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DIPJ - Lucro Presumido

Lusia Angelete

lusiaangelete@ig.com.br

CONSELHO REGIONAL DE CONTABILIDADE DO ESTADO DO RIO DE JANEIROCâmara de Pesquisa e Desenvolvimento ProfissionalHome page: www.crc.org.br - E-mail: cursos@crcrj.org.br

11/05/2011

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OBJETIVO DA DIPJ

A DIPJ 2011 deve emitir informações para a Secretaria da Receita Federal do Brasil sobre as apurações dos seguintes impostos e contribuições devidos pela pessoa jurídica no ano-calendário 2010:

•Imposto sobre a Renda da Pessoa Jurídica – IRPJ;

•Imposto sobre Produtos Industrializados – IPI; e

•Contribuição Social sobre o Lucro Líquido – CSLL.

Utilizar (www.receita.fazenda.gov.br):

-Programa DIPJ 2011 para coletar os dados

-Programa RECEITA NET e a Certificação Digital para transmitir os dados pela Internet

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ENTREGA OBRIGATORIA

• Pessoas jurídicas, inclusive as equiparadas;

• Entidades submetidas aos regimes de liquidação extrajudicial e falimentar, pelo período em que perdurarem os procedimentos para a realização de seu ativo e liquidação do passivo;

• Entidades imunes e isentas do imposto de renda;

• Os fundos de investimento imobiliário que aplicarem recursos em empreendimento imobiliário que tenha como incorporador, construtor ou sócio, quotista que possua, isoladamente ou em conjunto com pessoa a ele ligada, mais de vinte e cinco por cento das quotas do Fundo.

CENTRALIZAÇÃO NA MATRIZ DA PJ

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NÃO ENTREGAM DIPJ

Por não estarem obrigados: •Consórcio de empresas•Pessoas físicas não equiparadas a pessoas jurídicas; a •Condomínio de edificações;•Fundos em condomínio e clubes de investimento;•Sociedade em conta de participação;•Pessoas jurídicas domiciliadas no exterior.

Por Dispensa:•Empresas no SIMPLES NACIONAL, que apresentam a DASN.•Pessoas jurídicas inativas (que não realizaram, durante o ano-calendário, qualquer atividade operacional, não operacional, financeira ou patrimonial), que apresentam a Declaração de Inatividade;•Órgãos públicos, as autarquias e as fundações públicas.

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DECLARAÇÃO DO SIMPLES NACIONAL -Ativas - Inativas - MEI

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DECLARAÇÃO DE INATIVA - Normal

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PRAZOS PARA ENTREGA

• Declaração do Simples Nacional

• ME/EPP e Inativa no SN: ultimo dia útil de março. Em 2011, prorrogado para 15/04/2011

• MEI: ultimo dia útil do mês de maio.

• DIPJ: ultimo dia útil do mês de junho

• Inativa – demais : ultimo dia útil do mês de março.

• Extinção, fusão, cisão ou incorporação:

• Evento de janeiro a abril: ultimo dia útil do mês de junho

• Evento nos demais meses do ano: ultimo dia útil do mês seguinte ao evento.

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RETIFICAÇÃO

• A DIPJ entregue pode ser retificada, independentemente de autorização, e tem a mesma natureza da declaração original, substituindo-a na íntegra.

• A pessoa jurídica que retificar a DIPJ para alterar valores informados na DCTF, também deve retificar a DCTF.

• Não é admitida retificação:

• que tenha por objeto mudança de regime de tributação, salvo nos casos determinados em lei, para fins de se adotar o lucro arbitrado.

• A partir do inicio do procedimento de fiscalização.

ATENÇÃO: Guardar a gravação do recibo de entrega para informar o numero na DIPJ retificadora.

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PENALIDADES

ATRASO NA ENTREGA:

•Multa de 2% ao mês-calendário ou fração sobre o imposto de renda devido, limitada a vinte por cento do imposto.

•Multa mínima:

• Empresas no Simples Nacional: R$ 200,00

• Demais empresas: R$ 500,00

Redução:

•50% : para declaração em atraso apresentada antes de qualquer procedimento de ofício;

•25%: se apresentada a declaração no prazo fixado em intimação.

