio da primavera (aproximadamente 22 de setembro) e o equinócio de

outono (aproximadamente 21 de março), os hemisférios estão relativamente a

mesma distância do Sol. Como a órbita da Terra continua a inclinar-se, os

hemisférios trocam suas posições, de modo que o hemisfério sul fica mais

distante e o hemisfério norte fica mais próximo do Sol.

Durante os equinócios, a Terra não está nem mais próxima, nem mais

distante do Sol; em vez disso, é diretamente perpendicular a ela. Nestes

momentos a Terra toda tem acesso a luz de forma equilibrada.

✓ No solstício de verão, o Sol está diretamente sobre o trópico de Capricórnio

no hemisfério Sul, onde a latitude é igual a 23,5 graus. Esta é a data em que o

hemisfério Sul recebe mais luz solar. A mesma regra vale para o hemisfério

Norte, no trópico de câncer que também fica na latitude 23,5.

✓ Em cada uma das datas do equinócio, o sol está diretamente perpendicular

à linha do equador. Nessas datas, a Terra recebe igualmente horas de luz e

escuridão.

✓ Por último, sobre o solstício de inverno, o hemisfério Sul tem a mais longa

noite do ano e o menor dia porque o Polo Sul está apontado a 23,5 graus de

distância a partir do sol, e o Trópico de Câncer no Hemisfério Norte está

perpendicular ao sol.

Entenda a Altitude e Azimute

O movimento do Sol no céu é devido à inclinação da Terra em relação ao

Sol e o caminho que a massa da Terra leva em torno do sol. Sim, sabemos que

a Terra gira em torno do Sol, mas para simplificarmos nossa analogia vamos

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dizer que o Sol se move pelo céu e se posiciona em diferentes setores dele

durante o ano.

Ao falarmos sobre a posição do Sol no céu, usamos dois termos-chaves:

altitude do sol (sim, distância do sol) e azimute. A altitude se refere a altitude

em relação ao Sol e o azimute descreve onde a posição está em relação ao norte.

Altitude

Provavelmente você está bem ciente de que o ângulo do Sol fora do

horizonte varia ao longo do ano. O montante da variação é consistente em todo

o globo, a medida exata depende da hora do dia e sua latitude específica sobre

a Terra.

Latitude é definida como o número de graus ao Norte ou a Sul do Equador.

A sua latitude afeta onde o sol está posicionado no céu ao longo de cada dia (em

relação à sua posição). Vamos explicar como visualizar estas posições solares

com a ajuda de gráficos.

Para visualizar as alterações na altitude solar, imagine-se em pé sobre o

equador durante um ano inteiro. Sobre o equinócio da primavera, o sol está

diretamente acima ou 90o graus a partir de sua perspectiva. Como a Terra

continua a efetuar uma órbita completa em torno do Sol, ele se move para o

solstício de verão.

Dia 21 de Junho aqui no Brasil, o sol não está mais diretamente sobre a

sua cabeça; e foi efetivamente transferido 23,5 graus para o norte. Como a

Terra continua seu caminho, ela vem de volta no equinócio de primavera, e o

sol está diretamente acima novamente. E como você pode imaginar agora,

quando a Terra se move para a posição de solstício de verão, o Sol está agora a

23,5 graus a sul do equador.

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Agora você pode aplicar esta analogia para qualquer latitude na Terra. A

posição diretamente sobre a sua cabeça é conhecida como o ângulo Zênite, e

tem um valor numérico de 90o graus. A maior “altitude” (distância) do sol sobre

todos e cada um é o equinócio zênite (ângulo de 90o graus) menos a latitude do

local.

Alternativamente, o sol está em uma posição de 23,5 graus maior que a

posição do equinócio no solstício de verão e 23,5 graus menor que a posição do

equinócio no solstício de inverno (tanto no Hemisfério Norte, quanto no

Hemisfério Sul, os cálculos são os mesmos, exceto que o solstício de verão lá

em cima é 21 de Junho e o solstício de inverno é 21 de dezembro).

Se você estiver tendo problemas com este conceito, vamos explicar melhor

no vídeo preparado para o curso.

Azimute

Como o sol tem uma posição no céu fora do horizonte (altitude), ele

também tem uma posição no céu que se move do leste para o oeste. Esta

posição é conhecida como o azimute solar, e ele tem um movimento regular em

uma base diária.

A Terra gira em torno de seu próprio eixo uma vez por dia ou uma vez a

cada período de 24 horas. Porque uma rotação completa da Terra obviamente

tem 360o graus, o movimento do Sol é de 360o graus dividido por 24 horas, o

que equivale a 15o graus por hora. Durante uma hora, o movimento do Sol de

leste a oeste é de 15o graus.

Normalmente, Norte é considerado o ponto zero e o número de graus é

contado a partir desse ponto retornando o ângulo do azimute (o ponto zero é o

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Norte verdadeiro e não o Norte magnético da bússola, isso pode ser facilmente

verificado com um aplicativo de celular).

Usando esta convenção, quando o sol está em uma posição diretamente a

leste de sua localização pode ser descrita como tendo um azimute de 90o graus.

Se for diretamente para o sul de sua posição, tem um azimute de 180o graus. E

quando ele se move a oeste de você, tem um azimute de 270o graus.

Com a presente convenção, você não precisa dar um sentido bem como o

número de graus porque o valor numérico narra a história toda. Nem todas as

fontes usam esta convenção. Alguns usam sul como o ponto zero e exigem que

você designe a direção (leste ou oeste) juntamente com um valor numérico para

descrever a posição do sol ao longo do horizonte.

O Relógio Solar

Um ponto digno de atenção é a diferença entre o tempo solar e a hora do

relógio porque os dois muito raramente coincidem. Quando se olha para o local

do cliente, você tem que tomar cuidado em como localizar o sistema baseado

no tempo solar, e não necessariamente no tempo do seu relógio. Para o Sol não

existe horário de verão, o passo dele é obviamente constante.

Interpretar Gráficos Solares

Você pode usá-los para identificar a localização do sol em qualquer hora

do dia e em qualquer época do ano, o que é útil quando você está avaliando um

local específico para os potenciais problemas de sombreamento. Existem

também aplicativos de celular que lhe mostram exatamente estes “caminhos”

no local de instalação, usando a câmera do celular eles projetam no céu as várias

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posições do Sol ao longo do ano, além de outros softwares que calculam o

sombreamento projetado.

O recurso solar disponível numa localização é afetado pela localização no

globo terrestre, a época do ano e o clima local. No entanto, o “caminho do Sol”

pode ser exatamente o mesmo em dois locais muito diferentes. Por exemplo, a

partir de onde estamos em Minas Gerais o nível de radiação solar aparecerá

idêntico para alguém no Nordeste, apesar de estarmos localizados em latitudes

diferentes os padrões climáticos são semelhantes em algumas regiões.

Você pode usar um gráfico solar para rapidamente determinar com

precisão a altitude do Sol e seu azimute. O ângulo de azimute é dado ao longo

do eixo x e o ângulo de altitude é dada ao longo do eixo y. Os horários do dia

em que são baseados em tempo solar são indicados por linhas pontilhadas que

interceptam o sol movendo os caminhos do leste para o oeste.

Observe que no meio-dia solar nas datas de equinócio, a altitude do sol é

igual ao Zênite menos a latitude (90ograus–30ograus=60ograus). Você pode

avaliar os gráficos solares para ver que a diferença de altitude entre o solstício

de verão e o equinócio no meio-dia solar é de 23,5 graus.

Janela Solar

Esses caminhos que o Sol percorre formam o que chamamos de janela

solar, e nosso objetivo é encaixar o nosso futuro sistema dentro desta janela,

pois assim poderemos prever o sombreamento no local.

A janela solar exata varia de acordo com a latitude do seu cliente, o Sol

sempre aparecerá na janela solar ao longo de um ano e você precisa manter

essa janela clara tendo em mente que objetos poderão lançar uma sombra sobre

o sistema FV. O projeto tem que ser feito com a janela aberta de três horas

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antes e três horas após o meio-dia solar todos os dias do ano, pois levamos em

conta as horas de maior geração de energia.

Introdução ao Ângulo de Inclinação

Ângulo de inclinação é o número de graus que os módulos FV são

montados em relação a horizontal. É uma reflexão crítica em qualquer instalação

de sistema FV.

As instalações variam entre quase plana em alguns telhados comerciais de

grande porte (telhado metálicos ou amianto) para uma ligeira inclinação (5o a

10o graus) em algumas aplicações e inclinações maiores (20o a 30o graus, muito

comum em residências)

O ângulo de inclinação é um componente fundamental ao apontar os

módulos em direção ao Sol. A localização exata e o ângulo em que você posiciona

os módulos acontecerá com base em uma combinação de considerações de

projeto, incluindo:

✓ Estética: Embora o sistema FV seja sempre projetado para não haver

perdas na produção de energia, temos que ser realistas e executar projetos

apropriados a aparência das casas dos clientes, o mercado como um todo perde

muito com o marketing negativo gerado por instalações malfeitas tanto do ponto

de visto elétrico, como de design. Por favor tenha em mente a estética do

produto final antes de tentar alcançar o máximo de produção.

✓ O objetivo final: Outra consideração é que o objetivo final do sistema FV.

Se o sistema:

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• Será utilizado como a principal fonte de energia em uma casa off-grid (fora

da rede) por exemplo, então você tem que fazer de tudo para garantir

fornecimento ininterrupto durante todo o ano, procurando a inclinação perfeita

para isso.

• Já no nosso caso, de um sistema On-Grid (conectado à rede) você pode

ter sucesso na produção utilizando uma menor inclinação por exemplo,

garantindo uma produção maior com picos mais acentuados, pois existirá no

caso de uma emergência a garantia de produção fornecida pela rede.

• No caso de grandes galpões por exemplo, com baixa inclinação, você pode

manter uma inclinação menor (mais plana) garantindo assim geração maior nos

equinócios, e uma perda maior por exemplo no inverno. Neste caso a chuva já

não conseguirá limpar os módulos pois a inclinação é menor, o que resultaria

em uma manutenção mais frequente (limpeza das placas).

Existem várias situações diferentes, e vamos ensinar como

calcular de forma eficiente em todas elas.

