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PAISAGEM Texto base: LACOSTE, Y. Para que serve a paisagem,? O que é uma bela paisagem? In BPG, 79, São Paulo: AGB.

PAISAGEM

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PAISAGEM. Texto base: LACOSTE, Y. Para que serve a paisagem,? O que é uma bela paisagem? In BPG, 79, São Paulo: AGB. Na Geografia (ao menos no discurso): Fundamento (para alguns) Ponto de partida para observações. - PowerPoint PPT Presentation

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PAISAGEM

Texto base: LACOSTE, Y. Para que serve a paisagem,? O que é uma bela

paisagem? In BPG, 79, São Paulo: AGB.

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• Na Geografia (ao menos no discurso):• Fundamento (para alguns)

• Ponto de partida para observações

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Paisagem pode ser um conjunto de elementos (naturais e humanos), captados pela visão em um determinado momento.

São assim, representações em um determinado momento, de um espaço que é dinâmico.

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Problemas

• Para que serve a paisagem?• Para que serve observar a paisagem?• Confusão- paisagem/cartas

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Paisagem espetáculo

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Paisagem espetáculo?

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• Paisagem como elemento da indústria do turismo

• Bela paisagem- produto social

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Topographica gallica

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Maurits Escher(1898-1972)

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• Importância da paisagem enquanto estratégia militar (importância dos espaços ocultos)

• https://www.youtube.com/watch?v=EDPm5Iy-xr0• Hoje também como parte de estratégia imobiliária e turística

https://www.youtube.com/watch?v=Gf5HAbw8NxU hotel• https://www.youtube.com/watch?v=zC4AqDUzo70 ap• https://www.youtube.com/watch?v=hYbv58k0LE4 cid.• Paisagem- visão/representação tridimensional do espaço• Deslizamento de escalas• Risco- paisagem-espetáculo-• O que é observar?

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• https://www.youtube.com/watch?v=DC8oFe5bkeY

• https://www.youtube.com/watch?v=FPs0iop_nLc

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• É assim com o nosso passado. Trabalho perdido procurar evocá-lo, todos os esforços da nossa inteligência permanecem inúteis. Está ele oculto, fora de seu domínio e do seu alcance, nalgum objeto material (na sensação que nos daria esse objeto material) que nós nem suspeitamos. Esse objeto, só de acaso depende que o encontremos antes de morrer, ou que não encontremos nunca.

• Muitos anos fazia que, de Combray, tudo quanto não fosse o teatro e o drama do meu deitar não mais existia para mim, quando, por um dia inverno, ao voltar para casa, vendo minha mãe que eu tinha frio, ofereceu-me chá, coisa que era contra os meus hábitos. A princípio recusei, mas, não sei por quê, terminei aceitando. Ela mandou buscar um desses bolinhos pequenos e cheios chamados madalenas e que parecem moldados com aquele triste dia e a perspectiva de mais um dia tão sombrio como o primeiro, levei aos lábios uma colherada de chá onde deixara amolecer um pedaço de madalena.

• Mas no mesmo instante em que aquele gole, de envolta com as migalhas do bolo, tocou o meu paladar, estremeci, atento ao que se passava de extraordinário em mim. Invadira-me um prazer delicioso, isolado, sem noção da sua causa. Esse prazer logo me tornara indiferentes as vicissitudes da vida, inofensivos os seus desastres, ilusória a sua brevidade, tal como o faz o amor, enchendo-me de uma preciosa essência: ou antes, essa essência não estava em mim; era eu mesmo. Cessava de me sentir medíocre, contingente, mortal. (Proust)

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• Partindo dali e caminhando por três dias em direção ao levante, encontra-se Diomira, cidade com sessenta cúpulas de prata, estátuas de bronze de todos os deuses, ruas lajeadas de estanho, um teatro de cristal, um galo de ouro que canta todas as manhãs no alto de uma torre. Todas essas belezas o viajante já conhece por tê-las visto em outras cidades. Mas a peculiaridade desta é que quem chega numa noite de setembro, quando os dias se tornam mais curtos e as lâmpadas multicoloridas se acendem juntas nas portas das tabernas, e de um terraço ouve-se a voz de uma mulher que grita: uh!, é levado a invejar aqueles que imaginam ter vivido

uma noite igual a esta e que na ocasião se sentiram felizes(Italo Calvino)

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• SÃO PAULO - Uma aula aberta, realizada na entrada da Universidade Cidade de São Paulo (Unicid), no Tatuapé, na zona leste da capital, marcou a volta às aulas dos alunos da USP Leste fora do câmpus nesta segunda-feira, 31. O câmpus Leste da USP permanece interditado por problemas ambientais. Professores, funcionários e alunos criticam o plano encontrado pela universidade para a retomada das atividades. ...A professora Elizabete Franco Cruz, do curso de Obstetrícia e do mestrado em Mudança Social e Participação Política, comandou a aula aberta, que reuniu mais de cem alunos. "Gostaríamos de permanecer todos juntos na zona leste, porque não tem condições de um aluno demorar três horas para chegar à faculdade. Além disso, não temos bandejão nem laboratórios", disse.

• SÃO PAULO - A professora Adriana Tufaile caminhou, na manhã desta terça-feira, 8, os 2,2 quilômetros entre sua casa e a Universidade Cidade de São Paulo (Unicid), no Tatuapé, zona leste, com um carrinho de feira e uma sacola plástica cheios de equipamentos eletrônicos. Era o material para a aula de Eletricidade, que daria para os alunos da graduação em Licenciatura em Ciências da Natureza da Escola de Artes, Ciências e Humanidades (Each), da USP. (Estadao) http://www.estadao.com.br/noticias/vida,professora-da-usp-leva-laboratorio-em-carrinho,1151108,0.htm

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O Brasil rural visto por Percy LauFonte: http://confins.revues.org/7827

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Antonio Parreiras 1913.

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• Enquanto uma categoria geográfica consiste em tudo aquilo que é perceptível através de nossos sentidos (visão, olfato, tato e audição), no entanto, a análise da paisagem é mais privilegiada por meio da visão.

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Observação da paisagem

• Prazer- construção social• Possibilidade, a partir da análise, de

compreensão e, tendencialmente• Instrumento de poder para além do

institucionalmente constituído