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uma publicação mensal da FEA-USP Logo nos primeiros contatos com a vida uni- versitária, os calouros são apresentados à Asso- ciação Atlética Acadêmica Visconde de Cairu (AAAVC), seja nas atividades de integração e campeonatos esportivos, seja pelas famosas fes- tas. Para aqueles que escolhem participar da as- sociação, não basta só vestir o agasalho azul e cinza. Tem que respeitar a tradição e a história da entidade e trabalhar muito para fazer com que a Atlética FEAUSP seja uma das atléticas mais respeitadas de São Paulo. Na sala 208 do prédio FEA-5, a quantidade de troféus impressiona. Pufes e sofás estão sem- pre ocupados, com estudantes conversando, outros sentados em frente a notebooks. Quem entra, talvez fique inibido com tantos olhares, mas a sala é aberta aos interessados e todos são muito bem recebidos. É ali que ficam os respon- p.03 p.10 p.12 FEA FUNCIONÁRIOS FEA X FEA FEA MIX FEA X FEA PAINEL E AINDA... p.02 p.04 p.08 Investimentos para a Copa e Olimpíadas Novas metodologias de ensino Congresso debate a nova Contabilidade ANÁLISE & OPINIÃO ano 8_edição 69_agosto_2011 Os saltos do Canguru sáveis por organizar as competições esportivas, campeonatos, Gincana dos “Bixos” e, claro, fes- tas! Sem dúvida, o Canguru atleticano, masco- te da associação, está presente em todo lugar. O foco é o esporte. A Atlética organiza os treinos e reserva as quadras e material esportivo necessários para a prática. Além disso, também inscreve os times nos vários campeonatos que acontecem ao longo do ano. A relação dos atle- ticanos com o esporte é muito forte, mesmo que alguns dos membros não pratiquem nenhuma modalidade. “O sentimento que a Atlética cria, faz com que todos torçam com a alma e com o coração pelas equipes feanas. Já vi muitos atle- ticanos e ex-atleticanos emocionados na torcida vendo a FEA jogar e isso aumenta cada vez mais a minha paixão por esta entidade”, diz Taís Oka- moto Martinelli, presidente da AAAVC.

PAINEL FEA X FEA E AINDA.. · campeonatos, Gincana dos “Bixos” e, claro, fes-tas! Sem dúvida, o Canguru atleticano, masco-te da associação, está presente em todo lugar. O

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  • uma publicação mensal da FEA-USP

    Logo nos primeiros contatos com a vida uni-

    versitária, os calouros são apresentados à Asso-

    ciação Atlética Acadêmica Visconde de Cairu

    (AAAVC), seja nas atividades de integração e

    campeonatos esportivos, seja pelas famosas fes-

    tas. Para aqueles que escolhem participar da as-

    sociação, não basta só vestir o agasalho azul e

    cinza. Tem que respeitar a tradição e a história

    da entidade e trabalhar muito para fazer com que

    a Atlética FEAUSP seja uma das atléticas mais

    respeitadas de São Paulo.

    Na sala 208 do prédio FEA-5, a quantidade

    de troféus impressiona. Pufes e sofás estão sem-

    pre ocupados, com estudantes conversando,

    outros sentados em frente a notebooks. Quem

    entra, talvez fique inibido com tantos olhares,

    mas a sala é aberta aos interessados e todos são

    muito bem recebidos. É ali que ficam os respon-

    p.03

    p.10

    p.12

    FEA FUNCIONÁRIOS

    FEA X FEA

    FEA MIX

    FEA X FEAPAINEL E AINDA...

    p.02 p.04 p.08

    Investimentos para a Copa e Olimpíadas

    Novas metodologiasde ensino

    Congresso debate a novaContabilidade

    ANÁLISE & OPINIÃO

    ano 8_edição 69_agosto_2011O

    s sa

    ltos

    d

    o C

    ang

    uru

    sáveis por organizar as competições esportivas,

    campeonatos, Gincana dos “Bixos” e, claro, fes-

    tas! Sem dúvida, o Canguru atleticano, masco-

    te da associação, está presente em todo lugar.

    O foco é o esporte. A Atlética organiza os

    treinos e reserva as quadras e material esportivo

    necessários para a prática. Além disso, também

    inscreve os times nos vários campeonatos que

    acontecem ao longo do ano. A relação dos atle-

    ticanos com o esporte é muito forte, mesmo que

    alguns dos membros não pratiquem nenhuma

    modalidade. “O sentimento que a Atlética cria,

    faz com que todos torçam com a alma e com o

    coração pelas equipes feanas. Já vi muitos atle-

    ticanos e ex-atleticanos emocionados na torcida

    vendo a FEA jogar e isso aumenta cada vez mais

    a minha paixão por esta entidade”, diz Taís Oka-

    moto Martinelli, presidente da AAAVC.

  • lidades conquistadas pelo

    País, ainda destaque entre

    aqueles com maiores dispa-

    ridades sociais internas, um

    aspecto que a globalização

    não alterou, ao contrário,

    tornou mais acentuado.

    Estas iniciativas podem

    ser aproveitadas como ele-

    mento indutor de melho-

    rias de longo prazo para

    uma maior parcela de bra-

    sileiros, os mais pobres,

    na medida em que haja a

    preocupação com a correta

    definição dos projetos, vi-

    sando seu aproveitamento

    futuro, não apenas espor-

    tivo. Há que zelar também

    pelo mínimo comprometimento de recursos explícitos ou im-

    plícitos (isenções) pelo setor público e, principalmente, bus-

    car arrecadar, durante e depois, o novo potencial tributário

    representado pela valorização imobiliária, que já ocorreu nas

    cidades envolvidas.

