55
Conselho Regional de Contabilidade do Estado de São Paulo Tel. (11) 3824-5400 – opções 2 ou 3 (núcleo de relacionamento) Email: [email protected] | web: www.crcsp.org.br Rua Rosa e Silva, 60 | Higienópolis 01230 909 | São Paulo SP Presidente: Gildo Freire de Araujo Gestão 2016-2017 Palestra Tributação Pessoa Jurídica- Lucro Presumido x Simples Nacional - Vantagens e Desvantagens Elaborado por: Arnóbio Neto Araujo Durães O conteúdo desta apostila é de inteira responsabilidade do autor (a). A reprodução total ou parcial, bem como a reprodução de apostilas a partir desta obra intelectual, de qualquer forma ou por qualquer meio eletrônico ou mecânico, inclusive através de processos xerográficos, de fotocópias e de gravação, somente poderá ocorrer com a permissão expressa do seu Autor (Lei n.º 9610/1998). TODOS OS DIREITOS RESERVADOS: É PROIBIDA A REPRODUÇÃO TOTAL OU PARCIAL DESTA APOSTILA, DE QUALQUER FORMA OU POR QUALQUER MEIO. CÓDIGO PENAL BRASILEIRO ARTIGO 184. Março/2016

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Conselho Regional de Contabilidade do Estado de São Paulo Tel. (11) 3824-5400 – opções 2 ou 3 (núcleo de relacionamento) Email: [email protected] | web: www.crcsp.org.br Rua Rosa e Silva, 60 | Higienópolis 01230 909 | São Paulo SP Presidente: Gildo Freire de Araujo Gestão 2016-2017

JANEIRO/

Palestra

Tributação Pessoa Jurídica- Lucro

Presumido x Simples Nacional - Vantagens

e Desvantagens

Elaborado por:

Arnóbio Neto Araujo Durães

O conteúdo desta apostila é de inteira

responsabilidade do autor (a).

A reprodução total ou parcial, bem como a reprodução de apostilas a partir desta obra intelectual, de qualquer forma ou por qualquer meio eletrônico ou mecânico, inclusive através de processos xerográficos, de fotocópias e de gravação, somente poderá ocorrer com a permissão expressa do seu Autor (Lei n.º 9610/1998). TODOS OS DIREITOS RESERVADOS: É PROIBIDA A REPRODUÇÃO TOTAL OU PARCIAL DESTA APOSTILA, DE QUALQUER FORMA OU POR QUALQUER MEIO. CÓDIGO PENAL BRASILEIRO ARTIGO 184.

Março/2016

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Transparência e Responsabilidade Social

com ExcelênciaGestão – 2016/2017

Transparência e Responsabilidade Social

com ExcelênciaGestão – 2016/2017

Transparência e Responsabilidade Social

com ExcelênciaGestão – 2016/2017

Sumário

1. Conceituação do Planejamento Tributário

2. Formas de Tributação das Pessoa Jurídicas no Brasil

3. Conceituação sobre Lucro Presumido

3.1  Quais Tipos de Empresas podem Optar pelo Lucro Presumido

3.2   Limites de Valor para Opção pelo Lucro Presumido

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Transparência e Responsabilidade Social

com ExcelênciaGestão – 2016/2017

3.3  Tabelas com os Percentuais de Incidência de Presunção do Lucro

3.4  Exemplos de Apuração do IRPJ e CSLL no Lucro Presumido

3.5  Apuração e Distribuição de Lucros aos Sócios no Lucro Presumido

4. Conceituação do Simples Nacional

4.1  Pessoas Jurídicas Impedidas de Inclusão ao Simples Nacional

4.2  Atividades Permitidas a Inclusão ao Simples Nacional

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4.3   Incidência de Tributos e Contribuições no Simples Nacional 

4.4   Alíquotas e Base de Cálculos no Simples Nacional

4.5   Novas Atividades Permitidas a partir de 2015

4.6   Tabelas de Incidência e Exemplos Práticos

5. Vantagens e Desvantagens entre os dois Regimes Tributários

6. Considerações Finais

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1. CONCEITUAÇÃO DE PLANEJAMENTO TRIBUTÁRIO

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As Pessoas Jurídicas 

As Empresas Individuais

As disposições tributárias do IR aplicam‐se a todas as

firmas e sociedades, registradas ou não nos órgãos

competentes.

Fonte: art. 146 RIR/99

1. CONCEITUAÇÃO DE PLANEJAMENTO TRIBUTÁRIO

SÃO 

CONTRIBUINTES

O CTN em seu artigo 3º define: “Tributo é toda prestação pecuniária compulsória, em moeda ou

cujo valor nela se possa exprimir, que não constitua sanção de ato ilícito, instituída em lei e cobrada

mediante atividade administrativa plenamente vinculada”.

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O fato gerador do imposto sobre a renda é a aquisição da disponibilidade econômica ou

jurídica da renda ou proventos de qualquer natureza.

(CTN – art. 43 da Lei 5.172/66)

Em relação às Pessoas Jurídicas, a ocorrência do fato gerador se dá pela:

1. Obtenção de resultado positivo (lucros) em suas operações industriais, mercantis ou de

prestação de serviços;

2. Dos acréscimos patrimoniais decorrentes de ganho de capital (Receita não Operacionais).

1. CONCEITUAÇÃO DE PLANEJAMENTO TRIBUTÁRIO

Transparência e Responsabilidade Social

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O que fundamenta sua necessidade?

1. No Brasil existem cerca de 92 tipos de tributos, entre impostos,taxas, contribuições de

melhoria e as contribuições sociais.

2. Alta carga tributária irá depender do porte da empresa.

3. Alta carga tributária a ser entregue é cerca de 35 % do Faturamento.

4. Somente o ônus do Imposto de Renda e da Contribuição Social sobre o Lucro das

empresas pode corresponder a 51,51% do Lucro Líquido apurado.

PLANEJAMENTO TRIBUTÁRIO

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Transparência e Responsabilidade Social

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Sistema legal que visa diminuir o 

pagamento de tributos.

1. CONCEITUAÇÃO DE PLANEJAMENTO TRIBUTÁRIO

UMA CONTABILIDADE BEM FEITA SERÁ A  BASE PARA  PLANEJAMENTO TRIBUTÁRIO

A base para um adequado planejamento tributário será é a existência de dados regulares e confiáveis,

ou seja, escrituração das receitas, custos, despesas, bem como das controle das contas patrimoniais.

Livro Diário, Razão, Lalur, inventários e Controle de Estoques, apuração do IPI, ICMS, dentre outros..

Todas as formas licitas utilizadas pelas

empresas com o propósito de minimizar os

custos são respeitadas pela Fazenda Pública.

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Contadores, Advogados Tributaristas e Administradores.

Nas empresas a quem cabe o papel de elaborar oPlanejamento Tributário ?

1. CONCEITUAÇÃO DE PLANEJAMENTO TRIBUTÁRIO

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É extremamente importante que a decisão tributária seja efetivada, anualmente, pelos

administradores empresariais, relativamente às opções de tributação da Pessoa Jurídica.

1. A legislação não permite mudança de sistemática no mesmo exercício, a opção

por uma das modalidades será definitiva.

2. Se a decisão for equivocada, ela terá efeito no ano todo.

3. A opção é definida no primeiro pagamento do imposto (que normalmente é recolhido em

fevereiro de cada ano).

4. No caso das optantes pelo Simples Nacional, por opção até o último dia útil de janeiro.

1. CONCEITUAÇÃO DE PLANEJAMENTO TRIBUTÁRIO

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Elisão Fiscal

FORMA LÍCITA.

Utilização de procedimentos,

preferidos, autorizados ou não

proibidos por lei, mesmo

prejudicando o tesouro.

Evasão Fiscal

FORMA ILÍCITA.

Utilização de procedimentos que

violam diretamente a lei fiscal.

PLANEJAMENTO TRIBUTÁRIO

1. CONCEITUAÇÃO DE PLANEJAMENTO TRIBUTÁRIO

Elusão Fiscal

A Elusão Fiscal são atos qualificados

como fraudulentos, pois não são

realizados com o propósito

verdadeiro daquele negócio,ou seja,

são desprovidos de causa negocial.

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2. FORMAS DE TRIBUTAÇÃO DA PESSOA JURÍDICA NO BRASIL

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SIMPLES 

NACIONAL

ME

EPP

LUCRO 

PRESUMIDO

Maioria das

Empresas

LUCRO

REAL

Anual 

Trimestral

FORMAS DE TRIBUTAÇÃO DA PESSOA JURÍDICA NO BRASIL

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OPÇÃO PELA TRIBUTAÇÃO

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É uma modalidade optativa de apurar o Lucro e, conseqüentemente, o Imposto

de Renda das Pessoas Jurídicas e a Contribuição Social sobre o Lucro das

empresas que NÃO ESTIVEREM OBRIGADAS à apuração do Lucro Real.

Nota: O Lucro Presumido é a forma de tributação simplificada do Imposto de

Renda (IR) e Contribuição Social sobre o Lucro (CSL ou CSLL).

CONCEITUAÇÃO DO LUCRO PRESUMIDO

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No ano calendário anteriortiveram Receita Bruta totalque acrescida das demaisreceitas e dos ganhos decapital, não seja superior

a R$ 78.000.000,00

Que não estejam obrigadas àtributação pelo Lucro Real emfunção da atividade exercidaou pela constituição societária

LIMITES :

1.996  R$  12.000.000,00

1.997  R$  24.000.000,00

2.003  R$ 48.000.000,00

2.014  R$ 78.000.000,00

A PARTIR DE 1999As sociedades civis;Explorem Atividades rural;Sociedades por ações cap.abert.Compra venda loteamentoQue tenham sócios  no exterior, etc..

