O Índice Digital

Na Renovação Industrial

Agora não conta mais o tamanho do chão-de-fábrica e sim a capacidade de operações digitalizadas para provar a modernidade e eficácia de uma empresa. E você, o que acha? Tudo bem, claro e positivo...?! O melhor é não seguir pelo caminho do “deixa comigo”, porque a autosuficiência do “nariz no ar” sempre encontra um obstáculo pela frente e nele se esborracha sem dó nem piedade. E então, o que fazer? Ler, ler e ler os sinais que o mercado nos dá e que na maioria das vezes somos incapazes de enxergar. O que diz o mercado industrial em geral? Que precisamos enxugar o chão-de-fábrica, remanejar funcionários sem criar o desespero do desemprego e a desestabilização familiar, e,

paralelamente, ajustar a empresa ao ciclo da era digital que já comanda o nosso cotidiano. Se você ainda notou, e pior, ainda não anotou o momento da era digital, saiba que só o ajuste e a adaptação das operações analógicas às operações digitais, ou a integração de ambas numa mesma plataforma, vai evitar que você feche a porta da sua empresa. Assim, a leitura dos pormenores que levaram e levam a era digital a dominar os parques industriais é tão importante quanto saber que todos nós somos autodidatas até morrer, ou seja, só não estuda quem já morreu ou é morto-vivo...

Não entender o processo da indústria digital é não perceber um rombo quase imediato nas conversações socioeconômicas que asseguram a modernidade. Eis que a renovação industrial é lida, hoje, pelo índice de incorporação digital na cadeia produtiva e comercial. Eficácia é sinônimo de não-desperdício, alta qualidade em toda a linha de produção, logo, o índice digital não chegou por acaso, ele é fruto da renovação industrial.

BARCELLOS, João – Editor.