    Há uma soma de fatores a serem levados em conta: pro-

    jetos aproveitáveis pós eventos para a maioria da socieda-

    de, custos adequados, não endividamento irresponsável e

    busca dos potenciais tributários decorrentes. Se as devidas

    precauções não forem concretamente consideradas anteci-

    padamente, e ainda há tempo, os eventos, mesmo contri-

    buindo para divulgar a imagem do País no exterior, podem se

    constituir apenas em uma jogada de marketing, em proveito

    de uns poucos, nada amadores, em qualquer sentido que se

    tome esta palavra, do esporte e da Nação.

    AdriAno Henrique rebelo biAvA

    Professor do dePArtAmento de economiA

    #02

    ANÁLISE & OPINIÃO

    Iniciativas podem trazer melhorias de longo prazo para uma maior parcela de brasileiros, na medida em que haja a correta definição dos projetos e o seu aproveitamento futuro.

    Inve

    stim

    ento

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    lico

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    a C

    opa

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    lim

    pía

    das

    como tirAr o máximo Proveito dos

    investimentos Públicos que estão

    sendo feitos PArA A coPA do mun-

    do de 2014 e os Jogos olímPicos,

    em 2016?

    A conquista brasileira de sediar dois

    eventos de expressão midiática mun-

    dial, a Copa de 2014 e os Jogos Olím-

    picos de 2016, amplia as expectativas

    para o País acentuar sua presença no

    cenário internacional, ao mesmo tem-

    po em que nos coloca desafios imensos

    para a boa realização dos eventos que

    também irão proporcionar o incremen-

    to das atividades produtivas. Antes dos

    jogos, com reformas e construções de

    praças esportivas, meios de transporte

    e infraestrutura turística correlata, e

    durante, com receitas de publicidade e

    de recepção a turistas, todas atividades

    geradoras de empregos temporários.

    Há, de um lado, o desafio de encon-

    trar as fontes adequadas para a mobiliza-

    ção dos recursos necessários ao efetivo e

    justo financiamento destes gastos. Não

    menos importante, e preocupante pelo

    passado do País, será a execução das

    obras a custos compatíveis, preocupação

    que se estende para as atividades a se-

    rem desenvolvidas durante os eventos.

    Tais eventos são de inegável in-

    teresse nacional, mas são geradores

    de benefícios temporários e de custos

    potencialmente significativos, e per-

    manentes.

    Resta saber como ficará o depois,

    como melhor aproveitar estas possibi-

  • “As regras do sistema valem para toda a USP e foram estabelecidas para cumprir a legislação da administração pública.”

    FEA FUNCIONÁRIOS

    Gestão da documentação em pautao sistemA de ges-

    tão de documen-

    tos oficiAis dA

    usP, A lógicA

    dos Processos e

    A imPortânciA dA

    document A ção

    como ProvA e me-

    móriA forAm os

    PrinciPAis AsPec-

    tos AbordAdos no curso sobre sistemA de Arquivo dA

    usP. Desenvolvido nos dias 28 e 29 de julho, o curso teve a

    participação de 76 funcionários e secretárias da FEA.

    A iniciativa faz parte do plano de treinamento da FEA

    para 2011, organizado para aperfeiçoar as competências das

    equipes de funcionários, promover a melhoria dos processos

    e contemplar as diretrizes da Faculdade.

    O curso ficou a cargo da professora Johanna W. Smit,

    diretora técnica do Arquivo Geral da USP e professora do

    departamento de Biblioteconomia e Documentação da

    ECA, e de Marli Marques de Souza, analista para Assuntos

    Administrativos. Para Lu Medeiros, da Assistência Técnica

    de Comunicação e Desenvolvimento (ATC&D) da FEA, o

    curso foi prático e mostrou a lógica dos processos do sistema

    de gestão de documentos. “O entendimento das regras vai

    facilitar a aplicação do sistema no dia a dia. Os participan-

    tes tiveram a oportunidade de esclarecer todas as dúvidas”,

    afirma Lu.

    O Sistema de Arquivos da USP (SAUSP) foi criado em

    1995 com o objetivo de compatibilizar as práticas adminis-

    trativas e os procedimentos adotados na organização e o

    arquivamento de documentos delas resultante. Os arquivos

    são o suporte básico para a eficiência das diferentes ações

    da Universidade.

    “As regras do sistema são gerais, valem para toda a USP e

    foram estabelecidas para cumprir a legislação da administração

    pública. Regulam o trâmite dos docu-

    mentos recebidos ou gerados, a autenti-

    cidade, o controle e, por fim, o arquiva-

    mento. Documento é prova e também é

    memória”, explica professora Johanna.

    Para os participantes, ficou clara a

    importância de seguir as regras a partir

    da autuação no Serviço de Protocolo,

    onde o documento ganha um número

    e é colocado em uma pasta amarela.

    “Para ter validade, todas as páginas

    devem ser numeradas e rubricadas e os

    acréscimos registrados. Todas as etapas

    são incluídas no sistema Proteos, caso

    contrário o documento aparece como

    ‘extraviado’. Não dá para subestimar a

    importância ou criar regras próprias”,

    destacou Marli.