OPÇÃO PELO

LUCRO

PRESUMIDO

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ATIVIDADES %

1. Revenda para consumo de combustível derivado de petróleo, álcool etílico carburante egás natural.

1,6%

1. Venda de produtos de fabricação própria.

2. Venda de mercadorias adquiridas para revenda.

3. Industrialização de produtos em que a matéria‐prima, ou o produto intermediário ou omaterial de embalagens tenham sido fornecidos por quem encomendou aindustrialização.

4. Atividade rural.

5. Serviços hospitalares.

6. Transporte de cargas.

7. Loteamento de terrenos, incorporação imobiliária de imóveis construídos ou adquiridospara revenda.

8. Outras atividades não caracterizadas como prestação de serviços.

8%

1. Prestação de serviços de transporte, exceto de cargas.

2. Prestação exclusiva de serviços (exceto serviços hospitalares, de transporte e relativos aoexercício de profissões legalmente regulamentadas), desde que a receita bruta anual dapessoa jurídica não exceda o limite de R$ 120.000,00.

16%

TABELA DE PERCENTUAIS PRESUNÇÃO DO LUCRO

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11

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ATIVIDADES %

1. Prestação de serviços, pelas sociedades civis, relativos ao exercício de profissão legalmente

regulamentadas.

2. Intermediação de negócios, inclusive corretagem (seguros, imóveis, etc.) e representação

comercial .

3. Administração, locação ou cessão de bens imóveis ou direitos de qualquer natureza.

4. Construção por administração ou por empreitada de mão‐de‐obra.

5. Prestação de outros serviços, inclusive :

a) Serviços de suprimento de água tratada e a conseqüente coleta e tratamento de esgotos,

cobradas diretamente dos usuários;

b) Exploração de rodovia mediante cobrança de preço dos usuários, envolvendo execução

de serviços de conservação, manutenção, melhoramento para capacidade e segurança

de trânsito, operação monitoramente, assistência aos usuários e outros definidos em

contratos, atos de concessão ou de permissão ou em normas oficiais.

32%

TABELA DE PERCENTUAIS PRESUNÇÃO DO LUCRO

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Os ganhos de capitais

auferidos na alienação

de bens e direitos

Os rendimentos de

aplicações  financeiras

Os ganhos líquidos

obtidos no mercado 

de renda variável

Os juros recebidos a título de

remuneração sobre o capital

Investido  em outra empresa

Demais Receitas 

e outros

resultados

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Os juros ativos e os descontos 

obtidos em pagamentos 

de obrigações

Demais receitas, 

rendimentos e 

resultados positivos

No caso de diversificação de atividades de uma 

mesma empresa, deverá ser adotado  o percentual

de  Lucratividade  correspondente a cada uma dela.

Demais Receitas 

e outros

resultados

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SOBRE A RECEITA BRUTA PODE‐SE EXCLUIR

1 Vendas canceladas ou anuladas;

2 Devoluções de vendas;

3 Descontos concedidos incondicionalmente;

4 Receita de Equivalência Patrimonial (investimento interno);

5 Receita de dividendos (quando transita pela DRE);

6 IPI cobrado destacadamente do comprador;

7ICMS, IPI, COFINS, quando devidos pelo contribuinte substituto no regime de

substituição tributária;

8Saídas que não decorram de vendas, como por exemplo transferências demercadorias pra outros estabelecimentos da mesma empresa.

DEDUÇÕES NO LUCRO PRESUMIDO

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APROPRIAÇÃO PELO REGIME DE CAIXA

A receita proveniente de vendas de bens ou direitos ou de prestação de

serviços, cujo preço seja recebido a prazo ou em parcelas, poderá ser

computada na base de cálculo do Lucro Presumido somente NO MÊS DO

EFETIVO RECEBIMENTO.

Fonte: IN SRF nº 104/1998.

Nota: É importante lembrar que o “Regime de Caixa” distorce o resultado

contábil das empresas, porém em algumas situações pode ser mais vantajoso do

ponto de vista tributário.

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ALÍQUOTA

O imposto devido em cada trimestre é calculado mediante a aplicação da alíquota

de 15% (quinze por cento) sobre a base de cálculo.

ADICIONAL

A parcela do Lucro Presumido que exceder ao resultado da multiplicação de

R$ 20.000,00 (vinte mil reais) pelo número dos meses do respectivo período de apuração

sujeita‐se à incidência do adicional à alíquota de 10% (dez por cento).

DETERMINAÇÃO DO IMPOSTO DE RENDA DEVIDO

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Alíquota

A Contribuição Social sobre o Lucro Líquido devida em cada trimestre é calculado

mediante a aplicação da alíquota de 9% (nove por cento) sobre a base de cálculo.

Além do IRPJ, a empresa optante pelo Lucro Presumido deverá recolher a

Contribuição Social sobre o Lucro Presumido (CSLL), também pela forma presumida.

Escolhida a opção, deverá proceder á tributação, tanto do IRPJ quanto da CSLL,

pela forma escolhida.

CSLL – LUCRO PRESUMIDO

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A partir de 01.09.2003, por força do art. 22 da Lei 10.684/2003, a base de cálculo

da CSLL, devida pelas Pessoas Jurídicas optantes pelo Lucro Presumido

corresponderá a:

Da Receita Bruta nas atividades comerciais,

industriais, serviços hospitalares e de

transporte.

12% 

CSLL – LUCRO PRESUMIDO

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32% 

Prestação de  serviços em   geral, exceto a de serviços

hospitalares e transporte 

Intermediação de negócios

Administração, locação ou cessão  de bens imóveis,

móveis e direitos de qualquer natureza 

CSLL – LUCRO PRESUMIDO

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Nota: Para a apuração da base de cálculo da CSLL, nas Prestadoras de Serviços (com

algumas exceções), o percentual de presunção será sempre de 32,00%, não tendo o

benefício de redução para o faturamento anual de até R$ 120.000,00, como ocorre

com o IRPJ, para as prestadoras de serviços citadas.

PREJUÍZO FISCAL

No regime do Lucro Presumido, NÃO HÁ COMPENSAÇÃO de base de cálculo negativa da

CSLL bem como de Prejuízo Fiscal, visto que a tributação se dá pelo faturamento.

Porém, nos casos em que a PJ tenha sido tributada em períodos anteriores com base no

Lucro Real, caso haja saldo de base de cálculo negativa e prejuízo fiscal, quando da

entrada no Lucro Presumido, poderá manter em seus registros fiscais, para

compensação quando retornar ao Lucro Real.

CSLL – LUCRO PRESUMIDO

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Transparência e Responsabilidade Social

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Exemplo 1

Calcular o Imposto de Renda devido por uma Pessoa Jurídica optante pela tributação com base no

Lucro Presumido que no primeiro trimestre do ano de 2015 apresentou os seguintes dados em seus

registros:

1. Auferiu receita com vendas de mercadorias no valor total de R$ 427.500,00;

2. Auferiu receita com a prestação de serviço no valor de R$ 28.500,00;

3. Percebeu rendimentos de aplicações financeiras de renda fixa de R$ 3.325,00, sobre os quais foi

retido Imposto de Renda na Fonte de R$ 665,00;

4. Vendeu bens do Ativo Permanente, tendo apurado nessa transação ganho de capital de R$

8.550,00 e

5. Não percebeu outras receitas ou resultados nem teve qualquer outro valor que devesse ser

computado na base de cálculo do imposto.

Transparência e Responsabilidade Social

com ExcelênciaGestão – 2016/2017

SOLUÇÃO EXEMPLO 1

I ‐ DETERMINAÇÃO DA BASE DE CÁLCULO DO IMPOSTO:

8%    sobre   R$  427.500,00 R$    34.200,00

32%  sobre   R$    28.500,00 R$      9.120,00

( = ) Lucro presumido da atividade R$    43.320,00

( + ) Rendimentos de aplicações financeiras renda fixa R$      3.325,00

( + ) Ganho de Capital R$      8.550,00

( = ) Base de cálculo do imposto trimestral R$    55.195,00

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Transparência e Responsabilidade Social

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II – IMPOSTO DEVIDO NO TRIMESTRE:

Imposto Normal ( 15% de R$ 55.195,00) R$     8.279,25

( ‐ ) IRRF sobre receitas computadas na base trimestral (R$      665,00)

( = ) Imposto Líquido a Recolher R$     7.614,25

Nota: O Darf para pagamento do IRPJ devido com base no Lucro Presumido deve ser

preenchido (campo 04) com o código 2089.

SOLUÇÃO EXEMPLO 1

Transparência e Responsabilidade Social

com ExcelênciaGestão – 2016/2017

CÁLCULO DO IRPJ VALOR

Receita Bruta do Trimestre R$   350.000,00

(x)%  da atividade ( serviços )  32,00%

(=) Base presumida  R$   112.000,00

(+) Outras receitas R$     30.000,00

(=) Base Presumida do IRPJ R$   142.000,00

(x)% de Imposto de Renda 15,00%

(=) Imposto de renda R$     21.300,00

(‐) Limite adicional ( $ 142.000 ‐ $ 60.000 ) R$     82.000,00

(x)% do adicional do Imposto de Renda  10,00%

( = ) Adicional do Imposto de Renda R$       8.200,00

( = ) Total do IRPJ + Adicional R$     29.500,00

( ‐ ) Retenção do IRRF só de serviços profissionais. xxxxxxxxxxxxx

IRPJ – EXEMPLO DE CÁLCULO LUCRO PRESUMIDO

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CÁLCULO DA CSLL VALOR

Receita Bruta do mês R$   350.000,00

(x)%  da atividade ( serviços )  32,00%

(=) Base presumida  R$   112.000,00

(+) Outras receitas R$     34.000,00

(=) Presumida do CSLL R$   146.000,00

(x)% da CSLL 9,00%

(=) Total da CSLL R$     13.140,00

(‐) Retenção na fonte da CSLL R$        2.000,00

(=) CSLL a recolher R$     11.140,00

CSLL ‐ EXEMPLO CÁLCULO LUCRO PRESUMIDO

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LUCROS OU DIVIDENDOS DISTRIBUÍDOS AOS SÓCIOS

A Legislação do IR estabelece que os valores pagos a sócios ou acionistas ou a titular

da empresa tributada pelo Lucro Presumido, a título de lucros ou dividendos, FICAM

ISENTOS DO IRRF, independentemente da apuração contábil.

