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Palestra Gratuita Uma leitura sobre o mercado de trabalho · Imobiliário Seguros ... Marketing Digital 7º Ciência de Dados ( ** ) 8º ... O mercado de trabalho está competitivo

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Carlos Bertazzi www.rh4youconsultoria.wordpress.com

Palestra Gratuita Uma leitura sobre o mercado de trabalho

O comportamento do mercado entre Outubro/15 e Março/16

Indicadores da Economia

Indicadores da Fiesp

O problema da qualificação de mão de obra

Setores mais e menos afetados

Profissões em alta

Projeções até o final de 2016

Conteúdo

Sem saída, 191 mil

empresas fecharam as

portas no país em

2015.

Turbulência na

economia leva mais

firmas a encerrar

atividades, frente ao

ritmo de novos

negócios.

Neste ano, 191 mil

deixaram de funcionar,

ante as 232 mil que

foram abertas

Fonte:

FIESP

Fonte:

FIESP

Fonte:

FIESP

PNAD: Taxa de desocupação aumenta

novamente

Na manhã de hoje (24/03), o IBGE divulgou os

resultados da PNAD Contínua.

A taxa de desocupação do Brasil no trimestre

findo em janeiro chegou a 9,5%, superando

tanto o trimestre imediatamente anterior (9,0%)

quanto a taxa verificada no mesmo trimestre do

ano anterior (6,8%).

Esse resultado representa o maior índice da

série iniciada em 2012. Na série

dessazonalizada pelo Depecon/FIESP a taxa

subiu de 9,7% para 10,0%.

492 mil pessoas deixam de receber o seguro a cada mês. Até Junho, serão quase 2,5 milhões.

Quadro recessivo é alimentado pelo crescente índice de desemprego e fechamento de empresas.

Especialistas da área econômica indicam que o alto índice de desemprego vai durar até o fim de 2016, chegando

a mais de 11,0 %.

Pode faltar dinheiro para pagar o seguro desemprego.

Renda cai 7,5% em um ano

Desempregados em SP chega a 2 milhões

Desempregados no Brasil chegam a 10,2 milhões

Salvador: de 11,8% para 12,6%;

Recife: de 10,5% para 10,4%;

São Paulo: de 8,1% para 9,3%;

Belo Horizonte: de 6,9% para 7,2%;

Porto Alegre: de 5,9% para 6,4%;

Rio de Janeiro: de 5,1% para 5,2%.

Dados de Fev/2016 – Uol Economia

Fonte:

EXAME

Desemprego de 20% dos jovens

será um problema por 40 anos

Economistas dizem que pessoas

que enfrentam dificuldades atuais

para entrar no mercado tendem a

ser consideradas defasadas no futuro.

Mais sensíveis aos efeitos dos ciclos

econômicos no emprego, os jovens

sentem o golpe da recessão no

mercado de trabalho.

Dados do IBGE apontam que a taxa

de desemprego entre pessoas de 18

a 24 anos atingiu 19,4% no fim de

2015, enquanto a média nacional

ficou em 9%.

Fonte:

IBGE

Razões, impactos e o problema da qualificação de mão de obra

Pessoas com menos experiência e menor tempo nas empresas costumam ser os primeiros demitidos

quando cortes são necessários.

Quanto maior a crise, mais jovens precisam sair em busca de trabalho.

Com a economia aquecida, os jovens estudam mais. Na crise, precisam deixar universidades e cursos

técnicos de lado ou, pelo menos, tentar conciliar trabalho com estudo.

Nos últimos anos os jovens postergaram a entrada no mercado de trabalho para agregar anos de estudo.

Com a queda na renda real, as famílias pressionam para que os jovens parem de estudar ou

concomitantemente comecem a procurar emprego.

No quarto trimestre de 2015 o rendimento médio real recuou 2% na comparação com igual período de 2014

e a massa salarial caiu 2,4% na mesma base de comparação, no maior recuo da série histórica, segundo

dados da Pnad Contínua.

A perspectiva é de novas quedas ao longo de 2016.

Os jovens que estão entrando no mercado de trabalho estão deixando de estudar, quer estejam

abandonando ou deixando de dedicar exclusivamente.

Em qualquer uma das situações, isso reduz nível de educação, o que significará menor produtividade e

menor crescimento potencial

Razões, impactos e o problema da qualificação de mão de obra

É comum que o primeiro emprego dos jovens esteja ligado aos setores de comércio e serviços, justamente

aqueles em que a recessão começa a ter maior impacto a partir deste ano.

Dessa forma, a perspectiva é de piora no índice de desemprego nessa faixa etária em 2016.

Em 2015 a maior parte das demissões aconteceu na indústria, que demitiu 600 mil pessoas. O comércio e

os serviços demitiram 250 mil cada um. O jovem tem maior inserção no comércio e nos serviços e a

demissão nesses setores ainda não chegou ao fundo do poço.

Jovens que tem entre 18 e 24 anos podem sofrer, porque os danos dos impactos da crise devem se

estender por toda a vida profissional desses jovens, um período que pode durar até mais de 40 anos.

Se economia voltar a crescer e a oferta de empregos aumentar, quem enfrenta as dificuldades atuais para

entrar no mercado de trabalho tende a ser considerado defasado para as vagas futuras e ficar em

desvantagem na disputa por um posto de trabalho.

Apesar do rótulo de mão de obra de baixo custo, o trabalhador inexperiente exige investimento em

treinamentos por cerca de um ano por parte das empresas, o que diminui o interesse do empregador pelos

jovens atualmente.

O jovem não devolve nada para a empresa no primeiro ano e isso dificulta na hora da contratação”.