    Para Maria Eneida Chiuzini, secretá-

    ria da diretoria, o curso detalhou as re-

    gras que precisam ser seguidas para o bom

    andamento do trabalho. “Dessa forma,

    os funcionários puderam compreender

    melhor os diferentes procedimentos e a

    necessidade de manter o valor probatório

    dos documentos”, diz Eneida.

    Para Marli, “não dá para criar regras próprias”

    Eneida, secretária da diretoria

  • #04

    PAINEL

    “Essa metodologia tem uma aplicação muito prática em várias áreas, como engenharia e arquitetura. Para nós, aqui na FEA, seria criar espaços de aprendizagem mais flexíveis.”

    Met

    odol

    ogia

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    ara

    ar

    ejar

    o e

    nsi

    no design tHinking é A mAis recente

    metodologiA de ensino em debAte.

    Implementada pela Universidade de

    Stanford, na Califórnia, ganha espaço

    como alternativa para enfrentar os desa-

    fios complexos do mundo atual e propor

    soluções para problemas da sociedade,

    seja sob a forma de protótipo, seja sob a

    forma de projeto de impacto social.

    Inovação, criatividade, sensibilidade,

    técnica criativa e processo colaborativo

    são as palavras-chave dessa metodologia

    que, segundo seus defensores, veio “para

    decretar o fim das velhas ideias”.

    As professoras Silvia Pereira de Cas-

    tro Casa Nova, do Departamento de

    Contabilidade, e Luciana Suarez Lopes,

    do Departamento de Economia e coor-

    denadora do FEA Futuro, estavam en-

    tre os participantes do curso Construindo

    competências colaborativas interdisciplina-

    res e criatividade na resolução de problemas

    da sociedade – Uma introdução prática ao

    Design Thinking, promovido pela Esco-

    la de Artes, Ciências e Humanidades

    (EACH - USP Leste) da USP.

    Além de conhecer a metodologia,

    tiveram de enfrentar um desafio, assim

    como os demais participantes, e desen-

    volver um projeto. A oportunidade foi

    utilizada para debater o uso de novas

    metodologias de ensino e a possibilidade

    de introduzir o Design Thinking na FEA,

    como é apresentado nesse Painel, que

    conta ainda com a participação da pro-

    fessora Liliana Vasconcellos Guedes, do

    Departamento de Administração. Elas

    compartilham a preocupação de “arejar“ o ensino, dinamizar

    as aulas e motivar os alunos, equilibrando tecnologia e novas

    ferramentas pedagógicas.

    “A metodologia é focada em desafios e o nosso desafio foi

    pensar ambientes de aprendizagem não tradicionais para a

    FEA. Existem outras abordagens que são centradas nos par-

    ticipantes e que estão voltadas para resolução de problemas.

    O Design Thinking é uma delas. Mas ela se diferencia, entre

    outros aspectos, por buscar o envolvimento da comunidade,

    promover a empatia. Todas as pessoas que, de alguma forma,

    são afetadas pelo problema, devem ser ouvidas. Por isso, con-

    versamos com os alunos para saber a opinião deles sobre o

    tipo de ambiente que seria propício à aprendizagem. Conver-

    samos com professores, com o diretor da FEA, com a diretora

    da Biblioteca, com grupos que eram de outras unidades. Des-

    cobrimos, por exemplo, que a FEA era muito procurada por

    causa do ambiente de estudo, que é diferenciado. Tudo para

    montar um ambiente ideal, na linha do Design Thinking, para

    a FEA”, explica a professora Silvia.

    De acordo com a professora Luciana, o ambiente é funda-

    mental no processo do Design Thinking. “Não é uma sala de

    aula convencional. Em Stanford, nos Estados Unidos, há um

    prédio destinado ao desenvolvimento de projetos com base no

    DT. São grandes galpões em que os elementos para montar o

    ambiente ficam encostados num canto. No começo do semes-

    tre, os grupos se formam e cada um monta o seu ambiente,

    com mesas, cadeiras, divisória, lousas, para desenvolver o tra-

    balho proposto pela disciplina. Se o desafio for, por exemplo,

    desenvolver uma máquina que facilite o plantio em áreas po-

    bres da África, eles têm tudo lá para montar o protótipo. Ofi-

    cinas, materiais, ferramentas, máquinas. O grupo constrói e

    testa. Os problemas são reais e os alunos aprendem envolvidos

    com esses problemas reais.”

    “Essa metodologia tem uma aplicação muito prática em

    várias áreas, como engenharia e arquitetura. Para nós, aqui

    na FEA, seria criar espaços de aprendizagem mais flexíveis,

    mais funcionais, mais dinâmicos, que sirvam melhor às neces-

  • las numa disciplina

    que, de certa for-

    ma, está andando

    de maneira satis-

    fatória, vai muito

    tempo. Não dá

    para fazer de uma

    hora para outra.”

    As professoras

    destacam que in-

    corporar alguns re-

    cursos tecnológicos

    como educação

    a distância é um

    desafio importan-

    te para a FEA. É

    consenso também

    que os alunos que

    estão chegando

    agora são de uma

    outra geração,

    com uma cabeça

    totalmente dife-

    rente. Mas é só

    a tecnologia que

    conta para essa ge-

    ração? Eles estão

    preparados para

    lidar com conte-

    údos? A questão

    fundamental é

    transformar in-

    formação em co-

    nhecimento, se-

    jam quais forem

    as ferramentas de

    aprendizado.