Obs : Essa isenção, alcança somente o valor da base de cálculo do IRPJ, deduzido

do valor devido relativo ao IRPJ, CSLL, PIS e COFINS.

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LUCROS OU DIVIDENDOS DISTRIBUÍDOS AOS SÓCIOSUtilizando os mesmos dados do exemplo 1, e considerando ainda, que, naquele

trimestre, a CSLL sobre o Lucro, o PIS e a Cofins devidos pela empresa fossem,

respectivamente, de R$ 6.506,55, R$ 2,985,61 e R$ 13,779,72, teríamos:

Base de cálculo do IRPJ devido no trimestre R$    55.195,00

( ‐ ) IRPJ devido (R$    8.279,25)

( ‐ ) CSLL devida no trimestre (R$    6.506,55)

( ‐ ) PIS devido no trimestre (R$    2.985,61)

( ‐ ) Cofins devida no trimestre (R$  13.779,75)

( = ) Valor distribuível com isenção do imposto R$   23.643,84

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EXEMPLO 2

3º Trimestre de 2015 Valor

Venda de mercadoria no trimestre 3.000.000,00

Venda de serviços no trimestre 500.000,00

Renda com aplicação financeira 20.000,00

Descontos obtidos 5.000,00

Ganho de Capital 30.000,00

Despesas Operacionais 600.000,00

IRRF sobre Aplicação Financeira 4.000,00

Com os dados baixo e admitindo que esta empresa trabalha com a sistemática do LucroPresumido, determine o valor efetivo do Impostos de Renda e da Contribuição Social apagar.

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RESOLUÇÃO EXEMPLO 2

DESCRIÇÃO CSLL IRPJ

Valor R$ % B. Cálculo Valor R$ % B. Cálculo

Vendas Mercadorias 3.000.000,00 12% 360.000,00 3.000.000,00 8% 240.000,00

Vendas Serviços 500.000,00 32% 160.000,00 500.000,00 32% 160.000,00

Receita Financeira 20.000,00 100% 20.000,00 20.000,00 100% 20.000,00

Descontos Obtidos 5.000,00 100% 5.000,00 5.000,00 100% 5.000,00

Ganhos de Capital 30.000,00 100% 30.000,00 30.000,00 100% 30.000,00

(=) BASE DE CÁLCULO 575.000,00 455.000,00

Alíquotas 9% 51.750,00 15% 68.250,00

AIR 10% X $ 395.000 = ( 455M– 60M) 10% 39.500,00

(‐) IRRF s/ aplicação (4.000,00)

CSLL E IRPJ DEVIDOS  51.750,00 103.750,00

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OPÇÃO PELA TRIBUTAÇÃO

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Lei Geral das Microempresas

A Lei Geral das Micro e Pequenas Empresas, ( LEI COMPLEMENTAR Nº 123 )

sancionada no dia 14 de  dezembro de 2006 tem como principal objetivo 

menos burocracia, menos impostos e mais   crescimento para as               Micro 

e Pequenas Empresas do País.

A Lei está em vigor desde o dia 15 / 12 / 2006, data de sua 

publicação no Diário Oficial da União, com exceção do 

CAPÍTULO TRIBUTÁRIO, que teve vigência  A PARTIR DE 1º 

DE JULHO DE 2007.

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I – no caso das ME , o empresário, a Pessoa

Jurídica, ou a ela equiparada, que aufira, em

cada ano‐calendário, RECEITA BRUTA IGUAL

OU INFERIOR A R$ 360.000,00

(trezentos e sessenta mil reais);

DEFINIÇÃO  DE  ME E  EPP

II – no caso das EPP, o empresário, a Pessoa

Jurídica, ou a ela equiparada, que aufira, em

cada ano‐calendário, RECEITA BRUTA

SUPERIOR A R$ 360.000,00 (trezentos e

sessenta mil reais) E IGUAL OU INFERIOR A

R$ 3.600.000,00 (três milhões e seiscentos

mil reais).

Consideram‐se ME ou EPP a Sociedade Empresária, a Sociedade Simples, a Empresa

Individual de responsabilidade limitada e o Empresário a que se refere o art. 966 da Lei

no 10.406, de 10/01/2002, devidamente registrados no Registro de Empresas Mercantis

ou no Registro Civil de Pessoas Jurídicas, conforme o caso, desde que aufiram no ano

calendário anteior:

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PJ  IMPEDIDAS  DE INCLUSÃO NO SUPERSIMPLES

1

Que explore atividade de prestação cumulativa e contínua de serviços de assessoria creditícia, gestãode crédito, seleção e riscos, administração de contas a pagar e a receber, gerenciamento de ativos(asset management), compras de direitos creditórios resultantes de vendas mercantis a prazo ou deprestação de serviços (factoring);

2 Que tenha sócio domiciliado no exterior;

3De cujo capital participe entidade da administração pública, direta ou indireta, federal, estadual ou

municipal;

4Que possua débito com o INSS ‐ Instituto Nacional do Seguro Social, ou com as Fazendas Públicas

Federal, Estadual ou Municipal, cuja exigibilidade não esteja suspensa;

5

Que preste serviço de transporte intermunicipal e interestadual de passageiros, exceto quando namodalidade fluvial ou quando possuir características de transporte urbano ou metropolitano ourealizar‐se sob fretamento contínuo em área metropolitana para o transporte de estudantes outrabalhadores;

NÃO SE INCLUI no regime diferenciado e favorecido previsto nesta Lei Complementar, 

para nenhum efeito legal, a Pessoa Jurídica:  

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6 Que seja geradora, transmissora, distribuidora ou comercializadora de energia elétrica;

7 Que exerça atividade de importação ou fabricação de automóveis e motocicletas;

8 Que exerça atividade de importação de combustíveis;

9

Que exerça atividade de produção ou venda no atacado de cigarros, cigarrilhas,

charutos, filtros para cigarros, armas de fogo, munições e pólvoras, explosivos e

detonantes, bebidas alcoólicas e cerveja sem álcool;

10 Que realize cessão ou locação de mão‐de‐obra;

11 Que se dedique ao loteamento e à incorporação de imóveis.

12Que realize atividade de locação de imóveis próprios, exceto quando se referir aprestação de serviços tributados pelo ISS.

PJ  IMPEDIDAS  DE INCLUSÃO NO SUPERSIMPLES

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PJ  IMPEDIDAS  DE INCLUSÃO NO SUPERSIMPLES

13Com ausência de inscrição ou com irregularidade em cadastro fiscal federal, municipal ou estadual,

quando exigível.

14

Cujos titulares ou sócios guardem, cumulativamente, com o contratante do serviço, relação de

pessoalidade, subordinação e habitualidade. (Lei Complementar nº 123, de 2006, art. 3º, § 4º, inciso

XI) (Incluído pela Resolução CGSN/SE nº 115, de 4 de setembro de 2014)

15

As vedações relativas a exercício de atividades previstas neste art.17º LC/123/06 não se aplicam às

pessoas jurídicas que se dediquem exclusivamente às atividades referidas nos §§ 5º‐B a 5º‐E do art.

18 desta Lei Complementar, ou as exerçam em conjunto com outras atividades que não tenham sido

objeto de vedação deste artigo 17º. ( Tabelas de incidências)

16

Também poderá optar pelo Simples Nacional a ME ou EPP que se dedique à prestação de outros

serviços que não tenham sido objeto de vedação expressa neste artigo 17º , desde que não incorra

em nenhuma das hipóteses de vedação previstas nesta Lei Complementar.

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TRIBUTOS E CONTRIBUIÇÕES ABRANGIDOSPELO SIMPLES NACIONAL

Fica instituído o Regime Especial Unificado de Arrecadação de Tributos e 

Contribuições devidos pelas Microempresas e Empresas de Pequeno Porte 

‐ Simples Nacional.

