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Painel III Planos de Gestão do Risco Perspectivas e Expectativas Madalena Arriegas UG-SNF Direcção de Gestão do Risco de Medicamentos INFARMED, I.P. – Portugal

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Painel IIIPlanos de Gestão do Risco

Perspectivas e Expectativas

Madalena ArriegasUG-SNF

Direcção de Gestão do Risco de Medicamentos

INFARMED, I.P. – Portugal

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Planos de Gestão do Risco

Ferramenta de Farmacovigilância introduzida com a revisão da Legislação Farmacêutica Comunitária (em vigor desde Novembro de 2005)

”…Pedido de Autorização deve ser acompanhado

de descrição pormenorizada do Sistema de

Farmacovigilância e quando for caso disso, do Sistema de

Gestão do Risco que o requerente vai aplicar.”

Dec. Lei n.º 176/2006, de 30 de Agosto, Artigo 15º alínea j)

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Planos de Gestão do Risco

Farmacovigilância Reactiva

Farmacovigilância Pro-activa

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Gestão do Risco

Recolha e avaliação das NE de RAM

Detecção passiva do risco

Informação aos profissionais de saúde e doentes

Procura activa de informação de

segurança

Prevenção/minimização

do risco

Medidas adicionais de minimização

do risco

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Gestão do Risco – Porquê?

Maximizar os benefícios e minimizar os riscos

Evitar surpresas e antecipar os problemas no que respeita à segurança

Aumento das expectativas do público

Bom investimento – transmite confiança

Protecção da Saúde Pública

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Conjunto de actividades e intervenções

de Farmacovigilância desenhadas para

identificar, caracterizar, prevenir e

minimizar o risco associado à utilização

de medicamentos e para avaliar a

eficácia dessas intervenções

Plano de Gestão do Risco

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Gestão do Risco

Avaliação da eficácia das ferramentas ereavaliação do balanço B-R

Avaliação do balançoB-R

Alterações das ferramentas para melhorar B-R

Utilização de ferramentas de minimização do risco

Detecção do risco

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PGR – Conteúdo

Parte I Especificações de segurança

Plano de Farmacovigilância

Parte II Avaliação da necessidade de

actividades de minimização do risco, e caso necessário,

Plano de Minimização do Risco

ICH E2E

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Especificações de segurança

Descrição sumária do perfil de segurança

Base para o plano de farmacovigilância e Base para o plano de farmacovigilância e avaliação da necessidade de actividades de avaliação da necessidade de actividades de minimização do riscominimização do risco

Riscos identificados Riscos potenciais Informação em falta Populações especiais

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Acções específicas para caracterizar ou identificar problemas de segurança

Actividades de rotina/Farmacovigilância

passiva (notificação espontânea, RPS)

Actividades adicionais/Farmacovigilância activa (Post Authorization Safety Studies)

Plano de Farmacovigilância

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Ferramentas de minimização do risco

Informar/Educar RCM/FI Materiais educacionais Consentimento informado Programas de treino

Controlar o acesso/utilização Estatuto legal Programas de acesso restrito Registo de doentes Controlo da quantidade e

validade da prescrição

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Perspectivas das ANC

Ferramenta indispensável para gerir os riscos associados à utilização de medicamentos

Procura pro-activa de informação para a identificação e caracterização dos problemas de segurança

Proteger os doentes dos riscos conhecidos associados à utilização de medicamentos

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Avaliação dos PGR (I)

Equipas multidisciplinares

Estabelecer critérios

Harmonizar procedimentos

Partilhar experiências

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Avaliação dos PGR (II)

Quais os riscos mais importantes?

O que é que foi proposto para gerir esses riscos?

Quais são as incertezas?

O que é que foi proposto para reduzir essas incertezas?

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Avaliação dos PGR (III)

Actividades adicionais propostas são apropriadas e exequíveis?As actividades propostas são para

cumprir!

As actividades propostas têm outros fins? Educar/Informar e não promover!

Como irá ser avaliada a sua eficácia?Necessidade de monitorização do cumprimento e da eficácia das acções desenvolvidas!

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Será tudo isto

necessário?

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Expectativas

Na prática, será que os PGR fazem a diferença?Os objectivos e as metas propostas são alcançados?Quais os problemas e as áreas a melhorar?

Considerações... População alvo …. Relevância

Eficácia…. Avaliação Reflexões…. Diálogo

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Revisão da Legislação Europeia de Farmacovigilância (…2010-2011)

Reforço da base legal

Obrigatório para todas as novas AIM

Proporcional aos riscos identificados, aos riscos potenciais e à necessidade de informação adicional

AIM sujeita a condições/prazos de implementação

Manutenção da AIM depende do cumprimento dessas condições

Lista pública das AIM sujeita a condições (monitorização intensiva)

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Comunicar de forma efectiva para reforçar o conhecimento e alertar para os riscos resultantes do não cumprimento

Envolver as partes interessadas de forma a identificar barreiras e melhorar as ferramentas de minimização do risco

Responsabilidades partilhadas entre Reguladores, Indústria Farmacêutica, Profissionais de Saude e Cidadãos

“KNOWLEGDE DOES NOT NECESSARILY DRIVE BEHAVIOUR”

Dr. Peter Honig

EM CONCLUSÃO…

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Obrigada pela atenção!