    “Trazer a metodologia para a questão do ambiente é muito interessante, vai despertar o interesse, motivar mais – mas não podemos deixar de lado a estratégia didática.”

    sidades dos alunos. Um ambiente com estações de trabalho,

    internet sem fio estável, mesas que possam ser deslocadas para

    as reuniões, e muitas tomadas, porque nas salas de estudo, por

    exemplo, a briga por tomadas é grande. Os alunos podem ter

    mil experiências fora, mas se aqui não encontrarem um am-

    biente propício para trabalhar nada acontece.”

    A professora Liliana explica que, em Administração, o

    conceito de DT já está presente quando o tema é cultura de

    inovação nas empresas, como na disciplina Cultura Organiza-

    cional. Pode-se dizer que em toda a discussão sobre inovação

    já há a proposta de reunir equipes multidisciplinares. A dife-

    rença é que, no DT, a abordagem é mais abrangente, ao reunir

    pessoas de Psicologia, Antropologia, misturar áreas diferentes.

    “Pela minha experiência com a metodologia de resolução de

    casos e até por exemplos de Harvard ou da Universidade de

    Miami, em que todas as aulas são no formato de resolução de

    casos, vejo a adoção dessa ferramenta com uma certa resistên-

    cia. Poderíamos ter, eventualmente, uma disciplina na qual

    essa metodologia se encaixaria. O nosso aluno é diferente e

    o contexto é outro. Ele faz estágio, tem menos tempo. Vejo

    mais viabilidade em fazer as coisas mistas. É o mesmo caso da

    educação a distância. Até dá para fazer todo o curso online,

    mas é muito melhor que ele seja semi-presencial, misturando

    benefícios dos dois.”

    As professoras concordam que o grande benefício do DT é

    o ambiente diferenciado que pode tornar o aprendizado mais

    interessante, despertar o interesse e motivar mais. “Não pode-

    mos, porém, deixar de lado a estratégia didática. O ambiente

    deve ser inovador, mas o aluno tem que aprender a conduzir o

    trabalho, a estruturar o projeto, fazer relações com o conteú-

    do proposto. No fundo, as ferramentas são complementares”,

    destaca a professora Silvia.

    Fugir da estrutura de aulas expositivas é uma questão im-

    portante para a professora Luciana. “Minha preocupação é

    tentar ministrar a disciplina de forma mais dinâmica. Gosto

    de usar a palavra arejar. Mas, entre entrar em contato com

    essas metodologias mais modernas e conseguir implementá-

    Liliana Vasconcellos Guedes – Administração

    Luciana Suarez Lopes – Economia

    Silvia Pereira de Castro Casa Nova – Contabilidade

  • A equipe não tem que cumprir horas diárias, como em um estágio, mas quem está ali, está comprometido com a missão e com as ideias da Atlética.

    Os

    salt

    os

    do

    Can

    gu

    ru

    FEA ALUNOS

    A AssociAção AtléticA visconde de

    cAiru (AAAvc) foi criAdA nos Anos

    1950 e PermAneceu como brAço do

    centro AcAdêmico Até 1954. O can-

    guru surgiu quando o Governo Federal

    realizou campanha para a população

    poupar dinheiro e usou o animal como

    símbolo. Desde então, é o mascote da

    entidade, que é filiada da Federação Pau-

    lista de Esportes. Em meados dos anos

    1960, participou da criação da Liga das

    Associações Atléticas da USP, passando

    a integrar os campeonatos Copa USP

    (primeiro semestre) e Jogos da Liga (se-

    gundo semestre). Hoje, participa também

    dos Jogos Universitários Paulistas (JUP) e

    da Liga Paulista.

    O famoso campeonato Economíadas,

    que reunia as principais faculdades de

    Economia e Administração, foi reformu-

    lado em 1991. FGV, Mackenzie e FEA

    se revezam na Comissão Organizadora

    de cada edição da competição que, este

    ano, acontece dia 15 de novembro. Em

    18 participações, a FEA foi 12 vezes vice-campeã e bicampeã

    em 2007 e 2008.

    Em 1996, a Atlética começou a participar do InterUSP

    (IUSP), competindo com as melhores atléticas da USP. Teve

    como melhores colocações, na classificação geral, o terceiro lu-

    gar, inclusive em 2011. Neste ano, contou ponto a conquista

    do Tênis Masculino, única modalidade campeã, com um ótimo

    desempenho em quadra contra a Poli. Na lista de troféus da

    AAAVC ainda constam o bicampeonato da Copa da União

    (1995 e 1996) e sete vitórias do Bichusp, a última em 2008.

    Mas não para por aí. Além dos campeonatos externos, a Atlé-

    tica organiza outros internos, como as Copas Mario Setti Dias e

    Maria Hunfim Decemanna, por exemplo.

    Para motivar a vitória nas quadras, a Atlética é responsável

    também pela presença dos torcedores nos campeonatos. Nor-

    malmente, cerca de 600 pessoas comparecem no Inter USP e

    900, no Economíadas. A equipe não tem que cumprir horas diá-

    rias, como em um estágio, mas quem está ali, está comprometi-

    do com a missão e com as ideias da Atlética. “Cada evento que

    fazemos, sejam festas, inters, gincanas ou projetos sociais, tem

    o suor de muitas pessoas envolvidas. São muitos atleticanos,

    dedicando horas para fazer acontecer”, conta Tais Okamoto

    Martinelli, presidente da atual gestão “Unidos por uma paixão”.