INCORREÇÕES OU OMISSÕES: Multa de R$ 20,00 para cada grupo de dez informações incorretas ou omitidas.

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DIPJ BASICA – LUCRO PRESUMIDOPASTA CADASTROFicha 01 - Dados IniciaisFicha 02 - Dados CadastraisFicha 03 - Dados do Representante e do Responsável

Pasta IRPJ: Ficha 14 A - Apuração do Imposto de Renda sobre o Lucro Presumido

PASTA CSLL: Ficha 18 A - Cálculo da Contribuição Social sobre o Lucro Líquido

PASTA INFORMAÇÕES: Ficha 57 - Demonstrativo do Imposto de Renda, CSLL e Contribuição Previdenciária Retidos na Fonte Ficha 60 - Identificação de Sócios ou Titular (LR, LP e LA)Ficha 61 A - Rendimentos de Dirigentes, Conselheiros, Sócios ou Titular (LR, LP e LA)Ficha 70 - Informações Previdenciárias

PASTA IPI – INDUSTRIAS OU EQUIPARADASFicha 19 - Estabelecimentos Industriais ou EquiparadosFicha 20 - Apuração do Saldo do IPIFicha 21 - Entradas e CréditosFicha 22 - Saídas e DébitosFicha 23 - Remetentes de Insumos/MercadoriasFicha 24 - Entradas de Insumos/MercadoriasFicha 25 - Destinatários de Produtos/Mercadorias/InsumosFicha 26 - Saídas de Produtos/Mercadorias/Insumos

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DIPJ – INFORMAÇÕES COMPLEMENTARES

PREÇOS DE TRANSFERÊNCIA – OPERAÇÕES COM O EXTERIOR

Ficha 29 A - Pessoa Vinculada/Interposta Pessoa/País com Tributação Favorecida

Ficha 29 B - Pessoa Não Vinculada/Não Interposta Pessoa/País sem Tributação Favorecida

Ficha 30 - Exportações (Entradas de Divisas)

Ficha 31 - Contratantes das Exportações

Ficha 32 - Importações (Saídas de Divisas)

Ficha 33 - Operações com o Exterior - Contratantes das Importações

INFORMAÇÕES ECONÔMICAS

Ficha 40 - Comércio Eletrônico e Tecnologia da Informação

Ficha 41 - Comércio Eletrônico

Ficha 42 - Royalties Recebidos do Brasil e do Exterior

Ficha 43 - Rendimentos Relativos a Serviços, Juros e Dividendos Recebidos do Brasil e do Exterior

Ficha 44 - Royalties Pagos a Beneficiários do Brasil e do Exterior

Ficha 45 - Pagamentos ou Remessas a Título de Serviços, Juros e Dividendos a Beneficiários do Brasil e do Exterior

Ficha 46 - Inovação Tecnológica e Desenvolvimento Tecnológico

Ficha 47 - Capacitação de Informática e Inclusão Digital

Ficha 48 – Repes, Recap, Padis, PATVD, Reidi, Repenec, Recompe, Retaero, Recine, Cinema Perto de Você e Recopa

Ficha 50 - Zonas de Processamento de Exportação (ZPE)

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DIPJ – INFORMAÇÕES COMPLEMENTARES

INFORMAÇÕES GERAIS

Ficha 52 - Rendimentos Recebidos do Exterior ou de Não Residentes

Ficha 53 - Pagamentos ao Exterior ou a Não Residentes

Ficha 54 - Discriminação da Receita de Vendas dos Estabelecimentos por Atividade Econômica

Ficha 55 - Vendas a Comercial Exportadora com Fim Específico de Exportação (LR, LP e LA)

Ficha 56 - Detalhamento das Exportações da Comercial Exportadora (LR, LP e LA)

Ficha 58 - Doações a Campanhas Eleitorais (LR, LP e LA)l

Ficha 59 - Ativos no Exterior

Ficha 61 A - Rendimentos de Dirigentes, Conselheiros, Sócios ou Titular (LR, LP e LA)

Ficha 62 - Participação Permanente em Coligadas ou Controladas (LR, LP e LA)

Ficha 63 - Fundos/Clubes de Investimento (LR, LP e LA)

Ficha 64 - Participações em Consórcios de Empresas (LR, LP e LA)

