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Painel:Painel:

Bases

Técnicas

da

Agricultura

Benami Bacaltchuk Eng.º Agrônomo

Pesquisador Embrapa TrigoPelotas, 11 de Julho de 2006

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ConteúdosConteúdos* Conhecimento* Empirismo* Ciência* Tecnologia* Bases Técnicas* Agricultura

ConvencionalDe ConservaçãoOrgânica

Sustentável

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ConhecimentoConhecimento:

Consiste em tudo aquilo que aprendemos e

que ainda não esquecemos.

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Empirismo:Empirismo:Empirismo é a escola de Epistemologia, que define que todo oconhecimento é o resultado das nossas experiências.O empirismo é um aliado próximo do materialismo (filosófico) e do positivismo, sendo oposto ao racionalismo europeu continental ou intuicionismo.O empirismo é geralmente observado como sendo o fulcro dométodo científico moderno. Defende que as nossas teorias devem ser baseadas nas nossas observações do mundo, em vez da intuição ou fé.Defende a investigação empírica e o raciocínio dedutivo.Immanuel Kant tentou obter um compromisso entre o empirismo e a corrente oposta, o racionalismo.Nomes associados ao empirismo incluem Francis Bacon, John Locke, George Berkeley e David Hume

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CiênciaCiência

A ciência, etimologicamente scientia (saber), que os gregos

designaram ejpisthvmh (epistêmê - conhecimento) por oposição

a dovxa (doxa - opinião), é conhecimentoconhecimento – já que queremos

conhecer ou não fosse o homem, por natureza, um animal

curioso que deseja o saber saber – é mesmo uma das modalidades

privilegiadas que assume o conhecimento humano.

Fonseca, 2006

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CiênciaCiência

"A ciência é um conjunto de conhecimentosconhecimentos racionaisracionais, certoscertos

ou prováveisprováveis, obtidos metodicamentemetodicamente, sistematizadossistematizados e

verificáveisverificáveis, que fazem referência a objetos de uma mesma

natureza." Lakatos, Eva M. e Marconi, Marina A., "Metodologia Científica",

Editora Atlas S.A., São Paulo SP. 1991, p.19

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Conhecimento racional, isto é, que tem exigências de

método e está constituído por uma série de elementos

básicos, tais como sistema conceitual, hipóteses,

definições; diferencia-se das sensações ou imagens que se

refletem em um estado de ânimo, como o conhecimento

poético, e da compreensão imediata, sem que se busquem

os fundamentos, como é o caso do conhecimento intuitivo.

Certo ou provável, já que não se pode atribuir à ciência a

certeza indiscutível de todo saber que a compõe. Ao lado

dos conhecimentos certos, é grande a quantidade de

prováveis. Antes de tudo, toda lei indutiva é meramente

provável, por mais elevada que seja sua probabilidade.

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Obtidos metodicamente, pois não se os adquire ao acaso ou na vida cotidiana, mas mediante regras lógicas e procedimentos técnicos.

Sistematizados, isto é, não se trata de conhecimentos dispersos e desconexos, mas de um saber ordenado logicamente, constituindo um sistema de idéias (teoria).

Verificáveis, pelo fato de que as afirmações, que não podem ser comprovadas ou que não passam pelo exame da experiência, não fazem parte do âmbito da ciência, que necessita, para incorporá-las, de afirmações comprovadas pela observação.

Relativos a objetos de uma mesma natureza, ou seja, objetos pertencentes a determinada realidade, que guardam entre si certos caracteres de homogeneidade.

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CiênciaCiência

Ciência, nada mais é do que o empirismoempirismo (a observação)

completamente descritodescrito e racionalmente ordenadoordenado.

Bacaltchuk, 2003.

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TecnologiaTecnologia,,

É o estudo das técnicas, da busca do conhecimento, da

produção, do como produzir e de desenvolver instrumentos de

trabalho, de equipamentos e de processos, destinados a

elevar a produção diminuindo o esforço físico humano ou

unidade de trabalho despendida para resolver problemas,

enquanto melhora a qualidade de vida do homem, criando melhora a qualidade de vida do homem, criando

facilidades para o convívio em sociedadefacilidades para o convívio em sociedade.