    Hoje, a FEA tem aproximadamente 320 atletas e 800 tro-

    Destaques

    Modalidades: 26 Jogos por final de semana: 10 a 15.Troféus: 800Modalidade mais praticada: Futebol de Campo Modalidade menos praticada: KaratêCompetições mais importantes: InterUSP e Economíadas.Atletas: 320

    A equipe da Atlética A torcida no InterUSP

  • Hoje, a FEA tem aproximadamente 320 atletas e 800 troféus. São 26 modalidades esportivas, sendo o futebol de campo a mais praticada. Mas tem para todos os gostos e afinidades.

    féus. São 26 modalidades esportivas, sendo o futebol de campo

    a mais praticada. Mas tem para todos os gostos e afinidades:

    rugby, xadrez, basquete, vôlei, atletismo, badminton, beisebol,

    futsal, handebol, jiu-jítsu, caratê, natação, polo aquático, softbol,

    tênis e tênis de mesa, entre outras.

    bAstidores

    InterUSP e Economíadas são os dois principais campeonatos

    inter-faculdades que a FEA participa. São quatro dias de jogos

    e duas grandes festas para os participantes, torcedores e jogado-

    res. Os atleticanos batalham para garantir acomodações, diver-

    são, segurança e transporte para os feanos. Claro que a equipe

    também se diverte nos bastidores, mas para toda a logística dar

    certo, o trabalho é enorme. “Organizar um Inter não é trabalho,

    é prazer. Somos responsáveis pela formulação de toda a parte

    esportiva na cidade, desde arbitragem até os ginásios, campos e

    piscina, em que os jogos ocorrerão. Além disso, temos que dar

    toda a estrutura para os feanos passarem quatro dias numa cida-

    de do interior”, explica Yumi

    Tagawa, vice-presidente da

    atual gestão. Fora dos espor-

    tes, a Atlética é responsável

    pela integração dos alunos.

    Logo que entra na faculda-

    de, o calouro é apresentado à

    Atlética, que organiza a Gincana

    dos “Bixos”. Os alunos são separados,

    por sorteio, em quatro equipes (Amarela, Azul, Verde e Ver-

    melha) e participam de gincanas, jogos e brincadeiras, durante

    uma semana. Um detalhe: quando se é da equipe Vermelha,

    por exemplo, é Vermelho para sempre. E isso se aplica a todas

    as outras cores. É para o resto da vida.

    O último dia da gincana é o mais estressante. Todos acor-

    dam de madrugada para esconder as pistas das provas. Na hora

    da brincadeira, orientam as equipes e atuam como juízes das

    provas. Realizam ainda duas festas por ano: o FEA-Mix e o

    FEA-ODONTO, esta em parceria com a faculdade de Odon-

    tologia da USP.

    Além de festas, gincanas e competições, a AAAVC realiza

    desde 2003 o já tradicional Encontro de Marketing Esportivo,

    em conjunto com o ProMark (Programa Marketing de Serviços

    – FIA). Coordenado pelo professor Marcos Cortez Campomar,

    incentivador e ex-membro da Atlética, o encontro visa integrar

    atualidades do esporte com temas relevantes à formação dos fe-

    anos. A Atlética também tem um departamento comercial que

    é responsável por encomendar e vender as camisetas, moletons

    e chaveiros, cujas vendas ajudam a levantar recursos para a en-

    tidade. Acesse o site: www.aaavc.com.br

    A torcida no InterUSP Produtos com a marca FEAUSP

    Linha do Tempo

    Fundação da Atlética

    I Gincana Caça ao Canguru

    I Economíadas, após longo

    período sem a competição

    FEA entra no InterUSP

    I Encontro de Marketing

    Esportivo

    FEA campeã do Economíadas

    pela primeira vez

    FEA campeã do Economíadas

    pela segunda vez

    1950 1989 1991 1996 2003 2007 2008

  • #08

    FEA X FEA

    “O encontro buscou aprofundar o debate sobre a nova Contabilidade, que ganha força em função das mudanças das normas contábeis.”

    Ap

    roxi

    man

    do

    as C

    onta

    bil

    idad

    es

    A temáticA gerAl do 11º congresso

    usP de controlAdoriA e contAbi-

    lidAde não PoderiA ser mAis AtuAl

    e Pertinente. Professores, pesquisado-

    res, profissionais e alunos de todas as

    regiões do país se reuniram nos dias 28

    e 29 de julho, na FEA, em São Pau-

    lo (SP) para analisar a importância da

    Contabilidade para o mercado de ca-

    pitais, os modelos de avaliação de de-

    sempenho de executivos, os desafios e

    as tendências da pesquisa em contabi-

    lidade, o papel do educador no ensino

    das gerações Y e Z e relatórios integra-

    dos na rota da Rio+20.