Ficha 65 - Participantes do Consórcio (LR, LP e LA)

Ficha 66 - Dados de Sucessoras (LR, LP e LA)

Ficha 67 B - Outras Informações (LP e LA)

Ficha 68 A - Informações de Optantes pelo Refis (LR, LP e LA)

Ficha 69 - Informações de Optantes pelo Paes

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ABERTURA DA DIPJ

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IMPORTAÇÃO DA ESCRITURAÇÃO FISCAL

• As pessoas jurídicas com escrituração em meio magnético poderão importar os dados para a DIPJ 2011, conforme instruções contidas no AJUDA do programa.

• Durante a importação, o programa critica e testa a validade dos dados e a compatibilidade dos registros. Os registros inválidos ou incompatíveis constarão de relatório de inconsistências.

• Os erros no header ou no registro tipo R01 impedirão a importação. Nos demais registros, impedem a importação do registro indicado.

• A declaração importada poderá ser alterada ou complementada através da digitação convencional.

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LUCRO PRESUMIDO

O Lucro Presumido é uma forma OPCIONAL de apuração do Imposto de Renda (IRPJ) e da Contribuição Social sobre o Lucro Líquido (CSLL) pelas pessoas jurídicas com receita total anual de até R$ 48 milhões.

Os tributos são devidos sobre um lucro estimado a partir das receitas auferidas em cada trimestre civil.

Prazo de Opção:

• Até o último dia útil do mês de abril de cada ano-calendário.

• No inicio de atividades: até ultimo dia útil do mês seguinte ao respectivo trimestre.

ATENÇÃO: não poderá optar fora do prazo para pagamento, caso tenha sido iniciado qualquer procedimento fiscal de ofício contra a pessoa jurídica.

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REQUISITO PARA OPTARNÃO SER OBRIGADA AO LUCRO REAL.

Empresas obrigadas ao lucro real:

• Com receita total, no ano anterior, acima de R$ 48.000.000,00 ou limite

proporcional;

• Instituições financeiras ou equiparadas;

• Com incentivos fiscais de redução ou isenção do imposto;

• No regime de estimativa;

•Com lucros, rendimentos ou ganhos de capital do exterior.

•Prestadoras, cumulativa e contínua, de serviços de assessoria creditícia,

mercadológica, gestão e crédito, seleção de riscos, administração de contas

a pagar e a receber, compra de direitos creditórios resultantes de vendas

mercantis a prazo ou de prestação de serviços (factoring);

•Seguradoras de créditos imobiliários, financeiros e do agronegócio.

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OPÇÃO AUTORIZADA SOB CONDIÇÃOSão admitidas no lucro presumido:

•Atividades imobiliárias se não utilizarem custo orçado

•Qualquer pessoa jurídica optante pelo REFIS 2000.

•Sociedades corretoras em geral, inclusive as de seguro, podem optar pelo Lucro Presumido, se não estiverem vinculadas ao sistema financeiro, como as corretoras de títulos, valores mobiliário e cambio.

•As empresas dedicadas à exploração da atividade rural incentivada, desde que renuncie aos incentivos fiscais a que teria direito na tributação pelo lucro real.

•As sociedades em conta de participação (SCP) podem optar pelo Lucro Presumido porque são independentes na escolha da forma de tributação de seus resultados.

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LIMITE PROPORCIONAL E PERIODO DE APURAÇÃO

Limite Proporcional de Receita de empresas em inicio de atividades

R$ 48.000.000,00 x número de meses em atividade

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TRIMESTRE PERÍODO DE APURAÇÃO 1° De 1°. de janeiro a 31 de março 2° De 1° de abril a 30 de junho 3° De 1° de julho a 30 de setembro 4° De 1° de outubro a 31 de dezembro

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CALCULO DO IRPJ/CSLL

APURAÇÃO TRIMESTRAL

LP = % lucratividade X Receita Bruta + Demais Receitas

Onde:LP = base de calculo do IRPJ ou da CSLLReceita Bruta: A receita bruta compreende o produto da venda de bens

nas operações de conta própria, o preço dos serviços prestados e o resultado auferido nas operações de conta alheia, deduzida de Vendas canceladas ou devolvidas; Descontos incondicionais concedidos; Impostos não cumulativos cobrados destacadamente do comprador ou contratante e dos quais o vendedor dos bens ou prestador dos serviços seja mero depositário (IPI e impostos por substituição tributária) e de Saídas que não decorram de vendas.