O Simples Nacional implica o recolhimento mensal, mediante DOCUMENTO 

ÚNICO de arrecadação, dos   seguintes impostos e contribuições:

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TRIBUTOS E CONTRIBUIÇÕES SIMPLES NACIONAL

1 IRPJ ‐ Imposto sobre a Renda da Pessoa Jurídica;

2IPI ‐ Imposto s/ Produtos Industrializados, observado o disposto no inciso XII do § 1º art 13º LC123/06 (Tem que recolher o IPIincidente sobre importação);

3 CSLL ‐ Contribuição Social sobre o Lucro Líquido;

4COFINS ‐ Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social, observado o disposto no inciso XII do § 1º do Artigo 13º;

(Recolher sobre importação)

5 PIS/PASEP ‐ Observado o disposto no inciso XII do § 1o do Artigo 13º;

6

CPP ‐ Contribuição Patronal Previdenciária para Seguridade Social a cargo da pessoa jurídica, de que trata o art. 22 da Lei no

8.212, de 24 de julho de 1991, exceto no caso das PJ que se dediquem às atividades de prestação de serviços previstas nos incisos

XIII a XXVIII do § 1o e no § 2o do art. 17º desta Lei Complementar;

7ICMS ‐ Imposto sobre Operações Relativas à Circulação de Mercadorias e Sobre Prestações de Serviços de Transporte Interestadual

e Intermunicipal e de Comunicação;

8 ISS ‐ Imposto sobre Serviços de Qualquer Natureza.

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PJ  IMPEDIDAS  DE INCLUSÃO NO SUPERSIMPLES

1 De Cujo Capital participe outra Pessoa Jurídica;

2 Que seja filial, sucursal, agência ou representação, no País, de Pessoa Jurídica com sede no exterior;

3

De cujo capital participe Pessoa Física que seja inscrita como empresário ou seja sócia de outra

empresa que receba tratamento jurídico diferenciado nos termos desta Lei Complementar, desde

que a receita bruta global ultrapasse o limite de R$ 3.600.000,00;

4

Cujo titular ou sócio participe com mais de 10% (dez por cento) do capital de outra empresa não

beneficiada por esta Lei Complementar, desde que a receita bruta global ultrapasse o limite de R$

3.600.000,00;

5Cujo sócio ou titular seja administrador ou equiparado de outra Pessoa Jurídica com fins lucrativos,

desde que a receita bruta global ultrapasse o limite de R$ 3.600.000,00;

NÃO SE INCLUI no regime diferenciado e favorecido previsto nesta Lei Complementar, 

para nenhum efeito legal, a Pessoa Jurídica:  

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6 Constituída sob a forma de cooperativas, salvo as de consumo;

7 Que participe do capital de outra Pessoa Jurídica;

8

Que exerça atividade de banco comercial, de investimentos e de desenvolvimento, de caixa econômica,

de sociedade de crédito, financiamento e investimento ou de crédito imobiliário, de corretora ou de

distribuidora de títulos, valores mobiliários e câmbio, de empresa de arrendamento mercantil, de

seguros privados e de capitalização ou de previdência complementar;

9Resultante ou remanescente de cisão ou qualquer outra forma de desmembramento de pessoa jurídica

que tenha ocorrido em um dos 5 (cinco) anos calendário anteriores;

10 Constituída sob a forma de sociedade por ações.

11Cujos titulares ou sócios guardem, cumulativamente, com o contratante do serviço, relação de 

pessoalidade, subordinação e habitualidade.         (Incluído pela Lei Complementar nº 147, de 2014)

PJ  IMPEDIDAS  DE INCLUSÃO NO SUPERSIMPLES

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ALÍQUOTAS E BASE DE CÁLCULO DO SIMPLES NACIONAL

Sobre a receita bruta auferida no mês incidirá a alíquota determinada nas tabelas dos

ANEXOS I a VI, podendo tal incidência se dar, à opção do contribuinte, na forma

regulamentada pelo Comitê Gestor, sobre a receita recebida no mês, sendo essa opção

irretratável para todo o ano‐calendário.

Regime de Caixa 

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ALÍQUOTAS E BASE DE CÁLCULOO contribuinte deverá considerar, destacadamente, 

para fim de pagamento, as receitas decorrentes da:

1. REVENDA DE MERCADORIAS, que serão tributadas na forma do ANEXO I desta Lei 

Complementar;

2. VENDA DE MERCADORIAS INDUSTRIALIZADAS PELO CONTRIBUINTE, que serão 

tributadas na forma do ANEXO II ;

3. PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS de que trata o § 5o‐B do artigo 18 da LC 123/06 e dos serviços 

vinculados à locação de bens imóveis e corretagem de imóveis desde que observado o 

disposto no inciso XV do art. 17, que serão tributados na forma do ANEXO III ;

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ALÍQUOTAS E BASE DE CÁLCULO

4. PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS de que tratam os §§ 5º‐C a 5º‐F e 5º‐I do artigo 18. que

serão tributadas na forma do ANEXO IV; hipótese em que não estará incluída a CPP –

Contribuição Patronal Previdenciária, devendo ela ser recolhida segundo a legislação

prevista para os demais contribuintes ou responsáveis;

5. LOCAÇÃO DE BENS MÓVEIS, que serão tributadas na forma do ANEXO III desta Lei 

Complementar, deduzida a parcela correspondente ao ISS;

6. ATIVIDADE COM INCIDÊNCIA SIMULTÂNEA DE IPI E DE ISS, que serão tributadas na

forma do ANEXO II desta Lei Complementar, deduzida a parcela correspondente ao ICMS

e acrescida a parcela correspondente ao ISS prevista no Anexo III desta Lei

Complementar;

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ALÍQUOTAS E BASE DE CÁLCULO

7. COMERCIALIZAÇÃO DE MEDICAMENTOS e produtos magistrais produzidos por 

manipulação de fórmulas:

7.1. Sob encomenda para entrega posterior ao adquirente, em caráter pessoal,

mediante prescrições de profissionais habilitados ou indicação pelo farmacêutico,

produzidos no próprio estabelecimento após o atendimento inicial, que serão

tributadas na forma do ANEXO III desta Lei Complementar;

7.2. Nos demais casos, quando serão tributadas na forma do ANEXO I desta Lei

Complementar.

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ALÍQUOTAS E BASE DE CÁLCULO

1. Creche, pré‐escola e estabelecimento de ensino fundamental, escolas técnicas,

profissionais e de ensino médio, de línguas estrangeiras, de artes, cursos técnicos de

pilotagem, preparatórios para concursos, gerenciais e escolas livres, exceto as

previstas nos incisos II e III do § 5º‐D do artigo 18;

2. Agência terceirizada de correios;

3. Agência de viagem e turismo;

Serão tributadas na forma do ANEXO III desta Lei Complementar as seguintes

ATIVIDADES DE PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS:

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ALÍQUOTAS E BASE DE CÁLCULO

4. Centro de formação de condutores de veículos automotores de transporte terrestre de

passageiros e de carga;

5. Agência lotérica;

6. Serviços de instalação, de reparos e de manutenção em geral, bem como de usinagem,

solda, tratamento e revestimento em metais;

7. Transporte municipal de passageiros;

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ALÍQUOTAS E BASE DE CÁLCULO

8. Escritórios de serviços contábeis, observado o disposto nos §§ 22‐B e 22‐C deste artigo

18; (prestar serviços gratuito MEI)

9. Produções cinematográficas, audiovisuais, artísticas e culturais, sua exibição ou

apresentação, inclusive no caso de música, literatura, artes cênicas, artes visuais,

cinematográficas e audiovisuais;

10. Fisioterapia;

11. Corretagem de seguros.

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ALÍQUOTAS E BASE DE CÁLCULO

As ATIVIDADES DE PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS seguintes serão tributadas

na forma do ANEXO IV, hipótese em que não estará incluída no Simples

Nacional a CPP – Contribuição Patronal Previdenciária (inciso VI do art.

13º) desta Lei Complementar, devendo ela ser recolhida segundo a

legislação prevista para os demais contribuintes ou responsáveis:

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ALÍQUOTAS E BASE DE CÁLCULO

1. Construção de imóveis e obras de engenharia em geral, inclusive sob a forma de

subempreitada, execução de projetos e serviços de paisagismo, bem como

decoração de interiores;

2. ‐ Serviço de vigilância, limpeza ou conservação

e,

3. ‐ Serviço advocatícios.

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ALÍQUOTAS E BASE DE CÁLCULO

1. Administração e locação de imóveis de terceiros;

2. Academias de dança, de capoeira, de ioga e de artes marciais;

3. Academias de atividades físicas, desportivas, de natação e escolas desportes;

As atividades de PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS seguintes serão tributadas na forma do 

ANEXO V desta Lei Complementar:

4. Elaboração de programas de computadores, inclusive jogos eletrônicos, desde 

que desenvolvidos em estabelecimento do optante;

5. Licenciamento ou cessão de direito de uso de programas de computação;

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ALÍQUOTAS E BASE DE CÁLCULO

6. Planejamento, confecção, manutenção e atualização de páginas eletrônicas, 

desde que realizados em estabelecimento do optante;

7. Empresas montadoras de estandes para feiras;

8. Laboratórios de análises clínicas ou de patologia clínica;

9. Serviços de tomografia, diagnósticos médicos por imagem, registros gráficos e 

métodos óticos, bem como ressonância magnética;

10. Serviços de prótese em geral.

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ALÍQUOTAS E BASE DE CÁLCULO

As ATIVIDADES DE PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS DE COMUNICAÇÃO E DE

TRANSPORTES INTERESTADUAL E INTERMUNICIPAL DE CARGAS, E DE

TRANSPORTES autorizados no inciso VI do art.17 LC/123, inclusive na

modalidade fluvial, serão tributadas na forma do ANEXO III, DEDUZIDA a

parcela correspondente ao ISS e ACRESCIDA a parcela correspondente ao

ICMS prevista no Anexo I.

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ALÍQUOTAS E BASE DE CÁLCULO

As ATIVIDADES DE PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS

referidas no § 2o do art.17º LC/123 serão tributadas

na forma do ANEXO III desta Lei Complementar, salvo

se, para alguma dessas atividades, houver previsão

expressa de tributação na forma dos Anexos IV, V ou

VI desta Lei Complementar.