    A partir do tema geral – Aproxi-

    mação das Contabilidades Societária e

    Gerencial –, o encontro aprofundou

    o debate sobre as três áreas da Con-

    tabilidade: Societária, Gerencial e Tri-

    butária. “Enquanto a Contabilidade

    Societária incorpora novas regras, de-

    senvolvidas para proteger o interesse

    dos acionistas, do mercado de capitais

    e de todos os demais stakeholders, a

    Contabilidade Gerencial demanda um

    profissional preparado para garantir o equilíbrio interno das

    organizações. Por essa razão, o congresso procurou abordar

    o campo de pesquisa e a prática de temas relacionados ao

    processo decisório nas organizações e todas as etapas do

    processo de gestão, no planejamento, execução e controle,

    incluindo a avaliação de desempenho”, aponta professor

    Welington Rocha, coordenador do evento.

    Como acontece desde 2007, a 11ª edição contou com um

    palestrante do exterior, que abordou justamente a questão

    da avaliação de desempenho de executivos. Humberto Rito

    Ribeiro, professor do Instituto Politécnico Bragança (Por-

    tugal), tem apresentado em vários congressos suas pesqui-

    sas sobre novos modelos de avaliação, desenvolvidos para

    evitar as discrepâncias que têm ganhado espaço na mídia.

    A relevância da pesquisa contábil voltada para o mer-

    cado de capitais foi o tema da palestra de abertura, confia-

    da ao professor Alexsandro Broedel, do Departamento de

    Contabilidade e Atuária e diretor da Comissão de Valores

    Mobiliários (CVM). Metodologia de pesquisa foi o tema das

    oficinas dos professores Gilberto de Andrade Martins, do

    Departamento de Contabilidade da FEA, e Carlos Renato

    Theóphilo, da Universidade Estadual de Montes Claros.

    Além da apresentação dos artigos selecionados pela

    comissão, foram realizadas sessões de discussões sobre

    tendências das pesquisas e dois painéis na área de susten-

    tabilidade. O tema Rio+20 e Relatórios Integrados ficou

    a cargo do professor Jacques Mar-

    covitch (FEAUSP) e de Sonia Fa-

    varetto (BM&FBOVESPA). No dia

    29, o professor José Roberto Kassai,

    responsável pelo Núcleo de Estudos

    em Contabilidade e Meio Ambiente

    – NECMA, apresentou Relatos de

    pesquisas na área econômica, social

    e ambiental.

    Não menos atual foi a palestra que

    encerrou o primeiro dia do encon-

  • A proposta das sessões mensais é compartilhar a informação, ouvir opiniões e agregar contribuições que possam ampliar a pesquisa ou gerar artigos para publicação.

    tro: Os desafios dos educadores no ensino das gerações Y e

    Z, apresentada pelo professor Edgard Cornachione, chefe

    do Departamento de Contabilidade e Atuária. Por tudo

    isso, o Congresso USP de Controladoria e Contabilidade

    é reconhecido como o mais importante evento do setor

    no Brasil.

    Em paralelo, aconteceu o 8º Congresso USP de Ini-

    ciação Científica em Contabilidade. “A participação dos

    alunos de graduação é crescente. Eles vêm em caravanas,

    de todo o Brasil. Mais importante ainda é a evolução do

    nível de qualidade dos trabalhos submetidos”, afirma pro-

    fessor Welington.

    comPArtilHAndo conHecimento

    Com o programa Produção do EAC, o Departamento de

    Contabilidade e Atuária abre mais um espaço para apre-

    sentação, discussão e disseminação da produção científi-

    ca. A proposta das sessões mensais que serão coordenadas

    pelo professor Gilberto de Andrade Martins é compartilhar

    a informação, ouvir opiniões e agregar contribuições que

    possam ampliar a pesquisa ou gerar artigos para publicação.

    Dessa forma, trabalhos aprovados ou apresentados em

    congressos nacionais e internacionais, artigos publicados

    em periódicos, sínteses de teses, resumos de dissertações e

    de relatórios finais de pós-doutoramento podem ser apre-

    sentados aos professores, pesquisadores, alunos e egressos

    dos cursos de graduação e de pós-

    graduação. “Para os docentes e alunos

    que tiveram apoio do departamento,

    da Fipecafi ou de órgãos de fomento

    à pesquisa para produção de trabalhos

    no país ou no exterior, a participação

    é obrigatória. É uma forma de prestar

    contas do investimento feito no pes-

    quisador”, comenta professor Gilberto.

    A iniciativa formaliza e organiza um

    processo que era informal no departa-

    mento. “Além dos resultados naturais

    de processos similares que envolvem o

    compartilhamento de conhecimentos,

    resultados e perspectivas sobre temas

    e objetos de estudo, o que é louvável

    dentro do ambiente acadêmico, an-

    tecipamos maior reconhecimento das

    pesquisas realizadas pelos pares, bem

    como o fortalecimento da integração

    acadêmica em nosso meio”, acrescenta

    o professor Edgard.

    O formato do programa segue a li-

    nha das Discussões Metodológicas que

    há 11 anos promove a discussão das

    “primeiras ideias”. Anteprojetos de pes-

    quisas, propostas de dissertações e de

    teses e projetos de pesquisas são apre-

    sentadas em sessões públicas e abertas,

    não apenas para o Departamento de

    Contabilidade, mas para a USP e ou-

    tras universidades. “Pelas 91 sessões já

    realizadas passaram 270 projetos que

    se tornaram mais ricos e abrangentes.

    Promover esse intercâmbio é uma das

    coisas mais prazerosas que eu faço”, diz

    professor Gilberto.

    #09

    Professor Gilberto coordena programa Produção do EAC

  • FEA X FEA

    “O apoio dos pais é muito importante e, para isso, eles precisam conhecer o trabalho da entidade e entender a sua importância para a formação dos alunos.”