Demais Receitas: São receitas tributadas que não fazem parte dos objetivos sociais da pessoa jurídica

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PERCENTUAIS DE LUCRATIVIDADEAtividade IRPJ CSLL

Revenda de combustíveis derivados de petróleo, álcool etílico carburante e gás natural

1,6% 12%

Venda e Revenda de mercadorias 8%Serviços Hospitalares

Venda de produtos ou industrialização por encomenda

Atividade imobiliária (loteamento de terrenos, incorporação, venda de imóveis construídos ou adquiridos para revenda)

Transporte de Cargas

Atividade ruralRepresentação Comercial por conta própriaOutras não caracterizadas como de prestação de serviços

Serviços de transportes, exceto de cargas 16%

Serviços de: 32% (*)

32%auxílio diagnóstico e terapia, patologia clínica, imagenologia, anatomia patológica e citopatológica, medicina nuclear e análises e patologias clínicas realizados por sociedades empresariasintermediação de negócios (corretagem em geral, inclusive de seguros, e de imóveis)administração, locação ou cessão de bens imóveis, móveis e direitos de qualquer natureza

sociedades civis de profissão legalmente regulamentada 32% 32%

(*) Reduzido à metade se receita bruta anual de até R$ 120.00000

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EXEMPLO

Exemplo

Receita Bruta Trimestral: R$ 209.459,00

Atividade empresarial: serviços de lavanderia

1. Lucro Tributável s/Receita Bruta :

32% x R$ 209.459,00 R$ 67.026,88

2. Rendimentos de Aplicações Financeiras: (+) R$ 1.300,00

3. Juros recebidos de clientes: (+) R$ 987,00

Base de cálculo do IRPJ/CSLL: = R$ 69.313,88

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ATENÇÃO

• REGIME DE CAIXA: Pode ser adotado o regime de caixa, desde que a empresa mantenha registro das parcelas recebidas, com menção da nota fiscal correspondente e o use uniformemente para calculo do PIS/COFINS/CSLL/IRPJ

• VARIAÇÕES CAMBIAIS ATIVAS: São consideradas pelo regime de caixa, exceto no caso de opção pelo regime de competência.

• DCTF: Regime utilizado é informado na DCTF do mês de janeiro de cada ano ou do mês de inicio de atividades, sendo irretratável para todo o ano.

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ATENÇAO • PREÇO DE TRANSFERENCIA

No último trimestre de cada ano, serão realizados os seguintes cálculos na apuração dos impostos e contribuições na sistemática do lucro presumido:

a) valor resultante da aplicação dos percentuais de presunção de lucro sobre a parcela das receitas auferidas nas exportações às pessoas vinculadas ou aos países com tributação favorecida que exceder ao valor já apropriado na escrituração da empresa;

b) o valor dos encargos suportados pela mutuaria que exceder o limite calculado com base na taxa Libor, para depósitos em dólares dos Estados Unidos da América, pelo prazo de seis meses, acrescido de 3% anuais a título de spread, proporcionalizados em função do período a que se referirem os juros, quando pagos ou creditados a pessoa vinculada no exterior e o contrato não for registrado no Banco Central do Brasil;

c) a diferença de receita, auferida pela mutuante, correspondente ao valor calculado com base na taxa a que se refere o inciso anterior e o valor contratado, quando este for inferior, caso o contrato, não registrado no Banco Central do Brasil, seja realizado com mutuaria definida como pessoa vinculada domiciliada no exterior.

• APLICAÇÕES FINANCEIRAS

Os rendimentos auferidos em aplicações financeiras serão adicionados ao lucro presumido ou arbitrado somente por ocasião da alienação, resgate ou sessão do título ou aplicação – regime de caixa.

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RTT NO LUCRO PRESUMIDO

REGIME DE TRIBUTAÇÃO TRANSITORIA

Determina a adicionar ou exclusão da base de calculo do IRPJ os efeitos da utilização de métodos e critérios contábeis diferentes daqueles vigentes em 31 de dezembro de 2007 – Lei 11.941/2009, conforme memória de cálculo arquivada.