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ALÍQUOTAS E BASE DE CÁLCULO

As seguintes atividades de PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS serão tributadas 

na forma do ANEXO VI ( Novo a partir de 2015) desta Lei Complementar:

1. Medicina, inclusive laboratorial e enfermagem;

2. Medicina veterinária;

3. Odontologia;

4. Psicologia, psicanálise, terapia ocupacional, acupuntura, podologia, fonoaudiologia, clínicas

de nutrição e de vacinação e bancos de leite;

5. Serviços de comissária, de despachantes, de tradução e de interpretação;

Transparência e Responsabilidade Social

com ExcelênciaGestão – 2016/2017ALÍQUOTAS E BASE DE CÁLCULO

6. Arquitetura, engenharia, medição, cartografia, topografia, geologia,

geodésia, testes, suporte e análises técnicas e tecnológicas, pesquisa,

design,desenho e agronomia;

7. Representação comercial e demais atividades de intermediação de negócios e

serviços de terceiros;

8. Perícia, leilão e avaliação;

9. Auditoria, economia, consultoria, gestão, organização, controle e administração;

10. Jornalismo e publicidade;

11. Agenciamento, exceto de mão de obra;

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ALÍQUOTAS E BASE DE CÁLCULO

12. Outras atividades do setor de serviços que tenham por finalidade a PRESTAÇÃO

DE SERVIÇOS decorrentes do exercício de atividade intelectual, de natureza

técnica, científica, desportiva, artística ou cultural, que constitua profissão

regulamentada ou não, DESDE QUE NÃO SUJEITAS à tributação na forma dos

Anexos III, IV ou V desta Lei Complementar.

Ainda no 

ANEXO VI

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com ExcelênciaGestão – 2016/2017

SISTEMA DE CÁLCULO

I ‐ têm caráter declaratório, constituindo confissão de dívida e instrumento hábil e

suficiente para a exigência dos tributos e contribuições que não tenham sido recolhidos

resultantes das informações nele prestadas; e

A Receita Federal mantém sistema eletrônico para realização 

do cálculo simplificado do valor mensal devido referente  ao 

Simples Nacional

As informações prestadas no sistema eletrônico de cálculo 

II ‐ deverão ser fornecidas à RFB até o vencimento do prazo para pagamento dos tributos devidos

no Simples Nacional em cada mês, relativamente aos fatos geradores ocorridos no mês anterior.

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Transparência e Responsabilidade Social

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SISTEMA DE CÁLCULOS

Para efeito de aplicação dos ANEXOS V e VI desta Lei Complementar,

considera‐se folha de salários, incluídos encargos, o montante pago, nos 12

(doze) meses anteriores ao do período de apuração, a título de remunerações

a pessoas físicas decorrentes do trabalho, incluídas retiradas de pró‐labore,

acrescidos do montante efetivamente recolhido a título de contribuição

patronal previdenciária e para o FGTS.

Transparência e Responsabilidade Social

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MEI – MICRO EMPRESÁRIO INDIVIDUAL

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MEI – Micro Empreendedor Individual

O Micro empreendedor Individual ‐ MEI poderá optar pelo recolhimento dos

impostos e contribuições abrangidos pelo Simples Nacional em valores fixos

mensais, independentemente da receita bruta por ele auferida no mês.

Fonte: art.18‐A LC/123/2006.

Considera‐se MEI o empresário individual a que se refere o art. 966 da Lei no

10.406, de 10 de janeiro de 2002 (Código Civil), QUE TENHA AUFERIDO RECEITA

BRUTA, NO ANO‐CALENDÁRIO ANTERIOR, DE ATÉ R$ 60.000,00 (sessenta mil

reais), optante pelo Simples Nacional e que não esteja impedido de optar pela

sistemática prevista no art.18º da CL/123.

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MEI – Micro Empreendedor Individual

No caso de início de atividades, o

limite será de R$ 5.000,00 (cinco

mil reais) multiplicados pelo

número de meses compreendido

entre o início da atividade e o final

do respectivo ano‐calendário,

consideradas as frações de meses

como um mês inteiro.

Não se aplicam as isenções

específicas para as ME e EPP

concedidas pelo Estado,

Município ou Distrito Federal a

partir de 1º de julho de 2007 que

abranjam integralmente a faixa de

Receita Bruta anual até o limite

de R$ 60.000,00

A opção pelo enquadramento como Micro empreendedor Individual importa opção pelo recolhimento da

Contribuição para a Seguridade Social, relativa à pessoa do empresário, na qualidade de contribuinte individual (LC

123‐ art. 13º § 1º Inciso X) na forma prevista no § 2º do art. 21 da Lei nº 8.212, de 24 de julho de 1991;

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MEI – Micro Empreendedor Individual

O Micro empreendedor Individual recolherá, na forma regulamentada pelo

Comitê Gestor, valor fixo mensal correspondente à soma das seguintes

parcelas:

a) R$ 45,65 , a título da Contribuição para a Seguridade Social, relativa à pessoa do 

empresário, na qualidade de contribuinte individual ;

b) R$ 1,00 , a título ICMS  caso seja contribuinte,e

c)   R$ 5,00,  a título do ISS , caso seja contribuinte. 

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MEI – Micro Empreendedor Individual

I. cuja atividade seja tributada na forma dos Anexos V ou VI desta Lei 

Complementar, salvo autorização relativa a exercício de atividade isolada na 

forma regulamentada pelo CGSN;

II. que possua mais de um estabelecimento;

III. que participe de outra empresa como titular, sócio ou administrador; 

IV. que contrate empregado, ressalvado art.18‐A da LC 123.(apenas 1) 

Não poderá optar pela sistemática de recolhimento do MEI

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MEI – Micro Empreendedor Individual

I ‐ será irretratável para todo o ano‐calendário;

II ‐ deverá ser realizada no início do ano‐calendário, na forma disciplinada pelo

Comitê Gestor, produzindo efeitos a partir do primeiro dia do ano‐calendário da

opção;

III ‐ produzirá efeitos a partir da data do início de atividade desde que exercida nos

termos, prazo e condições a serem estabelecidos em ato do Comitê Gestor.

A opção dar‐se‐á na forma a ser estabelecida em ato do Comitê Gestor, observando‐

se que:

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VANTAGENS E DESVANTAGENS 

LUCRO PRESUMIDO  X  SIMPLES NACIONAL

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Transparência e Responsabilidade Social

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Considerações

No tocante ao comércio, o ICMS que, em regra geral, as empresas têm isenção em

alguns estados, com a unificação essas empresas passarão a ter que recolher esse

imposto. Contudo, os estados poderão fazer novas leis que mantenham as

isenções.

O Supersimples também não será tão interessante para empresas que fazem operações

interestaduais, importadoras ou para as empresas que são taxadas por substituição

tributária. Isto porque a nova LC não abrange o ICMS devido nessas condições, mas só

em vendas internas. Daí a necessidade dessas empresas pagarem o ICMS fora do

Supersimples.

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Considerações

Grande desburocratização, com a facilitação da abertura, racionalização das exigências de documentos e

comprovantes para os empreendedores.

A baixa da empresa será automática, mesmo que tenha débito tributários, que poderão ser assumidos

pelos sócios, liberando‐os para abrir outros negócios. Não será mais necessário esperar meses.

Nas licitações públicas, está previsto que as compras de bens e serviços de até R$ 80 mil serão feitas exclusivamente de

pequenos negócios, e também há permissão para a sua subcontratação por empresas de maior porte.

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Considerações

As exportações de pequenas empresas serão desoneradas, levando a

esse segmento benefício já usufruídos pelas grandes empresas. Os

optantes pelo Supersimples terão uma grande redução de custos

tributários nas suas exportações.

Criação do consórcio simples, tipo

de associação empresarial com o

qual os pequenos negócios

poderão se associar visando ganhos

de escala, competitividade e acesso

a novos mercados.

A contabilidade da empresa poderá

efetivamente se voltar para seu

planejamento e não mais para o

simples cumprimento de obrigações

fiscais burocráticas. Será uma

verdadeira ferramenta de gestão.

Transparência e Responsabilidade Social

com ExcelênciaGestão – 2016/2017

Considerações

Atenção especial deve ser dada pelo empreendedor que tiver despesa

superior a 20% do seu faturamento e não justificar o motivo, será

excluído do Supersimples. Se a empresa tiver compras de valor superior

a 80% do total de suas vendas e não provar que essas compras fazem

parte do estoque, também ficará de fora.

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Rendimentos aos Sócios

O disposto neste slide,  não se aplica na hipótese de a Pessoa Jurídica 

manter escrituração contábil e evidenciar lucro superior àquele limite.

Ficam isentos do imposto de renda, na fonte e na declaração de ajuste do 

beneficiário, os valores efetivamente pagos ou distribuídos ao titular ou  

sócio da ME ou EPP optantes pelo Simples Nacional, salvo os que

corresponderem a pró‐labore, aluguéis ou serviços prestados.

A isenção de que trata o quadro acima fica limitada ao valor resultante da aplicação

dos percentuais de que trata o art. 15 da Lei no 9.249, de 26 de dezembro de 1995,

sobre a receita bruta mensal, no caso de antecipação de fonte, ou da receita bruta

total anual, tratando‐se de declaração de ajuste, subtraído do valor devido na forma

do Simples Nacional no período.

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PRESTAÇÃO DE SERVIÇO 100.000,00 

Presunção ‐ Lucro Presumido  x  32% 32.000,00 

( ‐ ) Tributos Simples ‐ última faixa 16,85% ‐ Anexo III (16.850,00)

( = ) LUCRO LÍQUIDO ISENTO 15.150,00 

CALCULO DO LIMITE

Receita  x  Percentual de Presunção

( ‐ ) Tributo Simples

( = ) Valor a distribuir isento

Poderá ser distribuído valor superior,  se provado via contabilidade.