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PesquisaPesquisa

A pesquisa, por sua vez, é o exercício ou a pratica da busca do

conhecimento, conduzido por meio do método científico

escolhido.

Convencionalmente a pesquisa vem sendo classificada em

básicabásica, quando tem por objetivo a expansão do saber não

necessariamente associada com um interesse imediato de

utilização prática dos resultados, e aplicadaaplicada, quando é

conduzida com o propósito de gerar inovações para

solucionar problemas.

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PesquisaPesquisa

É desejável que exista um certo equilíbrioequilíbrio no desenvolvimento

deste dois tipos de pesquisa porque enquanto a pesquisa

básica - que está voltada para descobertas e deve seguir seu

curso sem expectativas de resultados a curto prazo - cria e dá

legitimidadelegitimidade e fundamento a novas idéias, a pesquisa

aplicada procura transformá-las em utilidadesutilidades

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PesquisaPesquisa

Este papel da pesquisa aplicada não deve, contudo, levar à

suposição de que exista uma relação direta e linear entre os

seus resultados, de um lado, e o lançamento de novos

produtos no mercado, dinamização da economia, criação de

novos postos de trabalho etc., de outro. É necessário que

ocorra antes o desenvolvimento do produto ou do processo

e a mediação do empresário.

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PesquisaPesquisa

Ultimamente se tem proposto uma subclassificação da

pesquisa em estratégicaestratégica e fundamentalfundamental, que se aplicaria

conjuntamente às categorias de básica e aplicada, de

acordo com a dimensão temporal do potencial de aplicação

dos seus resultados. A estratégicaestratégica apresentaria um elevado

potencial para interagir rapidamente com outras pesquisas,

dando suporte para novos avanços. A fundamentalfundamental teria um

horizonte temporal impreciso de utilização dos resultados,

seja para expansão do conhecimento, como para resolver

problemas..

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TecnologiaTecnologia,,

O que se sabe, entretanto, é que, geralmente, o conhecimento

se transmitia de homem a homem, nas oficinas e laboratórios.

Até o Século XVII não se pode falar de relacionamento

funcional entre a ciência e a tecnologia, ou de ciência e

tecnologia conectadas, C&T como se convencionou

denominar.

Este se dá com a Revolução Científica do Século XVII, quando a necessidade de equipamentos mais complexos e mais precisos para as determinações e medições, obrigou os cientistas a estabelecerem um contato mais próximo com os artesãos, o que propiciou um intercâmbio de idéias com sensíveis benefícios para as duas partes.

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TecnologiaTecnologia

Neste sentido, costuma-se dizer queNeste sentido, costuma-se dizer que a a

tecnologia de hoje é a ciência de ontem e tecnologia de hoje é a ciência de ontem e

que a ciência de hoje é a tecnologia de que a ciência de hoje é a tecnologia de

amanhãamanhã.

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TecnologiaTecnologia

Tecnologia é o conjunto organizado de todos os conhecimentos

científicos, empíricos ou intuitivos, empregados na produção e

comercialização de bens e serviços. A tecnologia gerada ou

aperfeiçoada pela pesquisa e desenvolvimento experimental

pode exigir diferentes graus de elaboração até o seu emprego

numa unidade produtiva. Essa elaboração exige os serviços

especializados de engenharia.

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AgriculturaAgricultura

A agricultura, como atividade do homem inserido na

sociedade, só de forma imperfeita pode ser enquadrar

em definições formais.Domingos P. Ferreira de Almeida

www.dalmeida.com - 2006

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AgriculturaAgricultura

“... a agricultura consiste no esforço para situar a

planta cultivada nas condições ótimas de meio (clima,

solo) para lhe tirar o máximo rendimento em

quantidade e em qualidade“Diehl, 1984 citado por Almeida 2006

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“A agricultura começou quando o homem descobriu a função

geratriz da semente, há uns 10.000 anos. Desde então a

semente tem continuado a ser um elemento primordial na

agricultura, pois contém todas as potencialidades produtivas

da planta. A maioria das práticas e insumos usados na

produção agrícola foram desenvolvidas fundamentalmente

para permitir a completa expressão do potencial genético

e fisiológico das sementes. De maneira oposta, nenhuma

prática agrícola, como adubação, tratos culturais, irrigação,

etc., pode melhorar a produção além dos limites impostos pela

semente. Conseqüentemente, a produção pode ser inferior à

capacidade da semente, mas nunca superior”. James C. Delouche e Howard C. Potts, citado por Rosinha, 2000