    En

    con

    tro

    apro

    xim

    a

    fam

    ília

    s d

    a F

    acu

    lda

    de o iv encontro de PAis, Promovido

    no diA 20 de JunHo PelA feA Júnior

    usP, foi um sucesso e registrou um

    número recorde de PArticiPAntes. O

    objetivo desse encontro anual é apre-

    sentar a empresa júnior aos pais dos no-

    vos integrantes, para que eles possam

    conhecer as novas atividades dos filhos.

    “Tentamos organizar o evento da

    forma mais profissional possível, com

    todo cuidado e carinho. Os pais aten-

    deram ao nosso convite e ficamos mui-

    to felizes com o resultado”, comemora

    Giulianna Perrotti, gerente de eventos

    da FEA júnior USP.

    Para os coordenadores, o diferencial

    foi o contato personalizado. Os convi-

    tes foram entregues em mãos pelos no-

    vos integrantes da FEA júnior e, para

    os pais que moram longe, em outras

    cidades, enviados pelo Correios. Todos

    foram contatados por telefone, para

    confirmar a presença.Tanto cuidado

    motivou o interesse dos pais em participar.

    “O apoio dos pais é muito importante e, para

    isso, eles precisam conhecer o trabalho da en-

    tidade e entender a sua importância para a

    formação dos alunos. Foi também uma opor-

    tunidade de aproximar as famílias da Facul-

    dade”, explica Giulianna.

    A equipe teve apenas um mês para preparar

    o encontro e organizar a agenda. Os pais foram

    recebidos com um café da manhã e, em seguida,

    fizeram um “tour” pela Faculdade. Conheceram

    o projeto da nova Biblioteca, apresentado pela

    sua diretora, Dulcinéia Jacomini.

    Depois de conheceram as instalações da

    FEA júnior e assistirem ao vídeo institucional sobre a em-

    presa, foram apresentadas duas palestras. A primeira foi do

    professor Fábio Frezatti, do Departamento de Contabilidade,

    que é pai de Daniel, ex-integrante da empresa. A segunda foi

    de Caio Colzi, atual presidente da FEA júnior.

    Os pais foram convidados para o almoço e acabaram sur-

    preendidos pela alegria e empolgação da Bateria S/A. “En-

    quanto os pais usufruíam o evento, os organizadores ficaram

    atentos, resolvendo e evitando eventuais complicações. Ti-

    vemos a ajuda do staff da empresa e de voluntários. Com o

    apoio de todos, conseguimos fazer do encontro um sucesso”,

    diz Giulianna.

    Para Adriano Obeid, aluno de Administração, participar

    da FEA júnior é uma oportunidade única para se aproximar

    do mercado – especialmente para aqueles que estão no pri-

    meiro e segundo ano. “O encontro deu uma visão da vida

    profissional que nos espera. Meus pais não conheciam o que

    eu fazia e gostaram muito da reunião. Ficaram muito satis-

    feitos também em ver a preocupação da FEA júnior USP em

    mostrar o cotidiano de seus filhos, algo que poderia ser igno-

    rado por qualquer outra empresa. As palestras foram muito

    interessantes. Ah, eles também adoraram a surpresa da apre-

    sentação da Bateria S/A”, conta Adriano.

    Organizadores e demais membros da empresa júnior

  • universidAde dA indonésiA

    A Universitas

    Negeri Manado

    (UNIMA), da Indo-

    nésia, é a mais nova

    instituição parceira

    da FEA. O convê-

    nio foi assinado em junho, pelos professores Sjamsi Pasandaran

    e Julyeta P. A. Runtuwene, vice-reitor e diretora da universida-

    de, que participaram do CONTECSI. O acordo estabelece co-

    operação acadêmica nas áreas de Tecnologia e Sistemas de In-

    formação, Ciência da Informação, Administração e Economia,

    e o intercâmbio de professores, pesquisadores e estudantes. Em

    português, o nome é Universidade Estadual de Manado, que é

    a capital da província de Sulawesi do Norte, mas a universidade

    fica numa cidade próxima, chamada Tondano.

    Os outros convênios da FEA na Ásia estão na China (Uni-

    versity of Macau), Coreia do Sul (Dongguk University e Chon-

    nam National University) e Japão (J. F. Oberlin University e

    Kwansei Gakuin University).

    “Na história de nossa faculdade, nunca tivemos um aluno aceito em tantas universidades de ponta ao mesmo tempo.”

    FEA MIX

    Dejanir, um economista da FEA no MIT

    Delegação da Indonésia

    convêniode mAuá Ao mit

    A trajetória de Dejanir Silva, gradu-

    ado em Economia pela FEA e aprovado

    por 14 instituições de ensino norte-ame-

    ricanas para o doutorado, foi destaque na

    revista Exame, da Editora Abril.

    Dejanir é, de fato, personagem de

    uma história de superação pela educação

    e exemplo de mobilidade social. Nasceu

    em Mauá, cidade da região metropolita-

    na de São Paulo (SP), onde cursou escola

    pública. Superou as dificuldades decor-

    rentes da formação precária e ingressou

    na USP.