✓ Tudo vai depender da latitude, por exemplo se você estiver em Minas

Gerais que está localizada diretamente a cima do Trópico de Capricórnio, e

aumentar a inclinação das placas apontando-as para o norte verdadeiro, vai ter

uma produção maior durante o inverno. Caso deixe-as mais planas, vai ter uma

produção maior no verão, já que o Sol estará “cruzando” o céu para iniciar o

Solstício de Verão.

No Norte do país por exemplo a situação seria diferente, pois o maior

período de irradiação aconteceria nos equinócios, e o ideal seria deixar as placas

no nível plano (lembrando-se sempre de que haverá necessidade maior de

manutenção).

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A ideia por trás da variação do ângulo de inclinação é para maximizar a

produção de energia do sistema FV posicionando o sistema perpendicular ao sol,

tanto quanto possível. É importante analisar a necessidade do seu cliente

durante o ano, para ter certeza de qual é o melhor sistema. É importante frisar

que estamos focados aqui nos sistemas On-Grid, ou seja, no sistema de créditos

energéticos, portanto o foco será sempre neste caso fornecer o máximo de

energia durante o ano, pois mesmo que nos meses de inverno se produza

menos, o sistema de compensação será usado para repor os créditos gastos em

épocas de menor produção.

O ângulo de inclinação exata que maximiza a produção anual de energia

varia de acordo com o clima local. Para a maioria dos locais, o melhor ângulo de

inclinação é algo entre um ângulo que é igual a latitude para um ângulo de

latitude menos 15o graus.

Vamos fornecer a planilha completa e ensinar a usá-la. Basta comparar a

média anual de horas de sol pico para cada ângulo de inclinação e ver onde o

local do seu cliente é maximizado.

Orientando o Arranjo FV para o Azimute

Outro componente importantíssimo do planejamento de qualquer sistema

FV é o posicionamento em relação ao norte verdadeiro, ou o azimute.

O sistema com azimute de 90o está virado para o leste verdadeiro, 180o

verdadeiro sul e 270o está virado para o verdadeiro oeste. É importante sempre

trabalhar com meridianos verdadeiros, deixar a bússola de lado, usando de

preferência um aplicativo de celular, que usa a sua localização GPS para

triangular os meridianos.

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A irradiância afeta diretamente a quantidade de corrente que um arranjo

FV produz, é óbvio que você deseja um sistema FV perpendicular ao sol tanto

quanto possível. Por isso geralmente você deve apontar os módulos para o norte

verdadeiro (para instalações no Hemisfério Sul) e para o sul verdadeiro (para

instalações no Hemisfério Norte).

É importante frisar que todas essas situações citadas anteriormente levam

muita teoria, e que na prática em muitas situações em campo, tais como

residências no geral, você como instalador não terá a capacidade de alterar o

azimute do sistema e as vezes nem o ângulo de inclinação, pois os suportes

acompanharão o ângulo dos telhados.

Uma solução que encareceria um pouco o projeto, no caso de telhados

inacessíveis, com pouco espaço, seria o uso de suportes de concreto em algum

terreno sem sombra perto da localidade do cliente, o que exigiria um

investimento maior de estrutura e logística.

Rastreamento (Trackers)

Um dos itens solicitados pelos clientes é um sistema de rastreamento

(seguidores solares), que funcionam como um girassol, sempre apontando em

direção ao Sol. O funcionamento destes componentes é mecânico, constituído

de partes móveis, o que significa uma manutenção periódica.

As pessoas tendem a achar o sistema de rastreamento muito legal, e por

essa razão solicitam aos integradores o orçamento de um. Eles são

definitivamente muito legais e são realmente uma grande ideia pois aumentam

significantemente a produção de energia, mas uma avaliação honesta e sincera

deve ser feita antes de você dizer para o cliente que um sistema de rastreamento

é uma necessidade para um determinado sistema.

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Análise de Conta

Você como integrador deve saber ler e interpretar a conta, pois ela será o

primeiro passo para um orçamento e um pré-dimensionamento.

Neste documento vamos anexar algumas cópias de contas que seguem

um modelo da ANEEL, caso a conta da sua distribuidora não esteja aqui neste

PDF, não se preocupe, todas as contas seguem o mesmo padrão.

O primeiro passo é pedir as informações da conta do seu potencial cliente,

o interessado no sistema fotovoltaico. Você poderá pedir uma cópia de sua

conta, mas nem todos os clientes se sentirão seguros o suficiente para lhe passar

uma cópia de sua conta, pois a mesma possui detalhes, como o endereço, CPF

do cliente, número do cliente na distribuidora, número da instalação e consumo

médio mensal.

Existem algumas informações obrigatórias que devem necessariamente

ser expressas na conta:

1- Nome do consumidor

2- CNPJ, CPF ou RANI

3- Código da unidade consumidora

4- Classe e subclasse da unidade

5- Endereço da unidade

6- Número dos medidores, tanto de energia reativa, quanto de energia ativa

7- Registros anteriores, as leituras atuais, e a data para a próxima leitura

8- Valor total a ser pago e a data de vencimento do pagamento exigido

9- Discriminação completa de todas as taxas e tarifas aplicadas, seguindo

orientação da ANEEL, além de produtos ou serviços prestados

10- Valor total a ser pago

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11- Número do SAC, da ouvidoria, além de outros meios de comunicação com

a distribuidora para reclamações ou solicitações

12- Número de atendimento da ANEEL para consultas ou reclamações

13- Indicar valores de débitos em atraso, descontos e outros lançamentos

Grupos

Grupo A

Este é o grupo formado por instalações de alta tensão (AT), consumidores

alimentados por tensões superiores a 2,3kV (trifásico). Este grupo é formado

por indústrias, grandes comércios, edifícios residenciais ou comerciais, etc., e

não são obrigados a pagar o custo de disponibilidade (como o consumidor do

grupo B é), portanto este grupo é obrigado a contratar uma quantia mínima de

potência (Demanda contratada). Esta fatura é chamada de binômia.

Tarifas do Grupo A

Convencional – Valor único de tarifa para o consumo ativo em kWh, sem

contar horário de ponta e fora de ponta, além de pagarem valor único pela

demanda de potência (kW) independente das horas sazonais do dia e da época

do ano.

Verde – São aplicadas tarifas diferentes para o consumo ativo em kWh,

horários fora de ponta HFP e de ponta HP, além de levar em consideração

épocas distintas do ano. Também pagam pelo consumo reativo que exceda o

limite, sem contar os horários diferentes, para a demanda de potência é cobrada

apenas a demanda faturada no horário fora de ponta. Cobrando o valor que

ultrapasse 5% da demanda faturada em relação a demanda contratada.

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Azul – É obrigatória para todos as faixas A1, A2 e A3 e disponível para

todo o grupo A. As tarifas são distintas tanto para o consumo ativo kWh nos

horários de fora de ponta quanto no de ponta, variando também nas épocas do

ano. Pagando também pelo consumo reativo em kVArh quando excedido o

limite, sem levar em conta os horários. Já na demanda de potência existem

valores específicos para o horário de ponta e para fora de ponta. Além dos

valores de ultrapassagem de demanda, assim como a verde.

Grupo B

Este é o grupo formado por instalações de baixa tensão (BT),

consumidores alimentados por tensões inferiores a 2,3kV, e podem ser tanto

monofásicos, como bifásicos e trifásicos. Este grupo é formado por

comércios, residências, pequenas fábricas, pequenos edifícios e são obrigados a

pagar o custo de disponibilidade, caso não atinja a quantidade mínima de

consumo em kWh no mês.

Estas faturas são chamadas de monômias, e não cobram consumo de

energia reativa e nem demanda contratada do consumidor. O Grupo B está

subdividido em:

Residencial = B1 (Tarifa Convencional e Branca)

Rural = B2 (Tarifa Convencional e Branca)

Demais classes = B3 (Tarifa Convencional e Branca)

Iluminação Pública = B4 (Tarifa Convencional)

A tarifa branca significa que os consumidores que se enquadram nela

pagam diferentes valores de tarifa, tanto no consumo ativo em kWh quanto nos

horários de ponta e fora de ponta. Variando de acordo com as bandeiras

tarifárias, que veremos a seguir:

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Bandeiras Tarifárias

Quando o custo de geração da energia sobe, ele é repassado para o

consumidor, na forma de bandeiras tarifárias, este custo sobe principalmente

por que se utilizam fontes não renováveis para produzir energia, como por

exemplo as termelétricas, que utilizam gás e carvão. Elas entram em operação

nos períodos de seca, quando não é possível produzir, com as hidrelétricas, a

mesma energia dos períodos de chuva, devido ao baixo nível dos reservatórios.

Aqui é bom deixar claro que cerca de 60% da geração no Brasil é

hidrelétrica. E este é um ponto interessante que poderá ser usado no

marketing da sua empresa. A grande maioria dos consumidores no Brasil

acredita que a fonte hidrelétrica é responsável por 100% da produção de energia

nacional, mas cerca de 40% da geração anual vem de outras fontes,

normalmente carvão e gás, que emitem grandes quantidades de CO2.

Ambos os grupos (A e B) estão sujeitos às bandeiras, o único estado que

não está dentro do sistema de bandeiras é Roraima. No restante dos estados,

as bandeiras são aplicadas pelo Operador Nacional do Sistemas Elétrico (ONS),

estabelecendo o uso de 3 bandeiras distintas:

Bandeira Verde: Geração normal. Quando não há necessidade de utilização de

outras fontes de energia. Tarifa padrão.

Bandeira Amarela: Inicio do uso mais intenso de outras fontes, aumentando a

tarifa em cerca de R$0,015/kWh.

Bandeira Vermelha: Quando existe uma grande necessidade do uso de outras

fontes, e é dividido em 2 faixas. A 1ª faixa (patamar 1) aumenta a tarifa para

R$0,030/kWh, e a 2ª faixa (patamar 2) aumenta a tarifa para R$0,045/kWh.

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Horário de Ponta e Fora de Ponta

Cada estado no Brasil possui um consumo distinto, mas é adotado de

forma geral o horário de 18:00 às 21:00 de segunda à sexta para o horário de

ponta, com exceção de feriados e fins de semana. O posto fora de ponta é

enquadrado entre 00:00 às 17:00 e o posto tarifário intermediário é aplicado às

17:00-18:00 e 21:00-22:00. Estes horários podem variar de distribuidora para

distribuidora, pois são elas é que delimitam estes períodos.