A falta de experiência deve pesar ainda mais para quem não conseguiu uma colocação neste período de

recessão.

Quem se formar em 2018, 2019 em diante possivelmente terá menos dificuldades.

Alguns [jovens que estão desempregados hoje] vão se recolocar, mas a oferta de gente será muito maior

que a demanda por um bom tempo.”

A população que tem hoje entre 18 e 24 anos terá um “buraco em sua experiência profissional” que

dificultará sua inserção no mercado de trabalho quando a economia melhorar.

Razões, impactos e o problema da qualificação de mão de obra

A base da educação formal no currículo do brasileiro mostra a contínua fraqueza de formação. A qualidade

da educação desde o ensino fundamental, passando pelo ensino médio (onde se forma os valores das

pessoas), fica muito a desejar.

O índice de desistência no ensino médio ainda é grande.

Os que conseguem chegar ao ensino superior:

Nas instituições públicas, o ritmo de aprendizado é prejudicado pelas constantes greves e falta de recursos

Nas instituições privadas, a baixa qualidade de ensino ofertada, ilude os estudantes e frustra a sua entrada

no mercado de trabalho.

As empresas não tem aumentado recursos para treinar e desenvolver tecnicamente seus colaboradores.

A maior incidência reside em cargos com baixa qualificação exigida e cargos técnicos.

A qualificação de cargos em nível superior, especialistas e executivos, na grande maioria é bancada pelo

próprio profissional. (Especialização, MBA, etc)

Razões, impactos e o problema da qualificação de mão de obra

Brasil fica em 78º lugar em ranking de qualificação de mão de obra

Entre os vizinhos da América Latina, país está em 15ª posição, com resultados piores do que Paraguai e

Bolívia.

Setores mais e menos afetados

Mais Afetados Menos Afetados

Indústria – quase todos os setores Tecnologia

Turismo Saúde

Construção Civil Financeiro

Imobiliário Seguros

Engenharia Agronegócio

Comércio Alguns Setores de Vendas

Química Industrial Farmacêutica

Serviços – Menos Manutenção Cosmética

PET

Profissões em Alta

Áreas de Atuação Ranking

Tecnologia Informação 1º

Mercado Financeiro 2º

Agronegócio 3º

Farmacêutico 4º

Recursos Humanos 5º

Biotecnologia 6º

Marketing Digital 7º

Ciência de Dados ( ** ) 8º

Saúde ( * ) 9º

Empreendedorismo 10º

(*) Abaixo de Médico

(**) já é um sucesso

nos Estados Unidos e

alguns países da

Europa

Projeção até o final de 2016 – Fonte Focus e FMI

Impeachment encaminhado para o Senado Na prática, quanto tempo mais até uma reação que

dê segurança aos empresários para aquecer o

Mercado ?

Só em 2017 – final do primeiro trimestre Inflação recua devagar, mas acima do teto da meta

Selic fica em 13,38% e 12,25% em 2017.

Retração do PIB em 3,77% em 2016 e leve alta

de 0,3% em 2017

Dólar “controlado” deve flutuar em torno de

R$ 3,80 em 2016 (depende dos rumos políticos)

Reação leve do mercado de trabalho começando

pela Construção Civil

Baixas qualificações demandadas pelo mercado,

poderão “ressuscitar” a procura pelos

profissionais acima de 50 anos (mais experiência

– menor salário)

Projeção até o final de 2016 – Fonte Focus e FMI – G1

http://g1.globo.com/bom-dia-

brasil/noticia/2016/03/desemprego-

aumenta-no-brasil-e-projecoes-para-

2016-nao-sao-boas.html

O desemprego está aumentando mês a mês e as previsões

para este ano não são boas. O Brasil está na contramão do

mercado de trabalho no mundo.

O último dado mais completo do IBGE, que acompanha as

contratações em mais de 3 mil municípios, mostrou que o

desemprego chegou aos 9%. E há projeções de que 2016

feche com 11%.

A OIT prevê:

Desemprego médio na América Latina deve fechar o ano

perto dos 6,7%.

Nos Estados Unidos, 4,9%.

Na Alemanha, taxa de 4,6%;

Reino Unido com 5,4%.

Itália, com uma das piores taxas, deve cair para 12%.

Projeção até o final de 2016 – Fonte Focus e FMI – G1 O grande desafio

Pesquisa McKinsey Global Institute aponta: até 2020

Mercado global vai precisar de pelo menos 45 milhões de pessoas com grau de instrução médio

De 38 a 40 milhões de pessoas com alto grau de instrução.

Daqui a oito anos, entre 90 e 95 milhões de pessoas serão inúteis para o mercado de trabalho, o equivalente a

2,6% de toda a mão de obra mundial.

Alerta : o crescimento da mão de obra sem qualificação mais alto do que a demanda pode intensificar a

desigualdade social e aumentar as tensões entre as classes econômicas.

Segundo o estudo, a polarização da renda entre pessoas com pouca e muita qualificação poderá aumentar

ainda mais, retardando o avanço da sociedade. Uma das causas pelo aumento deste tipo da mão de obra, é a

política de alguns governos. Para combater o desemprego seria necessário dobrar ou até triplicar a taxa de

formação de profissionais em colégios, faculdades e cursos profissionalizantes.

O mercado de trabalho está competitivo e exigente. Profissionais capacitados conseguem destacar-se

na área de trabalho. A formação do profissional deve ser cada vez mais sólida, com cursos que vão além do

nível superior. Uma pós-graduação, por exemplo, oferece diversos benefícios à carreira do profissional, agrega

conhecimento, possibilita crescimento na carreira e colabora com a progressão salarial.