Remuneração aos Sócios

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Principais Mudanças Previstas para 2016Está em trâmite na Câmara dos Deputados, o Projeto de Lei Complementar (PLP) 448/14 que

institui novos limites de faturamento e faixas de alíquotas para micro e pequenas empresas do

Simples Nacional. A proposta é reduzir de sete para quatro faixas de alíquota, a tabela do Simples

Nacional, além de diminuir de vinte para sete, as faixas de faturamento, e aumentar o teto de

faturamento em cerca de 400%.

Ampliação dos limites de faturamento: o teto máximo de faturamento permitido para

continuar no Simples passa de R$ 3,6 milhões/ano para R$14,4 milhões/ano.

Redução das tabelas de alíquotas: serão instituídas apenas 4 tabelas (comércio, indústria,

serviços, serviços especializados) com alíquotas entre 4% e 29,7%.

Ampliação do limite de faturamento dentro da faixa inicial: o faturamento máximo permitido

para alíquota inicial (a menor alíquota em cada tabela) passa de R$ 180.000 para R$ 225.000 na

soma dos últimos 12 meses.

Transparência e Responsabilidade Social

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Principais Mudanças Previstas para 2016Redução da alíquota de imposto: Haverá redução da alíquota de

impostos para prestadores de serviços especializados.

Fonte: Sebrae

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Principais Mudanças Previstas para 2016

O novo anexo IV (4) de Serviços

Especializados é, basicamente, a

junção dos antigos anexos V (5)

e VI (6). Com essa integração, os

serviços que antes possuíam

alíquotas de 19,50% (anexo V) e

16,93% (anexo VI) PASSARÃO A

TER UMA ALÍQUOTA INICIAL

ÚNICA DE 13,80%.

A redução da alíquota do anexo

IV(4) de Serviços Especializados é

significativa. Para quem hoje está

no Anexo V, a diferença da

alíquota representa uma

economia de 29%. A economia

para quem está no Anexo VI é de

18%.

Transparência e Responsabilidade Social

com ExcelênciaGestão – 2016/2017

Principais Mudanças Previstas para 2016

AtividadesDesenvolvimento Software 

(atual Anexo V)Consultoria (atual Anexo VI)

Alíquota atual 19,50% 16,93%

Imposto Atual R$  1.950,00 R$  1.693,00

Alíquota Novo Anexo IV 13,80% 13,80%

Imposto proposto R$  1.380,00 R$  1.380,00

Economia R$  570,00 R$  313,00

Economia (em %) 29,23% 18,49%

Comparação entre atividades do anexo V e VI com a

nova alíquota do novo anexo IV ‐ Serviços Especializados.

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Principais Mudanças Previstas para 2016

QUEM SE BENEFICIARÁ DA NOVA TABELA SIMPLES NACIONAL 2016:

Todas as empresas optantes pelo Simples Nacional irão se beneficiar desta

alteração na Lei Complementar.

Além destas, estima‐se que esta nova tabela do Simples Nacional 2016 irá

incentivar as empresas QUE ESTÃO NO LUCRO PRESUMIDO em solicitar o

enquadramento no programa Simples Nacional. Estima‐se que mais de 76 mil

empresas do Lucro Presumido poderão ser enquadradas no Simples Nacional,

reduzindo sua carga tributária e facilitando o pagamento de impostos.

Transparência e Responsabilidade Social

com ExcelênciaGestão – 2016/2017

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Empresa Alpha

R$ 2.000.000

Empresa Beta

R$ 1.700.000

Simples

Ambas Impedidas

Simples

Sócio Pessoa Física50% 50%

RBG = R$ 3.700.000

De cujo capital participe PF que seja inscrita como empresário ou seja sócia de outra empresa que receba tratamento

jurídico diferenciado (SIMPLES), DESDE QUE a Receita Bruta Global ultrapasse o limite de R$ 3.600.000,00;

Transparência e Responsabilidade Social

com ExcelênciaGestão – 2016/2017

Empresa Alpha

R$ 2.000.000

Empresa Beta

R$ 1.700.000

Simples

Ambas Impedidas

Simples

Sócio Pessoa Física50% 8%

RBG = R$ 3.700.000

De cujo capital participe PF que seja inscrita como empresário ou seja sócia de outra empresa

que receba tratamento jurídico diferenciado (SIMPLES), DESDE QUE a Receita Bruta Global

ultrapasse o limite de R$ 3.600.000,00;

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Empresa Alpha

R$ 2.000.000

Empresa Beta

R$ 1.600.000

Simples

Ambas Permitidas

Simples

Sócio Pessoa Física50% 50%

RBG = R$ 3.600.000

De cujo capital participe PF que seja inscrita como empresário ou seja sócia de outra empresa que receba

tratamento jurídico diferenciado (SIMPLES), DESDE QUE a Receita Bruta Global ultrapasse o limite de R$

3.600.000,00;

Transparência e Responsabilidade Social

com ExcelênciaGestão – 2016/2017

Empresa Alpha

R$ 2.300.000Empresa Beta

R$ 1.400.000

Simples LP, LA, LR

Sócio Pessoa FísicaImpedida

50%

RBG = R$ 3.700.000

15%

Não poderão optar pelo SIMPLES a PJ cujo titular ou sócio participe comMAIS DE 10% (dez por cento) do

capital de outra empresa não beneficiada por esta LC, DESDE QUE a receita bruta global ultrapasse o

limite de R$ 3.600.000,00

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Empresa Alpha

R$ 1.700.000 Empresa Beta

R$ 1.800.000

SimplesLP, LA, LR

Sócio Pessoa FísicaPermitida

50%

RBG = R$ 3.500.000

15%

Não poderão optar pelo SIMPLES a PJ cujo titular ou sócio participe com MAIS DE 10% (dez

por cento) do capital de outra empresa não beneficiada por esta LC, DESDE QUE a receita

bruta global ultrapasse o limite de R$ 3.600.000,00

Transparência e Responsabilidade Social

com ExcelênciaGestão – 2016/2017

Empresa Alpha

R$ 2.200.000

Empresa Beta

R$ 1.700.000

Simples LP, LA, LR

Sócio Pessoa FísicaPermitida

50%

RBG = R$ 3.900.000

9%

Não poderão optar pelo SIMPLES a PJ cujo titular ou sócio participe com MAIS DE 10% (dez por cento) do

capital de outra empresa não beneficiada por esta LC, DESDE QUE a receita bruta global ultrapasse o limite

de R$ 3.600.000,00

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ANEXO I – SIMPLES NACIONAL COMÉRCIO

Receita Bruta 12 meses (em R$) ALÍQ. IRPJ CSLL COFINS PIS CPP ICMS

Até 180.000,00 4,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 2,75% 1,25%

De 180.000,01 a 360.000,00 5,47% 0,00% 0,00% 0,86% 0,00% 2,75% 1,86%

De 360.000,01      a      540.000,00 6,84% 0,27% 0,31% 0,95% 0,23% 2,75% 2,33%

De 540.000,01      a      720.000,00  7,54% 0,35% 0,35% 1,04% 0,25% 2,99% 2,56%

De 720.000,01      a      900.000,00 7,60% 0,35% 0,35% 1,05% 0,25% 3,02% 2,58%

De 900.000,01      a   1.080.000,00 8,28% 0,38% 0,38% 1,15% 0,27% 3,28% 2,82%

De 1.080.000,01  a    1.260.000,00 8,36% 0,39% 0,39% 1,16% 0,28% 3,30% 2,84%

De 1.260.000,01    a   1.440.000,00 8,45% 0,39% 0,39% 1,17% 0,28% 3,35% 2,87%

De 1.440.000,01    a   1.620.000,00 9,03% 0,42% 0,42% 1,25% 0,30% 3,57% 3,07%

Transparência e Responsabilidade Social

com ExcelênciaGestão – 2016/2017

Receita Bruta 12 meses (em R$) ALÍQ. IRPJ CSLL COFINS PIS INSS ICMS

De 1.620.000,01    a   1.800.000,00 9,12% 0,43% 0,43% 1,26% 0,30% 3,60% 3,10%

De 1.800.000,01    a   1.980.000,00 9,95% 0,46% 0,46% 1,38% 0,33% 3,94% 3,38%

De 1.980.000,01    a   2.160.000,00 10,04% 0,46% 0,46% 1,39% 0,33% 3,99% 3,41%

De 2.160.000,01    a   2.340.000,00 10,13% 0,47% 0,47% 1,40% 0,33% 4,01% 3,45%

De 2.340.000,01    a   2.520.000,00 10,23% 0,47% 0,47% 1,42% 0,34% 4,05% 3,48%

De 2.520.000,01    a   2.700.000,00 10,32% 0,48% 0,48% 1,43% 0,34% 4,08% 3,51%

De 2.700.000,01    a   2.880.000,00 11,23% 0,52% 0,52% 1,56% 0,37% 4,44% 3,82%

De 2.880.000,01    a   3.060.000,00 11,32% 0,52% 0,52% 1,57% 0,37% 4,49% 3,85

De 3.060.000,01    a   3.240.000,00 11,42% 0,53% 0,53% 1,58% 0,38% 4,52% 3,88%

De 3.240.000,01    a   3.420.000,00 11,51% 0,53% 0,53% 1,60% 0,38% 4,56% 3,91%

De 3.420.000,01    a   3.600.000,00 11,61% 0,54% 0,54% 1,60% 0,38% 4,60% 3,95%

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48

Transparência e Responsabilidade Social

com ExcelênciaGestão – 2016/2017

ANEXO II – SIMPLES NACIONAL INDÚSTRIA 

Receita Bruta 12 meses R$ ALÍQ. IRPJ CSLL COFINS PIS CPP ICMS IPI

De    180.000,00 4,50% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 2,75% 1,25% 0,50%