Tributos

Os seguintes tributos são incluídos na nossa conta de energia:

Municipal – CIP ou COSIP, que é o custeio de iluminação pública.

Estadual – ICMS, incide sobre a circulação de mercadorias e serviços.

Federal – PIS e COFINS, o primeiro é o imposto do programa de

integração social, e o segundo é a contribuição do financiamento de

seguridade social.

Tributos Setoriais – CCC, ECE, RGR, TSFSEE, CDE, ESS, P&D, NOS,

DFURH. Que são respectivamente a Conta de Consumo de Combustíveis,

o Encargo de Capacidade de Emergência, a Reserva Global de Reversão,

Taxa de Fiscalização de Serviços de Energia Elétrica, Conta de

Desenvolvimento Energético, Encargos de Serviços do Sistema, Pesquisa

e Desenvolvimento e Eficiência Energética, Operador Nacional do Sistema,

Compensação Financeira pelo Uso de Recursos Hídrico.

Para acompanhar o ranking de tarifas B1 acesse: http://www.aneel.gov.br/ranking-

das-tarifas

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Figura 62 - Ranking Tarifas B1 – Fonte: ANEEL

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Exemplos de Contas de Energia

AES ELETROPAULO

Figura 63 - Exemplo de conta da AES Eletropaulo – Fonte: AES Eletropaulo

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CELPE

Figura 64 - Exemplo de conta da CELPE – Fonte: CELPE

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CEMIG

Figura 65 - Exemplo de conta da CEMIG – Fonte: CEMIG

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COELBA

Figura 66 - Exemplo de conta da COELBA – Fonte: COELBA

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COPEL

Figura 67 - Exemplo de conta da COPEL – Fonte: COPEL

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COSERN

Figura 68 - Exemplo de conta da COSERN – Fonte: COSERN

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CPFL

Figura 69 - Exemplo de conta da CPFL – Fonte: CPFL

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DME

Figura 70 - Exemplo de conta da DME – Fonte: DME

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ELEKTRO

Figura 71 - Exemplo de conta da ELEKTRO – Fonte: ELEKTRO

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ENERGISA

LIGHT

Figura 72 - Exemplo de conta da ENERGISA – Fonte: ENERGISA

Figura 73 - Exemplo de conta da LIGHT – Fonte: LIGHT

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3. Instalação

Gerenciamento de Projeto

O gerenciamento de projetos é um aspecto fundamental de qualquer

projeto de instalação. Uma vez que um contrato foi assinado com o cliente, o

cronograma do projeto pode começar para a instalação do sistema fotovoltaico.

Em resumo, o planejamento de uma instalação fotovoltaica utiliza informações

recolhidas durante um excedente local, e inclui as seguintes considerações:

• Revisão; completando e adaptando o projeto do sistema.

• Apresentação dos pedidos de licenças, interligação utilitário e incentivos.

• Definir as necessidades do cronograma do projeto, mão de obra e

equipamentos.

• Identificação e resolução de conflitos.

• Coordenação de logística com o cliente, tais como o acesso à área de

trabalho, instalações de trabalho, coleta de lixo e áreas de armazenamento.

Ferramentas para Vistoria Técnica

Sugerimos o seguinte kit:

✓ Uma câmera digital ou um celular de boa qualidade é fundamental para o

registro visual da vistoria.

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✓ Fita métrica. Tanto o modelo tradicional, de preferência de rolo para

galpões e ambientes maiores e a menor para residências. Quanto a laser, que

pode ser encontrada na internet por preços acessíveis e que pode lhe poupar

bastante tempo nas medições em geral.

✓ Novamente um celular, com aplicativo de bússola (lembrando que a

bússola tradicional não aponta para o norte verdadeiro, somente para o

magnético).

✓ Um medidor de ângulo para verificar a inclinação dos telhados, novamente

aqui sugerimos um aplicativo de celular, nos celulares mais modernos é possível

medir a inclinação com precisão

✓ Uma calculadora (smartphone é indicado aqui novamente).

✓ Um caderno de bolso para anotar informações importantes que não caibam

no formulário (novamente indicamos o uso do smartphone).

✓ Uma lanterna e baterias extras. Aqui não vamos indicar o uso de

smartphone (alguns modelos têm lanterna embutida, ou o flash), aconselhamos

que você adquira uma lanterna de cabeça (farol), que vai ser muito útil

dependendo do horário da visita, e se for necessário acessar o sótão por

exemplo, ou mesmo o forro de telhado, permitindo que você possa usar as mãos

livremente.

✓ Uma ferramenta de análise de sombreamento (aqui recomendamos

novamente o uso de smartphone, existem inúmeros aplicativos gratuitos e pagos

que fazem esta análise no local, além de softwares que podem ser usados no

notebook ou no escritório após a vistoria).

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✓ Chaves de fenda ou kit.

✓ Um multímetro digital.

✓ Óculos escuros de segurança.

Embora uma escada não seja tão portátil assim, dependendo do modelo,

certifique-se de ter uma a mão, uma boa ideia é perguntar ao cliente se ele tem

uma em casa. Pouquíssimas vistorias vão ser bem executadas sem acessar o

sótão, forro ou o próprio telhado.

Assegurar Autorização e Aprovação

O conteúdo de um pacote de licença de qualidade inclui:

• A página de título com o endereço do projeto, uma breve descrição do

projeto, a lista de especificações, e uma tabela dos conteúdos.

• Conclusão das formas que a Distribuidora local necessita para processar

uma autorização.

• Um plano que mostra o local dos principais componentes da propriedade,

incluindo layout do sistema, local das vias de acesso do sistema para os

bombeiros, reveses para as linhas de propriedade dos sistemas terrestres

montada, e a localização do sistema de proteção.

• Esquema elétrico detalhado mostrando e especificando todos os

principais componentes utilizados na parte elétrica do sistema fotovoltaico. Este

diagrama deve mostrar a configuração do gerador fotovoltaico, a localização e a

classificação de proteção de sobre corrente, texto explicativo dos condutores

quanto ao tamanho, tipo e classificação.

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• Informação sobre a montagem da estrutura, incluindo o fabricante, o

modelo, a instalação, documentação e detalhes.

• Especificação para todos os principais aparelhos elétricos, incluindo

módulos fotovoltaicos, inversores, String Box, e quaisquer outros componentes

originais que não são comuns em instalações elétricas convencionais.

Pré-Instalação

A preparação adequada para a instalação, é tão importante quanto o

processo de instalação em si. Certificar-se que todo o material necessário está

na mão, ou adquiridos para estar disponível no momento em que for necessário,

na área de trabalho. Todos os projetos fotovoltaicos requerem um plano de

segurança e equipamentos de segurança devem estar na mão antes da

instalação. O equipamento de segurança deve ser inspecionado para garantir

que ele está em bom estado de conservação e não está faltando peças.

Quaisquer aluguéis de equipamentos necessários precisam ser planejados,

orçados, e suas entregas programadas. Muitas vezes, grandes quantidades de

materiais podem precisar ser encomendadas, movidas na posição e preparadas

para a instalação, o que requer equipamento especial. Um número de

ferramentas deve disponível para ajudar os gerentes de instalação em

planejamento e alocação recursos do projeto.

Implementar um Plano de Segurança

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Os aspectos do senso comum para a segurança do local de trabalho podem

ser resumidas como segue:

• Se o local de trabalho é desordenado, a possibilidade de tropeçar em

algo é significativamente mais alta.

• Se o local de trabalho é um telhado inclinado, com a desordem a

possibilidade de cair do telhado é significativamente mais alta.

• Se as ferramentas são deixadas de qualquer jeito em um telhado, a

chance de alguma delas cair do telhado e ferir alguém é mais alta.

Todos os indivíduos que trabalham em serviços de instalação de sistemas

fotovoltaicos devem estar familiarizados com as normas estabelecidas pela NR-

10 e da NR-35. As normas da ABNT exigem que os empregadores forneçam

um ambiente de trabalho seguro e saudável livre de perigos, e siga as normas

aplicáveis.

Segurança em Trabalhos com Sistema Fotovoltaico

Quando você está instalando, fixando ou fazendo manutenção em um

sistema fotovoltaico, você precisa estar atento a todo o momento. Se você

perder o foco de seu trabalho e todos os perigos que você está exposto, você

pode se machucar seriamente. Sim, a segurança em um local de trabalho é o

mais importante para a execução da obra. Se você quiser se tornar plenamente

consciente de todos os riscos no local de trabalho, assim como as formas

adequadas de lidar com eles, sugiro que você siga as normas de segurança das

NR-10 & NR-35.

O trabalho deve ser iniciado após o diálogo de segurança e procedimentos,

revisão de ferramentas e material, inspeção dos dispositivos de segurança e

ancoragem. Sempre isolar a área de trabalho buscando garantir a segurança de

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todas as pessoas envolvidas ou não no serviço. Os trabalhadores devem estar

munidos de equipamentos de proteção individual (EPI) e/ou coletivos (EPC)

para realização dos trabalhos e segurança de terceiros.

Os profissionais de instalação de painéis fotovoltaicos deverão estar

atentos às normas regulamentadoras (NR-10 & NR-35) que tratam de segurança

em trabalhos com eletricidade e trabalhos em altura respectivamente. Em nosso

curso listaremos os principais pontos destas NR’s (Normas

Regulamentadoras) relativos à segurança dos trabalhadores.

Equipamentos de Proteção

Figura 74 - Sinalização de entrada proibida – Fonte: Soliens

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Figura 75 - Sinalização e isolamento da área – Fonte: Soliens

Figura 76 – Escada firmemente amarrada e segura – Fonte: Soliens

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Equipamentos de Proteção Individual (EPI)

Equipamentos de proteção individual (EPI) inclui vestuário de proteção,

luvas, calçado, capacetes, óculos, máscaras, aventais ou outras peças de

vestuário destinadas a proteger os trabalhadores da lesão para o corpo por

impactos, riscos elétricos, calor e produtos químicos, e outros trabalhos

relacionados a riscos de segurança.

✓ Óculos de segurança, capacetes de segurança, luvas de segurança PU, luvas

para eletricista, calçados de segurança, cintos tipo paraquedista, talabartes em

Y, abafadores e proteção auricular, camisa de manga comprida e calça de

proteção.