    Dejanir optou pelo Massachusetts Institute of Techno-

    logy (MIT) onde está iniciando o doutorado. Para o seu

    orientador no mestrado, professor Mauro Rodrigues, Dejanir

    é brilhante. “Na história de nossa faculdade, nunca tivemos

    um aluno aceito em tantas universidades de ponta ao mesmo

    tempo”, diz o professor.

    destAque

    uiuc

    Em agosto, mais dois alunos da FEA iniciam o doutora-

    do na University of Illinois at Urbana-Champaign (UIUC):

    André Fernandes Tomon Avelino, aluno de Economia, e

    Renato Ferreira Leitão Azevedo, de Ciências Contábeis.

    Ambos conheceram e se aproximaram da UIUC pelo pro-

    grama de intercâmbio de graduação Fipse-Capes.

    O objetivo do programa, que existe desde 2009, é

    apoiar a inserção dos cursos de graduação das Instituições

    de Ensino Superior (IES) brasileiras no cenário interna-

    cional, por meio da modernização curricular, do reconhe-

    cimento mútuo de créditos e do intercâmbio docente/

    discente. É resultado do acordo entre a CAPES e o Fund

    for the Improvement of Post Secondary Education (Fipse)

    do Departamento de Educação dos Estados Unidos e faz

    parte do Programa de Consórcios em Educação Superior

    doutorAdo

    Brasil - Estados Unidos.

    Com apoio financeiro de renomadas agências de fo-

    mento, o programa permite que quatro estudantes de cada

    país, por semestre, em média, tenham chance de estudar

    nos EUA e Brasil. Seis estudantes da FEA já realizaram o

    intercâmbio. O professor Edgard Cornachione, chefe do

    Departamento de Contabilidade, é o coordenador brasi-

    leiro do programa.

    André, professor Edgard e Renato

  • Global Strategy and Practice of E-Governance:

    examples from around the world

    Organizado por Danilo Piaggesi (Fundação Rosse-

    li Américas), Kristian Sund (Universidade de Mi-

    ddlesex) e Walter Castelnovo (Universidade de

    Insubria), o livro traz artigo escrito pelos professores Edson Luiz

    Riccio e Valmor Slomski, do Departamento de Contabilidade e

    Atuária da FEA, e Gilmar Ribeiro de Mello, da Unioeste.

    Information Science Reference

    Modelos Operacionais de Economia Regional

    Professores Eduardo Amaral Haddad (FEA), Pe-

    dro Nogueira Ramos e Eduardo Anselmo Castro

    Livro é resultado dos projetos de apoio ao ensino

    da Associação Portuguesa para o Desenvolvimento Regional.

    Editora Principia

    Caminhos da Agricultura Brasileira

    Professor Decio Zylbersztajn

    A obra fala de temas importantes que levam aos

    caminhos e desafios do setor no Brasil.

    Editora Atlas

    FEA MIX

    gente dA feAUma publicação mensal da Faculdade de Economia, Administração e Contabilidade da Universidade de São Paulo Assistência de Comunicação e DesenvolvimentoAgosto 2011_tirAgem 2.000 exemplAres

    Av. Prof. Luciano Gualberto, 908Cidade Universitária - CEP 05508-900

    Diretor da FEA Reinaldo Guerreiro

    Coordenação GeralLu Medeiros

    AssistênciA de coMunicAção e desenvoLviMento dA FeA-usP

    Edição: Printec coMunicAção LtdA.

    vAnessA GiAcoMetti de Godoy – MtB 20.841Antonio cArLos de Godoy – MtB 7.773

    Reportagem:dinAurA LAndini, cAMiLA BroGLiAto riBeiro

    Projeto Gráfico: eLos coMunicAção e edeMiLson MorAis

    Layout e Editoração Eletrônica: cAroL issA

    Fotos:MiLenA neves

    e roBertA de PAuLA

    Livro auxilia o estudante da área a entender os fundamentos da contabilidade de forma mais ampla e global.

    lAnçAmentos

    Políticas Públicas: Limites e Possibilidades

    Coletânea de artigos organizada pelo professor

    Gilson de Lima Garófalo (FEA) e pela economista

    Terezinha Filgueiras de Pinho

    Editora Atlas

    Fundamentos da Contabilidade

    A Nova Contabilidade no Contexto Global

    Professores Marina Mitiyo Yamamoto, Mara Jane

    Contrera Malacrida e João Domiraci Paccez

    Livro auxilia o estudante da área a entender os fundamentos da

    contabilidade de forma mais ampla e global.

    Editora Saraiva

    Uma Longa Transição

    Vinte Anos de Transformações na Rússia

    O Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada

    (IPEA) convidou especialistas de formação na

    Rússia, Holanda e Brasil para realizarem uma radiografia das

    transformações econômicas e políticas na Rússia pós-soviética.

    O livro foi organizado por André Pineli Alves e traz artigo da

    professora Lenina Pomeranz (FEA). IPEA

    livros

    ordem dos economistAs do brAsil

    Manuel Enriquez Garcia, professor da FEAUSP, assumiu no dia 1º de julho, a presidência da Ordem dos

    Economistas do Brasil. O professor liderou a chapa Fórum Brasileiro de Economistas, da qual participaram

    os professores Antonio Delfim Netto, ex-ministro da Fazenda e do Planejamento, e Hélio Nogueira da Cruz,

    vice-reitor da USP, e outros docentes da FEA. Para mais informações sobre a Ordem dos Economistas do

    Brasil, acesse o site http://www.oeb.org.br/

    PresidênciA