O lucro presumido das empresas que adotaram as Normas Internacionais de Contabilidade (Lei 11.638/2007) deverá ser apurado de acordo com a legislação de regência do tributo, com utilização dos métodos e critérios contábeis vigentes em 31/12/2007.

O contribuinte deverá manter memória de cálculo que permita:

a) identificar o valor da receita auferida em cada período; e

b) controlar os montantes das respectivas exclusões e adições àbase de cálculo, a que se refere o parágrafo único do art. 10.

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ALÍQUOTAS

IRPJO Imposto de Renda é calculado àalíquota de 15 % sobre a base trimestral. Base trimestral > R$ 60.000,00: adicional de 10% sobre excedente (trimestre incompleto considerar R$ 20.000 por mês)

Exemplo 15% x R$ 69.313,88 = R$ 10.397,08Adicional (*) = R$ 931,39Imposto Total R$ 11.328,47

(*) 10% x (R$ 69.313,88 – R$ 60.000,00)

CSLL

Aplicar a base de cálculo trimestral a alíquota de:

• 15%: instituições financeiras e equiparadas

• 9% demais empresas

Exemplo

9% x R$ 69313,88 = R$ 6.238,25

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DEDUÇÕES DO VALOR DEVIDO

• IR/CSLL retidos na fonte, inclusive por órgãos públicos

• Imposto de Renda sobre ganhos em bolsa de valores

• Bônus de Adimplência Fiscal - Lei 10.637/2002, art. 38

Atenção: Os valores retidos somente podem ser compensados se a receita auferida também integrou a base de cálculo do da contribuição

33OUTRAS INFORMAÇÕES

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Atenção: Todos os valores devem constar dos comprovantes de rendimentosfornecidos pelas respectivas fontes pagadoras.

36Atenção: Limitado a 999 sócios.

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RENDIMENTOS DOS SOCIOS

INSS IR

Pro labore SIM SIM

Remuneração por serviço prestado SIM (se PF) SIM

Alugueis NÃO SIM

Juros sobre o capital próprio NÃO SIM

Lucros (*) NÃO NÃO

(*) Devem ser comprovados em Balanço. Não havendo comprovação admite-se a distribuição de lucros limitados ao resultado da seguinte operação:

Base de Cálculo trimestral do IRPJ – (IRPJ + COFINS + PIS + CSLL devidos no trimestre)

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Atenção: esses valores devem ser iguais aos informados na DIRF e/ou na GFIP

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O custo médio ponderado e o método PEPS exigem controle permanente de estoque.O arbitramento será utilizado para avaliar produtos acabados ou em fabricaçãode empresas sem contabilidade de custos integrada e coordenada. Na ausência de registro permanente de estoques, o valor a ser atribuído às mercadorias quando da contagem física será a importância pela qual as mesmas foram adquiridas nas compras mais recentes, como já registradas na contabilidade, ou seja, livre do ICMS. Igual procedimento deverá ser observado na apuração do custo da mercadoria vendida: compras e estoque final, livres do ICMS.

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PASTA DO IPI• Preenchida pela pessoa jurídica que tiver qualquer estabelecimento industrial ou

equiparado a industrial sujeita a apuração do IPI, ainda que somente tenha dado saída a produto isento, tributado à alíquota zero ou com suspensão, ou que tenha somente informações relativas ao saldo credor de IPI referente ao ano-calendário anterior.

• As informações a serem prestadas pelo estabelecimento industrial ou equiparado devem abranger, também, as operações com produtos sujeitos à imunidade e não-tributados, se houver.

Esta pasta contém as fichas relativas ao IPI.

Ficha 19 - Estabelecimentos Industriais ou Equiparados

Ficha 20 - Apuração do Saldo do IPI

Ficha 21 - Entradas e Créditos

Ficha 22 - Saídas e Débitos

Ficha 23 - Remetentes de Insumos/Mercadorias

Ficha 24 - Entradas de Insumos/Mercadorias

Ficha 25 - Destinatários de Produtos/Mercadorias/Insumos

Ficha 26 - Saídas de Produtos/Mercadorias/Insumos

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