Figura 77 - Equipamentos de Proteção Individual – Fonte: Soliens

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Figura 78 - EPI’s – Fonte: Soliens

Figura 79 - Lonas, capas de chuva, instintor de incêndio, linhas de vida – Fonte: Soliens

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Capacete

O empregador deve garantir que todo trabalhador use capacete quando

trabalhar em áreas onde há um potencial de lesão na cabeça, sendo por queda

de objetos, ou exposição a riscos elétricos. Capacetes têm uma borda completa

para fornecer proteção de pancadas no topo ou nas laterais da cabeça. Há 03

classes de capacete:

Classe G (Geral) de capacete se destinam a reduzir o risco de exposição

e contato com condutores de baixa tensão e são testados a 2.200V.

Classe E (elétricos) de capadetes destinam-se a reduzir o perigo de

exposição a condutores de alta tensão e são testadas para 20.000V.

Classe C (condutora) de capacetes não fornecem isolamento elétrico e

não se destinam a fornecer proteção contra contato com condutores elétricos.

Proteção para o Rosto

A proteção dos olhos deve ser fornecida para proteger contra riscos, tais

como poeira e outras partículas voadoras, gases corrosivos, vapores e líquidos,

e operações de soldagem. A seleção de proteção para os olhos é baseado na

proteção de um específico perigo, o seu conforto, e não deve restringir a visão

ou movimento. Tipos de proteção ocular e facial incluem:

• Óculos: Oferece a proteção mais completa contra impactos, produtos

químicos e vapores. Possui vedação em torno da área dos olhos. Os tipos

ventilados permitem fluxo de ar e reduz a chance de nebulização. O tipo não

ventilado protege de impactos, bem como respingos, vapores ou partículas;

muitos tipos cabem sobre os óculos de grau.

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• Máscaras: A complementar, dispositivo de proteção secundária para

proteger o rosto do trabalhador de certos riscos de radiação de soldagem e

químicas.

Equipamentos de Proteção Coletiva (EPC)

✓ Extintor de Incêndio, delimitador de área, linha de vida, cadeado de bloqueio

(para quadro geral da residência), placas de sinalização, cones, faixas de

segurança.

Ferramentas Manuais

Todas as ferramentas manuais e elétricas ou equipamentos semelhantes,

mesmo fornecido pelo empregador ou pelo empregado, devem ser mantidos em

condições seguras. Todas as ferramentas elétricas devem estar equipadas com

travas de fábrica e interruptores de segurança.

Os riscos são geralmente causados por mau uso e manutenção

inadequada. Diretrizes adicionais e precauções para o uso de ferramentas

elétricas incluem o seguinte:

• Siga instruções dos fabricantes.

• Use o equipamento de proteção individual (EPI).

• Desligue as ferramentas quando não estiverem em uso, para limpeza, e

quando mudar acessórios.

• Verifique regularmente as ferramentas antes de usar e as mantenha em

boas condições.

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• Não use roupas folgadas e joias que podem ficar presas nas peças

móveis.

• Mantenha os cabos e mangueiras, longe do calor, óleo e bordas afiadas.

Ferramentas para Instalação

Alicates

✓ Alicate decapador, alicate para prensar terminais elétricos, alicate para

prensar conector RJ-45 (caso a conexão com o inversor seja via cabo), alicate

para prensar terminal MC-4, alicates de corte, alicates de ponta e alicates

universais.

Figura 80 - Ferramentas – Fonte: Soliens

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Chaves

✓ Chaves de fenda, chaves philips, chaves torque, chaves de boca, chaves

para conector MC-4.

Outras Ferramentas

✓ Martelo, rebitador, estiletes (lâminas de corte), serra de arco, passa-fio,

lanterna, trena, nível, fita isolante, linha de pedreiro.

Ferramentas Especiais

✓ Parafusadeira, furadeira de alto impacto com martelete, detector de cano,

serra multi-corte, multímetro, detectores de fase.

✓ Escada, tábuas (ou passarelas de alumínio).

Figura 81 - Ferramentas – Fonte: Soliens

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Insumos

✓ Barramentos, buchas, parafusos, anilhas de identificação, cabos de 4mm2

e 6mm², cabos de rede.

Figura 82 - Parafusadeira – Fonte: Soliens

Figura 83 - Furadeira de alto impacto com martelete – Fonte: Soliens

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Componentes para o Sistema que será instalado

✓ Lembrar de levar componentes extras (+ de 10% como reserva técnica)

como DPSs, disjuntores, eletrodutos, conduítes, espuma expansiva, terminais,

porta-fusíveis, fusíveis, caixas de conexão, discos de corte e kits de bits e pontas

para a parafusadeira.

✓ É importante levar capas de chuva e lonas para cobrir o telhado caso chova

no momento da instalação. Para evitar que o cliente tenha infiltrações em seu

telhado, normalmente neste momento é aconselhável por segurança fazer a

parte elétrica e deixar o telhado para uma ocasião mais segura.

Segurança da Escada

As escadas são classificadas em três formas, de acordo com a sua

utilização e complexidade:

Figura 84 - Kit de pontas e bits para parafusadeiras – Fonte: Soliens

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✓ Escada de Abrir: Esta é uma escada independente que foi projetada para

uso na posição totalmente aberta. Escada de abrir vêm em vários comprimentos

e pode ser usado para pontos de acesso acima da cabeça, como quando você

estiver fazendo instalação ao longo da parte superior de alguns equipamentos

montados na parede.

✓ Escada reta: escadas retas dão acesso a diferentes níveis bem como

pontos elevados ao longo de uma superfície vertical, porém áreas acessíveis a

partir de uma escada reta são limitados pela sua altura. Você pode usar uma

escada reta quando você precisa de acesso a uma superfície do teto a partir do

nível do solo.

✓ Escada Extensiva: uma forma de escada reta que permite que o usuário

aumente o comprimento total movendo sua seção "base móvel" ao longo da

seção "base fixa" da escada, permitindo aceder a diferentes níveis. Você pode

utilizar uma extensão de escada quando você precisa de acesso a uma superfície

do teto em um prédio com vários andares.

Configuração Correta para Escada

Quando configurar uma escada de abrir, verifique se as pernas estão

completamente estendidas e que as braçadeiras estão para baixo e travada.

Todas as quatro pernas precisam estar firmemente fixas em um lugar sobre a

superfície de trabalho para evitar da escada se mover quando você subir sobre

ela.

Quando for usar escadas retas e escadas de extensão para acessar as

superfícies do telhado, a configuração correta é essencial. Se você configurar a

Escada muito íngreme, você corre o risco de ter a parte superior “empurrada” a

partir do telhado. Se você não configurá-la suficientemente íngreme, o fundo

pode expulsar e cair, te fazendo ir ao chão. Tomando algumas precauções

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simples, você pode reduzir muito a possibilidade de acidentes da escada. No

curso você aprenderá as diretrizes para se configurar corretamente as escadas.

Segurança no Telhado

Provavelmente um dos locais mais perigosos que você vai trabalhar, e que

você vai estar regularmente, pois será o local mais comum de instalação dos

módulos fotovoltaicos, será o telhado. Você provavelmente também vai

trabalhar com outras pessoas e em torno de múltiplos obstáculos. Na parte

superior você deve se lembrar de que está executando um trabalho mecânico e

elétrico lá em cima, e como se os dois já não fosse perigoso o suficiente, terá

que tomar cuidado com a altura.

Proteção Contra Quedas

As quedas, é a principal causa de mortes na indústria da construção. Por

isso é essencial que os instaladores de sistema fotovoltaico estejam

familiarizados com a NR-35. Porque a maioria dos sistemas fotovoltaicos

envolve, trabalhar em telhados (isso quer dizer em altura). Consequentemente,

a NR-35 exige que seja usado proteção individual para calçadas e rampas,

buracos e escavações, telhados, aberturas nas paredes ou claraboias onde um

empregado ou trabalhador possa cair.

Armazenamento de suas Ferramentas

É claro que você precisa para trazer inúmeras ferramentas com você para

o telhado quando você estiver instalando um sistema fotovoltaico, mas

ferramentas soltas podem gerar um grande acidente. Embora seja muito cortês

de sua parte gritar "sai de baixo!" para os seus amigos, quando sua ferramenta

estiver caindo do telhado, é mais eficiente se você não deixá-la cair. Siga estas

diretrizes:

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✓ Ter o cuidado para levar com você apenas as ferramentas de que vai

precisar.

✓ Use um cinto de segurança que tenha espaço de armazenamento para

ferramenta em torno de sua cintura para guardar o suficiente que você precisa

com você.

✓ Investir em uma caixa de ferramenta de qualidade, onde as mesmas

possam ser adequadamente protegidas. Essas caixas de ferramenta são úteis

porque você vai precisar de várias ferramentas e componentes no telhado, mas

você não consegue carregar todas elas na cintura.

Análise de Segurança Elétrica

A eletricidade é um risco real e muito importante para a segurança. Tenho

visto muitas pessoas começarem a trabalhar com sistemas fotovoltaicos e tomar

a atitude de achar que é apenas energia solar e não dar o valor necessário à

eletricidade. Não caia neste mito. A eletricidade pode ferir ou matar você

independentemente da fonte.

Além disso, apesar dos módulos fotovoltaicos comece com uma baixa

tensão, o seu trabalho é projetado para que elas forneçam as tensões maiores

do que o padrão de tensões 110/220V, na maioria das casas vinculados a rede.

Se você não tiver em mente que estas são razões para manter a segurança em

todos os momentos, então, você está no caminho errado.

Prevenir riscos elétricos no trabalho envolve as seguintes práticas:

• Usar ferramentas elétricas com isolamento duplo e mantida em boa

condição.

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• Evitar linhas elétricas aéreas e condutores elétricos enterrados.

• Trabalhar em equipamentos elétricos e circuitos desenergizados.

• Manter o local de trabalho ordenado, demarcado e com bloqueios, para

impedir que pessoas desavisadas venham a energizar o circuito elétrico ou ligar

as máquinas enquanto está sendo realizada manutenção.