De    180.000,01 a    360.000,00 5,97% 0,00% 0,00% 0,86% 0,00% 2,75% 1,86% 0,50%

De    360.000,01 a    540.000,00 7,34% 0,27% 0,31% 0,95% 0,23% 2,75% 2,33% 0,50%

De    540.000,01 a    720.000,00 8,04% 0,35% 0,35% 1,04% 0,25% 2,99% 2,56% 0,50%

De    720.000,01 a    900.000,00 8,10% 0,35% 0,35% 1,05% 0,25% 3,02% 2,58% 0,50%

De    900.000,01 a 1.080.000,00 8,78% 0,38% 0,38% 1,15% 0,27% 3,28% 2,82% 0,50%

De 1.080.000,01 a 1.260.000,00 8,86% 0,39% 0,39% 1,16% 0,28% 3,30% 2,84% 0,50%

De 1.260.000,01 a 1.440.000,00 8,95% 0,39% 0,39% 1,17% 0,28% 3,35% 2,87% 0,50%

De 1.440.000,01 a 1.620.000,00 9,53% 0,42% 0,42% 1,25% 0,30% 3,57% 3,07% 0,50%

De 1.620.000,01 a 1.800.000,00 9,62% 0,42% 0,42% 1,26% 0,30% 3,62% 3,10% 0,50%

De 1.800.000,01 a 1.980.000,00 10.45% 0,46% 0,46% 1,38% 0,33% 3,94% 3,38% 0,50%

Transparência e Responsabilidade Social

com ExcelênciaGestão – 2016/2017

Receita Bruta 12 meses R$ ALÍQ. IRPJ CSLL COFINS PIS CPP ICMS IPI

De 1.980.000,01 a 2.160.000,00 10,54% 0,46% 0,46% 1,39% 0,33% 3,99% 3,41% 0,50%

De 2.160.000,01 a 2.340.000,00 10,63% 0,47% 0,47% 1,40% 0,33% 4,01% 3,45% 0,50%

De 2.340.000,01 a 2.520.000,00 10,73% 0,47% 0,47% 1,42% 0,34% 4,05% 3,48% 0,50%

De 2.520.000,01 a 2.700.000,00 10,82% 0,48% 0,48% 1,43% 0,34% 4,08% 3,51% 0,50%

De 2.700.000,01 a 2.880.000,00 11,73% 0,52% 0,52% 1,56% 0,37% 4,44% 3,82 0,50%

De 2.880.000,01 a 3.060.000,00 11,82% 0,52% 0,52% 1,57% 0,37% 4,49% 3,85% 0,50%

De 3.060.000,01 a 3.240.000,00 11,92% 0,53% 0,53% 1,58% 0,38% 4,52% 3,88% 0,50%

De 3.240.000,01 a 3.420.000,00 12,01% 0,53% 0,53% 1,60% 0,38% 4,56% 3,91% 0,50%

De 3.420.000,01 a 3.600.000,00 12,11% 0,54% 0,54% 1,60% 0,38% 4,60% 3,95% 0,50%

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49

Transparência e Responsabilidade Social

com ExcelênciaGestão – 2016/2017

Anexo III ‐ Partilha  Simples Nacional – Serviços Locação  Bens Móveis e de Prestação de Serviços não Relacionados nos §§ 5º C e 5º D art.18 LC/123

Receita Bruta em 12 meses

(em R$)ALÍQ. IRPJ CSLL COF. PIS CPP ISS

Até 180.000,00  6,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 4,00% 2,00%

De 180.000,01 a 360.000,00  8,21% 0,00% 0,00% 1,42% 0,00% 4,00% 2,79%

De 360.000,01   a    540.000,00 10,26% 0,48% 0,43% 1,43% 0,35% 4,07% 3,50%

De 540.000,01   a    720.000,00  11,31% 0,53% 0,53% 1,56% 0,38% 4,47% 3,84%

De 720.000,01   a    900.000,00 11,40% 0,53% 0,52% 1,58% 0,38% 4,52% 3,87%

De 900.000,01   a 1.080.000,00 12,42% 0,57% 0,57% 1,73% 0,40% 4,92% 4,23%

De 1.260.000,01 a 1.440.000,00 12,54% 0,59% 0,56% 1,74% 0,42% 4,97% 4,26%

De 1.260.000,01 a 1.440.000,00 12,68% 0,59% 0,57% 1,76% 0,42% 5,03% 4,31%

De 1.440.000,01 a 1.620.000,00 13,55% 0,63% 0,61% 1,88% 0,45% 5,37% 4,61%

De 1.620.000,01 a 1.800.000,00 13,68% 0,63% 0,64% 1,89% 0,45% 5,42% 4,65%

Transparência e Responsabilidade Social

com ExcelênciaGestão – 2016/2017

Receita Bruta em 12 meses ALÍQ. IRPJ CSLL COFINS. PIS INSS ISS

De 1.800.000,01 a 1.980.000,00 14,93% 0,69% 0,69% 2,07% 0,50% 5,98% 5,00%

De 1.980.000,01 a 2.160.000,00 15,06% 0,69% 0,69% 2,09% 0,50% 6,09% 5,00%

De 2.160.000,01 a 2.340.000,00 15,20% 0,71% 0,70% 2,10% 0,50% 6,19% 5,00%

De 2.340.000,01 a 2.520.000,00 15,35% 0,71% 0,70% 2,13% 0,51% 6,30% 5,00%

De 2.520.000,01 a 2.700.000,00 15,48% 0,72% 0,70% 2,15% 0,51% 6,40% 5,00%

De 2.700.000,01 a 2.880.000,00 16,85% 0,78% 0,76% 2,34% 0,56% 7,41% 5,00%

De 2.880.000,01 a 3.060.000,00 16,98% 0,78% 0,78% 2,36% 0,56% 7,50% 5,00%

De 3.060.000,01 a 3.240.000,00 17,13% 0,80% 0,79% 2,37% 0,57% 7,60% 5,00%

De 3.240.000,01 a 3.420.000,00 17,27% 0,80% 0,79% 2,40% 0,57% 7,71% 5,00%

De 3.420.000,01 a 3.600.000,00 17,42% 0,81% 0,79% 2,42% 0,57% 7,83% 5,00%

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50

Transparência e Responsabilidade Social

com ExcelênciaGestão – 2016/2017

Anexo IV ‐ Partilha do Simples Nacional – Serviços Relacionados      no § 5ºC  LC/123

Receita Bruta 12 meses ALÍQ. IRPJ CSLL COFINS PIS ISS

Até 180.000,00 4,50% 0,00% 1,22% 1,28% 0,00% 2,00%

De 180.000,01 a 360.000,00 6,54% 0,00% 1,84% 1,91% 0,00% 2,79%

De 360.000,01 a 540.000,00 7,70% 0,16% 1,85% 1,95% 0,24% 3,50%

De 540.000,01 a 720.000,00 8,49% 0,52% 1,87% 1,99% 0,27% 3,84%

De 720.000,01 a 900.000,00 8,97% 0,89% 1,89% 2,03% 0,29% 3,87%

De 900.000,01 a 1.080.000,00 9,78% 1,25% 1,91% 2,07% 0,32% 4,23%

De 1.080.000,01 a 1.260.000,00 10,26% 1,62% 1,93% 2,11% 0,34% 4,26%

De 1.260.000,01 a 1.440.000,00 10,76% 2,00% 1,95% 2,15% 0,35% 4,31%

De 1.440.000,01 a 1.620.000,00 11,51% 2,37% 1,97% 2,19% 0,37% 4,61%

Transparência e Responsabilidade Social

com ExcelênciaGestão – 2016/2017

Receita Bruta em 12 meses ALÍQ. IRPJ CSLL COFINS PIS ISS

De 1.620.000,01 a 1.800.000,00 12,00% 2,74% 2,00% 2,23% 0,38% 4,65%

De 1.800.000,01 a 1.980.000,00 12,80% 3,12% 2,01% 2,27% 0,40% 5,00%

De 1.980.000,01 a 2.160.000,00 13,25% 3,49% 2,03% 2,31% 0,42% 5,00%

De 2.160.000,01 a 2.340.000,00 13,70% 3,86% 2,05% 2,35% 0,44% 5,00%

De 2.340.000,01 a 2.520.000,00 14,15% 4,23% 2,07% 2,39% 0,46% 5,00%

De 2.520.000,01 a 2.700.000,00 14,60% 4,60% 2,10% 2,43% 0,47% 5,00%

De 2.700.000,01 a 2.880.000,00 15,05% 4,90% 2,19% 2,47% 0,49% 5,00%

De 2.880.000,01 a 3.060.000,00 15,50% 5,21% 2,27% 2,51% 0,51% 5,00%

De 3.060.000,01 a 3.240.000,00 15,95% 5,51% 2,36% 2,55% 0,53% 5,00%

De 3.240.000,01 a 3.420.000,00 16,40% 5,81% 2,45% 2,59% 0,55% 5,00%

De 3.420.000,01 a 3.600.000,00 16,85% 6,12% 2,53% 2,63% 0,57% 5,00%

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51

Transparência e Responsabilidade Social

com ExcelênciaGestão – 2016/2017

Anexo V ‐ Partilha do Simples Nacional – Receitas decorrentes da Prestação de Serviços relacionados no § 5º D art. 18º LC/123.