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Processo De Transferência De Tecnologia Processo De Transferência De Tecnologia Através De Novas CultivaresAtravés De Novas Cultivares

Transferência de TecnologiaEscritório de Negócios de Passo Fundo

Trigo

P D D+

TRANSFERÊNCIA DE TECNOLOGIA

CONHECIMENTO

INFORMAÇÃO

Pesquisa Básica

Pesquisa Aplicada

(OBTENÇÃO)

Desenvolvimento Experimental

(VCU)

Desenvolvimento Mercadológico

(VALIDAÇÃO + Mk)

Sistema deClientes

(MERCADO)

PROTEÇÃO REGISTRO

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“A semente é o veículo que leva ao agricultor todo o potencial

genético de um novo e superior cultivar. Em sua trajetória, do

laboratório do melhorista ao campo do agricultor, no

decorrer da qual pequenas e limitadas quantidade são

multiplicadas até que sejam atingidos volumes em escala

comercial, a qualidade desta semente está sujeita a uma

série de fatores capazes de causar a perda de todo o

potencial genético, que possuía quando lançada pelo

melhorista. A minimização destas perdas é o objetivo básico

de qualquer programa de sementes, fazendo com que apenas

sementes de qualidade superior sejam oferecidas ao

agricultor”. James C. Delouche e Howard C. Potts citado por Rosinha 2000

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Agricultura convencionalAgricultura convencionalEm geral esse termo denomina o cultivo dos campos utilizando

as técnicas tradicionais de preparo do solo e controle fitossanitário. No sistema convencional, o cultivo agrícola segue basicamente a seguinte ordem:

• Remoção da vegetação nativa; • Aração; • Calagem; • Gradagem; • Semeadura; • Adubação mineral • Aplicação de defensivos agrícolas; • Capinas (manual, mecânica ou por uso de herbicidas); • Colheita.

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Agricultura de ConservaçãoAgricultura de Conservação

Enfocado como um sistema de exploração agropecuária que

envolve diversificação de espécies via rotação de culturas,

mobilização de solo apenas na linha de semeadura,

manutenção dos resíduos vegetais das culturas anteriores na

superfície do solo e na minimização do intervalo entre colheita

e semeadura, objetivando estabelecer um processo contínuo

colher - semear - é um complexo de tecnologias de processo,

de produto e de serviço que submete o agroecossistema a um

menor grau de perturbação ou de desordem, quando

comparado a outras formas de manejo que empregam

mobilização intensa de solo. Representado no Brasil pelo sistema de Plantio Direto

na Palha

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• Agricultura orgânica ou agricultura biológicaAgricultura orgânica ou agricultura biológica

É um termo frequentemente usado para a produção de

alimentos e produtos animais e vegetais que não fazem uso

de produtos químicos sintéticos e geralmente adere aos

princípios de agricultura sustentável.agricultura sustentável.

Sua base é holística e põe ênfase no solo. Seus proponentes

acreditam que num solo saudável, mantido sem o uso de

fertilizantes fertilizantes e pesticidaspesticidas feitos pelo homem, os alimentos têm

uma qualidade superior aos alimentos convencionais.

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AAgricultura Sustentávelgricultura Sustentável

“Agricultura sustentável é o manejo da base de recursos

naturais e a orientação de mudanças tecnológicas e

institucionais, de maneira a assegurara obtenção e a

satisfação contínua das necessidades humanas para as

gerações presentes e futuras. Tal desenvolvimento

sustentável resulta na conservação do solo, da água e dos

recursos genéticos animais e vegetais, além de não degradar

o ambiente, ser tecnicamente apropriado, economicamente

viável e socialmente aceitável.” (FAO – 1992 – Citado por Veiga, 1994:22)

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a)a)Agricultura SustentávelAgricultura Sustentável

Em outras palavras – Agricultura sustentávelAgricultura sustentável

constitui-se em sistema produtivo que considera

simultaneamente:

RentabilidadeRentabilidade

ExeqüibilidadeExeqüibilidade

Preservação ambientalPreservação ambiental

Preservação da comunidade ruralPreservação da comunidade rural

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RevoluçãoRevolução

VerdeVerde

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““Evoluir ou Perecer”Evoluir ou Perecer”

Produtividade da agricultura

A Explosão demográfica

Equidade social

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Revolução VerdeRevolução Verde

Definiu-se como o rápido incremento da

produção de grãos principalmente (arroz e trigo)

no Sul e Sudeste de Ásia, Oriente Próximo e Ásia

ocidental e Norte de África

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Atores Principais Atores Principais

Governos da Índia

Ciência: Dres. M. S. Swaminathan, S. P. Kohli, O.

P. Gautam, L. M. Joshi, K. Kanungo

Dres. R. G. Anderson, B.Wright, B.

Renfro, R. Cummings

Política: HE L. B. Shastri, Mrs. Indira Gandhi,

C. Subramanyam, Dr. B. P. Pal

Milhões de Pequenos Agricultores

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Elementos fundamentaisElementos fundamentais • Reconhecimento do valor dos trigos anãos;

• Programas de investigação coordenados;

• Disponibilização rápida de práticas

agronômicas;

• Adoção de programa de criação de variedades

para altos rendimentos

• Efeito psicológico da fertilização

• Importação de grandes quantidades de semntes

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•Elementos fundamentaisElementos fundamentais•Programas Nacionais de Demonstração

•Disponibilidade de insumos essenciais a tempo

•Resposta de agricultores a retornos altos

•Boa cobertura pela mídia agencias de extensão

•Manutenção de preço de garantia

•Criação da Corporação Indiana de Alimentos

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Grupo Rendim. Trabalho Trabalho Custo Custo Custo Custo(kg) Humano Animal fertilizante irrigar inseticida semente

(Hr) (Hr) (Rs) (Rs) (Rs) (Rs)

Pequeno (168) 2495 642 147 231 94 0,69 85

Medio (345) 2489 578 147 239 87 0,28 86

Grande (474) 2414 524 100 225 68 0,60 86

Total (987) 2454 563 125 231 79 0,51 86

* Cifras m parênteses indicam o número de observações

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Fuente: www.fao.org

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Fuente:www.fao.org

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Rendimiento dos principais grãos da India

0

500

1.000

1.500

2.000

2.500

3.000

3.500

1961 1965 1970 1975 1980 1985 1990 1995 2000

Período

Re

nd

imie

nto

(kg

/ha

)

TrigoArrozCebadaMaiz

Fonte:www.fao.org

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Fonte: www.fao.org

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Melhor adaptação

Áreas marginais, especialmente com seca,

altas temperaturas e alta incidência de

enfermidades.

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PERÍODO GANHO GENÉTICOPAÍSkg/ha/an

o% ano

REFERÊNCIA

Argentina 1930-19802 17,7 0,57 Slafer & Andrade, 1989Austrália 1860-1979 7,0 0,39 Perry & D`Antuono,1989Austrália 1860-1986 6,0 0,36 Siddique et al., 1989aAustrália 1894-1986 12,8 0,45 Siddique et al., 1989bBrasil 1955-19922 44,9 1,54 Rodrigues et al., 1999Canadá 1927-19852 14,6 0,50 Hucl & Baker, 1987Índia 1901-1980 5,8 0,16 Sinha et al., 1981Inglaterra 1908-1980 21,7 0,44 Austin et al., 1980Inglaterra 1830-1986 25,0 0,39 Austin et al., 1989México 1950-1982 58,4 0,90 Waddington et al., 1989NovaZelândia1

1935-19732 43,8 1,10 McEwan & Cross, 1979

EUA 1911-1978 10,4 0,53 Deckerd et al., 1985EUA1 1874-1987 16,2 0,73 Cox et al., 19881 Não houve controle de acamamento e de doenças;