Risco de choque

Você deve estar sempre ciente do potencial risco que está correndo

quando trabalha com eletricidade. Você também deve ter em mente que quando

você está trabalhando com sistemas fotovoltaicos, várias fontes de energia estão

presentes, o que equivale a numerosas possibilidades de perigo. Aqui estão os

principais riscos de choque que você precisa pensar a todo o tempo:

✓ Ferramentas elétricas e cabos de extensão: Inspecione o equipamento

antes de o utilizar e substitua imediatamente quaisquer ferramentas ou cabos

que parecem danificados. Em particular, certifique-se de que todos os

equipamentos e cabos estão adequadamente aterrados. Nunca use um cabo que

não tenha uma conexão de aterramento ou esteja danificado. Se você o fizer,

você vai aumentar suas chances de se eletrocutar.

✓ Módulos Fotovoltaicos: as placas solares não têm interruptores

liga/desliga. Quando você tirar um módulo da caixa e o expor à luz solar, este

já vai começar a conduzir corrente elétrica se houver um caminho. As correntes

baixas como 0,100A já são suficientes para perturbar o coração e suas funções

normais. Nos módulos fotovoltaicos você estará trabalhando com corrente de

saída de 5A a 10A o que já é suficiente para causar lesões graves e até mesmo

a morte.

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✓ Circuitos Corrente Alternada: estes circuitos representam os seus próprios

perigos elétricos. Você provavelmente precisará fazer ligações no interior do

painel de distribuição elétrico. Se a alimentação estiver presente nesses painéis,

você corre o risco de tocar em algum condutor (fio ou cabo) que irá enviar

corrente através do seu corpo. Quando você precisar trabalhar dentro do painel,

desligue a energia para garantir que você não ficará exposto a nenhum tipo de

perigo.

✓ Perigos no telhado: a maioria dos sistemas fotovoltaicos serão instalados

sobre os telhados dos lares e escritórios dos clientes, então dê uma atenção

especial à presença de linhas de energia aéreas e sempre olhe para cima antes

de configurar uma escada. Falando de escadas, evite usar aquelas que são feitas

de materiais condutivos, em vez disso, invista em uma escada de fibra de vidro

com capacidade nominal adequada.

Trabalhar com diferentes circuitos em um sistema fotovoltaico expõe você

a um conjunto especial de riscos elétricos. Porque os circuitos fotovoltaicos

nunca podem ser desligados e o cabo de alimentação de corrente alternada

fornece ainda um outro perigo de choque. Este simples fato significa que a

tensão (e os riscos de choque que vêm junto com ele) é um grande problema.

A primeira preocupação quando você iniciar a instalação de qualquer

sistema fotovoltaico: certifique-se de que todos os dispositivos de proteção de

surto (disjuntores ou fusíveis) que você instalar estão na posição desligado. Esta

verificação evita que qualquer circuito de se torne involuntariamente ligado

durante o processo de instalação.

No circuito de corrente alternada, você vai trabalhar com o circuito de

saída do inversor. O ideal é você adquirir kits de bloqueio especial que são

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projetados para “travar o sistema” ao longo dos disjuntores, e permitem que

você se certifique que ninguém vai ligar o disjuntor atrás de você e aplique

energia em um painel que você achava estar desligado.

Todos os sistemas fotovoltaicos têm pelo menos uma corrente alternada e

uma corrente contínua, por isso, devemos instalar várias proteções que podem

ser usadas para interromper qualquer fluxo de corrente. Antes de realizar o

menor tipo de manutenção ou trabalho no sistema fotovoltaico que está

funcionando e produzindo energia, verifique que todas as proteções estão

desligadas.

Independentemente do tipo de sistema, a próxima etapa é bloquear e

etiquetar todo o sistema, assim ninguém pode vir atrás de você e virar a chave

de volta. O bloqueio impede que outra pessoa que não o titular (no caso você),

venha a ligar chave do sistema. A tag (que é conectado à trava) permite que as

pessoas saibam que o sistema não deve ser ligado e fornece suas informações

de contato para que as pessoas possam entrar em contato com você se

necessário.

Figura 85 - Kit Bloqueio - Fonte www.masterlock.com

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Mesmo que você tenha desligado o fluxo de corrente a partir da String

Box e do inversor interativo, o sistema ainda estará produzindo tensão. Por

conseguinte, todo o circuito que está à frente dos meios de desconexão pode

ainda estar energizado. Nunca desconecte os seguintes pontos:

✓ Se você foi chamado para solucionar um problema no sistema fotovoltaico

ou se você ver algo que você deseja alterar rapidamente no telhado, pode ser

tentador desconectar o cabo solar. No entanto, você nunca deve desligar os

módulos neste local enquanto os módulos estão sob carga (recebendo luz solar).

É muito importante lembrar que nas costas dos módulos tem um aviso "Não

desligar sob carga". Se você puxar esses conectores sob carga, você teria muita

sorte se não levasse uma descarga elétrica.

✓ Outro lugar tentador para desligar o sistema fotovoltaico é dentro de uma

String Box, usando o porta-fusíveis instalado, para puxar o fusível e quebrar o

circuito. Estes suportes de fusíveis, não são apropriados para quebrar o circuito

sob carga. Se você tentar fazer isso mesmo assim, quando você puxar o porta-

fusíveis, pode se criar um arco elétrico, gerando não apenas um perigo de

choque para você, mas também um risco de incêndio porque o suporte de

fusíveis é de plástico e poderia pegar fogo.

Quando você estiver em uma situação em que alguma coisa não está certa,

pare e analise o que está acontecendo antes de pegar e puxar os cabos

cegamente, abrindo porta fusíveis, ou puxando os conectores do módulo

fotovoltaico. Verifique a presença de corrente e tensão usando o multímetro

digital da forma que foi descrito anteriormente. Fazendo estas verificações antes

de puxar os fusíveis ou afastando as placas do módulo de fotovoltaico, você

garante que não se colocará desnecessariamente em perigo.

Visita Técnica

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Quando negociamos um sistema solar fotovoltaico nos deparamos com o

inevitável, “todas as particularidades da instalação” que varia muito de cliente

para cliente, por isso, é muito importante realizar uma visita técnica minuciosa,

para elaborar um projeto de instalação que não nos cause surpresas na hora de

executar o serviço.

No momento da visita primeiramente temos que verificar o tipo de telhado

onde será instalado o sistema solar fotovoltaico, geralmente o sistema é

instalado no telhado do cliente, porém existem outras formas de instalação, em

caso de telhado nós temos três tipos de mais comuns, (colonial, laje, estrutura

metálica). Outro ponto muito importante em relação a telhado é a altura da

estrutura, por que a partir dela é que vamos tomar a decisão dos equipamentos

que vamos utilizar, podendo ser escada, andaime ou plataforma.

Depois de analisarmos o tipo de telhado devemos analisar como será feita

a estrutura de tubulação para cabeamento, se é externa ou interna, se é parede

de alvenaria, tijolinho, madeira, etc. Devemos medir as distâncias dos

componentes que integrarão o sistema e definir os locais onde vamos instalar a

String Box, o inversor interativo e o sistema de proteção (disjuntor), e medir a

distância do quadro de distribuição da residência onde iremos conectar com o

sistema fotovoltaico, para saber a quantidade de condutores, de eletrodutos e

de caixa de passagens, que farão parte do nosso circuito.

Durante a avaliação do local, você terá de identificar onde o sistema

fotovoltaico será montado. A localização que você escolher, dirá o tipo de

estrutura de montagem que você deve usar. Existem várias opções para cada

tipo de estrutura, é por isso que vamos passar as próximas seções revisando as

principais soluções de “racks” disponíveis para suas instalações.

Tenha em mente que você pode usar um sistema de “racks” disponíveis

comercialmente e modificá-lo para a sua aplicação específica. Por exemplo,

alguns sistemas fotovoltaicos utilizaram um sistema de “racks” projetado para

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solo, para montar um sistema fotovoltaico como um toldo na lateral de um

prédio. O que você precisa para trabalhar em conjunto com o fabricante de

“racks” a tais projetos, embora, podem precisar avaliar para outros aplicativos

projetados na instalação.

Montar as Peças Mecânicas

O lado mecânico, pode ser muito confuso para um certo número de

pessoas, a ideia de trabalhar em um telhado, realizar a perfuração de um orifício

nele e então ser responsabilizado por qualquer problema no futuro é um pouco

demais para algumas pessoas.

Mas para ser bem-sucedido no mundo fotovoltaico, você tem de se sentir

confortável com os aspectos do trabalho mecânico. Por que razão? Porque a

realidade das instalações fotovoltaicas é que existe muitos detalhes envolvidos

nos componentes mecânicos e estruturais de um sistema (assim como existe

nos componentes elétricos), em outras palavras, tudo começa pela fixação de

um sistema fotovoltaico.

Concluindo a Instalação

Uma vez que os sistemas fotovoltaicos estão instalados, é encomendada

uma inspeção da distribuidora de energia local para verificar se instalação

coincide com os planos e as exigências do código. Comissionamento de sistemas

fotovoltaicos segue requisitos semelhantes para qualquer instalação elétrica,

envolvendo observações visuais, testes e medições para verificar a segurança e

qualidade da instalação de acordo com os planos e códigos e normas aplicáveis,

e para verificar o bom funcionamento e o desempenho do sistema.

Etapas chave de um procedimento de comissionamento incluem:

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• Completar os detalhes finais de instalação.

• Completar uma verificação do sistema e inspeções visuais.

• Verificar a integridade do isolamento da fiação.

• Completar a documentação do sistema.

• Verificar os procedimentos de emergência.

Embora podem variar com o tamanho e o âmbito de projetos específicos,

os principais componentes de um sistema de documentação final devem incluir

o seguinte:

• Informações gerais: deve incluir as classificações de corrente contínua do

sistema e de corrente alternada; fabricante, modelo e quantidade de módulos

fotovoltaicos, inversores, controladores e todos outros componentes principais,

conforme aplicável.

• Informações de contato: deve incluir os nomes, endereços postais, números

de telefone e endereços de e-mail para o proprietário, projetista do sistema,

empreiteiro de instalação do cliente e quaisquer outras partes ou subcontratados

responsáveis.

• Um desenho: é muitas vezes necessária para a distribuidora local para fins

de licenciamento, para identificar locais dos equipamentos em edifícios ou em

relação a linhas de propriedade.

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• Um diagrama unifilar: descreve a concepção global do sistema, inclusive os

tipos e o número total de módulos, módulos por String; os tipos e número de

inversores; e qualquer outro grande componente.