1. Será apurada a relação (r) conforme abaixo:

2. ( r ) = Folha de salários incluídos encargos ( em 12 meses )

Receita Bruta ( em 12 meses )

Nas hipóteses em que ( r ) corresponda aos intervalos centesimais da Tabela V‐A, onde “<“

significa menor que, “>” significa maior que, “<“ significa igual ou menor que e “>” significa igual

ou maior que, as alíquotas do Simples Nacional relativas ao IRPJ, PIS/PASEP, CSLL ,COFINS e CPP

corresponderão ao seguinte:

3. Somar‐se‐á a alíquota do Simples Nacional relativa ao IRPJ, PIS/Pasep, CSLL, Cofins e CPP apurada

neste anexo V a parcela correspondente ao ISS prevista no Anexo IV a esta Lei Complementar.

Transparência e Responsabilidade Social

com ExcelênciaGestão – 2016/2017

Anexo V‐A

Receita Bruta em 12 meses em

R$

(r) < 0,10 0,10 < (r)

e

(r ) < 0,15

0,15 < (r)

e

(r) < 0,20

0,20 < (r)

(r) < 0,25

0,25 < (r)

(r) < 0,30

0,30 < (r)

(r) < 0,35

0,35 < (r)

(r) < 0,40

(r) > 0,40

Até 180.000,00 17,50% 15,70% 13.70% 11,82% 10,47% 9,97% 8,80% 8,00%

Até 360.000,00 17,52% 15,75% 13,90% 12,60% 12,33% 10,72% 9,10% 8,48%

Até 540.000,00 17,55% 15,95% 14,20% 12,90% 12,64% 11,11% 9,58% 9,03

Até 720.000,00 17,95% 16,70% 15,00% 13,70% 13,45% 12,00% 10,56% 9,34%

Até 900.000,00 18,15% 16,95% 15,30% 14,03% 13,53% 12,40% 11,04% 10,06%

Até 1.080.000,00 18,45% 17,20% 15,40% 14,10% 13,60% 12,60% 11,60% 10,60%

Até 1.260.000,00 18,55% 17,30% 15,50% 14,11% 13,68% 12,68% 11,68% 10,68%

Até 1.440.000,00 18,62% 17,32% 15,60% 14,12% 13,69% 12,69% 11,69% 10,69%

Até 1.620.000,00 18,72% 17,42% 15,70% 14,13% 14,08% 13,08% 12,08% 11,08%

Até 1.800.000,00 18,86% 17,56% 15,80% 14,14% 14,09% 13,09% 12,09% 11,09%

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CRC SP ‐Material exclusivo para uso nas atividades promovidas por este Regional

52

Transparência e Responsabilidade Social

com ExcelênciaGestão – 2016/2017

Anexo V-A

Receita Bruta em 12 meses em

R$

(r) < 0,10 0,10 < (r)

e

(r ) < 0,15

0,15 < (r)

e

(r) < 0,20

0,20 < (r)

(r) < 0,25

0,25 < (r)

(r) < 0,30

0,30 < (r)

(r) < 0,35

0,35 < (r)

(r) < 0,40

(r) > 0,40

Até 1.980.000,00 18,96% 17,66% 15,90% 14,49% 14,45% 13,61% 12,78% 11,87%

Até 2.160.000,00 19,06% 17,76% 16,00% 14,67% 14,64% 13,89% 13,15% 12,28%

Até 2.340.000,00 19,26% 17,96% 16,20% 14,86% 14,82% 14,17% 13,51% 12,68%

Até 2.520.000,00 19,56% 18,30% 16,50% 15,46% 15,18% 14,61% 14,04% 13,26%

Até 2.700.000,00 20,70% 19,30% 17,45% 16,24% 16,00% 15,52% 15,03% 14,29%

Até 2.880.000,00 21,20% 20,00% 18,20% 16,91% 16,72% 16,32% 15,93% 15,23%

Até 3.060.000,00 21,70% 20,50% 18,70% 17,40% 17,13% 16,82% 16,38% 16,17%

Até 3.240.000,00 22,20% 20,90% 19,10% 17,80% 17,55% 17,22% 16,82% 16,51%

Até 3.420.000,00 22,50% 21,30% 19,50% 18,20% 17,97% 17,44% 17,21% 16,94%

Até 3.600.000,00 22,90% 21,80% 20,00% 18,60% 18,40% 17,85% 17,60% 17,18%

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Anexo VI - Partilha do Simples Nacional – Receitas decorrentes da Prestação de Serviços relacionados no § 5º I art. 18º LC/123.

1. Será apurada a relação (r) conforme abaixo:

( r ) = Folha de salários incluídos encargos ( em 12 meses )

Receita Bruta ( em 12 meses )

2. Independente do resultado da relação ( r ), as alíquotas do Simples Nacional

corresponderão ao seguinte:

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Anexo VI

Receita Bruta 12 meses ALÍQ.IRPJ,PIS/PASEP,CSLL,

COFINS  e CPPISS

Até 180.000,00 16,93% 14,93% 2,00%

De 180.000,01 a 360.000,00 17,72% 14,93% 2,79%

De 360.000,01 a 540.000,00 18,43% 14,93% 3,50%

De 540.000,01 a 720.000,00 18,77% 14,93% 3,84%

De 720.000,01 a 900.000,00 19,04% 15,17% 3,87%

De 900.000,01 a 1.080.000,00 19,94% 15,71% 4,23%

De 1.080.000,01 a 1.260.000,00 20,34% 16,08% 4.26%

De 1.260.000,01 a 1.440.000,00 20,66% 16,35% 4,31%

De 1.440.000,01 a 1.620.000,00 21,17% 16,56% 4,61%

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Anexo VI

Receita Bruta 12 meses ALÍQ.IRPJ,PIS/PASEP,CSLL,

COFINS  e CPPISS

De 1.620.000,01 a 1.800.000,00 21,38% 16,73% 4,65%

De 1.800.000,01 a 1.980.000,00 21,86% 16,86% 5,00%

De 1.980.000,01 a 2.160.000,00 21,97% 16,97% 5,00%

De 2.160.000,01 a 2.340.000,00 22,06% 17,06% 5,00%

De 2.340.000,01 a 2.520.000,00 22,14% 17,14% 5,00%

De 2.520.000,01 a 2.700.000,00 22,21% 17,21% 5,00%

De 2.700.000,01 a 2.880.000,00 22,21% 17,21% 5,00%

De 2.880.000,01 a 3.060.000,00 22,32% 17,32% 5,00%

De 3.060.000,01 a 3.240.000,00 22,37% 17,37% 5,00%

De 3.240.000,01 a 3.420.000,00 22,41% 17,41% 5,00%

De 3.420.000,01 a 3.600.000,00 22,45% 17,45% 5,00%

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1. BRASIL. Constituição (1988). Constituição da República Federativa do Brasil: promulgada em 5 de outubrode 1988. Alexandre de Moraes (org.). São Paulo: Atlas 2002

2. _____. Lei Complementar nº 116, de 31 de julho de 2003. Dispõe sobre imposto sobre serviços de qualquernatureza, de competência dos Municípios e do Distrito Federal, e dá outras providências.

3. _____. Lei Complementar nº 123, de 14 de dezembro de 2006. Institui o Estatuto Nacional daMicroempresa e da Empresa de Pequeno Porte.

4. ______, Lei Complementar nº 147 de 07 de agosto de 2014. Altera a Lei Complementar nº 123 de 14 dedezembro de 2006 e demais leis e da outras providências.

5. _____. Lei nº 6.404, de 15 de Dezembro de 1976. Dispõe sobre as Sociedades anônimas.

6. _____. Lei nº 8.213, de 24 de julho de 1991. Dispõe sobre os Planos de Benefícios da Previdência Social e dáoutras providências.

7. _____. Lei nº 9.249, de 26 de dezembro de 1995. Altera a legislação do imposto de renda das pessoasjurídicas, bem como a contribuição social sobre o lucro líquido, e dá outras providências.

8. _____. Lei nº 9.317, de 5 de dezembro de 1996. Dispõe sobre o regime tributário das microempresas e dasempresas de pequeno porte, institui o Sistema Integrado de Pagamento de Impostos e Contribuições dasMicroempresas e das Empresas de pequeno Porte ‐ SIMPLES e dá outras providências

Bibliografia

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Bibliografia

8. _____. Lei nº 9.430 de 27 de dezembro de 1996. Dispõe sobre a legislação tributária federal, ascontribuições para a seguridade social, o processo administrativo de consulta e dá outras providências.

9. _____. Lei nº 10.406, de 10 de janeiro de 2002. Instituiu o Novo Código Civil

10. _____.Lei no 10.637, de 30 de dezembro de 2002, Dispõe sobre a não‐cumulatividade na cobrança dacontribuição para os Programas de Integração Social(PIS) e de Formação do Patrimônio do ServidorPúblico(Pasep).

11. _____.Lei. no 10.833, de 29 de dezembro de 2003, Altera a Legislação Tributária Federal e dá outrasprovidências.

12. _____.Lei nº 11.638, de 28 dezembro de 2007, Altera e revoa dispositivos da Lei nº 6.404/76, e da Lei nº6.385/1976, e estende às sociedades de grande porte disposições relativas à elaboração e divulgação dedemonstrações financeiras.

13. _____. Lei nº 11.941, de 27 de maio de 2009, Altera a legislação tributária federal relativa ao parcelamentoordinário de débitos tributários; concede remissão nos casos em que especifica; institui regime tributáriode transição.

14. _____. Lei nº 12.973, de 13 maio de 2014, Altera a legislação tributária federal relativa ao IRPJ, à CSLL, àContribuição para o PIS/Pasep e à Cofins; revoga o Regime Tributário de Transição – RTT

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