GANHO GENÉTICO E GANHO GENÉTICO RELATIVO NA PRODUTIVIDADE DE GRÃOS DE TRIGO EM DIFERENTES PAÍSES

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Tendências em incremento de rendimento de Tendências em incremento de rendimento de

trigo por mega-ambiente, ESWYT, 1979-99trigo por mega-ambiente, ESWYT, 1979-99

Tendências em incremento de rendimento de Tendências em incremento de rendimento de

trigo por mega-ambiente, ESWYT, 1979-99trigo por mega-ambiente, ESWYT, 1979-99

Mega-ambienteMega-ambienteMega-ambienteMega-ambiente TaxaTaxa increm. (%) increm. (%)TaxaTaxa increm. (%) increm. (%) Increm. (kg/ano)Increm. (kg/ano)Increm. (kg/ano)Increm. (kg/ano)

ME1 IrrigadoME1 IrrigadoME1 IrrigadoME1 Irrigado 0.820.820.820.82 53.553.553.553.5

ME2 Alta precipitaçãoME2 Alta precipitaçãoME2 Alta precipitaçãoME2 Alta precipitação 1.161.161.161.16 62.562.562.562.5

ME4 Susc. a secaME4 Susc. a secaME4 Susc. a secaME4 Susc. a seca 3.483.483.483.48 87.787.787.787.7

ME5 Alta temperaturaME5 Alta temperaturaME5 Alta temperaturaME5 Alta temperatura 2.102.102.102.10 46.146.146.146.1

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Malnutridos em paísesMalnutridos em paísesem via de desenvolvidomentoem via de desenvolvidomento

Malnutridos em paísesMalnutridos em paísesem via de desenvolvidomentoem via de desenvolvidomento

0000

100100100100

200200200200

300300300300

400400400400

500500500500

Norte AfricaNorte Africae e OrienteOriente PróximoPróximo

Norte AfricaNorte Africae e OrienteOriente PróximoPróximo

Africa Africa Sub-SaharaSub-Sahara

Africa Africa Sub-SaharaSub-Sahara

Leste da ÁsiaLeste da ÁsiaLeste da ÁsiaLeste da Ásia Sul da ÁsiaSul da ÁsiaSul da ÁsiaSul da Ásia América LatinaAmérica Latinae Caribee Caribe

América LatinaAmérica Latinae Caribee Caribe

Milh

ões

Milh

ões

Milh

ões

Milh

ões

1969-711969-711969-711969-71

1979-811979-811979-811979-81

1990-921990-921990-921990-92

2010201020102010

Fonte: FAOFonte: FAOFonte: FAOFonte: FAO

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Incremento necessário na produção de cereais

1,51,71,92,12,32,52,72,93,13,33,5

1995 2000 2005 2010 2015 2020

Ano de Produção

Bil

es d

e to

nel

adas

Producciónnecesaria

Producciónestimada

Crescimento da produção estimada Crescimento da produção estimada + 1,5% por ano + 1,5% por anoCrescimento de produção necessáriaCrescimento de produção necessária + 2,4% por ano + 2,4% por ano

Produção necessáriaProdução estimada

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História da Produção de Alimentos

11 Índios da América do Norte em época Pré-Colombiana; 2 Índios da Califórnia, antes da influência Européia; 3 Índio do Leste da América do Norte antes da influência Européia;4 Agricultura do Egito Antigo;5 Agricultura moderna de alta tecnologia nos EÜA, Brasil (Revolução Verde) 1950;6 Agricultura altamente tecnificada de hoje (80% +produtiva do que a Moderna)

Sistema n.º ha n.º Pessoas de Exploração necessárioque alimenta

Caça1 2.500 1

Pastoreio2 250 1Agricultura de covas3 250

3Agricultura de Arado4 250

750Agricultura Moderna5 250

2.000Agricultura Futura6 250

3.600 Fonte do Prof. Ernesto Paterniani - Gramado 2000.

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No podemos entender a los "futurólogos" cuya principal

preocupación parece comprobar que las nuevas tecnologías rechazaran la

tesis Malthusiana para siempre

Norman E.Borlaug

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“Los esfuerzos de aquellos en el frente de la producción de alimentos, son, a lo

mejor, una operación de atajo que permite a otros en los frentes

demográficos, de educación, médico, planeamiento familiar y políticos,

lanzar un efectivo ataque humano para controlar el monstruo de la población"

Norman E. Borlaug

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Obrigado

Benami BacaltchukPesquisador Embrapa Trigo

Rod. 285, km 194

99001.960 Passo Fundo, RS

[email protected]