Solução de Problemas

Para finalizar, embora a maioria dos sistemas fotovoltaicos requer pouca

manutenção, um plano de manutenção garante o serviço essencial. Manutenção

ajuda a identificar e evitar potenciais problemas que afetam funções do sistema,

desempenho ou segurança.

Um plano de manutenção inclui uma lista e cronograma para a

manutenção do sistema todos os dados obrigatórios e serviço, tais como:

• Inspeções de componentes e sistemas de cabeamento.

• Avaliação dos anexos estruturais e intempérie.

• Limpeza e remoção de detritos em volta dos módulos.

• Substituição de componentes do sistema danificados ou com falhas.

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4. Vendas

Preparando a Venda

Olhe ao seu redor. Seu computador, seu carro, suas joias, seus óculos e

seu telefone celular - muitas das coisas que você possui - provavelmente foram

vendidos a você por alguém. Agora, pense em coisas que você não pode ver,

como seu serviço de telefone celular, seu serviço de internet e seu seguro

automóvel. Estes serviços, foram vendidos a você por alguém. Agora que você

pensou sobre isso, você pode ver que a venda está envolvida na sua vida de

muitas maneiras.

A energia solar fotovoltaica deveria se vender sozinha, concorda?

Economizar dinheiro, gerando energia limpa, sendo pioneiro. Pois é, mas não.

Como você vai perceber. O fato de você - o vendedor - entender que um gerador

fotovoltaico é uma escolha óbvia, seus potenciais clientes, muitas vezes por

ignorância, teimosia, ou desconfiança, não necessariamente enxergarão da

mesma forma que você. Portanto cabe ao vendedor ser um provedor de

conhecimento. Um consultor, tendo sempre os interesses do cliente em mente.

Primeiramente, é importante sabermos o que significa um lead. Um lead

é alguém interessado em energia solar, um cliente em potencial. Na SOLIENS,

ligamos para o cliente dentro de uma janela de 5 minutos após o recebimento

do e-mail inicial de solicitação de orçamento. Esta estratégia comunica

comprometimento e segurança.

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É Importante Escutar o Cliente

Agradeça ao lead pelo interesse. Pergunte se conhece a tecnologia, se tem

alguma dúvida. Se gostaria de ouvir uma explicação sobre a tecnologia. Após

cada pergunta, pare de falar, e espere uma reação do lead. Apenas com

autorização, passe para a próxima pergunta. Escutar é muito importante.

Não só escutar, prestar atenção no que o lead fala. Por via de regra, tem-se

como dois minutos o tempo máximo de fala contínua. Use um cronômetro nas

primeiras ligações, até se acostumar. Após os dois minutos, pare de falar,

escute. O lead vai te dar autorização para continuar falando, ou vai mudar o

assunto da conversa. Permita que o assunto seja mudado. A ligação tem que

ser como uma dança. Você está conduzindo, porém precisa do engajamento do

lead para que a conversa seja bem-sucedida. As mesmas técnicas são validas

para ligações, encontros formais e encontros informais.

Quem são seus primeiros leads? Seu círculo de contatos. Sua família,

melhores amigos. São as pessoas com as quais você já possui um

relacionamento com um certo nível de confiança. Estas são as pessoas que mais

provavelmente farão negócio com você. Um desconhecido pode perguntar sobre

seu portfólio. Que é importante ter, porém não é obrigatório. Para ajudar neste

quesito, feche os primeiros negócios com amigos e família. Isso não quer dizer

que você não vá procurar outros leads que já tenha em mente. Quanto mais

pessoas souberem que você é um integrador fotovoltaico, melhor. A medida que

as pessoas forem sabendo o que você faz, elas vão começar a te procurar. A

maioria por curiosidade. Alguns sondando a concorrência. Mas cada pessoa que

entra em contato, é um cliente em potencial. Trate todos com a mesma atenção

e cordialidade. Sempre escutando suas necessidades e motivos.

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Antes de Elaborar um Orçamento

Qual a motivação do cliente? Dependendo do tipo de cliente, precisamos

fazer projetos distintos. Na nossa experiência aprendemos que existem duas

motivações principais por trás de um cliente fotovoltaico:

1 – O tipo mais frequente de cliente é o investidor, que busca economia.

Retorno financeiro direto pela energia gerada. Para este tipo de projeto deve-se

determinar, da forma mais precisa possível, a potência-pico ideal para o gerador,

de forma que este gere a energia necessária a suprir, no máximo, 100% das

necessidades energéticas da unidade consumidora, considerando a média de

consumo anual.

Se você perguntar a um investidor que tipo de benefícios ele espera ter de

um sistema fotovoltaico. A resposta dele será: -Reduzir a conta, frear os

aumentos abusivos de energia, ter controle e autonomia, valorizar seu imóvel,

e é claro sem risco.

Com pistas como essa, responda: Um sistema fotovoltaico é a única

melhoria que você comprará para a sua casa que se paga sozinha múltiplas

vezes, muito melhor que investir em um carro novo, ou uma cozinha nova.

Somando tudo o que se paga para Distribuidora o investimento fica na casa dos

6 anos de conta ou menos, sendo que tem vida útil superior a 25 anos, rendendo

mais de 19 anos de lucro.

2 – Ambientalista/Marketing Verde – Para empresas que buscam novas

maneiras de divulgar seus produtos e serviços. Para esse tipo de aplicação as

empresas disponibilizam uma parcela de seu orçamento de marketing (em

alguns casos juntamente com orçamento de adequações internas de engenharia

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civil e elétrica), de forma que o gerador deve, além de caber nesse orçamento,

retornar alguma ‘visibilidade’ à marca. Em alguns casos, principalmente de

empresas multinacionais, existem requisitos a serem atendidos, como os de

institui ções que emitem certificados de sustentabilidade como os “Selos” Leed

(http://www.usgbc.org/leed) e Aqua (http://www.vanzolini.org.br/hotsite-

aqua.asp). No Brasil, o primeiro “Selo Verde” exclusivamente solar é oferecido

pelo Instituto Ideal, que tem requisitos mais flexíveis que os de outras

instituições.

Se o foco for atender a uma certificação sustentável, deve-se ter em mente

que sempre há uma quantidade mínima da energia consumida pela unidade

consumidora que deve ser gerada localmente, portanto, uma das fases do

projeto é determinar esse valor de energia que deve ser gerada, o que acaba

por ditar qual deverá ser a potência-pico do projeto. Para os casos em que não

há vínculo direto com uma instituição certificadora, busca-se o máximo de

“marketing espontâneo”, como reportagens em âmbito local ou nacional, e

menções da marca associada ao projeto em redes sociais. É o que vem

ocorrendo, atualmente, com as empresas que aproveitaram a grande exposição

da energia solar no mercado nacional. O que se busca, então é um gerador que

seja o mais aparente possível, como é o caso dos estacionamentos solares.

Para pessoas que estão preocupadas em não poluir o ambiente. Se você

perguntar a um ambientalista que tipo de benefícios ele espera ter de um

sistema fotovoltaico. A resposta dele será: -Produzir a sua própria energia sem

poluir, reduzir sua emissão de CO², deixar um mundo melhor do que encontrou,

colher energia gratuita do sol.

Se você ouvir pistas como essa, já sabe qual o perfil do cliente, diga: -O

sistema solar é limpo, silencioso, não emite CO², e após 30 anos pode ser

reciclado com todos os seus componentes, já que o principal deles é Silício

(areia). Energia solar nunca começou uma guerra, não mata fauna e flora e não

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desabriga aldeias e cidades, e se um dia tivermos excesso de energia solar é

porque o dia foi bonito.

Precificação

Na SOLIENS, usamos uma tabela de cálculo que nos dá todas as

informações financeiras relevantes do sistema do cliente.

Nesta planilha, você insere as informações do dimensionamento calculado

no módulo técnico, e insere o valor de venda do sistema. A planilha já te fornece

todo o fluxo de caixa dos primeiros 25 anos de vida útil do sistema, bem como

dois argumentos utilizados para verificar a viabilidade financeira de um

investimento. São eles o VPL, e o TIR.

Valor Presente Líquido

Valor Presente Líquido, ou VPL é o somatório dos termos de um Fluxo de

Caixa Descontado. Quanto maior o VPL, mais lucrativo será o projeto ou novo

negócio. O VPL indica qual o lucro que o projeto ou novo negócio trará.

Taxa Interna de Retorno

Taxa Interna de Retorno, ou TIR é a taxa de juros para a qual o VPL é

nulo. Quanto maior a TIR, melhor e mais lucrativo será o projeto ou novo

negócio. Pense na TIR como a taxa de juros que uma aplicação financeira

precisaria render para ser tão lucrativa quanto o projeto ou novo negócio.

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Proposta Comercial

É importante que esses e outros argumentos estejam em sua proposta

comercial. Eles apenas ajudam nas vendas.

Em uma empresa grande, existe uma pessoa, ou um departamento inteiro

para cada função. Temos o responsável por marketing, o de vendas, orçamento,

pós-vendas, técnico, monitoramento. Não importa o tamanho da empresa, estes

departamentos devem existir, mesmo que todas as funções sejam

desempenhadas por uma pessoa apenas. Portanto, se sua empresa for pequena,

é importante que o vendedor saiba pelo menos o básico de todo o sistema, e

seja capaz de confeccionar orçamentos. Elabore uma proposta padrão, o mais

completa possível, e adapte-a para cada cliente. É importante que o cliente

tenha o sentimento de que sua proposta comercial foi personalizada, e supre

suas necessidades.

A proposta deve conter:

O escopo de serviço:

O que está incluído no preço e quais os prazos?

Equipamentos:

Quais as marcas de equipamento serão instaladas no cliente?

Descrição básica dos equipamentos, e por que a marca X ou Y foi escolhida.

Descrição específica do sistema do cliente:

Número de módulos, potência, etc.

Garantias:

Quais as garantias oferecidas?

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Análise financeira:

Retorno financeiro, TIR, VPL, Preço. E o que mais julgar necessário.

Cada integrador possui seus custos operacionais. Uma parte crítica do

negócio é a precificação. Um orçamento mal calculado pode assustar um cliente,

ficar muito mais caro do que a concorrência. Portanto perde-se a venda.

Muito pior do que isso é um orçamento com preço muito baixo, seja por

não querer perder a venda, ou por custos não previstos. Uma venda feita com

preço muito baixo é prejuízo certo para o integrador. Dependendo do tamanho

do sistema, isso pode significar o fim da empresa.

Calcule, portanto, qual o custo real de um sistema. Devem ser

considerados o custo de homem hora para projeto, instalação, visita técnica,

vendas, todas as comissões, custo de material, tributos. Os kits que você

comprará da SOLIENS, caso opte por isso, já são projetados para a melhor

integração entre os módulos fotovoltaicos, e inversores. Todos os nossos kits

acompanham o material necessário para uma instalação padrão. Atente-se para

a aplicação do cliente. Alguma característica do projeto foge muito do padrão?

Talvez seja necessária a compra de material extra.

Após o envio da(s) proposta(s), deve-se fazer o seguimento da

negociação. Permita alguns dias para seu cliente analisar todos os dados.

Quantos dias também depende do cliente. O tempo padrão é 2 dias. Porém

podemos aguardar até uma semana. Se o cliente realmente estiver interessado,

ele irá entrar em contato de alguma forma. Caso ele não entre em contato, tome

esta atitude. Verifique se ele teve oportunidade de analisar sua proposta,

pergunte se restou alguma dúvida. Explique que a proposta pode ser alterada

de acordo com suas necessidades. Abordamos as objeções mais comuns abaixo.

Trabalhe as objeções do cliente.

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Feche a venda. A partir daí você tem um ótimo problema nas mãos. Você

será responsável por mais um cliente feliz, que se tornará mais um aliado em

mais vendas. Lembre-se, o boca-a-boca sempre foi, e sempre será a melhor

maneira de divulgar seu trabalho.

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5. Marketing

Introdução

Vamos aprender a estruturar um plano de Marketing, não podemos

confundir marketing com vendas. Marketing é o processo de desenvolvimento

de estratégias empresariais por meio da otimização da linguagem da sua marca,

da sua apresentação, do seu design, e assim por diante. Recorrendo a pesquisas

de mercado, campanhas publicitárias, atendimentos pós-venda, etc.

Para executar um programa de Marketing é possível seguir um ciclo para

qualquer negócio, de qualquer tamanho. Este ciclo se inicia através de pesquisas

(produto, cliente, concorrência), desenvolvimento do seu produto (no nosso

caso serviço), precificação, embalagem (no nosso caso, entrega deste serviço),

distribuição, promoção e propaganda, vendas, serviço ao consumidor e

novamente de volta ao ponto inicial as pesquisas.

As pessoas confundem os termos marketing e vendas. Elas acham que o

marketing é uma outra maneira de dizer vendas. Vender é uma das maneiras

de comunicar sua mensagem de marketing, mas não é, e nunca poderá ser um

substituto para ele.

Definindo a Estratégia

Todos os programas de marketing precisam seguir o mesmo processo de

marketing, mas as semelhanças entre grandes empresas e pequenas empresas

param por aí.

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Orçamentos, pessoal, abordagens criativas e técnicas de comunicação

variam entre uma mega empresa multi-nacional e um micro-empreendedor

como talvez seja o seu caso. Portanto, é importante definir a sua meta com o

marketing, o que você quer? Atingir uma meta? Vender? Criar valor para a sua

marca? Crescer a empresa?

Sabendo exatamente o que você almeja, permitirá que você possa criar a

estratégia correta de marketing. Você pode trabalhar com diferentes estratégias

ao mesmo tempo, mas estas vão lhe consumir tempo e dinheiro.

Não necessariamente uma estratégia que funciona bem em Minas Gerais,

por exemplo, vai funcionar bem em outro estado, assim como o marketing da

cidade grande talvez não funcione tão bem quanto na cidade pequena. O

diferencial realmente vai ser a sua criatividade.

Crie uma estratégia baseada nos seus clientes, visualize quem serão os

seus clientes, para quem você acha que pode vender melhor. Estude eles, e sua

estratégia funcionará melhor. Divida os potenciais clientes em termos

geográficos, demográficos, psicológicos. Classifique-os em subgrupos, e procure

um padrão que mostre pontos em comum.

Descubra quem não serão os seus clientes, este ponto é importante para

não desperdiçar recursos e tempo. Os sistemas fotovoltaicos normalmente têm

um valor agregado alto, o que dificultar a compra dele por algumas classes

sociais, felizmente esta barreira será quebrada no futuro, assim como os

celulares, as TV’s, e todo o tipo de tecnologia tem uma curva, chamada de curva

de adoção ou curva da inovação.

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Marketing Físico

Quando se trata de publicidade, neurocientistas descobriram que os

anúncios em papel podem ser mais memoráveis e têm mais impacto do que os

digitais.

Um estudo realizado pela empresa canadense True Impact, relatada pela

Forbes, usou o monitoramento ocular e a medição de ondas cerebrais de alta

resolução para ver como os anúncios eram entendidos, como atraiu a atenção

das pessoas e as persuadiu. A pesquisa também descobriu que o correio direto

era mais fácil de processar mentalmente e testado melhor para o recall da

marca.

Flyer

Portanto, uma boa estratégia é criar os seus flyers (panfletos) com um

resumo das qualidades dos sistemas fotovoltaicos, dos seus benefícios e de

como ele resolve o problema do cliente. Foque sempre na solução do problema.

Não adianta falar de você, da sua marca, da sua empresa, sem focar na solução

de um problema que o cliente tem.

Outdoor

Outra arma bastante utilizada, são os “outdoors”, que podem custar uma

fortuna em alguns lugares ou ser bastante acessíveis em outros. O importante

é saber se a localização dele é boa, se ele está passando uma mensagem

objetiva e curta (lembre-se, quem vê um outdoor está de passagem, e não vai

parar o carro para ler, você já parou alguma vez?), se a localização proporciona

uma boa visualização, e se principalmente, estão passando por ali os seus

clientes potenciais.

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Carta

Normalmente as pessoas estão mais receptivas a uma carta do que a um

flyer em suas caixas de correio, elas vão dar mais atenção a este detalhe, e ver

a empresa com outros olhos. Mas cuidado, este tipo de tática de marketing tem

um custo, que as vezes pode ser elevado, quando se calcula o preço das

impressões, cartas, papel e trabalho.

Telefonema

Você poderá tentar realizar ligações frias como é conhecida esta técnica,

quando você liga para empresas ou residências oferecendo os seus serviços.

Comparada a outras técnicas ela tem uma eficiência menor, mas pode se

mostrar proveitosa.

Visita

Nada bate uma visita pessoal, por mais constrangedor que possa ser no

início oferecer os sistemas fotovoltaicos pessoalmente, para pessoas que nunca

ouviram falar da tecnologia, é a técnica que se mostra mais eficiente neste

mercado. Quando você conhece bem os seus clientes potenciais, e faz uso do

seu networking pessoal (rede de relacionamentos) essas chances aumentam.

Eventos

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Criar um estande pode ser uma boa ideia, e uma maneira fácil de interagir

com potenciais clientes. Pode ter um custo elevado, mas é uma maneira de

apresentar os seus serviços e falar sobre a sua marca.

Marketing Digital

O marketing digital é um termo que deve estar no radar de qualquer

empreendedor, principalmente um empreendedor que trabalha com novas

tecnologias como é o caso da tecnologia FV. As empresas utilizam canais digitais

como a pesquisa do Google, as mídias sociais, o e-mail e seus sites para se

conectar com seus clientes atuais e potenciais.

A realidade é que as pessoas gastam duas vezes mais tempo online do

que costumavam fazer há 12 anos. E enquanto dizemos muito, a maneira como

as pessoas vendem e compram realmente mudou, o que significa que o

marketing off-line (físico) já não é tão eficaz como costumava ser.

Marketing Digital é todo o marketing feito de forma on-line, na internet.

Na SOLIENS nós estudamos e trabalhamos muito com marketing digital.

Então o que exatamente é Marketing Digital?

Começa no seu próprio site e vai para todos os seus ativos on-line -

publicidade digital, e-mail marketing, folhetos on-line e por ai vai - há um

enorme espectro de táticas e ativos que caem sob a égide do marketing digital.

Ativos on-line

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Seu site

Postagens no blog

Ebooks

Infográficos

Ferramentas interativas

Canais de mídia social (Facebook, LinkedIn, Twitter, Instagram, etc.)

Cobertura on-line (RP, mídias sociais e análises)

Folhetos e livros de consulta on-line

Ativos da sua marca (logotipos, fontes, etc.)

Site

Algumas dicas para criar o seu site:

Um site profissional e esteticamente agradável permite que todos saibam

que imagem você quer passar. É o cartão de visita virtual ou loja para todos os

seus produtos e serviços. Ele lhe dá a chance de atingir milhões de pessoas em

todo o país ou mesmo no mundo.

Alguns exemplos são:

Wix – pt.wix.com

Webnode – www.webnode.com.br

HostGator – www.hostgator.com.br

UKit - ukit.com

LocaWeb - www.locaweb.com.br

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Lembre-se, apenas criando um site não é garantia de conduzir os clientes

à sua porta. Você também vai precisar de um bom nome de domínio, grande

conteúdo e estratégia de marketing correspondente para atrair tráfego de

qualidade e, em seguida, transformá-los em leads e compradores.

Com o marketing físico, é muito difícil dizer como as pessoas estão

interagindo com sua marca. Com o marketing digital, você pode identificar

tendências e padrões no comportamento das pessoas antes que elas cheguem

ao estágio final da compra, o que significa que você pode tomar decisões mais

bem informadas sobre como atraí-las para o seu site.

Conclusão

Não existem técnicas de Marketing infalíveis, todas estão sujeitas as

minúcias do seu mercado particular. Algumas técnicas vão funcionar melhor com

alguns integradores, outras com outros e por aí vai.

Recomendamos que você use mais a sua criatividade e seu tempo livre

como empreendedor, do que dinheiro. Que poderá ser facilmente desperdiçado

com técnicas e tentativas infrutíferas. Foque sempre no cliente, e peça

feedback das pessoas que convivem com você. Daí sempre surgirão boas

ideias, e irão lhe mostrar que nem sempre as suas ideias são boas mesmo.

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6. Empresarial

Introdução

O foco desta unidade será a pré-operação da sua empresa, vamos dar

algumas dicas importantes que você vai precisar saber antes de abrir um

negócio.

Começar um negócio pode ser emocionante e desafiador. Ele requer toda

a sua atenção e energia. Tudo começa com uma ideia, uma observação de que

há um problema e a crença de que você tem uma nova solução – ou uma solução

melhor.

Faça uma Pesquisa de Mercado

A investigação é crucial. Você poderá aprender muito dedicando apenas

algumas horas no Google e navegando pela Internet. "Faça a sua lição de casa"

e você já começará na frente de muitos dos seus concorrentes. Na verdade, é

um passo necessário para determinar a viabilidade da sua ideia de negócio.

É importante ser honesto consigo mesmo. Pergunte a si mesmo as

questões difíceis e obtenha feedback das pessoas que você acha que são

importantes para você. Pesquise o seu mercado, a sua concorrência, o seu

mercado-alvo ideal e valide a sua principal proposta de valor. Obtenha feedback

rápido e real para economizar tempo, dinheiro e permita que você faça

alterações antes de iniciar de fato.

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Faça um Plano de Negócios

É muito importante que você faça um plano de negócios para testar a sua

ideia no papel, este é um erro comum antes de se abrir o primeiro negócio. O

Plano de Negócios te dá a chance de testar o seu negócio no papel.

Recomendamos que você entre em contato com o SEBRAE da sua região para

uma conversa com um dos seus consultores. Eles têm experiência e podem lhe

auxiliar.

Recomendamos fortemente que você baixe a ferramenta de plano de

negócios desenvolvida pelo Sebrae, no link:

https://www.sebraemg.com.br/atendimento/bibliotecadigital/documento/Softw

are/Software-Plano-de-Negocio-30

Conheça a Tecnologia Fotovoltaica

Você precisa saber quais são os componentes, como é feita a instalação,

qual é o perfil dos seus clientes, para isso volte e estude bem cada módulo

anterior, caso você tenha dúvidas. Pense em quanto você vai investir, se vai

utilizar um transporte seu, o próprio transporte do seu fornecedor. Entre em

contato com eles para saber o que eles te oferecem.

Compreenda o que você faz de diferente em relação a concorrência, uma

vez que se relaciona com o seu público-alvo. O seu preço é competitivo? O seu

serviço é melhor? O que torna o seu produto único?

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Faça um Plano de Marketing

Faça uma pesquisa de como os seus concorrentes locais tem feito o

marketing deles, usem as práticas que tem funcionado para eles.

Nesta parte você terá que fazer alguns testes, para descobrir quais as

técnicas que melhor funcionam na sua região. Algumas pessoas têm sucesso

com Marketing Digital, outras com Marketing Físico.

Faça as suas Projeções Financeiras

Não inicie um negócio sem fazer algumas (ou várias) projeções financeiras

antes, tenha certeza que você tem o dinheiro para manter a operação durante

os primeiros meses, que podem não necessariamente resultar em vendas, que

vão depender diretamente do seu esforço.

Eu preciso realmente de Projeções Financeiras? A resposta curta é sim.

Se você planeja levantar fundos, eles precisam ser mais detalhados. Se você

estiver iniciando o negócio sozinho ou com um parceiro, poderá conseguir fazer

um conjunto mais simples de Projeções.

Desenvolva uma Marca

O nome do seu negócio é obviamente muito importante. Considere

também o nome de domínio, teste ele no navegador com .com.br ou .com,

dê uma olhada se esta marca já existe e se está registrada no INPI. Desenvolva

uma logo bonita, pois ela vai ser a sua identidade perante todos que se

relacionarem com sua empresa.

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E claro não subestime o poder do marketing boca-a-boca que vem de um

produto ou serviço excepcional e da marca relevante.

Capitalize o seu Negócio

Quanto você precisa? Quanta equidade você está disposto a vender?

Aqui observamos a importância das projeções financeiras e do plano de

negócios.

Após projetar as possíveis perdas, você vai saber quanto precisará para

manter a sua empresa em operação. É o momento certo? Você tem todos os

fundos de que precisa? Você está disposto a ter sócios? Qual a participação

deles? Qual será a função deles? É importante definir estes pontos e consultar

um advogado.

Gestão Financeira

Imagine como será feita a gestão do seu negócio, você irá utilizar

softwares, você mesmo fará esta gestão, é fundamental organização nesta

etapa.

É vital que você gerencie sua contabilidade corretamente. No entanto, não

é necessário gastar uma fortuna fazendo-a. Você pode combinar um serviço de

folha de pagamento acessível com um contador em tempo parcial, tudo pode

ser combinado entre você e quem for te dar esta assessoria contábil.

Um bom gerenciamento, vai fazer com que você possa gastar mais

tempo com seus clientes ou na área que você for importante para o seu negócio.

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Seguros

Para a maioria das empresas, a cobertura de seguro é uma obrigação para

a sobrevivência. Pergunte-se o que aconteceria se:

Um funcionário se machucar.

Um cliente abre um processo contra você.

Há um incêndio e seu equipamento ou veículo fica danificado.

Alguém se fere por descuido na instalação.

Equipamentos são perdidos durante o transporte.

Pesquise sobre os seguros que você acha que são indispensáveis, eles

podem significar a sobrevivência da sua empresa no futuro. Avalie as primeiras

necessidades, incluindo planos de saúde, que também podem ajudar a arcar

com eventuais acidentes de trabalho.

Local de Trabalho

Invista em um local de trabalho que seja acessível do ponto de vista

financeiro, você realmente precisa de um escritório para começar ou você pode

economizar o dinheiro e trabalhar em casa?

Ao iniciar um negócio é sempre bom ser prático, mas também poupar

dinheiro sempre que possível. Se você decidir obter um espaço de escritório, há

várias coisas a considerar: Móveis, equipamentos de escritório, computadores,

avalie exatamente quais são as suas necessidades.

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Presença Online

Hoje já não é necessário gastar uma fortuna com um programador ou

Web-Designer. É possível construir o seu próprio site sem muito conhecimento

sobre o assunto. Mas é bom que você consulte alguém que tenha facilidade com

a internet.

Lembre-se, apenas criando um site não é garantia de conduzir os clientes

à sua porta. Você também vai precisar de um bom nome de domínio, grande

conteúdo e estratégia de marketing correspondente para atrair tráfego de

qualidade e, em seguida, transformá-los em leads e compradores.

Venda

Sem vendas você não tem um negócio. É a alma do seu negócio e sua

importância não pode ser enfatizada o suficiente. As vendas exigem a confiança

no seu produto ou serviço.

Outra parte importante das vendas bem-sucedidas é se concentrar em

benefícios em vez de recursos. A Apple é famosa por isso. Por exemplo, com o

lançamento do iPod, eles o classificaram como "1.000 músicas em seu bolso" ao

invés de “Ele tem um disco rígido de 5GB".

Fornecedores

Selecione bons fornecedores para o seu negócio, empresas que irão lhe

fornecer os produtos em tempo, sem atrasos e que sejam flexíveis nas formas

de pagamento. Existem alguns fornecedores no mercado, e a SOLIENS oferece

parceria para os integradores que desejarem comprar conosco.

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Estrutura da Empresa

Cheque nosso módulo de instalação para verificar quais serão os EPI’s,

EPC’s, equipamentos e ferramentas que você deverá possuir para instalar o seu

primeiro sistema fotovoltaico.

É possível que você consiga instalar um sistema fotovoltaico com uma

equipe de duas pessoas, como foi montado este sistema de exemplo da

SOLIENS. Mas nós recomendamos que projetos maiores sejam instalados com

equipes de 3 pessoas. Não será necessário uma equipe maior do que está, a não

ser que você feche uma pequena usina FV, ou tenha pressa na entrega do

sistema.

Equipe

É importante saber que existem alguns pré-requisitos para se executar

uma instalação. O profissional deverá ser habilitado no CREA e ser capacitado

ou estar sob supervisão de um profissional habilitado. Seguindo as normas NR-

10 e NR-35, como explicado no curso.

Como dito anteriormente a equipe técnica poderá ser formada por no

mínimo 2 profissionais, sendo que a equipe ideal para a maioria dos projetos

residenciais é de 3 pessoas. Podendo aumentar esta equipe caso sua demanda

e os seus projetos sejam grandes.

Você poderá ter uma equipe de vendas, caso tenha recursos para tal, para

que você possa se concentrar no que julgar importante, nós da SOLIENS

recomendamos que o empresário se envolva com os clientes sempre que

possível. Poderá ter um vendedor que executa visitas, ou que faz contatos via

telefone, internet, ou que faz todos estes contatos.

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Equipamentos

A lista de equipamentos pode ser encontrada no módulo de instalação. E

o preço da aquisição dos equipamentos vai variar entre R$ 3.000,00 para

equipamentos básicos e R$8.000,00 para equipamentos para uma equipe

grande, incluindo equipamentos de ponta.

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7. Conclusão

Neste livro vimos os conceitos básicos para se construir uma empresa de

energia fotovoltaica. Na Soliens Academy nos aprofundaremos melhor em

cada um destes conceitos.

Além de fornecermos um fórum para discussão entre todas as turmas de

nossos cursos, temos tópicos que abrangem desde a introdução à novas

tecnologias, constituição da empresa no setor, estratégias avançadas de

marketing, de vendas, instalações de vários tamanhos e dimensionamentos.

No curso Especialista Fotovoltaico da Soliens Academy você terá

acesso a diversos materiais extras, planilhas, tabelas e documentos que irão lhe

ajudar a dimensionar de forma correta um sistema. Você terá acesso a todo um

projeto e poderá se basear nele para fazer os seus.

O grande diferencial do nosso curso é que ele é todo filmado em primeira

pessoa, uma técnica completamente inovadora, que diminui drasticamente a

necessidade de um curso presencial. Como nas imagens abaixo:

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Figura 86 - Instalação do Sistema Fotovoltaico – Fonte: Soliens

Figura 87 - Instalação da String Box – Fonte: Soliens

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Caso você não tenha se inscrito em uma de nossas listas de e-mail,

sugerimos fortemente que você o faça pelo site: www.soliens.com.br. Além

de nos acompanhar no Facebook (fb.com/soliens) para promoções e

informações exclusivas.

Nosso objetivo é disseminar esta tecnologia maravilhosa, e tornar o mundo

um lugar melhor para os nossos filhos e netos. Contem com a nossa ajuda para

caminharmos juntos!

Um Forte Abraço,

Equipe SOLIENS

#futurolimpo

Figura 88 - Cabeamento – Fonte: Soliens

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